Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCO ERNESTO DE SOUZA NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO ERNESTO DE SOUZA NETO
DATA: 26/07/2017
HORA: 14:00
LOCAL: auditório do PPGCEM
TÍTULO:

NOVA GERAÇÃO DE BIOMATERIAIS: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA QUITOSANA FÚNGICA, EXTRAÍDA DE Cunninghamella elegans


PALAVRAS-CHAVES:

Biomateriais. Quitosana fúngica. Cunninghamella elegans. Oxalato de Cálcio. Urolitíase


PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

Com o advento da tecnologia no mundo, o surgimento de uma variedade de materiais foi marcante. Momento em que materiais clássicos abriam espaço para os materiais que auxiliariam no preenchimento de algumas lacunas necessárias para a evolução humana, os biomateriais. As características dos biomateriais como biocompatibilidade e baixa toxicidade, conferem aos mesmos a capacidade de utilização em dispositivos biomédicos que possam ser utilizados em contato com sistemas biológicos. Um dos biomateriais que estão sendo utilizados em larga escala na área biomédica é a quitosana. A quitosana é um derivado do processo de desacetilação da quitina, e está denominada como um polímero de cadeia linear de β-1,4-D-glicosamina, ligado a resíduos de N-acetil-D-glicosamina, que por sua vez apresenta uma configuração tridimensional helicoidal estabilizada entre moléculas por ligações de hidrogênio. Assim, foi realizada a avaliação das propriedades físico-quimicas, a atividade antioxidante in vitro da quitosana fúngica, sua interferência na formação de cristais de Oxalato de cálcio (OxCa) in vitro, além da avaliação da sua citotoxicidade e atividade anticancerígenas em células renais. Após a solução de quitosana pronta, foram realizadas análises FT-IR, DRX e peso molecular das quitosanas fúngica e animal, como também análise das atividades antioxidante in vitro, o ensaio de formação de oxalato de cálcio (OxCa), incluindo o potencial zeta, e os testes de citotoxicidade e avaliação da atividade anticancerígena da quitosana fúngica em células renais. Foi possível determinar uma quitosana fúngica com grau de desacetilação de 76% e médio peso molecular. Esta por sua vez apresentou menos compostos fenólicos que a quitosana animal, além de ambas terem apresentado baixa atividade antioxidante total, assim como baixa atividade quelante. Já no ensaio de formação de OxCa foi possível perceber uma diminuição do número, e um aumento no tamanho dos cristais, na comparação da presença de quitosana fúngica em relação a quitosana animal. Os resultados dos testes de citotoxicidade mostraram uma quitosana fúngica que permitiu uma viabilidade 70% das células renais saudáveis e a inibição de 50% da proliferação das células renais cancerígenas. Diante do exposto a quitosana fúngica tem capacidade de continuar sendo um biomaterial de grande importância para a nova geração de materiais em uso na saúde.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2799026 - ALVARO DANIEL TELES PINHEIRO
Presidente - 1886282 - ANABELLE CAMAROTTI DE LIMA BATISTA
Interno - 1957669 - FERNANDA MATIAS
Notícia cadastrada em: 24/07/2017 10:43
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