PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JANDEILSON ALVES DE ARRUDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JANDEILSON ALVES DE ARRUDA
DATA : 15/12/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

 

 

SORÇÃO DE POTÁSSIO E EFICIÊNCIA DE EXTRATORES DE POTÁSSIO DISPONÍVEL EM SOLOS DO SEMIÁRIDO COM ARGILAS 2:1


PALAVRAS-CHAVES:

Disponibilidade de K. Fixação de K. Acetato de Amônio. Análise de Solo.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

A disponibilidade de potássio (K) em solos do semiárido brasileiro varia bastante entre solos e sua avaliação é complexa, sobretudo naqueles com maior quantidade de minerais do tipo 2:1 que apresentam alta capacidade de sorção e fixam K. No primeiro experimento objetivou-se quantificar a sorção de K em seis solos da região semiárida brasileira e correlacioná-la com atributos que refletem a disponibilidade de K. Foram utilizadas amostras dos mesmos solos do primeiro experimento. As concentrações iniciais de K das soluções utilizadas para quantificação da sorção corresponderam a 0; 250; 500; 750; 1000; 1250; 1500; 1750; 2000, 2250 e 2500 mg L-1 de K. A quantidade de K sorvida foi calculada pela diferença na concentração inicial e final. As isotermas de Langmuir e de Freundlich foram ajustadas utilizando regressão não-linear e estimados os valores dos parâmetros desses modelos, que foram correlacionados com características do solo que refletem a disponibilidade de K. As isotermas mostraram-se adequadas para quantificar a sorção de K nos solos do semiárido, com valores de capacidade máxima de sorção de K variando de 5,45 g kg-1 a 15,46 g kg-1. Os teores de argila e a CTC foram os atributos que melhor se correlacionaram com a capacidade máxima de sorção de K. A maior sorção de K foi encontrada para os solos menos desenvolvidos, com maior CTC e maiores teores de argila em comparação aos solos mais arenosos e, ou, mais desenvolvidos. No segundo experimento objetivou-se avaliar a cinética de sorção de K em seis solos do semiárido e correlacioná-la com atributos do solo que refletem a disponibilidade de K. Foram utilizadas amostras, coletadas na camada de 0-30 cm, de seis solos, sendo um Argissolo Vermelho Amarelo, um Neossolo Flúvico, dois Cambissolos Háplicos, um Chernossolo Rêndzico e um Vertissolo Háplico. Duas concentrações iniciais de K (50 e 200 mg L-1) foram adicionadas aos solos, em triplicata, e agitadas por 11 tempos (1, 5, 20, 40, 60, 120, 180, 600, 960 e 1440 minutos). Após a agitação as suspensões foram filtradas e o teor de K dosado por fotometria de chama. Com os valores de concentração final foi ajustado o modelo C= kt-n. Os parâmetros desse modelo foram correlacionados com características do solo que refletem a disponibilidade de K. O modelo apresentou bom ajuste para todos os solos na menor concentração, mas apenas para os solos de maior sorção quando utilizada a solução de 200 mg L-1. A sorção de potássio foi muito grande nos primeiros instantes de contato do K com os solos, decresceu até aproximadamente 60 minutos e tendeu a se manter estável até 24 h. A quantidade de potássio sorvido no solo e a taxa de sorção foi maior no Chernossolo Rêndico e no Vertissolo Háplico e a sorção de K é diretamente relacionada com a CMSK e a CTC do solo. No terceiro experimento objetivou-se avaliar a eficiência dos extratores acetato de amônio, cloreto de amônio, Mehlich-1 e resina de troca iônica mista para quantificação do K disponível para plantas de milho em solos do semiárido brasileiro. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, com arranjo fatorial 6×5, sendo seis solos e cinco doses de K, com três repetições. Cada unidade experimental consistiu em um vaso plástico contendo 3,0 dm3 de solo, onde foram cultivadas duas plantas de milho durante 35 dias em casa de vegetação. Para cada extrator, o K disponível foi correlacionado com o K acumulado na parte aérea das plantas de milho. Todos os extratores avaliados mostraram boa correlação com o K acumulado pela planta. A resina de troca iônica apresentou menor capacidade de extração de K nos solos mais argilosos, com maior CTC e maior quantidade de minerais 2:1, não sendo recomendada para solos com essas características. O extrator Mehlich-1 sofreu desgaste na sua capacidade de extração em solos alcalinos com teores elevados de CaCO3 equivalente não devendo ser utilizado para esse tipo de solo. O extrator acetato de amônio extraiu as maiores quantidades de K dos solos e não apresentou limitações em nenhum solo, sendo o mais recomendado para a avaliação da disponibilidade de potássio em solos do semiárido.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Montesquieu da Silva Vieira
Presidente - 1447952 - FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
Externa à Instituição - HEMMANNUELLA COSTA SANTOS
Externa à Instituição - MARIA REGILENE DE FREITAS COSTA PAIVA
Externa à Instituição - TALITA BARBOSA ABREU DIOGENES - PESQUISADOR
Notícia cadastrada em: 29/11/2023 17:47
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