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Dissertações |
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JUSSIARA SONALLY JACOME CAVALCANTE
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RELAÇÕES SOLO-PAISAGEM ASSOCIADAS AOS USOS AGRÍCOLAS NO MUNICÍPIO DE MARTINS – RN
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Orientador : JEANE CRUZ PORTELA
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO ERNESTO SOBRINHO
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JEANE CRUZ PORTELA
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NILDO DA SILVA DIAS
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RENATO DANTAS ALENCAR
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Data: 19/02/2016
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O estudo teve como objeto avaliar os atributos físicos e químicos do solo em diferentes usos e cultivos agrícolas, associados as particularidades locais, utilizando como ferramenta a estatística multivariada. A área em estudo está localizada no perímetro do Sítio Bela Vista no município de Martins, Rio Grande do Norte. Foram amostrados quatro áreas em estudo: (1) Mata Nativa (MN); (2) Consórcio (CON); (3) Monocultivo de Capim-elefante (CE), (4) Monocultivo de Banana (BAN), (5) Monocultivo de Milho (4) Monocultivo de cana de açúcar. Coletou-se amostras de solo com estrutura deformada a fim de proceder as análises dos atributos químicos do solo. Foram realizadas análises de pH, condutividade elétrica (CE), teor de cálcio (Ca2+); magnésio (Mg2+); fósforo (P); sódio (Na+) e potássio (K+), consequentemente calculada a capacidade de troca de cátions (CTC) e saturação por bases (V). Os resultados foram submetidos a análise estatística multivariada. Os componentes principais CP1, CP2 e CP3 explicaram 88,7% da variação dos dados. Quanto aos atributos químicos a MN se distanciou da área de CE em virtude da localização na paisagem. Concluiu-se irregularidades na tendência dos atributos químicos; nas inter-relações, a MN apresentou semelhança com o CONS, e se distanciou dos monocultivos de CE e BAN.
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O estudo teve como objeto avaliar os atributos físicos e químicos do solo em diferentes usos e cultivos agrícolas, associados as particularidades locais, utilizando como ferramenta a estatística multivariada. A área em estudo está localizada no perímetro do Sítio Bela Vista no município de Martins, Rio Grande do Norte. Foram amostrados quatro áreas em estudo: (1) Mata Nativa (MN); (2) Consórcio (CON); (3) Monocultivo de Capim-elefante (CE), (4) Monocultivo de Banana (BAN), (5) Monocultivo de Milho (4) Monocultivo de cana de açúcar. Coletou-se amostras de solo com estrutura deformada a fim de proceder as análises dos atributos químicos do solo. Foram realizadas análises de pH, condutividade elétrica (CE), teor de cálcio (Ca2+); magnésio (Mg2+); fósforo (P); sódio (Na+) e potássio (K+), consequentemente calculada a capacidade de troca de cátions (CTC) e saturação por bases (V). Os resultados foram submetidos a análise estatística multivariada. Os componentes principais CP1, CP2 e CP3 explicaram 88,7% da variação dos dados. Quanto aos atributos químicos a MN se distanciou da área de CE em virtude da localização na paisagem. Concluiu-se irregularidades na tendência dos atributos químicos; nas inter-relações, a MN apresentou semelhança com o CONS, e se distanciou dos monocultivos de CE e BAN.
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LÍSSIA LETÍCIA DE PAIVA OLIVEIRA
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INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE CULTIVO E MANEJO DO SOLO NAS PROPRIEDADES FÍSICO-
QUÍMICAS E HÍDRICAS EM CAMBISSOLO NO SEMIÁRIDO POTIGUAR
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Orientador : JEANE CRUZ PORTELA
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MEMBROS DA BANCA :
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JEANE CRUZ PORTELA
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STEFESON BEZERRA DE MELO
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THIAGO MIELLE BRITO FERREIRA OLIVEIRA
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Data: 19/02/2016
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Os sistemas de manejo podem promover a degradação da qualidade físico-química do solo, com reflexos ambientais e na produtividade. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi buscar um direcionamento a respeito da retenção de água, da influencia da matéria orgânica, Ca2+ e Mg2+ na agregação do solo e dos atributos físico-químicos do solo em função dos diferentes usos agrícolas e manejo do solo, visando identificar qual destes foram os mais sensíveis na distinção dos ambientes, tendo a mata preservada como referência. Como também avaliar especificamente os atributos do solo, apontando qual destes proporcionaram melhorias ou restrições nos ambientes avaliados, em um Cambissolo Háplico no Projeto de Assentamento Terra de Esperança, situado no município de Governador Dix-sept Rosado - RN, localizado na mesorregião do Oeste Potiguar e na microrregião da Chapada do Apodi. As áreas analisada foram: Área de mata preservada (AMP), Área de Pomar de cajaranas (AP), Área de consórcio milho/feijão (ACMF), Área de consórcio de melancia/jerimum (ACMJ), Área agroecológica (AA) e Área de rejeito salino (ARS). Foram realizadas coletas de amostras deformadas e indeformadas nas camadas de 0.00 – 0.10; 0.10 – 0.20; 0.20 – 0.30 m, beneficiadas no Laboratório de Análise de Solo Água e Planta – LASAP/DCAT/UFERSA. As analises constituíram as de granulometria, densidade de partículas, densidade do solo, porosidade total, macro e micro porosidade, capacidade de campo, ponto de murcha permanente, água disponível, curva de retenção de água no solo, agregação, CE, pH, COT, P, K, Na, Ca, Mg, PST e COT, Ca e Mg dentro de cada classe de agregado. A maior quantidade de COT foi observada na AP, devido provavelmente, ao aporte de serapilheira encontrada no local, associada ao excremento de animais (caprinos, bovinos, equinos e muares) no pastejo na área. Com relação à textura, os solos da ACMJ tiveram maior teor de argila (0.55; 0.58 e 0.63 kg kg-1) nas três profundidades estudadas, podendo ser justificado por se tratar de uma área de colúvio. Observou-se que os solos sob preparo convencional (ACMF e ACMJ), independente do cultivo das plantas, promoveram possivelmente uma maior aeração do solo e uma menor DS, fato evidenciado pelo aumento de macroporos, especialmente na camada superficial. A AP proporcionou as melhores condições de retenção de água quando comparadas com os demais tratamentos, devido à manutenção da cobertura do solo e incremento do carbono orgânico do solo. Os solos sob a ARS apresentaram maior percentagem de agregação, estabilidade de agregados e diâmetro médio ponderado (DMP) nas três profundidades supracitadas, provavelmente, o aumento da concentração salina no solo, promovida pela água com rejeito salino, reduzindo a espessura da dupla camada difusa, com consequente aproximação das partículas do solo, promovendo a agregação do solo. Assim, percebe-se que os sistemas que tem como base, o revolvimento excessivo do solo e/ou ausência de qualquer tipo de cobertura vegetal favoreceu a degradação química e das frações da matéria orgânica do solo criando um ambiente frágil ao uso.
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Os sistemas de manejo podem promover a degradação da qualidade físico-química do solo, com reflexos ambientais e na produtividade. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi buscar um direcionamento a respeito da retenção de água, da influencia da matéria orgânica, Ca2+ e Mg2+ na agregação do solo e dos atributos físico-químicos do solo em função dos diferentes usos agrícolas e manejo do solo, visando identificar qual destes foram os mais sensíveis na distinção dos ambientes, tendo a mata preservada como referência. Como também avaliar especificamente os atributos do solo, apontando qual destes proporcionaram melhorias ou restrições nos ambientes avaliados, em um Cambissolo Háplico no Projeto de Assentamento Terra de Esperança, situado no município de Governador Dix-sept Rosado - RN, localizado na mesorregião do Oeste Potiguar e na microrregião da Chapada do Apodi. As áreas analisada foram: Área de mata preservada (AMP), Área de Pomar de cajaranas (AP), Área de consórcio milho/feijão (ACMF), Área de consórcio de melancia/jerimum (ACMJ), Área agroecológica (AA) e Área de rejeito salino (ARS). Foram realizadas coletas de amostras deformadas e indeformadas nas camadas de 0.00 – 0.10; 0.10 – 0.20; 0.20 – 0.30 m, beneficiadas no Laboratório de Análise de Solo Água e Planta – LASAP/DCAT/UFERSA. As analises constituíram as de granulometria, densidade de partículas, densidade do solo, porosidade total, macro e micro porosidade, capacidade de campo, ponto de murcha permanente, água disponível, curva de retenção de água no solo, agregação, CE, pH, COT, P, K, Na, Ca, Mg, PST e COT, Ca e Mg dentro de cada classe de agregado. A maior quantidade de COT foi observada na AP, devido provavelmente, ao aporte de serapilheira encontrada no local, associada ao excremento de animais (caprinos, bovinos, equinos e muares) no pastejo na área. Com relação à textura, os solos da ACMJ tiveram maior teor de argila (0.55; 0.58 e 0.63 kg kg-1) nas três profundidades estudadas, podendo ser justificado por se tratar de uma área de colúvio. Observou-se que os solos sob preparo convencional (ACMF e ACMJ), independente do cultivo das plantas, promoveram possivelmente uma maior aeração do solo e uma menor DS, fato evidenciado pelo aumento de macroporos, especialmente na camada superficial. A AP proporcionou as melhores condições de retenção de água quando comparadas com os demais tratamentos, devido à manutenção da cobertura do solo e incremento do carbono orgânico do solo. Os solos sob a ARS apresentaram maior percentagem de agregação, estabilidade de agregados e diâmetro médio ponderado (DMP) nas três profundidades supracitadas, provavelmente, o aumento da concentração salina no solo, promovida pela água com rejeito salino, reduzindo a espessura da dupla camada difusa, com consequente aproximação das partículas do solo, promovendo a agregação do solo. Assim, percebe-se que os sistemas que tem como base, o revolvimento excessivo do solo e/ou ausência de qualquer tipo de cobertura vegetal favoreceu a degradação química e das frações da matéria orgânica do solo criando um ambiente frágil ao uso.
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PHÂMELLA KALLINY PEREIRA FARIAS
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GÊNESE E LEVANTAMENTO DE SOLOS DA SERRA DE SANTANA NO SERIDÓ POTIGUAR
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Orientador : CAROLINA MALALA MARTINS SOUZA
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MEMBROS DA BANCA :
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CAROLINA MALALA MARTINS SOUZA
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PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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EULENE FRANCISCO DA SILVA
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FRANCISCO ERNESTO SOBRINHO
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Data: 22/02/2016
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Na compreensão de um manejo mais adequado, o levantamento do tipo de solo em uma região possui uma importância fundamental. Desse modo, uma atualização constante das classes de solos se faz necessária para que os diversos usos agrícolas sejam analisados e estabelecidos da forma mais adequada possível.O Rio Grande do Norte possui formações serranas que diferem das condições edafoclimáticas predominantes no estado, apresentando solos mais profundos e ácidos e clima mais ameno. Dentre estas formações, destaca-se a Serra de Santana, que está inserida na Formação dos Martins com depósitos assentados em discordância sobre o embasamento cristalino e inserida na região do Seridó Potiguar, apresentando importante uso agrícola para a região, com o cultivo principalmente de caju emandioca.Com isto, objetivou-se neste trabalho compreender a gênese dos solos representativos da Serra de Santana e elaborar um mapa de solos exploratório da região. Foram realizadas análises morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas de perfis representativos que compõem a Serra de Santana. Os perfis representativos foram classificados como: LATOSSOLO AMARELO Distrófico argissólico; LATOSSOLO AMARELO Eutrófico argissólico; NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico; NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico fragmentário; NEOSSOLO REGOLÍTICO Eutrófico típico e CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico. Ao observar os atributos morfológicos percebeu-se que houve grande influência do fator material de origem na distinção das principais classes de solo encontradas na área de estudo, já que o relevo e condição climática são similares ao longo de toda extensão territorial. A classe textural dos perfis estudados variou de areia a franco-argilo-arenosa devido aos altos teores de areia existentes nos horizontes, identificando minerais que foram mais resistentes ao processo de intemperismo e a forte ligação com o material de origem sedimentar. Todos os perfis apresentaram reação ácida, grande variação de saturação por bases entre os perfis e baixos valores de condutividade elétrica. A composição mineralógica da fração argila dos perfis foi similar, apresentando argilominerais do tipo Ilita/Mica, Caulinita e Goethita, além de picos de Quartzo.
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Na compreensão de um manejo mais adequado, o levantamento do tipo de solo em uma região possui uma importância fundamental. Desse modo, uma atualização constante das classes de solos se faz necessária para que os diversos usos agrícolas sejam analisados e estabelecidos da forma mais adequada possível.O Rio Grande do Norte possui formações serranas que diferem das condições edafoclimáticas predominantes no estado, apresentando solos mais profundos e ácidos e clima mais ameno. Dentre estas formações, destaca-se a Serra de Santana, que está inserida na Formação dos Martins com depósitos assentados em discordância sobre o embasamento cristalino e inserida na região do Seridó Potiguar, apresentando importante uso agrícola para a região, com o cultivo principalmente de caju emandioca.Com isto, objetivou-se neste trabalho compreender a gênese dos solos representativos da Serra de Santana e elaborar um mapa de solos exploratório da região. Foram realizadas análises morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas de perfis representativos que compõem a Serra de Santana. Os perfis representativos foram classificados como: LATOSSOLO AMARELO Distrófico argissólico; LATOSSOLO AMARELO Eutrófico argissólico; NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico; NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico fragmentário; NEOSSOLO REGOLÍTICO Eutrófico típico e CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico. Ao observar os atributos morfológicos percebeu-se que houve grande influência do fator material de origem na distinção das principais classes de solo encontradas na área de estudo, já que o relevo e condição climática são similares ao longo de toda extensão territorial. A classe textural dos perfis estudados variou de areia a franco-argilo-arenosa devido aos altos teores de areia existentes nos horizontes, identificando minerais que foram mais resistentes ao processo de intemperismo e a forte ligação com o material de origem sedimentar. Todos os perfis apresentaram reação ácida, grande variação de saturação por bases entre os perfis e baixos valores de condutividade elétrica. A composição mineralógica da fração argila dos perfis foi similar, apresentando argilominerais do tipo Ilita/Mica, Caulinita e Goethita, além de picos de Quartzo.
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RAIMUNDO FERNANDES DE OLIVEIRA JUNIOR
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MODELAGEM ESPACIAL DE ATRIBUTOS FÍSICO-HÍDRICOS E USO DO SOLO EM UMA MICROBACIA PERENE DE VERTENTE DO SEMIÁRIDO
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Orientador : LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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RODRIGO GUIMARÃES DE CARVALHO
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Data: 25/02/2016
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O conhecimento do uso e ocupação do solo em bacias hidrográficas é extremamente necessário para um gerenciamento integrado e sustentável de seus recursos, em especial água e solo. Aliado a isso, a espacialização dos atributos do solo tem papel fundamental no dimensionamento e entendimento dos impactos antrópicos em bacias hidrográficas. Logo, descrever e mapear o uso e ocupação do solo juntamente com a variabilidade espacial de seus atributos é de suma importância para se colocar em prática técnicas de manejo racional e adequada de exploração desses recursos. A geoestatística tem contribuído cada vez mais para pesquisa espacial de atributos do solo. Portanto, o objetivo deste trabalho de dissertação foi mapear o uso e ocupação do solo juntamente com seus atributos, utilizando SIG e geoestatística, numa microbacia hidrográfica perene de vertente, em condições semiáridas. A microbacia hidrográfica pertence ao médio curso da bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró, localizada no Oeste do estado do Rio Grande do Norte. O uso da geoestatística, aliado ao SIG, mostrou-se viável para a espacialização dos atributos do solo, contribuindo significativamente para um mapeamento mais preciso dos parâmetros estudados. Os resultados mostraram uma estreita relação entre o uso e ocupação do solo e a distribuição espacial dos seus atributos, indicando que 52,62 % da área total da bacia encontra-se com caatinga preservada, área ao qual apresentou os melhores resultados de conservação do solo. Já as áreas de caatinga manejada, agricultura e zona urbana apresentaram resultados de degradação do solo, provavelmente causados por impactos das diversas ações antrópicas sobre o meio. Dessa forma, foi possível identificar áreas que deveriam estar preservadas (nascentes, topo de morro, zonas de recargas, etc), mas encontram-se manejadas e com suas condições naturais modificadas pela ação do homem. Com isso, conclui-se que a mensuração espacial dos impactos antrópicos no meio é etapa primordial para o planejamento do uso e ocupação do solo de forma racional, adotando técnicas de conservação dos recursos naturais.
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O conhecimento do uso e ocupação do solo em bacias hidrográficas é extremamente necessário para um gerenciamento integrado e sustentável de seus recursos, em especial água e solo. Aliado a isso, a espacialização dos atributos do solo tem papel fundamental no dimensionamento e entendimento dos impactos antrópicos em bacias hidrográficas. Logo, descrever e mapear o uso e ocupação do solo juntamente com a variabilidade espacial de seus atributos é de suma importância para se colocar em prática técnicas de manejo racional e adequada de exploração desses recursos. A geoestatística tem contribuído cada vez mais para pesquisa espacial de atributos do solo. Portanto, o objetivo deste trabalho de dissertação foi mapear o uso e ocupação do solo juntamente com seus atributos, utilizando SIG e geoestatística, numa microbacia hidrográfica perene de vertente, em condições semiáridas. A microbacia hidrográfica pertence ao médio curso da bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró, localizada no Oeste do estado do Rio Grande do Norte. O uso da geoestatística, aliado ao SIG, mostrou-se viável para a espacialização dos atributos do solo, contribuindo significativamente para um mapeamento mais preciso dos parâmetros estudados. Os resultados mostraram uma estreita relação entre o uso e ocupação do solo e a distribuição espacial dos seus atributos, indicando que 52,62 % da área total da bacia encontra-se com caatinga preservada, área ao qual apresentou os melhores resultados de conservação do solo. Já as áreas de caatinga manejada, agricultura e zona urbana apresentaram resultados de degradação do solo, provavelmente causados por impactos das diversas ações antrópicas sobre o meio. Dessa forma, foi possível identificar áreas que deveriam estar preservadas (nascentes, topo de morro, zonas de recargas, etc), mas encontram-se manejadas e com suas condições naturais modificadas pela ação do homem. Com isso, conclui-se que a mensuração espacial dos impactos antrópicos no meio é etapa primordial para o planejamento do uso e ocupação do solo de forma racional, adotando técnicas de conservação dos recursos naturais.
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FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
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BALANÇO DE SAIS NO SOLO E MORFOFISIOLOGIA DE PLANTAS DE FEIJÃO-CAUPI SOB ESTRESSE SALINO E ADUBAÇÃO FOSFATADA
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Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA
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FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
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MIGUEL FERREIRA NETO
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NILDO DA SILVA DIAS
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Data: 25/02/2016
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Objetivou-se com esse trabalho estudar os efeitos da irrigação com água salina associada à adubação fosfatada com superfosfato simples no balanço de sais no solo e na morfofisiologia de plantas de feijão-Caupi. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O experimento foi realizando em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 constituído de cinco níveis de salinidade da água de irrigação (S1= 0,5; S2= 1,5; S3= 2,5 S4= 3,5; S5= 4,5 dS m-1) e três manejos de adubações com superfosfato simples (A1= 60%; A2= 100% e A3= 140% da dose recomendação da cultura), com 5 repetições, perfazendo 75 parcelas experimentais. As plantas de feijoeiro cv. Paulistinha foram cultivadas em vasos com capacidade para 8 litros, preenchidos com materiais de solo e esterco bovino. O experimento foi divido em quatro etapas onde foram estudados: 1 - Emergência e crescimento inicial; 2 - Fisiologia e o crescimento na fase vegetativa, 3 - Fisiologia e o crescimento na fase reprodutiva e 4 - Balanço de sais lixiviados e análise de crescimento de planta. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância pelo teste ‘F’ até o nível de 5% de probabilidade, e nos casos de significância foram realizados análises de regressão polinomial linear ou quadrática para o fator níveis de salinidade e para o fatos doses de fosforo foi aplicado o teste de média Tukey, ambos ao nível de 5% de probabilidade. As plantas de feijão-Caupi tiveram sua emergência, crescimento, atividade fotossintética, rendimento quântico e acúmulo de fitomassa drasticamente reduzida com aumento da salinidade da água de irrigação. As alterações fisiológicas nas plantas de feijão-caupi sob estresse salino estão relacionadas a fatores estomáticos e não estomáticos. As plantas cultivadas sob maiores disponibilidade de fósforo foram menos afetados pela salinidade da água de irrigação. A ampliação da adubação fosfatada não exerceu influência sob fluorescência da clorofila a das plantas de feijão-Caupi.
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Objetivou-se com esse trabalho estudar os efeitos da irrigação com água salina associada à adubação fosfatada com superfosfato simples no balanço de sais no solo e na morfofisiologia de plantas de feijão-Caupi. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O experimento foi realizando em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 constituído de cinco níveis de salinidade da água de irrigação (S1= 0,5; S2= 1,5; S3= 2,5 S4= 3,5; S5= 4,5 dS m-1) e três manejos de adubações com superfosfato simples (A1= 60%; A2= 100% e A3= 140% da dose recomendação da cultura), com 5 repetições, perfazendo 75 parcelas experimentais. As plantas de feijoeiro cv. Paulistinha foram cultivadas em vasos com capacidade para 8 litros, preenchidos com materiais de solo e esterco bovino. O experimento foi divido em quatro etapas onde foram estudados: 1 - Emergência e crescimento inicial; 2 - Fisiologia e o crescimento na fase vegetativa, 3 - Fisiologia e o crescimento na fase reprodutiva e 4 - Balanço de sais lixiviados e análise de crescimento de planta. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância pelo teste ‘F’ até o nível de 5% de probabilidade, e nos casos de significância foram realizados análises de regressão polinomial linear ou quadrática para o fator níveis de salinidade e para o fatos doses de fosforo foi aplicado o teste de média Tukey, ambos ao nível de 5% de probabilidade. As plantas de feijão-Caupi tiveram sua emergência, crescimento, atividade fotossintética, rendimento quântico e acúmulo de fitomassa drasticamente reduzida com aumento da salinidade da água de irrigação. As alterações fisiológicas nas plantas de feijão-caupi sob estresse salino estão relacionadas a fatores estomáticos e não estomáticos. As plantas cultivadas sob maiores disponibilidade de fósforo foram menos afetados pela salinidade da água de irrigação. A ampliação da adubação fosfatada não exerceu influência sob fluorescência da clorofila a das plantas de feijão-Caupi.
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ALEX RODRIGUES FERREIRA
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ADAPTABILIDADE, ESTABILIDADE E TOLERÂNCIA DE ACESSOS DE MELOEIRO A SALINIDADE
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Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
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MARA SUYANE MARQUES DANTAS
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Data: 26/02/2016
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O objetivo desse estudo foi verificar a adaptabilidade e estabilidade de acessos de melão em ambientes salinos. Foram avaliados 13 acessos e três híbridos comerciais em quatro ambientes salinos em blocos completos casualizados com três repetições sendo a parcela constituída por uma linha de sete plantas no espaçamento 2,0 x 0,3 m. Os ambientes se diferenciaram quanto à condutividade elétrica da água de irrigação, sendo definidos quatro níveis salinos (S1 = 0,91 0,91 dS m-1, 2,14 dS m -1, 2,90 dS m-1e 3,92 dS m-1). As variáveis analisadas foram: peso médio do fruto, número de frutos, produtividade, espessura da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Utilizou-se a metodologia GGE Biplot para identificar os genótipos adaptados e estáveis. O acesso Nadj foi o mais promissor para programas de melhoramento ou uso como porta-enxerto.
