PPPA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: TÂMARA DE QUEIROZ BACURAU

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TÂMARA DE QUEIROZ BACURAU
DATA: 28/03/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 24 da PROPPG
TÍTULO:

AS INFLUÊNCIAS DAS VARIÁREIS AMBIENTAIS NA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DAS ESPÉCIES Carcharhinus falciformis (BIBRON, 1839) E Carcharhinus longimanus (POEY, 1861) NO OCEANO ATLÂNTICO


PALAVRAS-CHAVES:

distribuição da espécie; modelagem; tubarão.


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
RESUMO:

O presente estudo tem por finalidade analisar a distribuição espaço-temporal das espécies de tubarão Carcharhinus falciformis e C. longimanus, bem como a relação das variáveis ambientais e climáticas no oceano atlântico sul e equatorial, através da modelagem baysiana. A área de estudo corresponde a zona pelágica oceânica do Atlântico, situada em latitudes de 10º N e 50ºS e entre 0º de longitude e a costa da América do Sul, os dados referentes as variáveis ambientais, tais como: Clorofila (Cloro), temperatura superficial da água do mar (SST), anomalia da temperatura superficial da água do mar (SSA), foram obtidos através de sensores de satélite como: SEAWIFs e AVRH disponíveis online. A profundidade da camada de mistura (DLM) foi obtida pelo programa ARGOS do IFREMER. Por fim as fases da lua, forma obtidas através da livraria “LUNAR” disponível no programa R. Como índice de abundância relativa foi utilizada a CPUE, em número de indivíduos, por 1000 anzóis. Posteriormente, os dados foram analisados no Programa R através do INLA (Integrated Nested Laplace Approximations). Os resultados mostram que o C. falciformis teve como covariável mais relevante para explicar o padrão de distribuição da espécie foi a clorofila, enquanto o C. longimanus interagiu com as covariáveis clorofila e anomalia da temperatura superficial do mar, os mapas preditivos de distribuição mostra que o C. falciformes tem preferencia pela região da costa nordeste brasileira, enquanto o C. longimanus tem maior ocorrência na região sudeste da costa brasileira, um pouco distante da costa. Tais resultados mostram que as espécies têm preferência por regiões de baixa concentração de clorofila, esses fatores estão fortemente relacionados com a produção primária dos ecossistemas marinhos, influenciando a disponibilidade de alimentos. Está preferência por área de baixa produtividade primária pode está relacionada a estratégia de caça e alimentação, os tubarões são predadores sensoriais e visuais, preferindo águas com disponibilidade de clorofila suficiente para agregação de organismos, que seja abundante para sua alimentação e clara o bastante para não prejudicar sua visão. Por compartilhar o mesmo ambiente que espécies de alta importância comercial, tornando susceptíveis a capturas acidentais e, apesar das espécies de tubarão estudada serem uma das mais abundantes dos oceanos, já constam na lista das espécies sobreexploradas ou ameaçadas de sobre exploração (IUCN, 2019). No entanto, considerando a situação de sobreexploração e a maturidade sexual tardia das espécies, fatos que contribuem para a situação alarmante dos estoques pesqueiros, recomenda-se medidas de monitoramento mais eficaz e implantação de medidas e leis para proteção de tais espécies.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1606132 - HUMBERTO GOMES HAZIN
Externo ao Programa - 1342048 - JOSE LUIS COSTA NOVAES
Externo à Instituição - MARIO VINICIUS CONDINI - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 18/03/2019 11:18
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