PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCIO GLEYBSON DA SILVA BEZERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIO GLEYBSON DA SILVA BEZERRA
DATA: 02/08/2019
HORA: 08:00
LOCAL: sala de aula do LASAP
TÍTULO:

ARTIGO 1 ACÚMULO DE MATÉRIA SECA E MACRONUTRIENTES PELO CAPIM-MARANDU EM CONDIÇÕES DE CAMPO

ARTIGO 2 RENDIMENTO DO CAPIM-MARANDU EM RESPOSTA A DOSES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO


PALAVRAS-CHAVES:

Artigo 1 brachiaria brizantha, crescimento, marcha de absorção

Artigo 2 brachiaria brizantha, adubação nitrogenada, adubação fosfatada


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

ARTIGO 1

O estudo da marcha de acúmulo de matéria seca e de nutrientes do capim-marandu em condições de campo é importante para se estimar a demanda de nutrientes pela planta ao longo do tempo, o que permite uma estimativa mais exata da dose certa e da época certa para aplicação de cada nutriente no âmbito de um programa de recomendação de adubação para essa cultura. Em decorrência da falta dessas informações para o capim-marandu na região nordeste do Brasil, objetivou-se avaliar as marchas de acúmulo de matéria seca e de macronutrientes pelo capim-marandu em dois ciclos de produção em condições de campo no litoral potiguar. O experimento foi conduzido em um Neossolo Quartzarênico da Escola Agrícola de Jundiaí, município de Macaíba-RN, no período de janeiro a agosto de 2017. Por meio da semeadura à lanço, quatro áreas contíguas medindo 3,0 x 9,0 m foram plantadas com capim-marandu, totalizando quatro repetições, nas quais posteriormente foram feitas as coletas de plantas nos dois primeiros ciclos de produção da cultura. No primeiro ciclo de produção, as plantas foram coletadas aos 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 dias após a semeadura. Após a colheita das plantas do primeiro ciclo de produção, as amostras de plantas foram coletadas aos 30, 40, 50, 60, 70 e 80 dias após o primeiro corte. Em ambos os ciclos de produção foi avaliada a altura da planta e o acúmulo de matéria seca e de macronutrientes na parte aérea das plantas, tendo sido ajustado o modelo sigmoidal de regressão não linear às médias dos dados observados. Tanto no primeiro quanto no segundo ciclo de produção, o acúmulo de matéria seca pela planta aumentou durante todo o ciclo da planta, principalmente a partir da segunda metade do ciclo. De modo geral, o acúmulo de macronutrientes na planta seguiu o acúmulo de matéria seca. Em ambos os ciclos de produção do capim-marandu, por ocasião da colheita das plantas, a ordem decrescente de acúmulo de macronutrientes na parte aérea das plantas foi K > N > Mg > Ca > P > S.


ARTIGO 2


O objetivo neste trabalho foi avaliar a resposta do capim-marandu a doses de N e de P2O5 em condições de campo e definir as doses recomendadas desses nutrientes associadas à obtenção das máximas produtividades física e econômica dessa planta forrageira. O experimento foi conduzido em um Neossolo Quartzarênico da Escola Agrícola de Jundiaí, município de Macaíba-RN, no período de janeiro 2017 a janeiro de 2018. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 11 tratamentos e quatro repetições, totalizando 44 parcelas. Os tratamentos consistiram de cinco doses de nitrogênio (N) (0, 400, 800, 1.200 e 1.600 kg ha-1 de N) aplicadas junto com 150 kg ha-1 de P2O5 e cinco doses de fósforo (P) (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de P2O5) aplicadas junto com 1.200 kg ha-1 de N, mais um tratamento testemunha sem a aplicação de N e nem de P2O5. As variáveis avaliadas para seis cortes do capim-marandu foram: altura da planta, relação folha/colmo, teor de N e de P na folha diagnóstica, teor de proteína bruta, produção de matéria seca e N e P acumulado na planta. O crescimento da planta e a produtividade de forragem do capim-marandu aumentou em função do aumento das doses de N e de P2O5, sendo que as magnitudes das respostas dessa forrageira à adubação nitrogenada foram maiores que às verificadas para à adubação fosfatada. A qualidade da forragem avaliada pelo teor de proteína bruta e pela relação folha/colmo aumentou com o aumento das doses de N, mas não foi influenciada pela adubação fosfatada. A estimativa da dose anual de N recomendada para a produtividade de capim-marandu equivalente a 90% da máxima produtividade obtida, foi de foi 860 kg ha-1 ano-1 de N, e o nível crítico de N na folha diagnóstica da planta para essa dose foi estimado em 24,9 g kg-1 de N. Para P, esses valores foram estimados em 100 kg ha-1 ano-1 de P2O5 e 2,9 g kg-1 de P.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1447952 - FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - FRANCISCO VANIES DA SILVA SÁ - UFERSA
Interno - 273.486.364-20 - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Notícia cadastrada em: 01/08/2019 17:35
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