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O objetivo desse estudo foi verificar a adaptabilidade e estabilidade de acessos de melão em ambientes salinos. Foram avaliados 13 acessos e três híbridos comerciais em quatro ambientes salinos em blocos completos casualizados com três repetições sendo a parcela constituída por uma linha de sete plantas no espaçamento 2,0 x 0,3 m. Os ambientes se diferenciaram quanto à condutividade elétrica da água de irrigação, sendo definidos quatro níveis salinos (S1 = 0,91 0,91 dS m-1, 2,14 dS m -1, 2,90 dS m-1e 3,92 dS m-1). As variáveis analisadas foram: peso médio do fruto, número de frutos, produtividade, espessura da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Utilizou-se a metodologia GGE Biplot para identificar os genótipos adaptados e estáveis. O acesso Nadj foi o mais promissor para programas de melhoramento ou uso como porta-enxerto.
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PÂMELLA CRISLEY COSTA DE SÁ
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ESTIMATIVA DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR VIA SENSORIAMENTO REMOTO ORBITAL USANDO O MODELO SEBAL EM IMAGENS MODIS, PARA FINS DE IRRIGAÇÃO
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Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE ESPINOLA SOBRINHO
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RAFAEL DA COSTA FERREIRA
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SAULO TASSO ARAUJO DA SILVA
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BERGSON GUEDES BEZERRA
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Data: 26/02/2016
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No Brasil há uma grande irregularidade ou inexistência de dados de radiação, que acaba comprometendo diversos estudos. Associado a isso, está o problema com os dados obtidos devido a erros instrumentais oriundos da baixa sensibilidade dos sensores e da falta de calibração dos mesmos que compromete a precisão das medições radiométricas. Desta forma, o emprego de técnicas de sensoriamento remoto apresenta-se como um campo promissor, com a vantagem da determinação dos componentes do balanço de radiação com grande cobertura espacial de forma rápida e precisa e, juntamente com dados de superfície têm sido indispensáveis na aplicação de modelos e algoritmos destinados à estimativa dos componentes do balanço de energia à superfície e da evapotranspiração em várias escalas de tempo e espaço, sendo este o principal fator a ser considerado na estimativa das necessidades hídricas da cultura. O objetivo deste projeto de pesquisa foi determinar os componentes do balanço de radiação em área de cana-de-açúcar a partir de dados MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) inseridos no modelo SEBAL (Surface Energy Balance Algorithm for Land) e validá-los com dados obtidos à superfície em área produtiva de cana-de-açúcar irrigada pertencente à empresa Agroindústrias do Vale do São Francisco S.A – Agrovale no município de Juazeiro – BA. Observou-se não haver nenhuma condição atípica no comportamento dos termos do balanço de radiação obtidos à superfície, quando se consideraram os diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, embora os valores absolutos dos termos tenham sido diferentes. Para o estudo em questão ficou evidente a relação entre o albedo medido pela torre e o IAF, ou seja, o albedo tendeu a aumentar com o desenvolvimento da cultura devido ao aumento da cobertura do solo. O mesmo não foi possível observar com o albedo obtido a partir de imagens MODIS, que nesse estudo aumentou da fase I para a fase II, caiu na fase III e voltou a subir na fase IV. Os maiores erros foram encontrados na estimativa do albedo para todos os dias estudados.
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No Brasil há uma grande irregularidade ou inexistência de dados de radiação, que acaba comprometendo diversos estudos. Associado a isso, está o problema com os dados obtidos devido a erros instrumentais oriundos da baixa sensibilidade dos sensores e da falta de calibração dos mesmos que compromete a precisão das medições radiométricas. Desta forma, o emprego de técnicas de sensoriamento remoto apresenta-se como um campo promissor, com a vantagem da determinação dos componentes do balanço de radiação com grande cobertura espacial de forma rápida e precisa e, juntamente com dados de superfície têm sido indispensáveis na aplicação de modelos e algoritmos destinados à estimativa dos componentes do balanço de energia à superfície e da evapotranspiração em várias escalas de tempo e espaço, sendo este o principal fator a ser considerado na estimativa das necessidades hídricas da cultura. O objetivo deste projeto de pesquisa foi determinar os componentes do balanço de radiação em área de cana-de-açúcar a partir de dados MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) inseridos no modelo SEBAL (Surface Energy Balance Algorithm for Land) e validá-los com dados obtidos à superfície em área produtiva de cana-de-açúcar irrigada pertencente à empresa Agroindústrias do Vale do São Francisco S.A – Agrovale no município de Juazeiro – BA. Observou-se não haver nenhuma condição atípica no comportamento dos termos do balanço de radiação obtidos à superfície, quando se consideraram os diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, embora os valores absolutos dos termos tenham sido diferentes. Para o estudo em questão ficou evidente a relação entre o albedo medido pela torre e o IAF, ou seja, o albedo tendeu a aumentar com o desenvolvimento da cultura devido ao aumento da cobertura do solo. O mesmo não foi possível observar com o albedo obtido a partir de imagens MODIS, que nesse estudo aumentou da fase I para a fase II, caiu na fase III e voltou a subir na fase IV. Os maiores erros foram encontrados na estimativa do albedo para todos os dias estudados.
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IDAIANE COSTA FONSECA DE ALMEIDA
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EFICIÊNCIA DO USO DE FÓSFORO EM GENÓTIPOS DE FEIJÃO-CAUPI
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Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
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MARA SUYANE MARQUES DANTAS
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Data: 29/02/2016
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do uso de fósforo em genótipos de feijão-caupi. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Lagoinha, zona rural de Mossoró-RN, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido no período de abril a julho de 2015. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 2 x 5 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas doses de fósforo (0 e 60 kg ha-1 de P2O5) e cinco genótipos de feijão-caupi (Paulistinha, BRS Xiquexique, Pingo de Ouro, Corujinha e Costela de Vaca). Todos os genótipos responderam de forma significativa a aplicação de fósforo, com incrementos no número de sementes por vagem, número de vagens por planta, produtividade, massa seca e acúmulo de P da planta. Quanto à utilização de fósforo, o genótipo BRS Xiquexique foi considerado eficiente e responsivo; Paulistinha e Costela de Vaca eficientes e não responsivos; Corujinha foi classificado como ineficiente e responsivo e Pingo de Ouro como ineficiente e não responsivo.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do uso de fósforo em genótipos de feijão-caupi. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Lagoinha, zona rural de Mossoró-RN, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido no período de abril a julho de 2015. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 2 x 5 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas doses de fósforo (0 e 60 kg ha-1 de P2O5) e cinco genótipos de feijão-caupi (Paulistinha, BRS Xiquexique, Pingo de Ouro, Corujinha e Costela de Vaca). Todos os genótipos responderam de forma significativa a aplicação de fósforo, com incrementos no número de sementes por vagem, número de vagens por planta, produtividade, massa seca e acúmulo de P da planta. Quanto à utilização de fósforo, o genótipo BRS Xiquexique foi considerado eficiente e responsivo; Paulistinha e Costela de Vaca eficientes e não responsivos; Corujinha foi classificado como ineficiente e responsivo e Pingo de Ouro como ineficiente e não responsivo.
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ANTONIO FABRICIO DE ALMEIDA
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DESEMPENHO DE GRUPO MOTOR GERADOR ALIMENTADO COM DIESEL E ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS SOB CARGAS VARIADAS
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Orientador : SUEDEMIO DE LIMA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANAILSON DE SOUSA ALVES
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MARCELO PRATA VIDAL
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SUEDEMIO DE LIMA SILVA
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Data: 29/02/2016
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O óleo residual de fritura (ORF), se descartado de maneira incorreta, causa impactos negativos ao meio ambiente. Todavia, a sua utilização como biocombustível gera grandes benefícios de ordem social, econômica e ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de um grupo motor-gerador de ciclo diesel, alimentado com diesel mineral e misturas de diesel com óleo residual de frituras. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Instrumentação de Máquinas e Mecanização Agrícola (LIMMA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram o óleo diesel (OD) de petróleo e misturas de diesel e óleo residual de fritura (ORF) nas proporções: 50% OD e 50% ORF; 75% OD e 25% ORF; 90% OD e 10% ORF; 100% OD. As cargas resistivas utilizadas foram de 3, 6, 9, 12 e 15 kW. O melhor consumo específico (CE) foi do diesel, com 0,3219 kg kW h-1 para a carga resistiva de 15 kW. O ORF apresenta CE mais próximo do diesel, com o aumento da carga resistiva. A mistura ORF25 foi a que apresentou a menor potência gerada e maior CE. O CE apresenta relação inversamente proporcional com a carga resistiva, com decréscimos cada vez menores com o aumento da carga. Dentre as misturas binárias, a ORF10 apresentou melhor CE, sobretudo nas cargas de 12 e 15 kW, demonstrando que, nessa proporção de mistura, o ORF é uma alternativa viável para ser utilizado em misturas com óleo diesel comercial.
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O óleo residual de fritura (ORF), se descartado de maneira incorreta, causa impactos negativos ao meio ambiente. Todavia, a sua utilização como biocombustível gera grandes benefícios de ordem social, econômica e ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de um grupo motor-gerador de ciclo diesel, alimentado com diesel mineral e misturas de diesel com óleo residual de frituras. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Instrumentação de Máquinas e Mecanização Agrícola (LIMMA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram o óleo diesel (OD) de petróleo e misturas de diesel e óleo residual de fritura (ORF) nas proporções: 50% OD e 50% ORF; 75% OD e 25% ORF; 90% OD e 10% ORF; 100% OD. As cargas resistivas utilizadas foram de 3, 6, 9, 12 e 15 kW. O melhor consumo específico (CE) foi do diesel, com 0,3219 kg kW h-1 para a carga resistiva de 15 kW. O ORF apresenta CE mais próximo do diesel, com o aumento da carga resistiva. A mistura ORF25 foi a que apresentou a menor potência gerada e maior CE. O CE apresenta relação inversamente proporcional com a carga resistiva, com decréscimos cada vez menores com o aumento da carga. Dentre as misturas binárias, a ORF10 apresentou melhor CE, sobretudo nas cargas de 12 e 15 kW, demonstrando que, nessa proporção de mistura, o ORF é uma alternativa viável para ser utilizado em misturas com óleo diesel comercial.
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RAFAEL VAGNER DE OLIVEIRA MACHADO
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SISTEMA DE MONITORAMENTO E AQUISIÇÃO DE DADOS BASEADO NA PLACA ARDUINO VOLTADO PARA A TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
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Orientador : SUEDEMIO DE LIMA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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JOAQUIM ODILON PEREIRA
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MARINALDO PINHEIRO DE SOUSA NETO
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SUEDEMIO DE LIMA SILVA
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VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
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Data: 16/03/2016
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A utilização de produtos fitossanitários tem muita importância para grande parte dos sistemas de produção agrícolas, porém é evidente que esses produtos podem oferecer riscos para o ambiente. A tecnologia de aplicação deve ser planejada e monitorada de maneira responsável, com o objetivo de buscar seu aprimoramento e assim minimizar o potencial de danos ao ambiente. No mercado existem máquinas agrícolas com sistemas eletrônicos embarcados capazes de monitorar e gravar dados relativos às operações agrícolas executadas nos diversos sistemas de produção. Apesar da confiabilidade e da comodidade na obtenção de dados por meio dos equipamentos presentes em alguns modelos de máquinas agrícolas, seu alto custo restringe a aquisição dessas máquinas. Observando esses fatos, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver um Sistema de Monitoramento e Aquisição de Dados (SMAD) de baixo custo para obtenção e armazenamento de dados relacionados à tecnologia de aplicação, como pressão de trabalho, rotação da Tomada de Potência, temperatura e umidade relativa do ar, velocidade de deslocamento, além de obter as coordenadas geográficas e determinar a área trabalhada pela máquina por meio de GPS. O equipamento terá como base uma placa Arduino Mega 2560 R3, que coordenará os sensores utilizados e realizará a manipulação dos dados obtidos. O SMAD terá também um Shield GPS, um relógio de tempo real e uma interface homem-máquina composta por um display LCD e interruptores de pressão do tipo pushbotton, sendo cada um com sua funcionalidade e características próprias. Para melhorar a interpretação de como se deu o desenvolvimento do trabalho ele será descrito em duas etapas principais, inicialmente será descrita toda a montagem do SMAD, que será realizada no laboratório de Instrumentação de Máquinas e Mecanização Agrícola da UFERSA, onde os sensores serão conectados à placa e o programa em linguagem C++ será desenvolvido. Por fim será realizado um ensaio com os sensores e testes em campo com o SMAD.
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A utilização de produtos fitossanitários tem muita importância para grande parte dos sistemas de produção agrícolas, porém é evidente que esses produtos podem oferecer riscos para o ambiente. A tecnologia de aplicação deve ser planejada e monitorada de maneira responsável, com o objetivo de buscar seu aprimoramento e assim minimizar o potencial de danos ao ambiente. No mercado existem máquinas agrícolas com sistemas eletrônicos embarcados capazes de monitorar e gravar dados relativos às operações agrícolas executadas nos diversos sistemas de produção. Apesar da confiabilidade e da comodidade na obtenção de dados por meio dos equipamentos presentes em alguns modelos de máquinas agrícolas, seu alto custo restringe a aquisição dessas máquinas. Observando esses fatos, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver um Sistema de Monitoramento e Aquisição de Dados (SMAD) de baixo custo para obtenção e armazenamento de dados relacionados à tecnologia de aplicação, como pressão de trabalho, rotação da Tomada de Potência, temperatura e umidade relativa do ar, velocidade de deslocamento, além de obter as coordenadas geográficas e determinar a área trabalhada pela máquina por meio de GPS. O equipamento terá como base uma placa Arduino Mega 2560 R3, que coordenará os sensores utilizados e realizará a manipulação dos dados obtidos. O SMAD terá também um Shield GPS, um relógio de tempo real e uma interface homem-máquina composta por um display LCD e interruptores de pressão do tipo pushbotton, sendo cada um com sua funcionalidade e características próprias. Para melhorar a interpretação de como se deu o desenvolvimento do trabalho ele será descrito em duas etapas principais, inicialmente será descrita toda a montagem do SMAD, que será realizada no laboratório de Instrumentação de Máquinas e Mecanização Agrícola da UFERSA, onde os sensores serão conectados à placa e o programa em linguagem C++ será desenvolvido. Por fim será realizado um ensaio com os sensores e testes em campo com o SMAD.
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ITALO SORAC RAFAEL DE QUEIROZ
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CULTIVO DO MELOEIRO EM SISTEMA SEMI-HIDRPÔNICO SOB DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE POTÁSSIO NA SOLUÇÃO NUTRITIVA
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Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
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MEMBROS DA BANCA :
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NILDO DA SILVA DIAS
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RENATO DANTAS ALENCAR
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ADRIANA ARAÚJO DINIZ
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Data: 15/04/2016
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A cultura do meloeiro mostra-se rentável e de rápido retorno econômico. No nordeste brasileiro, principal região produtora e exportadora de melão, a produtividade pode ultrapassar as 40 toneladas por hectare. No melão, o potássio afeta a concentração de açúcares e relacionam o nutriente com a maturação e a qualidade do fruto. O cultivo semi-hidropônicos é uma alternativa para o cultivo do meloeiro, que permite eficiência na produção e no consumo hídrico, resultados de qualidade do fruto favoráveis. Este trabalho teve como objetivo de avaliar o crescimento, a produção e a qualidade pós-colheita do melão Gália (Cucumis melo L., cultivar "Babilonia RZ F1-Hybrid”), cultivado em sistema semi-hidropônico sob diferentes doses de potássio na solução nutritiva. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação, no Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, no período de outubro a dezembro de 2015. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos, aleatorizados em cinco blocos, totalizando 25 parcelas experimentais, com seis plantas por parcela, totalizando 150 plantas. Foram avaliados os efeito de cinco concentrações de potássio na solução nutritiva (50,75, 100, 125 e 150% do quantitativo de nutrientes na solução 50% proposto por Furlani para o cultivo de melão). Durante o experimento foram analisadas as variáveis: altura de plantas; diâmetro da haste; número de folhas, peso do fruto, diâmetro transversal e longitudinal, cavidade interna transversal e longitudinal, espessura de casca e polpa, sólidos solúveis, acidez total titulável, pH, açúcares totais e relação de maturação dos frutos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A variação da concentração de potássio influenciou o comportamento das variáveis de crescimento, produção e pós-colheita. A concentração de 100% de potássio proporcionou maior incremento no peso dos frutos, produtividade e espessura de polpa e, ainda resultados relevantes para acidez titulável, açucares e aos sólidos solúveis.
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A cultura do meloeiro mostra-se rentável e de rápido retorno econômico. No nordeste brasileiro, principal região produtora e exportadora de melão, a produtividade pode ultrapassar as 40 toneladas por hectare. No melão, o potássio afeta a concentração de açúcares e relacionam o nutriente com a maturação e a qualidade do fruto. O cultivo semi-hidropônicos é uma alternativa para o cultivo do meloeiro, que permite eficiência na produção e no consumo hídrico, resultados de qualidade do fruto favoráveis. Este trabalho teve como objetivo de avaliar o crescimento, a produção e a qualidade pós-colheita do melão Gália (Cucumis melo L., cultivar "Babilonia RZ F1-Hybrid”), cultivado em sistema semi-hidropônico sob diferentes doses de potássio na solução nutritiva. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação, no Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, no período de outubro a dezembro de 2015. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos, aleatorizados em cinco blocos, totalizando 25 parcelas experimentais, com seis plantas por parcela, totalizando 150 plantas. Foram avaliados os efeito de cinco concentrações de potássio na solução nutritiva (50,75, 100, 125 e 150% do quantitativo de nutrientes na solução 50% proposto por Furlani para o cultivo de melão). Durante o experimento foram analisadas as variáveis: altura de plantas; diâmetro da haste; número de folhas, peso do fruto, diâmetro transversal e longitudinal, cavidade interna transversal e longitudinal, espessura de casca e polpa, sólidos solúveis, acidez total titulável, pH, açúcares totais e relação de maturação dos frutos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A variação da concentração de potássio influenciou o comportamento das variáveis de crescimento, produção e pós-colheita. A concentração de 100% de potássio proporcionou maior incremento no peso dos frutos, produtividade e espessura de polpa e, ainda resultados relevantes para acidez titulável, açucares e aos sólidos solúveis.
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LARISSA LUANA NICODEMOS FERREIRA
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VARIAÇÃO ESPACIAL DE ATRIBUTOS DO SOLO, EM ZONA DE RECARGA DE NASCENTE, EM UMA MICROBACIA PERENE DO SEMIÁRIDO
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Orientador : LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
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Data: 29/04/2016
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Em virtude do crescimento populacional, acentua-se cada vez mais a necessidade do uso dos recursos naturais, principalmente solo e água, podendo levar a degradação dos mesmos, sendo o estudo dos atributos do solo fundamental no dimensionamento e entendimento dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente. Logo, descrever e mapear o uso e ocupação do solo juntamente com a variabilidade espacial de seus atributos é de suma importância para se colocar em prática técnicas de manejo racional e adequada de exploração desses recursos. A geoestatística tem contribuído cada vez mais para pesquisa espacial de atributos do solo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi mapear o uso e ocupação do solo juntamente com seus atributos, utilizando SIG e geoestatística, numa área de recarga de nascente de uma microbacia hidrográfica perene de vertente, em condições semiáridas. A área de estudo pertence ao médio curso da bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró, localizada no Oeste do estado do Rio Grande do Norte. O uso da geoestatística, aliado ao SIG, mostrou-se viável para a espacialização dos atributos do solo, contribuindo significativamente para um mapeamento mais preciso dos parâmetros estudados. Os resultados indicaram que os atributos físico-hídricos do solo foram menos variáveis e mais estáveis às ações antrópicas na área, quando comparado aos atributos químicos. Além disso, a vegetação local, a topografia e o relevo interferiram diretamente no comportamento dos atributos do solo (químicos e físico-hídricos). Os resultados mostraram uma estreita relação entre o uso e ocupação do solo e a distribuição espacial dos seus atributos, indicando os impactos das diversas ações antrópicas sobre o meio. Dessa forma, foi possível identificar áreas que deveriam estar preservadas (nascentes, topo de morro, zonas de recargas, etc), mas encontram-se manejas e com suas condições naturais modificadas pela ação do homem. Com isso, conclui-se que a mensuração espacial dos impactos antrópicos no meio é etapa primordial para o planejamento do uso e ocupação do solo de forma racional, adotando técnicas de conservação dos recursos naturais.
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Em virtude do crescimento populacional, acentua-se cada vez mais a necessidade do uso dos recursos naturais, principalmente solo e água, podendo levar a degradação dos mesmos, sendo o estudo dos atributos do solo fundamental no dimensionamento e entendimento dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente. Logo, descrever e mapear o uso e ocupação do solo juntamente com a variabilidade espacial de seus atributos é de suma importância para se colocar em prática técnicas de manejo racional e adequada de exploração desses recursos. A geoestatística tem contribuído cada vez mais para pesquisa espacial de atributos do solo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi mapear o uso e ocupação do solo juntamente com seus atributos, utilizando SIG e geoestatística, numa área de recarga de nascente de uma microbacia hidrográfica perene de vertente, em condições semiáridas. A área de estudo pertence ao médio curso da bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró, localizada no Oeste do estado do Rio Grande do Norte. O uso da geoestatística, aliado ao SIG, mostrou-se viável para a espacialização dos atributos do solo, contribuindo significativamente para um mapeamento mais preciso dos parâmetros estudados. Os resultados indicaram que os atributos físico-hídricos do solo foram menos variáveis e mais estáveis às ações antrópicas na área, quando comparado aos atributos químicos. Além disso, a vegetação local, a topografia e o relevo interferiram diretamente no comportamento dos atributos do solo (químicos e físico-hídricos). Os resultados mostraram uma estreita relação entre o uso e ocupação do solo e a distribuição espacial dos seus atributos, indicando os impactos das diversas ações antrópicas sobre o meio. Dessa forma, foi possível identificar áreas que deveriam estar preservadas (nascentes, topo de morro, zonas de recargas, etc), mas encontram-se manejas e com suas condições naturais modificadas pela ação do homem. Com isso, conclui-se que a mensuração espacial dos impactos antrópicos no meio é etapa primordial para o planejamento do uso e ocupação do solo de forma racional, adotando técnicas de conservação dos recursos naturais.
