EFEITOS DAS DIFERENTES DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CULTIVO DO MILHETO (BRS 1501) EM AMBIENTE PROTEGIDO NO SEMIÁRIDO
Nitrogênio; Acúmulo de Nutrientes; Oeste potiguar.
Dada à importância do milheto e sua rusticidade e multifuncionalidade, com adaptações para regiões semiáridas, exigindo pouco investimento econômico, associando o seu potencial produtivo à adubação nitrogenada como forma de fornecimento de nutrientes, é que despertou o interesse pelo estudo. O objetivo desse trabalho foi analisar o potencial produtivo do milheto e o acúmulo de nutrientes em diferentes épocas em ambiente protegido, sob doses crescentes de nitrogênio nas fases de crescimento, que consiste, basicamente, no aumento do tamanho da planta e de desenvolvimento dos estágios vegetativos e produtivos da planta. O trabalho foi realizado na casa de vegetação do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) no período de 25 de julho a 10 de outubro de 2017, o solo escolhido para a execução do experimento foi o Latossolo Vermelho Distrófico Argissólico. O delineamento experimental escolhido foi em blocos casualizados, totalizando 25 parcelas experimentais. Cada parcela experimental foi composta por cinco vasos. Foi utilizado cinco doses de nitrogênio, utilizando com uréia (46% N) como fonte, sendo: T1= 0 kg/ha; T2= 100 kg/ha; T3= 200 kg/ha; T4= 300 kg/ha; T5= 400 kg/ha, divididos em 5 aplicações a cada 14 dias. Ao longo do experimento uma planta de cada parcela experimental foi retirada para as análises das variáveis avaliadas no intervalo de até 21 dias após a semeadura (DAS) até a colheita aos 78 dias, onde as épocas de avaliação foram divididas em E1: 21 DAS; E2: 42 DAS; E3: 63 DAS e E4: 78 DAS. Verificou-se interação das doses de N e épocas de retirada, para as variáveis vegetativas de crescimento. A análise de variância mostrou que as doses de N e época de retirada obtiveram influencia nos teores acumulados dos nutrientes N, P, K, e Mg, e o teor de Ca não sofreu efeitos nas doses de N e épocas de retirada. As variaveis de produção das frações folha e colmo (MSF e MSC) e relação F/C mostraram diferença estatistica para a interação do aumento de doses de N com as diferentes épocas. Onde a dose de N de 180 kg/ha proporcionou melhores resultados de produção e qualidade de forragem. Caracterizando a cultura do milheto como uma boa alternativa para a produção de forragem no Semiárido.