ARTIGO 2: Manejo e quantificação da cobertura do solo em plantio direto irrigado e sua influência na produtividade do milho.
ARTIGO 2: VARIABILIDADE DA RESISTÊNCIA DO SOLO E PRODUÇÃO DE FITOMASSA EM TRANSIÇÃO DE MANEJO PARA O SISTEMA PLANTIO DIRETO
ARTIGO 1: Manejo do solo, fitomassa, semiárido
ARTIGO 2: Atributos físicos, Cobertura vegetal, Krigagem
ARTIGO 1
A implementação do Sistema Plantio Direto (SPD) é algo particular a cada ambiente, principalmente no que se refere a melhor combinação entre as espécies cultivadas. O objetivo do presente trabalho é estimar a quantidade de fitomassa formada e sua influência na produtividade do milho irrigado, com base em diferentes coberturas vegetais manejadas nos princípios do SPD. O período relativo ao manejo aplicado na área experimental foi de setembro 2016 à setembro 2017 em região do semiárido potiguar. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com cinco tratamentos e seis repetições. Os Tratamentos (T) foram divididos conforme as Plantas de Cobertura (PC). Onde T1 = milheto, T2 = crotalária juncea, T3 = vegetação espontânea, T4 = sorgo e T5 = sorgo e crotalária juncea. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Onde foi constatado que dentro dos tratamentos, na avaliação quantitativa em base de Massa Seca (MS) por área as Plantas de Cobertura (PC) e a Palhada do Milho (M) não apresentaram diferenças estatísticas. Dentre as variáveis analisadas para o Percentual de Área Coberta (PAC) também não houve diferenças estatística nas redes neurais estabelecidas conforme o manejo final das plantas cultivadas. Na produtividade do milho os tratamentos apresentaram igualdade estatística, porém as leguminosas como cobertura antecessora obtiveram os maiores valores de média. A avaliação do percentual de área coberta por imagens aéreas e do quantitativo de massa conforme o manejo adotado foram suficientes para caracterizar o SPD.
ARTIGO 2
O Sistema Plantio Direto (SPD) é uma forma de manejo bastante favorável as áreas de cultivo, pois altera as características do solo beneficas o desenvolvimento das culturas. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a variabilidade da resistência mecânica do solo à penetração (RMSP) e a quantidade de Massa Seca (MS) formada na etapa inicial e final do manejo em SPD. O experimento foi implantado no perído de setembro 2016 a junho de 2018 em área sob coordenadas geográficas 5°03’37” de Latitude Sul e 37º23’50” de Longitude Oeste. A área experimental possui 6.300 m² e coletou-se 90 pontos bem distribuídos para o melhor entendimento da variabilidade. O principal manejo realizado na área foi feito com um picador horizontal que corta e tritura a vegetação a uma altura de 5 cm. Nas variáveis coletadas em cada ponto, a RMSP foi obitida com um penetrografo eletrônico nas camadas de 0 à 10, 10 à 20, 20 à 30 e 30 à 40 cm e a MS por meio de coletas em um quadrado de 0,5 x 0,5 m lançado na superfície do solo, onde o material foi armazenado em saco de papel e levado a estufa de circulação forçada a 65ºC por 72 h para o cálculo da quantidade de MS por hectare. A variabilidade foi investigada com base na geoestatística, utilizando a krigagem ordinária. Para os semivariogramas processados foi constatado, em sua maioria, a dependência espacial moderada. Na analise dos dados, o modelo esférico apresentou as melhores condições de ajuste para a variável RMSP. A exceção foi a camada de 10 à 20 cm na condição inicial da investigação que se ajustou melhor ao modelo exponencial. Para MS, nos dois momentos, o modelo gaussiano apresentou melhor ajuste. O alcance foi aceitável para todas as variáveis e a elaboração dos mapas evidenciou a relação entre os menores índices RMSP e o maior quantitativo de MS. Na prática, o manejo adotado proporcionou uma cobertura morta superior aos valores preconizados para o estabelecimento do SPD e alterou a RMSP do solo deixando o ambiente mais propício ao desenvolvimento radicular.