PPPA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado
Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
1
  • JOSÉ DE ARIMATÉIA DE FREITAS PINTO
  • Análise de componentes principais dos parâmetros bioquímicos de fêmeas suínas em
    relação à composição bromatológica do colostro sobre o desempenho de leitões nas
    primeiras 24h de vida.

  • Orientador : RENNAN HERCULANO RUFINO MOREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • Jorge Yair Pérez Palencia
  • ADRIANO CARVALHO COSTA
  • RENNAN HERCULANO RUFINO MOREIRA
  • RODRIGO FORTUNATO DE OLIVEIRA
  • Data: 26/01/2024

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  • Objetivou-se avaliar a importância, variabilidade e inter-relacionamento de variáveis bioquími-cas e bromatológicas, assim como dos dados de desempenho, que são de fundamental impor-tância para o sucesso da suinocultura. O experimento foi conduzido com 13 matrizes suínas lactantes, semelhantes em genética (TN70), peso (274,60 kg) e ordem de parto (3 a 5). A trans-ferência das matrizes no galpão de gestação para a maternidade ocorreu aos 110 dias de gesta-ção. A duração do parto, porcentagem de natimortos e de mumificados foram mesuradas, assim como o consumo. Amostras de 5 mL de sangue das matrizes foram colhidas logo após o nasci-mento do primeiro leitão, às 24, 48 e 72h após o parto, para análise das concentrações de gama glutamil transferase, glicose, colesterol total, triglicerídeos, creatina quinase, proteína total, al-bumina, globulina e a razão albumina/globulina. Nos mesmos períodos, foram colhidos 80 mL de colostro e leite, para análise das concentrações de proteína bruta, teor de gorduras, lactose, sólidos não gordurosos, sólidos totais e atividade da gama glutamil transferase. Para estimação da produção de colostro da fêmea usou-se a equação sugerida por Theil et al., (2014). As análi-ses estatísticas foram realizadas utilizando os pacotes “corrplot”, “lavaan” e “semPlot” do pro-grama computacional R Development. Os dados foram padronizados (Xi-X)/s e foi realizada a análise de correlação de Pearson, assim como de componentes principais para compreender o relacionamento das variáveis. Foram consideradas correlações baixas se |r ≤ 0,30|, moderadas quando |0,30 ˂ r ≤ 0,70| ou altas para |r ˃ 0,70|. Após isso, uma segunda análise de componen-tes foi realizada. O primeiro e o segundo componente apresentaram autovalor maior que 1 e que os dois conjuntamente explicaram 71,91% da variação total dos dados. Da variação total dos dados, o primeiro componente explicou 45,95% e o segundo 25,96%. Verificou-se a formação de quatro grupo de variáveis: 1) correlacionadas negativamente com o primeiro componente (DPM, TL, GOR24, LAC24, SNG24, ST24, GGT0, CT0, CK0, CK24, PT0 e GLB0); 2) correlacionadas positivamente com o primeiro componente (GOR0, CT24, TG24, GGT0.1, GGT24.1, ALB24, RAG0 e RAG24); 3) correlacionadas negativamente com o segundo com-ponente (OP, PC24, PB0, PB24, LAC0, SNG0, ST0 e GGT24); 4) correlacionada positiva-mente com o segundo componente - GLB0. Os parâmetros fisiológicos e séricos das porcas influenciam na composição do colostro e do leite, assim como interferem no desempenho da leitegada, sendo, portanto, a análise da bioquímica sérica e láctea de fundamental importância para o desempenho produtivo das porcas.


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  • Objetivou-se avaliar a correlação entre compostos sanguíneos de função hepática e parâmetros do colostro e leite de matrizes suínas. O experimento foi conduzido com 15 matrizes suínas de linhagens comerciais hiperprolíficas (TN70) entre três e cinco partos. Foram coletadas amostra de sangue logo após o nascimento do primeiro leitão, às 24, 48 e 72h após, por meio de contenção física e punção da veia auricular. Foram analisados os seguintes parâmetros: gama glutamil transferase, glicose, colesterol total, triglicerídeos, creatina quinase, proteína total e suas frações (albumina, globulina e razão entre albumina e globulina). Foram coletadas amostras de colostro, após o nascimento do primeiro leitão, às 24, 48 e 72h após. Foram analisadas as concentrações de proteína bruta, teor de gorduras, lactose, sólidos não gordurosos, sólidos totais e a atividade de gama glutamil transferase em soro lácteo. As análises de correlação foram obtidas através do procedimento PROC CORR do SAS (9.3). Ocorreram correlações entre proteína e lactose no colostro e sólidos não gordurosos e sólidos totais. Houve correlação da fração da albumina e gordura, durante o parto. Houveram correlações entre colesterol, triglicerídeos e a proteína total e globulina do leite. Após o parto ocorreu correlação entre a proteína do leite, a lactose, sólidos não gordurosos e sólidos totais. Ocorreu correlação entre o colesterol e triglicerídeos e a razão albumina/globulina do leite. Ocorreu correlação do perfil enzimático entre a creatina quinase e a gama glutamil transferase após o parto. Houve correlação entre a proteína do leite e a enzima gama glutamil transferase e entre a globulina e os sólidos totais do leite. Diante do exposto conclui-se que durante o parto, não ocorreu correlações entre os marcadores de funções hepáticas com os parâmetros bioquímicos analisados no colostro. Esperava-se encontrar correlação entre os itens citados. Porém durante a lactação, existem correlações entre os marcadores de funções hepáticas com os parâmetros bioquímicos analisados no leite. Ocorrem alterações significativas nas médias dos componentes durante e pós parto, vale salientar os parâmetros bioquímicos sofreram influências.

2
  • RUANA RAFAELA LIRA TORQUATO PAIVA
  • PAR METROS SANGUÍNEOS EM OVINOS ALIMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE MELÃO EM SUBSTITUIÇÃO AO MILHO

  • Orientador : TIAGO DA SILVA TEOFILO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • Amanda Vasconcelos Guimarães
  • MÁRCIA MARCILA FERNANDES PINTO
  • TIAGO DA SILVA TEOFILO
  • Data: 21/02/2024

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  • Objetivou-se avaliar as possíveis implicações nos parâmetros hematológicos e bioquímicos em ovinos alimentados com diferentes níveis de substituição do milho pelo fruto-refugo do melão. Para isso, trinta ovinos machos clinicamente saudáveis foram aleatoriamente distribuídos em cinco tratamentos, representando distintos níveis de substituição do milho na dieta. O experimento foi conduzido ao longo de 61 dias, com coletas de dados após 14 dias de adaptação, utilizou-se uma dieta formulada para atender às necessidades nutricionais dos animais, composta por feno de capim elefante, ração concentrada e melão in natura. A análise hematológica revelou que a substituição do milho pelo fruto-refugo do melão proporcionou um aumento progressivo nos leucócitos durante o período experimental, especialmente nos grupos com maior inclusão de melão, sugerindo uma possível resposta a agressões nos tecidos causadas pela dieta. Em relação à bioquímica sérica, variáveis como albumina, creatinina e triglicérides permaneceram dentro dos padrões normais, enquanto a ureia apresentou variações, indicando possíveis efeitos na função renal. Danos hepáticos foram evidenciados pelo aumento nos níveis das enzimas AST e GGT, ressaltando a sensibilidade desta última como indicador de lesão hepática crônica. Aumentos nos níveis de colesterol e variações na glicemia também foram observados, apontando para complexos efeitos metabólicos. Esses resultados ressaltam a necessidade de compreender a resposta fisiológica única dos ovinos à inclusão do fruto-refugo do melão na dieta, conforme refletido nos parâmetros hematológicos e bioquímicos, com o objetivo de assegurar uma formulação equilibrada e a preservação da saúde do rebanho


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  • A adequada alimentação dos ovinos confinados desempenha um papel fundamental no funcionamento saudável dos órgãos envolvidos em seu metabolismo, assegurando a saúde e o desempenho desses animais. Nesse contexto, há um interesse crescente em utilizar fontes alternativas na alimentação, como o emprego do melão (Cucumis melo L.) in natura como substituto ao milho na dieta dos ovinos, devido à sua alta concentração de nutrientes e aos possíveis benefícios adicionais para a saúde dos animais, além de uma eventual redução nos custos de produção. No entanto, é necessário compreender as possíveis alterações ruminais, hepáticas, intestinais e na carne que podem ocorrer em decorrência dessa substituição, a fim de garantir a sustentabilidade e a qualidade da produção ovina. Com isso, objetivou-se avaliar o efeito da substituição do milho por níveis crescentes de melão (Cucumis melo L.) in natura na dieta de ovinos confinados, investigando suas repercussões na morfofisiologia do rúmen, fígado, intestino e músculo. Para tal, será realizado um experimento com 30 ovinos, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), composto por cinco tratamentos e seis repetições. Ao final do período experimental, todos os animais serão abatidos, e fragmentos do rúmen, fígado, carne e intestino serão coletados para análises morfológicas. No rúmen e intestino, serão avaliados os índices mitóticos e apoptótico, espessuras das camadas do epitélio, e altura de papilas ou vilosidades, respectivamente. Amostras do fígado serão coradas com ácido periódico de Schiff (PAS) para determinar os níveis de glicogênio hepático, além de serem avaliadas quanto à presença de eventuais lesões por meio da coloração de hematoxilina-eosina. A técnica de imuno-histoquímica utilizando o marcador caspase-3 será utilizada para avaliar o índice apoptótico no rúmen e fígado. Além disso, será realizado um perfil de ácidos graxos na carne, obtida do músculo Longissimus dorsi por meio de cromatografia. Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e serão realizados testes de contrastes ortogonais para as comparações entre os tratamentos.

3
  • ANTÔNIO ALDIFRAN DANTAS DE MEDEIROS
  • EFEITO DE ADITIVOS PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS NA SUPLEMENTAÇÃO DA DIETA DE COLÔNIAS DE ABELHAS AFRICANIZADAS (Apis mellifera) NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : KATIA PERES GRAMACHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉS DELGADO CAÑEDO
  • DARCET COSTA SOUZA
  • DORGIVAL MORAIS DE LIMA JUNIOR
  • KATIA PERES GRAMACHO
  • Data: 26/04/2024

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  • A suplementação alimentar é crucial para a saúde e produtividade das colônias de abelhas Apis mellifera. Durante a entressafra no semiárido, usar prebióticos nas dietas pode compensar a falta de recursos alimentares naturais. Esses prebióticos estimulam o crescimento de bactérias benéficas no intestino das abelhas, melhorando a digestão, absorção de nutrientes e fortalecendo o sistema imunológico. Isso ajuda as colônias a resistirem a doenças e a manterem altos níveis de saúde e produtividade mesmo em condições desafiadoras. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito desses probióticos e prebióticos como aditivos nas dietas e verificar o desempenho e desenvolvimento de colônias de abelhas africanizadas durante o período de entressafra. A pesquisa ocorreu em duas fases: análise em laboratório e análise em campo. No laboratório, aplicamos cinco tratamentos em colônias de abelhas africanizadas para estudar seu efeito na alimentação e longevidade das abelhas, em condições controladas de temperatura e umidade. Esses tratamentos incluíram variações na composição das dietas, como a adição de leite fermentado, levedura de cerveja e promotores de crescimento, além de um grupo controle. Foram realizadas análises bromatológicas para avaliar a composição das dietas, seguidas por testes de longevidade em gaiolas onde as abelhas foram submetidas a diferentes dietas. Na fase de análise em campo, os tratamentos foram aplicados em 28 núcleos de colônias em um apiário experimental com delineamento casualizado. Além dos tratamentos testados em laboratório, introduzimos um novo com promotor de crescimento BeePower®, junto com um grupo controle negativo, para acompanhar o consumo das dietas e o progresso das colônias ao longo do tempo em condições naturais. Isso incluiu observar a área de cria operculada e registrar o consumo semanal das dietas.. Utilizamos métodos estatísticos como ANOVA, teste Tukey, Kaplan-Meier, teste t-Student e teste de correlação de Pearson para analisar a longevidade das abelhas, o consumo das dietas e outros parâmetros importantes. Além disso, a viabilidade econômica das dietas foi avaliada com base nos custos dos ingredientes e nos resultados dos testes em campo e laboratório. Podemos concluir que, entre as cinco dietas testadas em laboratório, a formulação controle, sem aditivos, obteve o maior teor de proteína bruta e os melhores resultados em termos de longevidade das abelhas. Não houve diferença significativa no consumo de dieta entre laboratório e campo, sugerindo que a dieta base é adequada para manter colônias fortes e longevas. Em relação à área de cria operculada, as colônias alimentadas com levedura de cerveja e o promotor de crescimento Equilibrium® obtiveram os melhores resultados, enquanto as colônias do grupo de controle negativo demonstraram uma diminuição significativa na área de cria. Apesar do custo mais elevado do promotor de crescimento Equilibrium®, sua relação custo-benefício é favorável devido aos resultados positivos na área de cria. Por outro lado, o promotor de crescimento BeePower® não se destacou, embora tenha mantido resultados consistentes ao longo das análises. Em termos de viabilidade econômica, a dieta com promotor de crescimento Equilibrium® é a mais cara, enquanto as dietas com adição de levedura de cerveja são as mais viáveis economicamente.


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  • As abelhas Apis mellifera L dependem de coletar néctar para suprir as necessidades de carboidratos e do pólen como fonte de proteínas e minerais, assim elas conseguem suprir sua necessidade nutricionais diárias, nas épocas de entressafra a obtenção desses nutrientes ficam comprometidos, deixando as colônias fracas e improdutivas. Este estudo objetivou identificar uma alimentação eficiente para as abelhas. utilizando aditivos probióticos e prebióticos na dieta energético-proteica ofertada às abelhas a fim de melhorar o desempenho dos enxames em períodos de escassez alimentar. Para isso, o experimento foi dividido em duas partes, na primeira fase foi realizada em laboratório, quadros de cria fechada foram retiradas de duas colmeias, conduzidos até uma câmera climatizada e após a emergência, as abelhas foram mantidas em unidades experimentais para serem alimentadas. Foram utilizadas cinco dietas proteicas, T1- (19% de açúcar, 32% de extrato de soja, 3% de farinha de trigo, 3% de fubá de milho, 3% de amido de milho, 13% de mel, 13% de água, 3% de óleo de soja, 6% de levedo de cerveja inativo), além do fornecimento de xarope 1:1 (50% Açúcar e 50% Água), T2- (19% de açúcar, 32% de extrato de soja, 3% de farinha de trigo, 3% de fubá de milho, 3% de amido de milho, 13% de mel, 13% de água, 3% de óleo de soja, 6% de aditivo, leite fermentado Yacult®), além do fornecimento de xarope 1:1 (50% Açúcar e 50% Água), T3 - (19% de açúcar, 32% de extrato de soja, 3% de farinha de trigo, 3% de fubá de milho, 3% de amido de milho, 13% de mel, 13% de água, 3% de óleo de soja, 6% de promotor de crescimento Equilibrium®) e o fornecimento de xarope 1:1 (50% Açúcar e 50% Água), T4 - (19% de açúcar, 32% de extrato de soja, 3% de farinha de trigo, 3% de fubá de milho, 3% de amido de milho, 13% de mel, 13% de água, 3% de óleo de soja, 2% de levedo de cerveja inativo, 2% de leite fermentado Yacult®, 2% de promotor de crescimento Equilibrium®) e mais o fornecimento de xarope 1:1 (50% Açúcar e 50% Água) e T5 - (Grupo controle) – dieta proteica (21% de açúcar, 34% de extrato de soja, 3% de farinha de trigo, 3% de fubá de milho, 3% de amido de milho, 14% de mel, 14% de água, 3% de óleo de soja) e mais o fornecimento de xarope 1:1 (50% Açúcar e 50% Água). Na segunda fase do experimento, a campo, os enxames preparados receberam as mesmas dietas onde foram avaliados as variáveis consumo e desenvolvimento das áreas de cria. Na fase de laboratório as variáveis avaliadas foram: longevidade e consumo da dieta. Os resultados obtidos mostraram que para variável consumo não houve diferença significativa entre os tratamentos, já na variável longevidade houve diferença significativa entre os tratamentos T3 e T5.

2023
Dissertações
1
  • ROBERTO FELIPE ROCHA
  • Efeito de óleos essenciais no desempenho e morfometria intestinal de frangos de corte
    - uma revisão sistemática e meta-análise.

  • Orientador : RENNAN HERCULANO RUFINO MOREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAMILLA MENDONCA SILVA
  • RENNAN HERCULANO RUFINO MOREIRA
  • Sérgio Turra Sobrane Filho
  • Data: 23/02/2023

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  • Resumo da dissertação: O uso de promotor de crescimento antimicrobiano na
    alimentação de aves, vêm sendo cada vez mais criticada em todo o mundo, devido ao seu
    envolvimento com a resistência antimicrobiana em humanos, por isso, os antibióticos têm sido
    cada vez mais restritivos (GADDE et al., 2017). Nos últimos anos, tem havido um interesse
    crescente no desenvolvimento de aditivos alimentares, sendo os Óleos Essenciais (OEs)
    considerados uma alternativa potencial para a substituição dos promotores de crescimento
    antimicrobianos AGP (KISHAWY et al., 2019; MAHGOUB et al., 2019), isso, à medida que
    exibem suas propriedades biológicas, como atividade antimicrobiana, antioxidante e de
    imunomodulação (ADASZYN-SKA-SKWIRZYNSKA E SZCZERBI NSKA, 2017; DONSÌ e
    FERRARI, 2016; HAN et al., 2017; LEE et al., 2020; SU et al., 2020). Os OEs são compostos
    aromáticos, sendo estes voláteis, obtidos de plantas, carregam um amplo espectro de ativos
    antimicrobianos contra bactérias gram-positivas e negativas (SU, 2021). Sua constituição é
    composta por complexas misturas de substâncias voláteis, geralmente lipofílicas
    (TEIXEIRA et al., 2013), incluem numerosos hidrocarbonetos terpênicos, ésteres, ácidos
    orgânicos, aldeídos, cetonas, fenóis, entre outros, os quais se apresentam em diferentes
    concentrações na planta (BONA et al., 2012). O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito de
    OEs na suplementação em dietas de frangos de corte e os seus efeitos sobre o desempenho
    animal e a morfometria intestinal. Foram realizadas pesquisas bibliográficas nas seguintes
    bases eletrônicas: PubMed, ScienceDirect e SciELO, utilizando palavras chave de forma
    estratégica. Os artigos selecionados foram tabulados em planilha do Excel com as
    informações que são pertinentes para a formação de uma base com critérios de qualidade.
    Além das informações do artigo (autor, número de animais envolvidos, linhagem, ambiência,
    tratamentos, referências nutricionais, consumo de ração e morfometria intestinal) a planilha
    tem as seguintes tabulações importantes para desempenho: ganho de peso médio, ganho de
    peso diário, ganho de peso final, consumo total de ração, conversão alimentar; e para
    morfometria intestinal do duodeno jejuno e íleo: altura de vilosidade, profundidade de cripta e a razão entre altura de vilosidade e cripta. Os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk
    ao nível de 5% de probabilidade para verificar a normalidade dos dados. Os dados com
    distribuição normal foram comparados pelo teste F da análise de variância considerando efeito
    significativo menor ou igual a 5% de probabilidade e tendência entre 5 a 10%. Os dados que
    não apresentaram distribuição normal, quando possível, foram normalizados pelo
    procedimento PROC RANK do pacote estatístico do SAS (9.3) e os dados não normalizados,
    comparados pelo teste KrusKal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade. O artigo com a maior
    pontuação alcançada quanto aos critérios de qualidade (16 pontos), foi MOHEBODINI et al.,
    2021, e a menor pontuação alcançada, foi de TSIRTSIKOS et al., 2012 com 04 pontos. Os
    parâmetros relacionados à morfometria intestinal foram influenciados (P > 0,05) pela
    suplementação com OEs, na altura de vilosidade no íleo, onde houve uma diferença de
    15,66% e na razão entre altura de vilosidade e profundidade de cripta no jejuno com diferença
    de 8,26%, quando comparados com a dieta basal (Tabela 5). Para os parâmetros de
    desempenho avaliados, o ganho de peso e a conversão alimentar sofreram influência (P<0,05)
    com a suplementação de OEs, onde houve um ganho de 2,88% ao final do tratamento quando
    comparado com a dieta basal (Tabela 4). O uso de OEs em dietas de frangos de corte, pode
    ser usado para atuar na melhoria do ganho de peso, na conversão alimentar e na qualidade
    intestinal com um melhor desenvolvimento da altura de vilosidade do íleo e na razão entre
    altura de vilosidade e profundidade de cripta do jejuno; o que faz com que haja a possibilidade
    de uma melhor absorção de nutrientes e consequentemente um animal com um melhor
    desempenho em um ambiente com maiores desafios sanitários.


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  • O objetivo deste trabalho é investigar o efeito de Óleos Essenciais (OE) na suplementação em dietas de frangos de corte e os seus efeitos sobre o desempenho animal e a morfometria intestinal. Foram realizadas pesquisas bibliográficas nas seguintes bases eletrônicas: PubMed, ScienceDirect, e SciELO, utilizando algoritmos e palavras chave de forma estratégica. Após a seleção, através da busca bibliográfica, foram aplicados testes de relevância, com o intuito de definir a inclusão e exclusão dos artigos no estudo. Após a etapa de Teste de Relevância, os artigos selecionados foram tabulados em planilha do Excel com as informações que são pertinentes. Logo, além das informações do artigo (autor, número de animais envolvidos, raça, ambiência, tratamentos, referências nutricionais, consumo de ração e morfometria intestinal) a planilha tem as seguintes tabulações importantes para desempenho: (ganho de peso médio, ganho de peso diário, ganho de peso final, consumo total de ração, conversão alimentar) e para morfometria intestinal do duodeno jejuno e ìleo: (altuta de vilosidade, profundidade de cripta e a razão entre altura de vilosidade e cripta. Os dados serão submetidos ao teste de Shapiro-Wilk ao nível de 5% de probabilidade para verificar a normalidade dos dados. Os dados com distribuição normal foram comparados pelo teste F da análise de variância considerando efeito significativo menor ou igual a 5% de probabilidade e tendência entre 5 a 10%. Os dados que não apresentaram distribuição normal, quando possível, foram normalizados pelo procedimento PROC RANK do pacote estatístico do SAS (9.3) e os dados não normalizados, comparados pelo teste KrusKal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade. Os artigos com a maior pontuação alcançada quanto aos critérios de qualidade (16 pontos), foram os estudos de: (HASHEMIPOUR, 2013; DU, 2016; UPADHAYA, 2019; CHOWDHURY, 2018 e MOHEBODINI, 2021), e a menor pontuação alcançada, foi de 11 pontos (PHAM, 2022). Para os parâmetros de desempenho avaliados, apenas o ganho de peso diário (g dia-1) sofreu influência (P 0,05) pela suplementação com OE, exceto para altura de vilosidade no jejuno, onde houve aumento (P < 0,05) de 14,88% (Tabela 1).

2
  • TUANNY DANIELE DE ARAUJO GOMES
  • EFEITO DO CONFORTO TÉRMICO NA PRODUÇÃO DE PRÓPOLIS VERDE EM COLÔNIAS DE ABELHAS AFRICANIZADAS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO.

  • Orientador : KATIA PERES GRAMACHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AIRTON TORRES CARVALHO
  • HÉRICA GIRLANE TERTULINO DOMINGOS
  • JOSELENA MENDONCA FERREIRA
  • KATIA PERES GRAMACHO
  • Data: 28/02/2023

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  • As abelhas Apis mellifera utilizam a própolis para proteção contra intempéries climáticas e para a promoção da saúde da colônia. Na região semiárida do nordeste brasileiro, um novo tipo de própolis vem chamando a atenção de apicultores e pesquisadores, dado o nome própolis verde da jurema preta (Mimosa tenuiflora) ou própolis verde do sertão. A planta jurema preta é uma espécie caracterizada por apresentar alto grau de resistência à seca e a sua própolis tem apresentado um potencial biológico promissor como consideráveis níveis de flavonoides e substâncias fenólicas totais, no entanto, pouco se sabe sobre a produção das colmeias, sobre os fatores que podem interferir na produção, a melhor forma de manejo e a influência do estresse térmico na produção. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do conforto térmico na produção de própolis verde em colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera) no semiárido nordestino. As colmeias foram distribuídas em duas condições distintas: expostas a radiação solar direta e protegidas da radiação solar direta, onde tiveram os dados de temperatura e umidade interna monitorados através de dataloggers e posteriormente correlacionados com variáveis climáticas externas, temperatura do ar, umidade relativa do ar, e pluviometria, obtidos através de uma estação climatológica automática. A sanidade das abelhas também foi avaliada, através da análise do comportamento higiênico e da infestação pelo ácaro Varroa destructor. Houve diferença estatística significativa (P


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  • As abelhas Apis mellifera utilizam a própolis para proteção contra intempéries climáticas e para a promoção da saúde da colônia. A composição química da própolis é complexa e difere de acordo com a sua origem botânica, apresentando atividade antimicrobiana, antifúngica, antioxidante, antiviral e antiprotozoaria. Na região semiárida do nordeste brasileiro, um novo tipo de própolis vem chamando a atenção de apicultores e pesquisadores, dado o nome própolis verde da jurema preta (Mimosa tenuiflora) ou própolis verde do sertão. A planta jurema preta é uma espécie caracterizada por apresentar alto grau de resistência à seca e a sua própolis tem apresentado um potencial biológico promissor como consideráveis níveis de flavonoides e substâncias fenólicas totais, no entanto, pouco se sabe sobre a produção das colmeias e manejo. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a produção de própolis e avaliar os fatores que estão relacionados a sua produção, em abelhas africanizadas (Apis mellifera). Com o intuito de avaliar se o conforto térmico da colônia tem alguma relação com a produção de própolis, as colmeias foram dispostas em duas condições distintas: expostas a radiação solar direta e protegidas da radiação solar direta, onde tiveram os dados de temperatura e umidade interna monitorados através de dataloggers e posteriormente correlacionados com variáveis climáticas externas, temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação solar e pluviometria, obtidos através de uma estação climatológica automática. A sanidade das abelhas também foi avaliada, através da análise do comportamento higiênico e da infestação pelo ácaro Varroa destructor. De acordo com os resultados parciais, houve diferença estatisticamente significativa (p< 0,05) entre a temperatura e umidade interna das colônias tanto em condições de sol quanto em sombra, independente da colmeia estar ou não com coletor de própolis. Não houve diferença estatística no comportamento higiênico (p= 0.3811) e infestação de Varroa destructor (p= 0,3489) entre os tratamentos. Considerando os resultados parciais, a temperatura e umidade internas são influenciadas pelo ambiente e pelo uso de coletor, onde as caixas sem coletores localizadas na sombra tiveram maiores umidades e menores temperaturas. Entretanto, essas variáveis ainda serão avaliadas ao longo do período do experimento.

3
  • REBECA BERTIN AFONSO
  • ESTERILIZAÇÃO DO LEITE DE VACA CRU ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE OZÔNIO

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CIBELE DOS SANTOS BORGES
  • EVELISE OLIVEIRA TELLES
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • Data: 28/02/2023

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  • Milk is considered a complete source of nutrients with high biological value, and is consumed globally by all cultures, but there are regions that still consume raw milk. Raw milk or dairy products made from that can carry pathogenic microorganisms which can cause foodborne illness when consumed, and there are a lot of pathogens that can be carried by raw milk with different levels of health risks, including death. To avoid foodborne illness it is necessary to process the raw milk by eliminating the pathogenic microorganisms and nowadays this is made by the technique of pasteurization. The goal of this experiment is to qualify another technique to process raw milk using the gas ozone, which is eco-friendly and has great antimicrobial power due to its oxidation capacity. The use of ozone in industries as an antimicrobial agent has increased a lot in the past years and achieved the world demand for sustainability. The experiment used the gas ozone at a concentration of 50 mg/L (24.000 ppmv) directly in raw cow milk for an exposure time of 20 minutes and to qualify the efficiency of the gas was made microbiological analyses for the groups psychrotrophic aerobes, total mesophilic aerobes and Enterobacteriaceae, with the addition of fat, pH and Dornic acidity analyses. The ozone treatment was replicated three times, as well as microbiological and physicochemical analyses. The results were compared with the control sample. The count of the microbiological load was zero for ozonated samples to Enterobacteriaceae, 0 and 1 CFU for total mesophilic aerobes, and for both samples (ozonated and control) was 0 to psychrotrophic aerobes. The ozonated sample was 0 in fat content, while the control was 4%. Dornic acidity also results in different values with the ozonated sample at 49,5°D and the control was 16,4°D. The pH value also changed, the control was 6,92 and the ozonated was 5,70. Therefore, ozone did not pasteurize but achieved the sterilization of the raw milk and proved to be effective.


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  • Milk is considered a complete source of nutrients with high biological value, and is consumed globally by all cultures, but there are regions that still consume raw milk. Raw milk or dairy products made from that can carry pathogenic microorganisms which can cause foodborne illness when consumed, and there are a lot of pathogens that can be carried by raw milk with different levels of health risks, including death. To avoid foodborne illness it is necessary to process the raw milk by eliminating the pathogenic microorganisms and nowadays this is made by the technique of pasteurization. The goal of this experiment is to qualify another technique to process raw milk using the gas ozone, which is eco-friendly and has great antimicrobial power due to its oxidation capacity. The use of ozone in industries as an antimicrobial agent has increased a lot in the past years and achieved the world demand for sustainability. The experiment used the gas ozone at a concentration of 50 mg/L (24.000 ppmv) directly in raw cow milk for an exposure time of 20 minutes and to qualify the efficiency of the gas was made microbiological analyses for the groups psychrotrophic aerobes, total mesophilic aerobes and Enterobacteriaceae, with the addition of fat, pH and Dornic acidity analyses. The ozone treatment was replicated three times, as well as microbiological and physicochemical analyses. The results were compared with the control sample. The count of the microbiological load was zero for ozonated samples to Enterobacteriaceae, 0 and 1 CFU for total mesophilic aerobes, and for both samples (ozonated and control) was 0 to psychrotrophic aerobes. The ozonated sample was 0 in fat content, while the control was 4%. Dornic acidity also results in different values with the ozonated sample at 49,5°D and the control was 16,4°D. The pH value also changed, the control was 6,92 and the ozonated was 5,70. Therefore, ozone did not pasteurize but achieved the sterilization of the raw milk and proved to be effective.

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  • Gilderlândio Pinheiro Rodrigues
  • DIAGNÓSTICO MOLECULAR DOS PRINCIPAIS HEMOPARASITAS EM VACAS LEITEIRAS NA MICRORREGIÃO DO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ.

  • Orientador : MICHELLY FERNANDES DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARLEI MARCILI
  • MICHELLY FERNANDES DE MACEDO
  • TIAGO DA SILVA TEOFILO
  • Data: 24/07/2023

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  • A tripanossomíase e a babesiose bovina correspondem a importantes doenças hemoparasitárias que podem acometer tanto bovino de leite como de corte e causam grandes prejuízos econômicos. A tripanossomíase é causada por protozoários do gênero Trypanossoma e a transmissão acontece tanto de forma biológica, como de forma mecânica. A babesiose é causada pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina, que podem ser transmitidos através do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Apesar de serem doenças conhecidas no Brasil e descritas em diversas regiões, ainda não há trabalhos avaliando a prevalência dessas doenças em rebanhos de bovinos leiteiros no estado do Ceará, mais especificamente no Sertão Central, o qual possui um rebanho efetivo e alta produção de leite. Com isso, o objetivo deste estudo foi realizar o diagnóstico molecular dos principais hemoparasitas de vacas leiteiras na microrregião do Sertão Central do Ceará. Para isso, foram coletadas amostras de sangue total por punção venosa em vacas leiteiras, as quais foram selecionadas de forma aleatória, em distintos sistemas de produção. O sangue foi alocado em tubos estéreis contendo ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) e tubos sem anticoagulante, os quais foram acondicionados em caixas térmicas e destinados ao Laboratório de Diagnósticos em Patologia Clínica Veterinária da UFERSA. Para o diagnóstico molecular dos parasitas foi realizada a extração do material genômico e, posteriormente, a PCR direcionada ao gene CatL para T.vivax e SS rRNA de B. bigemina e B. bovis. Além disso, foi realizada avaliação do volume globular através da técnica de microhematócrito. Após tabulação de dados foi realizada análise quanto a normalidade por teste de Kolmogorov-Smirnov. Para a análise de comparação das amostras independentes e contínuas foi utilizado o teste U de Mann-Whitney e para análise inferencial dos dados categóricos foi utilizado o teste do qui-quadrado. Considerou-se diferença significativa quando o nível de significância foi menor ou igual a 5%. No total foram coletadas 246 amostras de sangue de 15 propriedades rurais, sendo que todas foram avaliadas para Trypanosoma vivax e 160 foram escolhidas aleatoriamente para avaliação de B. bigemina e B. bovis. Foi detectado T.vivax em 2,6% (1/260) das amostras, enquanto B. bigemina e B. bovis foram detectadas em 20,62% (33/160) e 11,87% (19/160) das amostras, respectivamente. Verificou-se que houve redução significativa na porcentagem do volume globular das hemácias (p < 0,05) em animais que apresentaram coinfecção e infectados apenas por B. bovis (p = 0,05), mas não naqueles que apresentavam apenas B. bigemina (p > 0,05). Não houve associação ou influência das variáveis compra de animais recentes nem controle de carrapato sobre a infecção por B. bovis e/ou B. bigemina. Apesar de apenas um animal ter sido diagnosticado positivamente para tripanossomíase, foi possível identificar fatores epidemiologicamente importantes que podem facilitar a transmissão do parasita para animais saudáveis, como compras de animais recentes e compartilhamento de mesma agulha e seringa para aplicação de ocitocina. Em relação à presença de babesiose, observou-se que apesar de existir controle de carrapatos na maior parte das propriedades, estas ainda tinham casos positivos da doença, que se não acompanhados, podem trazer maiores prejuízos. Dessa forma, afirma-se que os agentes pesquisados estão presentes na população avaliada e que práticas cotidianas durante o manejo das vacas podem facilitar a transmissão dessas e de outras doenças. O acompanhamento das propriedades é necessário com objetivo de propagação de informações e cuidados que devem ser tomados durante o manejo para evitar que o animais doentes propaguem as doenças aos demais saudáveis.


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  • A tripanossomíase e a tristeza parasitária bovina correspondem a importantes doenças hemoparasitárias que podem acometer tanto bovinos de leite como de corte e causam grandes prejuízos econômicos. A tripanossomíase é causada por protozoários do gênero Trypanossoma, sendo que no Brasil, diversos surtos por T.vivax foram relatados. Sua transmissão acontece tanto de forma biológica, através da mosca Tsé Tsé (África), como de forma mecânica, por meio de moscas hematófagas e fômites. Já a tristeza parasitária bovina é causada por um complexo de agentes, a Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale. As babesias correspondem a protozoários, enquanto o anaplasma corresponde a uma rickettsia. Estes agentes podem ser transmitidos através do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, além do A. marginale também poder ser transmitido de forma mecânica. Apesar de serem doenças conhecidas no Brasil e descritas em diversas regiões, ainda não há trabalhos avaliando a prevalência dessas doenças em rebanhos de bovinos leiteiros no estado do Ceará, mais especificamente no Sertão Central, o qual possui um rebanho efetivo e alta produção de leite. Com isso, o objetivo deste estudo é realizar o diagnóstico molecular dos principais hemoparasitas de vacas leiteiras na microrregião do Sertão Central do Ceará. Para isso, serão coletadas amostras de sangue total por punção venosa em vacas leiteiras, as quais serão selecionadas de forma aleatória, em distintos sistemas de produção (extensivo, semi-extensivo, semi-intensivo e intensivo). O sangue será alocado em tubos estéreis contendo ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) e tubos sem anticoagulante. Estes serão acondicionados em caixas térmicas e destinados ao Laboratório de Diagnósticos em Patologia Clínica Veterinária da UFERSA. Para o diagnóstico molecular dos parasitas será realizada a extração do material genômico e, posteriormente, a PCR direcionada ao gene TviSL para T.vivax e SS rRNA de B. bigemina, B. bovis e A. marginali. Além disso, será realizada avaliação do volume globular através da técnica de microhematócrito. Os dados serão tabulados e posteriormente submetidos à estatística descritiva. Será calculado o Odds Ratio em seguida, será procedida a análise de pressupostos. Serão utilizados os testes de Correlação de Spearman a 5% (p < 0,05) para determinar a dependência entre variáveis e teste de Qui-quadrado a 5% para as demais comparações. Espera-se demonstrar a prevalência de Tripanossomíase e Tristeza Parasitária Bovina na microrregião do Sertão Central e pontuar os prováveis fatores predisponentes e prejuízos correlacionados.

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  • PRISCILA OLIVEIRA COSTA
  • ESTABILIDADE HEMATOLÓGICA E BIOQUÍMICA EM FUNÇÃO DO TEMPO E CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO EM BOVINOS (Bos taurus) E SUA IMPORTÂNCIA PARA A PRODUÇÃO ANIMAL

  • Orientador : MICHELLY FERNANDES DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MICHELLY FERNANDES DE MACEDO
  • ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
  • ARIANA LOPES CORREIA DE PAIVA
  • Data: 07/08/2023

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  • A bovinocultura é um dos segmentos do agronegócio de relevante destaque na economia nacional, sendo o Brasil possuidor do segundo maior rebanho bovino do mundo. Para uma melhor produção e segurança dos produtos de origem animal, faz-se necessário a avaliação do estado de saúde dos animais, através de exames clínicos e hematológicos, pois são importantes ferramentas para auxiliar no diagnóstico de diversas enfermidades. Fatores críticos durante a fase pré-analítica podem comprometer a estabilidade da amostra e interferir nas concentrações dos elementos analisados. A pesquisa objetiva avaliar a estabilidade dos parâmetros hematológicos e bioquímicos em função do tempo e temperatura. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Bem-Estar Animal da Universidade Federal Rural do Semiárido (CEUA), sob o parecer nº 18/2021. A pesquisa foi conduzida em uma propriedade situada na zona rural do município de Mossoró, e no setor de bovinocultura da UFERSA, Campus Mossoró, sendo utilizados 45 bovinos hígidos, adultos, sem raça definida e Holandesa, machos ou fêmeas. As amostras de sangue total foram colhidas por venopunção jugular ou veia mamária, utilizando tubos Vacutainer® contendo o anticoagulante ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e tubos contendo ativador de coagulação. As amostras de sangue total foram submetidas à análise em analisador hematológico automatizado e hematoscopia, sendo realizadas em cinco momentos: Tempo zero/4h/12h/24h/48h/72 horas após coleta. As amostras foram armazenadas sob refrigeração (2-8 ºC), e para cada um desses tempos de conservação, foram analisadas 10 amostras. As amostras destinadas às provas sorológicas foram centrifugadas por cinco minutos, a 3000 rpm, para retração do coágulo, aliquotadas, distribuídas e acondicionadas em microtubos para conservação em diferentes condições de temperatura e tempos de armazenamento, sendo 15 amostras para cada grupo, em 9 períodos de avaliação para cada temperatura de conservação. Foram mensuradas as concentrações séricas de colesterol total, triglicérides, proteína total e frações, creatinina, ureia e a atividade sérica das enzimas aspartato aminotransferase, gama-glutamil transferase e creatina quinase, nos diferentes momentos, utilizando-se kits comercialmente disponíveis (VIDA) e as leituras realizadas em aparelho analisador bioquímico automático PKL 125. Quanto à análise hematológica, observou-se variação na estabilidade dos eritrócitos, hemoglobina, hematócrito e leucócitos totais ao longo do tempo e temperatura de estocagem, principalmente 24 horas após a coleta. Na hematoscopia, foi possível observar presença de agregados plaquetários e crenação das hemácias ao longo do tempo de armazenamento. Quanto às dosagens séricas, verificou-se estabilidade maior em temperatura de refrigeração e congelamento ao longo do período de análise, para a maioria dos analitos. Sendo assim, faz-se necessário que as análises hematológicas sejam realizadas em até 24 horas após a coleta, acondicionadas em tubo contendo EDTA em quantidade equivalente à quantidade de sangue, e as amostras destinadas às mensurações bioquímicas sejam realizadas em até 36 horas após a coleta, em temperatura ambiente (para GGT, triglicérides, colesterol, ureia e creatinina) ou até 24 horas após a coleta em temperatura ambiente (para AST e CK).


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  • A bovinocultura é um dos segmentos do agronegócio de relevante destaque na economia nacional, sendo o Brasil possuidor do segundo maior rebanho bovino do mundo. Para uma melhor produção e segurança dos produtos de origem animal, faz-se necessário a avaliação do estado de saúde dos animais, através de exames clínicos e hematológicos, pois são importantes ferramentas para auxiliar no diagnóstico de diversas enfermidades. Fatores críticos durante a fase pré-analítica podem comprometer a estabilidade da amostra e interferir nas concentrações dos elementos analisados. A pesquisa objetiva avaliar a estabilidade dos parâmetros hematológicos e bioquímicos em função do tempo e temperatura. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Bem-Estar Animal da Universidade Federal Rural do Semiárido (CEUA), sob o parecer nº 18/2021. A pesquisa foi conduzida em uma propriedade situada na zona rural do município de Mossoró, e no setor de bovinocultura da UFERSA, Campus Mossoró, sendo utilizados 45 bovinos hígidos, adultos, sem raça definida e Holandesa, machos ou fêmeas. As amostras de sangue total foram colhidas por venopunção jugular ou veia mamária, utilizando tubos Vacutainer® contendo o anticoagulante ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e tubos contendo ativador de coagulação. As amostras de sangue total foram submetidas à análise em analisador hematológico automatizado e hematoscopia, sendo realizadas em cinco momentos: Tempo zero/4h/12h/24h/48h/72 horas após coleta. As amostras foram armazenadas sob refrigeração (2-8 ºC), e para cada um desses tempos de conservação, foram analisadas 10 amostras. As amostras destinadas às provas sorológicas foram centrifugadas por cinco minutos, a 3000 rpm, para retração do coágulo, aliquotadas, distribuídas e acondicionadas em microtubos para conservação em diferentes condições de temperatura e tempos de armazenamento, sendo 15 amostras para cada grupo, em 9 períodos de avaliação para cada temperatura de conservação. Foram mensuradas as concentrações séricas de colesterol total, triglicérides, proteína total e frações, creatinina, ureia e a atividade sérica das enzimas aspartato aminotransferase, gama-glutamil transferase e creatina quinase, nos diferentes momentos, utilizando-se kits comercialmente disponíveis (VIDA) e as leituras realizadas em aparelho analisador bioquímico automático PKL 125. Quanto à análise hematológica, observou-se variação na estabilidade dos eritrócitos, hemoglobina, hematócrito e leucócitos totais ao longo do tempo e temperatura de estocagem, principalmente 24 horas após a coleta. Na hematoscopia, foi possível observar presença de agregados plaquetários e crenação das hemácias ao longo do tempo de armazenamento. Quanto às dosagens séricas, verificou-se estabilidade maior em temperatura de refrigeração e congelamento ao longo do período de análise, para a maioria dos analitos. Sendo assim, faz-se necessário que as análises hematológicas sejam realizadas em até 24 horas após a coleta, acondicionadas em tubo contendo EDTA em quantidade equivalente à quantidade de sangue, e as amostras destinadas às mensurações bioquímicas sejam realizadas em até 36 horas após a coleta, em temperatura ambiente (para GGT, triglicérides, colesterol, ureia e creatinina) ou até 24 horas após a coleta em temperatura ambiente (para AST e CK).

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  • ANDERSON DIAS DA SILVA
  • Efeito do conforto térmico na produção de abelhas rainhas africanizadas no semiárido brasileiro

  • Orientador : KATIA PERES GRAMACHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HÉRICA GIRLANE TERTULINO DOMINGOS
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • JOSELENA MENDONCA FERREIRA
  • KATIA PERES GRAMACHO
  • Data: 28/08/2023

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  • A produção de abelhas rainhas é uma das principais técnicas utilizadas para ampliação e otimização de apiários comerciais. O aprimoramento da técnica reflete no sucesso e aumento da produção de rainhas. Dentre os fatores que influenciam na produção de abelhas rainhas, os aspectos ambientais estão diretamente relacionados com o desenvolvimento das colônias e as adequações no manejo que podem amenizar efeitos negativos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do conforto térmico na produção de abelhas rainhas no Semiárido Brasileiro e determinar qual a melhor concentração de geleia real utilizada no processo. Foram utilizadas 6 recrias de abelhas africanizadas com rainhas irmãs, sendo 3 colmeias dispostas em sol pleno (estresse térmico) e 3 colmeias sombreadas por uma cobertura artificial (conforto térmico). Cada recria recebeu um total de 60 larvas transferidas utilizando o método proposto por Doolittle (1889), referentes à 4 tratamentos de concentração de geleia real. Os tratamentos de concentração (TC) foram: TC1 - 25% de geleia real + 75% de água destilada; TC2 - 50% de geleia real + 50% de água destilada; TC3 - 75% de geleia real + 25% de água destilada; TC4 -100% de geleia real. Para obtenção dos dados foram realizadas 3 repetições nos meses de março a maio de 2023. Para comparação das médias dos tratamentos foi realizado análise paramétrica pelo teste ANOVA, da percentagem de aceitação das larvas, considerado um delineamento em blocos casualizados com três blocos no esquema de parcelas subdivididas, com as condições térmicas nas parcelas e concentrações nas subparcelas e um nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística (p=0,9920) entre os ambientes de estresse térmico e conforto térmico. A ausência de disparidade entre as diferentes concentrações de geleia real sugere que a opção pela concentração de 25% no método de transferência de larvas, conforme o método Doolittle (1889), é suficiente para produzir abelhas rainhas africanizadas, proporcionando economia no uso do insumo durante o processo. Este estudo mostrou que apesar das condições ambientais adversas (altas temperaturas e intensa radiação solar), o processo de produção de abelhas rainhas no clima semiárido do Nordeste do Brasil é viável e pode se tornar uma alternativa para a manutenção e melhoramento genético das colônias de apicultores da região.