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MARIALDO SANTANA DA CUNHA
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ETNOPEDOLOGIA NA UNIDDE DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR CANTO DA ILHA DE CIMA, SÃO MIGUEL DO GOSTOSO, RN
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Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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JEANE CRUZ PORTELA
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JOSÉ ARAÚJO DANTAS
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MIGUEL FERREIRA NETO
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NILDO DA SILVA DIAS
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Data: 12/05/2016
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A união e a troca de saberes entre o campesinato e a academia são instrumentos de grande relevância para estudos de ambientes, um manejo adequado dos agroecosistemas e a inserção de tecnologias adaptados as condições do semiárido. O objetivo deste trabalho foi descrever morfologicamente o solo e classifica-lo de acordo com os estudos etnopedológicos na Unidade de Produção Agrícola Familiar Canto da Ilha de Cima, São Miguel do Gostoso (RN). A pesquisa participativa foi realizada durante o período de janeiro a dezembro de 2015. Na fase exploratória da pesquisa foram realizadas várias atividades de campo, reuniões e oficinas na comunidade envolvendo os agricultores, técnicos, estudantes e professores. No estudo de classificação do solo foram utilizadas as metodologias emicista e eticista, em que se classificaram oito perfis de solo em cinco áreas distintas da unidade de produção (pastejo de ovinos e caprinos, área de apicultura, cultivo agroecológico de hortaliças, caatinga preservada e área de produção convencional - área denominada Velha Chica). Na classificação emicista prevaleceu às impressões e análises qualitativas dos atributos morfológicos e físicos dos solos de forma objetiva e inteperativa a luz da etonopedologia. Na classificação eticista foi utilizado o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Os agricultores classificaram as terras como terra boa, terra malhada do boi e terra velha chica como as mais importantes em termos de fertilidade para o cultivo agrícola, diferenciando essas das terras de arisco e de piçarro. Na classificação eticista foram identificados os solos CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Típicos, LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos petroplinticos, NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos latossólicos, NEOSSOLOS QUARTIZARÊNICOS Órticos plintossólicos, LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos psamíticos, CAMBISSOLOS HÁPLICOS Alíticos típicos e CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos típicos. As classificações emicista e eticista realizada neste estudo apresentaram estreita relação entre si, uma vez que os atributos morfológicos caracterizados a partir de diferentes critérios metodológicos contribuíram para afirmar a importância da etnopedologia. Os dois modos de construção dos conhecimentos estudados propiciaram uma integração entre a academia e o campesinato. Os solos da AVC e Velha Chica foram os solos que apresentam maior fertilidade, os agricultores têm como os mais férteis, enquanto os solos da ACAG, AAPI e ACP são tidos como solos fracos, mas que com um bom manejo pode produzir algumas culturas, principalmente hortaliças, cajueiro e roça.
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A união e a troca de saberes entre o campesinato e a academia são instrumentos de grande relevância para estudos de ambientes, um manejo adequado dos agroecosistemas e a inserção de tecnologias adaptados as condições do semiárido. O objetivo deste trabalho foi descrever morfologicamente o solo e classifica-lo de acordo com os estudos etnopedológicos na Unidade de Produção Agrícola Familiar Canto da Ilha de Cima, São Miguel do Gostoso (RN). A pesquisa participativa foi realizada durante o período de janeiro a dezembro de 2015. Na fase exploratória da pesquisa foram realizadas várias atividades de campo, reuniões e oficinas na comunidade envolvendo os agricultores, técnicos, estudantes e professores. No estudo de classificação do solo foram utilizadas as metodologias emicista e eticista, em que se classificaram oito perfis de solo em cinco áreas distintas da unidade de produção (pastejo de ovinos e caprinos, área de apicultura, cultivo agroecológico de hortaliças, caatinga preservada e área de produção convencional - área denominada Velha Chica). Na classificação emicista prevaleceu às impressões e análises qualitativas dos atributos morfológicos e físicos dos solos de forma objetiva e inteperativa a luz da etonopedologia. Na classificação eticista foi utilizado o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Os agricultores classificaram as terras como terra boa, terra malhada do boi e terra velha chica como as mais importantes em termos de fertilidade para o cultivo agrícola, diferenciando essas das terras de arisco e de piçarro. Na classificação eticista foram identificados os solos CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Típicos, LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos petroplinticos, NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos latossólicos, NEOSSOLOS QUARTIZARÊNICOS Órticos plintossólicos, LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos psamíticos, CAMBISSOLOS HÁPLICOS Alíticos típicos e CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos típicos. As classificações emicista e eticista realizada neste estudo apresentaram estreita relação entre si, uma vez que os atributos morfológicos caracterizados a partir de diferentes critérios metodológicos contribuíram para afirmar a importância da etnopedologia. Os dois modos de construção dos conhecimentos estudados propiciaram uma integração entre a academia e o campesinato. Os solos da AVC e Velha Chica foram os solos que apresentam maior fertilidade, os agricultores têm como os mais férteis, enquanto os solos da ACAG, AAPI e ACP são tidos como solos fracos, mas que com um bom manejo pode produzir algumas culturas, principalmente hortaliças, cajueiro e roça.
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HERMÍNIO SABINO DE OLIVEIRA JÚNIOR
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ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA ABASTECIMENTO HUMANO NA ZONA URBANA DA CIDADE DE MOSSORÓ-RN
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Orientador : PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
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Data: 14/06/2016
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Os recursos hídricos são elementos essenciais para a vida e os processos modificadores do ambiente, por isso ter conhecimento da atual situação pode garantir uma gestão eficiente que torne possível o uso mais sustentável. As águas subterrâneas possuem uma grande importância para desenvolvimento das atividades humanas. Elas exercem papel fundamental no abastecimento nas cidades e assim como no setor privado, com os mais diferenciados usos, tanto nos centros urbanos como nas comunidades rurais e, também, como em sistemas autônomos residenciais privados, indústrias, serviços, irrigação agrícola e lazer. O presente trabalho teve como objetivo geral a análise da qualidade da água subterrânea distribuída à população da área urbana de Mossoró-RN. As amostraras foram coletadas nos 16 poços ativos que fazem parte do sistema de abastecimento de água na zona urbana da cidade de Mossoró e as análises das foram realizadas no laboratório de qualidade de água da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN na cidade de Natal onde constituíram as análises das seguintes variáveis físicas, químicas e microbiológica. Os poços com menores níveis dinâmicos são os PT – 02, PT – 23, PT – 20. Esses estão localizados dos à margem esquerda do rio, e possuem datas de perfuração anterior a 1980, já os poços com maiores valores de turbidez foram PT - 8, PT – 11 e PT – 14. Constatou-se uma fortíssima e positiva correlação entre a CE com Cloreto, sulfatos e STD Todos os valores encontrados nas análises físico-química das águas dos 16 poços ficaram abaixo dos máximos permitidos na Portaria nº 2.194/2011 do Ministério da Saúde enquadradas como adequadas para o consumo humano. O auxílio das geotecnologias facilitou na interpretação dos dados de modo a mostrar de forma rápida a espacialização das variáveis, através da interpolação e dos mapas, podendo auxiliar nas tomadas de decisões. Um Sistema de Informações Geográficas - SIG pode melhorar a interpretação das análises do comportamento da qualidade da água dos poços, além de diminuir o tempo gasto e espaço de armazenamento, já que as planilhas de papel seriam substituídas por um banco de dados.
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Os recursos hídricos são elementos essenciais para a vida e os processos modificadores do ambiente, por isso ter conhecimento da atual situação pode garantir uma gestão eficiente que torne possível o uso mais sustentável. As águas subterrâneas possuem uma grande importância para desenvolvimento das atividades humanas. Elas exercem papel fundamental no abastecimento nas cidades e assim como no setor privado, com os mais diferenciados usos, tanto nos centros urbanos como nas comunidades rurais e, também, como em sistemas autônomos residenciais privados, indústrias, serviços, irrigação agrícola e lazer. O presente trabalho teve como objetivo geral a análise da qualidade da água subterrânea distribuída à população da área urbana de Mossoró-RN. As amostraras foram coletadas nos 16 poços ativos que fazem parte do sistema de abastecimento de água na zona urbana da cidade de Mossoró e as análises das foram realizadas no laboratório de qualidade de água da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN na cidade de Natal onde constituíram as análises das seguintes variáveis físicas, químicas e microbiológica. Os poços com menores níveis dinâmicos são os PT – 02, PT – 23, PT – 20. Esses estão localizados dos à margem esquerda do rio, e possuem datas de perfuração anterior a 1980, já os poços com maiores valores de turbidez foram PT - 8, PT – 11 e PT – 14. Constatou-se uma fortíssima e positiva correlação entre a CE com Cloreto, sulfatos e STD Todos os valores encontrados nas análises físico-química das águas dos 16 poços ficaram abaixo dos máximos permitidos na Portaria nº 2.194/2011 do Ministério da Saúde enquadradas como adequadas para o consumo humano. O auxílio das geotecnologias facilitou na interpretação dos dados de modo a mostrar de forma rápida a espacialização das variáveis, através da interpolação e dos mapas, podendo auxiliar nas tomadas de decisões. Um Sistema de Informações Geográficas - SIG pode melhorar a interpretação das análises do comportamento da qualidade da água dos poços, além de diminuir o tempo gasto e espaço de armazenamento, já que as planilhas de papel seriam substituídas por um banco de dados.
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DAIANNI ARIANE DA COSTA FERREIRA
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COMPOSTAGEM DE LIXO URBANO E SEUS EFEITOS NA ADUBAÇÃO DA ALFACE (LACTUCA SATIVA)
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Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO SOUTO DE SOUSA JUNIOR
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NILDO DA SILVA DIAS
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VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
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Data: 24/06/2016
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No atual contexto mundial, a intensificação na produção de bens de consumo trouxe consigo o aumento da geração de resíduos sólidos urbanos, apontado como uma problemática, pelos efeitos agressivos ao meio ambiente e a saúde humana. Ultimamente, o processo de compostagem tem sido uma alternativa para reciclar o resíduo orgânico, utilizando os microrganismos para transformar a matéria orgânica em composto orgânico que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas. O objetivo geral deste trabalho é aproveitar os resíduos sólidos biodegradáveis por meios da compostagem com vista a sua utilização na adubação da hortaliça alface. A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira etapa da pesquisa foi desenvolvida no pátio da Associação Comunitária Reciclando para a Vida - ACREVI, localizado no bairro Nova Vida, município de Mossoró-RN, entre setembro e dezembro de 2015. Foi montada uma pilha em formato cônico, cuja dimensão 2,0 m de base, 1,6 m de altura e 2 m de diâmetro. Foram avaliadas as propriedades físicas, químicas e biológicas do composto produzido com podas de árvores, restos de alimentos e esterco bovino. A segunda etapa da pesquisa foi desenvolvida em ambiente protegido no campus oeste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, entre fevereiro e março de 2016. Foi utilizada a hortaliça alface do tipo Crespo, semeada em bandeja e transplantada 16 dias após a semeadura. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com três repetições e cinco tratamentos, sendo avaliados os efeitos de cinco combinações do composto orgânico, referentes às proporções de 20; 40; 60; 80 e 100 % misturados ao substrato de fibra de coco. Foram avaliadas as variáveis de crescimento, absorção de nutrientes, produção e qualidade da alface produzida utilizando a compostagem de resíduos orgânicos. Este estudo propõe a aplicação de um processo natural para reduzir os resíduos sólidos orgânicos urbanos e a seus efeitos na adução orgânica em alface. Conclui-se que a adição das doses crescentes de composto orgânico influenciou no crescimento e desenvolvimento da alface.
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No atual contexto mundial, a intensificação na produção de bens de consumo trouxe consigo o aumento da geração de resíduos sólidos urbanos, apontado como uma problemática, pelos efeitos agressivos ao meio ambiente e a saúde humana. Ultimamente, o processo de compostagem tem sido uma alternativa para reciclar o resíduo orgânico, utilizando os microrganismos para transformar a matéria orgânica em composto orgânico que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas. O objetivo geral deste trabalho é aproveitar os resíduos sólidos biodegradáveis por meios da compostagem com vista a sua utilização na adubação da hortaliça alface. A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira etapa da pesquisa foi desenvolvida no pátio da Associação Comunitária Reciclando para a Vida - ACREVI, localizado no bairro Nova Vida, município de Mossoró-RN, entre setembro e dezembro de 2015. Foi montada uma pilha em formato cônico, cuja dimensão 2,0 m de base, 1,6 m de altura e 2 m de diâmetro. Foram avaliadas as propriedades físicas, químicas e biológicas do composto produzido com podas de árvores, restos de alimentos e esterco bovino. A segunda etapa da pesquisa foi desenvolvida em ambiente protegido no campus oeste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, entre fevereiro e março de 2016. Foi utilizada a hortaliça alface do tipo Crespo, semeada em bandeja e transplantada 16 dias após a semeadura. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com três repetições e cinco tratamentos, sendo avaliados os efeitos de cinco combinações do composto orgânico, referentes às proporções de 20; 40; 60; 80 e 100 % misturados ao substrato de fibra de coco. Foram avaliadas as variáveis de crescimento, absorção de nutrientes, produção e qualidade da alface produzida utilizando a compostagem de resíduos orgânicos. Este estudo propõe a aplicação de um processo natural para reduzir os resíduos sólidos orgânicos urbanos e a seus efeitos na adução orgânica em alface. Conclui-se que a adição das doses crescentes de composto orgânico influenciou no crescimento e desenvolvimento da alface.
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ALYSSANDNY FRANCISCO MATOS XAVIER
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE BAIXA PRESSÃO E BAIXO CUSTO PARA CULTURAS EM FILEIRAS
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Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
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INDALECIO DUTRA
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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Data: 28/07/2016
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O semiárido nordestino apresenta clima desfavorável para agricultura, em que se registra déficit hídrico durante grande parte do ano e chuvas mal distribuídas associadas a altas temperaturas, o que torna a técnica de irrigação necessária para o desenvolvimento das culturas. Na ótica da agricultura sustentável, a irrigação localizada é o método de maior eficiência no uso da água, o que tem atraído os produtores rurais e as empresas agrícolas. Deste modo, provavelmente, os sistemas de irrigação por gravidade em condutos fechado, sejam os mais indicados para os produtores familiares por operarem a baixas pressões (acima de 13 kPa), O presente trabalho
teve como objetivo, desenvolver um sistema de irrigação similar ao “bubbler” que permita aplicar água de efluente doméstico tratado em plantas de cultivos em linha e adensadas. Foi estabelecido as curvas de Vazão-Diâmetro-Comprimento-Carga hidráulica para diferentes materiais disponíveis no mercado para a confecção dos emissores, foi montado um modelo de dimensionamento para o sistema de irrigação, foi realizado testes de avanço em campo em diferentes solos, para estabelecer um modelo que relacione vazão-comprimento da bacia-tempo de irrigação e por fim, foi instalado o sistema de irrigação onde se avaliou a vazão dos emissores, como também a uniformidade da vazão na área quando instalado e depois de alguns ciclos de cultivo. A instalação do sistema de irrigação foi realizado no Assentamento Milagres, município de Apodi/RN, num solo Argissolo Vermelho Amarelo de textura média, cultivado com palma forrageira e com sorgo, utilizando água doce e água proveniente de esgoto tratado.
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O semiárido nordestino apresenta clima desfavorável para agricultura, em que se registra déficit hídrico durante grande parte do ano e chuvas mal distribuídas associadas a altas temperaturas, o que torna a técnica de irrigação necessária para o desenvolvimento das culturas. Na ótica da agricultura sustentável, a irrigação localizada é o método de maior eficiência no uso da água, o que tem atraído os produtores rurais e as empresas agrícolas. Deste modo, provavelmente, os sistemas de irrigação por gravidade em condutos fechado, sejam os mais indicados para os produtores familiares por operarem a baixas pressões (acima de 13 kPa), O presente trabalho
teve como objetivo, desenvolver um sistema de irrigação similar ao “bubbler” que permita aplicar água de efluente doméstico tratado em plantas de cultivos em linha e adensadas. Foi estabelecido as curvas de Vazão-Diâmetro-Comprimento-Carga hidráulica para diferentes materiais disponíveis no mercado para a confecção dos emissores, foi montado um modelo de dimensionamento para o sistema de irrigação, foi realizado testes de avanço em campo em diferentes solos, para estabelecer um modelo que relacione vazão-comprimento da bacia-tempo de irrigação e por fim, foi instalado o sistema de irrigação onde se avaliou a vazão dos emissores, como também a uniformidade da vazão na área quando instalado e depois de alguns ciclos de cultivo. A instalação do sistema de irrigação foi realizado no Assentamento Milagres, município de Apodi/RN, num solo Argissolo Vermelho Amarelo de textura média, cultivado com palma forrageira e com sorgo, utilizando água doce e água proveniente de esgoto tratado.
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CLARA NIVEA COSTA DO VALE
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MICROCLIMA, UMIDADE DO SOLO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DA UVA PARA VINHO TINTO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE CONDUÇÃO E PORTAENXERTOS
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Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE ESPINOLA SOBRINHO
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MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
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PATRÍCIA COELHO DE SOUZA LEÃO
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THIERES GEORGE FREIRE DA SILVA
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WESLEY DE OLIVEIRA SANTOS
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Data: 29/07/2016
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A viticultura brasileira ocupa atualmente, uma área de 81 mil hectares, com destaque para o Rio Grande do Sul que contribui, em média, com 777 milhões de quilos de uva por ano, e o polo agrícola Petrolina-PE/Juazeiro-BA responsável por 95% das exportações nacionais de uvas finas de mesa. O cultivo da videira é influenciado pelo clima, que interfere diretamente no desenvolvimento da cultura, na ocorrência de pragas e doenças, nas necessidades hídricas e na qualidade dos frutos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o desenvolvimento fenológico da videira, as variações de umidade do solo e a produção de uma cultivar vitivinífera, sob cinco portaenxertos (PE) e dois sistemas de condução (SC), além de avaliar a variação do microclima em diferentes sistemas de condução. O experimento foi desenvolvido no campo experimental de Bebedouro, em Petrolina, PE, com a cultivar ‘Syrah’, que é uma das principais cultivares utilizadas na produção de vinho tinto. Foram fixadas duas estações microclimáticas no centro da área cultivada em ambos os sistemas de condução para obtenção dos dados microclimáticos. Medidas pontuais durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura foram realizadas em todos os tratamentos (SC x PE) no que se refere ao índice de área foliar (IAF), radiação fotossinteticamente ativa abaixo do dossel (PARabx), fração da radiação fotossinteticamente ativa interceptada pelo dossel da cultura (fPARi), umidade do solo a 0,20 m e produção, bem como umidade do solo nas profundidades de 0,00 a 0,60 m e qualidade do fruto, em 4 tratamentos. Os resultados constataram que a maioria das variáveis microclimáticas só apresentaram diferença significativa nas fases finais de desenvolvimento da cultura, com exceção dos parâmetros: albedo, relação Rn/Rg e umidade do solo. Foi feita análise estatística em todos os tratamentos e verificou-se diferença significativa quando comparados os PE e os SC. O IAF apresentou valores máximos no SC em lira e no PE ‘IAC 313’. A fPARi apresentou valores máximos nos SC em lira e espaldeira, respectivamente, nos PE ‘IAC 572’ e ‘IAC 313’. Em ambos os SC os valores mínimos de fPARi foram apresentados no PE ‘P1103’. Na análise da umidade do solo na profundidade de 0,00 a 0,20 m, em ambos os sistemas de condução, os PE ‘SO4’ e o ‘P1103’ foram os que apresentaram maiores necessidades hídricas. Analisando a umiade do solo na profundidade de 0,00 a 0,60 m o PE que apresentou maior necessidade hídrica foi o ‘P1103’. Analisando-se a produção em todo o ciclo da cultura observou-se que o sistema de condução em lira foi o que apresentou maiores valores em todos os PE, destacando-se o ‘IAC 313’ com médias de médias de 4,26 e 2,95 Kg planta-1, nos sistemas em lira e espaldeira, respectivamente.
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A viticultura brasileira ocupa atualmente, uma área de 81 mil hectares, com destaque para o Rio Grande do Sul que contribui, em média, com 777 milhões de quilos de uva por ano, e o polo agrícola Petrolina-PE/Juazeiro-BA responsável por 95% das exportações nacionais de uvas finas de mesa. O cultivo da videira é influenciado pelo clima, que interfere diretamente no desenvolvimento da cultura, na ocorrência de pragas e doenças, nas necessidades hídricas e na qualidade dos frutos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o desenvolvimento fenológico da videira, as variações de umidade do solo e a produção de uma cultivar vitivinífera, sob cinco portaenxertos (PE) e dois sistemas de condução (SC), além de avaliar a variação do microclima em diferentes sistemas de condução. O experimento foi desenvolvido no campo experimental de Bebedouro, em Petrolina, PE, com a cultivar ‘Syrah’, que é uma das principais cultivares utilizadas na produção de vinho tinto. Foram fixadas duas estações microclimáticas no centro da área cultivada em ambos os sistemas de condução para obtenção dos dados microclimáticos. Medidas pontuais durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura foram realizadas em todos os tratamentos (SC x PE) no que se refere ao índice de área foliar (IAF), radiação fotossinteticamente ativa abaixo do dossel (PARabx), fração da radiação fotossinteticamente ativa interceptada pelo dossel da cultura (fPARi), umidade do solo a 0,20 m e produção, bem como umidade do solo nas profundidades de 0,00 a 0,60 m e qualidade do fruto, em 4 tratamentos. Os resultados constataram que a maioria das variáveis microclimáticas só apresentaram diferença significativa nas fases finais de desenvolvimento da cultura, com exceção dos parâmetros: albedo, relação Rn/Rg e umidade do solo. Foi feita análise estatística em todos os tratamentos e verificou-se diferença significativa quando comparados os PE e os SC. O IAF apresentou valores máximos no SC em lira e no PE ‘IAC 313’. A fPARi apresentou valores máximos nos SC em lira e espaldeira, respectivamente, nos PE ‘IAC 572’ e ‘IAC 313’. Em ambos os SC os valores mínimos de fPARi foram apresentados no PE ‘P1103’. Na análise da umidade do solo na profundidade de 0,00 a 0,20 m, em ambos os sistemas de condução, os PE ‘SO4’ e o ‘P1103’ foram os que apresentaram maiores necessidades hídricas. Analisando a umiade do solo na profundidade de 0,00 a 0,60 m o PE que apresentou maior necessidade hídrica foi o ‘P1103’. Analisando-se a produção em todo o ciclo da cultura observou-se que o sistema de condução em lira foi o que apresentou maiores valores em todos os PE, destacando-se o ‘IAC 313’ com médias de médias de 4,26 e 2,95 Kg planta-1, nos sistemas em lira e espaldeira, respectivamente.
