Banca de DEFESA: MARCOS ANTONIO FERREIRA JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS ANTONIO FERREIRA JÚNIOR
DATA: 26/03/2020
HORA: 10:30
LOCAL: Auditório PROPPG
TÍTULO:

EFEITO DA ARGILA ENRIQUECIDA COM ÁGUAS RESIDUAIS DE SALINAS DO RN, NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Lama salina, Mar Morto, Cicatrização, Água-mãe.


PÁGINAS: 36
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Metalurgia Extrativa
ESPECIALIDADE: Tratamento de Minérios
RESUMO:

A lama hipersalina do mar morto é alvo de diversos estudos científicos, que buscam entender as suas propriedades medicinais e verificar a sua verdadeira eficácia no tratamento de doenças dermatológicas e articulares, bem como seu potencial para integração em cosméticos. Na composição dessa lama existe grande concentração de sais, como cloreto de magnésio, que contribuem para cicatrização da pele e no combate a infecções causadas por microrganismos. Composições semelhantes também podem ser encontradas em um resíduo da indústria salineira do RN, a chamada água-mãe. Este resíduo geralmente é devolvido à natureza sem consideração aos possíveis danos ambientais que tal descarte pode ocasionar, nem buscar alternativas de uso. No presente trabalho propomos a sua utilização, em conjunto com argilas locais, para a criação de uma lama salina que reproduza as propriedades encontradas na lama do mar morto. Para avaliar o desempenho desta lama, foi estudada a sua influência no processo de cicatrização de feridas cirúrgicas em porquinhos da índia (Cavia Porcellus). Uma solução contendo 0,1% de lama salina foi aplicada topicamente nas feridas cirúrgicas após o procedimento e nos 2 dias seguintes. O seu efeito foi comparado com feridas-controle tratadas com soro fisiológico e lama comum ao longo de 21 dias. Foram estudados durante o experimento os seguintes parâmetros: contração da ferida, densidade de volume do tecido de granulação, quantidade de células inflamatórias no sítio da lesão e densidade vascular no tecido de granulação. Os resultados indicam uma influência estatisticamente significativa do tratamento com lama salina sobre o processo de cicatrização, com as feridas tratadas apresentando aproximadamente 82% de contração ao longo de 14 dias, contra 65% das que receberam lama comum, e 63% das tratadas com soro fisiológico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 096.211.994-68 - CLODOMIRO ALVES JUNIOR - UFERSA
Interno - 1330828 - CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA
Externo ao Programa - Tec Administrativo - 396171 - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 21/03/2020 14:49
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