  • Mostrar Abstract
  • A produção de abelhas rainhas é uma das principais técnicas utilizadas para ampliação e otimização de apiários comerciais. O aprimoramento da técnica reflete no sucesso e aumento da produção de rainhas. Dentre os fatores que influenciam na produção de abelhas rainhas, os aspectos ambientais estão diretamente relacionados com o desenvolvimento das colônias e adequações no manejo podem amenizar efeitos negativos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fatores abióticos na produção de abelhas rainhas no Semiárido Brasileiro e determinar a concentração ideal de geleia real que deve ser utilizada neste processo. Foram utilizadas 6 recrias de abelhas africanizadas com rainhas irmãs, sendo 3 colmeias expostas a radiação solar direta (colmeias ao sol) e 3 colmeias protegidas da radiação solar direta (colmeias na sombra). Cada recria recebeu um total de 60 larvas transferidas utilizando o método proposto por Doolittle, referente a 4 tratamentos. Os tratamentos foram: TC1 - 25% de geleia real + 75% de água destilada; TC2 - 50% de geleia real + 50% de água destilada; TC3 - 75% de geleia real + 25% de água destilada; TC4 -100% de geleia real. Para comparação das médias dos tratamentos foi realizada análise paramétrica pelo teste ANOVA, da porcentagem de aceitação das larvas, e quando houve diferença significativa (α=5%), foi utilizado o teste post-hoc de Tukey. Usou-se para o programa estatístico R versão 4.0.2. Não houve diferença estatística (p > 0,05) entre os tratamentos para variáveis de concentração. No que diz respeito as condições ambientais, as colônias que estavam protegidas da radiação solar direta apresentaram maior aceitação de larvas de abelhas africanizadas em comparação as colônias expostas diretamente no sol. Mesmo não apresentando diferença estatisticamente significativas (p

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  • SAMUEL MENEZES DE CASTRO
  • CARACTERIZAÇÃO DA APICULTURA NO SEMIÁRIDO POTIGUAR: UMA ANÁLISE DAS PERSPECTIVAS ATUAIS E FUTURAS

  • Orientador : KATIA PERES GRAMACHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDILSON DIVINO DE ARAÚJO
  • HÉRICA GIRLANE TERTULINO DOMINGOS
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • KATIA PERES GRAMACHO
  • Data: 29/08/2023

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  • Esta dissertação visa enriquecer o entendimento sobre a apicultura no Semiárido Potiguar, fornecendo dados abrangentes sobre a produção de mel e o perfil dos apicultores. Propõe a implementação de ações para fortalecer e expandir a atividade, buscando melhorar a produtividade, a renda dos produtores e o impacto positivo nas comunidades locais, tem, portanto, como objetivos analisar em profundidade a apicultura na região do Semiárido Potiguar, explorando diversos aspectos que impactam essa atividade. Foram investigados o número de colmeias, a produção de mel, o perfil dos apicultores, a infraestrutura disponível, as políticas públicas de apoio e os principais desafios enfrentados no setor. Através dessa análise, buscou-se ampliar o conhecimento sobre a apicultura nessa região e fornecer informações para a adoção de medidas que promovam o desenvolvimento sustentável da atividade, trazendo benefícios positivos para as comunidades locais. A pesquisa visa também a compreensão da dinâmica da apicultura no Semiárido Potiguar ao longo de duas décadas (de 2002 a 2021), incluindo dados sobre a produção de mel. A metodologia inclui a aplicação de questionários em municípios como Caraúbas, Pau dos Ferros, Severiano Melo e São João do Sabugi, com o propósito de identificar as características distintivas da apicultura nessa região. Isso inclui dados quantitativos, como o número de colmeias e a produção de mel ao longo de duas décadas, abrangendo o período de 2002 a 2021. Além disso, a pesquisa busca explorar aspectos qualitativos, como o perfil dos apicultores, suas motivações, desafios enfrentados e a infraestrutura disponível para a atividade. O estudo destaca o papel fundamental da apicultura na economia e no desenvolvimento das comunidades rurais, especialmente nas áreas semiáridas. No contexto do Semiárido Potiguar, a apicultura emergiu como uma atividade de destaque, contribuindo para a geração de renda e a diversificação das atividades econômicas locais. A compreensão do perfil socioeconômico dos apicultores e a caracterização da apicultura na região são cruciais não apenas para o crescimento sustentável da cadeia produtiva, mas também para a implementação de políticas direcionadas que promovam o desenvolvimento socioeconômico e a conservação ambiental. Sugerimos diversas ações para o aprimoramento da apicultura no Semiárido Potiguar. Essas ações incluem a promoção de associações e cooperativas entre os produtores, o estímulo à produção de produtos secundários à base de mel para ampliar o consumo e a diversidade de produtos, o aumento de projetos de desenvolvimento e investimento, a pesquisa e desenvolvimento de novas soluções naturais e saudáveis, o apoio a projetos de pesquisa e produção de produtos apícolas como pólen, geléia real e própolis, e a busca por linhas de crédito adequadas para impulsionar o crescimento do setor.


  • Mostrar Abstract
  • Com esse estudo objetivou-se analisar o impacto da transferência e implantação de tecnologias na apicultura do semiárido brasileiro por meio de um projeto executado pelo SEBRAE-RN- sede Mossoró. Utilizou-se de métodos como: análise temporal da produção de mel no mundo, nacional, macrorregional, semiárido e municípios do estudo.

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  • RAFAELLY MELICIA DANTAS DOS SANTOS BORGES
  • CONTAMINAÇÃO BACTERIANA ASSOCIADA À LEITE E QUEIJO DE COALHO ARTESANAL PRODUZIDOS NA REGIÃO DO SERIDÓ/RN

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • LARA BARBOSA DE SOUZA
  • CAROLINA DE GOUVEIA MENDES DA ESCÓSSIA PINHEIRO
  • Data: 27/12/2023

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  • O queijo tipo coalho trata-se de um produto popular no Nordeste e é obtido a partir da coagulação do leite. Fatores determinantes como exigências e preferência por parte dos consumidores, levam os produtores a utilizar o leite cru como matéria-prima de seus queijos, o que favorece a multiplicação de microrganismos patogênicos como Staphylococcus, Enterobacteriaceae e Salmonella. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica do leite utilizado pelas queijarias, e os seus respectivos queijos artesanais. O estudo foi dividido em duas partes, com espaçamento de tempo de seis meses. A aquisição das amostras deu-se a partir da parceria com o SENAR/RN em 14 queijarias. Os resultados provindos da primeira análise microbiológica das amostras de leite, demonstraram que 100% (N=14) das amostras estavam em conformidade com o preconizado pela IN 72. Porém 84% (N=12) das amostras de queijo, estavam com a presença de Staphylococcus acima do recomendado, apenas 14% (N=2) das amostras apresentaram resultados satisfatórios para este microrganismo. 79% (N=11) das amostras de queijo estavam com valores acima do preconizado para as Enterobacteriaceae. Após o período de seis meses foram realizadas novas coletas e análises. Surpreendentemente os resultados demosntraram um aumento de 33% e 16% para mesófilos e Staphylococcus, respectivamente. No que tange a contaminação por Enterobacteriaceae, percebeu-se uma redução de 17%. O microrganismo Salmonella, esteve ausente tanto na primeira, quanto na segunda etapa do trabalho. Apesar dos resultados alógicos, pode-se afirmar que houve uma discreta melhoria na aplicação das BPF, mais especificamente no que tange a higiene pessoal e ambiental. O principal motivo que gerou os resultados do presente estudo, ainda é uma incógnita, podendo ser levantado diversas justificativas como, a resistência dos produtores na aceitação/adaptação das BPF, condições climáticas, contaminação da água utilizada durante os processamento, armazenamento inaquedado da matéria-prima e/ou recontaminação do produto final por falhas na manipulação. O que enfatiza a necessidade do contínuo acompanhamento técnico nestes estabelecimentos. Por tanto, conclui-se que os queijos artesanias produzidos na região do Serido/RN apresentaram melhorias microbiológicas após a capacitação e acompanhamento técnico, porém a persistência da alta contagem de Staphylococcus nas amostras de queijo, levanta a necessidade da investigações deste patógeno em amostras de leite.


  • Mostrar Abstract
  • O queijo tipo coalho, trata-se de um produto popular no Brasil e é obtido a partir da coagulação do leite. Porém, fatores determinantes como baixa escolaridade dos manipuladores, clandestinidade, ausência do conhecimento das boas práticas, exigências e preferência por parte dos consumidores, levam os produtores a utilizar o leite cru como matéria-prima de seus queijos, o que acaba favorecendo a multiplicação de microrganismos patogênicos como Staphylococcus de Coagulase Positiva, Salmonella e as Enterobacteriaceae. Sendo assim, o principal objetivo deste estudo é detectar a presença de Staphylococcus, Salmonella e Enterobacteriaceae em amostras de queijos artesanais fabricados na região do Seridó/RN e avaliar a resistência antimicrobiana dos Staphylococcus encontrados nestas amostras. O presente estudo foi dividido em duas partes, com espaçamento de tempo de seis meses. A aquisição das amostras deu-se a partir da parceria entre a Universidade Federal Rural do Semi-Árido e o programa SENAR/RN, cujo este último ficara responsável pela aquisição e envio das amostras até o laboratório de pesquisa LIPOA, assim como a apresentação dos resultados obtidos, aos produtores, assim como respectivas orientações educativas de boas práticas, cabíveis ao programa. As amostras dos queijos foram provindas de 14 queijarias aleatórias, cujas eram acompanhadas pelo programa SENAR/RN. Os resultados das primeiras análises microbiológicas exibiram altas contagens microbianas. Das amostras avaliadas, 93% (N=13) destas, evidenciaram estar com o nível de contaminação por Staphylococcus acima do limite estabelecido pela legislação. Apenas 7% (N=1) das amostras apresentaram estar em quantidades toleráveis para este microrganismo. Já a contagem para Enterobacteriaceae, resultou na contaminação de 100% (N=14) das amostras por este patógeno. Durante a segunda fase deste trabalho, novas unidades de amostras foram recolhidas e enviadas para análises. Em geral, pôde-se perceber uma redução de 50% (N=6), na quantidade de amostras que estavam contaminadas. A contagem para Staphylococcus caiu de 93% (N=13) para 50% (N=6) entre as primeiras e as segundas análises, respectivamente. Da mesma forma aconteceu com a quantidade de Enterobacteriaceae presentes nas amostras, o volume passou de 100% (N=14) para 58,3% (N=7) em número de amostras contaminadas por este microrganismo. No que tange a Salmonella, a mesma permaneceu-se ausente nas amostras, tanto na primeira quanto na segunda análise. Esta contaminação microbiológica de queijos, torna-se trivial e persistente quando não há um bom emprego das boas práticas que seja feita de modo responsável e constante, principalmente no que se refere a utilização restrita do leite pasteurizado. Portanto, os resultados obtidos indicam que os queijos tipo coalho produzidos e vendidos de forma artesanal na região do Seridó/RN enquadram-se como uma ameaça a saúde pública, uma vez que não atenderam aos requisitos microbiológicos básicos exigidos pela legislação. A aplicação de treinamentos que reforcem as boas práticas, o monitoramento periódico dos produtos fabricados, a pasteurização da matéria prima, e o controle da qualidade da água utilizada, são medidas de segurança essenciais e indispensáveis que devem ser seguidas por todos os estabelecimentos que produzem alimentos lácteos, independentemente do seu volume de produção.

2022
Dissertações
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  • SALVADOR AUGUSTO RUFINO GONZALEZ CHACON
  • CARACTERIZAÇÃO DA SILAGEM DE SORGO (SORGHUM BICOLOR (L.) MOENCH) ADICIONADA DE CASCA DE ABACAXI (ANANAS COMOSUS)

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • LERNER AREVALO PINEDO
  • Data: 15/02/2022

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  • A fabricação de silagem para a alimentação de ruminantes em tempos de escassez, a cada dia ganha mais força. Da mesma forma que o reaproveitamento de resíduos industriais se apresentam como uma alternativa de ingrediente nutritivo, proporcionando rentabilidade e sustentabilidade aos sistemas de produção agrícola, gerando a oportunidade de converter ingredientes de baixo custo e normalmente resíduos, em ingredientes para rações ou parte da silagem. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os aspectos bromatológicos da silagem do sorgo forrageiro com diferentes níveis de inclusão de casca de abacaxi. Os tratamentos foram: SCA 0 - 100% sorgo; SCA20 - 80% sorgo + 20% casca de abacaxi; SCA40 - 60% sorgo + 40% casca de abacaxi; SCA60 - 40% sorgo + 60% casca de abacaxi; SCA80 - 20% sorgo + 80% casca de abacaxi. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. A colheita do sorgo foi realizada na fase de maturação, aos 100 (cem) dias da semeadura. A casca do abacaxi foi coletada como resíduo casca, sendo ambas picadas a 1,5cm, para proceder à ensilagem. Foram utilizados silos experimentais em baldes de polietileno com capacidade de 3,5 litros. Os silos foram armazenados verticalmente em local protegido e abertos após 65 dias, onde foram pesados novamente, homogeneizados e foram retiradas as amostras para determinar os teores de: MS, PB, EE, FDN, FDA, CHOs, NDT, perfil fermentativo e DIVMS. Concluiu-se que a utilização do tratamento SCA40 melhorou a composição bromatológica e perfil fermentativo e assim como, também a DIVMS da silagem de sorgo misturado com casca de abacaxi.


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  • A fabricação de silagem para a alimentação de ruminantes em tempos de escassez, a cada dia ganha mais força. Da mesma forma que o reaproveitamento de resíduos industriais se apresentam como uma alternativa de ingrediente nutritivo, proporcionando rentabilidade e sustentabilidade aos sistemas de produção agrícola, gerando a oportunidade de converter ingredientes de baixo custo e normalmente resíduos, em ingredientes para rações ou parte da silagem. Neste contexto, o objetivo desa pesquisafoi avaliar os aspectos bromatológicos da silagem de do sorgo forrageiro com diferentes níveis de inclusão de casca de abacaxi. Os tratamentos foram: SCA 0 - . 100% sorgo; SCA20 – . 80% sorgo + 20% casca de abacaxi; SCA40 – . 60% sorgo + 40% casca de abacaxi; SCA60 – . 40% sorgo + 60% casca de abacaxi; SCA80 – . 20% sorgo + 80% casca de abacaxi. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. A colheita do sorgo foi realizada na fase de maturação, aos 100 (cem) dias da semeadura. A casca do abacaxi foi coletada como resíduo casca, sendo ambas picadas a 1,5cm, para proceder à ensilagem. Foram utilizados silos experimentais em baldes de polietileno com capacidade de 3,5 litros. Os silos foram armazenados verticalmente em local protegido e abertos após 65 dias, onde foram pesados novamente, homogeneizados e foram retiradas as amostras para determinar os teores de: MS, PB, EE, FDN, FDA, CHOs, NDT. Da mesma forma, foram realizadas análises de pH, perfil fermentativo e DIVMS. Composição bromatológica, a silagem SCA80 apresentou os melhores resultados, por ter maiores teores de MS, PB, EE, NDT, e menores teores de FDA.

2021
Dissertações
1
  • PALLOMA VITÓRIA CARLOS DE OLIVEIRA
  • CARACTERIZAÇÃO DE SILAGEM DE SORGO ADITIVADO COM ALIMENTOS ÚMIDOS

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DORGIVAL MORAIS DE LIMA JUNIOR
  • LERNER AREVALO PINEDO
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 02/03/2021

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  • Objetivou-se avaliar a composição químico-bromatológica, o perfil fermentativo e as perdas fermentativas da silagem de sorgo aditivada com produtos alternativos de refugo de melão e palma forrageira, bem como,identificar e indicar o melhor tratamento dentre estas para posterior utilização na alimentação de ruminantes. Para isso, foram produzidas silagens de sorgo forrageiro aditadas com fruto refugo de melão(zero, 2%, 4%, 6% e .8% na matéria natural da silagem de sorgo)e palma forrageira(zero, 10%, 20%, 30% e 40%). Foram utilizados silosexperimentais de 0.00314 m3 de tubos de policloreto de vinilae após 34 dias de armazenamento, os silos foramabertos para mensuração de matéria seca(MS), proteína bruta(PB), fibra detergente neutro(FDN), fibra detergente ácido(FDA), extrato etéreo(EE), nitrogênio amoniacal(N-NH3), matéria mineral(MM), nitrogênio insolúvel em detergente ácido(NIDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro(NIDN), carboidratos totais(CHOs), celulose(CEL), hemicelulose(HEM), lignina(LIG), nutrientes digestíveis totais(NDT),digestibilidade in vitroda matéria seca (DIVMS)e digestibilidade in vitroda matéria orgânica(DIVMO). De uma fração da amostra foi extraído o suco, determinado do perfil fermentativo, potencial hidrogeniônico (pH) enitrogênio amoniacal(N-NH3). Parte de suco foi congelado para posterior determinação dos ácidosacético(AA), propiônico(AP), butílico(AB)e lático(AL)por cromatografia gasosa. Os silos foram pesados após o fechamento e antes de serem abertos para avaliaçãodas perdas de matéria seca(PMS),perdas por gases(PG) eperdas por efluentes (PE). Osresultados foram influenciados linearmente (P<0,05) pelo aumento dos níveis de refugo de melão, com exceção do NDT, APePE. Já para assilagens de sorgo aditivada com palma forrageira, os resultados foram influenciados linearmente(P<0,05), com exceção do EE, PMS, PG e PE. A adição de 8% do refugo do melão e 40% da palma forrageira nas silagens de sorgo, proporcionaram melhorias na composição químico-bromatológica e perfil fermentativo, bem como minimizaram as perdas. Tais proporções são mais indicadas para alimentação de ruminantes, pois sãocapazes de proporcionar significativa redução dos custos comalimentação animal, além de minimizar os impactos causados ao meio ambiente. Entretanto, para se determinar a real veracidade dos resultados da presente pesquisa, tornam-se necessários estudos sobre o consumo e desempenho dos animais alimentados com esse tipo de silagem, bem como análises relacionadas a qualidade da carne.


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  • Objetivou-se avaliar a composição químico-bromatológica, o perfil fermentativo e as perdas fermentativas da silagem de sorgo aditivada com produtos alternativos de refugo de melão e palma forrageira, bem como,identificar e indicar o melhor tratamento dentre estas para posterior utilização na alimentação de ruminantes. Para isso, foram produzidas silagens de sorgo forrageiro aditadas com fruto refugo de melão(zero, 2%, 4%, 6% e .8% na matéria natural da silagem de sorgo)e palma forrageira(zero, 10%, 20%, 30% e 40%). Foram utilizados silosexperimentais de 0.00314 m3 de tubos de policloreto de vinilae após 34 dias de armazenamento, os silos foramabertos para mensuração de matéria seca(MS), proteína bruta(PB), fibra detergente neutro(FDN), fibra detergente ácido(FDA), extrato etéreo(EE), nitrogênio amoniacal(N-NH3), matéria mineral(MM), nitrogênio insolúvel em detergente ácido(NIDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro(NIDN), carboidratos totais(CHOs), celulose(CEL), hemicelulose(HEM), lignina(LIG), nutrientes digestíveis totais(NDT),digestibilidade in vitroda matéria seca (DIVMS)e digestibilidade in vitroda matéria orgânica(DIVMO). De uma fração da amostra foi extraído o suco, determinado do perfil fermentativo, potencial hidrogeniônico (pH) enitrogênio amoniacal(N-NH3). Parte de suco foi congelado para posterior determinação dos ácidosacético(AA), propiônico(AP), butílico(AB)e lático(AL)por cromatografia gasosa. Os silos foram pesados após o fechamento e antes de serem abertos para avaliaçãodas perdas de matéria seca(PMS),perdas por gases(PG) eperdas por efluentes (PE). Osresultados foram influenciados linearmente (P<0,05) pelo aumento dos níveis de refugo de melão, com exceção do NDT, APePE. Já para assilagens de sorgo aditivada com palma forrageira, os resultados foram influenciados linearmente(P<0,05), com exceção do EE, PMS, PG e PE. A adição de 8% do refugo do melão e 40% da palma forrageira nas silagens de sorgo, proporcionaram melhorias na composição químico-bromatológica e perfil fermentativo, bem como minimizaram as perdas. Tais proporções são mais indicadas para alimentação de ruminantes, pois sãocapazes de proporcionar significativa redução dos custos comalimentação animal, além de minimizar os impactos causados ao meio ambiente. Entretanto, para se determinar a real veracidade dos resultados da presente pesquisa, tornam-se necessários estudos sobre o consumo e desempenho dos animais alimentados com esse tipo de silagem, bem como análises relacionadas a qualidade da carne.

2
  • DAYSE ARIANE SOARES MEDEIROS FERNANDES
  • QUALIDADE DO QUEIJO DE MANTEIGA ARTESANAL MATURADO NO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANO HENRIQUE DO NASCIMENTO RANGEL
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • Data: 25/05/2021

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  • Durante o período de maturação de queijos ocorrem mudanças físicas e químicas, que geram substâncias capazes de alterar seu sabor e aroma. Em virtude disto, o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica e os parâmetros físico-químicos do queijo de manteiga artesanal durante o período de zero a 60 dias do período de maturação, com intervalo de 15 dias. Foram avaliadas cinco amostras nos dias 0, 15,30, 45 e 60 a análises microbiológicas, onde foram avaliadas quanto à contagem de bactérias aeróbias mesófilas, Estafilococos coagulase positiva, Salmonella spp., coliformes a 36ºC, Escherichia coli, bolores e leveduras. Em relação às análises físico-químicas avaliou-se quanto ao teor de acidez, pH, umidade, proteína e gordura. Também foram realizadas análises quanto ao perfil colorimétrico e aos parâmetros de textura de dureza, adesividade, elasticidade, coesividade, gomosidade, mastigabilidade e resiliência. Observou-se uma redução na contaminação microbiológica para os microrganismos Estafilococcos coagulase positiva e coliformes a 36°C. Não foram encontrados Escherichia coli e Salmonella spp. Todavia houve um aumento na contagem de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras. Em relação aos parâmetros de acidez e pH não houve diferenças significativas. O teor de umidade apresentou valores mínimo e máximo de 11,61% e 19,30%, respectivamente, estando em desconformidade com a legislação. Os valores encontrados para o parâmetro de gordura apresentaram variação mínima de 25,77% e máxima de 36,24%, valores aceitáveis pela legislação. Em relação a quantidade de proteínas na amostra não houve diferença significativa, exceto no dia 60, em que houve um aumento deste parâmetro. As amostras apresentaram tendência a coloração amarela. Em relação aos parâmetros de textura, a maioria não apresentou diferença ao longo da avaliação. Apesar das variações encontradas em parâmetros microbiológicos e físico-químicos, pode-se dizer que a maturação auxilia na qualidade microbiológica e físico-química do queijo de manteiga artesanal.


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  • Durante o período de maturação de queijos ocorrem mudanças físicas e químicas, que geram substâncias capazes de alterar seu sabor e aroma. Em virtude disto, o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica e os parâmetros físico-químicos do queijo de manteiga artesanal durante o período de zero a 60 dias do período de maturação, com intervalo de 15 dias. Foram avaliadas cinco amostras nos dias 0, 15,30, 45 e 60 a análises microbiológicas, onde foram avaliadas quanto à contagem de bactérias aeróbias mesófilas, Estafilococos coagulase positiva, Salmonella spp., coliformes a 36ºC, Escherichia coli, bolores e leveduras. Em relação às análises físico-químicas avaliou-se quanto ao teor de acidez, pH, umidade, proteína e gordura. Também foram realizadas análises quanto ao perfil colorimétrico e aos parâmetros de textura de dureza, adesividade, elasticidade, coesividade, gomosidade, mastigabilidade e resiliência. Observou-se uma redução na contaminação microbiológica para os microrganismos Estafilococcos coagulase positiva e coliformes a 36°C. Não foram encontrados Escherichia coli e Salmonella spp. Todavia houve um aumento na contagem de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras. Em relação aos parâmetros de acidez e pH não houve diferenças significativas. O teor de umidade apresentou valores mínimo e máximo de 11,61% e 19,30%, respectivamente, estando em desconformidade com a legislação. Os valores encontrados para o parâmetro de gordura apresentaram variação mínima de 25,77% e máxima de 36,24%, valores aceitáveis pela legislação. Em relação a quantidade de proteínas na amostra não houve diferença significativa, exceto no dia 60, em que houve um aumento deste parâmetro. As amostras apresentaram tendência a coloração amarela. Em relação aos parâmetros de textura, a maioria não apresentou diferença ao longo da avaliação. Apesar das variações encontradas em parâmetros microbiológicos e físico-químicos, pode-se dizer que a maturação auxilia na qualidade microbiológica e físico-química do queijo de manteiga artesanal.

3
  • LEÔNIA RÉGIA COSTA DA SILVA
  • QUALIDADE MICROBIOLÓGICA, FÍSICO-QUÍMICA E PARASITOLÓGICA DO QUEIJO MUSSARELA FATIADO

  • Orientador : KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
  • ELIKA SUZIANNY DE SOUSA
  • KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • Data: 27/05/2021

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  • O presente trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade microbiológica, físico-química e
    parasitológica do queijo mussarela fatiado e a qualidade microbiológica de suas respectivas embalagens.
    Para isto as amostras do queijo mussarela fatiado foram coletadas em estabelecimentos comerciais no
    município de Mossoró do estado do Rio Grande do Norte. Coletaram-se dez amostras, selecionadas
    aleatoriamente, acondicionadas em caixas isotérmicas e transportadas ao laboratório. Para avaliação as
    amostras e suas embalagens passaram por análises microbiológicas de coliformes totais e
    termotolerantes, contagem de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras, pesquisa de Salmonella
    spp., como também análises físico-químicas de pH, umidade, acidez, cor e temperatura de
    comercialização e análise parasitológica. Como resultado todas as amostras de queijo e embalgem
    100% (10/10) das amostras apresentaram baixas contagens de coliformes totais e termotolerantes
    estando de acordo com os padrões vigentes na legislação e apresentaram resultados negativos para
    análise de Salmonela spp. A contagem de bolores e leveduras variou entre 6,62 à 8,48 log10UFC/g para
    o queijo e 1,11 à 2,78 log10UFC/g para as embalagens sendo o ideal a ausência destes microrganismos,
    do mesmo modo da contagem de bactérias mesófilas que teve uma variação de 5,95 à 8,73 log10UFC/g
    para o queijo e 2,17 à 2,96 log10UFC/g para as embalagens. As médias correspondentes ao pH apresentaram variações entre 4,19 e 5,45, onde 60% (6/10) das amostras encontram-se fora das
    recomendações. Nas análises de acidez, uma variação de 0,11% a 0,18% foi observada, para
    temperatura de comercialização foi observado oscilações entre 4,4 ºC e 19,4 ºC, onde 6/10 amostras
    analisadas se encontram dentro do exigido pela legislação, e 4/10 em desacordo. Os valores de umidade
    variaram entre 40,39% e 48,32%, onde 90% (9/10) das amostras foram classificados como de média
    umidade e 10% (1/10) alta umidade, de acordo com os padrões legais vigentes. Na análise de cor o
    parâmetro L* apresentou valores próximos a 100, evidenciando cores mais claras, característico de
    queijos, o parâmetro a* observou-se que 20% (2/10) das amostras apresentaram valores negativos
    indicando tendência a cor verde, e 80% (8/10) apresentaram seus valores positivos apresentando
    tendência a cor vermelho, o parâmetro b* mostrou resultados onde 100% (10/10) das amostras tiveram
    tendência a cor amarela. Na análise parasitológica 90% (9/10) das amostras apresentaram resultados
    negativos, ou seja ausência de agentes parasitológicos, enquanto 10% (1/10) apresentou resultado
    positivo, onde o agente parasitológico encontrado nesta amostra foi a Toxocara sp. A partir dos dados
    obtidos, conclui-se que há necessidade de mais atenção para segurança deste alimento, visto que foi
    constatado a contaminação microbiana e parasitária e parâmetros físico-químicos fora dos padrões,
    causando risco a saúde de seus consumidores, assim como adoção de medidas que garantam um
    produto com boa qualidade ao consumidor.


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  • O presente trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade microbiológica, físico-química e
    parasitológica do queijo mussarela fatiado e a qualidade microbiológica de suas respectivas embalagens.
    Para isto as amostras do queijo mussarela fatiado foram coletadas em estabelecimentos comerciais no
    município de Mossoró do estado do Rio Grande do Norte. Coletaram-se dez amostras, selecionadas
    aleatoriamente, acondicionadas em caixas isotérmicas e transportadas ao laboratório. Para avaliação as
    amostras e suas embalagens passaram por análises microbiológicas de coliformes totais e
    termotolerantes, contagem de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras, pesquisa de Salmonella
    spp., como também análises físico-químicas de pH, umidade, acidez, cor e temperatura de
    comercialização e análise parasitológica. Como resultado todas as amostras de queijo e embalgem
    100% (10/10) das amostras apresentaram baixas contagens de coliformes totais e termotolerantes
    estando de acordo com os padrões vigentes na legislação e apresentaram resultados negativos para
    análise de Salmonela spp. A contagem de bolores e leveduras variou entre 6,62 à 8,48 log10UFC/g para
    o queijo e 1,11 à 2,78 log10UFC/g para as embalagens sendo o ideal a ausência destes microrganismos,
    do mesmo modo da contagem de bactérias mesófilas que teve uma variação de 5,95 à 8,73 log10UFC/g
    para o queijo e 2,17 à 2,96 log10UFC/g para as embalagens. As médias correspondentes ao pH apresentaram variações entre 4,19 e 5,45, onde 60% (6/10) das amostras encontram-se fora das
    recomendações. Nas análises de acidez, uma variação de 0,11% a 0,18% foi observada, para
    temperatura de comercialização foi observado oscilações entre 4,4 ºC e 19,4 ºC, onde 6/10 amostras
    analisadas se encontram dentro do exigido pela legislação, e 4/10 em desacordo. Os valores de umidade
    variaram entre 40,39% e 48,32%, onde 90% (9/10) das amostras foram classificados como de média
    umidade e 10% (1/10) alta umidade, de acordo com os padrões legais vigentes. Na análise de cor o
    parâmetro L* apresentou valores próximos a 100, evidenciando cores mais claras, característico de
    queijos, o parâmetro a* observou-se que 20% (2/10) das amostras apresentaram valores negativos
    indicando tendência a cor verde, e 80% (8/10) apresentaram seus valores positivos apresentando
    tendência a cor vermelho, o parâmetro b* mostrou resultados onde 100% (10/10) das amostras tiveram
    tendência a cor amarela. Na análise parasitológica 90% (9/10) das amostras apresentaram resultados
    negativos, ou seja ausência de agentes parasitológicos, enquanto 10% (1/10) apresentou resultado
    positivo, onde o agente parasitológico encontrado nesta amostra foi a Toxocara sp. A partir dos dados
    obtidos, conclui-se que há necessidade de mais atenção para segurança deste alimento, visto que foi
    constatado a contaminação microbiana e parasitária e parâmetros físico-químicos fora dos padrões,
    causando risco a saúde de seus consumidores, assim como adoção de medidas que garantam um
    produto com boa qualidade ao consumidor.

4
  • FLAVIO ESTEFFERSON DE OLIVEIRA SANTANA
  • PARÂMETROS DE QUALIDADE EM LINGUIÇA DE FRANGO DO TIPO FRESCAL COMERCIALIZADA A GRANEL

  • Orientador : KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
  • ELIKA SUZIANNY DE SOUSA
  • KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • Data: 27/05/2021

  • Mostrar Resumo
  • As linguiças são produtos cárneos que apresentam elevado consumo pela população, devido
    principalmente a facilidade e rapidez de preparo. O presente trabalho objetivou-se avaliar os
    parâmetros qualitativos de linguiça de frango frescal comercializada em município da região
    do Semi-Árido do Estado do Rio Grande do Norte, realizando-se analises físico-químicas,
    microbiológicas e parasitológicas. Avaliou-se o teor de umidade, pH, acidez titulável,
    capacidade de retenção de água, perda de peso por cocção, força de cisalhamento e
    colorimetria. Foram desenvolvidas pesquisas de ovos ou larvas de helmintos e ainda
    realizaram-se avaliações microbiológicas de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras,
    coliformes totais e termotolerantes e Salmonella spp. O pH apresentou 33% das amostras
    conforme recomendado pela legislação vigente. As médias obtidas para os parâmetros de
    acidez titulável, FC, PPC e CRA foram de 4,28%, 1,84%, 37,74% e 43,87%, respectivamente.
    Determinações importantes para a avaliação do processamento e estado de conservação da
    linguiça. Na colorimetria os parâmetros b* (azul/amarelo) foram mais elevados que os de a*
    (teor de vermelho), indicando assim uma coloração amarelada e os resultados de L*
    (luminosidade) obtiveram uma direção a cor branca. Os valores de bactérias aeróbias
    mesófilas variaram de 4,44 a 7,75 log10UFC/g (Unidade Formadora de Colônias por grama),
    indicando que ocorreu contaminação do produto em alguma etapa de processamento,
    distribuição, armazenamento ou comercialização. Um percentual de 93% das amostras do
    grupo de coliformes termotolerantes estava dentro do recomendado para consumo. Para
    Samonella spp., não houve contaminação em todas as amostras. Assim, foi possível perceber
    que as linguiças de frango comercializadas estão em sua maioria adequadas em termos de
    qualidade, no entanto, é necessário ainda mais cuidados na comercialização e armazenamento
    para evitar o desenvolvimento de micro-organismos indesejáveis.


  • Mostrar Abstract
  • As linguiças são produtos cárneos que apresentam elevado consumo pela população, devido
    principalmente a facilidade e rapidez de preparo. O presente trabalho objetivou-se avaliar os
    parâmetros qualitativos de linguiça de frango frescal comercializada em município da região
    do Semi-Árido do Estado do Rio Grande do Norte, realizando-se analises físico-químicas,
    microbiológicas e parasitológicas. Avaliou-se o teor de umidade, pH, acidez titulável,
    capacidade de retenção de água, perda de peso por cocção, força de cisalhamento e
    colorimetria. Foram desenvolvidas pesquisas de ovos ou larvas de helmintos e ainda
    realizaram-se avaliações microbiológicas de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras,
    coliformes totais e termotolerantes e Salmonella spp. O pH apresentou 33% das amostras
    conforme recomendado pela legislação vigente. As médias obtidas para os parâmetros de
    acidez titulável, FC, PPC e CRA foram de 4,28%, 1,84%, 37,74% e 43,87%, respectivamente.
    Determinações importantes para a avaliação do processamento e estado de conservação da
    linguiça. Na colorimetria os parâmetros b* (azul/amarelo) foram mais elevados que os de a*
    (teor de vermelho), indicando assim uma coloração amarelada e os resultados de L*
    (luminosidade) obtiveram uma direção a cor branca. Os valores de bactérias aeróbias
    mesófilas variaram de 4,44 a 7,75 log10UFC/g (Unidade Formadora de Colônias por grama),
    indicando que ocorreu contaminação do produto em alguma etapa de processamento,
    distribuição, armazenamento ou comercialização. Um percentual de 93% das amostras do
    grupo de coliformes termotolerantes estava dentro do recomendado para consumo. Para
    Samonella spp., não houve contaminação em todas as amostras. Assim, foi possível perceber
    que as linguiças de frango comercializadas estão em sua maioria adequadas em termos de
    qualidade, no entanto, é necessário ainda mais cuidados na comercialização e armazenamento
    para evitar o desenvolvimento de micro-organismos indesejáveis.

5
  • BRUNO SUELITON DOS SANTOS
  • PARÂMETROS DE QUALIDADE FÍSICO QUÍMICA, MICROBIOLÓGICA E PARASITOLÓGICA DE QUEIJO DE COALHO EMBALADO EM ATMOSFERA A VÁCUO E CONVENCIONAL COM EMBALAGENS PLÁSTICAS SANITIZADAS COM EXTRATO DA CASCA DE ROMÃ (PUNICA GRANATUM L.)

  • Orientador : KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
  • ELIKA SUZIANNY DE SOUSA
  • KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • Data: 26/08/2021

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  • Por ser um produto de derivação láctea, perecível, o queijo coalho é um alimento de
    influência não apenas alimentar, mas também, cultural, social e econômica, onde em sua
    produção, pode comprometer sua qualidade e segurança tendo influencia no seu tempo
    de vida útil. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade parasitológica,
    físico-química e microbiológica através da produção de um extrato hidroalcoólico de
    casca de romã para aplicação nas embalagens em armazenamento convencional e a
    vácuo de queijos tipo coalho. Para isto, amostras de queijo coalho foram adquiridas do
    comércio varejista local no município de Mossoró, oeste do estado do Rio Grande do
    Norte. Coletaram-se três peças de 500g de queijo tipo coalho aleatoriamente para o
    fracionamento e adição aos tratamentos. Essas peças foram acondicionadas em caixas
    isotérmicas e transportadas ao laboratório para as análises. Para avaliação as amostras e
    suas embalagens com adição de extrato da casca de romã passaram por análises
    microbiológicas de contagem de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras como
    também análises físico-químicas de pH, acidez titulável, teor de umidade, cor e análise
    visual além de análise parasitológica. Como resultado, a contagem de bolores e
    leveduras houve uma variação nos tratamentos no dia sete entre 8,10 a 9,35
    log10UFC/g, onde o tratamento QV mostrou-se diferente (α&lt;0,05) entre as diferentes
    amostras no mesmo dia, da mesma maneira as bactérias mesófilas variaram-se 8,72 a
    9,45 log10UFC/g apresentando uma redução significativa na proliferação desse micro-
    organismo para QV. As médias equivalentes ao pH apresentaram alterações apenas para
    a amostra Controle dia 7, em relação ao Controle dia 0, as demais com aplicação dos
    tratamentos com extrato de romã, mantiveram-se estáveis. No parâmetro de acidez
    titulável, observou-se uma reação significativamente elevada entre Controle dia 7
    (3,1%), CV (3,2%), QE (3,6%) e QV (3,4%) em relação ao Controle dia 0 (2,6%)
    elevando-se ao longo da estocagem refrigerada durante sete dias dos queijos tipo
    coalho. Nos parâmetros de umidade, os queijos analisados apresentam variações entre
    3,2% (QE) e 4% (QV) nas amostras embaladas sem vácuo e com vácuo com adição de
    extrato no dia 7, todos os tratamentos incluindo os Controles, foram caracterizadas
    como queijos com baixa umidade (&lt; 39%) de acordo com os padrões vigentes. Na
    calorimetria para os parâmetros b* (azul/amarelo) foram mais elevados que os de a*
    (teor de verde/vermelho), ganhando destaque pela ação do extrato de romã, afetando
    também a opacidade no parâmetro L* (Luminosidade). Na análise visual, os queijos
    com tratamento se destacaram colorimetricamente com relação aos sem extrato, por seu
    aspecto amarelado intenso. No parâmetro parasitológico, todas as amostras
    apresentaram resultados negativos, ou seja, ausência de agentes parasitários. Com isto, é
    possível observar a ação direta do extrato da casca de romã nos parâmetros avaliados
    em queijos coalho, melhorando parâmetros físico-químicos e principalmente
    microbiológicos através de embalagem com adição de extratos naturais.


  • Mostrar Abstract
  • Por ser um produto de derivação láctea, perecível, o queijo coalho é um alimento de
    influência não apenas alimentar, mas também, cultural, social e econômica, onde em sua
    produção, pode comprometer sua qualidade e segurança tendo influencia no seu tempo
    de vida útil. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade parasitológica,
    físico-química e microbiológica através da produção de um extrato hidroalcoólico de
    casca de romã para aplicação nas embalagens em armazenamento convencional e a
    vácuo de queijos tipo coalho. Para isto, amostras de queijo coalho foram adquiridas do
    comércio varejista local no município de Mossoró, oeste do estado do Rio Grande do
    Norte. Coletaram-se três peças de 500g de queijo tipo coalho aleatoriamente para o
    fracionamento e adição aos tratamentos. Essas peças foram acondicionadas em caixas
    isotérmicas e transportadas ao laboratório para as análises. Para avaliação as amostras e
    suas embalagens com adição de extrato da casca de romã passaram por análises
    microbiológicas de contagem de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras como
    também análises físico-químicas de pH, acidez titulável, teor de umidade, cor e análise
    visual além de análise parasitológica. Como resultado, a contagem de bolores e
    leveduras houve uma variação nos tratamentos no dia sete entre 8,10 a 9,35
    log10UFC/g, onde o tratamento QV mostrou-se diferente (α&lt;0,05) entre as diferentes
    amostras no mesmo dia, da mesma maneira as bactérias mesófilas variaram-se 8,72 a
    9,45 log10UFC/g apresentando uma redução significativa na proliferação desse micro-
    organismo para QV. As médias equivalentes ao pH apresentaram alterações apenas para
    a amostra Controle dia 7, em relação ao Controle dia 0, as demais com aplicação dos
    tratamentos com extrato de romã, mantiveram-se estáveis. No parâmetro de acidez
    titulável, observou-se uma reação significativamente elevada entre Controle dia 7
    (3,1%), CV (3,2%), QE (3,6%) e QV (3,4%) em relação ao Controle dia 0 (2,6%)
    elevando-se ao longo da estocagem refrigerada durante sete dias dos queijos tipo
    coalho. Nos parâmetros de umidade, os queijos analisados apresentam variações entre
    3,2% (QE) e 4% (QV) nas amostras embaladas sem vácuo e com vácuo com adição de
    extrato no dia 7, todos os tratamentos incluindo os Controles, foram caracterizadas
    como queijos com baixa umidade (&lt; 39%) de acordo com os padrões vigentes. Na
    calorimetria para os parâmetros b* (azul/amarelo) foram mais elevados que os de a*
    (teor de verde/vermelho), ganhando destaque pela ação do extrato de romã, afetando
    também a opacidade no parâmetro L* (Luminosidade). Na análise visual, os queijos
    com tratamento se destacaram colorimetricamente com relação aos sem extrato, por seu
    aspecto amarelado intenso. No parâmetro parasitológico, todas as amostras
    apresentaram resultados negativos, ou seja, ausência de agentes parasitários. Com isto, é
    possível observar a ação direta do extrato da casca de romã nos parâmetros avaliados
    em queijos coalho, melhorando parâmetros físico-químicos e principalmente
    microbiológicos através de embalagem com adição de extratos naturais.

6
  • LEANDRO ALVES DA SILVA
  • COMPORTAMENTO HIGIÊNICO COMO RESPOSTA AO Varroa destructor EM ABELHAS AFRICANIZADAS (Apis mellifera L.) NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : KATIA PERES GRAMACHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAVID DE JONG
  • KATIA PERES GRAMACHO
  • LIONEL SEGUI GONCALVES
  • Data: 28/09/2021

  • Mostrar Resumo
  • A sanidade das abelhas é uma temática discutida mundialmente, por ser um ponto
    crítico na cadeia produtiva e de fundamental importância para a manutenção das colônias e da
    produção apícola. O ácaro V. destructor é considerado uma das pragas mais letais da
    atualidade e mecanismos alternativos para o controle desse parasita, sem uso de tratamentos
    químicos, têm sido estudados em A. mellifera L. Mesmo presente em todos os estados do
    Brasil, o V. destructor não tem causado os mesmos efeitos maléficos como vistos em outros
    em decorrência da tolerância da abelha africanizada, do ciclo de vida das abelhas, do
    comportamento higiênico sensível ao ácaro, do grooming, clima entre outos fatores. O
    comportamento higiênico é considerado o principal mecanismo de defesa para o controle
    populacional do V. destructor, e a seleção de colônias higiênicas tem sido feita buscando esse
    objetivo. Com isso, no presente trabalho buscou-se avaliar o comportamento higiênico como
    resposta a esse parasita em abelhas africanizadas no semiárido brasileiro, para isso,
    subdividimos o experimento em três etapas, aqui chamada de capítulos. No capítulo 2 foi
    realizado um estudo comparativo de dois métodos de avaliação do comportamento higiênico,
    o método de congelamento no congelador (MC) e o método de perfuração (MP) da cria com
    alfinete entomológico, para averiguar a eficiência desses métodos na remoção de crias mortas
    artificialmente em 24 e 48 horas e a partir desses resultados adotar o melhor método nos
    outros experimentos. Foi usado um delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições
    por colônia e 2 tratamentos. A coleta de dados desse experimento ocorreu entre outubro e
    dezembro de 2019. No capitulo 3 foi avaliado o comportamento higiênico sensível ao V.
    destructor (CHSV) em diferentes níveis fenotípicos do comportamento higiênico geral em
    abelhas africanizadas (A. mellifera L.) e sua relação com a taxa de infestação em abelhas
    adultas e em crias, além disso, a taxa de infestação foi correlacionada com a área de cria
    operculada. Foram formados três grupos higiênicos: baixo (CH0,05) entre o CH e a taxa
    de infestação do V. destructor tanto em abelhas adultas (p= 0,0203) quanto em crias (p = -
    0,0126). Houve correlação positiva (P< 0,0001) entre a infestação de ácaros em abelhas
    adultas e a infestação de ácaros em crias (p = 0,7027), entretanto, não houve correlação
    (P>0,05) do CHSV com a infestação em abelhas adultas (p = 0,0873) e crias (p = 0,0174). Os
    resultados da análise mostraram correlação negativa entre a área de cria (P < 0,0001) e a
    infestação de ácaros em abelhas adultas (p = -0,5298), bem como entre a infestação de ácaros
    em crias (p = -0,6427). Houve correlação positiva entre a temperatura do ar e infestação de
    ácaros em abelhas adultas (p=0,3867) e crias (p= 0,8071). Houve correlação negativa entre a
    umidade relativa do ar e a infestação em abelhas adultas (p= - 0,5041) e crias (p= - 0,7324),
    semelhantemente, houve correlação negativa da precipitação pluviométrica com a infestação
    em abehas adultas (p= - 0,1720) e crias (p= - 0,3312). A média de infestação mensal pode
    ser considerada baixa, tendo em vista que se manteve abaixo de 10%, com exceção de
    novembro que chegou a 12,19%±6,45, entretanto, houve variação na infestação entre
    colônias, chegando a 42%. Não houve diferença estatística na taxa de infestação entre os
    grupos fenotípicos (P>0,05). Observou-se que a infestação do ácaro associado com as
    variáveis climáticas influenciou na enxameação de 32% das colônias (TºC= 0,3522; UR= -
    0,40398; PPmm= -0,3981). O comportamento higiênico pode ser avaliado pelos dois métodos
    em 24 horas, sem necessidade de avaliar nas 48 horas, porém, considerando praticidade e
    acessibilidade, o método de perfuração é mais viável, podendo ser facilmente aplicado tanto
    no campo quanto em laboratório. O comportamento higiênico sensível à V. destructor não
    diferiu entre os 3 grupos fenotipicos. A taxa de infestação foi diretamente influenciada pela
    área de cria. E a infestação do ácaro aliado as condições ambientais na entressafra
    favoreceram na enxameação das colônias nos meses mais críticos. Não houve correlação
    significativa entre o comportamento higiênico e a infestação mensal desse parasita, mostrando
    que a tolerância das abelhas africanizadas é resultante de vários fatores e não apenas do
    comportamento higiênico. Mesmo assim, os resultados encontrados reforçam a linha de
    pensamento de que no Brasil não há a necessidade de aplicação de acaricidas para controle do
    V. destructor.


  • Mostrar Abstract
  • A sanidade das abelhas é uma temática discutida mundialmente, por ser um ponto
    crítico na cadeia produtiva e de fundamental importância para a manutenção das colônias e da
    produção apícola. O ácaro V. destructor é considerado uma das pragas mais letais da
    atualidade e mecanismos alternativos para o controle desse parasita, sem uso de tratamentos
    químicos, têm sido estudados em A. mellifera L. Mesmo presente em todos os estados do
    Brasil, o V. destructor não tem causado os mesmos efeitos maléficos como vistos em outros
    em decorrência da tolerância da abelha africanizada, do ciclo de vida das abelhas, do
    comportamento higiênico sensível ao ácaro, do grooming, clima entre outos fatores. O
    comportamento higiênico é considerado o principal mecanismo de defesa para o controle
    populacional do V. destructor, e a seleção de colônias higiênicas tem sido feita buscando esse
    objetivo. Com isso, no presente trabalho buscou-se avaliar o comportamento higiênico como
    resposta a esse parasita em abelhas africanizadas no semiárido brasileiro, para isso,
    subdividimos o experimento em três etapas, aqui chamada de capítulos. No capítulo 2 foi
    realizado um estudo comparativo de dois métodos de avaliação do comportamento higiênico,
    o método de congelamento no congelador (MC) e o método de perfuração (MP) da cria com
    alfinete entomológico, para averiguar a eficiência desses métodos na remoção de crias mortas
    artificialmente em 24 e 48 horas e a partir desses resultados adotar o melhor método nos
    outros experimentos. Foi usado um delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições
    por colônia e 2 tratamentos. A coleta de dados desse experimento ocorreu entre outubro e
    dezembro de 2019. No capitulo 3 foi avaliado o comportamento higiênico sensível ao V.
    destructor (CHSV) em diferentes níveis fenotípicos do comportamento higiênico geral em
    abelhas africanizadas (A. mellifera L.) e sua relação com a taxa de infestação em abelhas
    adultas e em crias, além disso, a taxa de infestação foi correlacionada com a área de cria
    operculada. Foram formados três grupos higiênicos: baixo (CH0,05) entre o CH e a taxa
    de infestação do V. destructor tanto em abelhas adultas (p= 0,0203) quanto em crias (p = -
    0,0126). Houve correlação positiva (P< 0,0001) entre a infestação de ácaros em abelhas
    adultas e a infestação de ácaros em crias (p = 0,7027), entretanto, não houve correlação
    (P>0,05) do CHSV com a infestação em abelhas adultas (p = 0,0873) e crias (p = 0,0174). Os
    resultados da análise mostraram correlação negativa entre a área de cria (P < 0,0001) e a
    infestação de ácaros em abelhas adultas (p = -0,5298), bem como entre a infestação de ácaros
    em crias (p = -0,6427). Houve correlação positiva entre a temperatura do ar e infestação de
    ácaros em abelhas adultas (p=0,3867) e crias (p= 0,8071). Houve correlação negativa entre a
    umidade relativa do ar e a infestação em abelhas adultas (p= - 0,5041) e crias (p= - 0,7324),
    semelhantemente, houve correlação negativa da precipitação pluviométrica com a infestação
    em abehas adultas (p= - 0,1720) e crias (p= - 0,3312). A média de infestação mensal pode
    ser considerada baixa, tendo em vista que se manteve abaixo de 10%, com exceção de
    novembro que chegou a 12,19%±6,45, entretanto, houve variação na infestação entre
    colônias, chegando a 42%. Não houve diferença estatística na taxa de infestação entre os
    grupos fenotípicos (P>0,05). Observou-se que a infestação do ácaro associado com as
    variáveis climáticas influenciou na enxameação de 32% das colônias (TºC= 0,3522; UR= -
    0,40398; PPmm= -0,3981). O comportamento higiênico pode ser avaliado pelos dois métodos
    em 24 horas, sem necessidade de avaliar nas 48 horas, porém, considerando praticidade e
    acessibilidade, o método de perfuração é mais viável, podendo ser facilmente aplicado tanto
    no campo quanto em laboratório. O comportamento higiênico sensível à V. destructor não
    diferiu entre os 3 grupos fenotipicos. A taxa de infestação foi diretamente influenciada pela
    área de cria. E a infestação do ácaro aliado as condições ambientais na entressafra
    favoreceram na enxameação das colônias nos meses mais críticos. Não houve correlação
    significativa entre o comportamento higiênico e a infestação mensal desse parasita, mostrando
    que a tolerância das abelhas africanizadas é resultante de vários fatores e não apenas do
    comportamento higiênico. Mesmo assim, os resultados encontrados reforçam a linha de
    pensamento de que no Brasil não há a necessidade de aplicação de acaricidas para controle do
    V. destructor.