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ANA KARENINA FERNANDES DE SOUSA RIBEIRO
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ATRIBUTOS DE SOLOS SOB SISTEMAS DE USO AGROPECUÁRIOS NA MESOREGIÃO DO OESTE POTIGUAR - RN
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Orientador : JEANE CRUZ PORTELA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTONIA ROSIMEIRE DA CRUZ SILVA ALMEIDA
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FRANCISCO SOUTO DE SOUSA JUNIOR
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JEANE CRUZ PORTELA
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STEFESON BEZERRA DE MELO
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Data: 11/10/2016
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A região semiárida é extremamente diversificada do ponto de vista de seus recursos naturais que variam de acordo com fatores como localização, tipos de solo, litologia e clima. No entanto, percebe-se fragilidade da região em estudo no que diz respeito à ação antrópica, tornando o local mais susceptível aos processos de degradação. Estudos avaliando atributos do solo na mesorregião do Oeste Potiguar no estado do Rio Grande do Norte são escassos, porém, sua quantificação em diferentes usos e ambientes, de forma integrada se faz necessária para o entendimento e consequente adoção de práticas adequadas às particularidades locais. Este estudo teve como objetivo avaliar os atributos físicos e químicos em diferentes usos agropecuários, detectando os mais sensíveis na distinção dos ambientes. A pesquisa foi realizada nos municípios de Pau dos Ferros, São Francisco do Oeste, Mossoró, Governador Dix-Sept Rosado. As áreas em estudo possuem características particulares quanto à classificação de seus solos e usos agropecuários. Foram realizadas análises de fertilidade e análises físicas como granulometria, limites de plasticidade e liquidez, índice de plasticidade e umidade gravimétrica. Os resultados foram interpretados por meio de técnicas de análise multivariada como ferramenta principal, especificamente a Análise de Componentes Principais. Verificou-se um maior aporte de COT no Gleissolo (que favoreceu o aumento nos teores de P, Ca2+ e K+), favorecido pelos resíduos orgânicos e má drenagem em função da fração argila. Os solos apresentaram caráter eutrófico (V> 50%), influenciados pela litologia, com exceção do Latossolo. No Gleissolo e Cambissolo ocorreram aumento nos limites de liquidez e plasticidade, em razão do aumento da fração argila e do carbono orgânico total, com aumento da umidade gravimétrica para atingir a friabilidade, com exceção, do Planossolo que apresentou baixa permeabilidade no horizonte B, onde os limites de plasticidade e liquidez se distanciaram, tendo assim, maior índice de plasticidade. Na análise granulométrica os perfis apresentaram variações nas classes texturais, com destaque para o Gleissolo que apresentou maior fração silte que os demais, sendo um indicativo de solos jovens com pouca atividade intempérica. Conclui-se que os atributos físicos umidade, limite de liquidez, limite de plasticidade, índice de plasticidade, argila, areia fina foram os mais sensíveis na distinção dos ambientes e os químicos pH, (H+ Al ), V, PST. As áreas estudadas apresentaram reações de acidez à alcalinidade com presença de Al 3+ e (H + Al) e com elevada salinidade. O material de origem favoreceu o aumento nos teores de cálcio, sódio, magnésio e potássio.
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A região semiárida é extremamente diversificada do ponto de vista de seus recursos naturais que variam de acordo com fatores como localização, tipos de solo, litologia e clima. No entanto, percebe-se fragilidade da região em estudo no que diz respeito à ação antrópica, tornando o local mais susceptível aos processos de degradação. Estudos avaliando atributos do solo na mesorregião do Oeste Potiguar no estado do Rio Grande do Norte são escassos, porém, sua quantificação em diferentes usos e ambientes, de forma integrada se faz necessária para o entendimento e consequente adoção de práticas adequadas às particularidades locais. Este estudo teve como objetivo avaliar os atributos físicos e químicos em diferentes usos agropecuários, detectando os mais sensíveis na distinção dos ambientes. A pesquisa foi realizada nos municípios de Pau dos Ferros, São Francisco do Oeste, Mossoró, Governador Dix-Sept Rosado. As áreas em estudo possuem características particulares quanto à classificação de seus solos e usos agropecuários. Foram realizadas análises de fertilidade e análises físicas como granulometria, limites de plasticidade e liquidez, índice de plasticidade e umidade gravimétrica. Os resultados foram interpretados por meio de técnicas de análise multivariada como ferramenta principal, especificamente a Análise de Componentes Principais. Verificou-se um maior aporte de COT no Gleissolo (que favoreceu o aumento nos teores de P, Ca2+ e K+), favorecido pelos resíduos orgânicos e má drenagem em função da fração argila. Os solos apresentaram caráter eutrófico (V> 50%), influenciados pela litologia, com exceção do Latossolo. No Gleissolo e Cambissolo ocorreram aumento nos limites de liquidez e plasticidade, em razão do aumento da fração argila e do carbono orgânico total, com aumento da umidade gravimétrica para atingir a friabilidade, com exceção, do Planossolo que apresentou baixa permeabilidade no horizonte B, onde os limites de plasticidade e liquidez se distanciaram, tendo assim, maior índice de plasticidade. Na análise granulométrica os perfis apresentaram variações nas classes texturais, com destaque para o Gleissolo que apresentou maior fração silte que os demais, sendo um indicativo de solos jovens com pouca atividade intempérica. Conclui-se que os atributos físicos umidade, limite de liquidez, limite de plasticidade, índice de plasticidade, argila, areia fina foram os mais sensíveis na distinção dos ambientes e os químicos pH, (H+ Al ), V, PST. As áreas estudadas apresentaram reações de acidez à alcalinidade com presença de Al 3+ e (H + Al) e com elevada salinidade. O material de origem favoreceu o aumento nos teores de cálcio, sódio, magnésio e potássio.
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ANTONIO ALDISIO CARLOS JUNIOR
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MAPEAMENTO DAS ÁREAS MECANIZÁVEIS DA BACIA HIDROGRÁFICA APODI-MOSSORÓ APLICANDO AVALIAÇÃO MULTICRITERIAL
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Orientador : SUEDEMIO DE LIMA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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JOAQUIM ODILON PEREIRA
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PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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SANDRA MARIA CAMPOS ALVES
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SUEDEMIO DE LIMA SILVA
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Data: 05/12/2016
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O uso dos solos com práticas mecanizadas mediante a introdução de máquinas e implementos agrícolas consiste em uma das tecnologias que maximiza a rentabilidade das culturas. No entanto, a introdução dessa tecnologia em áreas não propícias sem as devidas ações conservacionistas resulta na intensificação da degradação dos solos. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi mapear e quantificar as áreas da bacia hidrográfica Apodi-Mossoró quanto ao grau de impedimento ao uso de máquinas e implementos agrícolas empregados nas operações de preparo do solo. Para tanto, considerou como critérios as informações de declividade, pedregosidade, profundidade, drenagem e textura do solo os quais foram hierarquizados em subcritérios que definiram as classes de impedimento em nulo, ligeiro, moderado, forte e muito forte. A metodologia utilizada foi a avaliação multicritério integrada ao ambiente de sistema de informação geográfica através da aplicação das técnicas de normalização, ponderação e combinação dos critérios. A normalização foi realizada com subsídio da lógica fuzzy para os critérios quantitativos (declividade, pedregosidade e profundidade) e pela técnica participativa para os critérios qualitativos (drenagem e textura). A ponderação para mensurar a importância de cada critério foi obtida mediante o método AHP - Processo Analítico Hierárquico e, para agregação dos valores normalizados e ponderados para obtenção do mapa final empregou-se a combinação linear ponderada. Os resultados mostram que a área de estudo tem impedimento forte de 5,68% e muito forte de 4,04% da área total da bacia, enquanto a maior parte das terras se encontra apta à mecanização com impedimento nulo e ligeiro de 34,91% e 27,02% respectivamente. Em termos espaciais, os critérios que condicionou maiores restrições à mecanização foram a profundidade, pedregosidade e declividade, verificando pouca influencia da drenagem e nenhuma relativa à textura. No entanto a declividade com peso 0,483 foi o critério que em termos de importância foi o que mais influenciou no resultando final, permitindo uma acentuada compensação na classificação final em comparação aos demais critérios.
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O uso dos solos com práticas mecanizadas mediante a introdução de máquinas e implementos agrícolas consiste em uma das tecnologias que maximiza a rentabilidade das culturas. No entanto, a introdução dessa tecnologia em áreas não propícias sem as devidas ações conservacionistas resulta na intensificação da degradação dos solos. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi mapear e quantificar as áreas da bacia hidrográfica Apodi-Mossoró quanto ao grau de impedimento ao uso de máquinas e implementos agrícolas empregados nas operações de preparo do solo. Para tanto, considerou como critérios as informações de declividade, pedregosidade, profundidade, drenagem e textura do solo os quais foram hierarquizados em subcritérios que definiram as classes de impedimento em nulo, ligeiro, moderado, forte e muito forte. A metodologia utilizada foi a avaliação multicritério integrada ao ambiente de sistema de informação geográfica através da aplicação das técnicas de normalização, ponderação e combinação dos critérios. A normalização foi realizada com subsídio da lógica fuzzy para os critérios quantitativos (declividade, pedregosidade e profundidade) e pela técnica participativa para os critérios qualitativos (drenagem e textura). A ponderação para mensurar a importância de cada critério foi obtida mediante o método AHP - Processo Analítico Hierárquico e, para agregação dos valores normalizados e ponderados para obtenção do mapa final empregou-se a combinação linear ponderada. Os resultados mostram que a área de estudo tem impedimento forte de 5,68% e muito forte de 4,04% da área total da bacia, enquanto a maior parte das terras se encontra apta à mecanização com impedimento nulo e ligeiro de 34,91% e 27,02% respectivamente. Em termos espaciais, os critérios que condicionou maiores restrições à mecanização foram a profundidade, pedregosidade e declividade, verificando pouca influencia da drenagem e nenhuma relativa à textura. No entanto a declividade com peso 0,483 foi o critério que em termos de importância foi o que mais influenciou no resultando final, permitindo uma acentuada compensação na classificação final em comparação aos demais critérios.
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Teses |
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FRANCISCO DE OLIVEIRA MESQUITA
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DESEMPENHO DE GOTEJADORES E PRODUÇÃO DE CAPIM ELEFANTE (Pennisetum purpureum Schum.) COM PERCOLADO DE ATERRO SANITÁRIO NO SEMIÁRIDO
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Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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MEMBROS DA BANCA :
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ADRIANA ARAÚJO DINIZ
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LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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SANDRA MARIA CAMPOS ALVES
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SOLANGE APARECIDA GOULARTE DOMBROSKI
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WESLEY DE OLIVEIRA SANTOS
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Data: 04/02/2016
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O percolado de aterro sanitário desperta grande preocupação ambiental na atualidade, se apresentando em grandes quantidades, e que, ao serem dispostos no ambiente, sem manejo adequado, causam degradação. No entanto, quando tratados e dispostos de forma planejada e controlada podem ser utilizados na produção de biomassa para fins energéticos. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho, analisar os efeitos da aplicação de percolado de aterro sanitário no desempenho de unidades gotejadoras, produção de biomassa e avaliação da capacidade de fitoextração do capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) e qualidade de um Argissolo. Para isso, realizaram-se dois estudos na Unidade Experimental de Reuso de Água da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA): a) No primeiro estudo, o experimento foi montado em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tipos de gotejadores (G1, G2, G3 e G4) e nas subparcelas os tempos de avaliação (0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160 horas), no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Nas quatro unidades gotejadoras, abastecidas com percolado de aterro sanitário diluído em água de abastecimento, foram avaliados os indicadores de desempenho hidráulico e a qualidade do percolado diluído, a cada 20 h até completar 160 h. Ao final do ensaio identificaram-se os agentes biológicos de entupimento, presentes no biofilme; e b) No segundo estudo, foram utilizadas 25 parcelas de ARGISSOLO vermelho-amarelo Eutrófico, cada uma nas dimensões de 1,0 x 1,0 m, onde foi cultivado o capim elefante, durante 83 dias. O experimento foi montado no delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas tendo nas parcelas os cinco tratamentos (T1- Parcelas irrigadas apenas com água de abastecimento, T2 - 50% da dose de efluente pelo critério da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos-EPA mais água de abastecimento, T3 - 100% da dose de efluente pelo critério EPA mais água de abastecimento, T4 - 150% da dose de efluente pelo critério EPA mais água de abastecimento e T5 - 200% da dose de efluente pelo critério EPA mais água de abastecimento) e nas subparcelas as cinco profundidades de amostragem do solo (0,00 a 0,10; 0,10 a 0,20; 0,20 a 0,30; 0,30 a 0,40; e 0,40 a 0,50 m), com cinco repetições. Durante o período experimental, analisou-se a qualidade do efluente e da água de abastecimento e as características químicas da planta e do solo. Os resultados indicaram: a) No estudo 1, que os gotejadores obstruídos apresentaram biofilme complexo, de coloração castanho escuro, provavelmente resultante da interação entre sólidos suspensos, condutividade elétrica, sólidos dissolvidos, pH, ferro total e agentes biológicos tais como bactérias, vermes, Fusariun sp, conídios e protozoários; e o gotejador G2 foi o mais indicado para operar com percolado de aterro sanitário diluído, devido ao menor risco de obstrução; e b) No estudo 2, os valores médios de P, Na, Ca, Fe, Cu, Ni, Cd, Pb, SB, CTC e PST foram influenciados positivamente pelas sucessivas aplicações das proporção de percolado mais águas de abastecimento, onde o pH do solo foi o atributo que mais influenciou na disponibilidade dos demais elementos presentes no solo. As plantas de capim elefante avaliadas aos 83 dias após o plantio, estavam nutricionalmente equilibradas em relação aos teores de N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Fe e Cu, mas com concentrações abaixo da faixa considerada normal para Ni, Cd e Pb. Elevadas concentrações de sais provenientes das sucessivas aplicações de percolado propinaram o processo de lixiviação para as camadas mais profundas, especialmente nos tratamentos T4 e T5. Esse fato é justificado pela decorrência do incremento gradual dos conteúdos de N, K, Na, Fe, Zn, Cu e Mn. O melhor tratamento avaliado pelas características químicas e através das características morfogênicas para recomendar o cultivo do capim elefante foi o tratamento T3, e que, elevadas concentrações de percolado aplicados no solo causaram redução na sua qualidade, e consequentemente, na produção de biomassa dessa cultura. O uso do percolado através do processo de recirculação nas células do aterro sanitário é uma técnica ecologicamente correta e segura, onde aliada à produção de capim elefante, favorece tanto uma destinação final adequada e viável para este efluente, quanto à produção de briquetes para fins energéticos a partir da biomassa vegetal produzida para substituição da madeira, em fábricas de material cerâmico e padarias do semiárido.
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O percolado de aterro sanitário desperta grande preocupação ambiental na atualidade, se apresentando em grandes quantidades, e que, ao serem dispostos no ambiente, sem manejo adequado, causam degradação. No entanto, quando tratados e dispostos de forma planejada e controlada podem ser utilizados na produção de biomassa para fins energéticos. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho, analisar os efeitos da aplicação de percolado de aterro sanitário no desempenho de unidades gotejadoras, produção de biomassa e avaliação da capacidade de fitoextração do capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) e qualidade de um Argissolo. Para isso, realizaram-se dois estudos na Unidade Experimental de Reuso de Água da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA): a) No primeiro estudo, o experimento foi montado em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tipos de gotejadores (G1, G2, G3 e G4) e nas subparcelas os tempos de avaliação (0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160 horas), no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Nas quatro unidades gotejadoras, abastecidas com percolado de aterro sanitário diluído em água de abastecimento, foram avaliados os indicadores de desempenho hidráulico e a qualidade do percolado diluído, a cada 20 h até completar 160 h. Ao final do ensaio identificaram-se os agentes biológicos de entupimento, presentes no biofilme; e b) No segundo estudo, foram utilizadas 25 parcelas de ARGISSOLO vermelho-amarelo Eutrófico, cada uma nas dimensões de 1,0 x 1,0 m, onde foi cultivado o capim elefante, durante 83 dias. O experimento foi montado no delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas tendo nas parcelas os cinco tratamentos (T1- Parcelas irrigadas apenas com água de abastecimento, T2 - 50% da dose de efluente pelo critério da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos-EPA mais água de abastecimento, T3 - 100% da dose de efluente pelo critério EPA mais água de abastecimento, T4 - 150% da dose de efluente pelo critério EPA mais água de abastecimento e T5 - 200% da dose de efluente pelo critério EPA mais água de abastecimento) e nas subparcelas as cinco profundidades de amostragem do solo (0,00 a 0,10; 0,10 a 0,20; 0,20 a 0,30; 0,30 a 0,40; e 0,40 a 0,50 m), com cinco repetições. Durante o período experimental, analisou-se a qualidade do efluente e da água de abastecimento e as características químicas da planta e do solo. Os resultados indicaram: a) No estudo 1, que os gotejadores obstruídos apresentaram biofilme complexo, de coloração castanho escuro, provavelmente resultante da interação entre sólidos suspensos, condutividade elétrica, sólidos dissolvidos, pH, ferro total e agentes biológicos tais como bactérias, vermes, Fusariun sp, conídios e protozoários; e o gotejador G2 foi o mais indicado para operar com percolado de aterro sanitário diluído, devido ao menor risco de obstrução; e b) No estudo 2, os valores médios de P, Na, Ca, Fe, Cu, Ni, Cd, Pb, SB, CTC e PST foram influenciados positivamente pelas sucessivas aplicações das proporção de percolado mais águas de abastecimento, onde o pH do solo foi o atributo que mais influenciou na disponibilidade dos demais elementos presentes no solo. As plantas de capim elefante avaliadas aos 83 dias após o plantio, estavam nutricionalmente equilibradas em relação aos teores de N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Fe e Cu, mas com concentrações abaixo da faixa considerada normal para Ni, Cd e Pb. Elevadas concentrações de sais provenientes das sucessivas aplicações de percolado propinaram o processo de lixiviação para as camadas mais profundas, especialmente nos tratamentos T4 e T5. Esse fato é justificado pela decorrência do incremento gradual dos conteúdos de N, K, Na, Fe, Zn, Cu e Mn. O melhor tratamento avaliado pelas características químicas e através das características morfogênicas para recomendar o cultivo do capim elefante foi o tratamento T3, e que, elevadas concentrações de percolado aplicados no solo causaram redução na sua qualidade, e consequentemente, na produção de biomassa dessa cultura. O uso do percolado através do processo de recirculação nas células do aterro sanitário é uma técnica ecologicamente correta e segura, onde aliada à produção de capim elefante, favorece tanto uma destinação final adequada e viável para este efluente, quanto à produção de briquetes para fins energéticos a partir da biomassa vegetal produzida para substituição da madeira, em fábricas de material cerâmico e padarias do semiárido.
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JOYCE REIS SILVA
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DESEMPENHO AGRONÔMICO E ACÚMULO DE NUTRIENTES EM MELANCIA ENXERTADA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA
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Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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DAVI JOSÉ SILVA
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FABIO FREIRE DE OLIVEIRA
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JOICE SIMONE DOS SANTOS
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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RITA DE CASSIA SOUZA DIAS
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Data: 16/02/2016
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A adubação nitrogenada tem sido uma ferramenta essencial para assegurar o máximo rendimento económico em cultivos agrícolas. No entanto, representa a entrada de energia mais cara nos sistemas de cultivos. A enxertia em melancia pode ser utilizada como uma prática de gestão para melhoram a capacidade das culturas para absorver nitrogênio e minimizar o potencial de perdas desse nutriente. O objetivo do presente trabalho foi intensificar as pesquisas com porta-enxertos para melancia sob a perspectiva da redução dos custos com nitrogênio. Foram realizados dois experimentos nos anos de 2014 e 2015 no Campo Experimental de Bebedouro pertencente a Embrapa Semiárido em Petrolina – PE. Os experimentos foram realizados no delineamento experimental parcelas subdivididas com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por cinco doses de nitrogênio (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1), e as subparcelas, pelas quatro combinações de enxertia, sendo 1) Cultivar BRS Opara sem enxertia; 2) BRS Opara enxertada em linhagem de Citrullus lanatus var.citroides; 3) BRS Opara enxertada em híbrido A (cruzamento de C. lanatus var.citroides); e 4) BRS Opara enxertada em híbrido B (cruzamento de C. lanatus var.citroides x C. lanatus var. lanatus). Foram avaliados os seguintes caracteres: Produtividade total, produção comercial, número de frutos total e comerciais por planta, massa média de fruto comercial, eficiência na utilização do nitrogênio, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/Acidez titulável, espessura da casca e firmeza da polpa, massa seca e acúmulo de macro e micronutrientes no período de floração e colheita, custo de produção e rentabilidade. A enxertia proporcionou maior eficiência na absorção de nutrientes e produtividade, sendo assim responsável pelo aumento na rentabilidade sem efeito negativo na qualidade do fruto com redução da adubação nitrogenada.
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A adubação nitrogenada tem sido uma ferramenta essencial para assegurar o máximo rendimento económico em cultivos agrícolas. No entanto, representa a entrada de energia mais cara nos sistemas de cultivos. A enxertia em melancia pode ser utilizada como uma prática de gestão para melhoram a capacidade das culturas para absorver nitrogênio e minimizar o potencial de perdas desse nutriente. O objetivo do presente trabalho foi intensificar as pesquisas com porta-enxertos para melancia sob a perspectiva da redução dos custos com nitrogênio. Foram realizados dois experimentos nos anos de 2014 e 2015 no Campo Experimental de Bebedouro pertencente a Embrapa Semiárido em Petrolina – PE. Os experimentos foram realizados no delineamento experimental parcelas subdivididas com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por cinco doses de nitrogênio (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1), e as subparcelas, pelas quatro combinações de enxertia, sendo 1) Cultivar BRS Opara sem enxertia; 2) BRS Opara enxertada em linhagem de Citrullus lanatus var.citroides; 3) BRS Opara enxertada em híbrido A (cruzamento de C. lanatus var.citroides); e 4) BRS Opara enxertada em híbrido B (cruzamento de C. lanatus var.citroides x C. lanatus var. lanatus). Foram avaliados os seguintes caracteres: Produtividade total, produção comercial, número de frutos total e comerciais por planta, massa média de fruto comercial, eficiência na utilização do nitrogênio, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/Acidez titulável, espessura da casca e firmeza da polpa, massa seca e acúmulo de macro e micronutrientes no período de floração e colheita, custo de produção e rentabilidade. A enxertia proporcionou maior eficiência na absorção de nutrientes e produtividade, sendo assim responsável pelo aumento na rentabilidade sem efeito negativo na qualidade do fruto com redução da adubação nitrogenada.
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BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES
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DESEMPENHO DE UNIDADES GOTEJADORAS OPERANDO COM DILUIÇÕES DE EFLUENTES DE LATICÍNIOS E DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO EM ESCALA LABORATORIAL.
