PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: JANDEILSON ALVES DE ARRUDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JANDEILSON ALVES DE ARRUDA
DATA : 10/11/2023
HORA: 08:00
LOCAL: REMOTO (google meet)
TÍTULO:

 

ISOTERMAS DE SORÇÃO DE POTÁSSIO EM SOLOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

PALAVRAS-CHAVES:

Adsorção. Isoterma de Langmuir. Isoterma de Freundlich. Fixação de K.

Acetato de Amônio. Mehlich-1. Resina de Troca Iônica Mista. Cloreto de Amônio. Análise de Solo.


PÁGINAS: 36
RESUMO:

O comportamento do K em solos do semiárido brasileiro ainda não foi suficientemente elucidado, sobretudo quanto ao processo de sorção. Nesse sentido objetivou-se com este trabalho quantificar a sorção de K em seis da região semiárida brasileira e correlacioná-las atributos que refletem a disponibilidade de K. Foram utilizadas amostras, coletadas na camada de 0-30 cm de seis solos, sendo um Argissolo Vermelho Amarelo, um Neossolo Flúvico, dois Cambissolos Háplicos, um Chernossolo Rêndzico e um Vertissolo Háplico. As concentrações de K das soluções de equilíbrio utilizadas para o ajuste dessas isotermas corresponderam a 0; 250; 500; 750; 1000; 1250; 1500; 1750; 2000, 2250 e 2500 mg L-1 de K para os solos. A quantidade de K sorvida foi calculada pela diferença na concentração inicial e final. As isotermas de Langmuir e de Freundlich foram ajustadas por meio da técnica de regressão não-linear e estimados os valores dos parâmetros desses modelos, que foram correlacionados com características do solo que refletem a disponibilidade de K. As isotermas mostraram-se adequadas para quantificar a sorção de K nos solos do semiárido, com valores de capacidade máxima de sorção de K (CMSK) variando de 5,45 g kg-1 a 15,46 g kg-1. A sorção de K foi maior nos solos com textura mais argilosa e com maior capacidade de troca catiônica. Os teores de argila e a CTC foram os atributos que melhor se correlacionaram com a capacidade máxima de sorção de K, mas a CTC mostrou-se superior na estimativa da capacidade sortiva de K pelos solos.

A disponibilidade de K em solos do semiárido brasileiro é bastante variável e sua avaliação é complexa, sobretudo nos solos com maior quantidade de minerais 2:1 que fixam K. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência dos extratores Acetato de Amônio, Cloreto de Amônio, Mehlich-1 e Resina de Troca Iônica Mista para extração de K disponível em solos do semiárido brasileiro. Foram utilizadas amostras de seis solos da região semiárida, que receberam cinco doses de K e foram incubadas durante 30 dias. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, com arranjo fatorial 6×5, sendo seis solos e cinco doses, com três repetições. Cada unidade experimental consistiu de um vaso plástico contendo 3,0 dm3 de solo, onde foram cultivadas duas plantas de milho durante 35 dias em casa de vegetação. O K extraído pelos métodos foi correlacionado com o K acumulado na parte aérea das plantas de milho. O acetato de Amônio extraiu as maiores quantidade de K e a resina extraiu as menores quantidade de K, principalmente nos solos mais argilosos e com maiores CTC e conteúdo de minerais 2:1. O Mehlich-1 sofreu desgaste nos solos com maior quantidade de CaCO3. Todos os extratores avaliados mostraram boa correlação com o K acumulado pela planta, podendo ser utilizados para a avaliação da disponibilidade de K para solos do semiárido, mas a resina em solos mais argilosos e com maior CTC, e o Mehlich-1 em solos ricos em CaCO3, podem subestimar a disponibilidade de K.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1447952 - FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - MONTESQUIEU DA SILVA VIEIRA - IFPB
Externa à Instituição - TALITA BARBOSA ABREU DIOGENES - UFERSA
Notícia cadastrada em: 06/11/2023 09:40
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa01.ufersa.edu.br.sigaa01