2020
Dissertações
1
  • NAYANE VALENTE BATISTA
  • AVALIAÇÃO DE DIETA ALTO GRÃO E DA INCLUSÃO DE ÓLEO RESIDUAL DE FRITURA NA ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSEMIR DE SOUZA GONCALVES
  • MARIA VIVIANNE FREITAS GOMES DE MIRANDA
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 10/02/2020

  • Mostrar Resumo
  • Foram utilizados 15 ovinos machos, não castrados, mestiços de dorper x santa inês, com seis meses de idade para avaliar o efeito de dietas alto grão e dieta com inclusão de 6% óleo de fritura sobre o desempenho, as características de carcaça, a qualidade da carne e os custos com alimentação de cordeiros confinados. Três dietas foram utilizadas, as dietas controle e com 6% de óleo residual foram obtidas em estudo realizado anteriormente por Oliveira (2018) e eram compostas de volumoso e concentrado na proporção 40:60, balanceadas de acordo com recomendações do NRC (2007) para ganho de 200g diários. A dieta alto grão consistia em dieta comercial farelada utilizada na engorda de bovinos. O período experimental consistiu em 10 dias de adaptação seguidos por 40 dias de coleta de dados. Foram coletadas amostras diárias dos alimentos fornecidos e das sobras para determinação da matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina e extrato etéreo, e calculados os teores de carboidratos totais e carboidratos não fibrosos, calculando-se o consumo voluntário de nutrientes pelo método de oferta e sobra. Ao final do período experimental os animais seguiram para o abate de acordo com a legislação vigente, sendo registrados os pesos de carcaça quente, do corpo vazio e do conteúdo gastrointestinal, mensurado o comprimento interno da carcaça e calculado o rendimento da carcaça quente, sendo levadas em seguida para câmara fria por 24 horas. Após esse período foi obtido o peso da carcaça fria e calculados os rendimentos de carcaça fria e verdadeiro. Foram considerados apenas os custos com alimentação na avaliação econômica das dietas utilizando-se os indicadores de custos, receitas e de medidas de resultados econômicos descritos por Deleco (2007). As análises físico-químicas da carne foram realizadas com o músculo Longíssimus dorsi, determinando-se o pH, cor, capacidade de retenção de água, perda de peso por cocção, força de cisalhamento e os teores de umidade, cinzas, proteína e lipídeos. Foi escolhido o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), três dietas e cinco repetições, os resultados obtidos foram comparados pelo teste de Tukey (P>0,05), com o programa estatístico SISVAR 5.6. Não houve diferença estatística (P>0,05) entre as dietas controle e com óleo residual de fritura, expressos em gramas/dia (g/dia) e percentual de peso vivo (% PV) para consumo diário de matéria seca (CMS) (1416,55 g/dia; 4,95 % PV), proteína bruta (CPB) (317,18 g/dia; 1,10% PV), matéria mineral (CMM) (85,67 g/dia; 0,29%PV), fibra insolúvel em detergente neutro (CFDN) (324,18 g/dia; 1,15% PV) e carboidratos totais (CCT) (958,48 g/dia; 3,35% PV), as menores médias para estas variáveis foram obtidas com a dieta alto grão. Houve efeito (P0,05) para peso final (PF), ganho de peso total (GPT) e ganho de peso diário (GPD) entre os tratamentos controle e com inclusão de óleo residual, com médias entre essas dietas e para essas variáveis de 33,14 kg, 9,99 kg e 0,249 kg, respectivamente. Não houve (P>0,05) efeito dos tratamentos sobre os rendimentos de carcaça quente (RCQ), carcaça fria (RCF) e verdadeiro (RV), com médias de 49,24%, 47,54% e 54,63%, respectivamente, entre as dietas. Não houve efeito das dietas para os parâmetros físicos da carne (P>0,05). Os valores de proteína bruta e lipídios foram superiores para o tratamento com 6% de óleo residual, não diferindo estatisticamente (P>0,05) para esses parâmetros da dieta controle, com média entre estes tratamentos de 18,17% e 2,29%, respectivamente. Com relação ao teor de umidade, a carne dos animais da dieta alto grão (74,84%) foi superior e estatisticamente diferente (P


  • Mostrar Abstract
  • Foram utilizados 15 ovinos machos, não castrados, mestiços de dorper x santa inês, com seis meses de idade para avaliar o efeito de dietas alto grão e dieta com inclusão de 6% óleo de fritura sobre o desempenho, as características de carcaça, a qualidade da carne e os custos com alimentação de cordeiros confinados. Três dietas foram utilizadas, as dietas controle e com 6% de óleo residual foram obtidas em estudo realizado anteriormente por Oliveira (2018) e eram compostas de volumoso e concentrado na proporção 40:60, balanceadas de acordo com recomendações do NRC (2007) para ganho de 200g diários. A dieta alto grão consistia em dieta comercial farelada utilizada na engorda de bovinos. O período experimental consistiu em 10 dias de adaptação seguidos por 40 dias de coleta de dados. Foram coletadas amostras diárias dos alimentos fornecidos e das sobras para determinação da matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina e extrato etéreo, e calculados os teores de carboidratos totais e carboidratos não fibrosos, calculando-se o consumo voluntário de nutrientes pelo método de oferta e sobra. Ao final do período experimental os animais seguiram para o abate de acordo com a legislação vigente, sendo registrados os pesos de carcaça quente, do corpo vazio e do conteúdo gastrointestinal, mensurado o comprimento interno da carcaça e calculado o rendimento da carcaça quente, sendo levadas em seguida para câmara fria por 24 horas. Após esse período foi obtido o peso da carcaça fria e calculados os rendimentos de carcaça fria e verdadeiro. Foram considerados apenas os custos com alimentação na avaliação econômica das dietas utilizando-se os indicadores de custos, receitas e de medidas de resultados econômicos descritos por Deleco (2007). As análises físico-químicas da carne foram realizadas com o músculo Longíssimus dorsi, determinando-se o pH, cor, capacidade de retenção de água, perda de peso por cocção, força de cisalhamento e os teores de umidade, cinzas, proteína e lipídeos. Foi escolhido o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), três dietas e cinco repetições, os resultados obtidos foram comparados pelo teste de Tukey (P>0,05), com o programa estatístico SISVAR 5.6. Não houve diferença estatística (P>0,05) entre as dietas controle e com óleo residual de fritura, expressos em gramas/dia (g/dia) e percentual de peso vivo (% PV) para consumo diário de matéria seca (CMS) (1416,55 g/dia; 4,95 % PV), proteína bruta (CPB) (317,18 g/dia; 1,10% PV), matéria mineral (CMM) (85,67 g/dia; 0,29%PV), fibra insolúvel em detergente neutro (CFDN) (324,18 g/dia; 1,15% PV) e carboidratos totais (CCT) (958,48 g/dia; 3,35% PV), as menores médias para estas variáveis foram obtidas com a dieta alto grão. Houve efeito (P0,05) para peso final (PF), ganho de peso total (GPT) e ganho de peso diário (GPD) entre os tratamentos controle e com inclusão de óleo residual, com médias entre essas dietas e para essas variáveis de 33,14 kg, 9,99 kg e 0,249 kg, respectivamente. Não houve (P>0,05) efeito dos tratamentos sobre os rendimentos de carcaça quente (RCQ), carcaça fria (RCF) e verdadeiro (RV), com médias de 49,24%, 47,54% e 54,63%, respectivamente, entre as dietas. Não houve efeito das dietas para os parâmetros físicos da carne (P>0,05). Os valores de proteína bruta e lipídios foram superiores para o tratamento com 6% de óleo residual, não diferindo estatisticamente (P>0,05) para esses parâmetros da dieta controle, com média entre estes tratamentos de 18,17% e 2,29%, respectivamente. Com relação ao teor de umidade, a carne dos animais da dieta alto grão (74,84%) foi superior e estatisticamente diferente (P

2
  • LIDIANE PINTO DE MENDONÇA FERREIRA
  • FABRICAÇÃO DE QUEIJO FRESCAL INCORPORADO COM EXTRATO DE PRÓPOLIS E SUA INFLUÊNCIA NA ACEITAÇÃO SENSORIAL E NAS PROPRIEDADES QUALITATIVAS.

  • Orientador : KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
  • ELIKA SUZIANNY DE SOUSA
  • Data: 14/02/2020

  • Mostrar Resumo
  • Um dos queijos bastante consumido hoje, é o tipo frescal, um produto rico em nutrientes como proteínas e sais minerais, porém, por ser um alimento bastante perecível, necessita de artifícios para sua melhor conservação, assim, os conservantes naturais surgem como alternativa aos conservantes sintéticos. A própolis é um produto natural, produzida pelas abelhas a partir de substancias resinosas coletadas de plantas, sendo utilizada na colmeia para proteção contra insetos. Atualmente, o seu extrato vem sendo utilizado na conservação de alimentos no intuito de melhor controle dos aspectos físico-químicos e microbiológicos. Essa utilização se justifica porque na composição da própolis há princípios ativos como compostos fenólicos e antioxidantes que retardam e/ou eliminam características responsáveis pelas alterações ocorrentes nos alimentos. Nesse sentido, essa pesquisa teve como objetivo realizar a fabricação de queijo frescal incorporado com extrato de própolis e verificar a sua influência nas propriedades físico-químicas, microbiológicas, aspecto visual e aceitação sensorial. Para tanto, foram produzidos amostras de queijo frescal e inseridas diferentes concentrações de extrato de própolis verde. As análises físico-químicas empregadas foram realizadas de acordo com as normas do instituto Adolfo Lutz (2008), composta por acidez titulável, potencial hidrogeniônico, perda de massa, umidade e cor. A análise sensorial foi realizada segundo metodologia descrita por Dutcosky (2013). As análises microbiológicas foram realizadas de acordo com APHA (1998), composta por contagem de micro-organismos mesófilos e de bolores e leveduras. Os queijos foram analisados também pelo seus aspectos visuais. Foi constatada que as amostras com diferentes concentrações de extrato de própolis verde, se mantiverem em semelhança quanto aos aspectos físico-químicos e não interferindo na coloração dos queijos. Na avaliação da qualidade microbiológica e vida útil, foi obtido resultados satisfatórios na redução de micro-organismos mesófilos e fungos. Na análise sensorial os queijos obtiveram boa aceitação por parte dos provadores. A partir desses dados conclui-se que a adição de própolis não alterou as características sensoriais e físico-químicas do queijo durante os dias de armazenamento, como também reduziu significativamente a contaminação por micro-organismos.


  • Mostrar Abstract
  • Um dos queijos bastante consumido hoje, é o tipo frescal, um produto rico em nutrientes como proteínas e sais minerais, porém, por ser um alimento bastante perecível, necessita de artifícios para sua melhor conservação, assim, os conservantes naturais surgem como alternativa aos conservantes sintéticos. A própolis é um produto natural, produzida pelas abelhas a partir de substancias resinosas coletadas de plantas, sendo utilizada na colmeia para proteção contra insetos. Atualmente, o seu extrato vem sendo utilizado na conservação de alimentos no intuito de melhor controle dos aspectos físico-químicos e microbiológicos. Essa utilização se justifica porque na composição da própolis há princípios ativos como compostos fenólicos e antioxidantes que retardam e/ou eliminam características responsáveis pelas alterações ocorrentes nos alimentos. Nesse sentido, essa pesquisa teve como objetivo realizar a fabricação de queijo frescal incorporado com extrato de própolis e verificar a sua influência nas propriedades físico-químicas, microbiológicas, aspecto visual e aceitação sensorial. Para tanto, foram produzidos amostras de queijo frescal e inseridas diferentes concentrações de extrato de própolis verde. As análises físico-químicas empregadas foram realizadas de acordo com as normas do instituto Adolfo Lutz (2008), composta por acidez titulável, potencial hidrogeniônico, perda de massa, umidade e cor. A análise sensorial foi realizada segundo metodologia descrita por Dutcosky (2013). As análises microbiológicas foram realizadas de acordo com APHA (1998), composta por contagem de micro-organismos mesófilos e de bolores e leveduras. Os queijos foram analisados também pelo seus aspectos visuais. Foi constatada que as amostras com diferentes concentrações de extrato de própolis verde, se mantiverem em semelhança quanto aos aspectos físico-químicos e não interferindo na coloração dos queijos. Na avaliação da qualidade microbiológica e vida útil, foi obtido resultados satisfatórios na redução de micro-organismos mesófilos e fungos. Na análise sensorial os queijos obtiveram boa aceitação por parte dos provadores. A partir desses dados conclui-se que a adição de própolis não alterou as características sensoriais e físico-químicas do queijo durante os dias de armazenamento, como também reduziu significativamente a contaminação por micro-organismos.

3
  • MARIA GABRIELA ALVES COSTA
  • Caracterização genotípica de Staphylococcus aureus e Salmonella sp isoladas de linguiça artesanal

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • NATHALIA CRISTINA CIRONE SILVA
  • Data: 18/02/2020

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  • Doenças transmitidas por alimentos são doenças causadas ao indivíduo pela ingestão de alimentos contaminados com microrganismos patogênicos, estão associadas a problemas de saúde pública no mundo inteiro e cada vez mais faz-se necessário reduzi-la. As DTA’s causadas por microrganismos patogênicos estão diretamente associadas a qualidade higiênico sanitárias do processamento de alimentos de origem animal, essa qualidade pode variar de acordo com a forma de manipulação dos alimentos. Staphylococcus aureus e Salmonella sp são bactérias envolvidas em surtos de doenças transmitidas por alimentos por causarem desde gastroenterites como infecções sistêmicas no mundo. A presença desses microrganismos nos últimos anos está associada a carnes e produtos cárneos. O Brasil está entre um dos maiores exportadores de carnes e diante do exporto e pensando na saúde dos consumidores o objetivo do trabalho é identificar a presença de cepas de Staphylococcus aureus e Salmonella sp, bem como caracterizar esses microrganismos quanto aos seus genes de virulência e resistência em isolados de linguiça artesanal no estado do Rio Grande do Norte. Para o trabalho foram coletadas um total de 50 amostras (30 da empresa A e 20 da empresa B) e realizado analise microbiológica no Laboratório de Produtos de Origem Animal (LIPOA) para S.aureus e Salmonella sp. Depois de realizado provas bioquímicas e feito isolamento das cepas, as amostras seguiram para o Laboratório de Toxinas Bacterianas na Universidade Estadual de Campinas. Lá, foi realizado PCR para identificação de espécies (Staphylococcus aureus e Salmonella sp), presença de enterotoxinas, genes de resistência a antibióticos, genes de virulência, genes de resistência a sanitizantes, formação de biofilmes e antibiograma para as duas espécies. Para Staphylococcus aureus das 16 cepas que apresentaram coagulase positiva, 8 cepas foram positivas para o gene nuc. Dessas 8 cepas, 3 isolados apresentaram genes de enterotoxinas (sea, seg, sei), já para os genes de resistência apenas uma cepa apresentou o gene mecA. Os genes regulatórios agr no presente estudo obteve 6 cepas com agrI e 2 cepas com o agrIII, as cepas de S.aures não apresentaram genes de resistência a sanitizantes e apresentaram os genes icaA e icaD para formação de biofilme. No antibiograma 88% dos isolados de S.aureus apresentaram resistência a oxacilina. Para Salmonella sp, das 75 cepas analisadas, 49 apresentaram sorologia e coloração positiva para a espécie. Destas, 34 isolados obtiveram o gene invA. As 34 foram submetidas a presença de genes de virulência, como: ssaR, sipB, sipA, sifA, sopB, sipD, sopD. As cepas de Salmonella isoladas apresentaram, pelo menos, dois genes de virulência dos testados no estudo. Essas cepas eram provenientes da mistura antes de embutir e da linguiça pronta o que nos indica que a manipulação foi feita de forma inadequada. Para o antibiograma, 35% das cepas de Salmonella apresentaram resistência a tetraciclina. Conclui-se que há necessidade de mais atenção para segurança de alimentos, visto que foi constatado uma grande quantidade de microrganismos patogênicos e de genes de virulência e resistência dos mesmos que influenciam na presença de doenças transmitidas por alimentos, bem como medidas nas empresas e no Estado para realizar adequações que garantam um produto com boa qualidade ao consumidor.


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  • Doenças transmitidas por alimentos são doenças causadas ao indivíduo pela ingestão de alimentos contaminados com microrganismos patogênicos, estão associadas a problemas de saúde pública no mundo inteiro e cada vez mais faz-se necessário reduzi-la. As DTA’s causadas por microrganismos patogênicos estão diretamente associadas a qualidade higiênico sanitárias do processamento de alimentos de origem animal, essa qualidade pode variar de acordo com a forma de manipulação dos alimentos. Staphylococcus aureus e Salmonella sp são bactérias envolvidas em surtos de doenças transmitidas por alimentos por causarem desde gastroenterites como infecções sistêmicas no mundo. A presença desses microrganismos nos últimos anos está associada a carnes e produtos cárneos. O Brasil está entre um dos maiores exportadores de carnes e diante do exporto e pensando na saúde dos consumidores o objetivo do trabalho é identificar a presença de cepas de Staphylococcus aureus e Salmonella sp, bem como caracterizar esses microrganismos quanto aos seus genes de virulência e resistência em isolados de linguiça artesanal no estado do Rio Grande do Norte. Para o trabalho foram coletadas um total de 50 amostras (30 da empresa A e 20 da empresa B) e realizado analise microbiológica no Laboratório de Produtos de Origem Animal (LIPOA) para S.aureus e Salmonella sp. Depois de realizado provas bioquímicas e feito isolamento das cepas, as amostras seguiram para o Laboratório de Toxinas Bacterianas na Universidade Estadual de Campinas. Lá, foi realizado PCR para identificação de espécies (Staphylococcus aureus e Salmonella sp), presença de enterotoxinas, genes de resistência a antibióticos, genes de virulência, genes de resistência a sanitizantes, formação de biofilmes e antibiograma para as duas espécies. Para Staphylococcus aureus das 16 cepas que apresentaram coagulase positiva, 8 cepas foram positivas para o gene nuc. Dessas 8 cepas, 3 isolados apresentaram genes de enterotoxinas (sea, seg, sei), já para os genes de resistência apenas uma cepa apresentou o gene mecA. Os genes regulatórios agr no presente estudo obteve 6 cepas com agrI e 2 cepas com o agrIII, as cepas de S.aures não apresentaram genes de resistência a sanitizantes e apresentaram os genes icaA e icaD para formação de biofilme. No antibiograma 88% dos isolados de S.aureus apresentaram resistência a oxacilina. Para Salmonella sp, das 75 cepas analisadas, 49 apresentaram sorologia e coloração positiva para a espécie. Destas, 34 isolados obtiveram o gene invA. As 34 foram submetidas a presença de genes de virulência, como: ssaR, sipB, sipA, sifA, sopB, sipD, sopD. As cepas de Salmonella isoladas apresentaram, pelo menos, dois genes de virulência dos testados no estudo. Essas cepas eram provenientes da mistura antes de embutir e da linguiça pronta o que nos indica que a manipulação foi feita de forma inadequada. Para o antibiograma, 35% das cepas de Salmonella apresentaram resistência a tetraciclina. Conclui-se que há necessidade de mais atenção para segurança de alimentos, visto que foi constatado uma grande quantidade de microrganismos patogênicos e de genes de virulência e resistência dos mesmos que influenciam na presença de doenças transmitidas por alimentos, bem como medidas nas empresas e no Estado para realizar adequações que garantam um produto com boa qualidade ao consumidor.

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  • AYALA OLIVEIRA DO VALE SOUZA
  • CARACTERIZAÇÃO GENOTÍPICA E FENOTÍPICA DE Staphylococcus aureus PROVENIENTE DE LEITE

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINA DE GOUVEIA MENDES DA ESCÓSSIA PINHEIRO
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • NATHALIA CRISTINA CIRONE SILVA
  • Data: 19/02/2020

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  • O Staphylococcus aureus é um microrganismo de importância pública. Sua predisposição em causar enfermidade ocorre pela presença de enterotoxinas, culturas resistentes a diversos antibióticos e outros fatores de virulência associados a eles, impossibilitando a resposta imunológica do indivíduo. Considerando a importância desse microrganismo na saúde pública, objetivou-se com o estudo caracterizar fenotipicamente e molecularmente cepas de S. aureus provenientes de leite crus e pasteurizados caprino e bovino da região Central Potiguar. Na totalidade de 168 amostras, 67 foram leites pasteurizados bovino e 19 leites pasteurizado caprino, 23 foram leites crus bovino e 59 leites crus caprino. A análise microbiológica realizada foi detecção de Staphylococcus aureus. A partir da detecção e isolamento das cepas típicas foi realizado antibiograma e procedido análises moleculares: gene de enterotoxinas, gene regulatórios, gene de resistência a antibióticos e sanitizantes e gene de formação de biofilme. Das 123 cepas isoladas 14,63% foram confirmadas S. aureus. Com relação ao antibiograma, foi detectado que 83% das cepas foram resistentes ao antibiótico oxacilina, e com exceção de 1 estirpe, todas foram resistentes a pelo menos um antibiótico. Foi negativo o estudo realizado para detecção de genes de resistência a antibiótico e sanitizantes. A pesquisa para enterotoxinas clássicas resultou em 11,11% das amostras apresentando o gene codificador sec, e para as não clássicas, 72,22% continham o gene seg, seguido de 22,22% do gene sei, e o gene seh com 16,66%. Também estavam presentes seus genes regulatórios, sendo agrI presente em 61,11% das estirpes, agrII em 22,22% e agrIII em 5,56% das amostras. Para a pesquisa de genes formadores de biofilme, o gene icaD foi positivo em 100% dos S. aureus, acompanhado de 22,22% de positividade para o gene icaA. Maior número das cepas oriundas dos leites foram resistentes ao antibiótico oxacilina. Além disso, não foram observados presença de gene de resistência a antibióticos e sanitizantes. Houve maior ocorrência de genes de enterotoxinas não clássicas, com destaque para o gene codificador seg. Na investigação para produção de gene de formação de biofilme constatou maior evidência para o tipo icaD.


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  • O Staphylococcus aureus é um microrganismo de importância pública. Sua predisposição em causar enfermidade ocorre pela presença de enterotoxinas, culturas resistentes a diversos antibióticos e outros fatores de virulência associados a eles, impossibilitando a resposta imunológica do indivíduo. Considerando a importância desse microrganismo na saúde pública, objetivou-se com o estudo caracterizar fenotipicamente e molecularmente cepas de S. aureus provenientes de leite crus e pasteurizados caprino e bovino da região Central Potiguar. Na totalidade de 168 amostras, 67 foram leites pasteurizados bovino e 19 leites pasteurizado caprino, 23 foram leites crus bovino e 59 leites crus caprino. A análise microbiológica realizada foi detecção de Staphylococcus aureus. A partir da detecção e isolamento das cepas típicas foi realizado antibiograma e procedido análises moleculares: gene de enterotoxinas, gene regulatórios, gene de resistência a antibióticos e sanitizantes e gene de formação de biofilme. Das 123 cepas isoladas 14,63% foram confirmadas S. aureus. Com relação ao antibiograma, foi detectado que 83% das cepas foram resistentes ao antibiótico oxacilina, e com exceção de 1 estirpe, todas foram resistentes a pelo menos um antibiótico. Foi negativo o estudo realizado para detecção de genes de resistência a antibiótico e sanitizantes. A pesquisa para enterotoxinas clássicas resultou em 11,11% das amostras apresentando o gene codificador sec, e para as não clássicas, 72,22% continham o gene seg, seguido de 22,22% do gene sei, e o gene seh com 16,66%. Também estavam presentes seus genes regulatórios, sendo agrI presente em 61,11% das estirpes, agrII em 22,22% e agrIII em 5,56% das amostras. Para a pesquisa de genes formadores de biofilme, o gene icaD foi positivo em 100% dos S. aureus, acompanhado de 22,22% de positividade para o gene icaA. Maior número das cepas oriundas dos leites foram resistentes ao antibiótico oxacilina. Além disso, não foram observados presença de gene de resistência a antibióticos e sanitizantes. Houve maior ocorrência de genes de enterotoxinas não clássicas, com destaque para o gene codificador seg. Na investigação para produção de gene de formação de biofilme constatou maior evidência para o tipo icaD.

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  • CLÁUDIO GIOVANIO DA SILVA
  • Identificação da Fauna Parasitária de Tartarugas Marinhas Encalhadas ao Norte do Sudoeste Atlântico, Brasil

  • Orientador : CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
  • CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • MARINALVA OLIVEIRA FREITAS
  • Data: 19/02/2020

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  • As tartarugas marinhas têm distribuição cosmopolita, sendo representadas por apenas sete espécies, das quais cinco delas são encontradas no Brasil (Carreta caretta, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivacea e Dermochelys coriacea) sendo todas listadas sob algum grau de extinção. Diversas ameaças têm sido descritas acometendo as populações destes animais, como os aspectos naturais de predação, mudanças no ecossistema e doenças infecto-parasitárias, sendo nesse ultimo os digenéticos, nematódeos, hirudíneos e copepodes como os principais grupos de agentes parasitários. Devido à falta de conhecimento acerca dos patógenos que acometem esses animais, objetivou-se com este estudo identificar a fauna parasitária de quatro espécies de tartarugas-marinhas (C. mydas, C. caretta, E. imbricata e L. olivacea) provenientes de encalhes na costa dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte durante o período de 2010 a 2019. Todos os animais analisados neste trabalho foram encontrados mortos em ambiente natural ou vieram a óbito por complicações durante o período de reabilitação na base do Projeto Cetáceos da Costa Branca. Foram realizadas biometrias e necropsias dos animais por este projeto. Durante a necropsia, todos os orgãos foram analisados e os parasitos coletados foram fixados em formol a 10% e conservados em álcool a 70% em frascos rotulados e enviados para o Laboratório de Estudos em Imunologia e Animais Silvestres. Os helmintos coletados foram clarificados e corados. Foi analisada a morfometria visando à identificação dos espécimes parasitários conforme chaves de identificação. Os índices ecológicos parasitários de prevalência, intensidade média e abundância média foram calculados. Foram identificadas nove espécies pertencentes à subclasse Digenea, uma a subclasse Copepoda, uma ao filo Nematoda e uma a ordem Hirudinea. Dentre as espécies identificadas, três delas são relatadas pela primeira vez na costa brasileira, sendo dois digenéticos (Octangium hyphalum e O. sagitta) e um copepode (Balenophilus manatorum). Outros cinco parasitos são relatados ocorrendo em novos hospedeiros, os digenéticos Neoctangium travassosi, Pleurogonius lobatus, Rhytidodes gelatinosus e Deuterobaris proteus e o nematódeo Sulcascaris sulcata.


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  • As tartarugas marinhas têm distribuição cosmopolita, sendo representadas por apenas sete espécies, das quais cinco delas são encontradas no Brasil (Carreta caretta, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivacea e Dermochelys coriacea) sendo todas listadas sob algum grau de extinção. Diversas ameaças têm sido descritas acometendo as populações destes animais, como os aspectos naturais de predação, mudanças no ecossistema e doenças infecto-parasitárias, sendo nesse ultimo os digenéticos, nematódeos, hirudíneos e copepodes como os principais grupos de agentes parasitários. Devido à falta de conhecimento acerca dos patógenos que acometem esses animais, objetivou-se com este estudo identificar a fauna parasitária de quatro espécies de tartarugas-marinhas (C. mydas, C. caretta, E. imbricata e L. olivacea) provenientes de encalhes na costa dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte durante o período de 2010 a 2019. Todos os animais analisados neste trabalho foram encontrados mortos em ambiente natural ou vieram a óbito por complicações durante o período de reabilitação na base do Projeto Cetáceos da Costa Branca. Foram realizadas biometrias e necropsias dos animais por este projeto. Durante a necropsia, todos os orgãos foram analisados e os parasitos coletados foram fixados em formol a 10% e conservados em álcool a 70% em frascos rotulados e enviados para o Laboratório de Estudos em Imunologia e Animais Silvestres. Os helmintos coletados foram clarificados e corados. Foi analisada a morfometria visando à identificação dos espécimes parasitários conforme chaves de identificação. Os índices ecológicos parasitários de prevalência, intensidade média e abundância média foram calculados. Foram identificadas nove espécies pertencentes à subclasse Digenea, uma a subclasse Copepoda, uma ao filo Nematoda e uma a ordem Hirudinea. Dentre as espécies identificadas, três delas são relatadas pela primeira vez na costa brasileira, sendo dois digenéticos (Octangium hyphalum e O. sagitta) e um copepode (Balenophilus manatorum). Outros cinco parasitos são relatados ocorrendo em novos hospedeiros, os digenéticos Neoctangium travassosi, Pleurogonius lobatus, Rhytidodes gelatinosus e Deuterobaris proteus e o nematódeo Sulcascaris sulcata.

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  • VITOR LUCAS DE LIMA MELO
  • Melão in natura como dieta exclusiva para bovinos nelore e holandês destinados ao corte: parâmetros ruminais, bioquímicos e histologia hepática.

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • JOSE DOMINGUES FONTENELE NETO
  • MARIA VIVIANNE FREITAS GOMES DE MIRANDA
  • Data: 27/02/2020

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  • Devido à conhecida importância da bovinocultura brasileira, associada a evolução tecnológica e uma maior consciência em relação à responsabilidade social e ambiental, e a sustentabilidade da produção, busca-se cada vez mais alternativas para substituir as fontes de tradicionais energia e proteína na alimentação bovina, sendo estes os ingredientes mais onerosos das dietas dos ruminantes, fomentando uma procura por alimentos alternativos para substituir tais ingredientes tradicionais. Este trabalho será conduzido objetivando avaliar o efeito do uso de melão in natura como dieta exclusiva para de gado de corte e seus efeitos sobre fisiologia ruminal, parâmetros bioquímicos sanguíneos e histologia hepática, de 18 animais bovinos, machos e fêmeas, da raça nelore e holandês com idade média de 25 meses, provenientes do município de baraúnas/RN, onde os animais foram alimentados exclusivamente com melão refugado in natura. O abate foi conduzido sob inspeção municipal, onde foram coletadas amostras de líquido ruminal. O exame do líquido ruminal era realizado imediatamente após a coleta e consistirá das análises macroscópicas tempo de sedimentação e flotação além da mensuração do pH e a prova de redução do azul de metileno. O pH ruminal teve como valor mínimo médio 7,20 e máximo de 7,33 considerado normal segundo a literatura consultada, assim como também a cor e o odor. As provas de sedimentação e flutuação e da atividade redutiva bacteriana em todos os casos foram superiores a 8 minutos o que pode indicar uma indigestão simples, os valores dos metabolitos sanguíneos estavam dentro do range normal para a espécie com exceção da taxa de glicose que apresentaram valores variando de 130,33 a 171,50 mg/dl, muito acima dos valores considerados normais. A histologia hepática demonstrou danos leves ao tecido e acumulo de reservas de glicogênio, sendo estes fatores provavelmente decorrentes da alimentação rica em carboidratos solúveis. A dieta composta exclusivamente de melão apresente-se como alternativa para a nutrição de bovinos destinados ao corte, sendo importante observar a adaptação dos animais a dieta e o tempo ao qual os animais estarão submetidos a esta.


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  • Devido à conhecida importância da bovinocultura brasileira, associada a evolução tecnológica e uma maior consciência em relação à responsabilidade social e ambiental, e a sustentabilidade da produção, busca-se cada vez mais alternativas para substituir as fontes de tradicionais energia e proteína na alimentação bovina, sendo estes os ingredientes mais onerosos das dietas dos ruminantes, fomentando uma procura por alimentos alternativos para substituir tais ingredientes tradicionais. Este trabalho será conduzido objetivando avaliar o efeito do uso de melão in natura como dieta exclusiva para de gado de corte e seus efeitos sobre fisiologia ruminal, parâmetros bioquímicos sanguíneos e histologia hepática, de 18 animais bovinos, machos e fêmeas, da raça nelore e holandês com idade média de 25 meses, provenientes do município de baraúnas/RN, onde os animais foram alimentados exclusivamente com melão refugado in natura. O abate foi conduzido sob inspeção municipal, onde foram coletadas amostras de líquido ruminal. O exame do líquido ruminal era realizado imediatamente após a coleta e consistirá das análises macroscópicas tempo de sedimentação e flotação além da mensuração do pH e a prova de redução do azul de metileno. O pH ruminal teve como valor mínimo médio 7,20 e máximo de 7,33 considerado normal segundo a literatura consultada, assim como também a cor e o odor. As provas de sedimentação e flutuação e da atividade redutiva bacteriana em todos os casos foram superiores a 8 minutos o que pode indicar uma indigestão simples, os valores dos metabolitos sanguíneos estavam dentro do range normal para a espécie com exceção da taxa de glicose que apresentaram valores variando de 130,33 a 171,50 mg/dl, muito acima dos valores considerados normais. A histologia hepática demonstrou danos leves ao tecido e acumulo de reservas de glicogênio, sendo estes fatores provavelmente decorrentes da alimentação rica em carboidratos solúveis. A dieta composta exclusivamente de melão apresente-se como alternativa para a nutrição de bovinos destinados ao corte, sendo importante observar a adaptação dos animais a dieta e o tempo ao qual os animais estarão submetidos a esta.

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  • ANDRÉ LUIZ MACHADO TRAJANO
  • AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE COLÔNIAS DE ABELHAS AFRICANIZADAS (Apis mellifera) E O GANHO DE PESO COMO CRITÉRIO DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE MEL

  • Orientador : DEJAIR MESSAGE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DARCET COSTA SOUZA
  • DEJAIR MESSAGE
  • JOSELENA MENDONCA FERREIRA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • Data: 28/02/2020

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  • A apicultura brasileira não tem acompanhado o padrão de produtividade de alguns países mais evoluídos em produção de mel, com raras exceções. Na região nordeste, o semiárido possui enorme potencial apícola, porém seu longo período de entressafra é um fator limitante para aumentar a produtividade. Os apicultores necessitam então, melhorar o manejo produtivo e adequar à região, por meio do acompanhamento da quantidade de crias na pré-safra, para que se tenha maior número de abelhas na coleta de néctar e produção do mel quando chegar a florada. A seleção de colônias de abelhas, baseada na produção de mel ao final da safra, permite melhorar a produtividade a cada geração de uma nova rainha, porém a ausência de zangões após a safra inviabiliza o cruzamento com as princesas, oriundas das colmeias que produziram mais naquele período. Entretanto identificar precocemente as colônias com desempenho superior às demais pode antecipar a preparação de rainhas selecionadas e sua fecundação ainda na safra, e assim adiantar as gerações melhoradas. Além disso, o comportamento das abelhas africanizadas da região do semiárido, por serem geneticamente mais próximas das abelhas africanas do que europeias, precisa ser mais bem estudado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de colônias de abelhas africanizadas, (Apis mellifera) em período de pré-safra e o ganho de peso como critério de seleção para produção de mel durante a safra. Foram utilizadas 21 colônias divididas em três tratamentos conforme a quantidade de quadros com crias: T1 (forte), T2 (intermediária), T3 (fraca), tendo sido substituídas as rainhas de T3 por princesas de T1, oriundas das três melhores colônias.  O trabalho dividiu-se em período pré-safra (janeiro a abril de 2019) e safra (maio a julho de 2019) de acordo com a disponibilidade de florada. Foi observado no desenvolvimento das colônias fracas que estas, após a substituição das rainhas, aproximaram-se das colmeias intermediarias e fortes, em quantidade de quadros com cria, demonstrando que a substituição das rainhas na pré-safra pode melhorar a produção.  Durante o período da safra o ganho de peso foi coletado em 5 intervalos, divididos do início ao final da safra. Os resultados mostraram que os dois primeiros intervalos (início da safra) apresentaram correlações muito altas e significativas (P<0.0001) entre o ganho de peso e a produção de mel, indicando este critério no início da safra para fazer a seleção de forma precoce, com a vantagem das novas rainhas serem produzidas e fecundadas ainda durante a safra, podendo substituir as rainhas das colmeias com menor produção; montar banco de rainhas melhoradas ou comercializa-las já fecundadas. Com o desenvolvimento de novas tecnologias é possível obter no nordeste mais de uma geração de seleção por ano, contribuindo assim para o aumento mais rápido da produção de mel no semiárido brasileiro.


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  • A apicultura brasileira não tem acompanhado o padrão de produtividade de alguns países mais evoluídos em produção de mel, com raras exceções. Na região nordeste, o semiárido possui enorme potencial apícola, porém seu longo período de entressafra é um fator limitante para aumentar a produtividade. Os apicultores necessitam então, melhorar o manejo produtivo e adequar à região, por meio do acompanhamento da quantidade de crias na pré-safra, para que se tenha maior número de abelhas na coleta de néctar e produção do mel quando chegar a florada. A seleção de colônias de abelhas, baseada na produção de mel ao final da safra, permite melhorar a produtividade a cada geração de uma nova rainha, porém a ausência de zangões após a safra inviabiliza o cruzamento com as princesas, oriundas das colmeias que produziram mais naquele período. Entretanto identificar precocemente as colônias com desempenho superior às demais pode antecipar a preparação de rainhas selecionadas e sua fecundação ainda na safra, e assim adiantar as gerações melhoradas. Além disso, o comportamento das abelhas africanizadas da região do semiárido, por serem geneticamente mais próximas das abelhas africanas do que europeias, precisa ser mais bem estudado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de colônias de abelhas africanizadas, (Apis mellifera) em período de pré-safra e o ganho de peso como critério de seleção para produção de mel durante a safra. Foram utilizadas 21 colônias divididas em três tratamentos conforme a quantidade de quadros com crias: T1 (forte), T2 (intermediária), T3 (fraca), tendo sido substituídas as rainhas de T3 por princesas de T1, oriundas das três melhores colônias.  O trabalho dividiu-se em período pré-safra (janeiro a abril de 2019) e safra (maio a julho de 2019) de acordo com a disponibilidade de florada. Foi observado no desenvolvimento das colônias fracas que estas, após a substituição das rainhas, aproximaram-se das colmeias intermediarias e fortes, em quantidade de quadros com cria, demonstrando que a substituição das rainhas na pré-safra pode melhorar a produção.  Durante o período da safra o ganho de peso foi coletado em 5 intervalos, divididos do início ao final da safra. Os resultados mostraram que os dois primeiros intervalos (início da safra) apresentaram correlações muito altas e significativas (P<0.0001) entre o ganho de peso e a produção de mel, indicando este critério no início da safra para fazer a seleção de forma precoce, com a vantagem das novas rainhas serem produzidas e fecundadas ainda durante a safra, podendo substituir as rainhas das colmeias com menor produção; montar banco de rainhas melhoradas ou comercializa-las já fecundadas. Com o desenvolvimento de novas tecnologias é possível obter no nordeste mais de uma geração de seleção por ano, contribuindo assim para o aumento mais rápido da produção de mel no semiárido brasileiro.

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  • BEATRIZ CRISTINA LOPES
  • ANÁLISES BACTERIOLÓGICAS DE VIBRIOS E EXAME PRESUNTIVO NO CAMARÃO (Litopenaeus vannamei) CULTIVADO EM SISTEMA SEMI-INTENSIVO DE BAIXA SALINIDADE

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AMBROSIO PAULA BESSA JUNIOR
  • CAROLINA DE GOUVEIA MENDES DA ESCÓSSIA PINHEIRO
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • Data: 31/03/2020

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  • A intensificação dos sistemas de cultivo do camarão marinho Litopenaeus vannamei associada a fatores estressantes gerados por perturbações ambientais podem deixar os animais suscetíveis a doenças. Uma delas é a Vibriose, causada por bactérias do gênero vibrio que podem ser diagnosticadas através de análise presuntiva e análises bacteriológica. Assim esse trabalho tem por objetivo relacionar as análises bacteriológicas de Vibrio com a análise presuntiva indicativa de vibriose no camarão marinho Litopenaeus vannamei. O estudo foi desenvolvido em campo, utilizando três viveiros denominados V11, V12 e V13 em dois ciclos de produção em sistema semi-intensivo com baixa salinidade. Com coletas semanais, o experimento teve início em abril de 2019 estendendo-se até outubro. Foram avaliados a correlação entre a contagem de Vibrios Sacarose positiva e Sacarose negativa com as variáveis da análise presuntiva (Preenchimento dos Túbulos do Hepatopâncreas-P1, Necrose no hepatopâncreas -P2, Deposição de cálcio -P3, Cor do urópodes-P4 e Black spot -P5) e com salinidade, temperatura, pH e Oxigênio Dissolvido (O2) da água. No ciclo I, as bactérias Sacarose negativa apresentaram correlação positiva com a temperatura da água, com P2 e com P5. E também uma correlação negativa entre Sacarose negativa e P3. Já no segundo ciclo apresentou correlação positiva entre as Sacarose negativa com o pH da água, P2 e P5 e um correlação negativa entre Sacarose negativa com O2 e P4. Foram identificadas em todos os viveiros e ciclos as bactérias Sacarose positiva V. Cholera e V. alginolyticus, e as bactérias Sacarose positiva V. parahaemolyticus e V. Vulnificus. A análise de vibrios juntamente com as presuntivas se mostraram eficazes para possível detecção de vibriose em campo.


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  • A intensificação dos sistemas de cultivo do camarão marinho Litopenaeus vannamei associada a fatores estressantes gerados por perturbações ambientais podem deixar os animais suscetíveis a doenças. Uma delas é a Vibriose, causada por bactérias do gênero vibrio que podem ser diagnosticadas através de análise presuntiva e análises bacteriológica. Assim esse trabalho tem por objetivo relacionar as análises bacteriológicas de Vibrio com a análise presuntiva indicativa de vibriose no camarão marinho Litopenaeus vannamei. O estudo foi desenvolvido em campo, utilizando três viveiros denominados V11, V12 e V13 em dois ciclos de produção em sistema semi-intensivo com baixa salinidade. Com coletas semanais, o experimento teve início em abril de 2019 estendendo-se até outubro. Foram avaliados a correlação entre a contagem de Vibrios Sacarose positiva e Sacarose negativa com as variáveis da análise presuntiva (Preenchimento dos Túbulos do Hepatopâncreas-P1, Necrose no hepatopâncreas -P2, Deposição de cálcio -P3, Cor do urópodes-P4 e Black spot -P5) e com salinidade, temperatura, pH e Oxigênio Dissolvido (O2) da água. No ciclo I, as bactérias Sacarose negativa apresentaram correlação positiva com a temperatura da água, com P2 e com P5. E também uma correlação negativa entre Sacarose negativa e P3. Já no segundo ciclo apresentou correlação positiva entre as Sacarose negativa com o pH da água, P2 e P5 e um correlação negativa entre Sacarose negativa com O2 e P4. Foram identificadas em todos os viveiros e ciclos as bactérias Sacarose positiva V. Cholera e V. alginolyticus, e as bactérias Sacarose positiva V. parahaemolyticus e V. Vulnificus. A análise de vibrios juntamente com as presuntivas se mostraram eficazes para possível detecção de vibriose em campo.

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  • GLAUBER MONTEIRO DA SILVA
  • CONSUMO E DIGESTIBILIDADE DE SILAGENS DE MILHO REIDRATADO E UREIA POR OVINOS

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LERNER AREVALO PINEDO
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • Data: 29/05/2020

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  • Objetivou-se avaliar a utilização de silagem de milho reidratado com inclusão de ureia convencional ou protegida e o tratamento do milho inteiro tratado com ureia convencional ou protegida no consumo voluntário e na digestiblidade das dietas, e avaliar a eficiência econômica na alimentação de ovinos. Foram utilizados 5 ovinos machos não castrados, adultos da raça Morada Nova. Os animais foram distribuídos em delineamento Quadrado Latino 5 x 5 x 5 (cinco animais, cinco períodos e cinco tratamentos), sendo elaborado 5 dietas experimentais: controle, milho moído (MM) silagem de milho moído com suplementação no cocho com 30 g/animal/dia de ureia convencional, (SMM+UC), silagem de milho moído com suplementação no cocho de 30 g/animal/dia de ureia protegida (SMM+UP), milho inteiro tratado com ureia convencional (MIUC), milho inteiro tratado com ureia protegida (MIUP). O volumoso foi a base de silagem de sorgo e a fonte proteica foi a base de farelo de soja. O milho foi ensilado utilizando 30% de água e 70% de milho moído e ensilado em bombas de plástico. O milho inteiro foi tratado com 3% de ureia com base na matéria natural, diluindo a ureia em água (20% da matéria natural) e ensilado em bombas plásticas. Os dois tratamentos foram abertos após 30 dias da confecção. O experimento foi dividido em cinco períodos de 14 dias. Não houve diferença significativa (P>0,05) entre os consumos de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), extrato etéreo (CEE), consumo de celulose (CCEL), Hemicelulose (CHEM), fibra em detergente ácido (CFDA), fibra em detergente neutro (CFDN) e proteína insolúvel em detergente neutro (CPIDN), entre tanto, houve diferença significativa (P<0,05) no consumo de proteína insolúvel em detergente ácido (CPIDA), carboidratos não fibrosos (CCNF) e carboidratos totais (CCHT) sendo maiores nos tratamentos MIUC e MIUP. Não houve diferença (P>0,05) no coeficiente de digestiblidade da proteína bruta (CDPB). Entre tanto, houve diferença significativa (P<0,05) para coeficiente de digestibilidade da matéria seca (CDMS), matéria orgânica (CDMO), extrato etéreo (CDEE), fibra em detergente neutro (CDFDN), carboidratos totais (CDCHT) e carboidratos não fibrosos (CDCFN). A avaliação econômica indicou que os tratamentos contendo a silagem de milho moído reidratado (SMM) apresentou melhor índice de eficiência econômica, índice de custo e apresentou economia com milho de 30% em relação ao milho moído seco silagens de milho reidratado não foram eficientes em melhorar a digestiblidade da matéria seca e demais nutrientes para ovinos com o nível de inclusão de concentrado utilizado neste tratamento, porém foi possível obter uma economia de 30%.


