PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: ANDERSON PATRICIO F. DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDERSON PATRICIO F. DOS SANTOS
DATA : 13/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: sala de aula LASAP
TÍTULO:

RESPOSTAS AGRONÔMICAS, FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DO ABACATEIRO À SALINIDADE E A AGENTES MITIGADORES DO ESTRESSE.


PALAVRAS-CHAVES:

Persea americana Mill., Cloreto, Enzimas, Trocas Gasosas, Relações Iônicas.


PÁGINAS: 91
RESUMO:

A cultura do abacate vem se destacando nos últimos onze anos, com crescimento médio da produção superior a 100% a nível mundial e 90% em nível de Brasil. O estresse salino é um dos maiores problema para a agricultura, principalmente para as culturas mais sensíveis ao sal, a exemplo do abacate. Atenção especial deve ser dada para o crescimento da cultura do abacate em regiões com problemas de sais, sobretudo cloretos. Dentro dos problemas causados pelos sais, o efeito tóxico do íon cloreto parece ser o maior problema para a cultura do abacate porque afeta o crescimento e provoca desequilíbrios nutricionais na cultura, além de afetar a fisiologia e bioquímica da planta. Uma estratégia para superar os efeitos negativos da salinidade na cultura é o uso de materiais que mitiguem os efeitos prejudiciais da salinidade, como o silício e o ácido ascórbico. Este trabalho avaliou quatro diferentes águas salinas, com foco na concentração de cloreto, e dois agentes mitigadores do estresse salino em variáveis agronômicas, fisiológicas e bioquímicas na cultivar de abacate Ouro Verde. O experimento foi realizado em campo, no delineamento de blocos casualizados, com três repetições, no esquema fatorial de 4 x 3, sendo quatro níveis de cloreto na água (cloreto = 2,6; 3,5; 4,4; 5,3 mmolc L-1), dois mitigadores do estresse salino (silício 18mM e ácido ascórbico 5mM), além do controle. As plantas do experimento estavam com 28 meses de idade e foram submetidas aos tratamentos por 4 meses. Os tratamentos salinos foram aplicados via irrigação localizada e os mitigadores via foliar. O crescimento não foi influenciado pelos tratamentos, contudo a concentração de cloreto na folha e no extrato de saturação, e a presença de necrose nas folhas, foram fortemente influenciadas pelo cloreto da água, acumulando níveis tóxicos, diferentemente do sódio. O Naes na camada de 20 a 40 cm foi influenciado pelas águas, mas, juntamente com RASes e CEes não atingiram níveis prejudiciais para a cultura. Em tecido vegetal os elementos N e P foram afetados negativamente pelas águas, B e S positivamente e K tendeu a uma neutralidade. O Si e AsA não foram eficientes para reduzir os impactos do estresse salino nas relações iônicas. A fotossíntese foi influenciada negativamente pelas águas salinas e os mitigadores não foram eficientes para reduzir o dano. A tendência de aumento das enzimas CAT e SOD e do composto MDA mostra que a planta iniciou o estresse a partir da concentração de cloreto 3,5 mmolc L-1. A prolina foi regulada negativamente na raiz com a salinidade e não foi influenciada na folha. A planta de abacate sofreu o estresse a partir da concentração de cloreto 3,5 mmolc L-1 e os mitigadores não foram eficientes para reduzir o estresse, permaneceram neutros, e em alguns casos o ácido ascórbico prejudicou a planta.



MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRO OLIVEIRA DA SILVA - UFC
Externo ao Programa - 3360946 - ANTONIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO - nullExterno ao Programa - 3299101 - JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO - nullPresidente - ***.486.364-** - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Externa ao Programa - 1632114 - PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS - null
Notícia cadastrada em: 06/11/2023 10:02
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa01.ufersa.edu.br.sigaa01