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Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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MEMBROS DA BANCA :
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RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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RODRIGO CESAR SANTIAGO
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FREDERICO CAMPOS PEREIRA
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Data: 29/02/2016
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O problema da crise hídrica está, diretamente, relacionado com fatores como aumento da população, aumento da demanda por água, variações climáticas e deterioração dos recursos existentes. No semiárido nordestino as características predominantes de índice pluviométrico reduzido, temperatura elevada e alta taxa evaporativa, tornam a escassez de água, por longos períodos do ano, cada vez mais recorrente. Os efluentes líquidos das indústrias de laticínios apresentam potencial para uso agrícola, devido ao aporte de nutrientes. No entanto, esta prática envolve questões relacionadas à viabilidade técnica, inerente ao método de irrigação adotado, onde o entupimento dos emissores se torna a maior vulnerabilidade, mas que pode ser atenuada com a técnica da diluição em água. Diante do exposto, o trabalho objetivou analisar o desempenho hidráulico de unidades gotejadoras aplicando diluições de água residuária de laticínios (ARL) e água de abastecimento público (AA). Para isso, montou-se uma bancada experimental, , no Laboratório de Poluição e Degradação do Solo (LPDS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) câmpus Mossoró-RN, constituída de quatro unidades gotejadoras operando com diluições de ARL em AA (1A0E - somente aplicação de AA; 1A1E - uma parte de ARL diluída em uma parte de AA; 2A1E - uma parte de ARL diluída em duas partes de AA; e 3A1E - uma parte de ARL diluída em três partes de AA) e de cinco tipos de gotejadores (G1 - 1,60 L h-1; G2 - 2,00 L h-1; G3 - 2,00 L h-1; G4 - 1,70 L h-1; e G5 - 1,60 L h-1). O desempenho hidráulico das unidades gotejadoras foi obtido a cada 40 h de operação com as diluições de ARL em AA, durante 200 h no período de 20/10 de 2014 a 10/04 de 2015, utilizando-se os indicadores: vazão de gotejadores (Q), coeficiente de variação de vazão (CVQ), coeficiente de uniformidade estatístico (Us), coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) e redução da vazão relativa (Dra). Paralelamente, quantificaram os atributos físico-químicos e microbiológicos das diluições de ARL em AA, ocasionadores de obstrução em gotejadores. Ao final dos ensaios experimentais, amostras dos emissores com bioincrustação foram submetidas a registros fotográficos e análises por microscopia óptica e eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram submetidos às análises de regressão simples e múltipla e teste de correlações paramétricas de Pearson. Dentre as características físico-químicas e microbiológicas do efluente de laticínios, os valores de sólidos suspensos (SS), sólidos dissolvidos (SD), pH e ferro total (Fe) representaram risco de obstrução de gotejadores que variam de moderado a alto. As características SS, SD, pH e Fe predominaram nas equações de regressão lineares múltiplas ajustadas às variáveis de desempenho hidráulico, para as combinações entre tipos de gotejadores e níveis de diluição do efluente de laticínios em água de abastecimento público. O entupimento parcial e total dos gotejadores testados teve como causa principal a formação de um biofilme resultante da interação dos agentes físico-químicos e biológicos presentes nas diluições de efluente de laticínios em água de abastecimento público, afetando, dessa forma o desempenho hidráulico do sistema. Os indicadores de desempenho hidráulico Q, CUD, CVQ e Us expressaram satisfatoriamente os níveis de obstrução de gotejadores, enquanto o Dra subestimou os riscos de obstrução acarretado pelo efluente de laticínios. A maior suscetibilidade ao entupimento ocorreu no gotejador G2, operando nas diluições 1A1E e 3A1E. Por outro lado, o gotejador G5 se mostrou menos suscetível ao entupimento operando na diluição 2A1E. O filtro de tela proporcionou boa remoção de SS com tamanho iguais ou superiores a 130 µm.
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O problema da crise hídrica está, diretamente, relacionado com fatores como aumento da população, aumento da demanda por água, variações climáticas e deterioração dos recursos existentes. No semiárido nordestino as características predominantes de índice pluviométrico reduzido, temperatura elevada e alta taxa evaporativa, tornam a escassez de água, por longos períodos do ano, cada vez mais recorrente. Os efluentes líquidos das indústrias de laticínios apresentam potencial para uso agrícola, devido ao aporte de nutrientes. No entanto, esta prática envolve questões relacionadas à viabilidade técnica, inerente ao método de irrigação adotado, onde o entupimento dos emissores se torna a maior vulnerabilidade, mas que pode ser atenuada com a técnica da diluição em água. Diante do exposto, o trabalho objetivou analisar o desempenho hidráulico de unidades gotejadoras aplicando diluições de água residuária de laticínios (ARL) e água de abastecimento público (AA). Para isso, montou-se uma bancada experimental, , no Laboratório de Poluição e Degradação do Solo (LPDS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) câmpus Mossoró-RN, constituída de quatro unidades gotejadoras operando com diluições de ARL em AA (1A0E - somente aplicação de AA; 1A1E - uma parte de ARL diluída em uma parte de AA; 2A1E - uma parte de ARL diluída em duas partes de AA; e 3A1E - uma parte de ARL diluída em três partes de AA) e de cinco tipos de gotejadores (G1 - 1,60 L h-1; G2 - 2,00 L h-1; G3 - 2,00 L h-1; G4 - 1,70 L h-1; e G5 - 1,60 L h-1). O desempenho hidráulico das unidades gotejadoras foi obtido a cada 40 h de operação com as diluições de ARL em AA, durante 200 h no período de 20/10 de 2014 a 10/04 de 2015, utilizando-se os indicadores: vazão de gotejadores (Q), coeficiente de variação de vazão (CVQ), coeficiente de uniformidade estatístico (Us), coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) e redução da vazão relativa (Dra). Paralelamente, quantificaram os atributos físico-químicos e microbiológicos das diluições de ARL em AA, ocasionadores de obstrução em gotejadores. Ao final dos ensaios experimentais, amostras dos emissores com bioincrustação foram submetidas a registros fotográficos e análises por microscopia óptica e eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram submetidos às análises de regressão simples e múltipla e teste de correlações paramétricas de Pearson. Dentre as características físico-químicas e microbiológicas do efluente de laticínios, os valores de sólidos suspensos (SS), sólidos dissolvidos (SD), pH e ferro total (Fe) representaram risco de obstrução de gotejadores que variam de moderado a alto. As características SS, SD, pH e Fe predominaram nas equações de regressão lineares múltiplas ajustadas às variáveis de desempenho hidráulico, para as combinações entre tipos de gotejadores e níveis de diluição do efluente de laticínios em água de abastecimento público. O entupimento parcial e total dos gotejadores testados teve como causa principal a formação de um biofilme resultante da interação dos agentes físico-químicos e biológicos presentes nas diluições de efluente de laticínios em água de abastecimento público, afetando, dessa forma o desempenho hidráulico do sistema. Os indicadores de desempenho hidráulico Q, CUD, CVQ e Us expressaram satisfatoriamente os níveis de obstrução de gotejadores, enquanto o Dra subestimou os riscos de obstrução acarretado pelo efluente de laticínios. A maior suscetibilidade ao entupimento ocorreu no gotejador G2, operando nas diluições 1A1E e 3A1E. Por outro lado, o gotejador G5 se mostrou menos suscetível ao entupimento operando na diluição 2A1E. O filtro de tela proporcionou boa remoção de SS com tamanho iguais ou superiores a 130 µm.
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GIULLIANA MAIRANA MORAIS DE SOUSA VANOMARK
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BALANÇO DE ENERGIA E NECESSIDADE HIDRICA DO MELOEIRO SOB CONDIÇÕES IRRIGADAS NA REGIÃO DE MOSSORÓ-RN
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Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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BERGSON GUEDES BEZERRA
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JOSE ESPINOLA SOBRINHO
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JOSÉ RENATO CORTEZ BEZERRA
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PEDRO VIEIRA DE AZEVEDO
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SAULO TASSO ARAUJO DA SILVA
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Data: 30/03/2016
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O potencial para a fruticultura e olericultura irrigadas no estado do Rio Grande do Norte é reconhecido mundialmente, e o mesmo já desponta como o maior produtor de melão (Cucumis melo L.) do Brasil. A produção de melão nessa região é predominantemente sob condições irrigadas, permitindo a produção o ano inteiro. O rápido aumento dos projetos de irrigação tem provocado um acréscimo na demanda hídrica, acarretando rebaixamentos acentuados dos aquíferos, de modo a gerar preocupações quanto à seguridade hídrica da região em períodos de longas estiagens, fato bastante comum no semiárido brasileiro. Assim, o objetivo desta pesquisa foi determinar a evapotranspiração diária da cultura (ETc) e os valores do coeficiente de cultivo (Kc) para as diferentes fases fenológicas da cultura do meloeiro na região de Mossoró/RN, utilizando o método micrometeorológico da razão de Bowen (BERB). O trabalho foi realizado em duas áreas de cultivo comercial de melão, localizadas na Zona Rural de Mossoró/RN. O experimento constou da determinação dos componentes do balanço de energia e da evapotranspiração da cultura (ETc) utilizando o método da razão de Bowen (BERB).A fase de campo foi instalada em dois ciclos consecutivos da safra de 2012. Os coeficientes de cultivo (Kc) foram determinados pela razão entre a evapotranspiração da cultura pelo método BERB (ETBERB) e a evapotranspiração de referência (ETo), sendo esta estimada a partir de dados coletados na estação meteorológica do INMET localizada em uma das áreas. A ETo foi calculada segundo a equação de Penman-Monteith, parametrizada pela FAO. Indicadores de desempenho foram utilizados para comparar a ETBERB com a ETFAO. Observou-se que os valores de LE/Rn foram superiores a 60%, G/Rn foi em média 11% e a média de H/Rn foi de 21%. A ETc variou de 264,79 mm a 362,19 mm. Os resultados do KC-inicial foram mais altos, e os do Kc-médio e Kc-final mais baixos, quando comparados aos valores do KcFAO das mesmas fases fenológicas, e as diferenças médias observadas foram de 43, 8 e 7% para as fases inicial, média e final, respectivamente. Os coeficientes de cultivo gerados pelo método BERB variaram, para o estádio inicial de 0,27 a 0,32; para o estádio médio de 0,84 a 0,89 e para o estádio final de 0,56 a 0,66. A metodologia do BERB possibilitou a obtenção da evapotranspiração e de coeficientes de cultivo compatíveis com a tradicional metodologia do Manual 56 da FAO para Irrigação e Drenagem. Entretanto, houve divergência entre os métodos na fase inicial da cultura, o que proporcionou a ETBERB total ser de até 5% mais elevada que a ETFAO.
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O potencial para a fruticultura e olericultura irrigadas no estado do Rio Grande do Norte é reconhecido mundialmente, e o mesmo já desponta como o maior produtor de melão (Cucumis melo L.) do Brasil. A produção de melão nessa região é predominantemente sob condições irrigadas, permitindo a produção o ano inteiro. O rápido aumento dos projetos de irrigação tem provocado um acréscimo na demanda hídrica, acarretando rebaixamentos acentuados dos aquíferos, de modo a gerar preocupações quanto à seguridade hídrica da região em períodos de longas estiagens, fato bastante comum no semiárido brasileiro. Assim, o objetivo desta pesquisa foi determinar a evapotranspiração diária da cultura (ETc) e os valores do coeficiente de cultivo (Kc) para as diferentes fases fenológicas da cultura do meloeiro na região de Mossoró/RN, utilizando o método micrometeorológico da razão de Bowen (BERB). O trabalho foi realizado em duas áreas de cultivo comercial de melão, localizadas na Zona Rural de Mossoró/RN. O experimento constou da determinação dos componentes do balanço de energia e da evapotranspiração da cultura (ETc) utilizando o método da razão de Bowen (BERB).A fase de campo foi instalada em dois ciclos consecutivos da safra de 2012. Os coeficientes de cultivo (Kc) foram determinados pela razão entre a evapotranspiração da cultura pelo método BERB (ETBERB) e a evapotranspiração de referência (ETo), sendo esta estimada a partir de dados coletados na estação meteorológica do INMET localizada em uma das áreas. A ETo foi calculada segundo a equação de Penman-Monteith, parametrizada pela FAO. Indicadores de desempenho foram utilizados para comparar a ETBERB com a ETFAO. Observou-se que os valores de LE/Rn foram superiores a 60%, G/Rn foi em média 11% e a média de H/Rn foi de 21%. A ETc variou de 264,79 mm a 362,19 mm. Os resultados do KC-inicial foram mais altos, e os do Kc-médio e Kc-final mais baixos, quando comparados aos valores do KcFAO das mesmas fases fenológicas, e as diferenças médias observadas foram de 43, 8 e 7% para as fases inicial, média e final, respectivamente. Os coeficientes de cultivo gerados pelo método BERB variaram, para o estádio inicial de 0,27 a 0,32; para o estádio médio de 0,84 a 0,89 e para o estádio final de 0,56 a 0,66. A metodologia do BERB possibilitou a obtenção da evapotranspiração e de coeficientes de cultivo compatíveis com a tradicional metodologia do Manual 56 da FAO para Irrigação e Drenagem. Entretanto, houve divergência entre os métodos na fase inicial da cultura, o que proporcionou a ETBERB total ser de até 5% mais elevada que a ETFAO.
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TALITA BARBOSA ABREU DIOGENES
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ACÚMULO DE MATÉRIA SECA E NUTRIENTES E RESPOSTA DO TOMATEIRO CAETÉ A DOSES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO EM CONDIÇÕES DE CAMPO
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Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
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FÁBIO MARTINS DE QUEIROGA
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
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Data: 31/03/2016
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Com o emprego de novas técnicas de cultivo, o uso de materiais genéticos de alto potencial produtivo e a necessidade de se avaliar os requerimentos nutricionais do tomateiro, torna-se importante realizar pesquisas que permitam conhecer o acúmulo de matéria seca e nutrientes e a resposta do tomateiro a nutrientes limitantes para sua produção. Com o objetivo de avaliar o acúmulo de matéria seca e de nutrientes pelo tomateiro, e sua resposta a doses de nitrogênio e fósforo, conduziram-se dois experimentos de campo. O primeiro foi conduzido na Fazenda Terra Santa, Quixeré-CE, entre os meses de junho e setembro de 2013, em uma área de plantio comercial, onde foram avaliados o acúmulo matéria seca e de macro e micronutrientes mediante a amostragem de plantas de tomateiro aos 17, 28, 43, 57, 71, 85 e 99 dias após o transplante (DAT). A produção total de matéria seca estimada foi de 912,84 g planta-1. Os maiores acúmulos de nutrientes ocorreram na fase de frutificação. A ordem de acúmulo de macronutrientes pelo tomateiro aos 99 DAT foi K>N>Ca>S>Mg>P. O nitrogênio, o fósforo e o potássio foram acumulados em maiores quantidades nos frutos. A ordem de extração dos micronutrientes pelo tomateiro foi Fe>Mn>B>Zn>Cu. Para todos os micronutrientes o acúmulo foi maior na parte vegetativa que nos frutos. Os frutos foram o dreno preferencial. O segundo experimento foi conduzido na Fazenda Boágua, município de Baraúna-RN, no período de agosto a outubro de 2014. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de nitrogênio (0, 60, 120, 240 e 360 kg ha-1de N) e cinco doses de fósforo (0, 75, 150, 300 e 600 kg ha-1 de P2O5). Foram avaliadas a produtividade comercial, não comercial e total, os teores críticos de nitrogênio e fósforo na planta do tomateiro e o teor de fósforo no solo. Houve efeito significativo das doses de N e P na produção do tomate. Os teores de nitrogênio e fósforo no tecido vegetal aumentaram com a adição de doses de N e P2O5 ao solo. Os níveis críticos de P na planta e no solo foram 2,01 g kg-1 e 44,24 mg dm-3, respectivamente. O nível crítico de N na folha foi 41,46 g kg-1. O tomate ‘Caeté’ adubado com 60 e 300 kg ha-1 de N e P2O5, acumularam nos frutos 36,2 e 3,07 kg ha-1 de nitrogênio e fósforo nos frutos.
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Com o emprego de novas técnicas de cultivo, o uso de materiais genéticos de alto potencial produtivo e a necessidade de se avaliar os requerimentos nutricionais do tomateiro, torna-se importante realizar pesquisas que permitam conhecer o acúmulo de matéria seca e nutrientes e a resposta do tomateiro a nutrientes limitantes para sua produção. Com o objetivo de avaliar o acúmulo de matéria seca e de nutrientes pelo tomateiro, e sua resposta a doses de nitrogênio e fósforo, conduziram-se dois experimentos de campo. O primeiro foi conduzido na Fazenda Terra Santa, Quixeré-CE, entre os meses de junho e setembro de 2013, em uma área de plantio comercial, onde foram avaliados o acúmulo matéria seca e de macro e micronutrientes mediante a amostragem de plantas de tomateiro aos 17, 28, 43, 57, 71, 85 e 99 dias após o transplante (DAT). A produção total de matéria seca estimada foi de 912,84 g planta-1. Os maiores acúmulos de nutrientes ocorreram na fase de frutificação. A ordem de acúmulo de macronutrientes pelo tomateiro aos 99 DAT foi K>N>Ca>S>Mg>P. O nitrogênio, o fósforo e o potássio foram acumulados em maiores quantidades nos frutos. A ordem de extração dos micronutrientes pelo tomateiro foi Fe>Mn>B>Zn>Cu. Para todos os micronutrientes o acúmulo foi maior na parte vegetativa que nos frutos. Os frutos foram o dreno preferencial. O segundo experimento foi conduzido na Fazenda Boágua, município de Baraúna-RN, no período de agosto a outubro de 2014. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de nitrogênio (0, 60, 120, 240 e 360 kg ha-1de N) e cinco doses de fósforo (0, 75, 150, 300 e 600 kg ha-1 de P2O5). Foram avaliadas a produtividade comercial, não comercial e total, os teores críticos de nitrogênio e fósforo na planta do tomateiro e o teor de fósforo no solo. Houve efeito significativo das doses de N e P na produção do tomate. Os teores de nitrogênio e fósforo no tecido vegetal aumentaram com a adição de doses de N e P2O5 ao solo. Os níveis críticos de P na planta e no solo foram 2,01 g kg-1 e 44,24 mg dm-3, respectivamente. O nível crítico de N na folha foi 41,46 g kg-1. O tomate ‘Caeté’ adubado com 60 e 300 kg ha-1 de N e P2O5, acumularam nos frutos 36,2 e 3,07 kg ha-1 de nitrogênio e fósforo nos frutos.
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JERÔNIMO ANDRADE FILHO
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CULTIVO DA MAMONA UTILIZANDO PERCOLADO DE ATERRO SANITÁRIO
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Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANNE GABRIELLA DIAS SANTOS CALDEIRA
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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KALINE DANTAS TRAVASSOS
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NILDO DA SILVA DIAS
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VINÍCIUS PATRÍCIO DA SILVA CALDEIRA
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Data: 14/04/2016
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O rápido crescimento populacional associado ao aumento do consumo per capta de bens, produtos e alimentos têm provocado o incremento na produção de resíduos sólidos urbanos e, consequentemente na produção de percolado. Por isso, técnicas de tratamento ou aproveitamento deste resíduo líquido devem ser aperfeiçoadas no sentido de minimizar seus impactos ambientais. Este trabalho foi desenvolvido nas dependências do campus da Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró, RN com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de percolado de aterro sanitário no cultivo da Mamona (Ricinus communis L. cv. Energia) como fonte hídrica e nutricional, bem como nos atributos químicos de um Argissolo. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados em que foi testada a aplicação, via irrigação, de diluições de percolado [T1 - água de abastecimento + adubação mineral do solo, T2 - 20% de percolado, T3 - 40% de percolado, T4 - 60% de percolado e T5 - 80% de percolado] com cinco tratamentos e quatro repetições em um Argissolo vermelho-amarelo Eutrófico, ocupando uma área de 372 m². Em cada parcela foram coletadas amostras de solo em três profundidades (0,00 a 0,05, 0,05 a 0,15 e 0,15 a 0,30 m) com as quais foram determinadas as características químicas do solo. Amostras de plantas foram coletadas para avaliação das características de crescimento aos 30, 60, 90 e 120 DAS, produção de biomassa da parte aérea ao final do ciclo, rendimento da cultura aos 90 e 120 DAS, além de teor e caracterização do óleo da semente aos 120 DAS. A aplicação das diluições de percolado no solo influenciou significativamente as características pH, Ca, Cu, Fe, Ni, Cd e Pb. Os tratamentos irrigados com diluições de percolado não apresentaram valores de porcentagem de sódio trocável que indicassem salinização do solo, tão pouco valores de metais pesados que indicassem contaminação. As variáveis de crescimento altura de planta, diâmetro de caule, número de folhas foram influenciadas de forma significativa pelas diluições, apresentando melhor desempenho o T4. Os valores de biomassa da planta não foram influenciados pelas diluições de percolado. O rendimento da cultura foi influenciado significativamente pelas diluições de percolado, sendo que, entre os tratamentos que receberam diluições, o que apresentou melhor desempenho quanto a esta variável foi o T2. Quanto ao teor de óleo os tratamentos que apresentaram os melhores resultados foram o T1 e T4, com os valores 17,01 e 13,85%, respectivamente. As características dos óleos dos dois tratamentos analisados apresentam valores de densidade relativa, índice de acidez, índice de saponificação e ácidos graxos livres apropriados para produção de biodiesel.
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O rápido crescimento populacional associado ao aumento do consumo per capta de bens, produtos e alimentos têm provocado o incremento na produção de resíduos sólidos urbanos e, consequentemente na produção de percolado. Por isso, técnicas de tratamento ou aproveitamento deste resíduo líquido devem ser aperfeiçoadas no sentido de minimizar seus impactos ambientais. Este trabalho foi desenvolvido nas dependências do campus da Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró, RN com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de percolado de aterro sanitário no cultivo da Mamona (Ricinus communis L. cv. Energia) como fonte hídrica e nutricional, bem como nos atributos químicos de um Argissolo. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados em que foi testada a aplicação, via irrigação, de diluições de percolado [T1 - água de abastecimento + adubação mineral do solo, T2 - 20% de percolado, T3 - 40% de percolado, T4 - 60% de percolado e T5 - 80% de percolado] com cinco tratamentos e quatro repetições em um Argissolo vermelho-amarelo Eutrófico, ocupando uma área de 372 m². Em cada parcela foram coletadas amostras de solo em três profundidades (0,00 a 0,05, 0,05 a 0,15 e 0,15 a 0,30 m) com as quais foram determinadas as características químicas do solo. Amostras de plantas foram coletadas para avaliação das características de crescimento aos 30, 60, 90 e 120 DAS, produção de biomassa da parte aérea ao final do ciclo, rendimento da cultura aos 90 e 120 DAS, além de teor e caracterização do óleo da semente aos 120 DAS. A aplicação das diluições de percolado no solo influenciou significativamente as características pH, Ca, Cu, Fe, Ni, Cd e Pb. Os tratamentos irrigados com diluições de percolado não apresentaram valores de porcentagem de sódio trocável que indicassem salinização do solo, tão pouco valores de metais pesados que indicassem contaminação. As variáveis de crescimento altura de planta, diâmetro de caule, número de folhas foram influenciadas de forma significativa pelas diluições, apresentando melhor desempenho o T4. Os valores de biomassa da planta não foram influenciados pelas diluições de percolado. O rendimento da cultura foi influenciado significativamente pelas diluições de percolado, sendo que, entre os tratamentos que receberam diluições, o que apresentou melhor desempenho quanto a esta variável foi o T2. Quanto ao teor de óleo os tratamentos que apresentaram os melhores resultados foram o T1 e T4, com os valores 17,01 e 13,85%, respectivamente. As características dos óleos dos dois tratamentos analisados apresentam valores de densidade relativa, índice de acidez, índice de saponificação e ácidos graxos livres apropriados para produção de biodiesel.