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  • Objetivou-se avaliar a utilização de silagem de milho reidratado com inclusão de ureia convencional ou protegida e o tratamento do milho inteiro tratado com ureia convencional ou protegida no consumo voluntário e na digestiblidade das dietas, e avaliar a eficiência econômica na alimentação de ovinos. Foram utilizados 5 ovinos machos não castrados, adultos da raça Morada Nova. Os animais foram distribuídos em delineamento Quadrado Latino 5 x 5 x 5 (cinco animais, cinco períodos e cinco tratamentos), sendo elaborado 5 dietas experimentais: controle, milho moído (MM) silagem de milho moído com suplementação no cocho com 30 g/animal/dia de ureia convencional, (SMM+UC), silagem de milho moído com suplementação no cocho de 30 g/animal/dia de ureia protegida (SMM+UP), milho inteiro tratado com ureia convencional (MIUC), milho inteiro tratado com ureia protegida (MIUP). O volumoso foi a base de silagem de sorgo e a fonte proteica foi a base de farelo de soja. O milho foi ensilado utilizando 30% de água e 70% de milho moído e ensilado em bombas de plástico. O milho inteiro foi tratado com 3% de ureia com base na matéria natural, diluindo a ureia em água (20% da matéria natural) e ensilado em bombas plásticas. Os dois tratamentos foram abertos após 30 dias da confecção. O experimento foi dividido em cinco períodos de 14 dias. Não houve diferença significativa (P>0,05) entre os consumos de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), extrato etéreo (CEE), consumo de celulose (CCEL), Hemicelulose (CHEM), fibra em detergente ácido (CFDA), fibra em detergente neutro (CFDN) e proteína insolúvel em detergente neutro (CPIDN), entre tanto, houve diferença significativa (P<0,05) no consumo de proteína insolúvel em detergente ácido (CPIDA), carboidratos não fibrosos (CCNF) e carboidratos totais (CCHT) sendo maiores nos tratamentos MIUC e MIUP. Não houve diferença (P>0,05) no coeficiente de digestiblidade da proteína bruta (CDPB). Entre tanto, houve diferença significativa (P<0,05) para coeficiente de digestibilidade da matéria seca (CDMS), matéria orgânica (CDMO), extrato etéreo (CDEE), fibra em detergente neutro (CDFDN), carboidratos totais (CDCHT) e carboidratos não fibrosos (CDCFN). A avaliação econômica indicou que os tratamentos contendo a silagem de milho moído reidratado (SMM) apresentou melhor índice de eficiência econômica, índice de custo e apresentou economia com milho de 30% em relação ao milho moído seco silagens de milho reidratado não foram eficientes em melhorar a digestiblidade da matéria seca e demais nutrientes para ovinos com o nível de inclusão de concentrado utilizado neste tratamento, porém foi possível obter uma economia de 30%.

2019
Dissertações
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  • MARIA RAQUEL LOPES SILVA
  • APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO À BASE DE QUITOSANA INCORPORADO COM O EXTRATO DO RESÍDUO DA CEBOLA (Allium cepa L.) EM CARNE BOVINA.

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 22/02/2019

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  • Revestimentos e filmes comestíveis preparados a partir de fontes naturais encontram uma atenção especial, tendo importância por aumentar a vida de prateleira dos alimentos de origem animal. Objetivou-se a produção, caracterização e o efeito da aplicação de revestimentos comestíveis à base quitosana com a incorporação do extrato do resíduo da cebola (Allium cepa L.) para a manutenção da qualidade de carne bovina estocada sob-refrigeração (4±1 °C, por 8 dias). Realizaram-se análises de caracterização do filme, análises físico- químicas e microbiológica nas amostras de carne. Pode-se verificar que os revestimentos tinham uma superfície homogênea, densa, sem fissuras e sem apresentação de poros. Para força de tensão na ruptura não houve diferença estatística (P>0,05). No que se refere a taxa de deformação no ponto de ruptura estes apresentaram diferença estatística (P


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  • Revestimentos e filmes comestíveis preparados a partir de fontes naturais encontram uma atenção especial, tendo importância por aumentar a vida de prateleira dos alimentos de origem animal. Objetivou-se a produção, caracterização e o efeito da aplicação de revestimentos comestíveis à base quitosana com a incorporação do extrato do resíduo da cebola (Allium cepa L.) para a manutenção da qualidade de carne bovina estocada sob-refrigeração (4±1 °C, por 8 dias). Realizaram-se análises de caracterização do filme, análises físico- químicas e microbiológica nas amostras de carne. Pode-se verificar que os revestimentos tinham uma superfície homogênea, densa, sem fissuras e sem apresentação de poros. Para força de tensão na ruptura não houve diferença estatística (P>0,05). No que se refere a taxa de deformação no ponto de ruptura estes apresentaram diferença estatística (P

2
  • URI VANILLE RAIOL DA SILVA FONTELES
  • EFEITOS DA INCORPORAÇÃO DO EXTRATO DA SEMENTE DO URUCUM EM COBERTURAS ATIVAS À BASE DE QUITOSANA NA CARNE BOVINA.

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 22/02/2019

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  • A carne passa por diversos processos passivos de contaminações, sendo importante a busca por conservantes eficientes e que não causem danos à saúde do consumidor. Sendo assim, os usos de coberturas ativas com extratos naturais podem vir a agregar um valor ao produto e ainda elevar a sua vida de prateleira. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da incorporação do extrato da semente do urucum em coberturas ativas à base de quitosana na carne bovina. Para a realização da pesquisa a carne usada possuía selo de inspeção federal, onde foram cortadas, e submetidas aos tratamentos CO: carne marinada com água destilada; T1: carne acondicionada em cobertura à base de quitosana e glicerol; URU4%: carne acondicionada em cobertura à base quitosana, glicerol e 4% de extrato de urucum; URU8%: carne acondicionada em cobertura à base de quitosana, glicerol e 8% de extrato de urucum. Foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas na carne, as quais foram analisadas nos tempos zero, 2, 4, e 8 dias de armazenamento refrigerado a 4ºC ± 1º. Foram feitas avalições referentes a cobertura utilizada em cada tratamento (obtido por meio da técnica de casting).¬ As carnes com os tratamentos obtiveram menores contagens com relação a microbiologia quando comparadas com a carne controle, com destaque para o tratamento URU4% e URU8%, que se mostraram eficazes durante toda a vida de prateleira estudada. Com relação as análises físicas de cor, textura, pH, CRA e PPC, os resultados foram satisfatórios com o uso dos tratamentos T1, URU4% e URU8% bem como para as análises químicas de TBARS. Com relação caracterização dos filmes, foram feitas análises de espessura, solubilidade, absorção de umidade, PVA, tensão, deformação, absorção de luz, luminosidade, cor a*, cor b* e MEV. Portanto, o uso das coberturas à base de quitosa e extrato de urucum se mostrou uma alternativa viável e eficaz para prover uma sanidade microbiológica e antioxidante durante toda a vida de prateleira, podendo minimizar a utilização dos antioxidantes sintéticos e conferir maior segurança a carne.


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  • A carne passa por diversos processos passivos de contaminações, sendo importante a busca por conservantes eficientes e que não causem danos à saúde do consumidor. Sendo assim, os usos de coberturas ativas com extratos naturais podem vir a agregar um valor ao produto e ainda elevar a sua vida de prateleira. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da incorporação do extrato da semente do urucum em coberturas ativas à base de quitosana na carne bovina. Para a realização da pesquisa a carne usada possuía selo de inspeção federal, onde foram cortadas, e submetidas aos tratamentos CO: carne marinada com água destilada; T1: carne acondicionada em cobertura à base de quitosana e glicerol; URU4%: carne acondicionada em cobertura à base quitosana, glicerol e 4% de extrato de urucum; URU8%: carne acondicionada em cobertura à base de quitosana, glicerol e 8% de extrato de urucum. Foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas na carne, as quais foram analisadas nos tempos zero, 2, 4, e 8 dias de armazenamento refrigerado a 4ºC ± 1º. Foram feitas avalições referentes a cobertura utilizada em cada tratamento (obtido por meio da técnica de casting).¬ As carnes com os tratamentos obtiveram menores contagens com relação a microbiologia quando comparadas com a carne controle, com destaque para o tratamento URU4% e URU8%, que se mostraram eficazes durante toda a vida de prateleira estudada. Com relação as análises físicas de cor, textura, pH, CRA e PPC, os resultados foram satisfatórios com o uso dos tratamentos T1, URU4% e URU8% bem como para as análises químicas de TBARS. Com relação caracterização dos filmes, foram feitas análises de espessura, solubilidade, absorção de umidade, PVA, tensão, deformação, absorção de luz, luminosidade, cor a*, cor b* e MEV. Portanto, o uso das coberturas à base de quitosa e extrato de urucum se mostrou uma alternativa viável e eficaz para prover uma sanidade microbiológica e antioxidante durante toda a vida de prateleira, podendo minimizar a utilização dos antioxidantes sintéticos e conferir maior segurança a carne.

3
  • PEDRO LUCAS DE OLIVEIRA CÂMARA
  • DIGESTIBILIDADE E CUSTO DA RAÇÃO CONCENTRADA COM NÍVEIS CRESCENTES DE UREIA EM CATETOS (Pecari tajacu)

  • Orientador : CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • JOSEMIR DE SOUZA GONCALVES
  • MOACIR FRANCO DE OLIVEIRA
  • Data: 25/02/2019

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  • Os Pecari tajacu possuem uma fisiologia digestiva de caracterização fermentativa, o que possibilita a utilização de carboidratos não solúveis e compostos nitrogenados na sua alimentação, e apresentam uma necessidade proteica de 12 a 14% para crescimento e terminação, respectivamente. Dentro desse contexto objetivou-se avaliar fontes alternativas de proteína fornecida em forma de ureia na dieta de catetos. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Rural do Semi-Árido, no criadouro científico Centro de Multiplicação de Animais Silvestres. Foram utilizados vinte animais adultos do sexo masculino submetidos a uma dieta isoproteica a 15%, à base de milho moído, farelo de soja, farelo de trigo e suplemento mineral, variando-se os níveis de ureia na sua composição (0%, 1%, 2% e 2,5%). O período experimental durou 15 dias com coletas de sangue, fezes, urina e ração no dia zero (inicial) e no décimo quinto dia (final). Os animais foram acondicionados em baias individuais com fornecimento de ração realizado duas vezes ao dia, com reajuste de sobras de 20% e fornecimento de água ad libitum. As amostras de fezes e das dietas foram submetidas às análises químicas, sendo elas a matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM) e proteína bruta (PB), determinadas conforme a Association of Official Analytical Chemists (1995). A fibra em detergente neutro (FDN) foi analisada conforme Van Soest (1991). Os coeficientes de digestibilidade (CD) e balanço do nitrogênio (BN) foram determinados segundo o método preconizado por Maynard (1984). A viabilidade econômica da utilização ração foi determinada segundo as equações propostas por Bellaver et al. (1985) e Fialho et al. (1992). Não houve diferença estatística para a variável ganho de peso e coeficientes de digestibilidade, entretanto houve uma diminuição significativa da ingestão de matéria seca quando foi elevado o nível de ureia em até 2,5%. Apesar de os animais não manifestarem sintomas de intoxicação, foram constatadas alterações nos níveis de creatinina e proteínas totais que sugerem uma leve sobrecarga nos rins. Considerando-se que o aumento da inclusão da ureia reduziu progressivamente o item proteico da dieta base, e que o nível de 2,5% empregado não diferiu significativamente do obtido para os demais grupos experimentais, pode-se recomendar a inclusão de até 2,5% de ureia em rações de catetos adultos, além de ser economicamente viável.


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  • Os Pecari tajacu possuem uma fisiologia digestiva de caracterização fermentativa, o que possibilita a utilização de carboidratos não solúveis e compostos nitrogenados na sua alimentação, e apresentam uma necessidade proteica de 12 a 14% para crescimento e terminação, respectivamente. Dentro desse contexto objetivou-se avaliar fontes alternativas de proteína fornecida em forma de ureia na dieta de catetos. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Rural do Semi-Árido, no criadouro científico Centro de Multiplicação de Animais Silvestres. Foram utilizados vinte animais adultos do sexo masculino submetidos a uma dieta isoproteica a 15%, à base de milho moído, farelo de soja, farelo de trigo e suplemento mineral, variando-se os níveis de ureia na sua composição (0%, 1%, 2% e 2,5%). O período experimental durou 15 dias com coletas de sangue, fezes, urina e ração no dia zero (inicial) e no décimo quinto dia (final). Os animais foram acondicionados em baias individuais com fornecimento de ração realizado duas vezes ao dia, com reajuste de sobras de 20% e fornecimento de água ad libitum. As amostras de fezes e das dietas foram submetidas às análises químicas, sendo elas a matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM) e proteína bruta (PB), determinadas conforme a Association of Official Analytical Chemists (1995). A fibra em detergente neutro (FDN) foi analisada conforme Van Soest (1991). Os coeficientes de digestibilidade (CD) e balanço do nitrogênio (BN) foram determinados segundo o método preconizado por Maynard (1984). A viabilidade econômica da utilização ração foi determinada segundo as equações propostas por Bellaver et al. (1985) e Fialho et al. (1992). Não houve diferença estatística para a variável ganho de peso e coeficientes de digestibilidade, entretanto houve uma diminuição significativa da ingestão de matéria seca quando foi elevado o nível de ureia em até 2,5%. Apesar de os animais não manifestarem sintomas de intoxicação, foram constatadas alterações nos níveis de creatinina e proteínas totais que sugerem uma leve sobrecarga nos rins. Considerando-se que o aumento da inclusão da ureia reduziu progressivamente o item proteico da dieta base, e que o nível de 2,5% empregado não diferiu significativamente do obtido para os demais grupos experimentais, pode-se recomendar a inclusão de até 2,5% de ureia em rações de catetos adultos, além de ser economicamente viável.

4
  • EDGAR RODRIGUES DE ARAUJO NETO
  • Produção de zangões de abelhas africanizadas Apis mellifera L. no semiárido nordestino

  • Orientador : DEJAIR MESSAGE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEJAIR MESSAGE
  • HÉRICA GIRLANE TERTULINO DOMINGOS
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • Data: 25/02/2019

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  • O presente trabalho teve como principal objetivo determinar o melhor método de produção de zangões em abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) no período de safra e entressafra, e como objetivos secundários, verificar qual o mês de maior produção natural de zangões e avaliar a influência da sazonalidade na produção. Os experimentos foram realizados no Centro Tecnológico de Apicultura e Meliponicultura do Rio Grande do Norte (CETAPIS), localizado Fazenda Experimental pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) geograficamente definida pelas coordenadas 5º03’37‖ de Latitude Sul e 37º23’50‖ de Longitude Oeste, com uma altitude média de 72 metros e clima semiárido, localizada na zona rural de Mossoró, povoado Alagoinha. Foram testados dois métodos de indução produção de zangões em período de safra e entressafra (M1 e M2). Verificou-se o efeito do tamanho populacional da colônia na produção células de cria de zangões em favos novos no período de safra. Para a correlação da sazonalidade (período de novembro de 2017 a dezembro 2018) foi possível limitar o período de experimento em duas estações, chuva e seca, tendo como fator limitante a presença de chuvas. Esses dados foram associados aos dados obtidos nas revisões mensais possibilitando assim fazer a associação da sazonalidade com a presença dos zangões. Os parâmetros morfometricos dos zangões foram adiquiridos através de medidas (através de paquímetro) e pesagem (balança digital de precisão com capacidade de 0 a 500mg) de 100 indivíduos de colônias diferentes do período de safra. Para a comparação de ambos os lados do quadro, foram utilizados 20 quadros contendo células de zangões e operarias. O resultado dos métodos de indução foi que o M2 (Adição de um quadro com fitas de 20 cm x 7cm de cera alveolada) foi mais eficiente que o M1(p<0,05) no período de safra, porem, ambos os métodos foram ineficientes no período da entressafra. Sobre a associação do tamanho da colônia podemos observar que o tamanho não teve influencia tanto na safra como na entressafra. A sazonalidade demonstrou-se determinante na produção de zangões, onde o período de chuva apresentou uma diferença muito significante (p<0,01) quando comparado com o período de seca, o qual quase não se observou a presença de zangões. Os parâmetros morfometricos dos zangões de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) foram, 6.37 mm (±0.97) para o comprimento de abdômen, 13.06 mm (±1.8) para o comprimento total e o peso médio de 128 mg. Foi possível averiguar que ambos os lados do quadro são praticamente espelhos, onde possuem quase o mesmo número de células, não apresentando diferença estatística entre eles. Os resultados obtidos mostram que para a região e ano de avaliação, é possível indicar os meses de junho e julho como pico de produção de zangões. Existem ainda vários fatores a serem avaliados sobre a produção de zangões na região do semiárido.


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  • O presente trabalho teve como principal objetivo determinar o melhor método de produção de zangões em abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) no período de safra e entressafra, e como objetivos secundários, verificar qual o mês de maior produção natural de zangões e avaliar a influência da sazonalidade na produção. Os experimentos foram realizados no Centro Tecnológico de Apicultura e Meliponicultura do Rio Grande do Norte (CETAPIS), localizado Fazenda Experimental pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) geograficamente definida pelas coordenadas 5º03’37‖ de Latitude Sul e 37º23’50‖ de Longitude Oeste, com uma altitude média de 72 metros e clima semiárido, localizada na zona rural de Mossoró, povoado Alagoinha. Foram testados dois métodos de indução produção de zangões em período de safra e entressafra (M1 e M2). Verificou-se o efeito do tamanho populacional da colônia na produção células de cria de zangões em favos novos no período de safra. Para a correlação da sazonalidade (período de novembro de 2017 a dezembro 2018) foi possível limitar o período de experimento em duas estações, chuva e seca, tendo como fator limitante a presença de chuvas. Esses dados foram associados aos dados obtidos nas revisões mensais possibilitando assim fazer a associação da sazonalidade com a presença dos zangões. Os parâmetros morfometricos dos zangões foram adiquiridos através de medidas (através de paquímetro) e pesagem (balança digital de precisão com capacidade de 0 a 500mg) de 100 indivíduos de colônias diferentes do período de safra. Para a comparação de ambos os lados do quadro, foram utilizados 20 quadros contendo células de zangões e operarias. O resultado dos métodos de indução foi que o M2 (Adição de um quadro com fitas de 20 cm x 7cm de cera alveolada) foi mais eficiente que o M1(p<0,05) no período de safra, porem, ambos os métodos foram ineficientes no período da entressafra. Sobre a associação do tamanho da colônia podemos observar que o tamanho não teve influencia tanto na safra como na entressafra. A sazonalidade demonstrou-se determinante na produção de zangões, onde o período de chuva apresentou uma diferença muito significante (p<0,01) quando comparado com o período de seca, o qual quase não se observou a presença de zangões. Os parâmetros morfometricos dos zangões de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) foram, 6.37 mm (±0.97) para o comprimento de abdômen, 13.06 mm (±1.8) para o comprimento total e o peso médio de 128 mg. Foi possível averiguar que ambos os lados do quadro são praticamente espelhos, onde possuem quase o mesmo número de células, não apresentando diferença estatística entre eles. Os resultados obtidos mostram que para a região e ano de avaliação, é possível indicar os meses de junho e julho como pico de produção de zangões. Existem ainda vários fatores a serem avaliados sobre a produção de zangões na região do semiárido.

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  • LUCAS DA SILVA MORAIS
  • Avaliação dos parâmetros espermáticos de zangões de abelhas africanizadas Apis mellifera L. no semiárido nordestino

  • Orientador : DEJAIR MESSAGE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAIANA DA SILVA SOMBRA
  • DEJAIR MESSAGE
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • Data: 26/02/2019

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  • Informações acadêmicas sobre fatores que podem afetar a fertilidade dos espermatozoides dos zangões na rainha de abelhas africanizadas, bem como sobre a biologia, fisiologia e produção são escassos. Um dos motivos, podendo ser até o principal, é que seu estudo tem certa complexidade devido ao fato de que em regiões temperadas, os zangões são encontrados somente durante certa parte da temporada de verão, sendo limitada a um curto período do ano. Assim o objetivo deste estudo foi caracterizar os espermatozoides de zangões de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) no semiárido, produzidos no período de safra e entressafra. Os zangões foram obtidos durante o período de safra nos meses de março a junho de 2018 e de entressafra nos meses de outubro e dezembro de 2018 na Estação Experimental da UFERSA. Os zangões foram considerados maduros quando apresentaram inversão completa e presença de sêmen na ponta do endófalo. A coleta do sêmen foi feita pela técnica de eversão manual do pênis. Foram avaliados os seguintes parâmetros espermáticos: motilidade, integridade da membrana, concentração e morfologia. Observou-se que os zangões de abelhas africanizadas avaliados no período de safra apresentaram uma motilidade média de 85,6 ± 8,1, uma viabilidade de 80,2 ± 10 e uma concentração de 3,8 ± 1,2x106 espermatozoides. Já os avaliados na entressafra apresentaram uma motilidade média de 52 ± 21,2, uma viabilidade de 70,9 ± 12,8 e uma concentração de 3 ± 1,1x106 espermatozoides. Os espermatozoides avaliados na safra apresentaram mais anormalidades em sua morfologia, tendo um percentual médio de espermatozoides com cauda enrolada de 64,9, cauda quebrada 3,6 e cauda dupla 1,1 em relação aos avaliados na entressafra que tiveram um percentual médio de espermatozoides com cauda enrolada de 60,7, cauda quebrada 2 e cauda dupla 1,1. Em conclusão, dependendo da época do ano, os espermatozoides diferem suas características espermáticas. Os espermatozoides avaliados no período de safra apresentaram motilidade, viabilidade e concentração se mostraram superior aos espermatozoides avaliados na entressafra. No entanto, em relação à morfologia, os espermatozoides de safra, apresentaram mais defeitos morfológicos, sendo cauda enrolada o principal, quando comparados com os avaliados na entressafra.


  • Mostrar Abstract
  • Informações acadêmicas sobre fatores que podem afetar a fertilidade dos espermatozoides dos zangões na rainha de abelhas africanizadas, bem como sobre a biologia, fisiologia e produção são escassos. Um dos motivos, podendo ser até o principal, é que seu estudo tem certa complexidade devido ao fato de que em regiões temperadas, os zangões são encontrados somente durante certa parte da temporada de verão, sendo limitada a um curto período do ano. Assim o objetivo deste estudo foi caracterizar os espermatozoides de zangões de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) no semiárido, produzidos no período de safra e entressafra. Os zangões foram obtidos durante o período de safra nos meses de março a junho de 2018 e de entressafra nos meses de outubro e dezembro de 2018 na Estação Experimental da UFERSA. Os zangões foram considerados maduros quando apresentaram inversão completa e presença de sêmen na ponta do endófalo. A coleta do sêmen foi feita pela técnica de eversão manual do pênis. Foram avaliados os seguintes parâmetros espermáticos: motilidade, integridade da membrana, concentração e morfologia. Observou-se que os zangões de abelhas africanizadas avaliados no período de safra apresentaram uma motilidade média de 85,6 ± 8,1, uma viabilidade de 80,2 ± 10 e uma concentração de 3,8 ± 1,2x106 espermatozoides. Já os avaliados na entressafra apresentaram uma motilidade média de 52 ± 21,2, uma viabilidade de 70,9 ± 12,8 e uma concentração de 3 ± 1,1x106 espermatozoides. Os espermatozoides avaliados na safra apresentaram mais anormalidades em sua morfologia, tendo um percentual médio de espermatozoides com cauda enrolada de 64,9, cauda quebrada 3,6 e cauda dupla 1,1 em relação aos avaliados na entressafra que tiveram um percentual médio de espermatozoides com cauda enrolada de 60,7, cauda quebrada 2 e cauda dupla 1,1. Em conclusão, dependendo da época do ano, os espermatozoides diferem suas características espermáticas. Os espermatozoides avaliados no período de safra apresentaram motilidade, viabilidade e concentração se mostraram superior aos espermatozoides avaliados na entressafra. No entanto, em relação à morfologia, os espermatozoides de safra, apresentaram mais defeitos morfológicos, sendo cauda enrolada o principal, quando comparados com os avaliados na entressafra.

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  • FELIPE SANDERSON RIBEIRO DE SOUSA
  • QUITOSANA NO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BIOTECNOLÓGICOS

  • Orientador : CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • MARCELLE SANTANA DE ARAUJO
  • MARINALVA OLIVEIRA FREITAS
  • Data: 27/02/2019

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  • A quitosana é um biomaterial que possue propriedades como biodegradabilidade, incapacidade em provocar efeitos tóxicos, e propriedade conservante em alimentos, uma vez que inibe e elimina um amplo espectro de bactérias, incluindo bactérias de grande interesse em produtos cárneos, além de funcionar como aditivo. Objetiva-se utilizar a quitosana para produzir uma nova formulação de linguiça carne de cutia, e desenvolver uma biomembrana composta por quitosana e própolis da abelha Frieseomelitta doederleini. Para melhor compreensão, a pesquisa foi separada na forma de capítulos. No primeiro capítulo, foi realizado a fabricação da linguiça com carne de cutia, em que ela foi moída e pesada em proporções, de acordo com sua formulação, incluindo a adição de quitosana a 2%. Realizou-se análises físico-químicas (pH, cor, CRA, PPC, FC), análise microbiológica (contagem a 350 e a 450, Salmonella spp.) e composição centesimal. Como resultados, nos aspectos físico-químicos não houve diferença significativa entre as carne e a linguiça, apenas na FC em que a linguiça apresentou uma menor força de cisalhamento. Quanto aos aspectos microbiológicos, tanto a carne quanto a linguiça apresentaram-se dentro dos parâmentos da legislação vigente. Na composição centesimal ambas as linguiças obtiveram o teor de umidade acima do recomendado sendo este até 70% de umidade. Como conclusão, a formulação desenvolvida para a produção das linguiças, atendeu aos aspectos de produto com baixo teor de gordura, bem como obteve valores dentro do padrão dos parâmetros estabelecidos pela legislação vigente. Assim a formulação desse novo produto tem o intuito de buscar estratégias que os tornem saudáveis em relação à composição nutricional, com a inserção de um produto no mercado. No segundo capítulo, foi desenvolvida membranas de quitosana contendo extrato própolis em diferentes concentrações. A quitosana foi dissolvida em ácido acético a 2% sob agitação constante, com uso do agitador magnético durante 24h. O extrato de própolis foi acionado e preparado em diferentes concentrações. Essas soluções foram colocadas na estufa para posterior secagem. Essas membranas foram caracterizadas, através das seguintes análises: difratometria de raios x (DRX), espectroscopia na região de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise térmica diferencial e termogravimétrica (ATG/TG) e (DSC), microscopia eletrônica de varredura (MVE) e grau de intumescimento. No desenvolvimento das biomembranas houveram interação polimérica nestas, em que foram evidenciadas pelos espectros do FTIR, visto que indicaram bandas características de grupos funcionais da matriz e de metabólitos dos extratos. As membranas de quitosana com extratos apresentam melhor estabilidade térmica que a membrana de quitosana no intervalo de temperatura estabelecido. Ambas as membranas apresentaram uma hidrofilicidade, comprovado pelo teste de absorção de água, nas 3h iniciais, tornando-se quase que constante até as 24 horas. Assim, as membranas de quitosana com diferentes concentrações de própolis tornam a membrana mais vantajosa quanto a morfologia, estabilidade térmica, perfil de hidrofilicidade.


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  • A quitosana é um biomaterial que possue propriedades como biodegradabilidade, incapacidade em provocar efeitos tóxicos, e propriedade conservante em alimentos, uma vez que inibe e elimina um amplo espectro de bactérias, incluindo bactérias de grande interesse em produtos cárneos, além de funcionar como aditivo. Objetiva-se utilizar a quitosana para produzir uma nova formulação de linguiça carne de cutia, e desenvolver uma biomembrana composta por quitosana e própolis da abelha Frieseomelitta doederleini. Para melhor compreensão, a pesquisa foi separada na forma de capítulos. No primeiro capítulo, foi realizado a fabricação da linguiça com carne de cutia, em que ela foi moída e pesada em proporções, de acordo com sua formulação, incluindo a adição de quitosana a 2%. Realizou-se análises físico-químicas (pH, cor, CRA, PPC, FC), análise microbiológica (contagem a 350 e a 450, Salmonella spp.) e composição centesimal. Como resultados, nos aspectos físico-químicos não houve diferença significativa entre as carne e a linguiça, apenas na FC em que a linguiça apresentou uma menor força de cisalhamento. Quanto aos aspectos microbiológicos, tanto a carne quanto a linguiça apresentaram-se dentro dos parâmentos da legislação vigente. Na composição centesimal ambas as linguiças obtiveram o teor de umidade acima do recomendado sendo este até 70% de umidade. Como conclusão, a formulação desenvolvida para a produção das linguiças, atendeu aos aspectos de produto com baixo teor de gordura, bem como obteve valores dentro do padrão dos parâmetros estabelecidos pela legislação vigente. Assim a formulação desse novo produto tem o intuito de buscar estratégias que os tornem saudáveis em relação à composição nutricional, com a inserção de um produto no mercado. No segundo capítulo, foi desenvolvida membranas de quitosana contendo extrato própolis em diferentes concentrações. A quitosana foi dissolvida em ácido acético a 2% sob agitação constante, com uso do agitador magnético durante 24h. O extrato de própolis foi acionado e preparado em diferentes concentrações. Essas soluções foram colocadas na estufa para posterior secagem. Essas membranas foram caracterizadas, através das seguintes análises: difratometria de raios x (DRX), espectroscopia na região de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise térmica diferencial e termogravimétrica (ATG/TG) e (DSC), microscopia eletrônica de varredura (MVE) e grau de intumescimento. No desenvolvimento das biomembranas houveram interação polimérica nestas, em que foram evidenciadas pelos espectros do FTIR, visto que indicaram bandas características de grupos funcionais da matriz e de metabólitos dos extratos. As membranas de quitosana com extratos apresentam melhor estabilidade térmica que a membrana de quitosana no intervalo de temperatura estabelecido. Ambas as membranas apresentaram uma hidrofilicidade, comprovado pelo teste de absorção de água, nas 3h iniciais, tornando-se quase que constante até as 24 horas. Assim, as membranas de quitosana com diferentes concentrações de própolis tornam a membrana mais vantajosa quanto a morfologia, estabilidade térmica, perfil de hidrofilicidade.

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  • ANDRÉIA AMANDA BEZERRA JÁCOME
  • Produção de linguiça a base de atum

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 28/02/2019

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  • O atum é uma excelente fonte de proteína e tem elevada quantidade de ácidos graxos poli-insaturados. A produção de derivados apresenta-se como uma das formas de consumo dessa proteína. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade físico-química, microbiológica e sensorial de linguiças elaboradas a base de atum, bem como a viabilidade do uso da inulina na elaboração desses embutidos e testar o uso dos conservantes Lactato de Sódio e Ácido Lático na sua vida de prateleira. O trabalho foi dividido em duas partes: na primeira, foram elaboradas 3 formulações de linguiças: controle (LA), Linguiça com Toucinho (LAT) e Linguiça com Inulina (LAI); foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas nos dias 0, 3 e 6; também foi feita análise sensorial dos embutidos. Na segunda parte, também foram elaboradas 3 formulações: controle (LA), Linguiça com Lactato de Sódio (LLS) e Linguiça com Ácido Lático (LAL), submetidas a análises microbiológicas e físico-químicas nos dias 0, 5, 10 e 15. Observou-se que a substituição da gordura por inulina causou alterações na textura das linguiças e tornou-as menos susceptíveis a oxidação lipídica, além de mostrar boa aceitação sensorial. O lactato de sódio e o ácido lático retardaram o crescimento microbiano das linguiças, tendo o lactato de sódio um maior efeito sobre a maioria dos microrganismos analisados. A adição de inulina é viável para a produção desses embutidos, sendo visto como um bom substituto para a gordura suína, e uso dos aditivos se mostrou eficiente na redução da carga microbiana dos embutidos, tornando o produto viável para o consumo até 15 dias.


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  • O atum é uma excelente fonte de proteína e tem elevada quantidade de ácidos graxos poli-insaturados. A produção de derivados apresenta-se como uma das formas de consumo dessa proteína. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade físico-química, microbiológica e sensorial de linguiças elaboradas a base de atum, bem como a viabilidade do uso da inulina na elaboração desses embutidos e testar o uso dos conservantes Lactato de Sódio e Ácido Lático na sua vida de prateleira. O trabalho foi dividido em duas partes: na primeira, foram elaboradas 3 formulações de linguiças: controle (LA), Linguiça com Toucinho (LAT) e Linguiça com Inulina (LAI); foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas nos dias 0, 3 e 6; também foi feita análise sensorial dos embutidos. Na segunda parte, também foram elaboradas 3 formulações: controle (LA), Linguiça com Lactato de Sódio (LLS) e Linguiça com Ácido Lático (LAL), submetidas a análises microbiológicas e físico-químicas nos dias 0, 5, 10 e 15. Observou-se que a substituição da gordura por inulina causou alterações na textura das linguiças e tornou-as menos susceptíveis a oxidação lipídica, além de mostrar boa aceitação sensorial. O lactato de sódio e o ácido lático retardaram o crescimento microbiano das linguiças, tendo o lactato de sódio um maior efeito sobre a maioria dos microrganismos analisados. A adição de inulina é viável para a produção desses embutidos, sendo visto como um bom substituto para a gordura suína, e uso dos aditivos se mostrou eficiente na redução da carga microbiana dos embutidos, tornando o produto viável para o consumo até 15 dias.

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  • ITACILHA MOZANA DO NASCIMENTO
  • INFLUÊNCIA DA PLUVIOSIDADE NA FAUNA ACOMPANHANTE DE CRUSTÁCEOS DECAPODA (PLEOCYEMATA): UM ESTUDO DE CASO

  • Orientador : HUMBERTO GOMES HAZIN
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS EDUARDO ROCHA DUARTE ALENCAR
  • HUMBERTO GOMES HAZIN
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • Data: 28/03/2019

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  • O Subfilo Crustacea é constituído por um dos maiores grupos dentro do filo Arthropoda, com aproximadamente 67.000 espécies conhecidas. Estes podem ser encontrados desde grandes profundidades até em regiões supralitorais. A atividade de pesca predatória de camarões é responsável pela modificação do ambiente bentônico, ambiente esse que abriga milhares de espécies, isso devido principalmente a enorme número de organismos capturados como fauna acompanhante. O estudo teve como objetivo analisar a influência da pluviosidade na fauna acompanhante de Decapoda (Anomura e Brachyura) e suas relações com os fatores ambientais, capturados no litoral do Rio Grande do Norte – Brasil. A coleta de material biológico e medição das variáveis (Profundidade, Transparência, temperatura, Ph, salinidade, areia, argila e algas) foi realizada através de arrastos utilizando uma embarcação artesanal motorizada (arrasto de porta), realizados no município de Baia Formosa. Foram realizados 5 arrastos aleatórios, mensalmente, no período de janeiro a dezembro de 2016, na área pesca tradicional de camarão. Foram capturados um total de 254 indivíduos de 16 espécies e 8 famílias, as quais estão a família Portunidade, Calappidae, Leucosiidae, Aetheridae, Panopeidae, Epialtidae, Diogenidae e Porcellanidade. Foi observado maior relação em pontos no período seco (Figura 12). De acordo com os resultados do Simper, as espécies que mais contribuíram na diferenciação entre os períodos chuvoso e seco foram Calappa ocellata (0,215), Petrochirus diogenes (0,167), Callinectes danae (0,142), (0,119) Callinectes sapidus e Dardanus venosus (0,101). A literatura sobre decápodes do litoral brasileiro é muitas vezes limitada a áreas restritas, não informando sobre as espécies que ocorrem ao longo de toda a costa brasileira. Tais informações são de extrema necessidade para o entendimento da ocorrência e ecologia do habitat bentônico.


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  • O Subfilo Crustacea é constituído por um dos maiores grupos dentro do filo Arthropoda, com aproximadamente 67.000 espécies conhecidas. Estes podem ser encontrados desde grandes profundidades até em regiões supralitorais. A atividade de pesca predatória de camarões é responsável pela modificação do ambiente bentônico, ambiente esse que abriga milhares de espécies, isso devido principalmente a enorme número de organismos capturados como fauna acompanhante. O estudo teve como objetivo analisar a influência da pluviosidade na fauna acompanhante de Decapoda (Anomura e Brachyura) e suas relações com os fatores ambientais, capturados no litoral do Rio Grande do Norte – Brasil. A coleta de material biológico e medição das variáveis (Profundidade, Transparência, temperatura, Ph, salinidade, areia, argila e algas) foi realizada através de arrastos utilizando uma embarcação artesanal motorizada (arrasto de porta), realizados no município de Baia Formosa. Foram realizados 5 arrastos aleatórios, mensalmente, no período de janeiro a dezembro de 2016, na área pesca tradicional de camarão. Foram capturados um total de 254 indivíduos de 16 espécies e 8 famílias, as quais estão a família Portunidade, Calappidae, Leucosiidae, Aetheridae, Panopeidae, Epialtidae, Diogenidae e Porcellanidade. Foi observado maior relação em pontos no período seco (Figura 12). De acordo com os resultados do Simper, as espécies que mais contribuíram na diferenciação entre os períodos chuvoso e seco foram Calappa ocellata (0,215), Petrochirus diogenes (0,167), Callinectes danae (0,142), (0,119) Callinectes sapidus e Dardanus venosus (0,101). A literatura sobre decápodes do litoral brasileiro é muitas vezes limitada a áreas restritas, não informando sobre as espécies que ocorrem ao longo de toda a costa brasileira. Tais informações são de extrema necessidade para o entendimento da ocorrência e ecologia do habitat bentônico.

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  • TÂMARA DE QUEIROZ BACURAU
  • AS INFLUÊNCIAS DAS VARIÁREIS AMBIENTAIS NA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DAS ESPÉCIES Carcharhinus falciformis (BIBRON, 1839) E Carcharhinus longimanus (POEY, 1861) NO OCEANO ATLÂNTICO

  • Orientador : HUMBERTO GOMES HAZIN
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HUMBERTO GOMES HAZIN
  • JOSE LUIS COSTA NOVAES
  • MARIO VINICIUS CONDINI
  • Data: 28/03/2019

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  • O presente estudo tem por finalidade analisar a distribuição espaço-temporal das espécies de tubarão Carcharhinus falciformis e C. longimanus, bem como a relação das variáveis ambientais e climáticas no oceano atlântico sul e equatorial, através da modelagem baysiana. A área de estudo corresponde a zona pelágica oceânica do Atlântico, situada em latitudes de 10º N e 50ºS e entre 0º de longitude e a costa da América do Sul, os dados referentes as variáveis ambientais, tais como: Clorofila (Cloro), temperatura superficial da água do mar (SST), anomalia da temperatura superficial da água do mar (SSA), foram obtidos através de sensores de satélite como: SEAWIFs e AVRH disponíveis online. A profundidade da camada de mistura (DLM) foi obtida pelo programa ARGOS do IFREMER. Por fim as fases da lua, forma obtidas através da livraria “LUNAR” disponível no programa R. Como índice de abundância relativa foi utilizada a CPUE, em número de indivíduos, por 1000 anzóis. Posteriormente, os dados foram analisados no Programa R através do INLA (Integrated Nested Laplace Approximations). Os resultados mostram que o C. falciformis teve como covariável mais relevante para explicar o padrão de distribuição da espécie foi a clorofila, enquanto o C. longimanus interagiu com as covariáveis clorofila e anomalia da temperatura superficial do mar, os mapas preditivos de distribuição mostra que o C. falciformes tem preferencia pela região da costa nordeste brasileira, enquanto o C. longimanus tem maior ocorrência na região sudeste da costa brasileira, um pouco distante da costa. Tais resultados mostram que as espécies têm preferência por regiões de baixa concentração de clorofila, esses fatores estão fortemente relacionados com a produção primária dos ecossistemas marinhos, influenciando a disponibilidade de alimentos. Está preferência por área de baixa produtividade primária pode está relacionada a estratégia de caça e alimentação, os tubarões são predadores sensoriais e visuais, preferindo águas com disponibilidade de clorofila suficiente para agregação de organismos, que seja abundante para sua alimentação e clara o bastante para não prejudicar sua visão. Por compartilhar o mesmo ambiente que espécies de alta importância comercial, tornando susceptíveis a capturas acidentais e, apesar das espécies de tubarão estudada serem uma das mais abundantes dos oceanos, já constam na lista das espécies sobreexploradas ou ameaçadas de sobre exploração (IUCN, 2019). No entanto, considerando a situação de sobreexploração e a maturidade sexual tardia das espécies, fatos que contribuem para a situação alarmante dos estoques pesqueiros, recomenda-se medidas de monitoramento mais eficaz e implantação de medidas e leis para proteção de tais espécies.


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  • O presente estudo tem por finalidade analisar a distribuição espaço-temporal das espécies de tubarão Carcharhinus falciformis e C. longimanus, bem como a relação das variáveis ambientais e climáticas no oceano atlântico sul e equatorial, através da modelagem baysiana. A área de estudo corresponde a zona pelágica oceânica do Atlântico, situada em latitudes de 10º N e 50ºS e entre 0º de longitude e a costa da América do Sul, os dados referentes as variáveis ambientais, tais como: Clorofila (Cloro), temperatura superficial da água do mar (SST), anomalia da temperatura superficial da água do mar (SSA), foram obtidos através de sensores de satélite como: SEAWIFs e AVRH disponíveis online. A profundidade da camada de mistura (DLM) foi obtida pelo programa ARGOS do IFREMER. Por fim as fases da lua, forma obtidas através da livraria “LUNAR” disponível no programa R. Como índice de abundância relativa foi utilizada a CPUE, em número de indivíduos, por 1000 anzóis. Posteriormente, os dados foram analisados no Programa R através do INLA (Integrated Nested Laplace Approximations). Os resultados mostram que o C. falciformis teve como covariável mais relevante para explicar o padrão de distribuição da espécie foi a clorofila, enquanto o C. longimanus interagiu com as covariáveis clorofila e anomalia da temperatura superficial do mar, os mapas preditivos de distribuição mostra que o C. falciformes tem preferencia pela região da costa nordeste brasileira, enquanto o C. longimanus tem maior ocorrência na região sudeste da costa brasileira, um pouco distante da costa. Tais resultados mostram que as espécies têm preferência por regiões de baixa concentração de clorofila, esses fatores estão fortemente relacionados com a produção primária dos ecossistemas marinhos, influenciando a disponibilidade de alimentos. Está preferência por área de baixa produtividade primária pode está relacionada a estratégia de caça e alimentação, os tubarões são predadores sensoriais e visuais, preferindo águas com disponibilidade de clorofila suficiente para agregação de organismos, que seja abundante para sua alimentação e clara o bastante para não prejudicar sua visão. Por compartilhar o mesmo ambiente que espécies de alta importância comercial, tornando susceptíveis a capturas acidentais e, apesar das espécies de tubarão estudada serem uma das mais abundantes dos oceanos, já constam na lista das espécies sobreexploradas ou ameaçadas de sobre exploração (IUCN, 2019). No entanto, considerando a situação de sobreexploração e a maturidade sexual tardia das espécies, fatos que contribuem para a situação alarmante dos estoques pesqueiros, recomenda-se medidas de monitoramento mais eficaz e implantação de medidas e leis para proteção de tais espécies.

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  • ADRYANA BRENDA DE OLIVEIRA SILVA
  • AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE GUSTATIVA E PREFERÊNCIAS DE TATUS PEBA (Euphractus sexcinctus) ALIMENTADOS COM DIETA A BASE DE FRUTAS.

  • Orientador : CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
  • Data: 23/04/2019

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  • O tatu peba (Euphractus sexcinctus) é encontrado em praticamente todos os biomas brasileiros, possuem hábito fossorial e são animais onívoros. Devido a essas características esses mamíferos transmitem inúmeras zoonoses, pois são também amplamente caçados e sua carne utilizada como fonte de proteína. Nessa perspectiva e visando a criação em cativeiro, pelas questões sanitárias, de conservação e sustentabilidade, é importante estudar um manejo alimentar ideal para que esses animais se desenvolvam bem, consigam reproduzir e produzam uma carne de qualidade e viavelmente econômica. O experimento busca avaliar a aceitabilidade e a suas preferências quando fornecido uma dieta a base de frutas (manga, mamão, banana, melão e melancia) e sua apresentação (tamanho, forma, interferência da coloração, mistura e combinações, cor de fundo, odor, separação, quantidade e ordem de consumo); a sensibilidade gustativa (doce, azedo, amargo e salgado) e o consumo de água, assim como o seu comportamento durante a alimentação. Foram utilizados 18 tatus de ambos os sexos submetidos a tratamentos com 3 repetições cada, durante um período de 120 dias. Espera-se obter varáveis significativas sobre o comportamento e hábitos alimentares dos tatus peba criado em cativeiro com dieta a base de fruta, assim como o consumo de água e a sensibilidade gustativa.


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  • O tatu peba (Euphractus sexcinctus) é encontrado em praticamente todos os biomas brasileiros, possuem hábito fossorial e são animais onívoros. Devido a essas características esses mamíferos transmitem inúmeras zoonoses, pois são também amplamente caçados e sua carne utilizada como fonte de proteína. Nessa perspectiva e visando a criação em cativeiro, pelas questões sanitárias, de conservação e sustentabilidade, é importante estudar um manejo alimentar ideal para que esses animais se desenvolvam bem, consigam reproduzir e produzam uma carne de qualidade e viavelmente econômica. O experimento busca avaliar a aceitabilidade e a suas preferências quando fornecido uma dieta a base de frutas (manga, mamão, banana, melão e melancia) e sua apresentação (tamanho, forma, interferência da coloração, mistura e combinações, cor de fundo, odor, separação, quantidade e ordem de consumo); a sensibilidade gustativa (doce, azedo, amargo e salgado) e o consumo de água, assim como o seu comportamento durante a alimentação. Foram utilizados 18 tatus de ambos os sexos submetidos a tratamentos com 3 repetições cada, durante um período de 120 dias. Espera-se obter varáveis significativas sobre o comportamento e hábitos alimentares dos tatus peba criado em cativeiro com dieta a base de fruta, assim como o consumo de água e a sensibilidade gustativa.

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  • ELAINE CRISTINE ALVES SOARES NOBRE
  • ANÁLISE SENSORIAL DE CARNE BOVINA COM COBERTURA DE QUITOSANA E EXTRATOS NATURAIS

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 27/06/2019

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  • A características da carne favorece para que ela seja um produto de fácil contaminação, sendo necessário o desenvolvimento de tecnologias que consigam manter qualidade sensorial do alimento. Um dos maiores desafios para a indústria de carnes é oferecer produtos macios, suculentos e com cor e sabor agradáveis, de forma que características de frescor permaneçam estáveis durante toda a sua vida de prateleira, com a maior segurança e o menor custo possível. A indústria de alimentos tem sido beneficiada pelo surgimento de novas substâncias que podem ser adicionadas aos alimentos com o objetivo de conservar, melhorar a cor, o aroma, a textura, o sabor, bem como seu valor nutritivo. No entanto, a forma de vida do consumidor vem se modificando, e a busca por alimento livre desses aditivos está cada vez maior. Com isso, o uso de aditivos alimentares naturais vem sendo bastante difundido na indústria de alimentos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades sensoriais da carne com cobertura de quitosana e extratos naturais, com o intuito de observar se a quitosana e os extratos naturais de cebola, alecrim e urucum alteram o perfil sensorial da carne bovina. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró/RN. Foram realizados 5 tratamentos, onde o T0 corresponde ao tratamento controle, T1: cobertura a base de quitosana, T2: cobertura de quitosana + o extrato de cebola a 6%, T3: cobertura de quitosana + extrato de alecrim a 8 %. e T4: cobertura de quitosana + extrato de urucum a 8%. A concentração dos extratos foi determinada com base em análises físicas e microbiológicas feitas em trabalhos anteriores. Para o teste sensorial foi utilizado carne bovina, adquirida no comercio local, tanto para comparar no teste de aceitação do produto, como no teste de intenção de compra. A análise sensorial foi realizada no Laboratório de Análises Instrumentais e Sensoriais (LANIS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, utilizando porções dos músculos Longissimus dorsi da carne bovina vendida no comércio local. As amostras foram avaliadas por um painel de 68 degustadores não treinados, visando atingir o consumidor comum. Em análise dos resultados da análise sensorial da carne bovina com cobertura de quitosana + extratos naturais, não houve diferença estatística entre os tratamentos, no entanto, o T4 que corresponde a cobertura de quitosana + extrato de urucum apresentou maior média em todos os atributos. Para os resultados de intenção de compras houve diferença estatística entre os tratamentos, onde o T0 (controle), T1(quitosana) e T4 (quitosana + extrato de urucum) apresentaram médias superiores as do T2(quitosana + extrato de cebola) e T3(quitosana + extrato de alecrim). A utilização da cobertura de quitosana + extratos naturais não apresentou influência nas características sensoriais do produto, podendo ser utilizada na carne bovina em quantidades controladas.


