ADUBAÇÃO COM NITRATO E AMÔNIO EM DIFERENTES FASES FENOLÓGICAS DA ABOBRINHA ITALIANA SOB ESTRESSE SALINO.
ECOFISIOLOGIA DA ABOBRINHA ITALIANA SOB ESTRESSE SALINO E APLICAÇÃO DE NITRATO E AMÔNIO EM DIFERENTES FASES FENOLÓGICAS.
Cucurbita pepo L. Adubação nitrogenada. Crescimento. Produção. Salinidade.
Cucurbita pepo L. Adubação nitrogenada. Trocas gasosas foliares. Eficiência fotoquímica. Salinidade.
RESUMO: Objetivou-se estudar estratégias de fertilização nitrogenada com fontes nítricas e amoniacais para atenuação do estresse salino em plantas de abobrinha italiana (cv. Caserta). O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de seis estratégias de fertilização nitrogenada associadas a dois níveis de salinidade [T1 = Adubação nítrica em todo o ciclo + 0,5 dS m-1 (controle); T2 = Adubação nítrica em todo o ciclo + 4,5 dS m-1; T3 = 50% Adubação nítrica + 50% Adubação amoniacal em todo o ciclo + 4,5 dS m-1; T4 = Adubação amoniacal na fase vegetativa + Adubação nítrica na fase reprodutiva + 4,5 dS m-1; T5 = Adubação nítrica na fase vegetativa + Adubação amoniacal na fase reprodutiva + 4,5 dS m-1; T6 = Adubação amoniacal em todo o ciclo + 4,5 dS m-1]. As plantas foram avaliadas quanto ao crescimento e produção. Em condições de estresse salino a abobrinha Italiana sofre diminuição no crescimento e na produção independente da forma de nitrogênio utilizada na adubação, porém o uso de N-nítrico promove maior produção. A aplicação de N-amoniacal em todo ciclo ou durante a fase reprodutiva da abobrinha Italiana ocasiona a morte da planta, no entanto, o N-amoniacal pode ser usado durante a fase vegetativa ou na proporção 1:1 com N-nitrico.
RESUMO: Objetivou-se estudar as respostas ecofisiológicas da abobrinha Italiana (cv. Caserta) sob estresse salino em diferentes estratégias de fertilização com nitrato e amônio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de seis estratégias de fertilização nitrogenada associadas a dois níveis de salinidade [T1 = Adubação nítrica em todo o ciclo + 0,5 dS m-1 (Testemunha); T2 = Adubação nítrica em todo o ciclo + 4,5 dS m-1; T3 = 50% Adubação nítrica + 50% Adubação amoniacal em todo o ciclo + 4,5 dS m-1; T4 = Adubação amoniacal na fase vegetativa + Adubação nítrica na fase reprodutiva + 4,5 dS m-1; T5 = Adubação nítrica na fase vegetativa + Adubação amoniacal na fase reprodutiva + 4,5 dS m-1; T6 = Adubação amoniacal em todo o ciclo + 4,5 dS m-1]. As plantas foram avaliadas quanto a área foliar, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e produção. A irrigação com água de 4,5 dS m-1 diminuiu a taxa fotossintética, a área foliar e a produção da abobrinha independente da forma de aplicação do nitrogênio. O estresse salino não afetou a eficiência fotoquímica da abobrinha, no entanto acentuada diminuição nos teores de clorofila corroboram a diminuição da taxa fotossintética. A adubação nitrogenada na fase reprodutiva e em todo ciclo da abobrinha causa toxicidade nas plantas e aborto de flores.