PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: ANDRE MOREIRA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRE MOREIRA DE OLIVEIRA
DATA: 15/07/2016
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA 1 - LASAP
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DA DEPOSIÇÃO DO REJEITO DA DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA SALOBRA NA QUALIDADE DO SOLO NO OESTE POTIGUAR


PALAVRAS-CHAVES:

Recurso hídricos, solos salinos, osmose reversa, água residuária.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo
RESUMO:

Ainda que, no Semiárido brasileiro, predomine o embasamento cristalino, com poços de água salobra, a tecnologia da dessalinização permite a sua potabilização. Desde o final da década de 1990, vem sendo implantados equipamentos de dessalinização por osmose reversa visando o atendimento da demanda hídrica para consumo humano, especialmente na zona rural do Nordeste. No entanto, dificuldades estão presentes na implantação dos equipamentos, tais como a falta de operação e manutenções adequadas que causam a paralisação dos mesmos, e a produção de rejeitos, os quais são águas com elevados teores de sais, normalmente despejados ao solo sem qualquer critério, cujo maior impacto tem sido o aumento da salinidade do solo ao longo do tempo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do rejeito gerado pela osmose reversa e sua influência nas alterações dos atributos químicos e físicos de distintos solos receptores em comunidades rurais do Oeste Potiguar. A pesquisa foi realizada no período de 2012 a 2014 e, inicialmente, foram identificadas as comunidades abastecidas com as unidades de captação e tratamento de água por dessalinização, por meios de um levantamento cadastral. Para isto, foram realizadas 4 campanhas de coletas em diferentes períodos do ano nos solos receptores do rejeito salino, usando três distâncias (0; 1 e 2 metros do ponto de despejo), com duas camadas para cada ponto (0-20 e 20-40 cm), bem como avaliação da qualidade das águas tratadas por osmose reversa, poço e rejeito, dentro de cada período. Foram analisados atributos físico-químicos de rotina das amostras de água e solo. Os dados foram submetidos a testes estatísticos de médias, por Scott Knott, verificando o comportamento dentro dos pontos e camadas de cada período e entre os 4 períodos. Com relação ao rejeito gerado, 93% das amostras de água de rejeito se classificaram como C3 ou C4, ou seja, águas de elevadas salinidades necessitando de práticas especiais de controle de salinidade. A aplicação de rejeito salino diretamente nos solos provocou influência na sua qualidade para a maioria das comunidades estudadas, especialmente nos solos com característica argilosa,  sendo também, mais evidenciado este efeito no período que antecede ao período chuvoso da região.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE DE OLIVEIRA LIMA - UFRN
Externo ao Programa - 2612800 - CYBELLE BARBOSA E LIMA VASCONCELOS
Externo ao Programa - 1813593 - DANIEL FREITAS FREIRE MARTINS
Externo à Instituição - GABRIELA CEMIRAMES DE SOUSA GURGEL - NENHUMA
Presidente - 1505717 - NILDO DA SILVA DIAS
Notícia cadastrada em: 07/07/2016 10:28
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