Banca de QUALIFICAÇÃO: SIMONE CRISTINA FREITAS DE CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SIMONE CRISTINA FREITAS DE CARVALHO
DATA: 10/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/hfi-vbvx-wak (remoto)
TÍTULO:

 

RESÍDUOS DA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE CASTANHA DE CAJU Anarcadium occidentale L. COMO ADSORVENTE DE CROMO (VI) EM SOLUÇÃO AQUOSA

PALAVRAS-CHAVES:

Cromo hexavalente. Casca de castanha de caju. Adsorção.


PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

O aumento na contaminação dos ambientes aquáticos por metais tóxicos no meio ambiente tem como principais causas o descarte e o tratamento inadequado dos efluentes industriais. O cromo é um metal que se destaca devido suas diversas aplicações industriais, além de ser um metal extremamente tóxico, mesmo em concentrações muito baixas. Várias tecnologias vêm sendo utilizadas na remoção de metais tóxicos de efluentes, dentre estas, a adsorção é considerada promissora, principalmente pela capacidade de remover poluentes em baixas concentrações e a possibilidade de utilizar materiais naturais como adsorventes. A casca da castanha de caju, está entre os resíduos agrícolas mais versáteis, principalmente por ser um material renovável de base biológica. Dessa forma o trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de adsorção da casca de castanha de caju para uso no tratamento de efluentes contendo cromo (VI). Os bioadsorventes foram obtidos a partir da casca da castanha de caju in natura (CN) e da casca de castanha de caju beneficiada (CB). As técnicas de granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios-x (DRX), ponto de carga zero (PCZ), espectrometria no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e determinação dos grupos funcionais pelo método Boehm foram utilizadas para caracterizar os adsorventes. Os experimentos de adsorção avaliaram a influência do pH, a cinética e a termodinâmica de adsorção. Os resultados mostraram a maior capacidade de adsorção de Cr (VI) para o adsorvente CB, 274,63 mg/g, e para o adsorvente CN foi de 256,27 mg/g, para uma dose de adsorvente 4 g.L-1, a um pH 1,0, temperatura de 38°C e tempo de contato de 3 h. Os modelos cinéticos de adsorção foram ajustados aos resultados experimentais, sendo o modelo de Elovich o que melhor descreveu a cinética de adsorção de ambos os adsorventes, caracterizando uma quimissorção. Os modelos de isotermas foram ajustados aos resultados do equilíbrio de adsorção, sendo avaliados quanto ao melhor ajuste pelo critério de informação de Akaike. Os resultados foram melhor descritos pelas isotermas de Dubinin-Radushkevich, Langmuir e Sips nas diferentes temperaturas. O estudo termodinâmico também foi realizado e indicou um processo de adsorção espontâneo e endotérmico. Verificou-se também que o processo de adsorção de Cr (VI) nos adsorventes foi favorecido pelo aumento da temperatura. Os resultados mostraram que a casca de castanha de caju tem grande potencial para ser utilizada como bioadsorvente para a remoção de cromo (VI).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIEGO ANGELO DE ARAUJO GOMES - IFRN
Externo ao Programa - 2157958 - FRANCISCO WILTON MIRANDA DA SILVA
Presidente - 1346487 - RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
Notícia cadastrada em: 02/08/2021 22:14
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