Banca de DEFESA: FERNANDA FREIRE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA FREIRE LIMA
DATA: 23/11/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 21 do Prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação
TÍTULO:

EFEITOS DA APLICAÇÃO DE COBERTURAS BIOPOLIMÉRICAS NO AMADURECIMENTO DE TOMATES (Lycopersicun esculentum Mill.) NA PÓS-COLHEITA


PALAVRAS-CHAVES:

Cobertura. Biopolímero. Polissacarídeo. Tomate. Modelos matemáticos não lineares.


PÁGINAS: 124
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Polímeros, Aplicações
RESUMO:

O tomate é um fruto de elevado consumo mundial, que por ser climatérico, é altamente perecível. Coberturas biopoliméricas à base de polissacarídeos vêm sendo estudadas como revestimentos para aplicação em frutos com o objetivo de estender sua vida prateleira, sem agredir o meio ambiente. Neste trabalho, foram aplicadas coberturas puras e mistas de quitosana, fécula de mandioca e xiloglucana de tamarindo em tomates nas concentrações de 0,75%, 1,5% e 3,0% de massa seca de biopolímero e foram avaliados seus efeitos na perda de massa e variação total da cor nos frutos tratados. A variação total da cor foi descrita pelos modelos matemáticos não lineares: Gompertz, Bertallanfy, Logístico e Brody em todos os tratamentos e os parâmetros obtidos para os modelos estimados por regressão pelo método dos mínimos quadrados. Dentre os 21 tratamentos com coberturas analisados, foram escolhidos 3 tratamentos que apresentaram efeitos mais significativos para ser avaliada a influência dos mesmos no amadurecimento dos tomates. O método da gota séssil foi empregado para confirmar a hidrofilicidade das coberturas através da medida do ângulo de contato e a superfície dos tomates revestidos foi observada por microscopia ótica. Foram feitas também análises de firmeza, acidez, sólidos solúveis e pigmentos (clorofila A e B, licopeno e β-caroteno). Constatou-se que a mistura binária de quitosana e fécula de mandioca (T4) provoca uma redução na taxa de perda de massa em tomates, sob quaisquer concentrações de matéria seca. O modelo Logístico foi o que melhor descreveu a evolução da cor em tomates recobertos com coberturas nas concentrações de 0,75% e 1,5%, enquanto o modelo de Gompertz foi o que melhor descreveu a evolução da cor para a concentração de 3,0%. Pelos valores dos parâmetros dos modelos A e k estimados, pode-se inferir que o amadurecimento ocorreu mais lentamente nos frutos submetidos a T2 (fécula), T3 (xiloglucana) e T7 (quitosana + fécula + xiloglucana), porém os frutos tratados na concentração de 3,0% de massa seca sofreram anaerobiose, e T3 (xiloglucana) apresentou elevadas taxas de perda de massa. Dessa forma, T1 (quitosana), T2 (fécula) e T4 (quitosana + fécula) na concentração de 1,5% de massa seca foram os tratamentos escolhidos para a análise físico-química dos frutos. A análise dos ângulos de contato mostraram que as coberturas biopoliméricas são hidrofílicas. Pela microscopia ótica ficou perceptível que o T4 (quitosana e fécula de mandioca, 1:1) proporcionou uma maior barreira à troca gasosa quando comparada às demais coberturas. Não foram verificadas influências das coberturas aplicadas na firmeza dos tomates revestidos, bem como no teor de sólidos solúveis e na concentração de clorofila A. O tratamento à base de quitosana demonstrou maior influência na variação da acidez titulável bem como nas variações da concentração de licopeno e β-caroteno. O tratamento á base de quitosana + fécula (1:1) demonstrou maior influência na variação da razão TSS/AT e na variação da concentração de clorofila B.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1670627 - FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
Presidente - 1346487 - RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
Externo à Instituição - THIAGO AZEVEDO DE OLIVEIRA - IFRN
Notícia cadastrada em: 19/11/2018 09:56
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