PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDERSON PATRICIO F. DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDERSON PATRICIO F. DOS SANTOS
DATA : 26/10/2023
HORA: 14:00
LOCAL: LASAPSA
TÍTULO:

Artigo 1: CRESCIMENTO E RELAÇÕES IÔNICAS DO ABACATEIRO SUBMETIDO À SALINIDADE E A AGENTES MITIGADORES DO ESTRESSE


Artigo 2: RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DO ABACATEIRO À SALINIDADE E A AGENTES MITIGADORES DO ESTRESSE


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chaves artigo 1: Persea americana Mill, Nutrição, Cloreto, Silício, Ácido ascórbico.

Palavras-chaves artigo 2: trocas gasosas; antioxidantes; cloreto; silício; ácido ascórbico.


PÁGINAS: 42
RESUMO:

RESUMO Artigo 1

A cultura do abacate vem se destacando nos últimos onze anos, com crescimento médio da produção superior a 100% a nível mundial e 90% em nível de Brasil. O estresse salino é um dos maiores problema para a agricultura, principalmente para as culturas mais sensíveis ao sal, a exemplo do abacate. Atenção especial deve ser dada para o crescimento da cultura do abacate em regiões com problemas de sais, sobretudo cloretos. Dentro dos problemas causados pelos sais, o efeito tóxico do íon cloreto parece ser o maior problema para a cultura do abacate porque afeta o crescimento e provoca desequilíbrios nutricionais na cultura, além de afetar a fisiologia e bioquímica da planta. Uma estratégia para superar os efeitos negativos da salinidade na cultura é o uso de materiais que mitiguem os efeitos prejudiciais da salinidade. Este trabalho avaliou quatro diferentes águas salinas, com foco na concentração de cloreto, e dois agentes mitigadores do estresse salino em variáveis do crescimento e de relações iônicas da cultura do abacate, cultivar Ouro Verde. O experimento foi realizado a campo, no delineamento de blocos casualizados, com três repetições, no esquema fatorial de 4 x 3, sendo quatro níveis de cloreto na água (cloreto = 2,6; 3,5; 4,4; 5,3 mmolc L-1), dois mitigadores do estresse salino (silício 18mM e ácido ascórbico 5mM), além do controle. As plantas do experimento estavam com 28 meses de idade e foram submetidas aos tratamentos por quatro meses. Os tratamentos salinos foram aplicados via irrigação localizada e os mitigadores via foliar. O crescimento não foi influenciado pelos tratamentos e a concentração de cloreto na folha e no extrato de saturação foi fortemente influenciada pelo cloreto da água, acumulando níveis tóxicos, diferentemente do sódio. O Naes na camada de 20 a 40 cm foi influenciado pelas águas, mas, juntamente com RASes e CEes não atingiram níveis prejudiciais para a cultura. Em tecido vegetal os elementos N e P foram afetados negativamente pelas águas, B e S positivamente e K tendeu a uma neutralidade. O Si e AsA não foram eficientes para reduzir os impactos do estresse salino.



RESUMO Artigo 2

Nos últimos anos a produção mundial de abacate vem crescendo e conquistando mercados, a cultura teve crescimento mundial de mais de 100% nos últimos onze anos. A qualidade da água de irrigação é muito importante para o avanço da cultura do abacate porque ela está diretamente relacionada a um dos principais problemas da abacaticultura que é a salinidade, sobretudo o excesso de cloreto. A concentração de cloreto na água de irrigação, ao invés de condutividade elétrica, é uma boa variável para avaliar a qualidade da água para irrigação do abacate a fim de evitar problemas de toxicidade, e uma estratégia para superar os efeitos negativos da salinidade na cultura é o uso de materiais que mitiguem os efeitos prejudiciais da salinidade. Este trabalho avaliou quatro diferentes águas salinas, com foco na concentração de cloreto, e dois agentes mitigadores do estresse salino em variáveis fisiológicas e bioquímicas do abacate Ouro Verde. O experimento foi realizado no ambiente do campo, em delineamento experimental de blocos casualizados, no esquema fatorial 4x3, sendo quatro níveis de cloreto na água de irrigação, dois mitigadores do estresse salino e o controle (sem mitigador), com três repetições. O experimento durou quatro meses e as plantas tinham 28 meses de idade no início do experimento. As águas foram aplicadas via gotejamento, conforme necessidade hídrica da cultura e os produtos mitigadores via foliar, a cada 15 dias. Foram avaliadas características fisiológicas e bioquímicas relacionadas ao estresse salino. A fotossíntese foi influenciada negativamente pelas águas salinas e os mitigadores não foram eficientes para reduzir o dano. A tendência de aumento das enzimas CAT e SOD e do composto MDA mostra que a planta iniciou o estresse a partir da concentração de cloreto 3,5 mmolc L-1. A prolina foi regulada negativamente na raiz com a salinidade e não foi influenciada na folha. A planta de abacate iniciou o estresse a partir da concentração de cloreto 3,5 mmolc L-1 e os mitigadores não demonstraram reduzir o estresse, permaneceram neutros, e em alguns casos o ácido ascórbico prejudicou a planta.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3360946 - ANTONIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO - nullExterno ao Programa - 3299101 - JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO - nullPresidente - ***.486.364-** - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Notícia cadastrada em: 17/10/2023 12:05
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