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  • A características da carne favorece para que ela seja um produto de fácil contaminação, sendo necessário o desenvolvimento de tecnologias que consigam manter qualidade sensorial do alimento. Um dos maiores desafios para a indústria de carnes é oferecer produtos macios, suculentos e com cor e sabor agradáveis, de forma que características de frescor permaneçam estáveis durante toda a sua vida de prateleira, com a maior segurança e o menor custo possível. A indústria de alimentos tem sido beneficiada pelo surgimento de novas substâncias que podem ser adicionadas aos alimentos com o objetivo de conservar, melhorar a cor, o aroma, a textura, o sabor, bem como seu valor nutritivo. No entanto, a forma de vida do consumidor vem se modificando, e a busca por alimento livre desses aditivos está cada vez maior. Com isso, o uso de aditivos alimentares naturais vem sendo bastante difundido na indústria de alimentos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades sensoriais da carne com cobertura de quitosana e extratos naturais, com o intuito de observar se a quitosana e os extratos naturais de cebola, alecrim e urucum alteram o perfil sensorial da carne bovina. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró/RN. Foram realizados 5 tratamentos, onde o T0 corresponde ao tratamento controle, T1: cobertura a base de quitosana, T2: cobertura de quitosana + o extrato de cebola a 6%, T3: cobertura de quitosana + extrato de alecrim a 8 %. e T4: cobertura de quitosana + extrato de urucum a 8%. A concentração dos extratos foi determinada com base em análises físicas e microbiológicas feitas em trabalhos anteriores. Para o teste sensorial foi utilizado carne bovina, adquirida no comercio local, tanto para comparar no teste de aceitação do produto, como no teste de intenção de compra. A análise sensorial foi realizada no Laboratório de Análises Instrumentais e Sensoriais (LANIS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, utilizando porções dos músculos Longissimus dorsi da carne bovina vendida no comércio local. As amostras foram avaliadas por um painel de 68 degustadores não treinados, visando atingir o consumidor comum. Em análise dos resultados da análise sensorial da carne bovina com cobertura de quitosana + extratos naturais, não houve diferença estatística entre os tratamentos, no entanto, o T4 que corresponde a cobertura de quitosana + extrato de urucum apresentou maior média em todos os atributos. Para os resultados de intenção de compras houve diferença estatística entre os tratamentos, onde o T0 (controle), T1(quitosana) e T4 (quitosana + extrato de urucum) apresentaram médias superiores as do T2(quitosana + extrato de cebola) e T3(quitosana + extrato de alecrim). A utilização da cobertura de quitosana + extratos naturais não apresentou influência nas características sensoriais do produto, podendo ser utilizada na carne bovina em quantidades controladas.

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  • ALINE GABRIELLE GOMES DA SILVA
  • EFEITO DA SALINIDADE SOBRE GANHO DE PESO E SOBREVIVÊNCIA DE TILÁPIAS VERMELHAS

  • Orientador : CRISTIANO QUEIROZ DE ALBUQUERQUE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANO QUEIROZ DE ALBUQUERQUE
  • DÁRLIO INÁCIO ALVES TEIXEIRA
  • HUMBERTO GOMES HAZIN
  • Data: 24/09/2019

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  • A tilápia é a quarta mais importante espécie de peixes cultivados no mundo e a primeira no Brasil. Dentre as variedades hoje cultivadas, a Tilápia Vermelha, também conhecida como Saint Peter, tem demostrado maior tolerância à salinidade. A região nordeste apresenta áreas e poços salinos, o que torna essa espécie uma alternativa para aumentar a produção aquícola. A presente dissertação está dividida em dois capítulos. No primeiro avaliou-se a tolerância de Tilápias Vermelhas de diferentes tamanhos a diferentes salinidades. Para tanto, pós-larvas e juvenis de três classes de tamanhos foram submetidas a teste de tolerância sem aclimatação às salinidades de 0 (controle), 10, 20, 30 e 40 PSU (Practical Salinity Unit) e com aclimatação através do incremento de 0, 5, 10 e 20 partes de salinidade por dia (PSU/dia). No teste sem aclimatação, peixes expostos às salinidades de 30 e 40 PSU apresentaram decréscimo de peso nas três categorias de tamanhos. Sobrevivência de 100% foi observada para todos os grupos até 20 PSU, com exceção de T1 na salinidade de 20 PSU. As múltiplas comparações entre as sobrevivências demonstraram diferença significativa entre T1 em relação a T2 e T3 na salinidade de 30 PSU e T1 e T2 em relação a T3 em 40 PSU. Quando aclimatados, a sobrevivência foi superior nas maiores classes de tamanho demonstrando diferença significativa de sobrevida entre T1 em comparação com T2 e T3 no incremento de 5 PSU/dia e T1 com T3 para 10 PSU/dia. Em ambos os experimentos os parâmetros físico-químicos não demonstraram variação significativa entre os tratamentos p>0,05. O segundo capítulo avaliou o crescimento de Tilápias Vermelhas cultivadas em diferentes salinidades. Desta forma, juvenis de Tilápias Vermelhas foram cultivados por 93 dias nas salinidades 0 (controle), 10, 20, 30 e 40 PSU em caixas de 1000 litros com aeração. Biometrias e análise de parâmetros de qualidade de água foram realizadas. Foi observado melhor crescimento nas salinidades de 20, seguidas de 10 e 0 PSU. Já as salinidades de 30 e 40 PSU apresentaram menor ganho de peso em relação às outras. O baixo consumo de ração e a boa conversão alimentar aparente demonstraram o bom aproveitamento do alimento. Este estudo fornece informações importantes sobre a tolerância, sobrevivência e desempenho de Tilápias Vermelhas cultivadas em águas salobras e salgadas.


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  • A tilápia é a quarta mais importante espécie de peixes cultivados no mundo e a primeira no Brasil. Dentre as variedades hoje cultivadas, a Tilápia Vermelha, também conhecida como Saint Peter, tem demostrado maior tolerância à salinidade. A região nordeste apresenta áreas e poços salinos, o que torna essa espécie uma alternativa para aumentar a produção aquícola. A presente dissertação está dividida em dois capítulos. No primeiro avaliou-se a tolerância de Tilápias Vermelhas de diferentes tamanhos a diferentes salinidades. Para tanto, pós-larvas e juvenis de três classes de tamanhos foram submetidas a teste de tolerância sem aclimatação às salinidades de 0 (controle), 10, 20, 30 e 40 PSU (Practical Salinity Unit) e com aclimatação através do incremento de 0, 5, 10 e 20 partes de salinidade por dia (PSU/dia). No teste sem aclimatação, peixes expostos às salinidades de 30 e 40 PSU apresentaram decréscimo de peso nas três categorias de tamanhos. Sobrevivência de 100% foi observada para todos os grupos até 20 PSU, com exceção de T1 na salinidade de 20 PSU. As múltiplas comparações entre as sobrevivências demonstraram diferença significativa entre T1 em relação a T2 e T3 na salinidade de 30 PSU e T1 e T2 em relação a T3 em 40 PSU. Quando aclimatados, a sobrevivência foi superior nas maiores classes de tamanho demonstrando diferença significativa de sobrevida entre T1 em comparação com T2 e T3 no incremento de 5 PSU/dia e T1 com T3 para 10 PSU/dia. Em ambos os experimentos os parâmetros físico-químicos não demonstraram variação significativa entre os tratamentos p>0,05. O segundo capítulo avaliou o crescimento de Tilápias Vermelhas cultivadas em diferentes salinidades. Desta forma, juvenis de Tilápias Vermelhas foram cultivados por 93 dias nas salinidades 0 (controle), 10, 20, 30 e 40 PSU em caixas de 1000 litros com aeração. Biometrias e análise de parâmetros de qualidade de água foram realizadas. Foi observado melhor crescimento nas salinidades de 20, seguidas de 10 e 0 PSU. Já as salinidades de 30 e 40 PSU apresentaram menor ganho de peso em relação às outras. O baixo consumo de ração e a boa conversão alimentar aparente demonstraram o bom aproveitamento do alimento. Este estudo fornece informações importantes sobre a tolerância, sobrevivência e desempenho de Tilápias Vermelhas cultivadas em águas salobras e salgadas.

2018
Dissertações
1
  • NAIBE CRISTINA DE FIGUEIREDO
  • PARASITOS DIGENETICOS, COPÉPODO E ACANTHOCEPHALA DE Masturus lanceolatus (MOLIDAE) ENCALHADOS AO NORTE DO SUDOESTE ATLÂNTICO, BRASIL

  • Orientador : JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
  • CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MARINALVA OLIVEIRA FREITAS
  • Data: 20/02/2018

  • Mostrar Resumo
  • Os peixes da família Molidae pertencem à ordem Tetraodontiformes, e estão distribuidos em todos os oceanos, evidentemente são os maiores peixes teleósteos do mundo e seu tamanho pode variar de 1,8 metros na horizontal a 2,4 metros na vertical, estes são classificados em quatro espécies Mola mola (Linnaeus, 1758), Ranzania laevis (Pennant, 1776), Masturus lanceolatus (Liénard, 1840) e Mola ramsayi (Giglioli, 1883). Além disso, os peixes são vertebrados aquáticos que apresentam os maiores índices de parasitismo, do mesmo modo são considerados excelentes hospedeiros de parasitos intermediários, paratênicos e definitivos. O presente estudo objetivou-se identificar a fauna parasitária da espécie Masturus lanceolatus (Molidae) proveniente de encalhes na costa do sudoeste Atlântico. Dentre os cinco exemplares de peixes que encalharam da família Molidae da espécie Masturus lanceolatus em praias do Rio Grande do Norte (Areia Branca, Diogo Lopes, Guamaré e Macau) e Ceará (Barreira) no período de 2009 a 2016. Através da necropsia e coleta da fauna parasitária realizadas pelo PCCB (Projeto Cetáceos da Costa Branca – RN/CE) com autorização de captura, coleta e transporte de material biológico (ABIO) nº. 269/2013 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renovaveis (IBAMA). Os parasitos foram fixados em formol a 10% e conservados em alcool 70% em
    frascos com identificação e enviados para o Laboratório de Estudos em Imunologia e Animais Silvestres (LEIAS) e Laboratório de Sanidade Aquática (LASA) para classificação parasiária e identificação das espécies. Foram coletados 680 parasitos nos hospedeiros M. lanceolatus, e classificados em Digenea, Cestoda, Acanthocephala e Crustácea. Destes hospedeiros foram coletados 193 digenéticos, 12 larvas de digenéticos, 367 Cestoda, 104
    cistos de larvas de Cestoides, 1 Acanthocephala e 3 Crustácea. Entretanto, da fauna parasitária encontrada foi identificada três espécies de digenéticos Accacladocoelium macrocotyle, Accacladocoelium nigroflavum, Dihemistephanus lydiae, uma espécie de Acanthocephala Rhadinorhynchus pristis e uma espécie de crustácea Caligus bonito. Este estudo corrabora com a literatura contribuindo com a identificação de novas espécies de
    parasitos no hospedeiro Masturus lanceolatus no mundo, algumas destas espécies de parasitos são notificados como primeira ocorrência no hospedeiro Masturus lanceolatus no Brasil. Em adição, a presente pesquisa aumenta o conhecimento sobre a ictioparasitologia em Masturus lanceolatus (Molidae) no mundo, aumentando as informações sobre estudos da fauna parasitológica no Brasil.


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  • Os peixes da família Molidae pertencem à ordem Tetraodontiformes, e estão distribuidos em todos os oceanos, evidentemente são os maiores peixes teleósteos do mundo e seu tamanho pode variar de 1,8 metros na horizontal a 2,4 metros na vertical, estes são classificados em quatro espécies Mola mola (Linnaeus, 1758), Ranzania laevis (Pennant, 1776), Masturus lanceolatus (Liénard, 1840) e Mola ramsayi (Giglioli, 1883). Além disso, os peixes são vertebrados aquáticos que apresentam os maiores índices de parasitismo, do mesmo modo são considerados excelentes hospedeiros de parasitos intermediários, paratênicos e definitivos. O presente estudo objetivou-se identificar a fauna parasitária da espécie Masturus lanceolatus (Molidae) proveniente de encalhes na costa do sudoeste Atlântico. Dentre os cinco exemplares de peixes que encalharam da família Molidae da espécie Masturus lanceolatus em praias do Rio Grande do Norte (Areia Branca, Diogo Lopes, Guamaré e Macau) e Ceará (Barreira) no período de 2009 a 2016. Através da necropsia e coleta da fauna parasitária realizadas pelo PCCB (Projeto Cetáceos da Costa Branca – RN/CE) com autorização de captura, coleta e transporte de material biológico (ABIO) nº. 269/2013 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renovaveis (IBAMA). Os parasitos foram fixados em formol a 10% e conservados em alcool 70% em
    frascos com identificação e enviados para o Laboratório de Estudos em Imunologia e Animais Silvestres (LEIAS) e Laboratório de Sanidade Aquática (LASA) para classificação parasiária e identificação das espécies. Foram coletados 680 parasitos nos hospedeiros M. lanceolatus, e classificados em Digenea, Cestoda, Acanthocephala e Crustácea. Destes hospedeiros foram coletados 193 digenéticos, 12 larvas de digenéticos, 367 Cestoda, 104
    cistos de larvas de Cestoides, 1 Acanthocephala e 3 Crustácea. Entretanto, da fauna parasitária encontrada foi identificada três espécies de digenéticos Accacladocoelium macrocotyle, Accacladocoelium nigroflavum, Dihemistephanus lydiae, uma espécie de Acanthocephala Rhadinorhynchus pristis e uma espécie de crustácea Caligus bonito. Este estudo corrabora com a literatura contribuindo com a identificação de novas espécies de
    parasitos no hospedeiro Masturus lanceolatus no mundo, algumas destas espécies de parasitos são notificados como primeira ocorrência no hospedeiro Masturus lanceolatus no Brasil. Em adição, a presente pesquisa aumenta o conhecimento sobre a ictioparasitologia em Masturus lanceolatus (Molidae) no mundo, aumentando as informações sobre estudos da fauna parasitológica no Brasil.

2
  • VANESSA CLARICE FERNANDES ALVES
  • ADITIVOS QUÍMICOS E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DO POLVO Octopus insulares
    (MOLLUSCA, CEPHALOPODA)

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • INES XAVIER MARTINS
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 20/02/2018

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  • O consumo de pescado vem crescendo bastante nos últimos anos e esse aumento pode estar relacionado aos benefícios nutricionais que o pescado traz, alimento saudável, com baixo nível de gorduras, rico em aminoácidos essenciais, altos teores de proteínas e ômega 3 e 6. A comercialização do pescado no Brasil geralmente é voltada para venda dele fresco, porém, com a grande demanda pelo produto, o beneficiamento se torna indispensável, e isto pode comprometer a qualidade final o produto. Sendo assim, o objetivo nesse estudo foi comparar a influência de aditivos alimentares, nas características microbiológicas, físicas, químicas e sensoriais do polvo Octopus insulares. As amostras foram submetidas a quatro tratamentos utilizando soluções aquosas de: água destilada (controle), lactato de sódio (LS) 5%, ácido lático (AL) 5% e tripolifosfato de sódio (TPF) 5%. Foram pesquisados microrganismos mesófilos e psicrotróficos, salmonella e medido pH, CRA, PPC, textura, cor, MIQ. O AL foi o que promoveu menor desenvolvimento microbiológico e proporcionou uma maior alteração nas analises do MIQ, o LS menores resultados de oxidação lipídica (TBARS) e o TPF uma melhor capacidade de reter agua, menores perdas na cocção, maior força de cisalhamento e uma menor variação de cor. Os resultados obtidos ultrapassaram os valores estipulados pela legislação nacional para análise de TMA, com exceção do AL, e se manteve dentro dos limites para BVT. Dentre os aditivos testados o tripolifosfato de sódio foi o que mais se destacou, apresentando melhoria nas qualidades microbiológicas, químicas e físicas durante o tempo de armazenamento.


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  • O consumo de pescado vem crescendo bastante nos últimos anos e esse aumento pode estar relacionado aos benefícios nutricionais que o pescado traz, alimento saudável, com baixo nível de gorduras, rico em aminoácidos essenciais, altos teores de proteínas e ômega 3 e 6. A comercialização do pescado no Brasil geralmente é voltada para venda dele fresco, porém, com a grande demanda pelo produto, o beneficiamento se torna indispensável, e isto pode comprometer a qualidade final o produto. Sendo assim, o objetivo nesse estudo foi comparar a influência de aditivos alimentares, nas características microbiológicas, físicas, químicas e sensoriais do polvo Octopus insulares. As amostras foram submetidas a quatro tratamentos utilizando soluções aquosas de: água destilada (controle), lactato de sódio (LS) 5%, ácido lático (AL) 5% e tripolifosfato de sódio (TPF) 5%. Foram pesquisados microrganismos mesófilos e psicrotróficos, salmonella e medido pH, CRA, PPC, textura, cor, MIQ. O AL foi o que promoveu menor desenvolvimento microbiológico e proporcionou uma maior alteração nas analises do MIQ, o LS menores resultados de oxidação lipídica (TBARS) e o TPF uma melhor capacidade de reter agua, menores perdas na cocção, maior força de cisalhamento e uma menor variação de cor. Os resultados obtidos ultrapassaram os valores estipulados pela legislação nacional para análise de TMA, com exceção do AL, e se manteve dentro dos limites para BVT. Dentre os aditivos testados o tripolifosfato de sódio foi o que mais se destacou, apresentando melhoria nas qualidades microbiológicas, químicas e físicas durante o tempo de armazenamento.

3
  • JOSÉ TAVARES DE OLIVEIRA NETO
  •  

    QUALIDADE DE PEIXES TILAPIA (Oreochromis niloticus) E SERRA (Scomberomorus brasiliensis) COMERCIALIZADOS EM FEIRAS E MERCADOS PÚBLICOS


  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • ROBERTA LOPES DE CARVALHO
  • Data: 26/02/2018

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  • Devido sua alta perecibilidade, o peixe requer uma atenção peculiar, dado que uma manipulação inadequada expõe o alimento a contaminantes que podem comprometer sua qualidade e oferecer riscos a população que o consome. Dessa forma, a presente pesquisa teve por objetivo verificar a qualidade higiênico-sanitária das espécies de peixes tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e serra (Scomberomones brasiliensis), comercializadas em feiras livres e mercados públicos do município de Mossoró-RN. Para isto, foi realizado um estudo observacional, para avaliação das boas práticas de manipulação em oito estabelecimentos de comercialização de peixe. Assim, obtiveram-se oito amostras de cada espécie, avaliadas quanto aos aspectos visuais (condições higiênico-sanitária dos estabelecimentos e manipuladores, aparência, odor e textura dos peixes comercializados), microbiológicos (contagem de Staphylococcus aureus, estimativa de coliformes totais e termotolerantes e pesquisa de Salmonella) e físico-químicos (pH, temperatura, oxidação lipídica, umidade, gordura, minerais, proteína total). Verificou-se pela avaliação sensorial, que a espécie serra apresentou em média 58,0% de conformidade com a legislação, enquanto a tilápia obteve 38,5%. Quanto a presença de Staphylococcus spp., 87,5% das amostras de peixe serra (3,92 log10 UFC/g ) e 100,0% tilápia (5,19 log10 UFC/g), respectivamente, ficaram acima do limite permitido pela legislação (3,0 log10 UFC/g). Não foi identificado contaminação por Salmonella spp. em 25g de carne. Quanto ao pH todas as amostras apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos pela Legislação Federal, com valores médio de 6,59 para o peixe serra e 6,41 para a tilápia. Em ralação ao teor de umidade, este variou de 75,74 e 70,70 para o peixe serra e 67,06 a 77,95% para a tilápia. A quantidade de matéria mineral variou de 1,35 a 2,17% e 0,68 e 1,27 para o serra e a tilápia, respectivamente. Em relação ao nível de oxidação o peixe serra apresentou valores entre 0,19 e 0,41 mg MA kg-1, já a tilápia de 0,23 e 1,25 mg MA kg-1. Portanto ambas as espécies apresentaram problemas de contaminação e risco à saúde do consumidor pelas condições insatisfatórias, sendo que o peixe tilápia apresentou qualidade ligeiramente inferior ao serra.


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  • Devido sua alta perecibilidade, o peixe requer uma atenção peculiar, dado que uma manipulação inadequada expõe o alimento a contaminantes que podem comprometer sua qualidade e oferecer riscos a população que o consome. Dessa forma, a presente pesquisa teve por objetivo verificar a qualidade higiênico-sanitária das espécies de peixes tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e serra (Scomberomones brasiliensis), comercializadas em feiras livres e mercados públicos do município de Mossoró-RN. Para isto, foi realizado um estudo observacional, para avaliação das boas práticas de manipulação em oito estabelecimentos de comercialização de peixe. Assim, obtiveram-se oito amostras de cada espécie, avaliadas quanto aos aspectos visuais (condições higiênico-sanitária dos estabelecimentos e manipuladores, aparência, odor e textura dos peixes comercializados), microbiológicos (contagem de Staphylococcus aureus, estimativa de coliformes totais e termotolerantes e pesquisa de Salmonella) e físico-químicos (pH, temperatura, oxidação lipídica, umidade, gordura, minerais, proteína total). Verificou-se pela avaliação sensorial, que a espécie serra apresentou em média 58,0% de conformidade com a legislação, enquanto a tilápia obteve 38,5%. Quanto a presença de Staphylococcus spp., 87,5% das amostras de peixe serra (3,92 log10 UFC/g ) e 100,0% tilápia (5,19 log10 UFC/g), respectivamente, ficaram acima do limite permitido pela legislação (3,0 log10 UFC/g). Não foi identificado contaminação por Salmonella spp. em 25g de carne. Quanto ao pH todas as amostras apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos pela Legislação Federal, com valores médio de 6,59 para o peixe serra e 6,41 para a tilápia. Em ralação ao teor de umidade, este variou de 75,74 e 70,70 para o peixe serra e 67,06 a 77,95% para a tilápia. A quantidade de matéria mineral variou de 1,35 a 2,17% e 0,68 e 1,27 para o serra e a tilápia, respectivamente. Em relação ao nível de oxidação o peixe serra apresentou valores entre 0,19 e 0,41 mg MA kg-1, já a tilápia de 0,23 e 1,25 mg MA kg-1. Portanto ambas as espécies apresentaram problemas de contaminação e risco à saúde do consumidor pelas condições insatisfatórias, sendo que o peixe tilápia apresentou qualidade ligeiramente inferior ao serra.

4
  • CELSO CARLOS PINHEIRO LAMARTINE PAIVA
  • DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DE TOURINHOS SINDI MANTIDOS EM PASTO

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • WIRTON PEIXOTO COSTA
  • STELA ANTAS URBANO
  • Data: 24/04/2018

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  • As provas de ganho em peso (PGP) totalmente a pasto avaliam a capacidade individual dos animais para ganho em peso, fornecendo subsídios para seleção com base na informação fenotípica  individual.   Objetivou-se com esse trabalho avaliar a evolução das  características  mensuradas  nas  provas  de ganho  em  peso em regime extensivo de criação, bem como realizar análise descritiva dos dados da prova de desempenho, determinar correlação entre desempenho produtivo e características ultrassonográficas de carcaça, estimar correlação entre desempenho produtivo e circunferência escrotal e determinar correlação entre EPMURAS e características ultrassonográficas de carcaça. Foram utilizados dados de uma PGP totalmente a pasto da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), referente a raça Sindi. A partir das informações obtidas durante a PGP, como ganho médio diário, peso final ajustado  aos  550 dias, EPMURAS, perímetro escrotal, área de olho de lombo e espessura de gordura, a classificação final dos animais foi baseada em índices ponderados para estas características produtivas. Pode-se concluir que a raça Sindi apresentou índices de desempenho, características de carcaça e avaliação visual elevados, demonstrando seu mérito mesmo que à pasto


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  • As provas de ganho em peso (PGP) totalmente a pasto avaliam a capacidade individual dos animais para ganho em peso, fornecendo subsídios para seleção com base na informação fenotípica  individual.   Objetivou-se com esse trabalho avaliar a evolução das  características  mensuradas  nas  provas  de ganho  em  peso em regime extensivo de criação, bem como realizar análise descritiva dos dados da prova de desempenho, determinar correlação entre desempenho produtivo e características ultrassonográficas de carcaça, estimar correlação entre desempenho produtivo e circunferência escrotal e determinar correlação entre EPMURAS e características ultrassonográficas de carcaça. Foram utilizados dados de uma PGP totalmente a pasto da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), referente a raça Sindi. A partir das informações obtidas durante a PGP, como ganho médio diário, peso final ajustado  aos  550 dias, EPMURAS, perímetro escrotal, área de olho de lombo e espessura de gordura, a classificação final dos animais foi baseada em índices ponderados para estas características produtivas. Pode-se concluir que a raça Sindi apresentou índices de desempenho, características de carcaça e avaliação visual elevados, demonstrando seu mérito mesmo que à pasto

5
  • FRANCYELLE GURGEL DE CASTRO ALVES
  • CARACTERIZAÇÃO NUTRICIONAL DA TORTA DE MORINGA (Moringa oleifera Lam) 

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA
  • EMERSON MOREIRA DE AGUIAR
  • Data: 29/05/2018

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  • Esta pesquisa objetivou a avaliar o valor nutritivo da torta de moringa (moringa oleífera Lam) através da composição bromatológica, do fracionamento de proteína bruta e carboidratos totais, da verificação dos efeitos dos níveis crescentes da torta de moringa (moringa oleífera Lam), em substituição a torta de algodão, no consumo, digestibilidade aparente e balanço de nitrogênio dos nutrientes na alimentação por ovinos. A composição bromatológica da torta de moringa determinou 92,65% de MS; 95,33% MO; 30,16% PB; 18,78% EE; 46,49% CHT; 17,42% CNF; 32,17% FDN; 21,49 FDA; 10,68% CEL; 13,13% HEM E 8,79% LIG. Os carboidratos totais foram fracionados nas porções em A, B1, B2 e C, apresentando cada fração 14,79%; 46,69%; 17,42% e 21,10% respectivamente. Os percentuais das frações proteicas A, B1+B2, B3 e C encontradas foram: 28,22%; 57,60%; 7,37% e 6,81% respectivamente. Para determinação de consumo, digestibilidade e balanço de N, adotou-se o delineamento quadrado latino, apresentando 5 tratamentos, 5 gaiolas metabólicas individuais e 5 ovinos machos não castrados, com idade média de 8 meses e peso médio de 23,41,4 kg. O período experimental teve duração de 75 dias –distribuídos em 5 períodos homogêneos de 5 dias de adaptação à dieta e 5 dias para coleta de dados, precedidos de 15 dias de adaptação ao manejo das gaiolas e à dieta. Os animais e tratamentos foram distribuídos aleatoriamente em gaiolas única vez em todo o período experimental. As dietas experimentais foram compostas por feno de capim tifton, milho em grão moído, torta de algodão e torta de moringa, alternando o percentual desta última nas proporções 0; 7,5; 15; 22,5; 30%. Dentre os resultados do consumo de nutrientes, não houve efeito significativo (P>0,05) entre os consumos de MS, MO, PB, PIDN, FDN, FDA, CHT, HEM e LIG com valores médios 800,78 g dia-1; 726,90 g dia-1; 123,55 g dia-1; 45,65 g dia-1; 448,20 g dia-1; 231,49 g dia-1; 592,03 g dia-1; 105,34 g dia-1; 52,84 g dia-1 respectivamente. Os consumos de PIDA, EE, CNF e CEL apresentaram diferença significativa (P>0,05) sendo o percentual valores encontrados de acordo com o percentual do nutriente em cada tratamento. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os coeficientes de digestibilidade de MS, MO, PB, EE, FDN, CHT, CNF, com a inclusão da torta de moringa, obtendo-se, respectivamente as 57,33; 61,61; 42,42; 70,76; 40,40; 55,25 e 20,32%. O balanço de nitrogênio (BN) apresentou similaridade no aproveitamento de N pelos animais. Os resultados comprovaram que a torta de moringa pode ser uma alternativa na alimentação de ovinos conforme seu valor nutricional avaliado e a satisfatória digestibilidade de seus nutrientes em sua substituição à torta de algodão.


  • Mostrar Abstract
  • Esta pesquisa objetivou a avaliar o valor nutritivo da torta de moringa (moringa oleífera Lam) através da composição bromatológica, do fracionamento de proteína bruta e carboidratos totais, da verificação dos efeitos dos níveis crescentes da torta de moringa (moringa oleífera Lam), em substituição a torta de algodão, no consumo, digestibilidade aparente e balanço de nitrogênio dos nutrientes na alimentação por ovinos. A composição bromatológica da torta de moringa determinou 92,65% de MS; 95,33% MO; 30,16% PB; 18,78% EE; 46,49% CHT; 17,42% CNF; 32,17% FDN; 21,49 FDA; 10,68% CEL; 13,13% HEM E 8,79% LIG. Os carboidratos totais foram fracionados nas porções em A, B1, B2 e C, apresentando cada fração 14,79%; 46,69%; 17,42% e 21,10% respectivamente. Os percentuais das frações proteicas A, B1+B2, B3 e C encontradas foram: 28,22%; 57,60%; 7,37% e 6,81% respectivamente. Para determinação de consumo, digestibilidade e balanço de N, adotou-se o delineamento quadrado latino, apresentando 5 tratamentos, 5 gaiolas metabólicas individuais e 5 ovinos machos não castrados, com idade média de 8 meses e peso médio de 23,41,4 kg. O período experimental teve duração de 75 dias –distribuídos em 5 períodos homogêneos de 5 dias de adaptação à dieta e 5 dias para coleta de dados, precedidos de 15 dias de adaptação ao manejo das gaiolas e à dieta. Os animais e tratamentos foram distribuídos aleatoriamente em gaiolas única vez em todo o período experimental. As dietas experimentais foram compostas por feno de capim tifton, milho em grão moído, torta de algodão e torta de moringa, alternando o percentual desta última nas proporções 0; 7,5; 15; 22,5; 30%. Dentre os resultados do consumo de nutrientes, não houve efeito significativo (P>0,05) entre os consumos de MS, MO, PB, PIDN, FDN, FDA, CHT, HEM e LIG com valores médios 800,78 g dia-1; 726,90 g dia-1; 123,55 g dia-1; 45,65 g dia-1; 448,20 g dia-1; 231,49 g dia-1; 592,03 g dia-1; 105,34 g dia-1; 52,84 g dia-1 respectivamente. Os consumos de PIDA, EE, CNF e CEL apresentaram diferença significativa (P>0,05) sendo o percentual valores encontrados de acordo com o percentual do nutriente em cada tratamento. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os coeficientes de digestibilidade de MS, MO, PB, EE, FDN, CHT, CNF, com a inclusão da torta de moringa, obtendo-se, respectivamente as 57,33; 61,61; 42,42; 70,76; 40,40; 55,25 e 20,32%. O balanço de nitrogênio (BN) apresentou similaridade no aproveitamento de N pelos animais. Os resultados comprovaram que a torta de moringa pode ser uma alternativa na alimentação de ovinos conforme seu valor nutricional avaliado e a satisfatória digestibilidade de seus nutrientes em sua substituição à torta de algodão.

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  • DAVID DA SILVA LIMA
  • POLICULTIVO DE Litopenaeus vannamei (Boone, 1931): REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE

  • Orientador : RODRIGO SILVA DA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FELIPE DE AZEVEDO SILVA RIBEIRO
  • MARIA DO SOCORRO RIBEIRO FREIRE NUNES CACHO
  • RODRIGO SILVA DA COSTA
  • Data: 30/05/2018

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  • Dentro das produções nos setores de aquicultura, cresce o método do policultivo, destinado ao cultivo de duas ou mais espécies simultaneamente dentro de um mesmo ambiente aquático. O objetivo deste artigo é revisar e resumir a literatura publicada sobre a produção em consorciação do camarão Litopenaeus vannamei junto a outras espécies e compará-la aos dados produtivos do monocultivo, através de uma revisão sistemática seguida de meta-análise dos estudos. Foi utilizado um conjunto de doze artigos para sobrevivência e nove para produtividade, após estes passarem por uma seleção de elegibilidade e extração de dados para sumarizar tais informações. Em ambos foi utilizado o modelo aleatório pois devido a heterogeneidade dos dados, o modelo fixo não seria apropriado. Para explicar os dados heterogêneos, a análise de subgrupo e meta-regressão foram utilizadas. Após delimitação dos estudos e análises constatou-se que a não houve diferença significativa entre modelos monocultivo e policultivo. A revisão sistemática junto a meta-análise, mostra-se uma ferramenta útil para dar alcance e complementar pesquisas de campo, ao colacionar dados já achados com novos de determinada premissa escolhida para estudo.


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  • Dentro das produções nos setores de aquicultura, cresce o método do policultivo, destinado ao cultivo de duas ou mais espécies simultaneamente dentro de um mesmo ambiente aquático. O objetivo deste artigo é revisar e resumir a literatura publicada sobre a produção em consorciação do camarão Litopenaeus vannamei junto a outras espécies e compará-la aos dados produtivos do monocultivo, através de uma revisão sistemática seguida de meta-análise dos estudos. Foi utilizado um conjunto de doze artigos para sobrevivência e nove para produtividade, após estes passarem por uma seleção de elegibilidade e extração de dados para sumarizar tais informações. Em ambos foi utilizado o modelo aleatório pois devido a heterogeneidade dos dados, o modelo fixo não seria apropriado. Para explicar os dados heterogêneos, a análise de subgrupo e meta-regressão foram utilizadas. Após delimitação dos estudos e análises constatou-se que a não houve diferença significativa entre modelos monocultivo e policultivo. A revisão sistemática junto a meta-análise, mostra-se uma ferramenta útil para dar alcance e complementar pesquisas de campo, ao colacionar dados já achados com novos de determinada premissa escolhida para estudo.

7
  • ANNE EMMANUELLE CAMARA DA SILVA MELO
  • LINGUIÇA FRESCAL ELABORADA COM CARNE DE AVESTRUZ (Struthio camelus)

  • Orientador : JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • MARIA ROCIENE ABRANTES
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 25/06/2018

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  • No Brasil, o mercado de carne de avestruz vem crescendo e incentivando os produtores, direcionando suas criações para venda de animais para abate. As linguiças frescais com carne de avestruz são uma alternativa viável de produção e comercialização, podendo concorrer no mercado com as linguiças tradicionais com perspectiva de êxito. Nesse sentido, objetivou-se elaborar uma linguiça de carne de avestruz com baixo teor de gordura e avaliar sua qualidade microbiológica, físico-química e sensorial. Para isso, utilizou-se pernil de carne de avestruz na fabricação do produto, a qual foi moída em disco de 8 mm e pesadas nas proporções respectivas para adição de cada aditivo. Foi realizada uma salga seca e após a homogeneização a massa foi deixada em repouso por 12 horas em refrigeração para obtenção da cura. Após esse período a mesma foi embutida em tripa suína, devidamente acondicionada e armazenada sob refrigeração. A matéria-prima foi submetida as análises microbiológicas (coliformes a 350 e 450 C e ausência de Salmonella spp.), bem como linguiça (coliformes a 350 e 450 C, ausência de Salmonella spp.). Além disso, a carne e o produto final foram submetidas as análises físico-químicas (pH, cor, capacidade de retenção de água, força de cisalhamento, perda por cocção, umidade, cinzas, lipídeos e proteína) e ainda a sensorial apenas para o embutido (teste de aceitação global e o teste de atitude). A carne de avestruz esteve dentro dos parâmentros preconizados pela legislação vigente para as pesquisas de coliformes a 450 C e ausência de Salmonella spp., bem como para os padrões exigidos no aspecto físico-químico preconizados pela a legislação brasileira. Quanto ao teste de aceitação global, os provadores responderam 41%(25/60) gostaram muito. Quanto ao teste de intenção de compra, a maioria dos provadores respondeu que “compraria frequentemente”. Assim a linguiça de carne de avestruz com baixo teor de gordura apresentou como opção viável de produção e comercialização, com boa aceitação pelo consumidor.


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  • No Brasil, o mercado de carne de avestruz vem crescendo e incentivando os produtores, direcionando suas criações para venda de animais para abate. As linguiças frescais com carne de avestruz são uma alternativa viável de produção e comercialização, podendo concorrer no mercado com as linguiças tradicionais com perspectiva de êxito. Nesse sentido, objetivou-se elaborar uma linguiça de carne de avestruz com baixo teor de gordura e avaliar sua qualidade microbiológica, físico-química e sensorial. Para isso, utilizou-se pernil de carne de avestruz na fabricação do produto, a qual foi moída em disco de 8 mm e pesadas nas proporções respectivas para adição de cada aditivo. Foi realizada uma salga seca e após a homogeneização a massa foi deixada em repouso por 12 horas em refrigeração para obtenção da cura. Após esse período a mesma foi embutida em tripa suína, devidamente acondicionada e armazenada sob refrigeração. A matéria-prima foi submetida as análises microbiológicas (coliformes a 350 e 450 C e ausência de Salmonella spp.), bem como linguiça (coliformes a 350 e 450 C, ausência de Salmonella spp.). Além disso, a carne e o produto final foram submetidas as análises físico-químicas (pH, cor, capacidade de retenção de água, força de cisalhamento, perda por cocção, umidade, cinzas, lipídeos e proteína) e ainda a sensorial apenas para o embutido (teste de aceitação global e o teste de atitude). A carne de avestruz esteve dentro dos parâmentros preconizados pela legislação vigente para as pesquisas de coliformes a 450 C e ausência de Salmonella spp., bem como para os padrões exigidos no aspecto físico-químico preconizados pela a legislação brasileira. Quanto ao teste de aceitação global, os provadores responderam 41%(25/60) gostaram muito. Quanto ao teste de intenção de compra, a maioria dos provadores respondeu que “compraria frequentemente”. Assim a linguiça de carne de avestruz com baixo teor de gordura apresentou como opção viável de produção e comercialização, com boa aceitação pelo consumidor.

2017
Dissertações
1
  • ERIVALDO LAURINDO GOMES
  • ESTRATÉGIA REPRODUTIVA E FATOR DE CONDIÇÃO DE Katsuwonus pelamis NO CLIMA SEMIÁRIDO

  • Orientador : JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MARIA DO SOCORRO RIBEIRO FREIRE NUNES CACHO
  • Data: 22/02/2017

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  • O peixe Katsuwonus pelamis habitam preferencialmente mares tropicais e temperados entre os paralelos 35ºN e 35ºS, estando apenas ausente no Mediterrâneo oriental e no Mar Negro, são popularmente conhecidos por bonito listrado, gaiado e bonito da barriga listrada. Porém, esses peixes podem usar diferentes táticas reprodutivas em suas estratégias de vida para maximizar a reprodução e garantir a sobrevivência dos seus descendentes até a idade adulta. O presente trabalho objetivou determinar a estratégia reprodutiva com o fator de condição e a morfologia das gônadas de Katsuwonus pelamis no semiárido. As táticas na estratégia reprodutiva de K. pelamis: os machos são maiores em comprimento, peso e em número; a população amostrada possui crescimento do tipo alométrico positivo; o ciclo reprodutivo é composto de quatro estádios macroscópicos de desenvolvimento gonadal (imaturo, em maturação, maduro e esvaziado), porém os imaturos não ocorreram na costa marítima; a maturação fisiológica nas fêmeas ocorre com 393mm e machos com 420mm; para a maturação funcional os machos estavam capazes de fertilizar com 430mm e as fêmeas de desovarem com 410mm; a fecundidade absoluta apresentou média de 1.132.425 ovócitos com um tipo de desova assincrônica; o período reprodutivo ocorre durante todo o ano com picos para fêmeas e machos nos meses Fevereiro, Maio e Agosto-Novembro quando o IGS teve seus maiores valores com melhor condição de bem estar no mesmo período. Estes peixes são estrategistas intermitente, por reunir um conjunto de características desenvolvida para ter sucesso na reprodução. Neste trabalho foram efetuadas análises de ovário e testículo de K. pelamis para caracterizar a estrutura morfológica em diferentes estádios de desenvolvimento gonadal. No estudo morfo-histologico os ovários apresentaram diferenciações nos estádios de desenvolvimento gonadal, sendo semicilíndricos, levemente lobulada e constituída de túnica albugínea e septos, vasos e lúmen. No estádio em maturação o ovário ocupa 1/4 da cavidade com vascularização periférica o que confere uma coloração avermelhada, com ovócitos perinucleolado nas lamelas ovígeras e inicio da vitelogênese lipídica e proteica. Para estádio maduro o ovário ocupa 3/4 da cavidade com coloração amarela, com ovócitos aumentados em função da deposição de placas proteicas resultantes da vitelogênese completa. Quando esvaziada, o tamanho da gônada é reduzida a 2/4 da cavidade evidenciando aspectos hemorrágicos, o ovário apresenta ovócitos atrésicos e na periferia da gônada encontra ninhos de células germinativas. Registrou-se distinção macroscópica em machos: maturação, maduro e esvaziado. Foram encontradas três fases (renovação, liberação espermática e escassa produção). A morfologia testicular apresenta diferenciações microscópica para os diferentes estádios de desenvolvimento gonadal como: túnica albugínea, vasos sanguíneos, septos, compartimento tubular constituído por células de Sertoli. No estádio em maturação o testículo ocupa 1/4 da cavidade e apresenta coloração avermelhada, microscopicamente não apresenta esperma no lúmen. No estádio maduro o testículo ocupa 3/4 da cavidade com coloração leitosa, microscopicamente muitos espermatozoides se encontram no tecido testicular e no lúmen. Na fase esvaziada, o tamanho da gônada é reduzida a 2/4 da cavidade com aspectos flácidos, microscopicamente espermatozoides residuais.


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  • O peixe Katsuwonus pelamis habitam preferencialmente mares tropicais e temperados entre os paralelos 35ºN e 35ºS, estando apenas ausente no Mediterrâneo oriental e no Mar Negro, são popularmente conhecidos por bonito listrado, gaiado e bonito da barriga listrada. Porém, esses peixes podem usar diferentes táticas reprodutivas em suas estratégias de vida para maximizar a reprodução e garantir a sobrevivência dos seus descendentes até a idade adulta. O presente trabalho objetivou determinar a estratégia reprodutiva com o fator de condição e a morfologia das gônadas de Katsuwonus pelamis no semiárido. As táticas na estratégia reprodutiva de K. pelamis: os machos são maiores em comprimento, peso e em número; a população amostrada possui crescimento do tipo alométrico positivo; o ciclo reprodutivo é composto de quatro estádios macroscópicos de desenvolvimento gonadal (imaturo, em maturação, maduro e esvaziado), porém os imaturos não ocorreram na costa marítima; a maturação fisiológica nas fêmeas ocorre com 393mm e machos com 420mm; para a maturação funcional os machos estavam capazes de fertilizar com 430mm e as fêmeas de desovarem com 410mm; a fecundidade absoluta apresentou média de 1.132.425 ovócitos com um tipo de desova assincrônica; o período reprodutivo ocorre durante todo o ano com picos para fêmeas e machos nos meses Fevereiro, Maio e Agosto-Novembro quando o IGS teve seus maiores valores com melhor condição de bem estar no mesmo período. Estes peixes são estrategistas intermitente, por reunir um conjunto de características desenvolvida para ter sucesso na reprodução. Neste trabalho foram efetuadas análises de ovário e testículo de K. pelamis para caracterizar a estrutura morfológica em diferentes estádios de desenvolvimento gonadal. No estudo morfo-histologico os ovários apresentaram diferenciações nos estádios de desenvolvimento gonadal, sendo semicilíndricos, levemente lobulada e constituída de túnica albugínea e septos, vasos e lúmen. No estádio em maturação o ovário ocupa 1/4 da cavidade com vascularização periférica o que confere uma coloração avermelhada, com ovócitos perinucleolado nas lamelas ovígeras e inicio da vitelogênese lipídica e proteica. Para estádio maduro o ovário ocupa 3/4 da cavidade com coloração amarela, com ovócitos aumentados em função da deposição de placas proteicas resultantes da vitelogênese completa. Quando esvaziada, o tamanho da gônada é reduzida a 2/4 da cavidade evidenciando aspectos hemorrágicos, o ovário apresenta ovócitos atrésicos e na periferia da gônada encontra ninhos de células germinativas. Registrou-se distinção macroscópica em machos: maturação, maduro e esvaziado. Foram encontradas três fases (renovação, liberação espermática e escassa produção). A morfologia testicular apresenta diferenciações microscópica para os diferentes estádios de desenvolvimento gonadal como: túnica albugínea, vasos sanguíneos, septos, compartimento tubular constituído por células de Sertoli. No estádio em maturação o testículo ocupa 1/4 da cavidade e apresenta coloração avermelhada, microscopicamente não apresenta esperma no lúmen. No estádio maduro o testículo ocupa 3/4 da cavidade com coloração leitosa, microscopicamente muitos espermatozoides se encontram no tecido testicular e no lúmen. Na fase esvaziada, o tamanho da gônada é reduzida a 2/4 da cavidade com aspectos flácidos, microscopicamente espermatozoides residuais.

2
  • TATIANA FERNANDA BARBOSA BARRETO
  • FRACIONAMENTO DE PROTEÍNAS E CARBOIDRATOS DE PLANTAS FORRAGEIRAS CULTIVADAS SOB DIFERENTES IDADES DE CORTE

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • JESANE ALVES DE LUCENA
  • Data: 16/05/2017

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  • O trabalho objetivou avaliar a composição química e os fracionamentos protéicos e de carboidratos em três espécies forrageiras (Andropogon gayanus Kunth , Cenchrus ciliares L. e Panicum maximun x Panicum infestum) em quatro diferentes idades de corte: 21,35,49 e 63 dias. O procedimento experimental foi de junho de 2014 a dezembrode 2014, no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, localizado no município de Apodi- RN, mesorregião oeste potiguar. As variáveis estudadas foram: matéria seca, matéria mineral, lipídeos, proteinas, fibras, e o fracionamento protéico e de carboidratos. As espécies apresentaram quantidades de proteína bruta decrescentes com o aumento da idade de corte, variando entre: 14,9 e 6,2%; o capim Andropogon apresentou-se com o maior teor de proteína bruta, a quantidades de Fibra bruta aumentaram com o avanço da idade, correspondendo entre 62,4-70,01% para FDN e 30,07-33,03% para FDA; sendo observado o maior teor de fibra no Panicum maximun x Panicum infestum (Massai).O aumento da concentração de parede celular em detrimento ao conteúdo celular com o avanço da maturidade das plantas foi evidente nas forrageiras estudadas, observando o aumento na fração C de proteínas e carboidratos nas tês espécies. 


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  • O trabalho objetivou avaliar a composição química e os fracionamentos protéicos e de carboidratos em três espécies forrageiras (Andropogon gayanus Kunth , Cenchrus ciliares L. e Panicum maximun x Panicum infestum) em quatro diferentes idades de corte: 21,35,49 e 63 dias. O procedimento experimental foi de junho de 2014 a dezembrode 2014, no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, localizado no município de Apodi- RN, mesorregião oeste potiguar. As variáveis estudadas foram: matéria seca, matéria mineral, lipídeos, proteinas, fibras, e o fracionamento protéico e de carboidratos. As espécies apresentaram quantidades de proteína bruta decrescentes com o aumento da idade de corte, variando entre: 14,9 e 6,2%; o capim Andropogon apresentou-se com o maior teor de proteína bruta, a quantidades de Fibra bruta aumentaram com o avanço da idade, correspondendo entre 62,4-70,01% para FDN e 30,07-33,03% para FDA; sendo observado o maior teor de fibra no Panicum maximun x Panicum infestum (Massai).O aumento da concentração de parede celular em detrimento ao conteúdo celular com o avanço da maturidade das plantas foi evidente nas forrageiras estudadas, observando o aumento na fração C de proteínas e carboidratos nas tês espécies. 

