Banca de DEFESA: RAFAEL LEANDRO FERNANDES MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAEL LEANDRO FERNANDES MELO
DATA: 11/04/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Auditório do CCEN
TÍTULO:

INVESTIGAÇÃO DO EFEITO CORONA EM NANOPARTíCULAS DE OURO VIA MODELAGEM MOLECULAR


PALAVRAS-CHAVES:

Efeito corona. Nanopartículas de ouro. Modelagem molecular.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

As nanopartículas de ouro (AuNPs) fazem parte de um universo nanométrico biocompatível em que suas propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e opticas as tornam interessantes para aplicações biológicas. Essas convertem eficientemente a luz em calor, propriedade que as tornam altamente importante para detecções biológicas e terapêuticas. O interesse com as interações entre AuNPs e proteínas vêm crescendo continuamente na comunidade cientifica. Sua alta biocompatibilidade faz com que criem interações com moléculas biológicas contidas no plasma sanguíneo, formando uma coroa em sua superfície chamada de efeito corona, quando esse efeito possui predominância de proteínas, dá-se o nome de proteína corona (PC). Os efeitos imprevisíveis relacionados à PC afetam criticamente as respostas terapêuticas, nas quais as AuNPs têm como finalidade. Neste trabalho fizemos uma investigação via modelagem molecular clássica do efeito PC em AuNPs utilizando duas proteínas mais comuns no plasma sanguíneo, a lisozima humana (do inglês, lyzozyme, LYZ, PDB 2nwd) e a albumina humana (do inglês, human serum albumin, HSA, PDB 4k2c), com quatro tamanhos de AuNPs esféricas de 2,4,6 e 8 𝑛𝑚 de diâmetro. As AuNPs, tiveram suas energias e geometrias otimizadas, e as proteínas tiveram suas energias e átomos leves otimizados, todas via modelagem clássica utilizando o campo de força Universal. Após otimizações, as AuNPs foram colocadas para interagir com cada proteína separadamente, realizando varreduras afim de obter os potenciais de energias de interação. Os resultados mostram a relação entre o potencial de energia de interação com a distância entre os centroides das AuNPs com as proteínas. As maiores energias potenciais são visualizadas e indicam as regiões preferências de interação das proteínas com cada AuNP. Os resultados das interações da lisozima com as AuNPs (LYS@AuNPs), sugerem que o aumento do tamanho das AuNPs é proporcional ao potencial de energia, e além disso essas possuem três regiões preferenciais de estabilização. Os resultados obtidos entre a albumina e as AuNPs (HSA@AuNPs), não apresentam uma direta proporção entre o aumento da AuNPs com o aumento do potencial de energia, mas também apresentaram três regiões preferenciais de interação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EVELINE MATIAS BEZERRA - UFRN
Externo ao Programa - 1693028 - JOSE JUNIOR ALVES DA SILVA
Presidente - 1693060 - RONER FERREIRA DA COSTA
Externo à Instituição - VALDER NOGUEIRA FREIR - UFC
Notícia cadastrada em: 09/04/2019 09:13
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