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CHRISTIANO REBOUCAS COSME
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CRESCIMENTO, ABSORÇÃO DE NUTRIENTES, PRODUÇÃO E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DO MELÃO GÁLIA CULTIVADO EM SISTEMA HIDROPÔNICO COM SUBSTRATO FIBRA DE COCO
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Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
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KALINE DANTAS TRAVASSOS
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NILDO DA SILVA DIAS
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VINÍCIUS PATRÍCIO DA SILVA CALDEIRA
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WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
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Data: 02/06/2016
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Com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de macronutrientes da solução nutritiva no crescimento, produção, absorção de nutrientes e na qualidade pós-colheita do meloeiro cultivado em fibra de coco, foi realizado este experimento utilizando o melão Gália, híbrido babilônia RZ F1. O delineamento foi o de blocos casualizados, sendo cinco blocos e cinco tratamentos, que corresponderam a diferentes concentrações de macronutrientes na solução nutritiva, tomando como base a solução recomendada por Furlani (1999), que correspondeu à concentração de 100% (C1). Ficando os demais tratamentos assim configurados: C2=75%; C3=50%; C4=25% e C5=12,5%. Para análise de crescimento e teores de macronutrientes nas folhas, foram realizadas quatro coletas aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplantio (DAT), quando foi realizada a colheita para mensuração da produção e avaliação da qualidade física e química dos frutos. Os parâmetros avaliados foram: número de folhas; altura de plantas; matéria seca do caule, da folha e da parte aérea; área foliar; área foliar específica; razão de área foliar da parte aérea, índice de área foliar, taxa de crescimento absoluto da parte aérea; taxa de crescimento relativo da parte aérea, taxa de assimilação líquida da parte aérea; teores de Nitrogênio, fósforo e potássio nas folhas; peso médio de frutos, produtividade total; diâmetro longitudinal e transversal do fruto, índice de formato do fruto, cavidade interna transversal e longitudinal do fruto, espessura de casca e polpa, firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e açucares total. A concentração C3 proporcionou maiores produções de matéria seca e área foliar para o meloeiro. A taxa de crescimento absoluto apresentou diferentes tendências para os tratamentos, sendo que a concentração C3 apresentou o maior valor aos 30 DAT. As características peso médio do fruto, diâmetro transversal do fruto, diâmetro longitudinal do fruto e espessura da polpa foram influenciadas de forma quadrática pelas concentrações da solução nutritiva. A concentração de 48% de macronutrientes da solução nutritiva proporcionou o maior valor de peso médio do fruto e produtividade total. O aumento da concentração da solução reduziu em 11,8 % o teor de sólidos solúveis do fruto.
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Com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de macronutrientes da solução nutritiva no crescimento, produção, absorção de nutrientes e na qualidade pós-colheita do meloeiro cultivado em fibra de coco, foi realizado este experimento utilizando o melão Gália, híbrido babilônia RZ F1. O delineamento foi o de blocos casualizados, sendo cinco blocos e cinco tratamentos, que corresponderam a diferentes concentrações de macronutrientes na solução nutritiva, tomando como base a solução recomendada por Furlani (1999), que correspondeu à concentração de 100% (C1). Ficando os demais tratamentos assim configurados: C2=75%; C3=50%; C4=25% e C5=12,5%. Para análise de crescimento e teores de macronutrientes nas folhas, foram realizadas quatro coletas aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplantio (DAT), quando foi realizada a colheita para mensuração da produção e avaliação da qualidade física e química dos frutos. Os parâmetros avaliados foram: número de folhas; altura de plantas; matéria seca do caule, da folha e da parte aérea; área foliar; área foliar específica; razão de área foliar da parte aérea, índice de área foliar, taxa de crescimento absoluto da parte aérea; taxa de crescimento relativo da parte aérea, taxa de assimilação líquida da parte aérea; teores de Nitrogênio, fósforo e potássio nas folhas; peso médio de frutos, produtividade total; diâmetro longitudinal e transversal do fruto, índice de formato do fruto, cavidade interna transversal e longitudinal do fruto, espessura de casca e polpa, firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e açucares total. A concentração C3 proporcionou maiores produções de matéria seca e área foliar para o meloeiro. A taxa de crescimento absoluto apresentou diferentes tendências para os tratamentos, sendo que a concentração C3 apresentou o maior valor aos 30 DAT. As características peso médio do fruto, diâmetro transversal do fruto, diâmetro longitudinal do fruto e espessura da polpa foram influenciadas de forma quadrática pelas concentrações da solução nutritiva. A concentração de 48% de macronutrientes da solução nutritiva proporcionou o maior valor de peso médio do fruto e produtividade total. O aumento da concentração da solução reduziu em 11,8 % o teor de sólidos solúveis do fruto.
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ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
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INFLUÊNCIA DA DEPOSIÇÃO DO REJEITO DA DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA SALOBRA NA QUALIDADE DO SOLO NO OESTE POTIGUAR
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Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE DE OLIVEIRA LIMA
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CYBELLE BARBOSA E LIMA VASCONCELOS
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DANIEL FREITAS FREIRE MARTINS
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GABRIELA CEMIRAMES DE SOUSA GURGEL
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NILDO DA SILVA DIAS
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Data: 15/07/2016
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Ainda que, no Semiárido brasileiro, predomine o embasamento cristalino, com poços de água salobra, a tecnologia da dessalinização permite a sua potabilização. Desde o final da década de 1990, vem sendo implantados equipamentos de dessalinização por osmose reversa visando o atendimento da demanda hídrica para consumo humano, especialmente na zona rural do Nordeste. No entanto, dificuldades estão presentes na implantação dos equipamentos, tais como a falta de operação e manutenções adequadas que causam a paralisação dos mesmos, e a produção de rejeitos, os quais são águas com elevados teores de sais, normalmente despejados ao solo sem qualquer critério, cujo maior impacto tem sido o aumento da salinidade do solo ao longo do tempo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do rejeito gerado pela osmose reversa e sua influência nas alterações dos atributos químicos e físicos de distintos solos receptores em comunidades rurais do Oeste Potiguar. A pesquisa foi realizada no período de 2012 a 2014 e, inicialmente, foram identificadas as comunidades abastecidas com as unidades de captação e tratamento de água por dessalinização, por meios de um levantamento cadastral. Para isto, foram realizadas 4 campanhas de coletas em diferentes períodos do ano nos solos receptores do rejeito salino, usando três distâncias (0; 1 e 2 metros do ponto de despejo), com duas camadas para cada ponto (0-20 e 20-40 cm), bem como avaliação da qualidade das águas tratadas por osmose reversa, poço e rejeito, dentro de cada período. Foram analisados atributos físico-químicos de rotina das amostras de água e solo. Os dados foram submetidos a testes estatísticos de médias, por Scott Knott, verificando o comportamento dentro dos pontos e camadas de cada período e entre os 4 períodos. Com relação ao rejeito gerado, 93% das amostras de água de rejeito se classificaram como C3 ou C4, ou seja, águas de elevadas salinidades necessitando de práticas especiais de controle de salinidade. A aplicação de rejeito salino diretamente nos solos provocou influência na sua qualidade para a maioria das comunidades estudadas, especialmente nos solos com característica argilosa, sendo também, mais evidenciado este efeito no período que antecede ao período chuvoso da região.
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Ainda que, no Semiárido brasileiro, predomine o embasamento cristalino, com poços de água salobra, a tecnologia da dessalinização permite a sua potabilização. Desde o final da década de 1990, vem sendo implantados equipamentos de dessalinização por osmose reversa visando o atendimento da demanda hídrica para consumo humano, especialmente na zona rural do Nordeste. No entanto, dificuldades estão presentes na implantação dos equipamentos, tais como a falta de operação e manutenções adequadas que causam a paralisação dos mesmos, e a produção de rejeitos, os quais são águas com elevados teores de sais, normalmente despejados ao solo sem qualquer critério, cujo maior impacto tem sido o aumento da salinidade do solo ao longo do tempo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do rejeito gerado pela osmose reversa e sua influência nas alterações dos atributos químicos e físicos de distintos solos receptores em comunidades rurais do Oeste Potiguar. A pesquisa foi realizada no período de 2012 a 2014 e, inicialmente, foram identificadas as comunidades abastecidas com as unidades de captação e tratamento de água por dessalinização, por meios de um levantamento cadastral. Para isto, foram realizadas 4 campanhas de coletas em diferentes períodos do ano nos solos receptores do rejeito salino, usando três distâncias (0; 1 e 2 metros do ponto de despejo), com duas camadas para cada ponto (0-20 e 20-40 cm), bem como avaliação da qualidade das águas tratadas por osmose reversa, poço e rejeito, dentro de cada período. Foram analisados atributos físico-químicos de rotina das amostras de água e solo. Os dados foram submetidos a testes estatísticos de médias, por Scott Knott, verificando o comportamento dentro dos pontos e camadas de cada período e entre os 4 períodos. Com relação ao rejeito gerado, 93% das amostras de água de rejeito se classificaram como C3 ou C4, ou seja, águas de elevadas salinidades necessitando de práticas especiais de controle de salinidade. A aplicação de rejeito salino diretamente nos solos provocou influência na sua qualidade para a maioria das comunidades estudadas, especialmente nos solos com característica argilosa, sendo também, mais evidenciado este efeito no período que antecede ao período chuvoso da região.
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SAMUEL MARCUS MONTARROYOS MALHEIROS
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CONTROLE DA ALCALINIDADE DO SOLO E OTIMIZAÇÃO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA
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Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
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WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
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ÊNIO FARIAS DE FRANÇA E SILVA
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Data: 25/07/2016
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Através da capacidade de oxidação do enxofre pela Acidithiobacillus thiooxidans e o uso de ácido sulfúrico avaliou-se o efeito da alcalinização dos solos utilizados no cultivo do meloeiro. O experimento de incubação, com enxofre consistiu no uso de três tipos de solos: Cambissolo háplico e Latossolo vermelho amarelo tipo “mata” e “cultivado”, cinco doses de enxofre (0; 25; 50; 100 e 200 kg ha-1) e três volumes de bactéria (1, 2 e 3 mL). Já no experimento com ácido sulfúrico foram testados os três solos e cinco doses de ácido sulfúrico para reduzir as concentrações de bicarbonato na água de irrigação (0, 30, 50, 70 e 90%). Em casa de vegetação foram utilizados dois solos: Latossolo “mata” e Cambissolo, quatro doses de fósforo (0; 120; 190 e 285 kg ha-1) e três manejos para o pH do solo (sem correção, ácido sulfúrico e enxofre mais micro-organismo) em um cultivo de melão Gália. O enxofre inoculado com a bactéria e o uso de ácido sulfúrico foram eficientes no controle do pH no solo. Dentre os solos avaliados, o Cambissolo apresentou menor variação e o Latossolo “mata” aumento, em relação ao pH inicial. O uso de ácido sulfúrico na água provocou uma reação no solo mais imediata em relação ao uso do enxofre com At. thiooxidans ao longo do cultivo do meloeiro. Para atender as condições de crescimento e produção de frutos, recomenda-se a dose de 20,12 g planta-1 para o Latossolo e 20,29 g planta-1 para o Cambissolo. O meloeiro cultivado no Cambissolo apresentou plantas mais desenvolvidas e com maior produção de frutos. E a produção total e comercial atendeu as exigências dos mercados externo e interno.
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Através da capacidade de oxidação do enxofre pela Acidithiobacillus thiooxidans e o uso de ácido sulfúrico avaliou-se o efeito da alcalinização dos solos utilizados no cultivo do meloeiro. O experimento de incubação, com enxofre consistiu no uso de três tipos de solos: Cambissolo háplico e Latossolo vermelho amarelo tipo “mata” e “cultivado”, cinco doses de enxofre (0; 25; 50; 100 e 200 kg ha-1) e três volumes de bactéria (1, 2 e 3 mL). Já no experimento com ácido sulfúrico foram testados os três solos e cinco doses de ácido sulfúrico para reduzir as concentrações de bicarbonato na água de irrigação (0, 30, 50, 70 e 90%). Em casa de vegetação foram utilizados dois solos: Latossolo “mata” e Cambissolo, quatro doses de fósforo (0; 120; 190 e 285 kg ha-1) e três manejos para o pH do solo (sem correção, ácido sulfúrico e enxofre mais micro-organismo) em um cultivo de melão Gália. O enxofre inoculado com a bactéria e o uso de ácido sulfúrico foram eficientes no controle do pH no solo. Dentre os solos avaliados, o Cambissolo apresentou menor variação e o Latossolo “mata” aumento, em relação ao pH inicial. O uso de ácido sulfúrico na água provocou uma reação no solo mais imediata em relação ao uso do enxofre com At. thiooxidans ao longo do cultivo do meloeiro. Para atender as condições de crescimento e produção de frutos, recomenda-se a dose de 20,12 g planta-1 para o Latossolo e 20,29 g planta-1 para o Cambissolo. O meloeiro cultivado no Cambissolo apresentou plantas mais desenvolvidas e com maior produção de frutos. E a produção total e comercial atendeu as exigências dos mercados externo e interno.
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MARCIRIO DE LEMOS
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PRODUÇÃO DE PALMA FORRAGEIRA IRRIGADA COM ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
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Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MIGUEL FERREIRA NETO
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NILDO DA SILVA DIAS
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ÊNIO FARIAS DE FRANÇA E SILVA
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Data: 25/07/2016
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A crise ambiental proporcionada pelo aumento populacional mundial tem pressionado os recursos naturais, em especial, a escassez da água, que tem tornado o reúso um componente essencial à sua gestão. A disponibilidade da água tem relação estreita com a segurança alimentar das populações e o reúso para fins agrícolas se mostra como uma das soluções vantajosas, especialmente para economias baseadas na agricultura, e para regiões áridas e semiáridas do globo, que ocupam mais de sessenta por cento dos países do mundo. No Brasil, a região semiárida que assume tais características encontra-se na Região Nordeste, que diferentemente das demais, se constitui a maior e mais populosa região do planeta. O semiárido impõe limitações à produção agrícola devido às características edafoclimáticas, aliadas às desigualdades sociais, pobreza e ao fraco desempenho econômico, que tem determinado baixos Índices de Desenvolvimento Humano e Econômico. Esses aspectos indicam a necessidade de estratégias, como a adoção de tecnologias apropriadas, a fim de garantir a segurança alimentar e nutricional de seres humanos e animais, tais como: o reúso de água, aliado ao plantio e manejo de forrageiras xerófilas resistentes e adaptadas ao clima, especialmente, a palma forrageira (Opuntia ficus-indica (L.) Mill) com intuito de melhorar os índices produtivos e econômicos. Estima-se ter a maior área do mundo cultivada com palma forrageira no Nordeste, mais de 500 mil hectares, distribuídos nos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. A palma desempenha um papel importante para o semiárido não só para o consumo humano e animal, mas também para outras atividades agrícolas que agregam valor. As plantas xerófilas, especialmente a palma Opuntia ficus-indica (L.) Mill., modificam seu sistema fotossintético denominado de metabolismo ácido crassuláceo (CAM) para CAM facultativa, aumentando sua eficiência fotossintética e produção de matéria verde, consequentemente de matéria seca, quando não sofre estresse hídrico. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar o sistema de produção e utilização da palma forrageira, através de experimentos de adubação, espaçamento, densidade de plantio, comportamento de a cultivar e frequências de irrigação com reúso de água doméstica tratada na região semiárida do Rio Grande do Norte.
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A crise ambiental proporcionada pelo aumento populacional mundial tem pressionado os recursos naturais, em especial, a escassez da água, que tem tornado o reúso um componente essencial à sua gestão. A disponibilidade da água tem relação estreita com a segurança alimentar das populações e o reúso para fins agrícolas se mostra como uma das soluções vantajosas, especialmente para economias baseadas na agricultura, e para regiões áridas e semiáridas do globo, que ocupam mais de sessenta por cento dos países do mundo. No Brasil, a região semiárida que assume tais características encontra-se na Região Nordeste, que diferentemente das demais, se constitui a maior e mais populosa região do planeta. O semiárido impõe limitações à produção agrícola devido às características edafoclimáticas, aliadas às desigualdades sociais, pobreza e ao fraco desempenho econômico, que tem determinado baixos Índices de Desenvolvimento Humano e Econômico. Esses aspectos indicam a necessidade de estratégias, como a adoção de tecnologias apropriadas, a fim de garantir a segurança alimentar e nutricional de seres humanos e animais, tais como: o reúso de água, aliado ao plantio e manejo de forrageiras xerófilas resistentes e adaptadas ao clima, especialmente, a palma forrageira (Opuntia ficus-indica (L.) Mill) com intuito de melhorar os índices produtivos e econômicos. Estima-se ter a maior área do mundo cultivada com palma forrageira no Nordeste, mais de 500 mil hectares, distribuídos nos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. A palma desempenha um papel importante para o semiárido não só para o consumo humano e animal, mas também para outras atividades agrícolas que agregam valor. As plantas xerófilas, especialmente a palma Opuntia ficus-indica (L.) Mill., modificam seu sistema fotossintético denominado de metabolismo ácido crassuláceo (CAM) para CAM facultativa, aumentando sua eficiência fotossintética e produção de matéria verde, consequentemente de matéria seca, quando não sofre estresse hídrico. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar o sistema de produção e utilização da palma forrageira, através de experimentos de adubação, espaçamento, densidade de plantio, comportamento de a cultivar e frequências de irrigação com reúso de água doméstica tratada na região semiárida do Rio Grande do Norte.
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ISABEL GIOVANNA COSTA E MELO
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USO DE BIOCARVÃO: EFEITOS NO SOLO E SOB CULTIVOS DE FEIJÃO-CAUPI EM AMBIENTE PROTEGIDO
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Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
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MEMBROS DA BANCA :
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NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
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FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
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LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
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RENATO DANTAS ALENCAR
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ALEXANDRE SANTOS PIMENTA
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Data: 29/07/2016
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O aumento da população mundial tem levado ao aumento da demanda por água e alimentos, gerando, com isso, maior pressão sobre os solos agrícolas, e consequentemente sua degradação e escassez. O uso de biocarvão (carvão vegetal) na agricultura surge como uma técnica sustentável, pelos quais, estudos já realizados têm apontados sua contribuição na melhoria da qualidade do solo e da produtividade das culturas. Portanto, foi desenvolvido um experimento com o objetivo de observar a influência da aplicação do biocarvão sobre a capacidade de retenção de água, densidade do solo e a fertilidade de cinco solos e em dois cultivos sucessivos de feijão-caupi. Ambos foi conduzido, subsequentemente, no período compreendido entre março de 2013 a março de 2014, na casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Os ensaios foram instalados no delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x5x5, sendo testadas 4 doses de biocarvão, 5 tipos de solo, em 5 repetições. As doses utilizadas foram: 0, 3,5, 7 e 10,5 t ha-1 e os solos: Argissolo (AS), Cambissolo (CS), Latossolo (LS), Neossolo Flúvico (NSF) e Neossolo Quartzarênico (NSQ). A matéria-prima para a produção do biocarvão foi constituída de resíduos da poda, provenientes das produções regionais de caju. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey, através do programa estatístico SISVAR. Foi avaliado, no primeiro trabalho, a capacidade de retenção de vaso, as características das plantas como taxa de emergência de plântulas, altura das plântulas, massa seca total de plântulas e massa seca por plântula, número de grãos por vagem, comprimento médio da vargem, peso de 100 grãos e produtividade de grãos secos. Houve influência do biocarvão na capacidade de armazenamento de água no vaso; a maior retenção de água foi obtida no AS e NSQ; o crescimento do feijão-caupi foi influenciado positivamente pelo biocarvão, principalmente quando aplicado na dose máxima; solos com textura mais arenosa (NSQ e LS) e com adição de biocarvão promoveram o melhor desempenho vegetativo das plantas; o efeito mais expressivo do biocarvão sobre o crescimento do feijão-caupi foi contatado quando cultivado no CS, promovendo incrementos de quase 50% nos valores médios; os efeitos do biocarvão aplicados nos solos foram satisfatórios para os componentes de produção do feijoeiro; a adição da dose máxima de biocarvão aos solos promoveu a maior produção de grãos secos. No segundo cultivo foram avaliados os atributos físico-químicos e a produtividade de grãos verdes. O feijão-caupi respondeu positivamente em produção de grãos verdes ao efeito residual da aplicação de biocarvão, quando cultivado no NSF, LS e CS; a maior dose (10,5 t ha-1) de biocarvão propiciou a maior produtividade do feijoeiro no NSF, LS e CS; O NSF apresentou comportamento mais significante, dentre os solos, para os componentes de produção; a incorporação de biocarvão aos solos promoveu leve influência sobre os atributos químicos dos solos, determinados ao final de cultivos sucessivos de feijão-caupi; o efeito mais expressivo do biocarvão foi obtido quando aplicado no CS sobre os teores de P e MO, promovendo um aumento de 69% e 32%, ao aplicar as doses crescentes e os maiores teores de P, Na, Ca, Mg, SB e pH próximo a neutralidade foram apresentados pelo NSF, independentemente da aplicação do biocarvão.
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O aumento da população mundial tem levado ao aumento da demanda por água e alimentos, gerando, com isso, maior pressão sobre os solos agrícolas, e consequentemente sua degradação e escassez. O uso de biocarvão (carvão vegetal) na agricultura surge como uma técnica sustentável, pelos quais, estudos já realizados têm apontados sua contribuição na melhoria da qualidade do solo e da produtividade das culturas. Portanto, foi desenvolvido um experimento com o objetivo de observar a influência da aplicação do biocarvão sobre a capacidade de retenção de água, densidade do solo e a fertilidade de cinco solos e em dois cultivos sucessivos de feijão-caupi. Ambos foi conduzido, subsequentemente, no período compreendido entre março de 2013 a março de 2014, na casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Os ensaios foram instalados no delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x5x5, sendo testadas 4 doses de biocarvão, 5 tipos de solo, em 5 repetições. As doses utilizadas foram: 0, 3,5, 7 e 10,5 t ha-1 e os solos: Argissolo (AS), Cambissolo (CS), Latossolo (LS), Neossolo Flúvico (NSF) e Neossolo Quartzarênico (NSQ). A matéria-prima para a produção do biocarvão foi constituída de resíduos da poda, provenientes das produções regionais de caju. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey, através do programa estatístico SISVAR. Foi avaliado, no primeiro trabalho, a capacidade de retenção de vaso, as características das plantas como taxa de emergência de plântulas, altura das plântulas, massa seca total de plântulas e massa seca por plântula, número de grãos por vagem, comprimento médio da vargem, peso de 100 grãos e produtividade de grãos secos. Houve influência do biocarvão na capacidade de armazenamento de água no vaso; a maior retenção de água foi obtida no AS e NSQ; o crescimento do feijão-caupi foi influenciado positivamente pelo biocarvão, principalmente quando aplicado na dose máxima; solos com textura mais arenosa (NSQ e LS) e com adição de biocarvão promoveram o melhor desempenho vegetativo das plantas; o efeito mais expressivo do biocarvão sobre o crescimento do feijão-caupi foi contatado quando cultivado no CS, promovendo incrementos de quase 50% nos valores médios; os efeitos do biocarvão aplicados nos solos foram satisfatórios para os componentes de produção do feijoeiro; a adição da dose máxima de biocarvão aos solos promoveu a maior produção de grãos secos. No segundo cultivo foram avaliados os atributos físico-químicos e a produtividade de grãos verdes. O feijão-caupi respondeu positivamente em produção de grãos verdes ao efeito residual da aplicação de biocarvão, quando cultivado no NSF, LS e CS; a maior dose (10,5 t ha-1) de biocarvão propiciou a maior produtividade do feijoeiro no NSF, LS e CS; O NSF apresentou comportamento mais significante, dentre os solos, para os componentes de produção; a incorporação de biocarvão aos solos promoveu leve influência sobre os atributos químicos dos solos, determinados ao final de cultivos sucessivos de feijão-caupi; o efeito mais expressivo do biocarvão foi obtido quando aplicado no CS sobre os teores de P e MO, promovendo um aumento de 69% e 32%, ao aplicar as doses crescentes e os maiores teores de P, Na, Ca, Mg, SB e pH próximo a neutralidade foram apresentados pelo NSF, independentemente da aplicação do biocarvão.
