Banca de DEFESA: LUANA MIRTES DE FREITAS GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA MIRTES DE FREITAS GOMES
DATA: 18/10/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Prédio da PROPPG, sala 23
TÍTULO:

OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOADSORVENTES A PARTIR DE ALGAS MARINHAS PARA REMOÇÃO DE CROMO HEXAVALENTE EM SOLUÇÃO AQUOSA


PALAVRAS-CHAVES:

adsorção, algas, bioadsorvente, cromo hexavalente.


PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

O meio ambiente, ao longo das últimas décadas, vem sofrendo as consequências do aumento populacional e da intensa industrialização da economia global. Como consequência, há um aumento significativo da poluição dos diversos ecossistemas planetários. Dentre os poluentes gerados pelas indústrias, os metais tóxicos podem ser destacados por seus efeitos deletérios aos organismos vivos. Quando íons metálicos tóxicos são lançados como resíduos industriais, na água, no solo ou no ar, podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando intoxicações ao longo da cadeia alimentar, podendo chegar até o homem. O cromo hexavalente é, dentre os metais tóxicos, um dos mais estudados devido seus graves efeitos a saúde humana. Diversos processos de remoção de poluentes em ambientes aquosos, têm sido propostos; dentre os quais a adsorção é um dos mais atrativos, devido a sua versatilidade, podendo ser utilizado para remoção de metais e outros poluentes. Neste contexto, a biomassa de alga está sendo um dos materiais alternativos mais estudados para esse processo. Este trabalho tem como objetivo testar e comparar três diferentes tipos de algas marinhas (alga parda, Dictyota Mertensii; alga vermelha, Gracilaria Cervicornis; e alga verde, Ulva Fasciata) para adsorção de cromo hexavalente em solução aquosa. Para isso, as algas foram coletadas na praia de Ponta Grossa no litoral leste do Ceará, lavadas com água destilada, trituradas e secas, para serem usadas nos ensaios de adsorção. Os materiais foram caracterizados por granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR); posteriormente foram realizados estudos cinéticos e de equilíbrio, aplicando-se modelos cinéticos e isotermas de adsorção. Os ensaios de adsorção mostraram que a alga parda (DM) alcançou eficiência de 99% de remoção de cromo em 60 min, enquanto a GC obteve o mesmo percentual somente após 24h, e a UF obteve somente um percentual de 70% de adsorção até 24h de contato, entre a solução de cromo com concentração inicial de 50 mg/L e dosagem de adsorvente de 4,0 g/L. A capacidade máxima de adsorção de cromo hexavalente na temperatura de 58°C e concentrações iniciais variando de 25 a 1000 mg/L foi de: 332 mg/g para a DM; 296 mg/g para GC e 210,5 mg/g para UF. Quanto a descrição da cinética, os modelos que melhor se ajustaram aos dados da DM foram o pseudo-primeira ordem; para GC e UF foi o modelo de Elovich. Quanto aos resultados experimentais de equilíbrio foram melhor descritos por Langmuir (28 e 48°C) e Freundlich (38 e 58°C) para alga DM; enquanto para a GC os modelos de Toth (28°C), Langmuir (38°C), Sips (48°C) e Temkin (58°C) foram os que melhor se ajustaram; já para a alga UF os modelos que melhor se ajustaram foram os das isotermas de Langmuir (28 e 38°C) e Freundlich (48 e 58°C). Os resultados mostraram que os bioadsorventes obtidos a partir de algas marinhas têm potencial para remoção de cromo hexavalente nas condições investigadas. Sendo o material mais eficiente o obtido a partir da alga parda, DM.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1813593 - DANIEL FREITAS FREIRE MARTINS
Externo à Instituição - DIOGO PEREIRA BEZERRA - IFRN
Presidente - 1346487 - RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
Notícia cadastrada em: 16/10/2019 18:23
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa01.ufersa.edu.br.sigaa01