PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: EMANOEL DOS SANTOS VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMANOEL DOS SANTOS VASCONCELOS
DATA : 15/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto, via google meet
TÍTULO:

Peróxido de hidrogênio como atenuador do estresse salino em mudas de genótipos de maracujazeiro amarelo.


PALAVRAS-CHAVES:

Passiflora edulis Sims. Salinidade. Aplicação de H2O2.


PÁGINAS: 89
RESUMO:

O cultivo de maracujazeiro irrigado no semiárido nordestino apresenta grande relevância para região, principalmente devido à importância econômica e social desta fruteira, no entanto, a limitada disponibilidade de água de baixa condutividade elétrica na região, tem induzido muitos agricultores a usar águas salobras na irrigação de diversos cultivos, por isso é necessário a realização de estudos que avaliem o comportamento de diferentes espécies e genótipos de plantas além do desenvolvimento de estratégias que viabilizem o uso de águas salinas para a produção agrícola. Diante do exposto, objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito das distintas doses e formas de aplicação exógena de peróxido de hidrogênio como atenuante do estresse salino sobre a fisiologia, produção de fitomassa e qualidade de mudas de cultivares de maracujazeiro amarelo. O experimento foi conduzido em área experimental da UFERSA, campus Caraúbas. Foram realizados dois experimentos, sendo um para cada cultivar de maracujazeiro cv. BRS Gigante amarelo e outro com a cv. Catarina. Em ambos os experimentos foram adotados o delineamento em blocos casualizados avaliados no esquema fatorial 2 x 4 x 3, com quatro repetições, com a parcela formada por uma planta. Os tratamentos foram constituídos a partir da combinação da condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,5 e 3,2 dS m-1), quadro doses de peróxido de hidrogênio - H2O2 (0, 12, 24 e 36 μM) e três formas de aplicação de peróxido de hidrogênio (FA1= embebição das sementes, FA2= aplicação via pulverização foliar e FA3= aplicação por embebição das sementes e pulverização foliar). A salinidade média da água de irrigação de 1,5 dS m-1 favorece a qualidade de mudas de maracujazeiro cv. BRS gigante amarelo e cv. Catarina. O incremento nas doses de peróxido de hidrogênio favoreceu a taxa de crescimento absoluto do diâmetro do caule, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e massa seca total do maracujazeiro amarelo cv. BRS gigante amarelo. O fornecimento de H2O2 na dose de 12 e 36 µM atenuou os efeitos da salinidade sobre o índice de qualidade de Dickson, taxa de assimilação de CO2, concentração interna de CO2 e eficiência instantânea ano uso da água na cv. BRS gigante amarelo e a massa seca das folhas na cv. Catarina. A condutância estomática, transpiração e taxa de assimilação de CO2 tiveram o melhor desempenho em plantas irrigadas com água salina submetida a dose 24 µM de H2O2 na cv. Catarina. A forma de aplicação por embebição das sementes e pulverização foliar atenuou os efeitos do estresse salino sobre a taxa de crescimento absoluto da área foliar na cv. BRS gigante amarelo e concentração interna de CO2 na cv. Catarina. Já para forma de aplicação por embebição das sementes e embebição das sementes + pulverização foliar ocorreu aumentos nas variáveis área foliar, taxa de assimilação de CO2, concentração interna de CO2 e eficiência instantânea ano uso da água na cv. Catarina irrigada com água de salinidade maior.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - EDNA LUCIA DA ROCHA LINHARES - UFRA
Externa à Instituição - LAURIANE ALMEIDA DOS ANJOS SOARES - UFCG
Presidente - 1743293 - REGINALDO GOMES NOBRE
Notícia cadastrada em: 15/02/2023 09:40
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