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DANIELA DA COSTA LEITE COELHO
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APLICAÇÃO DE PERCOLADO DE ATERRO SANITÁRIO NO CULTIVO DE GIRASSOL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
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Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIEL FREITAS FREIRE MARTINS
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FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
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JERÔNIMO ANDRADE FILHO
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NILDO DA SILVA DIAS
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PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
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RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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Data: 26/08/2016
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Existe uma ausência de pesquisas que propiciem uma melhor e mais precisa caracterização do percolado produzido nos aterros sanitários, considerando o comportamento dos seus constituintes no meio solo, águas superficiais e subterrâneas e plantas, visando acima de tudo novas técnicas de tratamento e disposição desse resíduo líquido no meio ambiente. Neste contexto, objetivou-se com o trabalho, analisar o efeito da aplicação de percolado de aterros sanitários (PATS), via sistema de irrigação por gotejamento, na qualidade do solo e no cultivo de girassol (Helianthus annuus L.) no semiárido brasileiro. Para realização deste trabalho, montou-se uma bancada experimental na Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Campus Mossoró-RN. Cada parcela experimental foi construída nas dimensões de 2,0 x 5,0 m, e com espaçamento de 2,0 m entre blocos e de 1,0 m entre parcelas do mesmo bloco, onde foi cultivado o girassol (Helianthus annuus L.), cultivar BRS 324, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico. Utilizaram-se os seguintes tratamentos: T1 – 100 % de água da rede de abastecimento (testemunha); T2 – 80 % água da rede de abastecimento e 20 % de PATS; T3 – 60 % água da rede de abastecimento e 40 % de PATS; T4 – 40 % água da rede de abastecimento e 60 % de PATS; e, T5 – 20 % água da rede de abastecimento e 80 % de PATS. Durante o período experimental, foram analisados, paralelamente as características químicas do solo e de produtividade da cultura, as características físico-químicas do percolado e da água da rede de abastecimento, e o desempenho das unidades de irrigação por gotejamento. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (T1, T2, T3, T4 e T5) e quatro repetições, e para a realização das análises estatísticas foi utilizado o programa computacional estatístico Sisvar 5.6. Os resultados indicaram que apenas a CEes, P, Fe e Zn sofreram efeitos significativos das distintas dosagens de PATS aplicadas em interação com o tempo de aplicação e em relação as duas profundidades analisadas. As concentrações de N, Ca, Mg, Fe e Cd diminuíram consideravelmente no decorrer do tempo de amostragem. E ao longo do perfil do solo as concentrações pH, CEes, N, P, Na, Ca, M.O., SB, CTC, t, V, PST, Mn, Zn e Pb diminuíram, ao longo do perfil do solo, e Fe aumentou. As concentrações de Cu, Ni e Cd foram praticamente constantes, as de K e Mg não apresentaram um padrão de variação, e as de Al3+, H+Al e m foram nulas. Já com relação à cultura, evidenciou-se que as variáveis AP, NF, DCaule, DCapítulo, Peso das sementes, P, Na, Mg, Fe, Mn, Zn e Pb apresentaram diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos aplicados. Analisando as alterações no desempenho de sistema de irrigação por gotejamento, causadas pela aplicação de percolado de aterros sanitários, constatou-se que houve entupimento parcial dos gotejadores, onde o fato da regulagem do tempo e volume de irrigação por meio de válvulas alterou a pressão de serviço, diminuindo a deposição de sedimentos e formação de biofilme no interior das linhas gotejadoras. O tratamento que apresentou melhor resultado com relação às características vegetativas, de produção e composição do tecido vegetal do girassol foi o tratamento T2 (necessidade hídrica da cultura com 80% água de AA e 20% de PATS), e que, elevadas concentrações de PATS aplicadas no solo causam redução na sua qualidade e, consequentemente, diminuição na produção de biomassa dessa cultura e/ou elevadas concentrações no tecido vegetal.
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Existe uma ausência de pesquisas que propiciem uma melhor e mais precisa caracterização do percolado produzido nos aterros sanitários, considerando o comportamento dos seus constituintes no meio solo, águas superficiais e subterrâneas e plantas, visando acima de tudo novas técnicas de tratamento e disposição desse resíduo líquido no meio ambiente. Neste contexto, objetivou-se com o trabalho, analisar o efeito da aplicação de percolado de aterros sanitários (PATS), via sistema de irrigação por gotejamento, na qualidade do solo e no cultivo de girassol (Helianthus annuus L.) no semiárido brasileiro. Para realização deste trabalho, montou-se uma bancada experimental na Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Campus Mossoró-RN. Cada parcela experimental foi construída nas dimensões de 2,0 x 5,0 m, e com espaçamento de 2,0 m entre blocos e de 1,0 m entre parcelas do mesmo bloco, onde foi cultivado o girassol (Helianthus annuus L.), cultivar BRS 324, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico. Utilizaram-se os seguintes tratamentos: T1 – 100 % de água da rede de abastecimento (testemunha); T2 – 80 % água da rede de abastecimento e 20 % de PATS; T3 – 60 % água da rede de abastecimento e 40 % de PATS; T4 – 40 % água da rede de abastecimento e 60 % de PATS; e, T5 – 20 % água da rede de abastecimento e 80 % de PATS. Durante o período experimental, foram analisados, paralelamente as características químicas do solo e de produtividade da cultura, as características físico-químicas do percolado e da água da rede de abastecimento, e o desempenho das unidades de irrigação por gotejamento. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (T1, T2, T3, T4 e T5) e quatro repetições, e para a realização das análises estatísticas foi utilizado o programa computacional estatístico Sisvar 5.6. Os resultados indicaram que apenas a CEes, P, Fe e Zn sofreram efeitos significativos das distintas dosagens de PATS aplicadas em interação com o tempo de aplicação e em relação as duas profundidades analisadas. As concentrações de N, Ca, Mg, Fe e Cd diminuíram consideravelmente no decorrer do tempo de amostragem. E ao longo do perfil do solo as concentrações pH, CEes, N, P, Na, Ca, M.O., SB, CTC, t, V, PST, Mn, Zn e Pb diminuíram, ao longo do perfil do solo, e Fe aumentou. As concentrações de Cu, Ni e Cd foram praticamente constantes, as de K e Mg não apresentaram um padrão de variação, e as de Al3+, H+Al e m foram nulas. Já com relação à cultura, evidenciou-se que as variáveis AP, NF, DCaule, DCapítulo, Peso das sementes, P, Na, Mg, Fe, Mn, Zn e Pb apresentaram diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos aplicados. Analisando as alterações no desempenho de sistema de irrigação por gotejamento, causadas pela aplicação de percolado de aterros sanitários, constatou-se que houve entupimento parcial dos gotejadores, onde o fato da regulagem do tempo e volume de irrigação por meio de válvulas alterou a pressão de serviço, diminuindo a deposição de sedimentos e formação de biofilme no interior das linhas gotejadoras. O tratamento que apresentou melhor resultado com relação às características vegetativas, de produção e composição do tecido vegetal do girassol foi o tratamento T2 (necessidade hídrica da cultura com 80% água de AA e 20% de PATS), e que, elevadas concentrações de PATS aplicadas no solo causam redução na sua qualidade e, consequentemente, diminuição na produção de biomassa dessa cultura e/ou elevadas concentrações no tecido vegetal.
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RAIMUNDO FERNANDES DE BRITO
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USO DE ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS EM DIFERENTES SUBSTRATOS
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Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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MIGUEL FERREIRA NETO
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ELTON CAMELO MARQUES
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ALAN CAUE DE HOLANDA
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GABRIELA CEMIRAMES DE SOUSA GURGEL
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EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
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Data: 26/08/2016
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Na região semiárida do Nordeste do Brasil, em que a água é um fator limitado e escasso, faz-se necessário o aproveitamento de águas residuárias tratadas com possibilidades de assegurar e incrementar a produção agrícola. A sua utilização no cultivo de espécies florestais da caatinga, poderá representar uma alternativa promissora na produção de mudas, como também fontes alternativas de recursos hídricos e nutrientes. Objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de aroeira, craibeira e angico crescidas em 2 substratos de cultivo (Esterco + solo e Fibra de coco + solo) irrigadas com esgoto doméstico tratado e diluídos em água de abastecimento em diferentes proporções (100, 75, 50 e 25%) e apenas com água de poço (testemunha). Para cada espécie de plantas foram conduzido em experimento em delineamento estatístico inteiramente casualizado com fatorial 2 x 5 ( 2 substratos de cultivo e cinco águas) com parcela subdividida no tempo, com x repetições. A água residuária foi proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto do Assentamento Milagres – Apodi RN. O estudo foi desenvolvido no viveiro do Departamento de Recursos Ambientais da UFERSA. As avaliações foram feitas aos 30; 60; 90 e 150 dias apos o a germinação, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro do colo (DC), altura de parte aérea (HPA), relação entre altura e o diâmetro (H/D), relação
matéria seca da parte aérea/matéria seca da raiz, matérias secas do sistema radicular (MSR), da parte aérea (MSA), total (MST), e índice de Dickson (IQD). Os resultados indicaram que a água residuária possibilitou melhores resultados nas varáveis de crescimento e índice morfológico das mudas em todas as espécies estudadas. As espécies da caatinga aroeira se desenvolveram melhor quando cultivados em com o substrato esterco bovino + solo com as águas com maior proporção de esgoto doméstico tratado. Já o substrato fibra de coco + solo não apresentou efeito independente independe da água de irrigação
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Na região semiárida do Nordeste do Brasil, em que a água é um fator limitado e escasso, faz-se necessário o aproveitamento de águas residuárias tratadas com possibilidades de assegurar e incrementar a produção agrícola. A sua utilização no cultivo de espécies florestais da caatinga, poderá representar uma alternativa promissora na produção de mudas, como também fontes alternativas de recursos hídricos e nutrientes. Objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de aroeira, craibeira e angico crescidas em 2 substratos de cultivo (Esterco + solo e Fibra de coco + solo) irrigadas com esgoto doméstico tratado e diluídos em água de abastecimento em diferentes proporções (100, 75, 50 e 25%) e apenas com água de poço (testemunha). Para cada espécie de plantas foram conduzido em experimento em delineamento estatístico inteiramente casualizado com fatorial 2 x 5 ( 2 substratos de cultivo e cinco águas) com parcela subdividida no tempo, com x repetições. A água residuária foi proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto do Assentamento Milagres – Apodi RN. O estudo foi desenvolvido no viveiro do Departamento de Recursos Ambientais da UFERSA. As avaliações foram feitas aos 30; 60; 90 e 150 dias apos o a germinação, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro do colo (DC), altura de parte aérea (HPA), relação entre altura e o diâmetro (H/D), relação
matéria seca da parte aérea/matéria seca da raiz, matérias secas do sistema radicular (MSR), da parte aérea (MSA), total (MST), e índice de Dickson (IQD). Os resultados indicaram que a água residuária possibilitou melhores resultados nas varáveis de crescimento e índice morfológico das mudas em todas as espécies estudadas. As espécies da caatinga aroeira se desenvolveram melhor quando cultivados em com o substrato esterco bovino + solo com as águas com maior proporção de esgoto doméstico tratado. Já o substrato fibra de coco + solo não apresentou efeito independente independe da água de irrigação
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JONAS DE OLIVEIRA FREIRE
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CULTIVO DO GIRASSOL IRRIGADO SOB DIFERENTES LÂMINAS DE ÁGUA E DOSES DE NITROGÊNIO
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Orientador : MARCELO TAVARES GURGEL
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MEMBROS DA BANCA :
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DANILA KELLY PEREIRA NERI
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EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO
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FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MARCELO TAVARES GURGEL
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Data: 29/08/2016
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O girassol se adapta a diferentes condições de clima e solo, inclusive ao clima predominante na Região Nordeste, porém, as necessidades hídricas, assim como as recomendações de adubação nitrogenada, ainda não estão perfeitamente definidas. Objetivou-se com o presente estudo, avaliar a produtividade do girassol e a eficiência do uso da água e nitrogênio. O experimento foi conduzido no período de outubro de 2013 a janeiro de 2014 na Unidade Agrícola Industrial Escola do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN/Campus Apodi), Apodi, RN. O delineamento estatístico adotado foi em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quatro lâminas de irrigação 50, 75, 100 e 125% da evapotranspiração da cultura - ETc associadas a quatro doses de nitrogênio 40, 100, 200 e 370% da dose padrão de 70 kg ha-1. A lâmina de água de 517 mm (108% da ETc) associada a dose nitrogenada de 77 kg ha-1 proporcionou 91,3% da produtividade máxima, sendo estas as doses recomendadas nas condições estudadas. A produtividade de óleo em função das doses de água e nitrogênio acompanhou a tendência da superfície do rendimento de óleo em função das lâminas de água e doses de nitrogênio. As lâminas de água foram mais limitantes as características avaliadas que a adubação nitrogenada, exceto para a eficiência do uso do nitrogênio.
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O girassol se adapta a diferentes condições de clima e solo, inclusive ao clima predominante na Região Nordeste, porém, as necessidades hídricas, assim como as recomendações de adubação nitrogenada, ainda não estão perfeitamente definidas. Objetivou-se com o presente estudo, avaliar a produtividade do girassol e a eficiência do uso da água e nitrogênio. O experimento foi conduzido no período de outubro de 2013 a janeiro de 2014 na Unidade Agrícola Industrial Escola do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN/Campus Apodi), Apodi, RN. O delineamento estatístico adotado foi em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quatro lâminas de irrigação 50, 75, 100 e 125% da evapotranspiração da cultura - ETc associadas a quatro doses de nitrogênio 40, 100, 200 e 370% da dose padrão de 70 kg ha-1. A lâmina de água de 517 mm (108% da ETc) associada a dose nitrogenada de 77 kg ha-1 proporcionou 91,3% da produtividade máxima, sendo estas as doses recomendadas nas condições estudadas. A produtividade de óleo em função das doses de água e nitrogênio acompanhou a tendência da superfície do rendimento de óleo em função das lâminas de água e doses de nitrogênio. As lâminas de água foram mais limitantes as características avaliadas que a adubação nitrogenada, exceto para a eficiência do uso do nitrogênio.
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JOSÉ WILSON COSTA DE CARVALHO
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Diálogos entre Agroecologia e Etnopedologia: O SÍTIO TAPERA EM UPANEMA, NO RIO GRANDE DO NORTE, COMO CENÁRIO
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Orientador : MARCELO TAVARES GURGEL
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO ERNESTO SOBRINHO
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JEANE CRUZ PORTELA
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JOÃO VIANEY FERNANDES PIMENTEL
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MARCELO TAVARES GURGEL
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VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
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Data: 31/08/2016
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O conhecimento de como fazer agricultura tem sido passado de geração a geração há pelo menos 10.000 anos. Tais conhecimentos serviram de base para o desenvolvimento científico das ciências agrárias e da ciência do solo, no entanto, principalmente ao longo dos últimos 60 anos, com a modernização da agricultura, a ciência do solo, como outras ciências que adotam as premissas dominantes da ciência moderna, tem priorizado o conhecimento científico, não conferindo legitimidade ao conhecimento cultural dos agricultores, relegando a segundo plano essa forma de saber. Embora o conhecimento dos agricultores sobre o uso das terras possa auxiliar no levantamento de solos e ser imprescindível, muitas vezes, no plano de manejo sustentável dos recursos naturais, não existe uma ponte ou mesmo uma complementaridade na construção do conhecimento científico (Sistema Brasileiro de Classificação de Solos) e a classificação campesina dos solos localmente adotada pelos agricultores, emergindo assim uma muralha entre agricultores e técnicos extensionistas ou pesquisadores, no momento da comunicação sobre identificação, uso e conservação dos solos. Como ciências emergentes, tanto a Agroecologia como a Etnopedologia têm buscado superar essa barreira entre o conhecimento acadêmico e o conhecimento campesino. O trabalho foi realizado no Sítio Tapera, Upanema-RN, sendo realizado no período de junho de 2014 a julho de 2016. Foram utilizadas diversas técnicas disponíveis nas metodologias participativas utilizadas tanto nos estudos etnopedológicos como na pesquisa agroecológica como entrevistas semiestruturadas, observação participante, linha do tempo, travessias, entre outras. Já a identificação dos horizontes diagnósticos e a classificação dos solos na visão Eticista teve por base o Sistema Brasileiro de Classificação de solos. Foi possível constatar que os conhecimentos etnopedológicos de domínio dos agricultores e agricultoras estão imbricados com suas histórias de vida e com o manejo dos recursos naturais; o enfoque agroecológico pode contribui para superar as barreiras existentes entre a ciência convencional e o SiBCS e a classificação campesina de solos através da etnopedologia; no sítio Tapera foram encontrados na classificação campesina as terras de vagem, o carrasco, o arisco branco e o arisco roxo, ao serem correlacionados com o SiBCS foram encontrados os seguintes solos respectivamente: Neossolo Flúvico Psamítico típico, Neossolo litólico Eutrófico fragmentário, Planossolos Háplicos Eutróficos solódicos.
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O conhecimento de como fazer agricultura tem sido passado de geração a geração há pelo menos 10.000 anos. Tais conhecimentos serviram de base para o desenvolvimento científico das ciências agrárias e da ciência do solo, no entanto, principalmente ao longo dos últimos 60 anos, com a modernização da agricultura, a ciência do solo, como outras ciências que adotam as premissas dominantes da ciência moderna, tem priorizado o conhecimento científico, não conferindo legitimidade ao conhecimento cultural dos agricultores, relegando a segundo plano essa forma de saber. Embora o conhecimento dos agricultores sobre o uso das terras possa auxiliar no levantamento de solos e ser imprescindível, muitas vezes, no plano de manejo sustentável dos recursos naturais, não existe uma ponte ou mesmo uma complementaridade na construção do conhecimento científico (Sistema Brasileiro de Classificação de Solos) e a classificação campesina dos solos localmente adotada pelos agricultores, emergindo assim uma muralha entre agricultores e técnicos extensionistas ou pesquisadores, no momento da comunicação sobre identificação, uso e conservação dos solos. Como ciências emergentes, tanto a Agroecologia como a Etnopedologia têm buscado superar essa barreira entre o conhecimento acadêmico e o conhecimento campesino. O trabalho foi realizado no Sítio Tapera, Upanema-RN, sendo realizado no período de junho de 2014 a julho de 2016. Foram utilizadas diversas técnicas disponíveis nas metodologias participativas utilizadas tanto nos estudos etnopedológicos como na pesquisa agroecológica como entrevistas semiestruturadas, observação participante, linha do tempo, travessias, entre outras. Já a identificação dos horizontes diagnósticos e a classificação dos solos na visão Eticista teve por base o Sistema Brasileiro de Classificação de solos. Foi possível constatar que os conhecimentos etnopedológicos de domínio dos agricultores e agricultoras estão imbricados com suas histórias de vida e com o manejo dos recursos naturais; o enfoque agroecológico pode contribui para superar as barreiras existentes entre a ciência convencional e o SiBCS e a classificação campesina de solos através da etnopedologia; no sítio Tapera foram encontrados na classificação campesina as terras de vagem, o carrasco, o arisco branco e o arisco roxo, ao serem correlacionados com o SiBCS foram encontrados os seguintes solos respectivamente: Neossolo Flúvico Psamítico típico, Neossolo litólico Eutrófico fragmentário, Planossolos Háplicos Eutróficos solódicos.
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RANIERE BARBOSA DE LIRA
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CULTIVO DO SORGO USANDO ÁGUA DE ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO COMO FONTE HÍDRICA
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Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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MIGUEL FERREIRA NETO
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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NILDO DA SILVA DIAS
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AURELIO PAES BARROS JUNIOR
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HALAN VIEIRA DE QUEIROZ TOMAZ
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Data: 31/08/2016
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O uso de esgoto doméstico tratado é uma forma efetiva de controle da poluição ambiental e uma opção viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas e semiáridas. No entanto, é necessário compreender as características do produto final para evitar efeitos indesejáveis e permitir seu uso como material para a fertilização e irrigação das plantas, entre outros. Como opção de produção agrícola, plantas de sorgo foram cultivadas em campo aberto e irrigadas com esgoto doméstico tratado da estação de tratamento de águas residuais, localizado no projeto de Assentamento de Milagres, Apodi, RN. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram distribuídos segundo esquema fatorial 3 x 3, sendo três fontes hídricas (água de poço - controle, água de esgoto doméstico tratado e a mistura de 50% água de poço + 50% esgoto doméstico tratado) e três cultivares de sorgo (IPA 2502, BRS 506 e BRSPonta Negra). Os resultados mostram que a cultivar BRSPonta Negra respondeu positivamente ao incremento de águas residuárias nas variáveis áreas foliar, número de folhas, massa de matéria seca e produção de massa verde quando comparadas com as demais. O uso agrícola do esgoto doméstico tratado e a misturas de 50% água de poço + 50% esgoto doméstico tratado foram as fontes hídricas que resultaram em maiores produção de sorgo.
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O uso de esgoto doméstico tratado é uma forma efetiva de controle da poluição ambiental e uma opção viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas e semiáridas. No entanto, é necessário compreender as características do produto final para evitar efeitos indesejáveis e permitir seu uso como material para a fertilização e irrigação das plantas, entre outros. Como opção de produção agrícola, plantas de sorgo foram cultivadas em campo aberto e irrigadas com esgoto doméstico tratado da estação de tratamento de águas residuais, localizado no projeto de Assentamento de Milagres, Apodi, RN. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram distribuídos segundo esquema fatorial 3 x 3, sendo três fontes hídricas (água de poço - controle, água de esgoto doméstico tratado e a mistura de 50% água de poço + 50% esgoto doméstico tratado) e três cultivares de sorgo (IPA 2502, BRS 506 e BRSPonta Negra). Os resultados mostram que a cultivar BRSPonta Negra respondeu positivamente ao incremento de águas residuárias nas variáveis áreas foliar, número de folhas, massa de matéria seca e produção de massa verde quando comparadas com as demais. O uso agrícola do esgoto doméstico tratado e a misturas de 50% água de poço + 50% esgoto doméstico tratado foram as fontes hídricas que resultaram em maiores produção de sorgo.