3
  • MARIA DANIANA FELIX DE FREITAS
  • TÁTICAS REPRODUTIVAS E OCORRENCIA PARASITÁRIA DE ISÓPODOS EM CARAPEBA, Diapterus rhombeus (CUVIER, 1829), NO SUDOESTE DO OCEANO ATLANTICO, BRASIL

  • Orientador : JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS IBERE ALVES FREITAS
  • JOSE DOMINGUES FONTENELE NETO
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • JOSIVANIA SOARES PEREIRA
  • Data: 18/07/2017

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  • Diapterus rhombeus, é uma espécie encontrada em todo o Atlântico Oeste, desde o Sul do Golfo do México, América Central até o Brasil, habitando fundos arenosos, de cascalho ou lado, onde se alimentam e desovam. Os peixes podem usar diferentes táticas reprodutivas em sua estratégia de vida para maximizar sua produção e garantir a sobrevivência dos seus descendentes e dentre as táticas reprodutivas se destacam: tamanho corporal, proporção sexual, desenvolvimento gonadal, comprimento de primeira maturação sexual, índice gonadossomático (IGS), época de desova, fecundidade e tipo de desova, e fator de condição, este conhecimento para ajudar a promover uma exploração sustentável, evitando que haja um esgotamento dos estoques pesqueiros. Existem diversas espécies de parasitos em peixes, dentre elas algumas espécies parasitam peixes marinhos, de água doce e salobra, infestando hospedeiros, podendo causar perdas econômicas significativas às pescarias por atrasar o desenvolvimento dos peixes e causar o mal desenvolvimento dos peixes. Com isso esse trabalho teve como objetivo identificar à biologia reprodutiva, fator de condição e verificar o parasitismo por isópodos na carapeba (D. rhombeus) no Sudoeste do Oceano Atlântico, Brasil. Para o estudo reprodutivo foram analisados as principais táticas que compõem a estratégia reprodutiva e o fator de condição dos peixes, e para o estudo parasitário foram identificados os parasitos e calculado os índices parasitários de infestação no hospedeiro. As fêmeas mostraram uma amplitude superior em comprimento e peso total, com crescimento alométrico negativo para ambos os sexos, no entanto, a proporção sexual foi maior para machos (1,8M:1F). Foram identificados quatro estádios de maturação gonadal, determinados: Imaturo, em maturação e maduro para ambos os sexos e esvaziado somente para machos. A fecundidade absoluta foi de 16.313 ovócitos com tipo de desova para fêmeas contínuo e machos sincrônico em dois grupos. O período reprodutivo ocorre durante todo o ano, com três picos compreendidos nos meses de Maio, Agosto e Dezembro, quando o IGS apresenta seus valores mais elevados, a análise do fator de condição apresentou melhor estado de bem estar nos meses de Abril, Agosto e Janeiro. Dentre os 272 hospedeiros analisados no período de Março de 2016 a janeiro de 2017, 23 apresentavam-se infestados com por Cymothoa excisa na cavidade bucal, apresentando prevalência de 7,09%, intensidade média de 1,15 e abundancia media de 0,08. O estudo das táticas reprodutivas para D. rhombeus mostram um ciclo reprodutivo sazonal, apresentando desovas contínuas com três picos anuais e as analises parasitárias mostraram infestação de ectoparasitos isópodos na cavidade bucal por C. ecxisa, com baixos índices ecológicos parasitários.


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  • Diapterus rhombeus, é uma espécie encontrada em todo o Atlântico Oeste, desde o Sul do Golfo do México, América Central até o Brasil, habitando fundos arenosos, de cascalho ou lado, onde se alimentam e desovam. Os peixes podem usar diferentes táticas reprodutivas em sua estratégia de vida para maximizar sua produção e garantir a sobrevivência dos seus descendentes e dentre as táticas reprodutivas se destacam: tamanho corporal, proporção sexual, desenvolvimento gonadal, comprimento de primeira maturação sexual, índice gonadossomático (IGS), época de desova, fecundidade e tipo de desova, e fator de condição, este conhecimento para ajudar a promover uma exploração sustentável, evitando que haja um esgotamento dos estoques pesqueiros. Existem diversas espécies de parasitos em peixes, dentre elas algumas espécies parasitam peixes marinhos, de água doce e salobra, infestando hospedeiros, podendo causar perdas econômicas significativas às pescarias por atrasar o desenvolvimento dos peixes e causar o mal desenvolvimento dos peixes. Com isso esse trabalho teve como objetivo identificar à biologia reprodutiva, fator de condição e verificar o parasitismo por isópodos na carapeba (D. rhombeus) no Sudoeste do Oceano Atlântico, Brasil. Para o estudo reprodutivo foram analisados as principais táticas que compõem a estratégia reprodutiva e o fator de condição dos peixes, e para o estudo parasitário foram identificados os parasitos e calculado os índices parasitários de infestação no hospedeiro. As fêmeas mostraram uma amplitude superior em comprimento e peso total, com crescimento alométrico negativo para ambos os sexos, no entanto, a proporção sexual foi maior para machos (1,8M:1F). Foram identificados quatro estádios de maturação gonadal, determinados: Imaturo, em maturação e maduro para ambos os sexos e esvaziado somente para machos. A fecundidade absoluta foi de 16.313 ovócitos com tipo de desova para fêmeas contínuo e machos sincrônico em dois grupos. O período reprodutivo ocorre durante todo o ano, com três picos compreendidos nos meses de Maio, Agosto e Dezembro, quando o IGS apresenta seus valores mais elevados, a análise do fator de condição apresentou melhor estado de bem estar nos meses de Abril, Agosto e Janeiro. Dentre os 272 hospedeiros analisados no período de Março de 2016 a janeiro de 2017, 23 apresentavam-se infestados com por Cymothoa excisa na cavidade bucal, apresentando prevalência de 7,09%, intensidade média de 1,15 e abundancia media de 0,08. O estudo das táticas reprodutivas para D. rhombeus mostram um ciclo reprodutivo sazonal, apresentando desovas contínuas com três picos anuais e as analises parasitárias mostraram infestação de ectoparasitos isópodos na cavidade bucal por C. ecxisa, com baixos índices ecológicos parasitários.

4
  • WÉDSON DE LIMA TÔRRES
  • Qualidade de mel de abelha Apis Mellifera L. natural e após utilizado na alimentação de abelhas Melipona Subnitida.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • MARCELO SOBREIRA DE SOUZA
  • Data: 11/09/2017

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  • As análises físico-químicas revelam a qualidade de méis e são utilizadas nas relações de compra e venda do mel. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de mel de abelha Apis mellifera L. coletado em casas de méis do território Sertão do Apodi-RN e, após submetidos a alimentação para abelhas Melípona Subnitida. O trabalho foi realizado em duas etapas, a primeira consistiu de coletas de mel de Apis, nos anos de 2016 e 2017 em uma casa certificada de mel e em 22 casas de méis sem certificação no território sertão do Apodi. A segunda etapa consistiu em escolher seis colônia de Melipona para alimentar como o mel homogeneizado da primeira etapa e proceder a colheita para análise das mudança efetuadas pelas jandairas. Em todas as etapas, as amostras foram transportadas para o laboratório de Tecnologia de Alimentos da UFERSA onde foram avaliadas as seguintes características de qualidade: umidade, pH, acidez livre (AL), condutividade elétrica (CE), hidroximetilfurfural (HMF), açúcares redutores (AR), sacarose aparente (SAC), sólidos insolúveis (SI), teor de cinzas, cor, atividade de água (Aw), fenólicos totais (FT), flavonoides totais (FT) e atividade antioxidante. O delineamento experimental utilizado foi o em blocos casualizado. Os méis oriundos da casa de mel não certificada e certifica apresentaram difereças físico-quimicas apenas no teor de sacarose aparente e acidez livre. Enquanto, a qualidade do mel de abelha Apis modificado pela abelha Melipona subnitida variou em diversas características. E se assemelhou em maior proporção as características físico-quimicas do mel de abelha Apis mellífera L.


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  • As análises físico-químicas revelam a qualidade de méis e são utilizadas nas relações de compra e venda do mel. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de mel de abelha Apis mellifera L. coletado em casas de méis do território Sertão do Apodi-RN e, após submetidos a alimentação para abelhas Melípona Subnitida. O trabalho foi realizado em duas etapas, a primeira consistiu de coletas de mel de Apis, nos anos de 2016 e 2017 em uma casa certificada de mel e em 22 casas de méis sem certificação no território sertão do Apodi. A segunda etapa consistiu em escolher seis colônia de Melipona para alimentar como o mel homogeneizado da primeira etapa e proceder a colheita para análise das mudança efetuadas pelas jandairas. Em todas as etapas, as amostras foram transportadas para o laboratório de Tecnologia de Alimentos da UFERSA onde foram avaliadas as seguintes características de qualidade: umidade, pH, acidez livre (AL), condutividade elétrica (CE), hidroximetilfurfural (HMF), açúcares redutores (AR), sacarose aparente (SAC), sólidos insolúveis (SI), teor de cinzas, cor, atividade de água (Aw), fenólicos totais (FT), flavonoides totais (FT) e atividade antioxidante. O delineamento experimental utilizado foi o em blocos casualizado. Os méis oriundos da casa de mel não certificada e certifica apresentaram difereças físico-quimicas apenas no teor de sacarose aparente e acidez livre. Enquanto, a qualidade do mel de abelha Apis modificado pela abelha Melipona subnitida variou em diversas características. E se assemelhou em maior proporção as características físico-quimicas do mel de abelha Apis mellífera L.

5
  • DAVID VINÍCIUS DANTAS AZEVÊDO
  • ESTRUTURA POPULACIONAL DE Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) EM UM MANGUEZAL HIPERSALINO NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO.

  • Orientador : RODRIGO SILVA DA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO SILVA DA COSTA
  • CRISTIANO QUEIROZ DE ALBUQUERQUE
  • JOSE LUIS COSTA NOVAES
  • Data: 20/10/2017

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  • Os ecossistemas estuarinos são de grande importância tanto do ponto de vista ecológico como socioeconômico, sua macrofauna predominante é constituída pelos braquiúros, com  destaque para espécie Ucides cordatus. O objetivo do trabalho foi caracterizar a estrutura populacional de U. cordatus, em uma área de manguezal do estuário do Rio Apodi Mossoró, Rio Grande do Norte. As coletas foram realizadas mensalmente, de janeiro a dezembro de 2016, em período lunar de sizígia. A técnica de coleta foi por meio de braceamento, com o esforço de captura por Unidade de Tempo (CPUE) de coletador/hora. Foram coletados 633 indivíduos de Ucides cordatus, dos quais 585 eram machos (92,42%), 45 eram fêmeas não ovígeras (6,79%) e 5 fêmeas ovígeras (0,79%). O estudo mostrou uma relação de 3,54 tocas para cada indivíduo encontrado, sendo a densidade aproximada de 0,10 ind./m², com uma maior densidade para o mês de março. A proporção sexual total que foi de 12:1 não se mostrou equivalente à proporção esperada (1:1), não ocorrendo diferença significativa. Quando comparado o tamanho entre machos e as duas categorias de fêmeas houve diferença significativa, contudo não observou diferença para fêmeas ovígeras e não ovígeras. A distribuição total de frequências por classes de tamanho foi unimodal para ambos os sexos. Nos períodos chuvoso e seco ao qual foi comparado o LC de machos não observou diferença significativa, já para as fêmeas observou diferença significativa entre os períodos. O baixo número de indivíduos coletados e densidade aproximada, somada a uma baixa heterogeneidade de frequência de comprimento, que está no limite permitido pela legislação (60 mm), reforça a idéia de que a espécie está sob uma moderada à alta pressão de pesca.


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  • Os ecossistemas estuarinos são de grande importância tanto do ponto de vista ecológico como socioeconômico, sua macrofauna predominante é constituída pelos braquiúros, com  destaque para espécie Ucides cordatus. O objetivo do trabalho foi caracterizar a estrutura populacional de U. cordatus, em uma área de manguezal do estuário do Rio Apodi Mossoró, Rio Grande do Norte. As coletas foram realizadas mensalmente, de janeiro a dezembro de 2016, em período lunar de sizígia. A técnica de coleta foi por meio de braceamento, com o esforço de captura por Unidade de Tempo (CPUE) de coletador/hora. Foram coletados 633 indivíduos de Ucides cordatus, dos quais 585 eram machos (92,42%), 45 eram fêmeas não ovígeras (6,79%) e 5 fêmeas ovígeras (0,79%). O estudo mostrou uma relação de 3,54 tocas para cada indivíduo encontrado, sendo a densidade aproximada de 0,10 ind./m², com uma maior densidade para o mês de março. A proporção sexual total que foi de 12:1 não se mostrou equivalente à proporção esperada (1:1), não ocorrendo diferença significativa. Quando comparado o tamanho entre machos e as duas categorias de fêmeas houve diferença significativa, contudo não observou diferença para fêmeas ovígeras e não ovígeras. A distribuição total de frequências por classes de tamanho foi unimodal para ambos os sexos. Nos períodos chuvoso e seco ao qual foi comparado o LC de machos não observou diferença significativa, já para as fêmeas observou diferença significativa entre os períodos. O baixo número de indivíduos coletados e densidade aproximada, somada a uma baixa heterogeneidade de frequência de comprimento, que está no limite permitido pela legislação (60 mm), reforça a idéia de que a espécie está sob uma moderada à alta pressão de pesca.

2016
Dissertações
1
  • RENATO DIÓGENES MACEDO PAIVA
  • ENDOGAMIA EM REBANHOS DE CAPRINOS DA RAÇA SAANEN

  • Orientador : OLIVARDO FACÓ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZÂNGELA EMÍDIO CUNHA
  • JOSE ERNANDES RUFINO DE SOUSA
  • OLIVARDO FACÓ
  • Data: 25/02/2016

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  • A raça de caprinos saanen está presente em todos os países que têm uma caprinocultura leiteira razoavelmente desenvolvida, sendo a raça predominante nos criatórios e, de maior média de produção de leite. Objetivou-se com este estudo avaliar a estrutura populacional e o efeito da endogamia sobre a produção de leite até os 305 dias de lactação e a duração da lactação em cabras da raça saanen pertencentes a rebanhos participantes do programa de melhoramento genético de caprinos leiteiros (Capragene®).  Os parâmetros populacionais avaliados foram o número efetivo de fundadores (fe) e ancestrais (fa), tamanho efetivo (Ne), coeficiente de endogamia (F), incremento individual de endogamia (∆Fi), coeficiente médio de parentesco (AR), a integridade dos pedigrees e as estatísticas f de Wright, sendo estimados através do software ENDOG (versão 4.8). O efeito da endogamia foi verificado pelo teste t, avaliando contraste por meio de uma sub-rotina do aplicativo MTDFREML. Foi utilizado dados de pedigree de 7.640 animais e informações de 3.548 lactações pertencentes a 2.154 cabras. Os coeficientes de F e AR médios da população foram de 1,48% e 0,78% respectivamente. Já o tamanho efetivo variou de 67,70 a 10,50, a partir das gerações completas. O número efetivo de animais fundadores (fe) e de ancestrais (fa) foi 123 e 101 respectivamente, sendo que de todos os ancestrais apenas, 39 foi responsável por explicar 50% da variabilidade genética da população, o que indica perda de genes de origem. Quanto à integridade dos pedigrees foram identificados 80,13% animais como pais (reprodutores) e 79,02% como mães. Para subdivisão da população os valores obtidos para Fis, Fst e Fit foram -0,017, 0,028 e 0,011 respectivamente, indicando a ausência de estruturação da população. Não houve efeito significativo da endogamia sobre a duração da lactação (p<0,05). A produção de leite até os 305 dias de lactação foi afetada significativamente pela endogamia, havendo uma redução de 2,31 kg quando há aumento em 1% de incremento individual de endogamia.


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  • A raça de caprinos saanen está presente em todos os países que têm uma caprinocultura leiteira razoavelmente desenvolvida, sendo a raça predominante nos criatórios e, de maior média de produção de leite. Objetivou-se com este estudo avaliar a estrutura populacional e o efeito da endogamia sobre a produção de leite até os 305 dias de lactação e a duração da lactação em cabras da raça saanen pertencentes a rebanhos participantes do programa de melhoramento genético de caprinos leiteiros (Capragene®).  Os parâmetros populacionais avaliados foram o número efetivo de fundadores (fe) e ancestrais (fa), tamanho efetivo (Ne), coeficiente de endogamia (F), incremento individual de endogamia (∆Fi), coeficiente médio de parentesco (AR), a integridade dos pedigrees e as estatísticas f de Wright, sendo estimados através do software ENDOG (versão 4.8). O efeito da endogamia foi verificado pelo teste t, avaliando contraste por meio de uma sub-rotina do aplicativo MTDFREML. Foi utilizado dados de pedigree de 7.640 animais e informações de 3.548 lactações pertencentes a 2.154 cabras. Os coeficientes de F e AR médios da população foram de 1,48% e 0,78% respectivamente. Já o tamanho efetivo variou de 67,70 a 10,50, a partir das gerações completas. O número efetivo de animais fundadores (fe) e de ancestrais (fa) foi 123 e 101 respectivamente, sendo que de todos os ancestrais apenas, 39 foi responsável por explicar 50% da variabilidade genética da população, o que indica perda de genes de origem. Quanto à integridade dos pedigrees foram identificados 80,13% animais como pais (reprodutores) e 79,02% como mães. Para subdivisão da população os valores obtidos para Fis, Fst e Fit foram -0,017, 0,028 e 0,011 respectivamente, indicando a ausência de estruturação da população. Não houve efeito significativo da endogamia sobre a duração da lactação (p<0,05). A produção de leite até os 305 dias de lactação foi afetada significativamente pela endogamia, havendo uma redução de 2,31 kg quando há aumento em 1% de incremento individual de endogamia.

2
  • CARLA MICHELE PEREIRA DE SOUZA
  • ISOLAMENTO E SELEÇÃO DE BACTÉRIAS LIPOLÍTICAS 

  • Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RAPHAELA VASCONCELOS GOMES BARRETO
  • LIDIANNE LEAL ROCHA
  • FERNANDA MATIAS
  • Data: 25/02/2016

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  • Os processos catalisados por enzimas microbianas são geralmente mais rápidos, mais eficientes, de menor custo e ambientalmente sustentáveis do que aqueles que são realizados com catalisadores químicos. Esse fato influencia diretamente no aumento da utilização dessas enzimas no ambiente industrial. As lipases são enzimas que catalisam a hidrólise de longas cadeias de triglicerídeos transformando-os em glicerídeos e ácidos graxos. A produção dessas enzimas por microrganismos é mais vantajosa que as de origem vegetal e animal devido à existência de grande variedade e quantidade de microrganismos produtores de lipase.  As lipases microbianas fazem parte de um dos mais importantes grupos de enzimas para a aplicação industrial. Além de estar envolvida em determinados processos dos setores alimentício, farmacêutico, cosméticos, têxtil, de papel e couro, essas enzimas também são utilizadas na suplementação de ração para animais que possuem deficiência no processamento de lipídeos. Diante do potencial promissor destas enzimas, este trabalho teve como objetivo principal o isolamento de bactérias produtoras de lipase a partir de amostras provenientes de águas termais com temperaturas variando entre 37 a 54 °C. As linhagens mais promissoras para produção de lipase foram selecionadas por meio do teste da Rodamina B e do p-nitrofenil palmitato (pNPP). Das 51 linhagens bacterianas isoladas, 17 demonstraram potencial lipolítico no teste de Rodamina. Destas, nove foram selecionadas no teste de atividade enzimática (pNPP) verificando que a temperatura de cultivo influencia na produção das enzimas. A temperatura de 30 °C foi a mais favorável para crescimento e produção das enzimas. Quanto à temperatura de atividade enzimática, verificou-se que uma linhagem possuía maior atividade a 70 °C. Os resultados obtidos refletem a importância em se estudar o potencial biotecnológico da microbiota associada aos ambientes térmicos para a prospecção de linhagens produtoras de lipases, e suas futuras aplicações agroindustriais.


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  • Os processos catalisados por enzimas microbianas são geralmente mais rápidos, mais eficientes, de menor custo e ambientalmente sustentáveis do que aqueles que são realizados com catalisadores químicos. Esse fato influencia diretamente no aumento da utilização dessas enzimas no ambiente industrial. As lipases são enzimas que catalisam a hidrólise de longas cadeias de triglicerídeos transformando-os em glicerídeos e ácidos graxos. A produção dessas enzimas por microrganismos é mais vantajosa que as de origem vegetal e animal devido à existência de grande variedade e quantidade de microrganismos produtores de lipase.  As lipases microbianas fazem parte de um dos mais importantes grupos de enzimas para a aplicação industrial. Além de estar envolvida em determinados processos dos setores alimentício, farmacêutico, cosméticos, têxtil, de papel e couro, essas enzimas também são utilizadas na suplementação de ração para animais que possuem deficiência no processamento de lipídeos. Diante do potencial promissor destas enzimas, este trabalho teve como objetivo principal o isolamento de bactérias produtoras de lipase a partir de amostras provenientes de águas termais com temperaturas variando entre 37 a 54 °C. As linhagens mais promissoras para produção de lipase foram selecionadas por meio do teste da Rodamina B e do p-nitrofenil palmitato (pNPP). Das 51 linhagens bacterianas isoladas, 17 demonstraram potencial lipolítico no teste de Rodamina. Destas, nove foram selecionadas no teste de atividade enzimática (pNPP) verificando que a temperatura de cultivo influencia na produção das enzimas. A temperatura de 30 °C foi a mais favorável para crescimento e produção das enzimas. Quanto à temperatura de atividade enzimática, verificou-se que uma linhagem possuía maior atividade a 70 °C. Os resultados obtidos refletem a importância em se estudar o potencial biotecnológico da microbiota associada aos ambientes térmicos para a prospecção de linhagens produtoras de lipases, e suas futuras aplicações agroindustriais.

3
  • MÁRCIA MARCILA FERNANDES PINTO
  • COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DEGRADABILIDADE RUMINAL DE PLANTAS DA CAATINGA

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • JESANE ALVES DE LUCENA
  • JOSEMIR DE SOUZA GONCALVES
  • Data: 25/05/2016

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  • As leguminosas merecem destaque na alimentação animal devido seu alto teor de proteína, nutriente este, que representa o ingrediente mais oneroso nas rações fornecidas aos animais, assim, a utilização destas espécies promove a redução dos gastos com a alimentação e proporciona uma maior viabilidade na produção animal na região Semiárida do Brasil. As leguminosas Catingueira (Caesalpinia pyramidalis, Tul.), Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth), Jucá (Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul), Canafístula (Senna spectabilis var. excelsa) e Feijão de rola (Macroptilium lathiroydes), foram caracterizados quanto à composição químico-bromatológica e avaliação da degradabilidade in situ. Foram utilizados três ovinos fistulados no rúmen. As plantas foram incubadas no rúmen nos tempos de 2, 6, 12, 24, 48, 72 e 96h. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em parcelas subdivididas. Os resultados indicaram que a leguminosa sabiá apresentou menor valor para a degradabilidade efetiva da matéria seca na taxa passagem de 5%/h, com 25,81%. Já a leguminosa catingueira apresentou maior valor (45,27%). Foram encontrados os valores de degradabilidade potenciais da proteína bruta de 26,65%; 25,54%; 25,44%; 23,15% e 19,78% para as plantas feijão-de-rola, catingueira, jucá, sabiá e canafístula, respectivamente. O maior valor de degradabilidade potencial da fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) observado foi para o jucá (62,57%), tendo a leguminosa feijão de rola apresentado maiores percentuais de FDN efetivamente degradada no rúmen nas taxas de passagem de 5,0% (35,51%/h). Todas as leguminosas apresentaram bons coeficientes de degradabilidade potencial e efetiva da matéria seca, proteína bruta e da fibra em detergente neutro no rúmen, com exceção da sabiá, provavelmente devido ao elevado teor de tanino característico da planta e alto valor de lignina encontrada na composição químico-bromatológica (8,28%).


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  • As leguminosas merecem destaque na alimentação animal devido seu alto teor de proteína, nutriente este, que representa o ingrediente mais oneroso nas rações fornecidas aos animais, assim, a utilização destas espécies promove a redução dos gastos com a alimentação e proporciona uma maior viabilidade na produção animal na região Semiárida do Brasil. As leguminosas Catingueira (Caesalpinia pyramidalis, Tul.), Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth), Jucá (Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul), Canafístula (Senna spectabilis var. excelsa) e Feijão de rola (Macroptilium lathiroydes), foram caracterizados quanto à composição químico-bromatológica e avaliação da degradabilidade in situ. Foram utilizados três ovinos fistulados no rúmen. As plantas foram incubadas no rúmen nos tempos de 2, 6, 12, 24, 48, 72 e 96h. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em parcelas subdivididas. Os resultados indicaram que a leguminosa sabiá apresentou menor valor para a degradabilidade efetiva da matéria seca na taxa passagem de 5%/h, com 25,81%. Já a leguminosa catingueira apresentou maior valor (45,27%). Foram encontrados os valores de degradabilidade potenciais da proteína bruta de 26,65%; 25,54%; 25,44%; 23,15% e 19,78% para as plantas feijão-de-rola, catingueira, jucá, sabiá e canafístula, respectivamente. O maior valor de degradabilidade potencial da fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) observado foi para o jucá (62,57%), tendo a leguminosa feijão de rola apresentado maiores percentuais de FDN efetivamente degradada no rúmen nas taxas de passagem de 5,0% (35,51%/h). Todas as leguminosas apresentaram bons coeficientes de degradabilidade potencial e efetiva da matéria seca, proteína bruta e da fibra em detergente neutro no rúmen, com exceção da sabiá, provavelmente devido ao elevado teor de tanino característico da planta e alto valor de lignina encontrada na composição químico-bromatológica (8,28%).

4
  • BEATRIZ KELLY GUEDES DA SILVA
  • Disponibilidade de biomassa e caracterização da caatinga sob manejo agroecológico.

  • Orientador : JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA
  • Data: 28/07/2016

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  •             As pastagens nativas têm grande importância para a pecuária mundial, em especial para a produção de pequenos ruminantes do nordeste brasileiro, criados em um bioma único e ainda com poucas informações sobre composição botânica e produção de fitomassa. O objetivo desse trabalho foi realizar a avaliação da frequência da composição florística, assim como a produção de biomassa dos estratos em áreas de Caatinga do Rio Grande do Norte. A pesquisa foi realizada de outubro de 2014 a abril de 2015, na Estação Experimental de Terras Secas, pertencente a EMPARN, no município de Pedro Avelino/RN, em uma área de 10 hectares de Caatinga. Na área experimental, foram traçados cinco transectos paralelos. Foram marcados em cada transecto pontos de avaliação a cada 20 metros, totalizando 100 pontos de avaliação da disponibilidade dos estratos e retirada de amostras para identificação florística. A composição florística da Caatinga possui grandes quantidades de espécies de planta, em sua maioria plantas endêmicas. As espécies que apresentaram o maior número de frequências foram a catingueira (Poincianera bracteosa Tul.), a jurema (Mimosa spp.) e o marmeleiro (Croton spp.) das espécies encontradas. A frequência das plantas é influenciada pelo período, sendo a pluviosidade influência o aparecimento e o desaparecimento das plantas principalmente no estrato herbáceo. A disponibilidade de forragem está ligada ao quantitativo de espécies forrageiras existentes na área, bem como seu percentual de serrapilheira e outras espécies no estrato no sistema agroecológico.


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  •             As pastagens nativas têm grande importância para a pecuária mundial, em especial para a produção de pequenos ruminantes do nordeste brasileiro, criados em um bioma único e ainda com poucas informações sobre composição botânica e produção de fitomassa. O objetivo desse trabalho foi realizar a avaliação da frequência da composição florística, assim como a produção de biomassa dos estratos em áreas de Caatinga do Rio Grande do Norte. A pesquisa foi realizada de outubro de 2014 a abril de 2015, na Estação Experimental de Terras Secas, pertencente a EMPARN, no município de Pedro Avelino/RN, em uma área de 10 hectares de Caatinga. Na área experimental, foram traçados cinco transectos paralelos. Foram marcados em cada transecto pontos de avaliação a cada 20 metros, totalizando 100 pontos de avaliação da disponibilidade dos estratos e retirada de amostras para identificação florística. A composição florística da Caatinga possui grandes quantidades de espécies de planta, em sua maioria plantas endêmicas. As espécies que apresentaram o maior número de frequências foram a catingueira (Poincianera bracteosa Tul.), a jurema (Mimosa spp.) e o marmeleiro (Croton spp.) das espécies encontradas. A frequência das plantas é influenciada pelo período, sendo a pluviosidade influência o aparecimento e o desaparecimento das plantas principalmente no estrato herbáceo. A disponibilidade de forragem está ligada ao quantitativo de espécies forrageiras existentes na área, bem como seu percentual de serrapilheira e outras espécies no estrato no sistema agroecológico.

2015
Dissertações
1
  • ELIEZER FERNANDES DA SILVA FILHO
  • AVALIAÇÃO TÓXICA, CITOTÓXICA, E MUTAGÊNICA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Ipomoea asarifolia (CONVOLVULACEAE)

  • Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
  • Data: 11/02/2015

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  • As espécies do gênero Ipomoea estão inclusas dentre as plantas daninhas comumente encontradas em áreas de cultivo, especialmente Ipomoea asarifolia (Salsa) relatada como uma espécie vegetal tóxica e que causa distúrbios neurológicos. Não existem estudos sobre a toxicidade a nível celular e genético que o consumo dessas plantas possa provocar nos animais de produção da região do Semiárido. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade tóxica, citotóxica e mutagênica do extrato aquoso de folhas da espécie I. asarifolia (Convolvulaceae) sobre crescimento de raízes e germinação de sementes de Allium cepa (teste de A. cepa) e sobre a frequência de eritrócitos micronucleados em células da medula óssea de roedores in vivo (teste do micronúcleo), além da obtenção da Dose Letal Mediana (DL50). O extrato aquoso de folhas secas não provocou efeitos tóxicos e citotóxicos. Para o extrato aquoso de folhas frescas em bulbos não houve efeito tóxico e citotóxico, mas houve efeito tóxico nas sementes de Allium cepa em período de exposição prolongando, não apresentando efeito citotóxico. Não houve efeito citotóxico nem mutagênico nas células de roedores. A DL50 encontrada foi 705, 31 mg/Kg. Não houve influência do gênero sobre o efeito tóxico, mas em concentrações de 300 mg/Kg e 600 mg/Kg houve perda de peso.


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  • As espécies do gênero Ipomoea estão inclusas dentre as plantas daninhas comumente encontradas em áreas de cultivo, especialmente Ipomoea asarifolia (Salsa) relatada como uma espécie vegetal tóxica e que causa distúrbios neurológicos. Não existem estudos sobre a toxicidade a nível celular e genético que o consumo dessas plantas possa provocar nos animais de produção da região do Semiárido. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade tóxica, citotóxica e mutagênica do extrato aquoso de folhas da espécie I. asarifolia (Convolvulaceae) sobre crescimento de raízes e germinação de sementes de Allium cepa (teste de A. cepa) e sobre a frequência de eritrócitos micronucleados em células da medula óssea de roedores in vivo (teste do micronúcleo), além da obtenção da Dose Letal Mediana (DL50). O extrato aquoso de folhas secas não provocou efeitos tóxicos e citotóxicos. Para o extrato aquoso de folhas frescas em bulbos não houve efeito tóxico e citotóxico, mas houve efeito tóxico nas sementes de Allium cepa em período de exposição prolongando, não apresentando efeito citotóxico. Não houve efeito citotóxico nem mutagênico nas células de roedores. A DL50 encontrada foi 705, 31 mg/Kg. Não houve influência do gênero sobre o efeito tóxico, mas em concentrações de 300 mg/Kg e 600 mg/Kg houve perda de peso.

2
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • POTENCIAL TÓXICO, CITOTÓXICO E MUTAGÊNICO DE EXTRATOS AQUOSOS DE Licania rigida (CHRYSOBALANACEAE) EM CÉLULAS IN VIVO

  • Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
  • Data: 11/02/2015

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  • Plantas tóxicas de interesse pecuário ocasionam prejuízos relevantes aos produtores. No Nordeste brasileiro, essas plantas causam perdas econômicas diretas e indiretas por prejudicarem a saúde dos animais. Entre estas plantas está incluída a Licania rigida, popularmente denominada oiticica. É encontrada na maioria dos estados do Nordeste e suas folhas são utilizadas na alimentação de caprinos e ovinos na região do semiárido. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos tóxico, citotóxico e mutagênico de extratos de folhas de L. rigida em Allium cepa (cebola) e em camundongos Swiss (Mus musculus). Foram realizados extratos das folhas secas e frescas da planta para avaliações em bulbos e sementes de cebola (crescimento de raízes, germinação, índice mitótico). Em camundongos, utilizou-se o extrato de folhas secas e avaliou-se a mortalidade ocasionada, comportamento, mutagenicidade (teste do micronúcleo) e citotoxicidade (células binucleadas). Os extratos aquosos de folhas secas e frescas ocasionaram efeito alelopático sobre os bulbos e as sementes de cebola. Efeitos citotóxicos foram observados em bulbos tratados com o extrato de folhas frescas. Em camundongos, o extrato de folhas secas ocasionou mudanças comportamentais e apresentou toxicidade (DL50=499,67 mg/kg). Mutagenicidade e citotoxicidade foram evidenciadas, mas não houve significância estatística.


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  • Plantas tóxicas de interesse pecuário ocasionam prejuízos relevantes aos produtores. No Nordeste brasileiro, essas plantas causam perdas econômicas diretas e indiretas por prejudicarem a saúde dos animais. Entre estas plantas está incluída a Licania rigida, popularmente denominada oiticica. É encontrada na maioria dos estados do Nordeste e suas folhas são utilizadas na alimentação de caprinos e ovinos na região do semiárido. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos tóxico, citotóxico e mutagênico de extratos de folhas de L. rigida em Allium cepa (cebola) e em camundongos Swiss (Mus musculus). Foram realizados extratos das folhas secas e frescas da planta para avaliações em bulbos e sementes de cebola (crescimento de raízes, germinação, índice mitótico). Em camundongos, utilizou-se o extrato de folhas secas e avaliou-se a mortalidade ocasionada, comportamento, mutagenicidade (teste do micronúcleo) e citotoxicidade (células binucleadas). Os extratos aquosos de folhas secas e frescas ocasionaram efeito alelopático sobre os bulbos e as sementes de cebola. Efeitos citotóxicos foram observados em bulbos tratados com o extrato de folhas frescas. Em camundongos, o extrato de folhas secas ocasionou mudanças comportamentais e apresentou toxicidade (DL50=499,67 mg/kg). Mutagenicidade e citotoxicidade foram evidenciadas, mas não houve significância estatística.

3
  • EDIGLEYCE DE LIMA COSTA
  • ANÁLISE TOXICOLÓGICA, CITOTÓXICA E MUTAGÊNICA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Aspidosperma pyrifolium (APOCYNACEAE)

  • Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
  • Data: 12/02/2015

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  • A espécie Aspidosperma pyrifolium Mart. tem sido indicada como sendo tóxica para os animais. No entanto, são escassos os estudos sobre a toxicidade dessa planta. Este trabalho objetivou identificar a existência de efeito tóxico, citotóxico e mutagênico de folhas A. pyrifolium no sistema teste Allium cepa e em camundongos. Foi feita a análise de crescimento de raízes, índice de crescimento relativo, germinabilidade, taxa de germinação, índice de germinação e índice mitótico com o teste Allium cepa. Para a DL50 foram utilizados grupos de camundongos, observados por 14 dias para determinar a quantidade de mortos, doentes e sobreviventes. Para o teste de micronúcleo e células binucleadas foi feita a extração da medula óssea dos animais. Os bioensaios realizados revelaram que o extrato aquoso das folhas secas mostrou efeito tóxico na concentração de 300 mg/L e as folhas frescas foram tóxicas na maioria dos testes tendo efeito citotóxico e subletal na concentração de 5 mg/L. O extrato mostrou-se letal na concentração de 900 mg/Kg para as fêmeas e na concentração de 1200 mg/Kg para os dois sexos nas amostras estudadas. Os animais avaliados apresentaram alterações comportamentais e alteração no ganho de peso. As concentrações testadas mostraram potencial mutagênico e citotóxico tanto para o gênero, como na análise geral das frequências de micronúcleo e células binucleadas. Este trabalho fornece dados de toxicidade, citotoxicidade e mutagenicidade ainda não investigados para a espécie A. pyrifolium, sendo, então, dados inéditos na literatura.



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  • A espécie Aspidosperma pyrifolium Mart. tem sido indicada como sendo tóxica para os animais. No entanto, são escassos os estudos sobre a toxicidade dessa planta. Este trabalho objetivou identificar a existência de efeito tóxico, citotóxico e mutagênico de folhas A. pyrifolium no sistema teste Allium cepa e em camundongos. Foi feita a análise de crescimento de raízes, índice de crescimento relativo, germinabilidade, taxa de germinação, índice de germinação e índice mitótico com o teste Allium cepa. Para a DL50 foram utilizados grupos de camundongos, observados por 14 dias para determinar a quantidade de mortos, doentes e sobreviventes. Para o teste de micronúcleo e células binucleadas foi feita a extração da medula óssea dos animais. Os bioensaios realizados revelaram que o extrato aquoso das folhas secas mostrou efeito tóxico na concentração de 300 mg/L e as folhas frescas foram tóxicas na maioria dos testes tendo efeito citotóxico e subletal na concentração de 5 mg/L. O extrato mostrou-se letal na concentração de 900 mg/Kg para as fêmeas e na concentração de 1200 mg/Kg para os dois sexos nas amostras estudadas. Os animais avaliados apresentaram alterações comportamentais e alteração no ganho de peso. As concentrações testadas mostraram potencial mutagênico e citotóxico tanto para o gênero, como na análise geral das frequências de micronúcleo e células binucleadas. Este trabalho fornece dados de toxicidade, citotoxicidade e mutagenicidade ainda não investigados para a espécie A. pyrifolium, sendo, então, dados inéditos na literatura.


4
  • DANILLO GLAYDSON FARIAS GUERRA
  • COMPOSIÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE SILAGENS DE CAPIM ELEFANTE (Pennisetum purpureum, Schum) COM DIFERENTES SUBPRODUTOS DA AGROINDÚSTRIA.

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • JESANE ALVES DE LUCENA
  • Data: 25/02/2015

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  • Foram realizados dois estudos com o objetivo de estimar o valor nutricional de resíduos da agroindústria como aditivos de ensilagem de capim elefante para melhorar as características nutricionais das silagens. No primeiro estudo foi analisado resíduo do processamento de caju, sendo este desidratado para se obter o bagaço de caju desidratado (BCD) e no segundo estudo foi analisado resíduo do processamento do girassol (torta de girassol). O Experimento foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Mossoró/RN. Foi determinada a composição bromatológica (MS, MO, EE, PB, PIDN, PIDA, FDN, FDA, Hcel, Cel, Lig, CHOT, CNF), valor energético dos resíduos (NDT) e características sensoriais das silagens com os respectivos aditivos. O bagaço de caju desidratado apresentou composição química que o indicam como uma fonte alternativapara aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, pH e N-NH3. Já a torta de girassol como aditivo na ensilagem de capim elefante, não se mostrou muito vantajoso, pois embora tenha melhorado alguns parâmetros, as características sensoriais da silagem ficaram bastante comprometidas, indicando que dificilmente a mesma seria bem aceita pelos animais.


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  • Foram realizados dois estudos com o objetivo de estimar o valor nutricional de resíduos da agroindústria como aditivos de ensilagem de capim elefante para melhorar as características nutricionais das silagens. No primeiro estudo foi analisado resíduo do processamento de caju, sendo este desidratado para se obter o bagaço de caju desidratado (BCD) e no segundo estudo foi analisado resíduo do processamento do girassol (torta de girassol). O Experimento foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Mossoró/RN. Foi determinada a composição bromatológica (MS, MO, EE, PB, PIDN, PIDA, FDN, FDA, Hcel, Cel, Lig, CHOT, CNF), valor energético dos resíduos (NDT) e características sensoriais das silagens com os respectivos aditivos. O bagaço de caju desidratado apresentou composição química que o indicam como uma fonte alternativapara aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, pH e N-NH3. Já a torta de girassol como aditivo na ensilagem de capim elefante, não se mostrou muito vantajoso, pois embora tenha melhorado alguns parâmetros, as características sensoriais da silagem ficaram bastante comprometidas, indicando que dificilmente a mesma seria bem aceita pelos animais.

5
  • JOSE ALEXON GOMES GONCALVES
  •  

    ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE ESPÉCIES NATIVAS DA CAATINGA: CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA


  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MARCICLEIDE LIMA DA SILVA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 26/02/2015

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  • A exploração do bioma Caatinga por meio de práticas extrativistas, bem como a formação de sistemas de produção baseados no monocultivo, ferem os princípios de sustentabilidade e coloca em risco os recursos disponíveis, sejam eles caracterizados por plantas com potencial madeireiro ou forrageiro. O armazenamento de sementes é uma prática que contribui para a preservação do material genético existente nos campos e auxilia os produtores na formação das pastagens destinadas à alimentação animal. Espécies como a Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz, a Merremia aegyptia (L.) Urban e a Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., são exemplos de plantas nativas da caatinga que apresentam potencial forrageiro, sendo amplamente consumidas pelos animais e, portanto merecem atenção quanto às condições adequadas de armazenamento de suas sementes para uso na composição de pastagens. O estudo morfo-anatômico de sementes também demonstra considerável importância, de modo que, a partir deste conhecimento é possível obter informações sobre germinação, armazenamento, viabilidade e métodos de semeadura, além de permitir aplicações práticas em estudos ecológicos, no manejo e conservação da flora e fauna terrestre. Diante disso, este trabalho tem por objetivo, avaliar ao longo do tempo (9 meses), a viabilidade de sementes das três espécies supracitadas, acondicionadas em recipiente impermeável (garrafa PET), e armazenadas em câmara fria-seca e ambiente natural (laboratório), bem como descrever as sementes morfo-anatomicamente relatando possíveis diferenças no desenvolvimento destas com relação aos ambientes de armazenamento. As sementes armazenadas em câmara-fria apresentaram melhores percentuais de germinação, sendo 94% e 87% os percentuais apresentados pelas sementes de B. cheilantha, armazenadas por 3 e 6 meses, respectivamente. As sementes de M. aegyptia mostraram percentuais de 97% e 86% para os tempos 3 e 6 meses, respectivamente e, para as sementes de L. ferrea, os percentuais de germinação mantiveram um valor constante de 64% para os tempos de 3 e 6 meses de armazenamento. Não foram observadas diferenças evidentes em relação a morfo-anatomia das sementes armazenadas nos dois ambientes, à exceção da espécie de M. aegyptia que apresentou maior proporção de sistema vascular no endosperma quando armazenadas em ambiente de câmara-fria.


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  • A exploração do bioma Caatinga por meio de práticas extrativistas, bem como a formação de sistemas de produção baseados no monocultivo, ferem os princípios de sustentabilidade e coloca em risco os recursos disponíveis, sejam eles caracterizados por plantas com potencial madeireiro ou forrageiro. O armazenamento de sementes é uma prática que contribui para a preservação do material genético existente nos campos e auxilia os produtores na formação das pastagens destinadas à alimentação animal. Espécies como a Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz, a Merremia aegyptia (L.) Urban e a Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., são exemplos de plantas nativas da caatinga que apresentam potencial forrageiro, sendo amplamente consumidas pelos animais e, portanto merecem atenção quanto às condições adequadas de armazenamento de suas sementes para uso na composição de pastagens. O estudo morfo-anatômico de sementes também demonstra considerável importância, de modo que, a partir deste conhecimento é possível obter informações sobre germinação, armazenamento, viabilidade e métodos de semeadura, além de permitir aplicações práticas em estudos ecológicos, no manejo e conservação da flora e fauna terrestre. Diante disso, este trabalho tem por objetivo, avaliar ao longo do tempo (9 meses), a viabilidade de sementes das três espécies supracitadas, acondicionadas em recipiente impermeável (garrafa PET), e armazenadas em câmara fria-seca e ambiente natural (laboratório), bem como descrever as sementes morfo-anatomicamente relatando possíveis diferenças no desenvolvimento destas com relação aos ambientes de armazenamento. As sementes armazenadas em câmara-fria apresentaram melhores percentuais de germinação, sendo 94% e 87% os percentuais apresentados pelas sementes de B. cheilantha, armazenadas por 3 e 6 meses, respectivamente. As sementes de M. aegyptia mostraram percentuais de 97% e 86% para os tempos 3 e 6 meses, respectivamente e, para as sementes de L. ferrea, os percentuais de germinação mantiveram um valor constante de 64% para os tempos de 3 e 6 meses de armazenamento. Não foram observadas diferenças evidentes em relação a morfo-anatomia das sementes armazenadas nos dois ambientes, à exceção da espécie de M. aegyptia que apresentou maior proporção de sistema vascular no endosperma quando armazenadas em ambiente de câmara-fria.

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  • HERACLITO LIMA DE SOUZA COSTA
  • DESENVOLVIMENTO DA PLANTA E NODULAÇÃO DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS EM SOLOS DE DIFERENTES USOS NO SEMIÁRIDO POTIGUAR

  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • Data: 26/02/2015

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  • O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento da planta e nodulação de espécies arbóreas em diferentes usos do solo no Semiárido Potiguar. Os solos foram coletados em áreas com diferentes tipos de uso do solo: solo proveniente de área tipo de cultivo agrícola (AG); mata nativa (MN) e solos com característica de degradação (DE). Foram realizadas as analises física e química dos solos, sendo processados e distribuídos em sacos de mudas com capacidade de 5L, com capacidade de uma planta por saco. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. As espécies estudadas foram sabiá e jucá. Aos 90 dias, foi realizada a colheita das espécies. As variáveis analisadas foram: altura da planta (AP), diâmetro do colo (DC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raiz (MSR), massa seca da planta inteira (MSPI) e número de nódulos (NN). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 9 tratamento e 3 repetições. Foi observado menor DC, MSPA, MSR e MSPI nos solos MA2, DE1 e DE2 para o sabiá. Para o jucá o menor desenvolvimento das plantas foi nos solos MA2 e DE2. O sabiá apresentou nodulação em todos os solos, enquanto o jucá não formou nódulos nos solos avaliados. As espécies apresentaram bom desenvolvimento em solos com melhor composição química.


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  • O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento da planta e nodulação de espécies arbóreas em diferentes usos do solo no Semiárido Potiguar. Os solos foram coletados em áreas com diferentes tipos de uso do solo: solo proveniente de área tipo de cultivo agrícola (AG); mata nativa (MN) e solos com característica de degradação (DE). Foram realizadas as analises física e química dos solos, sendo processados e distribuídos em sacos de mudas com capacidade de 5L, com capacidade de uma planta por saco. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. As espécies estudadas foram sabiá e jucá. Aos 90 dias, foi realizada a colheita das espécies. As variáveis analisadas foram: altura da planta (AP), diâmetro do colo (DC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raiz (MSR), massa seca da planta inteira (MSPI) e número de nódulos (NN). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 9 tratamento e 3 repetições. Foi observado menor DC, MSPA, MSR e MSPI nos solos MA2, DE1 e DE2 para o sabiá. Para o jucá o menor desenvolvimento das plantas foi nos solos MA2 e DE2. O sabiá apresentou nodulação em todos os solos, enquanto o jucá não formou nódulos nos solos avaliados. As espécies apresentaram bom desenvolvimento em solos com melhor composição química.

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  • MONICA CRISTINA DE PAIVA SILVA
  • Caracterização físico-química, teor de antioxidante e perfil sensoriais de mel de abelha Melipona subnitida e Apis mellifera L. submetidos a tratamentos de desumidificação e umidificação


  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • ZILVAM MELO DOS SANTOS
  • Data: 26/02/2015

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  • O mel de abelha é um alimento resultante do processamento do néctar das plantas pela abelha, tem sua composição bastante influenciada pela florada, solo, condições climáticas e espécies de abelha. Assim, o mel de abelhas da espécie Apis mellifera L. e do gênero Melipona subnitida, possuem características distintas, tanto sensoriais quanto físico-químicas e antioxidantes. Uma das características que diferencia os dois tipos de méis é o teor de umidade, os méis de Apis mellifera L. possuem umidade inferior aos méis de Melipona subnitida. A desumidificação do mel de meliponíneos vem sendo utilizada como forma de conservação desses. Apesar da umidificação do mel de Apis mellifera L. reduzir a vida de prateleira desses, por outro lado pode possibilitar a redução dos seus constituintes calóricos, principalmente os açúcares. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas, antioxidante e sensoriais de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida in natura e submetidos a tratamentos de umidificação e desumidificação visando à obtenção de um novo produto. Para isto, foram coletadas amostras de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida, no estado do Rio Grande do Norte. Os méis acondicionados em recipientes fechados foram transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado no Campus Central, na cidade de Mossoró-RN, onde foram armazenadas em refrigeração (6ºC) até a realização das análises físico-químicas (umidade, pH, acidez livre, atividade de água, açucares redutores, sacarose aparente, atividade diastásica, condutividade elétrica, cinzas, hidroximetilfurfural,  sólidos insolúveis em água, cor), antioxidante (fenólicos totais, flavonóides, atividade antioxidante) e perfil sensorial (aroma, sabor, fluidez, cor, aceitação e intenção de compra). Para avaliação foi utilizada, 3 amostras de 1 mL de mel para cada espécie de abelha. As amostras foram dividida em duas sub-amostras com quantidades iguais, uma foi avaliada in natura e a outra foi submetida a desumidificação em estufa de circulação de ar a 40ºC (mel de Mellipona subnitida) e, umidificação adicionando-se água destilada (mel de Apis mellifera L.). Os dados foram submetidos à análise de variância (p<0,01), pelo teste F. Para a comparação de médias, utilizaram-se os testes de Tukey (p<0,05) para os resultados das análises físico-químicas e antioxidantes, e Friedman (p<0,05) para os resultados da análise sensorial. Houve efeito do tratamento de desumidificação dos méis de Melipona subnitida para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose, cinzas, sólidos insolúveis em água e cor. Houve efeito do tratamento de umidificação dos méis de Apis mellifera L. para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose. Para o teor de fenólicos totais, flavonóides e atividade antioxidante não se verificaram efeito de tratamento. Houve efeito de tratamento para os atributos sensoriais de aroma, fluidez e cor avaliados dos méis. Porém, o sabor, aceitação e intenção de compra dos méis não diferiram entre tratamentos para os méis de ambas as espécies.


