Banca de DEFESA: WESLLEY DE SOUZA PAIVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WESLLEY DE SOUZA PAIVA
DATA: 27/09/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 22 do Prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação
TÍTULO:

QUITOSANA FÚNGICA NA PRODUÇÃO DE BIOMATERIAL MEMBRANOSO MODIFICADO POR PLASMA EM BARREIRA DIELÉTRICA (DBD)


PALAVRAS-CHAVES:

Quitosana fúngica. Biomembrana. Plasma atmosférico


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

O biopolímero quitosana é um dos biomateriais mais utilizados pela indústria, podendo ser apresentado na forma de solução, gel, filmes e membranas. Esse polímero é obtido principalmente a partir da carapaça de crustáceos, porém, caso não seja purificado adequadamente, pode carrear muitas proteínas alergênicas, as quais podem inviabilizar sua utilização por pessoas que tem alergia a crustáceos. Na ciência dos materiais, é de grande importância o estudo de formas de modificação de materiais, visando melhorar suas características. Em se tratando de materiais poliméricos, o plasma atmosférico surge como uma alternativa de tratamento, sem danificar o material de estudo. Tendo em vista esses fatores, o presente trabalho, objetivou a extração de quitosana do fungo Rhizopus stolonifer, isolado a partir de solo do bioma caatinga, a produção de material membranoso, aplicação de plasma atmosférico e caraterização do material pós tratamento. Após a extração da quitosana fúngica, a mesma foi caracterizada por infravermelho com transformada de Fourier (FI-TR), difração de raios-X, potencial zeta, e peso molecular. Para preparação da membrana, foi feita uma solução de quitosana (0,3 g) solubilizada em ácido acético a 2% (30 mL), agitada por 24 horas e filtrada. Após esse procedimento, a solução de quitosana foi acondicionada em placa de Petri de tamanho médio por 24 horas, obtendo a membrana. O material membranoso foi tratado com plasma atmosférico a uma tensão de 15 e 30 kV nos tempos de 1, 5 e 10 minutos, com frequência de 500Hz. Após o tratamento, foram feitas as análises de microscopia de força atômica, microscopia eletrônica de varredura, molhabilidade, degradabilidade e intumescimento. Os resultados demonstraram que o plasma em barreira dielétrica (DBD) aumentou a molhabilidade da membrana, diminuindo seu ângulo de contato de 77,5º para 30,9º, a alteração promovida pelo plasma foi evidenciada pelo resultado da microscopia de força atômica, que demonstrou um aumento na rugosidade média da membrana, saindo de 668,61 nm para 2118,78 nm. Os resultados de degradação e taxa de intumescimento também demonstraram modificação mediante tratamentos. A degradação variou entre 11 e 85% e a taxa de intumescimento entre 25 e 85%. Os resultados demonstram eficiência no processo de extração da quitosana, sua transformação em membrana e principalmente, que o plasma em barreira dielétrica altera a superfície do material. Assim, favorece a sua utilização em diferentes aplicações na área biomédica como: regeneração tecidual, reintegração óssea, transporte de moléculas farmacêuticas e liberação controlada de fármacos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1886282 - ANABELLE CAMAROTTI DE LIMA BATISTA
Externo à Instituição - KELLY CRISTINA GOMES DA SILVA - UFPB
Externo ao Programa - 1669549 - ZILVAM MELO DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 18/09/2017 13:45
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