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JÚLIO JUSTINO DE ARAÚJO
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE BANANEIRA NO VALE DO AÇU-RN
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Orientador : VANDER MENDONCA
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MEMBROS DA BANCA :
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GRAZIANNY ANDRADE LEITE
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GUSTAVO ALVES PEREIRA
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MARIA FRANCISCA SOARES PEREIRA
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RENATO DANTAS ALENCAR
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VANDER MENDONCA
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Data: 31/08/2016
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O presente trabalho tem como objetivo desenvolver tecnologias de sistemas de irrigação na produção de bananeira ‘Pacovan’ na região do Vale do Açu-RN, buscando encontrar viabilidade técnica, social e ambiental, além de proporcionar a interação entre Ensino, Pesquisa e Extensão. O delineamento experimental foi o de blocos cazualizados com parcelas sub-divididas e cada tratamento com oito repetições, sendo os blocos representados por quatro sistemas de irrigação: aspersão, gotejamento, microaspersão e alternativo ou micro-bacias. O espaço amostral foi de 32 parcelas e cada parcela ocupou uma área de 144 m2, comportando 24 touceiras de bananeiras no espaçamento 4 x 2 x 2 m. O plantio foi realizado durante o mês de dezembro 2010 e a colheita iniciou-se em janeiro de 2012, tendo já colhido toda produção das plantas mães, filhas e netas. Foram avaliados os parâmetros de produtividade de frutos de bananeiras, no entanto, verifica-se que o sistema de irrigação por aspersão, foi o que apresentou melhor rendimento relativo no peso médio dos cachos com 14,78 kg, comprimento médio dos frutos com 15,46 cm e produtividade de 24,63 toneladas/ha.
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O presente trabalho tem como objetivo desenvolver tecnologias de sistemas de irrigação na produção de bananeira ‘Pacovan’ na região do Vale do Açu-RN, buscando encontrar viabilidade técnica, social e ambiental, além de proporcionar a interação entre Ensino, Pesquisa e Extensão. O delineamento experimental foi o de blocos cazualizados com parcelas sub-divididas e cada tratamento com oito repetições, sendo os blocos representados por quatro sistemas de irrigação: aspersão, gotejamento, microaspersão e alternativo ou micro-bacias. O espaço amostral foi de 32 parcelas e cada parcela ocupou uma área de 144 m2, comportando 24 touceiras de bananeiras no espaçamento 4 x 2 x 2 m. O plantio foi realizado durante o mês de dezembro 2010 e a colheita iniciou-se em janeiro de 2012, tendo já colhido toda produção das plantas mães, filhas e netas. Foram avaliados os parâmetros de produtividade de frutos de bananeiras, no entanto, verifica-se que o sistema de irrigação por aspersão, foi o que apresentou melhor rendimento relativo no peso médio dos cachos com 14,78 kg, comprimento médio dos frutos com 15,46 cm e produtividade de 24,63 toneladas/ha.
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ALEX PINHEIRO FEITOSA
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Desempenho Hidráulico de Gotejadores e Desenvolvimento de Estação Para Tratamento de Água Cinza no Semiárido Brasileiro
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Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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MEMBROS DA BANCA :
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JERÔNIMO ANDRADE FILHO
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JOEL MEDEIROS BEZERRA
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LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
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PAULO CESAR MOURA DA SILVA
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RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
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WESLEY DE OLIVEIRA SANTOS
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Data: 22/11/2016
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A inadequação dos sistemas de esgotamento sanitário no Brasil tem comprometido a saúde das populações rurais e urbanas e a qualidade do ambiente. A escassez da água de boa qualidade tem estimulado o aproveitamento agrícola das águas residuárias na produção de hortaliças, bem como de outros cultivos agrícolas. Este trabalho objetivou analisar o desenvolvimento de uma estação de tratamento para água cinza empregando radiação ultravioleta (UV) na desinfecção do efluente e o desempenho hidráulico de gotejadores com água cinza. Para isso, foi montada uma estação para tratamento de água cinza localizada no assentamento P.A. Monte Alegre I no município de Upanema-RN, microrregião médio oeste potiguar e um reator com lâmpadas ultravioletas foi instalado no Parque Zoobotânico (PZO) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN. A estação de tratamento é composta por uma caixa de passagem, tanque séptico, um filtro orgânico e um reservatório de armazenamento, o reator ultravioleta artificial foi construído em alvenaria de tijolos nas dimensões de 1,08 m de largura por 1,18 m de comprimento e 0,40 m de profundidade e foram instaladas duas lâmpadas germicidas UV de 30 W e 254 nm cada. Foi realizado o monitoramento da estação de tratamento por meio de análise físico-químicas e microbiológicas dos efluentes coletados em distintos pontos do sistema e o efeito da radiação UV por meio do decaimento do nível populacional de microrganismos. Esses dados foram avaliados pela análise de variância, teste de média, avaliação dos componentes principais, análise de agrupamento, correlação e análise de regressão. Os tratamentos utilizados na análise do efeito da radiação UV consistiram de três lâminas (0,10 m, 0,20 m e 0,30 m) e cinco tempos de exposição de (0, 1, 2, 3 e 4 h). Durante o período experimental foi analisado o desempenho do sistema de irrigação por meio dos indicadores vazão média (Q), coeficiente de variação de vazão (CVQ), coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) e coeficiente de uniformidade estatística (Us). A estação de tratamento foi eficiente na remoção da maioria das características analisadas, visto que estavam dentro dos padrões da legislação vigente. Na avaliação do sistema de irrigação foi notado a formação de biofilme no gotejador e presença de microrganismos. O efeito da radiação foi satisfatório, entretanto evidenciou-se a necessidade do cálculo da dose de radiação, com vistas a melhorar a eficiência do tratamento. O conjunto caixa de passagem, tanque séptico, filtro orgânico e reator com radiação ultravioleta permite obter um nível de tratamento da água cinza que possibilite a irrigação de hortaliças, via sistema de irrigação por gotejamento, no entanto medidas de controle da obstrução dos gotejadores são necessárias para garantir o máximo desempenho do equipamento.
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A inadequação dos sistemas de esgotamento sanitário no Brasil tem comprometido a saúde das populações rurais e urbanas e a qualidade do ambiente. A escassez da água de boa qualidade tem estimulado o aproveitamento agrícola das águas residuárias na produção de hortaliças, bem como de outros cultivos agrícolas. Este trabalho objetivou analisar o desenvolvimento de uma estação de tratamento para água cinza empregando radiação ultravioleta (UV) na desinfecção do efluente e o desempenho hidráulico de gotejadores com água cinza. Para isso, foi montada uma estação para tratamento de água cinza localizada no assentamento P.A. Monte Alegre I no município de Upanema-RN, microrregião médio oeste potiguar e um reator com lâmpadas ultravioletas foi instalado no Parque Zoobotânico (PZO) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN. A estação de tratamento é composta por uma caixa de passagem, tanque séptico, um filtro orgânico e um reservatório de armazenamento, o reator ultravioleta artificial foi construído em alvenaria de tijolos nas dimensões de 1,08 m de largura por 1,18 m de comprimento e 0,40 m de profundidade e foram instaladas duas lâmpadas germicidas UV de 30 W e 254 nm cada. Foi realizado o monitoramento da estação de tratamento por meio de análise físico-químicas e microbiológicas dos efluentes coletados em distintos pontos do sistema e o efeito da radiação UV por meio do decaimento do nível populacional de microrganismos. Esses dados foram avaliados pela análise de variância, teste de média, avaliação dos componentes principais, análise de agrupamento, correlação e análise de regressão. Os tratamentos utilizados na análise do efeito da radiação UV consistiram de três lâminas (0,10 m, 0,20 m e 0,30 m) e cinco tempos de exposição de (0, 1, 2, 3 e 4 h). Durante o período experimental foi analisado o desempenho do sistema de irrigação por meio dos indicadores vazão média (Q), coeficiente de variação de vazão (CVQ), coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) e coeficiente de uniformidade estatística (Us). A estação de tratamento foi eficiente na remoção da maioria das características analisadas, visto que estavam dentro dos padrões da legislação vigente. Na avaliação do sistema de irrigação foi notado a formação de biofilme no gotejador e presença de microrganismos. O efeito da radiação foi satisfatório, entretanto evidenciou-se a necessidade do cálculo da dose de radiação, com vistas a melhorar a eficiência do tratamento. O conjunto caixa de passagem, tanque séptico, filtro orgânico e reator com radiação ultravioleta permite obter um nível de tratamento da água cinza que possibilite a irrigação de hortaliças, via sistema de irrigação por gotejamento, no entanto medidas de controle da obstrução dos gotejadores são necessárias para garantir o máximo desempenho do equipamento.
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ANA KALINE DA COSTA FERREIRA
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COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS BIODEGRADÁVEIS E SEUS EFEITOS NO CULTIVO DO TOMATE CEREJA
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Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO SOUTO DE SOUSA JUNIOR
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KALINE DANTAS TRAVASSOS
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KHADIDJA DANTAS ROCHA DE LIMA
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NILDO DA SILVA DIAS
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VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
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Data: 28/11/2016
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O descarte inadequado de resíduos sólidos biodegradáveis em aterros sanitários ou lixões tem provocado sérios problemas ambientais, apesar de ser uma prática comum, a liberação de gases poluentes, odores e a rápida decomposição desses resíduos dificultam ações que visem à reciclagem. Neste contexto, medidas eficientes que priorizem a reciclagem dos resíduos biodegradáveis tornou-se responsabilidade não apenas de entidades oficiais, mas também de entidades não governamentais. A Associação Comunitária reciclando para a Vida (ACREVI), com parceria da prefeitura municipal de Mossoró-RN, participa de forma ativa, desempenhando a reciclagem de parte dos resíduos sólidos produzidos na localidade. Contudo, não existe tratamento específico para os resíduos sólidos biodegradáveis. A compostagem é uma solução que pode ser dada à reciclagem desses resíduos, transformando-os em adubo orgânico que pode ser utilizado como aporte de nutrientes para qualquer espécie vegetal, tendo destaque para o grupo das hortaliças, pela grande importância benéfica que provoca no organismo humano. O objetivo do presente estudo foi reciclar os resíduos sólidos biodegradáveis, viabilizando a produção de adubos orgânicos por meio da técnica de compostagem, com vista à sua aplicação no cultivo do tomate cereja. A pesquisa foi fundamentada em dois experimentos. O primeiro experimento foi desenvolvido como uma pesquisa ação na Associação Comunitária Reciclando para a Vida (ACREVI), localizada no Município de Mossoró/RN, com a intenção de geração de renda para os associados, além do melhor benefício do gerenciamento dos resíduos sólidos biodegradáveis para o município de Mossoró. A técnica de compostagem foi desenvolvida de acordo com o método “windrow”, com a construção de cinco pilhas. Foram monitorados até a fase final da compostagem, parâmetros como: temperatura, umidade, pH, COT, NT e relação C/N. Nos compostos maturados serão realizadas análises de substâncias húmicas, macro e micronutrientes, contaminantes químicos (Cd, Ni e Pb), coliformes totais e termotolerantes, Salmonella, e observações visuais da maturação. O segundo experimento foi desenvolvido em ambiente protegido, no Campo Oeste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró/RN, com a finalidade de aproveitar os adubos orgânicos produzidos no cultivo do tomate cereja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições e cinco tratamentos, foi combinado os adubos orgânicos, produzidos no primeiro experimento, com fibra de coco, na proporção de 1: 1. Na cultura foram realizadas avaliações de crescimento, produção, qualidade pós-colheita, nutrição e análise microbiológicas. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA) ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico ASSISTAT 7.7 beta. Verificou-se que, os resíduos utilizados na construção das pilhas de compostagem mostraram ser satisfatórios, já que, todos os compostos evidenciaram temperaturas altas e por período prolongado durante o processo intermediário da compostagem. Os parâmetros físico-químicos avaliados mostraram estar dentro dos parâmetros de qualidade para produtos que se destinam à insumos agrícolas. Os teores de contaminantes químicos avaliados foram bem inferiores aos estabelecidos nas principais legislações europeias, americanas e dentro dos parâmetros de qualidade dos compostos orgânicos que terão aplicações como fertilizantes e condicionadores de solo. Os compostos produzidos apresentaram ausência de coliformes totais, termotolerantes e Salmonella. A constituição química e diversificada do material utilizado na produção dos compostos orgânicos influenciou para obtenção de maiores médias nas variáveis de crescimento, na produtividade e na disponibilidade dos nutrientes para o tecido foliar e para o fruto da cultivar tomate cereja. As variáveis de produção e os teores de sólidos solúveis não sofreram influência da diversidade dos compostos orgânicos proporcionando uniformidade dos frutos. Os frutos mostraram uma acidez titulável dentro dos valores considerados referência para tomates de alta qualidade. Já as médias de pH observadas são superiores aos valores considerados ideais para tomate cereja. A produção orgânica foi satisfatória resultando em um produto saudável devido à ausência de patógenos.
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O descarte inadequado de resíduos sólidos biodegradáveis em aterros sanitários ou lixões tem provocado sérios problemas ambientais, apesar de ser uma prática comum, a liberação de gases poluentes, odores e a rápida decomposição desses resíduos dificultam ações que visem à reciclagem. Neste contexto, medidas eficientes que priorizem a reciclagem dos resíduos biodegradáveis tornou-se responsabilidade não apenas de entidades oficiais, mas também de entidades não governamentais. A Associação Comunitária reciclando para a Vida (ACREVI), com parceria da prefeitura municipal de Mossoró-RN, participa de forma ativa, desempenhando a reciclagem de parte dos resíduos sólidos produzidos na localidade. Contudo, não existe tratamento específico para os resíduos sólidos biodegradáveis. A compostagem é uma solução que pode ser dada à reciclagem desses resíduos, transformando-os em adubo orgânico que pode ser utilizado como aporte de nutrientes para qualquer espécie vegetal, tendo destaque para o grupo das hortaliças, pela grande importância benéfica que provoca no organismo humano. O objetivo do presente estudo foi reciclar os resíduos sólidos biodegradáveis, viabilizando a produção de adubos orgânicos por meio da técnica de compostagem, com vista à sua aplicação no cultivo do tomate cereja. A pesquisa foi fundamentada em dois experimentos. O primeiro experimento foi desenvolvido como uma pesquisa ação na Associação Comunitária Reciclando para a Vida (ACREVI), localizada no Município de Mossoró/RN, com a intenção de geração de renda para os associados, além do melhor benefício do gerenciamento dos resíduos sólidos biodegradáveis para o município de Mossoró. A técnica de compostagem foi desenvolvida de acordo com o método “windrow”, com a construção de cinco pilhas. Foram monitorados até a fase final da compostagem, parâmetros como: temperatura, umidade, pH, COT, NT e relação C/N. Nos compostos maturados serão realizadas análises de substâncias húmicas, macro e micronutrientes, contaminantes químicos (Cd, Ni e Pb), coliformes totais e termotolerantes, Salmonella, e observações visuais da maturação. O segundo experimento foi desenvolvido em ambiente protegido, no Campo Oeste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró/RN, com a finalidade de aproveitar os adubos orgânicos produzidos no cultivo do tomate cereja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições e cinco tratamentos, foi combinado os adubos orgânicos, produzidos no primeiro experimento, com fibra de coco, na proporção de 1: 1. Na cultura foram realizadas avaliações de crescimento, produção, qualidade pós-colheita, nutrição e análise microbiológicas. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA) ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico ASSISTAT 7.7 beta. Verificou-se que, os resíduos utilizados na construção das pilhas de compostagem mostraram ser satisfatórios, já que, todos os compostos evidenciaram temperaturas altas e por período prolongado durante o processo intermediário da compostagem. Os parâmetros físico-químicos avaliados mostraram estar dentro dos parâmetros de qualidade para produtos que se destinam à insumos agrícolas. Os teores de contaminantes químicos avaliados foram bem inferiores aos estabelecidos nas principais legislações europeias, americanas e dentro dos parâmetros de qualidade dos compostos orgânicos que terão aplicações como fertilizantes e condicionadores de solo. Os compostos produzidos apresentaram ausência de coliformes totais, termotolerantes e Salmonella. A constituição química e diversificada do material utilizado na produção dos compostos orgânicos influenciou para obtenção de maiores médias nas variáveis de crescimento, na produtividade e na disponibilidade dos nutrientes para o tecido foliar e para o fruto da cultivar tomate cereja. As variáveis de produção e os teores de sólidos solúveis não sofreram influência da diversidade dos compostos orgânicos proporcionando uniformidade dos frutos. Os frutos mostraram uma acidez titulável dentro dos valores considerados referência para tomates de alta qualidade. Já as médias de pH observadas são superiores aos valores considerados ideais para tomate cereja. A produção orgânica foi satisfatória resultando em um produto saudável devido à ausência de patógenos.
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NATANAEL SANTIAGO PEREIRA
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OTIMIZAÇÃO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA PARA A CULTURA DA MELANCIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
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Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
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DIEGO RESENDE DE QUEIRÓS PÔRTO
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ISMAIL SOARES
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
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Data: 16/12/2016
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O objetivo com este trabalho foi avaliar a produção de biomassa e extração de macronutrientes, bem como os componentes de produção da melancieira cv. Magnum irrigada sob efeito da adubação fosfatada. Os experimentos foram realizados em um Cambissolo de origem calcária de textura média (Upanema-RN) e em um Argissolo de textura arenosa (Mossoró-RN), no delineamento experimental de blocos ao acaso, no esquema fatorial e de parcelas subdivididas, com quatro repetições. No experimento realizado em solo calcário, os tratamentos consistiram nas doses de 76, 168, 275 e 397 kg ha-1 de p2o5, as quais foram aplicadas de duas formas: F0- 100% em pré-plantio e F1 – em pré-plantio + fertirrigação (50 kg ha-1 como MAP), sendo que parcela em pré-plantio consistiu na aplicação localizada do superfosfato triplo em covas ao lado da linha de gotejadores, a cada 0,30 m. Foram aplicados ainda dois tratamentos adicionais: Adc0– sem fosfato; e Adc50 – com fosfato somente na fertirrigação (50 kg ha-1 como MAP).
No experimento realizado em solo arenoso, os tratamentos consistiram nas doses de 34, 80, 168 e 206 kg ha-1 de p2o5, as quais foram aplicadas de duas formas: F0- 100% em pré-plantio e F1 – em pré-plantio + fertirrigação (34 kg ha-1 como MAP), sendo que parcela em pré-plantio consistiu na aplicação localizada do superfosfato triplo em covas ao lado da linha de gotejadores, a cada 0,30 m. Foram aplicados ainda dois tratamentos: Adc0– sem fosfato; e Adc103 – com fosfato somente na fertirrigação (103 kg ha-1 como MAP).
Nos experimentos realizados em solo calcário constatou-se que: a adubação F1 proporcionou maiores acúmulos de P e de S, porém, de forma geral, os efeitos das doses foram dependentes do sistema de adubação, destacando-se os tratamentos F0275 e F1168 em termos de acúmulo de biomassa e dos demais macronutrientes. Quanto a produção, verificou-se que a adubação fosfatada pouco influenciou o peso médio dos frutos frescos para doses acima de 100 kg ha-1. As maiores produtividades comerciais foram obtidas com a aplicação de fosfato em pré-plantio + fertirrigação (F1). Maiores retornos econômicos são esperados para doses de 193 e 169 kg ha-1 de p2o5, para as adubações F0 e F1, respectivamente, nas condições em que foi realizado este trabalho.
Nos experimentos realizados em solo de textura arenosa, constataram-se maiores acúmulos de P, tanto na planta inteira, como nos frutos na adubação F1. Os acúmulos totais de Ca e Mg também foram maiores nas plantas sob a adubação F1, porém o mesmo não ocorre para os frutos. Houve efeito isolado de doses e formas de aplicação sobre as características de produção, com destaque para a maior dose da adubação F1 em relação a F0. Porém, de forma geral, o tratamento adicional com 103 kg ha-1 de p2o5 na fertirrigação mostrou ser mais eficiente, com produtividade comercial equivalente a uma dose de 204 kg ha-1 de p2o5 na adubação F1.
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O objetivo com este trabalho foi avaliar a produção de biomassa e extração de macronutrientes, bem como os componentes de produção da melancieira cv. Magnum irrigada sob efeito da adubação fosfatada. Os experimentos foram realizados em um Cambissolo de origem calcária de textura média (Upanema-RN) e em um Argissolo de textura arenosa (Mossoró-RN), no delineamento experimental de blocos ao acaso, no esquema fatorial e de parcelas subdivididas, com quatro repetições. No experimento realizado em solo calcário, os tratamentos consistiram nas doses de 76, 168, 275 e 397 kg ha-1 de p2o5, as quais foram aplicadas de duas formas: F0- 100% em pré-plantio e F1 – em pré-plantio + fertirrigação (50 kg ha-1 como MAP), sendo que parcela em pré-plantio consistiu na aplicação localizada do superfosfato triplo em covas ao lado da linha de gotejadores, a cada 0,30 m. Foram aplicados ainda dois tratamentos adicionais: Adc0– sem fosfato; e Adc50 – com fosfato somente na fertirrigação (50 kg ha-1 como MAP).
No experimento realizado em solo arenoso, os tratamentos consistiram nas doses de 34, 80, 168 e 206 kg ha-1 de p2o5, as quais foram aplicadas de duas formas: F0- 100% em pré-plantio e F1 – em pré-plantio + fertirrigação (34 kg ha-1 como MAP), sendo que parcela em pré-plantio consistiu na aplicação localizada do superfosfato triplo em covas ao lado da linha de gotejadores, a cada 0,30 m. Foram aplicados ainda dois tratamentos: Adc0– sem fosfato; e Adc103 – com fosfato somente na fertirrigação (103 kg ha-1 como MAP).
Nos experimentos realizados em solo calcário constatou-se que: a adubação F1 proporcionou maiores acúmulos de P e de S, porém, de forma geral, os efeitos das doses foram dependentes do sistema de adubação, destacando-se os tratamentos F0275 e F1168 em termos de acúmulo de biomassa e dos demais macronutrientes. Quanto a produção, verificou-se que a adubação fosfatada pouco influenciou o peso médio dos frutos frescos para doses acima de 100 kg ha-1. As maiores produtividades comerciais foram obtidas com a aplicação de fosfato em pré-plantio + fertirrigação (F1). Maiores retornos econômicos são esperados para doses de 193 e 169 kg ha-1 de p2o5, para as adubações F0 e F1, respectivamente, nas condições em que foi realizado este trabalho.
Nos experimentos realizados em solo de textura arenosa, constataram-se maiores acúmulos de P, tanto na planta inteira, como nos frutos na adubação F1. Os acúmulos totais de Ca e Mg também foram maiores nas plantas sob a adubação F1, porém o mesmo não ocorre para os frutos. Houve efeito isolado de doses e formas de aplicação sobre as características de produção, com destaque para a maior dose da adubação F1 em relação a F0. Porém, de forma geral, o tratamento adicional com 103 kg ha-1 de p2o5 na fertirrigação mostrou ser mais eficiente, com produtividade comercial equivalente a uma dose de 204 kg ha-1 de p2o5 na adubação F1.
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