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  • O mel de abelha é um alimento resultante do processamento do néctar das plantas pela abelha, tem sua composição bastante influenciada pela florada, solo, condições climáticas e espécies de abelha. Assim, o mel de abelhas da espécie Apis mellifera L. e do gênero Melipona subnitida, possuem características distintas, tanto sensoriais quanto físico-químicas e antioxidantes. Uma das características que diferencia os dois tipos de méis é o teor de umidade, os méis de Apis mellifera L. possuem umidade inferior aos méis de Melipona subnitida. A desumidificação do mel de meliponíneos vem sendo utilizada como forma de conservação desses. Apesar da umidificação do mel de Apis mellifera L. reduzir a vida de prateleira desses, por outro lado pode possibilitar a redução dos seus constituintes calóricos, principalmente os açúcares. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas, antioxidante e sensoriais de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida in natura e submetidos a tratamentos de umidificação e desumidificação visando à obtenção de um novo produto. Para isto, foram coletadas amostras de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida, no estado do Rio Grande do Norte. Os méis acondicionados em recipientes fechados foram transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado no Campus Central, na cidade de Mossoró-RN, onde foram armazenadas em refrigeração (6ºC) até a realização das análises físico-químicas (umidade, pH, acidez livre, atividade de água, açucares redutores, sacarose aparente, atividade diastásica, condutividade elétrica, cinzas, hidroximetilfurfural,  sólidos insolúveis em água, cor), antioxidante (fenólicos totais, flavonóides, atividade antioxidante) e perfil sensorial (aroma, sabor, fluidez, cor, aceitação e intenção de compra). Para avaliação foi utilizada, 3 amostras de 1 mL de mel para cada espécie de abelha. As amostras foram dividida em duas sub-amostras com quantidades iguais, uma foi avaliada in natura e a outra foi submetida a desumidificação em estufa de circulação de ar a 40ºC (mel de Mellipona subnitida) e, umidificação adicionando-se água destilada (mel de Apis mellifera L.). Os dados foram submetidos à análise de variância (p<0,01), pelo teste F. Para a comparação de médias, utilizaram-se os testes de Tukey (p<0,05) para os resultados das análises físico-químicas e antioxidantes, e Friedman (p<0,05) para os resultados da análise sensorial. Houve efeito do tratamento de desumidificação dos méis de Melipona subnitida para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose, cinzas, sólidos insolúveis em água e cor. Houve efeito do tratamento de umidificação dos méis de Apis mellifera L. para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose. Para o teor de fenólicos totais, flavonóides e atividade antioxidante não se verificaram efeito de tratamento. Houve efeito de tratamento para os atributos sensoriais de aroma, fluidez e cor avaliados dos méis. Porém, o sabor, aceitação e intenção de compra dos méis não diferiram entre tratamentos para os méis de ambas as espécies.

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  • ISAAC SYDNEY ALVES DA SILVA MAIA
  • VALOR NUTRITIVO DE SILAGENS DE CAPIM ELEFANTE (Pennisetum purpureum, Schum) COM NÍVEIS DE RESÍDUOS DA ACEROLA E TAMARINDO

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • JESANE ALVES DE LUCENA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • Data: 27/02/2015

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  • Objetivou-se com este trabalho avaliar o valor nutritivo de silagens de capim elefante (Pennisetum purpureum Shum.) com adição de resíduos agroindustriais da acerola e tamarindo. O experimento foi conduzido nas dependências do laboratório de nutrição animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, campus Mossoró-RN. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado esquema fatorial 2 x 5, com dois resíduos adicionados, da acerola e do tamarindo, em quatro níveis de inclusão; 5, 10, 15 e 20%, mais o tratamento controle, com quatro repetições cada. Foram utilizados mini silos experimentais (30x30cm) abertos com aproximadamente 90 dias após a ensilagem e realizadas as avaliações das características fermentativas (pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3))e análise sensorial. E colhidas amostras das silagens experimentais foram submetidas às análises químico-bromatolígicas e determinação do NDT. Os resíduos apresentaram composição química que indicam como uma fonte alternativa para aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, PB, NDT e N-NH3. O teor de MS das silagens atingiram o mínimo de 28% de MS requerido para que não haja fermentações secundárias na porcentagem de 15% de adição. O teor de PB mínimo de 6% para um bom funcionamento ruminal foi atingido com o nível de 15 e 5% para acerola e tamarindo respectivamente. Os teores de FDN e FDA da acerola e do tamarindo diminuíram, com reduções respectivos de 0,11 e 0,67 pontos percentuais a cada 1% de adição dos resíduos. Devido o grande teor de lignina presente na acerola a FDA aumentou em 0,19 pontos percentuais e o tamarindo diminuiu 0,45 a cada 1% de adição do resíduo. Todas as silagens apresentaram teores de N-NH3 abaixo de 12% e pH entre 3,8 – 4,2 o que favorece um bom processo fermentativo. Conclui-se que a adição dos resíduos na ensilagem promoveram fermentações adequadas e melhoria nas características químicas das silagens em até 20%.


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  • Objetivou-se com este trabalho avaliar o valor nutritivo de silagens de capim elefante (Pennisetum purpureum Shum.) com adição de resíduos agroindustriais da acerola e tamarindo. O experimento foi conduzido nas dependências do laboratório de nutrição animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, campus Mossoró-RN. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado esquema fatorial 2 x 5, com dois resíduos adicionados, da acerola e do tamarindo, em quatro níveis de inclusão; 5, 10, 15 e 20%, mais o tratamento controle, com quatro repetições cada. Foram utilizados mini silos experimentais (30x30cm) abertos com aproximadamente 90 dias após a ensilagem e realizadas as avaliações das características fermentativas (pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3))e análise sensorial. E colhidas amostras das silagens experimentais foram submetidas às análises químico-bromatolígicas e determinação do NDT. Os resíduos apresentaram composição química que indicam como uma fonte alternativa para aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, PB, NDT e N-NH3. O teor de MS das silagens atingiram o mínimo de 28% de MS requerido para que não haja fermentações secundárias na porcentagem de 15% de adição. O teor de PB mínimo de 6% para um bom funcionamento ruminal foi atingido com o nível de 15 e 5% para acerola e tamarindo respectivamente. Os teores de FDN e FDA da acerola e do tamarindo diminuíram, com reduções respectivos de 0,11 e 0,67 pontos percentuais a cada 1% de adição dos resíduos. Devido o grande teor de lignina presente na acerola a FDA aumentou em 0,19 pontos percentuais e o tamarindo diminuiu 0,45 a cada 1% de adição do resíduo. Todas as silagens apresentaram teores de N-NH3 abaixo de 12% e pH entre 3,8 – 4,2 o que favorece um bom processo fermentativo. Conclui-se que a adição dos resíduos na ensilagem promoveram fermentações adequadas e melhoria nas características químicas das silagens em até 20%.

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  • LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS GOMES
  • Desenvolvimento inicial de Piptadenia stipulacea em diferentes tipos e usos do solo da Caatinga

  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • Data: 06/03/2015

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  • Objetivou-se avaliar o crescimento inicial, produção de biomassa e nodulação espontânea nas raízes de Jurema Branca, até os 90 dias, em diferentes tipos e usos do solo da Caatinga. Foram coletadas amostras de solos, numa profundidade de 0 a 20 cm, nos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos no Rio Grande do Norte. Em cada município foram coletadas amostras de solos em três áreas com diferentes usos, sendo coletadas em área de práticas agrícolas, mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Os solos predominantes das áreas coletadas foram Latossolo Vermelho Amarelo, Cambissolo e Planossolo correspondentes aos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos, respectivamente. Foram realizadas análises física e química do solo. Não ocorreu nenhuma correção ou adubação dos solos para utilização na condução do experimento. O ensaio experimental foi conduzido em casa de vegetação, pertencente à UFERSA campus Mossoró – RN. Aos 14 dias após a semeadura em bandejas, as plântulas foram transplantadas para sacos de polietileno, com capacidade para cinco litros, preenchidos com o solo peneirado em malha de crivo de 5 mm e irrigados diariamente para manter a capacidade de campo até o término do experimento. A primeira coleta dos dados biométricos, altura total (H) e diâmetro da base (DC), ocorreram 30 dias após o transplantio das plântulas, posteriormente ocorreram coletas de dados em intervalos de 15 dias cada até 90 dias após o transplantio. Aos 90 dias após o transplantio foram coletadas as plantas de cada tratamento para contagem do número de nódulos presentes nas raízes e pesagem das biomassas secas da parte aérea (BSPA) e das raízes (BSRA). A biomassa seca da parte aérea e das raízes foi determinada após a secagem dos materiais em estufa de ventilação forçada a 60 ºC durante 72 horas. Posteriormente houve a reconstituição da biomassa seca da planta inteira (BSPL), através da soma das biomassas secas da parte aérea e raízes. Para os parâmetros altura total e diâmetro da base foi utilizado delineamento experimental em parcelas subdivididas e para os parâmetros de biomassas foi utilizado o delineamento experimental foi inteiramente casualisado, distribuído em um esquema fatorial 3x3 (tipos de solos X usos do solo), com três repetições. Não ocorreu interação significativa entre o tipo do solo e o uso do solo, mas houve interação entre o uso do solo e os intervalos de coleta dos dados para os parâmetros altura total e diâmetro da base. Observou-se crescimento linear crescente para os parâmetros altura total e diâmetro da base ate os 90 dias. Para altura total ocorreu que aos 30 e 90 dias não houve diferença entre as alturas totais para o uso do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, apresentando médias de 26,6 e 17,6 cm aos 30 dias; e 91,9 e 74,7 cm aos 90 dias, respectivamente, para os usos do solo mencionados anteriormente. Para o parâmetro diâmetro da base ocorreu que o uso do solo com práticas agrícolas foi maior do que o uso do solo com mata nativa de Caantiga e área degradação e/ou em degradação. Não houve interação significa entre o tipo do solo e o uso do solo para os parâmetros de biomassas. Houve diferença significativa entre os usos do solo para os parâmetros biomassa seca da parte aérea, das raízes e da planta inteira. A biomassa seca da parte aérea e da planta inteira foi maior no uso do solo com práticas agrícolas, com médias de 12,3 e 17,7 g, respectivamente, do que o uso do solo com mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Não houve diferença significativa entre as médias de biomassa seca das raízes para os usos do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, com médias de 5,4 e 3,8 g, respectivamente. Mas houve diferença de biomassa seca das raízes entre o uso do solo com práticas agrícolas e área degradada e/ou em degradação, com médias de 5,4 e 3,1 g, respectivamente. Ocorreu nodulação espontânea em todos os tipos e usos do solo estudados, apresentando média aritmética de 26 nódulos/planta. Ocorreu crescimento e desenvolvimento satisfatório da Jurema Branca nas condições experimentais estudadas, com o uso da espécie indica nas regiões coletadas, principalmente nas áreas com práticas agrícolas.


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  • Objetivou-se avaliar o crescimento inicial, produção de biomassa e nodulação espontânea nas raízes de Jurema Branca, até os 90 dias, em diferentes tipos e usos do solo da Caatinga. Foram coletadas amostras de solos, numa profundidade de 0 a 20 cm, nos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos no Rio Grande do Norte. Em cada município foram coletadas amostras de solos em três áreas com diferentes usos, sendo coletadas em área de práticas agrícolas, mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Os solos predominantes das áreas coletadas foram Latossolo Vermelho Amarelo, Cambissolo e Planossolo correspondentes aos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos, respectivamente. Foram realizadas análises física e química do solo. Não ocorreu nenhuma correção ou adubação dos solos para utilização na condução do experimento. O ensaio experimental foi conduzido em casa de vegetação, pertencente à UFERSA campus Mossoró – RN. Aos 14 dias após a semeadura em bandejas, as plântulas foram transplantadas para sacos de polietileno, com capacidade para cinco litros, preenchidos com o solo peneirado em malha de crivo de 5 mm e irrigados diariamente para manter a capacidade de campo até o término do experimento. A primeira coleta dos dados biométricos, altura total (H) e diâmetro da base (DC), ocorreram 30 dias após o transplantio das plântulas, posteriormente ocorreram coletas de dados em intervalos de 15 dias cada até 90 dias após o transplantio. Aos 90 dias após o transplantio foram coletadas as plantas de cada tratamento para contagem do número de nódulos presentes nas raízes e pesagem das biomassas secas da parte aérea (BSPA) e das raízes (BSRA). A biomassa seca da parte aérea e das raízes foi determinada após a secagem dos materiais em estufa de ventilação forçada a 60 ºC durante 72 horas. Posteriormente houve a reconstituição da biomassa seca da planta inteira (BSPL), através da soma das biomassas secas da parte aérea e raízes. Para os parâmetros altura total e diâmetro da base foi utilizado delineamento experimental em parcelas subdivididas e para os parâmetros de biomassas foi utilizado o delineamento experimental foi inteiramente casualisado, distribuído em um esquema fatorial 3x3 (tipos de solos X usos do solo), com três repetições. Não ocorreu interação significativa entre o tipo do solo e o uso do solo, mas houve interação entre o uso do solo e os intervalos de coleta dos dados para os parâmetros altura total e diâmetro da base. Observou-se crescimento linear crescente para os parâmetros altura total e diâmetro da base ate os 90 dias. Para altura total ocorreu que aos 30 e 90 dias não houve diferença entre as alturas totais para o uso do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, apresentando médias de 26,6 e 17,6 cm aos 30 dias; e 91,9 e 74,7 cm aos 90 dias, respectivamente, para os usos do solo mencionados anteriormente. Para o parâmetro diâmetro da base ocorreu que o uso do solo com práticas agrícolas foi maior do que o uso do solo com mata nativa de Caantiga e área degradação e/ou em degradação. Não houve interação significa entre o tipo do solo e o uso do solo para os parâmetros de biomassas. Houve diferença significativa entre os usos do solo para os parâmetros biomassa seca da parte aérea, das raízes e da planta inteira. A biomassa seca da parte aérea e da planta inteira foi maior no uso do solo com práticas agrícolas, com médias de 12,3 e 17,7 g, respectivamente, do que o uso do solo com mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Não houve diferença significativa entre as médias de biomassa seca das raízes para os usos do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, com médias de 5,4 e 3,8 g, respectivamente. Mas houve diferença de biomassa seca das raízes entre o uso do solo com práticas agrícolas e área degradada e/ou em degradação, com médias de 5,4 e 3,1 g, respectivamente. Ocorreu nodulação espontânea em todos os tipos e usos do solo estudados, apresentando média aritmética de 26 nódulos/planta. Ocorreu crescimento e desenvolvimento satisfatório da Jurema Branca nas condições experimentais estudadas, com o uso da espécie indica nas regiões coletadas, principalmente nas áreas com práticas agrícolas.

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  • PAULA PRISCILLA L DA ESCOSSIA
  • AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITEEM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO, ANOS ESTAÇÕES CLIMÁTICAS E COMPOSIÇÃO GENÉTICA DO REBANHO

  • Orientador : ADRIANO HENRIQUE DO NASCIMENTO RANGEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • ADRIANO HENRIQUE DO NASCIMENTO RANGEL
  • Data: 20/08/2015

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  • Objetivou-se avaliar a composição e a qualidade higiênica sanitária do leite bovino em diferentes sistemas de produção, anos, estações climáticas e, composição genética em rebanhos no agreste do Rio Grande do Norte. As amostras de leite foram coletadas diretamente dos tanques de expansão de diferentes propriedades, entre janeiro de 2010 e março de 2012 e, posteriormente, encaminhadas ao laboratório para que se procedesse a análise dos componentes do leite. Foram avaliados os teores de proteína, gordura, lactose, caseína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e nitrogênio ureico, além da contagem de células somática e contagem bacteriana total. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias (Tukey, 5%), com auxílio do programa estatístico SAS. Os componentes do leite e quantidade de CCS coletados apresentaram-se de acordo com o exigido pela IN 62. Em relação ao sistema de produção, os resultados diferiram, demonstrando que existiu diferença significativa entre o sistema especializado e semi especializado. Para estações do ano, a CCS e CBT se comportaram de forma semelhante, apresentando maiores valores na época chuvosa. A composição genética influenciou diretamente nos resultados, onde o grupo com animais da raça Jersey tiveram resultados com maior valor de gordura e proteína, e as demais variações na composição podendo ser explicada pelo efeito de diluição. Conclui-se que a composição química e a qualidade higiênico sanitária do leite é influenciada pelo sistema de produção utilizado na propriedade, pelo grupamento genético, pelo ano e respectivas estações, e, ainda pelo manejo conduzido dentro de cada propriedade.
     


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  • Objetivou-se avaliar a composição e a qualidade higiênica sanitária do leite bovino em diferentes sistemas de produção, anos, estações climáticas e, composição genética em rebanhos no agreste do Rio Grande do Norte. As amostras de leite foram coletadas diretamente dos tanques de expansão de diferentes propriedades, entre janeiro de 2010 e março de 2012 e, posteriormente, encaminhadas ao laboratório para que se procedesse a análise dos componentes do leite. Foram avaliados os teores de proteína, gordura, lactose, caseína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e nitrogênio ureico, além da contagem de células somática e contagem bacteriana total. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias (Tukey, 5%), com auxílio do programa estatístico SAS. Os componentes do leite e quantidade de CCS coletados apresentaram-se de acordo com o exigido pela IN 62. Em relação ao sistema de produção, os resultados diferiram, demonstrando que existiu diferença significativa entre o sistema especializado e semi especializado. Para estações do ano, a CCS e CBT se comportaram de forma semelhante, apresentando maiores valores na época chuvosa. A composição genética influenciou diretamente nos resultados, onde o grupo com animais da raça Jersey tiveram resultados com maior valor de gordura e proteína, e as demais variações na composição podendo ser explicada pelo efeito de diluição. Conclui-se que a composição química e a qualidade higiênico sanitária do leite é influenciada pelo sistema de produção utilizado na propriedade, pelo grupamento genético, pelo ano e respectivas estações, e, ainda pelo manejo conduzido dentro de cada propriedade.
     

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  • ANDRESSA MEDEIROS DE MENDONÇA SILVA
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    EFEITO ANTIMICROBIANO DO OZÔNIO NO PROCESSAMENTO DA TILÁPIA DO NILO, Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758).


  • Orientador : ALEX AUGUSTO GONCALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEX AUGUSTO GONCALVES
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • RAQUEL LIMA SALGADO
  • Data: 25/08/2015

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    O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da água ozonizada como agente antimicrobiano, e sua influência no processo de oxidação lipídica durante o processamento da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Amostras de tilápia inteira, e filés de tilápia foram lavadas com água sem ozônio (0 ppm - controle) e com água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm) durante 0; 5; 10; e 15 minutos de imersão. A temperatura da água foi mantida em 11°C durante todo experimento. Parâmetros microbiológicos (contagem total de mesófilos, contagem de Staphylococcus aureus coag. positiva, coliformes termotolerantes e presença de Salmonella sp.) e físico-químicos (pH, cor, TBA) foram avaliados durante 0; 5; 10; e 15 min. de imersão em água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm), a fim de verificar diminuição da carga microbiológica e possíveis alterações de pH, cor do filé, e oxidação lipídica (TBA). A atuação mais efetiva da água ozonizada na superfície da tilápia foi com a concentração de 1,5 ppm, reduzindo as populações inicias de bactérias mesófilas em 91,78%. A concentração de 1,5 ppm foi eficiente aos 5 minutos, reduzindo 71,23%. Na lavagem do filé com 1,5 ppm apresentou a maior redução de bactérias mesófilas 70,19%. A água ozonizada não demonstrou influência no pH e na cor dos filés, no entanto, os resultados demonstraram aumento dos valores de TBA na concentração de 1,5 ppm e no tempo de 15 min (1,19 mg MA/kg), demonstrando que ocorreu oxidação lipídica, mas inferior aos limites que os deixam impróprios para o consumo. A água ozonizada foi eficiente na redução da carga microbiana do pescado durante o processamento, desta forma podendo melhorar a qualidade de armazenamento e consequentemente aumentar a vida de prateleira dos produtos.



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    O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da água ozonizada como agente antimicrobiano, e sua influência no processo de oxidação lipídica durante o processamento da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Amostras de tilápia inteira, e filés de tilápia foram lavadas com água sem ozônio (0 ppm - controle) e com água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm) durante 0; 5; 10; e 15 minutos de imersão. A temperatura da água foi mantida em 11°C durante todo experimento. Parâmetros microbiológicos (contagem total de mesófilos, contagem de Staphylococcus aureus coag. positiva, coliformes termotolerantes e presença de Salmonella sp.) e físico-químicos (pH, cor, TBA) foram avaliados durante 0; 5; 10; e 15 min. de imersão em água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm), a fim de verificar diminuição da carga microbiológica e possíveis alterações de pH, cor do filé, e oxidação lipídica (TBA). A atuação mais efetiva da água ozonizada na superfície da tilápia foi com a concentração de 1,5 ppm, reduzindo as populações inicias de bactérias mesófilas em 91,78%. A concentração de 1,5 ppm foi eficiente aos 5 minutos, reduzindo 71,23%. Na lavagem do filé com 1,5 ppm apresentou a maior redução de bactérias mesófilas 70,19%. A água ozonizada não demonstrou influência no pH e na cor dos filés, no entanto, os resultados demonstraram aumento dos valores de TBA na concentração de 1,5 ppm e no tempo de 15 min (1,19 mg MA/kg), demonstrando que ocorreu oxidação lipídica, mas inferior aos limites que os deixam impróprios para o consumo. A água ozonizada foi eficiente na redução da carga microbiana do pescado durante o processamento, desta forma podendo melhorar a qualidade de armazenamento e consequentemente aumentar a vida de prateleira dos produtos.


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  • LUCAS DE OLIVEIRA SOARES REBOUCAS
  • AVALIAÇÃO DE MÉTODOS OFICIAIS PARA QUANTIFICAÇÃO DO PERCENUAL DE GLACIAMENTO DO CAMARÃO BRANCO DO PACÍFICO (Liptopenaeus vannamei) CONGELADO - PROPOSTA DE UMA NOVA METODOLOGIA

  • Orientador : ALEX AUGUSTO GONCALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEX AUGUSTO GONCALVES
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • RAQUEL LIMA SALGADO
  • Data: 27/08/2015

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    O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência dos métodos oficiais de quantificação de glaciamento no pescado congelado. Utilizou-se o camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei) como material biológico para os ensaios. Amostras de camarão descascados foram congelados a -30°C e mantidos nesta temperatura até o momento do glaciamento. Foram utilizados os seguintes percentuais de glaciamento: 15, 30, 40, 50 e 60%. Após o glaciamento, as amostras foram embaladas a vácuo e armazenadas a -30°C até o momento da quantificação do % de glaciamento pelas metodologias do IMETRO, MAPA, AOAC/NIST, CODEX. Após a quantificação, duas novas propostas de metodologias foram sugeridas a fim de garantir o melhor resultado. O método do INMETRO foi o que proporcionou menor quantificação do % de glaciamento. As propostas 1 e 2 foram as que proporcionou maior quantificação do % de glaciamento, demonstrando que existe a necessidade de reavaliação dos métodos, principalmente quando os percentuais de glaciamento forem acima de 20%.



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    O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência dos métodos oficiais de quantificação de glaciamento no pescado congelado. Utilizou-se o camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei) como material biológico para os ensaios. Amostras de camarão descascados foram congelados a -30°C e mantidos nesta temperatura até o momento do glaciamento. Foram utilizados os seguintes percentuais de glaciamento: 15, 30, 40, 50 e 60%. Após o glaciamento, as amostras foram embaladas a vácuo e armazenadas a -30°C até o momento da quantificação do % de glaciamento pelas metodologias do IMETRO, MAPA, AOAC/NIST, CODEX. Após a quantificação, duas novas propostas de metodologias foram sugeridas a fim de garantir o melhor resultado. O método do INMETRO foi o que proporcionou menor quantificação do % de glaciamento. As propostas 1 e 2 foram as que proporcionou maior quantificação do % de glaciamento, demonstrando que existe a necessidade de reavaliação dos métodos, principalmente quando os percentuais de glaciamento forem acima de 20%.


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  • JOSE CARLOS DA SILVEIRA PEREIRA
  • ESTUDO ALELOPÁTICO, FITOQUÍMICO E GENOTÓXICO DE EXTRATOS AQUOSOS DE Aspidosperma pyriforlium Mart. e Combretum leprosum Mart. em Allium cepa

  • Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • JULIANA ROCHA VAEZ
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 27/08/2015

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  • A Caatinga apresenta grande diversidade vegetal, mas poucas espécies nativas possuem estudos fitoquímicos e alelopáticos. Aspidosperma pyrifolium e Combretum leprosum são exemplos de plantas de grande importância etnofarmacológica, que carecem de estudos toxicológicos. O objetivo foi avaliar a influência alelopática e citotoxidade de extratos aquosos de A. pyrifolium e C. leprosum sobre a germinação e desenvolvimento inicial de sementes comerciais de Allium cepa (organismo-teste) e descrever seus perfis bioquímicos. 50 sementes de A. cepa foram colocadas na presença dos extratos aquosos dessas plantas nas concentrações de 200, 400 e 800 mg/L, em quatro réplicas, sendo avaliados vários parâmetros: taxas de germinação e velocidade de germinação,  comprimento e matéria seca de raízes, hipocótilo e plântula, e índice mitótico. Para a descrição do perfil bioquímico foram realizados testes qualitativos e quantitativos para diversas classes de metabólitos. Os tratamentos não diferiram do controle negativo quanto às características germinativas, indicando que os extratos não possuem efeito alelopático e tóxico. No entanto, no índice mitótico foi identificado citotoxidade subletal em células expostas ao extrato aquoso de C. leprosum, apenas com 200 mg/mL. Os perfis bioquímicos identificaram substâncias inéditas para as espécies em contraponto a literatura científica. Nas condições testadas, os extratos de ambas as espécies foram atóxicos ao Allium cepa. Mais estudos são necessários para melhor caracterização dos efeitos genotóxicos em C. leprosum.



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  • A Caatinga apresenta grande diversidade vegetal, mas poucas espécies nativas possuem estudos fitoquímicos e alelopáticos. Aspidosperma pyrifolium e Combretum leprosum são exemplos de plantas de grande importância etnofarmacológica, que carecem de estudos toxicológicos. O objetivo foi avaliar a influência alelopática e citotoxidade de extratos aquosos de A. pyrifolium e C. leprosum sobre a germinação e desenvolvimento inicial de sementes comerciais de Allium cepa (organismo-teste) e descrever seus perfis bioquímicos. 50 sementes de A. cepa foram colocadas na presença dos extratos aquosos dessas plantas nas concentrações de 200, 400 e 800 mg/L, em quatro réplicas, sendo avaliados vários parâmetros: taxas de germinação e velocidade de germinação,  comprimento e matéria seca de raízes, hipocótilo e plântula, e índice mitótico. Para a descrição do perfil bioquímico foram realizados testes qualitativos e quantitativos para diversas classes de metabólitos. Os tratamentos não diferiram do controle negativo quanto às características germinativas, indicando que os extratos não possuem efeito alelopático e tóxico. No entanto, no índice mitótico foi identificado citotoxidade subletal em células expostas ao extrato aquoso de C. leprosum, apenas com 200 mg/mL. Os perfis bioquímicos identificaram substâncias inéditas para as espécies em contraponto a literatura científica. Nas condições testadas, os extratos de ambas as espécies foram atóxicos ao Allium cepa. Mais estudos são necessários para melhor caracterização dos efeitos genotóxicos em C. leprosum.


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  • CAMILA MIRYAN DE OLIVEIRA FERREIRA
  • ISOLAMENTO E SELEÇÃO DE BACTÉRIAS LIPOLÍTICAS PROVENIENTES DE ÁGUAS RESIDUAIS DE ABATEDOUROS


  • Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDA MATIAS
  • KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
  • LIDIANNE LEAL ROCHA
  • Data: 27/08/2015

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  •  

    o crescente interesse na produção de lipases está especialmente relacionado ao grande potencial biotecnológico que estas enzimas apresentam. As lipases são enzimas que catalisam a hidrólise de longas cadeias de triglicerídeos transformando-os em glicerídeos e ácidos graxos.  As lipases microbianas têm recebido grande atenção, constituindo o mais importante grupo de enzimas para a aplicação biotecnológica nos mais variados setores industriais. Diante do potencial promissor destas enzimas e sabendo-se que micro-organismos fazem uso de óleos e gorduras como fonte de carbono para a produção de lipase, este trabalho teve como objetivo o isolamento de bactérias produtoras de lipase, a partir de amostras de águas residuais de abatedouro, por meio de enriquecimento e crescimento em meio de cultura. Um total de 63 linhagens distintas foram recuperada são longo do experimento. Posteriormente, as linhagens produtoras de lipase foram selecionadas por meio do teste enzimático com corante fluorescente de Rodamina B, a qual resulta na produção de um complexo fluorescente pela produção de lipases nas placas. Os resultados mostraram nove linhagens promissoras no teste enzimático: AB01, AB05, AB07, AB09, AB12, AB17, AB20, AB21 e AB23.  Os resultados obtidos refletem a importância em se estudar o potencial biotecnológico da microbiota associada aos ambientes com alto teor lipídico para a prospecção de linhagens produtoras de lipases, e suas futuras aplicações industriais e na produção animal.



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    o crescente interesse na produção de lipases está especialmente relacionado ao grande potencial biotecnológico que estas enzimas apresentam. As lipases são enzimas que catalisam a hidrólise de longas cadeias de triglicerídeos transformando-os em glicerídeos e ácidos graxos.  As lipases microbianas têm recebido grande atenção, constituindo o mais importante grupo de enzimas para a aplicação biotecnológica nos mais variados setores industriais. Diante do potencial promissor destas enzimas e sabendo-se que micro-organismos fazem uso de óleos e gorduras como fonte de carbono para a produção de lipase, este trabalho teve como objetivo o isolamento de bactérias produtoras de lipase, a partir de amostras de águas residuais de abatedouro, por meio de enriquecimento e crescimento em meio de cultura. Um total de 63 linhagens distintas foram recuperada são longo do experimento. Posteriormente, as linhagens produtoras de lipase foram selecionadas por meio do teste enzimático com corante fluorescente de Rodamina B, a qual resulta na produção de um complexo fluorescente pela produção de lipases nas placas. Os resultados mostraram nove linhagens promissoras no teste enzimático: AB01, AB05, AB07, AB09, AB12, AB17, AB20, AB21 e AB23.  Os resultados obtidos refletem a importância em se estudar o potencial biotecnológico da microbiota associada aos ambientes com alto teor lipídico para a prospecção de linhagens produtoras de lipases, e suas futuras aplicações industriais e na produção animal.


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  • CIRO JOSE FERNANDES SILVA
  • AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA PRODUÇÃO PESQUEIRA ARTESANAL DE Anomalocardia brasiliana EM UM ESTUÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : RODRIGO SILVA DA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO SILVA DA COSTA
  • JOSE LUIS COSTA NOVAES
  • HUMBERTO GOMES HAZIN
  • GUELSON BATISTA DA SILVA
  • Data: 29/09/2015

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  • O objetivo do estudo foi avaliar o efeito das variáveis que influenciam a captura, em termos de biomassa, de anomalocardia brasiliana provenientes da pescaria artesanal em um estuário do rio grande do norte. Para isso foram realizados acompanhamentos de produção durante os anos de 2007 a 2011. As variáveis testadas na elaboração do modelo de produção foram: mês, ano e salinidade. Observou-se que apenas estas três variáveis foram responsáveis pela explicação de 22% da variação total que influencia na produção bruta do marisco. Esse resultado inicial corrobora para criação e implementação de planos de manejo para a pescaria do marisco na região.


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  • O objetivo do estudo foi avaliar o efeito das variáveis que influenciam a captura, em termos de biomassa, de anomalocardia brasiliana provenientes da pescaria artesanal em um estuário do rio grande do norte. Para isso foram realizados acompanhamentos de produção durante os anos de 2007 a 2011. As variáveis testadas na elaboração do modelo de produção foram: mês, ano e salinidade. Observou-se que apenas estas três variáveis foram responsáveis pela explicação de 22% da variação total que influencia na produção bruta do marisco. Esse resultado inicial corrobora para criação e implementação de planos de manejo para a pescaria do marisco na região.

2014
Dissertações
1
  • FILIPE GOMES DE ARAUJO
  • COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E ANTIOXIDANTES DE MÉIS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE ABELHAS

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MARCIANO HENRIQUE DE LUCENA NETO
  • Data: 25/02/2014

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  • O mel é um produto amplamente usado e consumido pelo homem, tendo a sua produção no setor agropecuário a importante função de realizar inclusão social e desenvolvimento sustentável, além de ter sua importância nutricional e medicinal que vem sendo utilizadas pelo homem ao longo da história. Este trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas, flavonóides totais, fenólicos totais e atividade antioxidante de méis de Apis mellifera L. e Meliponíneos produzidos no semi-árido nordestino. Para isto, foram coletadas amostras, no período de maio a setembro de 2013, dos méis de Melipona subnitida, Frieseomellita varia, Melipona mandacaia, Plebeia sp. e Apis mellifera L. produzidos no Rio Grande do Norte. As amostras foram acondicionadas em recipientes fechados e transportadas para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado em Mossoró-RN no Campus Central, onde foram armazenadas em refrigeração a 6ºC até a realização das análises físico-químicas, flavonóides totais, fenólicos totais e antioxidantes. Os méis de Apis mellifera L. e meliponíneos apresentaram diferenças físico-químicas em alguns parâmetros analisados, destacando-se principalmente a umidade, acidez livre, HMF, atividade diastásica e atividade de água. Não houve diferenças no pH, sólidos insolúveis e cor ao se comparar méis de Apis mellifera L. com méis de meliponóneos. Os méis de Plebeia sp., Frieseomelita varia e Apis mellifera L. apresentaram maior atividade antioxidante, seguidos dos méis de Melipona mandacaia e Melipona subnitida. Os flavonóides pouco influenciaram na diferenciação das atividades antioxidantes dos méis de meliponíneos, fato inverso ocorreu com o teor de fenólicos onde os méis que apresentaram os maiores teores de fenólicos também apresentaram maior atividade antioxidante


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  • O mel é um produto amplamente usado e consumido pelo homem, tendo a sua produção no setor agropecuário a importante função de realizar inclusão social e desenvolvimento sustentável, além de ter sua importância nutricional e medicinal que vem sendo utilizadas pelo homem ao longo da história. Este trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas, flavonóides totais, fenólicos totais e atividade antioxidante de méis de Apis mellifera L. e Meliponíneos produzidos no semi-árido nordestino. Para isto, foram coletadas amostras, no período de maio a setembro de 2013, dos méis de Melipona subnitida, Frieseomellita varia, Melipona mandacaia, Plebeia sp. e Apis mellifera L. produzidos no Rio Grande do Norte. As amostras foram acondicionadas em recipientes fechados e transportadas para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado em Mossoró-RN no Campus Central, onde foram armazenadas em refrigeração a 6ºC até a realização das análises físico-químicas, flavonóides totais, fenólicos totais e antioxidantes. Os méis de Apis mellifera L. e meliponíneos apresentaram diferenças físico-químicas em alguns parâmetros analisados, destacando-se principalmente a umidade, acidez livre, HMF, atividade diastásica e atividade de água. Não houve diferenças no pH, sólidos insolúveis e cor ao se comparar méis de Apis mellifera L. com méis de meliponóneos. Os méis de Plebeia sp., Frieseomelita varia e Apis mellifera L. apresentaram maior atividade antioxidante, seguidos dos méis de Melipona mandacaia e Melipona subnitida. Os flavonóides pouco influenciaram na diferenciação das atividades antioxidantes dos méis de meliponíneos, fato inverso ocorreu com o teor de fenólicos onde os méis que apresentaram os maiores teores de fenólicos também apresentaram maior atividade antioxidante

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  • ANTONIA VILMA DE ANDRADE FERREIRA AMANCIO
  • DEGRADABILIDADE RUMINAL DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • JOSEMIR DE SOUZA GONCALVES
  • CICÍLIA MARIA SILVA DE SOUZA
  • Data: 29/04/2014

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  • A produção e industrialização da fruticultura têm como conseqüência a geração de resíduo, que se descartado para o meio ambiente, pode se transformar em fonte de contaminação e poluição ambiental. Esses resíduos são compostos de matéria orgânica, com potencial de uso na alimentação de ruminantes. Os resíduos de caju (Anacardium occidentale L.), goiaba (Psidium guajava), abacaxi (Ananas comosus L.), graviola (Annona muricata L.) e tamarindo (Tamarindus indica L.) oriundos do processamento para retirada da polpa foram caracterizados quanto à composição químico-bromatológica e avaliação da degradabilidade in situ. Foram utilizados três ovinos fistulados no rúmen. Os resíduos foram incubados nos tempos de 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96h. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em parcelas subdivididas. Os resultados indicaram que o resíduo de goiaba apresentou menor valor para a degradabilidade efetiva da matéria seca na taxa passagem de 5%/h, com 19,2%. Já o resíduo de abacaxi apresentou maior valor (53,04%). Foram encontrados os valores de degradabilidade potenciais da proteína bruta de 51,53%, 86,02%, 90,94% 87,81% e 80,39% para os resíduos de caju, goiaba, abacaxi, graviola e tamarindo, respectivamente. Os valores de degradabilidade potencial da fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) observados foram de 42,51%, 27,28%, 72,57%, 60,36% e 75,41% para os resíduos de caju, goiaba, abacaxi, graviola e tamarindo, respectivamente, tendo o resíduo de abacaxi e tamarindo apresentado maiores percentuais de FDN efetivamente degradada no rúmen nas taxas de passagem de 5,0%. Os resíduos de abacaxi, tamarindo e graviola apresentaram melhores coeficientes de degradabilidade potencial e efetiva da matéria seca e da fibra em detergente neutro no rúmen, em relação aos do resíduo de caju e goiaba.


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  • A produção e industrialização da fruticultura têm como conseqüência a geração de resíduo, que se descartado para o meio ambiente, pode se transformar em fonte de contaminação e poluição ambiental. Esses resíduos são compostos de matéria orgânica, com potencial de uso na alimentação de ruminantes. Os resíduos de caju (Anacardium occidentale L.), goiaba (Psidium guajava), abacaxi (Ananas comosus L.), graviola (Annona muricata L.) e tamarindo (Tamarindus indica L.) oriundos do processamento para retirada da polpa foram caracterizados quanto à composição químico-bromatológica e avaliação da degradabilidade in situ. Foram utilizados três ovinos fistulados no rúmen. Os resíduos foram incubados nos tempos de 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96h. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em parcelas subdivididas. Os resultados indicaram que o resíduo de goiaba apresentou menor valor para a degradabilidade efetiva da matéria seca na taxa passagem de 5%/h, com 19,2%. Já o resíduo de abacaxi apresentou maior valor (53,04%). Foram encontrados os valores de degradabilidade potenciais da proteína bruta de 51,53%, 86,02%, 90,94% 87,81% e 80,39% para os resíduos de caju, goiaba, abacaxi, graviola e tamarindo, respectivamente. Os valores de degradabilidade potencial da fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) observados foram de 42,51%, 27,28%, 72,57%, 60,36% e 75,41% para os resíduos de caju, goiaba, abacaxi, graviola e tamarindo, respectivamente, tendo o resíduo de abacaxi e tamarindo apresentado maiores percentuais de FDN efetivamente degradada no rúmen nas taxas de passagem de 5,0%. Os resíduos de abacaxi, tamarindo e graviola apresentaram melhores coeficientes de degradabilidade potencial e efetiva da matéria seca e da fibra em detergente neutro no rúmen, em relação aos do resíduo de caju e goiaba.

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  • ALCIMONE MARIA SILVA ARAUJO
  • BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES, SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA E GERMINAÇÃO DE Senegalia tenuifolia (L.) BRITTON & ROSE

  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 30/04/2014

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  • A espécie Senegalia tenuifolia faz parte da vegetação nativa do semiárido nordestino, pertencente à família das Fabaceae (mimosoideae) é vulgarmente conhecida como unha de gato, serra goela ou calumbí. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar as sementes e o potencial germinativo da espécie. Para a caracterização física das sementes, realizou-se a biometria utilizando uma amostra aleatória de 100 frutos e 100 sementes e foram avaliados: peso, comprimento, largura e espessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Foi realizado o monitoramento da curva de embebição com sementes intactas e despontadas na região oposta ao eixo embrionário. Para avaliação do potencial germinativo das sementes, foram utilizados doze tratamentos pré-germinativos para avaliar a dormência das sementes e velocidade de germinação com os seguintes tratamentos: testemunha, desponte, escarificação com lixa, embebição por 12, 24 e 48 horas, água quente a 80ºC por 3, 6 e 12 minutos e ácido sulfúrico por 3,6 e 12 minutos. As sementes foram colocadas para germinar em papel germitest em câmara B.O.D a temperatura de 30ºC. O processo germinativo também foi avaliado para testar o efeito da temperatura e substrato na germinação resultante da combinação de quatro substratos: sobre papel, sobre areia, rolo de papel e vermiculita e sob três temperaturas: 25°C, 30°C e 35°C, em esquema fatorial 4x3. Na biometria foi realizado a análise descritiva dos dados através da freqüência, máxima e mínima, desvio padrão e amplitude. O delineamento para os tratamentos pré-germinativos e teste de germinação foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes cada. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. As análises biométricas apresentaram baixa variação tanto para frutos como para as sementes. A curva de absorção de água nas sementes despontadas apresentou modelo trifásico com a fase III ocorrendo a 21 hora de embebição. Para os tratamentos pré-germinativos em sementes de calumbi o desponte na região oposta ao eixo embrionário, lixa e ácido sulfúrico por 3 minutos, apresentando valores de 97; 91 e 88%, respectivamente. Para o cálculo de índice de velocidade de germinação o que obteve melhor resultado foi o ácido sulfúrico por 6 minutos com valor de 17,7. As temperaturas de 25 e 30ºC, independente do substrato utilizado, foram as mais adequadas para teste de germinação em sementes de Senegalia tenuifolia


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  • A espécie Senegalia tenuifolia faz parte da vegetação nativa do semiárido nordestino, pertencente à família das Fabaceae (mimosoideae) é vulgarmente conhecida como unha de gato, serra goela ou calumbí. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar as sementes e o potencial germinativo da espécie. Para a caracterização física das sementes, realizou-se a biometria utilizando uma amostra aleatória de 100 frutos e 100 sementes e foram avaliados: peso, comprimento, largura e espessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Foi realizado o monitoramento da curva de embebição com sementes intactas e despontadas na região oposta ao eixo embrionário. Para avaliação do potencial germinativo das sementes, foram utilizados doze tratamentos pré-germinativos para avaliar a dormência das sementes e velocidade de germinação com os seguintes tratamentos: testemunha, desponte, escarificação com lixa, embebição por 12, 24 e 48 horas, água quente a 80ºC por 3, 6 e 12 minutos e ácido sulfúrico por 3,6 e 12 minutos. As sementes foram colocadas para germinar em papel germitest em câmara B.O.D a temperatura de 30ºC. O processo germinativo também foi avaliado para testar o efeito da temperatura e substrato na germinação resultante da combinação de quatro substratos: sobre papel, sobre areia, rolo de papel e vermiculita e sob três temperaturas: 25°C, 30°C e 35°C, em esquema fatorial 4x3. Na biometria foi realizado a análise descritiva dos dados através da freqüência, máxima e mínima, desvio padrão e amplitude. O delineamento para os tratamentos pré-germinativos e teste de germinação foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes cada. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. As análises biométricas apresentaram baixa variação tanto para frutos como para as sementes. A curva de absorção de água nas sementes despontadas apresentou modelo trifásico com a fase III ocorrendo a 21 hora de embebição. Para os tratamentos pré-germinativos em sementes de calumbi o desponte na região oposta ao eixo embrionário, lixa e ácido sulfúrico por 3 minutos, apresentando valores de 97; 91 e 88%, respectivamente. Para o cálculo de índice de velocidade de germinação o que obteve melhor resultado foi o ácido sulfúrico por 6 minutos com valor de 17,7. As temperaturas de 25 e 30ºC, independente do substrato utilizado, foram as mais adequadas para teste de germinação em sementes de Senegalia tenuifolia

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  • FRANCISCA WEGNA DA SILVA FERREIRA
  • LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO DA CAATINGA UTILIZADA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL NO OESTE POTIGUAR

  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • JOSEMIR DE SOUZA GONCALVES
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 30/04/2014

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  • Objetivou-se com o presente trabalho identificar dentro dos sistemas de manejos adotados, informações sobre espécies forrageiras utilizadas na alimentação animal nas regiões da Chapada do Apodi e do Seridó, de acordo com informações provenientes dos produtores rurais, através de questionários analisados pela técnica multivariada. Foram visitadas 100 propriedades em cada região, no período de maio à junho de 2013. O questionário contendo 19 perguntas, sendo seis objetivas e 13 discursivas, foram aplicados em cada propriedade visando a obtenção de informações sobre s sistemas de produção e as espécies forrageiras utilizadas em cada região. Após a conclusão das entrevistas, foi feita a análise multivariada utilizando Análise de Agrupamento (AA) e Análise de Componentes Principais (CP) com objetivo de correlacionar e agrupar as espécies forrageiras de acordo com número de citações pelos produtores, indicando presença ou ausência nos sistemas de produção (intensivo, semi-intensivo, extensivo) utilizados nas propriedades. Na Chapada do Apodi, a jurema preta (Mimosa tenuiflora, (Willd.), o jucá (Caesalpinea férrea, Mart), o juazeiro (Ziziphus joazeiro, Mart), o mororó (Bauhinia cheilantha, (Bong) Stend) e a catingueira (Caesalpina pyramidalis)) foram às espécies mais citadas para serem utilizadas na alimentação animal, sendo as mesmas mais representadas nos sistemas extensivo e semi-intensivo, nesta ordem. Nesta região foram mencionadas a carnaúba (Copernica cerifera, Mart), a macambira (Bromelia laciniosa) e o xiquexique (Pilosocereus glaucescens) como opções para a alimentação alternativa nos períodos de estiagem. No Seridó o jucá (Caesalpinea férrea, Mart), o juazeiro (Ziziphus joazeiro, Mart), a catingueira (Caesalpina pyramidalis), a sucupira (Pterodon polygalaeflorus (Benth.)) e o calumbi (Senegalia tenuifolia) foram as espécies mais citadas para serem utilizadas na alimentação animal, sendo as mesmas mais representadas no sistema semi-intensivo. Para esta região foram mencionada a palma (Opuntia. ssp) e o xiquexique (Pilosocereus glaucescens) como opções para alimentação alternativa nos períodos de estiagem. A salsa (Petroselinum crispum (Mill.) e o pereiro (Aspidosperma pyrifolium, Mart.)foram citadas como plantas tóxicas aos animais nas duas regiões. Dessa forma, observa-se a que as regiões apresentam espécies da Caatinga com potencial para alimentação animal, incentivando a busca por mais estudos sobre as mesmas e conseqüentemente a utilização e exploração sustentável dessas espécies.


