PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA VALDETE DA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA VALDETE DA COSTA
DATA : 19/05/2023
HORA: 19:00
LOCAL: Á distância (videoconferência)
TÍTULO:

USO AGROAMBIENTAL DO CARAGO (GIPSITA MARINHA) PROVENIENTE DA INDÚSTRIA SALINEIRA.


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: malacacheta; sal; sulfato de cálcio di-hidratado. Palavras-chave: Sal; malacacheta; solo; fertilidade.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

ARTIGO I: O USO DO CARAGO (GIPSITA MARINHA) COMO CONDICIONADOR DE SOLOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

RESUMO

A análise do potencial de aproveitamento do carago (gipsita) proveniente da indústria salineira como condicionador químico de solos é relevante quanto aos aspectos socioeconômicos e ambientais. Objetivou-se avaliar o efeito da incorporação prévia do sulfato de cálcio diidratado (carago), visando corrigir a relação iônica de solos arenosos (Latossolo) e argilosos (Neossolo Flúvico), dispostos em colunas de PVC com 4,7 cm de diâmetro e 20 cm de altura, para coleta do material lixiviado. Cada coluna foi preenchida com 350 cm3 de solo, sendo que nos primeiros 5 cm foram adicionados os tratamentos. A pesquisa foi dividida em dois experimentos, um com solo arenoso e outro com solo argiloso, em delineamento inteiramente casualizado, com quatorze tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram: T1 – solo sem aplicação de condicionadores (controle); T2 – solo + gesso à 100% da recomendação de gesso agrícola comercial; T3 – solo + 50% da recomendação com carago 16-mesh; T4 – solo + 50% da recomendação com carago 20-mesh; T5 – solo + 50% da recomendação com carago 30-mesh; T6 – solo + 50% da recomendação com carago 40-mesh; T7 – solo + 100% da recomendação com carago 16-mesh; T8 – solo + 100% da recomendação com carago 20-mesh; T9 – solo + 100% da recomendação com carago 30-mesh; T10 – solo + 100% da recomendação com carago 40-mesh; T11 – solo + 200% da recomendação com carago 16-mesh; T12 – solo + 200% da recomendação com carago 20-mesh; T13 – solo + 200% da recomendação com carago 30-mesh; e T14 – solo + 200% da recomendação com carago 40-mesh. Os tratamentos que receberam doses elevadas do fertilizante carago (100 e 200%) apresentaram, em todas as frações de lixiviação e em ambos os solos (arenoso e argiloso), concentrações maiores de Ca e S. Sendo o tratamento com 200% mais satisfatórios na adição de íons ao solo. A dose de 100% do carago pode ser usada para substituir a dose de 100% de gesso, independentemente da granulometria avaliada, com o intuito de corrigir o teor de cálcio em um Latossolo com textura média/arenosa, e em um Neossolo Flúvico, de textura argilosa com PST > 15%, com o intuito de elevar o teor de cálcio na saturação por bases e corrigir a sodicidade. O fertilizante adicionado e as diferentes granulometrias não foram significativos para a perda dos cátions Mg, K e Na em solução e a lixiviação desses nutrientes respondeu conforme á textura do solo, mostrando o menor poder de lixiviação no solo argiloso.

ARTIGO II: CARAGO (GIPSITA MARINHA) PROVENIENTE DA INDÚSTRIA SALINEIRA COMO FERTILIZANTE NA CULTURA DO MELÃO

RESUMO

O Estado do Rio Grande do Norte, em função das condições climáticas naturais é o principal produtor de sal marinho do Brasil. Esse resíduo é rico em nutrientes, como cálcio e enxofre que apresentam potencial para ser utilizado como fertilizante em solos pobres quimicamente, em substituição ao gesso agrícola. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de carago como fertilizante no solo e na produtividade de melão (Cucumis melo L.). O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 4 repetições, sendo avaliados 5 tratamentos, sendo T1 (Testemunha - apenas solo); T2 (50% de Carago); T3 (100% de Carago); T4 (200% de Carago); T5 (100% de gesso agrícola comercial), perfazendo um total de 40 parcelas. Cada parcela foi constituída por uma coluna de PVC com capacidade de 11L de solo, em cada vaso foi realizada uma adubação de fundação, utilizando-se o MAP (11-52-00), colocando-se 20 g por coluna. Foram avaliadas as características da fertilidade dos solos, os nutrientes do tecido vegetal, a qualidade pós-colheita e a produção dos frutos. A dose com 200% promoveu maior concentração de cálcio e enxofre nas folhas, produção e qualidade do fruto do melão, no entanto, a dose 100% pode substituir a dose de gesso agrícola para essas variáveis. Por fim conclui-se que a adição do carago tem efeito positivo, pois aumenta a capacidade de absorção de nutrientes, podendo substituir o gesso agrícola na cultura do melão sem contaminar o solo.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1780797 - EULENE FRANCISCO DA SILVA
Interno - 1085633 - FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
Presidente - ***.486.364-** - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Notícia cadastrada em: 04/05/2023 11:43
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