Banca de QUALIFICAÇÃO: LAZARO JOSÉ ALVES DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAZARO JOSÉ ALVES DE LIMA
DATA: 06/11/2017
HORA: 15:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO CITED
TÍTULO:

EFEITO ANTIFÚNGICO DO PLASMA FRIO À PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE FUNGOS DO GÊNERO Alternária OBTIDOS DO MAMÃO “FORMOSA” (Carica papaya L.) DURANTE A FASE DE PÓS-COLHEITA


PALAVRAS-CHAVES:

plasma, atividade antifúngica; pós-colheita; mamão formosa


PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

A fruticultura no nordeste do Brasil destaca-se na cultura de melão, melancia e mamão. O último é um dos mais susceptíveis a doenças na fase de pós-colheita. Um dos principais causadores de fitopatologias nos frutos são os fungos do gênero Alternária, causadores de putrefações pontuais (pedúnculo e base dos frutos). Esse microrganismo é responsável por perdas consideráveis desde a fase de pré até a pós-colheita. O plasma frio à pressão atmosférica tem mostrado alta eficiência no combate aos microrganismos em geral, sendo, portanto, uma alternativa aos conservantes químicos (compostos ultra oxidantes, organoclorados e etc.) utilizados em indústrias de alimentos. A técnica consiste numa descarga elétrica em um fluido, a partir da qual se obtêm espécies como o ozônio, H2O2, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio reativos, além de radiação UV, as quais produzirão efeitos maléficos nos sistemas microbianos, causando a inativação dos patógenos. No trabalho, objetivou-se desenvolver um sistema de plasma, produzido por descarga elétrica no ar atmosférico, com parâmetros de trabalho equivalentes a 15,5 KHz e 10 e 20 Kv, para modificação das espécies da água, visando a pré-lavagem de frutos e inativação fúngica. Uma suspensão fúngica (Alternária sp. 5 x 104 UFC/ml) foi desenvolvida e tratada em plasma. Obteve-se inativação completa em 10 e 20 Kv de tensão elétrica e 15,5 KHz de frequência, após 9 e 3 minutos de exposição ao plasma, respectivamente. A suspensão foi analisada quanto ao seu pH, temperatura e potencial de oxirredução (ORP), verificou-se que o pH da suspensão reduziu em função do tempo e da tensão de aplicação do plasma, enquanto a temperatura mostrou um comportamento relativamente independente da tensão, porém dependente do tempo de aplicação. A espectroscopia de emissão ótica (OES) caracterizou quimicamente o efeito do plasma e expôs espécies instáveis reativas de oxigênio e nitrogênio, radiação ultravioleta (UV) e elevado campo elétrico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 347652 - CLODOMIRO ALVES JUNIOR
Interno - 1545427 - FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
Externo à Instituição - SALVADOR BARROS TORRES - EMPARN
Externo ao Programa - 1221323 - SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 30/10/2017 11:08
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