Banca de DEFESA: FILIPE LIMA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FILIPE LIMA DOS SANTOS
DATA : 29/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/itk-tupv-wfv
TÍTULO:

ESTUDO DA FORMAÇÃO DE PROTEÍNA CORONA EM NANOPARTÍCULAS DE OURO COM USO DE WEB-SERVIDORES DE DOCKING MOLECULAR


PALAVRAS-CHAVES:

Nanopartículas de ouro, proteína corona, Patchdock, docking molecular.


PÁGINAS: 149
RESUMO:

Nanopartículas de ouro (AuNPs) são sistemas particulados com comprimentos de até 100 nm em pelo menos uma dimensão. O interesse nesse tipo de material deve-se as suas notórias características, podendo atuar no tratamento e diagnóstico de diversos tipos de câncer. Um efeito bastante interessante que ocorre quando esses materiais estão presentes no meio biológico é a formação de uma coroa de proteínas em sua superfície denominada de proteína corona. Esse efeito pode ser estudado a partir de técnicas textit in vitro, textit in vivo, e textit in silico. As técnicas de docking são ferramentas de estudo textit in silico que servem para tentar prever a melhor interação entre duas moléculas em um meio e, assim, determinar as propriedades dessa iteração. Essas técnicas podem estar contidas em pacotes computacionais, ou em servidores disponíveis em páginas HTTP. A maioria dos servidores web que trabalham com o docking de moléculas estão limitados a trabalharem com o encaixe de componentes de tamanhos bem inferiores em comparação com as nanopartículas. No presente trabalho foram analisados servidores capazes de encaixar uma molécula proteica em uma nanopartícula, determinando as melhores possibilidades de encaixe que podem ocorrer entre proteínas de maior abundância no corpo humano como, por exemplo, a albumina sérica (6WUW, HSA) e a lisozima (1REX, LSM), e nanopartículas de forma coloidal e com tamanhos de 3, 4, 6, 8 e 16 nanometros. O único Web-Servidor capaz de realizar o encaixe proteína@nanopartícula de forma isolada foi o PatchDock. A partir das análises dos encaixes realizados por ele foi possível perceber que com o aumento do diâmetro das nanopartículas a lisozima reduz os graus de liberdade de iteração de sua molécula com a nanopartícula, e vai ganhando uma maior acomodação na superfície da nanopartícula, mas com a albumina ocorre o efeito contrário a albumina se acomodou a superfície das nanopartículas de menor diâmetro com maior afinidade do que nas nanopartículas maiores. Os resultados mostraram que em geral a proteína albumina tem mais afinidade com as nanopartículas de ouro quando comparada com a lisozima.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 628.848.243-91 - EVELINE MATIAS BEZERRA - UERN
Externo à Instituição - ROGÉRIO DE AQUINO SARAIVA - UFCA
Interno - 1693060 - RONER FERREIRA DA COSTA
Externo à Instituição - VALDER NOGUEIRA FREIR - UFC
Notícia cadastrada em: 28/07/2022 10:40
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