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  • Objetivou-se com o presente trabalho identificar dentro dos sistemas de manejos adotados, informações sobre espécies forrageiras utilizadas na alimentação animal nas regiões da Chapada do Apodi e do Seridó, de acordo com informações provenientes dos produtores rurais, através de questionários analisados pela técnica multivariada. Foram visitadas 100 propriedades em cada região, no período de maio à junho de 2013. O questionário contendo 19 perguntas, sendo seis objetivas e 13 discursivas, foram aplicados em cada propriedade visando a obtenção de informações sobre s sistemas de produção e as espécies forrageiras utilizadas em cada região. Após a conclusão das entrevistas, foi feita a análise multivariada utilizando Análise de Agrupamento (AA) e Análise de Componentes Principais (CP) com objetivo de correlacionar e agrupar as espécies forrageiras de acordo com número de citações pelos produtores, indicando presença ou ausência nos sistemas de produção (intensivo, semi-intensivo, extensivo) utilizados nas propriedades. Na Chapada do Apodi, a jurema preta (Mimosa tenuiflora, (Willd.), o jucá (Caesalpinea férrea, Mart), o juazeiro (Ziziphus joazeiro, Mart), o mororó (Bauhinia cheilantha, (Bong) Stend) e a catingueira (Caesalpina pyramidalis)) foram às espécies mais citadas para serem utilizadas na alimentação animal, sendo as mesmas mais representadas nos sistemas extensivo e semi-intensivo, nesta ordem. Nesta região foram mencionadas a carnaúba (Copernica cerifera, Mart), a macambira (Bromelia laciniosa) e o xiquexique (Pilosocereus glaucescens) como opções para a alimentação alternativa nos períodos de estiagem. No Seridó o jucá (Caesalpinea férrea, Mart), o juazeiro (Ziziphus joazeiro, Mart), a catingueira (Caesalpina pyramidalis), a sucupira (Pterodon polygalaeflorus (Benth.)) e o calumbi (Senegalia tenuifolia) foram as espécies mais citadas para serem utilizadas na alimentação animal, sendo as mesmas mais representadas no sistema semi-intensivo. Para esta região foram mencionada a palma (Opuntia. ssp) e o xiquexique (Pilosocereus glaucescens) como opções para alimentação alternativa nos períodos de estiagem. A salsa (Petroselinum crispum (Mill.) e o pereiro (Aspidosperma pyrifolium, Mart.)foram citadas como plantas tóxicas aos animais nas duas regiões. Dessa forma, observa-se a que as regiões apresentam espécies da Caatinga com potencial para alimentação animal, incentivando a busca por mais estudos sobre as mesmas e conseqüentemente a utilização e exploração sustentável dessas espécies.

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  • FELIPE BERNARDO DE AZEVEDO MELO
  • OVINOS ALIMENTADOS COM INCLUSÃO DE TORTA DE ALGODÃO NA DIETA

  • Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • KELVIA JACOME DE CASTRO
  • Data: 30/05/2014

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  • Este trabalho tem como objetivo avaliar o consumo de nutrientes, o ganho de peso e a conversão alimentar de ovinos alimentados com a inclusão de diferentes níveis de torta  de algodão na dieta. Foram utilizados 24 animais e distribuídos em 4 tratamentos  (dietas), seis animais por tratamento: Dieta 1, controle isenta de torta de algodão; Dieta  2 com 15% de torta de algodão; Dieta 3 com 30% de torta de algodão, e Dieta 4 com 45% de torta de algodão na dieta. A relação volumoso (capim elefante) / concentrado foi de 40:60. O período experimental foi de 42 dias, antecedido de 10 dias para 9 adaptação dos animais as instalações e à alimentação. A dieta fornecida e as sobras  foram pesadas diariamente. Foi avaliado o consumo de matéria seca (CMS), o consumo de proteína bruta (CPB), consumo de fibra insolúvel em detergente neutro (CFDN), e os animais foram pesados semanalmente para avaliar o ganho de peso médio diário (GMD) e a conversão alimentar (CA). Foi realizada a análise de regressão em função do nível de torta de algodão, através do teste de Tukey ao nível de significância de 1 e 5%. Não houve diferença estatística para o CMS; CPB; GMD. Houve diferença no CFDN e a CA foi menor para o nível de 45% de torta em relação as demais dietas. Então, a torta de algodão pode ser utilizada no concentrado com adição de até 30% por 42 dias na dieta sem perdas significativas para o desempenho animal.


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  • Este trabalho tem como objetivo avaliar o consumo de nutrientes, o ganho de peso e a conversão alimentar de ovinos alimentados com a inclusão de diferentes níveis de torta  de algodão na dieta. Foram utilizados 24 animais e distribuídos em 4 tratamentos  (dietas), seis animais por tratamento: Dieta 1, controle isenta de torta de algodão; Dieta  2 com 15% de torta de algodão; Dieta 3 com 30% de torta de algodão, e Dieta 4 com 45% de torta de algodão na dieta. A relação volumoso (capim elefante) / concentrado foi de 40:60. O período experimental foi de 42 dias, antecedido de 10 dias para 9 adaptação dos animais as instalações e à alimentação. A dieta fornecida e as sobras  foram pesadas diariamente. Foi avaliado o consumo de matéria seca (CMS), o consumo de proteína bruta (CPB), consumo de fibra insolúvel em detergente neutro (CFDN), e os animais foram pesados semanalmente para avaliar o ganho de peso médio diário (GMD) e a conversão alimentar (CA). Foi realizada a análise de regressão em função do nível de torta de algodão, através do teste de Tukey ao nível de significância de 1 e 5%. Não houve diferença estatística para o CMS; CPB; GMD. Houve diferença no CFDN e a CA foi menor para o nível de 45% de torta em relação as demais dietas. Então, a torta de algodão pode ser utilizada no concentrado com adição de até 30% por 42 dias na dieta sem perdas significativas para o desempenho animal.

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  • AMANDA MODESTO COSTA
  • UTILIZAÇÃO DA TORTA DE GIRASSOL (HELIANTHUS ANNUUS) NA ALIMENTAÇÃO DE CABRAS MESTIÇAS

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • JESANE ALVES DE LUCENA
  • Data: 25/08/2014

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  • A suplementação alimentar é fundamental por fornecer demanda adequada de energia e nutrientes como carboidratos e proteína que atenda as necessidades de mantença e produção dos animais. Os coprodutos do biodiesel se apresentam como alternativa viável para fornecimento de fibra, energia e proteína na dieta de ruminantes. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da inclusão de níveis crescentes da torta de girassol (Helianthus annuus) na alimentação de cabras em lactação. Foram utilizadas 25 cabras mestiças Anglo Nubianas e Savanas alojadas em 5 baias com 5 baias. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualisados (DBC) com cinco tratamentos (0%, 15%, 30%, 45% e 60%) de inclusão de torta de girassol. Foram avaliados: consumo de nutrientes, produção e composição de leite e alguns aspectos econômicos. As amostras dos alimentos fornecidos, assim como das sobras foram pesadas e levadas para Laboratório de Nutrição Animal (Lana) para determinação da composição químico-bromatológica. A avaliação da produção de leite foi realizada pelo método do controle leiteiro diário, para análises físico química do leite, foi coletadas amostras mensalmente. Para análise financeira simples foi determinadas a margem bruta, taxa de retorno e ponto de nivelamento. A análise estatística foi realizada pelo software estatístico SAS versão 9.1 SAS (1997). Foi utilizado o teste Tukey para os dados paramétricos. No que diz respeito à produção e composição do leite observa-se que não houve diferença estatística entre os tratamentos, porém verificou aumento na produção de leite do tratamento que teve 60% de inclusão de torta de girassol em relação aos demais. Concluiu-se que a torta de girassol pode substituir o farelo de soja até o nível de 60%, tratamento com 60% de inclusão apresentou maior produção de leite, de gordura, lactose, proteína e sólidos totais em gramas/ dia além de ter apresentado maior margem bruta, melhor taxa de retorno e foi o único tratamento que atingiu o ponto de nivelamento.


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  • A suplementação alimentar é fundamental por fornecer demanda adequada de energia e nutrientes como carboidratos e proteína que atenda as necessidades de mantença e produção dos animais. Os coprodutos do biodiesel se apresentam como alternativa viável para fornecimento de fibra, energia e proteína na dieta de ruminantes. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da inclusão de níveis crescentes da torta de girassol (Helianthus annuus) na alimentação de cabras em lactação. Foram utilizadas 25 cabras mestiças Anglo Nubianas e Savanas alojadas em 5 baias com 5 baias. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualisados (DBC) com cinco tratamentos (0%, 15%, 30%, 45% e 60%) de inclusão de torta de girassol. Foram avaliados: consumo de nutrientes, produção e composição de leite e alguns aspectos econômicos. As amostras dos alimentos fornecidos, assim como das sobras foram pesadas e levadas para Laboratório de Nutrição Animal (Lana) para determinação da composição químico-bromatológica. A avaliação da produção de leite foi realizada pelo método do controle leiteiro diário, para análises físico química do leite, foi coletadas amostras mensalmente. Para análise financeira simples foi determinadas a margem bruta, taxa de retorno e ponto de nivelamento. A análise estatística foi realizada pelo software estatístico SAS versão 9.1 SAS (1997). Foi utilizado o teste Tukey para os dados paramétricos. No que diz respeito à produção e composição do leite observa-se que não houve diferença estatística entre os tratamentos, porém verificou aumento na produção de leite do tratamento que teve 60% de inclusão de torta de girassol em relação aos demais. Concluiu-se que a torta de girassol pode substituir o farelo de soja até o nível de 60%, tratamento com 60% de inclusão apresentou maior produção de leite, de gordura, lactose, proteína e sólidos totais em gramas/ dia além de ter apresentado maior margem bruta, melhor taxa de retorno e foi o único tratamento que atingiu o ponto de nivelamento.

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  • JOÃO EUDES SOARES CABRAL
  • ANÁLISES QUÍMICO-BROMATOLÓGICAS E FRACIONAMENTO DOS  CARBOIDRATOS E DAS FRAÇÕES NITROGENADAS DE PLANTAS ENCONTRADAS NA CAATINGA DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • KELVIA JACOME DE CASTRO
  • Data: 28/08/2014

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  • O objetivo deste trabalho foi caracterizar o potencial forrageiro de 12 (doze) espécies encontradas na Caatinga a partir de análises bromatológicas e do fracionamento das porções nitrogenadas e dos carboidratos. As espécies estudadas foram: Capim Buffel (Cenchrus ciliares), Capim Tanzânia (Panicum maximun); Catingueira (Caesalpinia bracteosa), Jurema Preta (Mimosa hostilis, benth), Leucena (Leucaena spp.), Erva de Santa Luzia (Commelina erecta L.), Fato de Piaba (Richardia grandiflora), Jitirana (Merremia aegyptia), Jitirana Roxa (Ipomoea bahiensis, willd), Salsa-da-Praia (Ipomoea brasiliensis), Favela (Cnidoscolus phyllacanthus) e Pau Branco (Auxemma oncocalyx). Foram realizadas análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) extrato etéreo (EE) e cinzas de acordo com AOAC (1990). Para análise de fibras, foram realizadas as determinações de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HEM) e lignina (LIG), segundo Van Soest et al. (1991). Para o componente nitrogenado, de acordo com Cornell, foram subdivididos em fração A, B1, B2, B3 e C. O Fracionamento dos carboidratos foram divididos nas frações A + B1, B2 e C. Observam-se nos resultados obtidos, que houve variação no extrato etéreo (EE) de 1,3% a 6,1% na matéria seca (MS%), para o Capim Tanzânia e a Leucena, respectivamente. Já para a Proteína Bruta (PB), as variações observadas foram de 7,1% a 20,2% para o Capim Buffel e Leucena, também respectivamente. A variação da fibra em detergente neutro (FDN) observada foi de 20,0% a 71,7% para a Favela e o Capim Tanzânia, respectivamente. Os valores encontrados para a fibra em detergente neutro (FDA) foram de 14,3% a 44,4% para a Favela e Capim Tanzânia, respectivamente. Já no caso da lignina (LIG), as variações encontradas foram de 3,8% para a Jurema Preta e o Pau Branco a 9,4% para a Catingueira. Para o fracionamento dos carboidratos, a Catingueira e a Fato de Piaba mostraram maiores proporções da fração C (11,8% e 12,0%, respectivamente). O Capim Buffel e o capim Tanzânia apresentaram os maiores valores para a fração B2, com 74,4% e 78,7%, respectivamente. A Catingueira e a Salsa-da-Praia apresentaram os maiores valores para a porção A+B1, sendo 48,4% e 50,6%, respectivamente. No fracionamento das porções nitrogenadas, as espécies estudadas apresentaram valores que variaram de 14,1% a 44,5% para o Capim Tanzânia e Capim Buffel, respectivamente, para a fração A (NNP). As espécies Fato de Piaba e a Leucena apresentaram os maiores valores, sendo 38,4% e 40,0% respectivamente, para a fração B1. O Capim Buffel e o capim Tanzânia foram as espécies que apresentaram os maiores valores para a fração B2, com 74,4% e 78,7%, respectivamente. Na fração B3, a variação encontrada foi de 1,3% a 5,8% para a Fato de Piaba e Catingueira, respectivamente. A fração C das porções nitrogenadas apresentaram os maiores valores na planta Fato de Piaba e no Pau Branco (6,5% e 5,2%), respectivamente.


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  • O objetivo deste trabalho foi caracterizar o potencial forrageiro de 12 (doze) espécies encontradas na Caatinga a partir de análises bromatológicas e do fracionamento das porções nitrogenadas e dos carboidratos. As espécies estudadas foram: Capim Buffel (Cenchrus ciliares), Capim Tanzânia (Panicum maximun); Catingueira (Caesalpinia bracteosa), Jurema Preta (Mimosa hostilis, benth), Leucena (Leucaena spp.), Erva de Santa Luzia (Commelina erecta L.), Fato de Piaba (Richardia grandiflora), Jitirana (Merremia aegyptia), Jitirana Roxa (Ipomoea bahiensis, willd), Salsa-da-Praia (Ipomoea brasiliensis), Favela (Cnidoscolus phyllacanthus) e Pau Branco (Auxemma oncocalyx). Foram realizadas análise de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) extrato etéreo (EE) e cinzas de acordo com AOAC (1990). Para análise de fibras, foram realizadas as determinações de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HEM) e lignina (LIG), segundo Van Soest et al. (1991). Para o componente nitrogenado, de acordo com Cornell, foram subdivididos em fração A, B1, B2, B3 e C. O Fracionamento dos carboidratos foram divididos nas frações A + B1, B2 e C. Observam-se nos resultados obtidos, que houve variação no extrato etéreo (EE) de 1,3% a 6,1% na matéria seca (MS%), para o Capim Tanzânia e a Leucena, respectivamente. Já para a Proteína Bruta (PB), as variações observadas foram de 7,1% a 20,2% para o Capim Buffel e Leucena, também respectivamente. A variação da fibra em detergente neutro (FDN) observada foi de 20,0% a 71,7% para a Favela e o Capim Tanzânia, respectivamente. Os valores encontrados para a fibra em detergente neutro (FDA) foram de 14,3% a 44,4% para a Favela e Capim Tanzânia, respectivamente. Já no caso da lignina (LIG), as variações encontradas foram de 3,8% para a Jurema Preta e o Pau Branco a 9,4% para a Catingueira. Para o fracionamento dos carboidratos, a Catingueira e a Fato de Piaba mostraram maiores proporções da fração C (11,8% e 12,0%, respectivamente). O Capim Buffel e o capim Tanzânia apresentaram os maiores valores para a fração B2, com 74,4% e 78,7%, respectivamente. A Catingueira e a Salsa-da-Praia apresentaram os maiores valores para a porção A+B1, sendo 48,4% e 50,6%, respectivamente. No fracionamento das porções nitrogenadas, as espécies estudadas apresentaram valores que variaram de 14,1% a 44,5% para o Capim Tanzânia e Capim Buffel, respectivamente, para a fração A (NNP). As espécies Fato de Piaba e a Leucena apresentaram os maiores valores, sendo 38,4% e 40,0% respectivamente, para a fração B1. O Capim Buffel e o capim Tanzânia foram as espécies que apresentaram os maiores valores para a fração B2, com 74,4% e 78,7%, respectivamente. Na fração B3, a variação encontrada foi de 1,3% a 5,8% para a Fato de Piaba e Catingueira, respectivamente. A fração C das porções nitrogenadas apresentaram os maiores valores na planta Fato de Piaba e no Pau Branco (6,5% e 5,2%), respectivamente.

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  • GILVAN NOGUEIRA ALVES PEIXOTO JUNIOR
  • PRODUÇÃO, QUALIDADE NUTRICIONAL E CONSUMO DO CAPIM TANZÂNIA POR CABRAS MESTIÇAS SOB MANEJO AGROECOLÓGICO NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • JESANE ALVES DE LUCENA
  • Data: 28/08/2014

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  • O Objetivo deste trabalho foi determinar composição química, a produção de matéria seca da pastagem de capim Tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia) em diferentes períodos do ano e estimar o consumo de cabras mestiças utilizando o LIPE® como marcador sob manejo agroecológico. O experimento foi conduzido em Upanema-RN. O período de coletas foi de maio a novembro de 2013. Foram utilizadas 15 (quinze) cabras adultas mantidas permanentemente na pastagem. O método de pastejo utilizado foi de lotação fixa e foram avaliados 4 períodos de pastejo. O período de ocupação dos animais no piquete foi de dois dias e o de descanso 30 dias. A taxa de lotação foi de 2,4 UA por hectare. Para a determinação do consumo foram utilizadas 8 (oito) cabras. A composição química da pastagem avaliada foi em média de: 19,1 a 22,4%, para MS, 7,9 a 8,3 para PB, 64,2 a 65,8% para FDN e 38,5 a 40,7% para FDA. O acúmulo de forragem apresentou valores entre 2661,5 a 3548,6 kg de MS/ha. O consumo de MS kg/dia e %PV médios foram 1,83kg de MS/dia e 4,89%PV. O capim Tanzânia em sistema agroecológico, irrigado, pode ser indicado para sistemas de produção de caprinos leiteiros, uma vez que apresentou produções de MS e consumo voluntário suficientes para suprir as exigências de mantença dos animais. Apesar do balanço protéico e energético ter sido negativo uma pequena suplementação seria suficiente para o balanço nutricional positivo dos animais em produção.


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  • O Objetivo deste trabalho foi determinar composição química, a produção de matéria seca da pastagem de capim Tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia) em diferentes períodos do ano e estimar o consumo de cabras mestiças utilizando o LIPE® como marcador sob manejo agroecológico. O experimento foi conduzido em Upanema-RN. O período de coletas foi de maio a novembro de 2013. Foram utilizadas 15 (quinze) cabras adultas mantidas permanentemente na pastagem. O método de pastejo utilizado foi de lotação fixa e foram avaliados 4 períodos de pastejo. O período de ocupação dos animais no piquete foi de dois dias e o de descanso 30 dias. A taxa de lotação foi de 2,4 UA por hectare. Para a determinação do consumo foram utilizadas 8 (oito) cabras. A composição química da pastagem avaliada foi em média de: 19,1 a 22,4%, para MS, 7,9 a 8,3 para PB, 64,2 a 65,8% para FDN e 38,5 a 40,7% para FDA. O acúmulo de forragem apresentou valores entre 2661,5 a 3548,6 kg de MS/ha. O consumo de MS kg/dia e %PV médios foram 1,83kg de MS/dia e 4,89%PV. O capim Tanzânia em sistema agroecológico, irrigado, pode ser indicado para sistemas de produção de caprinos leiteiros, uma vez que apresentou produções de MS e consumo voluntário suficientes para suprir as exigências de mantença dos animais. Apesar do balanço protéico e energético ter sido negativo uma pequena suplementação seria suficiente para o balanço nutricional positivo dos animais em produção.

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  • FELIPE COELHO SERQUIZ
  • Indução da Vasodilatação Periférica com a Utilização de L-Argininaem Vacas Holandesas Criadas em Condição de Estresse Térmico

  • Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARACELY RAFAELLE FERNANDES RICARTE
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • SAULO TASSO ARAUJO DA SILVA
  • Data: 29/08/2014

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  • xx


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  • xx

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  • EZIO HENRIQUE CAPISTRANO
  • DESEMPENHO DE MATRIZES OVINAS E DE SUAS CRIAS EM RESPOSTA A SUPLEMENTAÇÃO EM PASTOS DE CAPIM-MASSAI

  • Orientador : GELSON DOS SANTOS DIFANTE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VALDI DE LIMA JÚNIOR
  • GELSON DOS SANTOS DIFANTE
  • MARCONE GERALDO COSTA
  • Data: 29/08/2014

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  • O Brasil possui grande extensão de áreas utilizadas para a produção agropecuária. No entanto, em virtude da variação qualitativa e quantitativa da forragem ao longo do ano, os sistemas de produção apresentam baixos índices zootécnicos. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de suplementos no desempenho de matrizes ovinas e de suas crias em pastos de Panicum maximum cv. Massai. O experimento foi conduzido na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), localizada a 5°53’34” de latitude Sul, 35°21’50” de longitude Oeste e 50 metros de altitude. A área utilizada sob pastejo foi de 1,068 ha (10.680 m²). Foram utilizadas seis repetições para as avaliações do pasto (piquetes) e oito repetições (animais) para as avaliações de desempenho e produtividade. No pré e pós-pastejo, os pastos foram amostrados para as estimativas de altura (ALT), interceptação de luz (IL), índice de área foliar (IAF), teor de clorofila total (CT), massa de forragem (MF), porcentagens de folha (PF), colmo (PC) e morto (PM), relação folha: colmo (RFC) e relação vivo: morto (RVM). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, onde os tratamentos testados corresponderam a pastos de capim-massai submetidos ao pastejo por ovinos suplementados com: sal mineral á vontade e três diferentes fontes de proteína: mistura múltipla à vontade; feno de Gliricídia, fornecido a 1,0% do PV; e farelo de soja, fornecido a 0,5% do PV. Os animais foram mantidos no pasto sob lotação intermitente e a suplementação foi fornecida diariamente. Foram utilizadas 32 matrizes, com peso médio inicial de 41,3 ± 1,57 kg acompanhadas de suas crias. Os animais foram pesados a cada sete dias e a produção animal foi avaliada quanto ao peso vivo e ao ganho médio diário (GMD). Também foram avaliados o Escore de condição corporal (ECC), o retorno ao cio e a biometria dos cordeiros. A quantidade de suplemento foi ajustada a cada pesagem. Com base nessas variáveis determinou-se o efeito dos suplementos no desempenho de matrizes ovinas e de suas crias mantidas sob pastejo, e a resposta do capim-massai a esse tipo de manejo. Observou-se para o segundo ciclo, um maior valor para o teor de clorofila total do pasto na condição de pré-pastejo e um maior índice de área foliar na condição de pós-pastejo.
    O peso das matrizes não foi afetado pelos diferentes suplementos. O uso de suplementação com feno de Gliricídia e farelo de soja para matrizes ovinas em lactação mantidas em pastos de capim-massai, promoveu maior peso ao desmame das crias. Cordeiros filhos de matrizes suplementadas com feno de gliricídia em pastos de capim-massai apresentaram maiores medidas zoométricas, o que torna o feno de gliricídia uma alternativa viável de suplementação para matrizes ovinas em lactação mantidas em pasto.


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  • O Brasil possui grande extensão de áreas utilizadas para a produção agropecuária. No entanto, em virtude da variação qualitativa e quantitativa da forragem ao longo do ano, os sistemas de produção apresentam baixos índices zootécnicos. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de suplementos no desempenho de matrizes ovinas e de suas crias em pastos de Panicum maximum cv. Massai. O experimento foi conduzido na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), localizada a 5°53’34” de latitude Sul, 35°21’50” de longitude Oeste e 50 metros de altitude. A área utilizada sob pastejo foi de 1,068 ha (10.680 m²). Foram utilizadas seis repetições para as avaliações do pasto (piquetes) e oito repetições (animais) para as avaliações de desempenho e produtividade. No pré e pós-pastejo, os pastos foram amostrados para as estimativas de altura (ALT), interceptação de luz (IL), índice de área foliar (IAF), teor de clorofila total (CT), massa de forragem (MF), porcentagens de folha (PF), colmo (PC) e morto (PM), relação folha: colmo (RFC) e relação vivo: morto (RVM). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, onde os tratamentos testados corresponderam a pastos de capim-massai submetidos ao pastejo por ovinos suplementados com: sal mineral á vontade e três diferentes fontes de proteína: mistura múltipla à vontade; feno de Gliricídia, fornecido a 1,0% do PV; e farelo de soja, fornecido a 0,5% do PV. Os animais foram mantidos no pasto sob lotação intermitente e a suplementação foi fornecida diariamente. Foram utilizadas 32 matrizes, com peso médio inicial de 41,3 ± 1,57 kg acompanhadas de suas crias. Os animais foram pesados a cada sete dias e a produção animal foi avaliada quanto ao peso vivo e ao ganho médio diário (GMD). Também foram avaliados o Escore de condição corporal (ECC), o retorno ao cio e a biometria dos cordeiros. A quantidade de suplemento foi ajustada a cada pesagem. Com base nessas variáveis determinou-se o efeito dos suplementos no desempenho de matrizes ovinas e de suas crias mantidas sob pastejo, e a resposta do capim-massai a esse tipo de manejo. Observou-se para o segundo ciclo, um maior valor para o teor de clorofila total do pasto na condição de pré-pastejo e um maior índice de área foliar na condição de pós-pastejo.
    O peso das matrizes não foi afetado pelos diferentes suplementos. O uso de suplementação com feno de Gliricídia e farelo de soja para matrizes ovinas em lactação mantidas em pastos de capim-massai, promoveu maior peso ao desmame das crias. Cordeiros filhos de matrizes suplementadas com feno de gliricídia em pastos de capim-massai apresentaram maiores medidas zoométricas, o que torna o feno de gliricídia uma alternativa viável de suplementação para matrizes ovinas em lactação mantidas em pasto.

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  • WALLACE SOSTENE TAVARES DA SILVA
  • Caracterização Adaptativa de caprinos ibero-americanos.

  • Orientador : DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • ARACELY RAFAELLE FERNANDES RICARTE
  • JOSE ERNANDES RUFINO DE SOUSA
  • Data: 30/10/2014

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  • Data alterada para realização da dissertação do dia 26/05/2014 para o dia 14/08/2014.

    Data alterada para realização da dissertação do dia 14/08/2014 para o dia 30/10/2014.


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  • Data alterada para realização da dissertação do dia 26/05/2014 para o dia 14/08/2014.

    Data alterada para realização da dissertação do dia 14/08/2014 para o dia 30/10/2014.

12
  • ANDREZZA ASSIS CRUZ MOURA BARRETO
  • Elaboração e avaliação das propriedades físico-químicas, antioxidantes e sensoriais de iogurte com polpa de noni (Morinda citrifolia L.) e acerola (Malpighia emarginata DC.)

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • VILSON ALVES DE GOIS
  • Data: 11/12/2014

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  • A inovação na elaboração de produtos é uma finalidade constante na indústria de alimentos, visando agregar atributos de qualidade diferencial. Por isso, o desenvolvimento de novos sabores de iogurtes de frutas tende a ser bem recebido pelos consumidores do produto, ainda mais se possuírem propriedade antioxidante. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar e avaliar as propriedades físico-químicas, antioxidantes e sensoriais de iogurte com polpa de noni (Morinda citrifolia L.) e acerola (Malpighia emarginata DC.). Para isto, foi elaborado iogurte a partir de leite bovino, consistindo das seguintes formulações: F1- iogurte natural (controle); F2 - iogurte natural com adição de polpa de acerola (2,5%); F3 - iogurte natural com adição de polpa de noni (2,5%); F4 - iogurte natural com adição de polpas de acerola (1,25%) e de noni (1,25%); F5 - iogurte natural com adição de polpa de acerola (5%); F6 - iogurte natural com adição de polpa de noni (5%); F7 - iogurte natural com adição de polpas de acerola (2,5%) e de noni (2,5%). Após a fabricação, os iogurtes foram acondicionados em recipientes fechados e armazenados em refrigeração (8ºC), no Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado no Campus Central, na cidade de Mossoró-RN. Cada amostra foi dividida em três sub-amostras com quantidades iguais para a realização das análises, sendo produzidos três lotes de cada produto. Foram realizadas as análises físico-químicas nos iogurtes: pH, acidez titulável, gordura láctea, proteínas lácteas, teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante, bem como foram avaliados sensorialmente quanto a consistência, a aceitação e a intenção de compra. Os dados foram avaliados pelo Teste de Scott-Knott e de Friedman com probabilidade de 5%. Houve efeito de tratamento para a acidez titulável, gordura láctea, proteínas lácteas, teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante. Para pH não se verificou efeito de tratamento. Os iogurtes formulados com acerola a 2,5% e 5% apresentaram maior atividade antioxidante (com IC50 23,74 e 14,35 mg/mL, respectivamente). Houve efeito de tratamento para os atributos sensoriais avaliados. Todas as formulações apresentaram potencialidade comercial.


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  • A inovação na elaboração de produtos é uma finalidade constante na indústria de alimentos, visando agregar atributos de qualidade diferencial. Por isso, o desenvolvimento de novos sabores de iogurtes de frutas tende a ser bem recebido pelos consumidores do produto, ainda mais se possuírem propriedade antioxidante. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar e avaliar as propriedades físico-químicas, antioxidantes e sensoriais de iogurte com polpa de noni (Morinda citrifolia L.) e acerola (Malpighia emarginata DC.). Para isto, foi elaborado iogurte a partir de leite bovino, consistindo das seguintes formulações: F1- iogurte natural (controle); F2 - iogurte natural com adição de polpa de acerola (2,5%); F3 - iogurte natural com adição de polpa de noni (2,5%); F4 - iogurte natural com adição de polpas de acerola (1,25%) e de noni (1,25%); F5 - iogurte natural com adição de polpa de acerola (5%); F6 - iogurte natural com adição de polpa de noni (5%); F7 - iogurte natural com adição de polpas de acerola (2,5%) e de noni (2,5%). Após a fabricação, os iogurtes foram acondicionados em recipientes fechados e armazenados em refrigeração (8ºC), no Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado no Campus Central, na cidade de Mossoró-RN. Cada amostra foi dividida em três sub-amostras com quantidades iguais para a realização das análises, sendo produzidos três lotes de cada produto. Foram realizadas as análises físico-químicas nos iogurtes: pH, acidez titulável, gordura láctea, proteínas lácteas, teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante, bem como foram avaliados sensorialmente quanto a consistência, a aceitação e a intenção de compra. Os dados foram avaliados pelo Teste de Scott-Knott e de Friedman com probabilidade de 5%. Houve efeito de tratamento para a acidez titulável, gordura láctea, proteínas lácteas, teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante. Para pH não se verificou efeito de tratamento. Os iogurtes formulados com acerola a 2,5% e 5% apresentaram maior atividade antioxidante (com IC50 23,74 e 14,35 mg/mL, respectivamente). Houve efeito de tratamento para os atributos sensoriais avaliados. Todas as formulações apresentaram potencialidade comercial.

2013
Dissertações
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  • MICHELLE SANTOS DA SILVA
  • ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS DE CARACTERÍSTICAS MENSURADAS EM OVINOS MORADA NOVA PARTICIPANTES DE TESTES DE DESEMPENHO

  • Orientador : OLIVARDO FACÓ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • OLIVARDO FACÓ
  • ALINE VIEIRA LANDIM
  • LUCIANA SHIOTSUKI
  • RAIMUNDO NONATO BRAGA LÔBO
  • Data: 09/07/2013

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  • Objetivou-se neste trabalho estabelecer os componentes principais de características medidas em testes de desempenho de ovinos da raça Morada Nova, verificar a representatividade das variáveis em cada componente selecionado e relacionar esses componentes com o índice de classificação utilizado atualmente nestes testes, como forma de verificar se atende aos objetivos de seleção propostos. Foram utilizados dados de 150 animais, referentes às mensurações realizadas durante cinco edições dos testes de desempenho de reprodutores ovinos da Raça Morada Nova, ocorridos nos anos de 2008 a 2012. As características analisadas na análise multivariada foram: peso inicial (PI), peso final (PF), ganho de peso médio diário (GPMD), área de olho de lombo (AOL), perímetro escrotal (PE), espessura de gordura (EG), conformação (C), precocidade (Pc), musculosidade (M), tipo racial (TR), aprumos (A), altura de cernelha (AC), largura de peito (LP), altura de garupa (AG), largura de garupa (LG), comprimento de garupa (CG), comprimento corporal (CC), profundidade (P), perímetro torácico (PT) e escore de condição corporal (ECC). Utilizou-se o procedimento CORR, para estimar os coeficientes de correlação de Pearson e o procedimento PRINCOMP, para a análise de componentes principais do programa SAS®. Foi verificado que os primeiros três componentes principais explicaram 72,28% da variabilidade existente dos dados. As variáveis se agruparam, determinando um objetivo específico para cada componente: CP1 - porte do animal, CP2 - escores visuais e CP3 - aptidão para produção de carne. As variáveis PF, PT, P, C, M, A, Pc, GPMD, AOL, ECC, TR, AC, em ordem decrescente de importância, foram as que apresentaram maiores coeficientes. Os índices formados a partir da análise de componentes principais mostraram que embora o índice atualmente utilizado nos testes possa não ser o ideal, ele se mostra eficiente no que diz respeito ao seu objetivo que é classificar animais com maior porte, melhor tipo e maior grau de especialização para produção de carne. Concluiu-se que o índice de classificação atende aos objetivos inicialmente propostos de selecionar animais com maior velocidade de crescimento e melhor carcaça, sem desconsiderar as características de tipo racial. Contudo, outros estudos devem ser conduzidos no sentido de calcular os ponderadores econômicos para as características que compõem o índice de classificação.


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  • Objetivou-se neste trabalho estabelecer os componentes principais de características medidas em testes de desempenho de ovinos da raça Morada Nova, verificar a representatividade das variáveis em cada componente selecionado e relacionar esses componentes com o índice de classificação utilizado atualmente nestes testes, como forma de verificar se atende aos objetivos de seleção propostos. Foram utilizados dados de 150 animais, referentes às mensurações realizadas durante cinco edições dos testes de desempenho de reprodutores ovinos da Raça Morada Nova, ocorridos nos anos de 2008 a 2012. As características analisadas na análise multivariada foram: peso inicial (PI), peso final (PF), ganho de peso médio diário (GPMD), área de olho de lombo (AOL), perímetro escrotal (PE), espessura de gordura (EG), conformação (C), precocidade (Pc), musculosidade (M), tipo racial (TR), aprumos (A), altura de cernelha (AC), largura de peito (LP), altura de garupa (AG), largura de garupa (LG), comprimento de garupa (CG), comprimento corporal (CC), profundidade (P), perímetro torácico (PT) e escore de condição corporal (ECC). Utilizou-se o procedimento CORR, para estimar os coeficientes de correlação de Pearson e o procedimento PRINCOMP, para a análise de componentes principais do programa SAS®. Foi verificado que os primeiros três componentes principais explicaram 72,28% da variabilidade existente dos dados. As variáveis se agruparam, determinando um objetivo específico para cada componente: CP1 - porte do animal, CP2 - escores visuais e CP3 - aptidão para produção de carne. As variáveis PF, PT, P, C, M, A, Pc, GPMD, AOL, ECC, TR, AC, em ordem decrescente de importância, foram as que apresentaram maiores coeficientes. Os índices formados a partir da análise de componentes principais mostraram que embora o índice atualmente utilizado nos testes possa não ser o ideal, ele se mostra eficiente no que diz respeito ao seu objetivo que é classificar animais com maior porte, melhor tipo e maior grau de especialização para produção de carne. Concluiu-se que o índice de classificação atende aos objetivos inicialmente propostos de selecionar animais com maior velocidade de crescimento e melhor carcaça, sem desconsiderar as características de tipo racial. Contudo, outros estudos devem ser conduzidos no sentido de calcular os ponderadores econômicos para as características que compõem o índice de classificação.

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  • LILIANE ELZI MEDEIROS DE SALES
  • Investigação do vírus da sindrome da mancha branca (WSSV) em fazendas do Estado do Rio Grande do Norte.

  • Orientador : JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • Data: 30/07/2013

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3
  • LUCIANA VERAS DE AQUINO FIGUEIROA
  • BACTERIOSES EM VIVEIROS DE CAMARÃO MARINHO EM MOSSORÓ - RN

  • Orientador : JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
  • Data: 30/07/2013

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  • O objetivo deste trabalho foi identificar bacterioses que acometem o camarão marinho em cultivo tradicional em águas euhalina e oligohalina no município de Mossoró, estado do Rio Grande do Norte. Foram utilizadas análises presuntivas e confirmatórias com histologia e microbiologia para avaliar a sanidade dos camarões. Os animais foram coletados de forma aleatória em viveiros euhalino e oligohalino. Na análise clínica dos camarões provenientes dos viveiros euhalino com elevadas mortalidades, registrou-se morbidade de 89,5% de enfermos, verificando-se lesões melanizadas, necrose focal a difusa nos segmentos abdominais, urópodos com cromatóforos expandidos e redução dos níveis de lipídios do hepatopâncreas. Histologicamente, foi observada ausência de citoplasma nas células B com bactérias intracitoplasmáticas apresentando núcleos picnóticos e basófilos, confirmando a Hepatopancreatite Necrosante Bacteriana (NHP-B) como agente causador de elevadas mortalidades nestes viveiros. Na análise clínica dos camarões microbiologicamente positivos de viveiro oligohalino apresentaram lesões melanizadas na cutícula, opacidade difusa da musculatura, cromatóforos expandidos, principalmente nos apêndices pereiópodos e urópodos. Microscopicamente, os túbulos dos hepatopâncreas apresentaram redução significativa dos teores de lipídios com presença de deformidades, atrofia e necrose dos túbulos. Microbiologicamente, o microorganismo identificado no hepatopâncreas foi Vibrio fluvialis com quantificação entre 3,0 e 3,1x103UFC/g causando a vibriose sistêmica nestes indivíduos.


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  • O objetivo deste trabalho foi identificar bacterioses que acometem o camarão marinho em cultivo tradicional em águas euhalina e oligohalina no município de Mossoró, estado do Rio Grande do Norte. Foram utilizadas análises presuntivas e confirmatórias com histologia e microbiologia para avaliar a sanidade dos camarões. Os animais foram coletados de forma aleatória em viveiros euhalino e oligohalino. Na análise clínica dos camarões provenientes dos viveiros euhalino com elevadas mortalidades, registrou-se morbidade de 89,5% de enfermos, verificando-se lesões melanizadas, necrose focal a difusa nos segmentos abdominais, urópodos com cromatóforos expandidos e redução dos níveis de lipídios do hepatopâncreas. Histologicamente, foi observada ausência de citoplasma nas células B com bactérias intracitoplasmáticas apresentando núcleos picnóticos e basófilos, confirmando a Hepatopancreatite Necrosante Bacteriana (NHP-B) como agente causador de elevadas mortalidades nestes viveiros. Na análise clínica dos camarões microbiologicamente positivos de viveiro oligohalino apresentaram lesões melanizadas na cutícula, opacidade difusa da musculatura, cromatóforos expandidos, principalmente nos apêndices pereiópodos e urópodos. Microscopicamente, os túbulos dos hepatopâncreas apresentaram redução significativa dos teores de lipídios com presença de deformidades, atrofia e necrose dos túbulos. Microbiologicamente, o microorganismo identificado no hepatopâncreas foi Vibrio fluvialis com quantificação entre 3,0 e 3,1x103UFC/g causando a vibriose sistêmica nestes indivíduos.

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  • AUDYLO AGEU GOMES DE AZEVEDO
  • EFEITO DA DENSIDADE DE ESTOCAGEM NA PRODUÇÃO DO BEJUPIRÁ (RACHYCENTRON CANADUN LINNAEUS 1766) EM  VIVEIROS ESCAVADOS.

  • Orientador : RODRIGO SILVA DA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO SILVA DA COSTA
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • FELIPE DE AZEVEDO SILVA RIBEIRO
  • Data: 26/08/2013

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5
  • DIEGO FRANCISCO OLIVEIRA COELHO
  • Germinação e Morfo-Anatomia em Sementes de Capim-Búffel (Cenchrus ciliares L.) cv. Biloela.

  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MARCICLEIDE LIMA DA SILVA
  • JOSEMIR DE SOUZA GONCALVES
  • Data: 28/08/2013

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6
  • WILMA EMANUELA DA SILVA
  • PRÁTICAS DE MANEJO ORGÂNICO PARA A PRODUÇÃO DE LEITE DE CABRA NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • LUIZ JANUÁRIO MAGALHÃES AROEIRA
  • VIVINE DE SOUZA
  • Data: 29/08/2013

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  • Objetivou-se com este trabalho comparar o manejo orgânico e convencional em um sistema de produção de caprinos leiteiros em Angicos-RN. Foram utilizadas 26 (vinte e seis) cabras adultas da Raça Parda Alpina, sendo que destas, 13 (treze) permaneceram em manejo orgânico (MO) e as demais em manejo convencional (MC). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC) com dois tratamentos e treze repetições. Os animais do MO foram submetidos à sincronização de estro com efeito macho, receberam tratamento à base de fitoterápicos contra endoparasitoses (Extrato de alho) e no controle de mastite com uso do Kit Embrapa de ordenha manual à base de alecrim pimenta (Lippia sidoides). No MC os animais receberam tratamento hormonal para a sincronização do estro e tratamento com Ivermectina para endoparasitoses, além de álcool iodado para prevenção de mastite no Kit Embrapa de ordenha manual. Não houve diferença significativa para porcentagem de prenhezes, contagem de OPG, escores do FAMACHA©, composição fisico-quimica do leite e Contagem de Células Somáticas (CCS) entre os dois tipos de manejo. No MO como no MC as cabras apresentaram percentagem de prenhezes positiva de 61,54% e apenas 38,46 negativa. Os valores médios observados nos MO e MC foram de 24 e 35 de OPG, respectivamente. Na avaliação pelo método FAMACHA© no MO observou-se escores de 1 e 2 e no MC escores de 2, 3 e 4. As cabras apresentaram pesos médios no MO (48,53 Kg) e MC (55,92 Kg). A produção de leite, gordura, proteína, lactose, extrato seco total e extrato seco desengordurado no MO foram ligeiramente superiores aos valores do MC (0,97kg/dia; 2,21; 2,32; 3,30; 7,86; 5,56 e 0,94 kg/dia 1,81; 1,81; 2,86; 6,74; 4,92, respectivamente). Na CCS o MO (904.860 CS/ml) e MC (1.020.520 CS/ml) apresentaram valores próximos, estando o MO dentro dos valores aceitáveis da legislação brasileira para leite de cabra. Estes resultados indicam que a sincronização de estro com efeito macho, assim como o tratamento de endoparasitoses com extrato de alho e o pos-dipping utilizando solução antisséptica de alecrim pimenta podem ser adotados para o manejo orgânico de cabras leiteiras.


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  • Objetivou-se com este trabalho comparar o manejo orgânico e convencional em um sistema de produção de caprinos leiteiros em Angicos-RN. Foram utilizadas 26 (vinte e seis) cabras adultas da Raça Parda Alpina, sendo que destas, 13 (treze) permaneceram em manejo orgânico (MO) e as demais em manejo convencional (MC). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC) com dois tratamentos e treze repetições. Os animais do MO foram submetidos à sincronização de estro com efeito macho, receberam tratamento à base de fitoterápicos contra endoparasitoses (Extrato de alho) e no controle de mastite com uso do Kit Embrapa de ordenha manual à base de alecrim pimenta (Lippia sidoides). No MC os animais receberam tratamento hormonal para a sincronização do estro e tratamento com Ivermectina para endoparasitoses, além de álcool iodado para prevenção de mastite no Kit Embrapa de ordenha manual. Não houve diferença significativa para porcentagem de prenhezes, contagem de OPG, escores do FAMACHA©, composição fisico-quimica do leite e Contagem de Células Somáticas (CCS) entre os dois tipos de manejo. No MO como no MC as cabras apresentaram percentagem de prenhezes positiva de 61,54% e apenas 38,46 negativa. Os valores médios observados nos MO e MC foram de 24 e 35 de OPG, respectivamente. Na avaliação pelo método FAMACHA© no MO observou-se escores de 1 e 2 e no MC escores de 2, 3 e 4. As cabras apresentaram pesos médios no MO (48,53 Kg) e MC (55,92 Kg). A produção de leite, gordura, proteína, lactose, extrato seco total e extrato seco desengordurado no MO foram ligeiramente superiores aos valores do MC (0,97kg/dia; 2,21; 2,32; 3,30; 7,86; 5,56 e 0,94 kg/dia 1,81; 1,81; 2,86; 6,74; 4,92, respectivamente). Na CCS o MO (904.860 CS/ml) e MC (1.020.520 CS/ml) apresentaram valores próximos, estando o MO dentro dos valores aceitáveis da legislação brasileira para leite de cabra. Estes resultados indicam que a sincronização de estro com efeito macho, assim como o tratamento de endoparasitoses com extrato de alho e o pos-dipping utilizando solução antisséptica de alecrim pimenta podem ser adotados para o manejo orgânico de cabras leiteiras.

7
  • JOSE MARIA FREIRE DE MEDEIROS
  • Avaliação de protocolos de IATF em vacas mestiças sob efeito do estresse térmico criadas no semiárido nordestino

  • Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • ARACELY RAFAELLE FERNANDES RICARTE
  • LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • Data: 30/08/2013

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8
  • RUTH MARIA DE OLIVEIRA LUCENA
  • CARACTERIZAÇÃO ADAPTATIVA DE OVINOS UTILIZANDO-SE ANÁLISES MULTIVARIADAS

  • Orientador : DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • JOSE ERNANDES RUFINO DE SOUSA
  • ANGELA MARIA DE VASCONCELOS
  • Data: 30/08/2013

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  • O objetivo deste estudo foi traçar o perfil adaptativo dos ovinos utilizando análises multivariadas, considerando os mecanismos termorreguladores e seus reflexos sobre outros parâmetros homeostáticos. Foram registradas as frequências respiratórias, temperaturas retais e de superfície de animais das raças Canária de Pelo (Espanha), Massese (Itália) e Morada Nova (Brasil) no mesmo instante em que eram registradas as variáveis ambientais temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento. Em seguida foi calculado a Carga Térmica Radiante (CTR) e o Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU). Foi medida também a Espessura da Capa de Pelame e amostras de pelo foram coletadas das raças Canária de Pelo e Morada Nova e determinadas a Densidade Numérica (DN) pela contagem dos pelos na amostra. O Comprimento Médio (CM) e o Diâmetro Médio (DM) foram medidos a partir dos 10 maiores pelos. Foi realizada a coleta de 10 mL de sangue para a determinação dos parâmetros hematológicos e hormonais. Para a raça Canária de Pelo, as maiores médias de TR, FR, ITGU e VV foram observadas no período da tarde. Não houve diferença entre as características CM e DN, entre os rebanhos. De acordo com a análise multivariada, os parâmetros sanguíneos não foram alterados, com suas médias permanecendo dentro do intervalo de referência para ovinos. Concluiu-se que os animais foram capazes de manter a homeotermia, confirmando sua adaptação ao ambiente onde são criadas, entretanto nas propriedades com piores instalações exibiram sinais de estresse térmico, que pode se refletir negativamente no desempenho. As variáveis mais importantes para o perfil adaptativo dessa raça foram CTR, ITGU, TR, FR e Tsup, segundo as análises multivariadas. Para a raça Massese, os animais mantiveram-se em conforto térmico, mesmo em altas altitudes, confirmando sua adaptação ao ambiente onde são criados. Os parâmetros bioquímicos mantiveram-se dentro dos limites de referência, com exceção da Albumina, Creatinina, Ureia e ALT. De acordo com as análises multivariadas, as variáveis mais importantes para o perfil adaptativo dessa raça foram EP, CTR, ITGU, Tsup, FR, FC e ALT. Para a raça Morada Nova, Os parâmetros bioquímicos se mantiveram dentro da normalidade, embora tenham sido verificadas diferenças entre os rebanhos, provavelmente devido aos diferentes manejos alimentares. Os maiores valores das variáveis meteorológicas Tar, CTR, ITGU foram observados no período seco, acompanhados pelas maiores médias de respostas termorreguladoras tais como TR, FR e Tsup. Houve também diferenças entre rebanhos, demonstrando que o microclima no local onde os animais são mantidos influencia a homeotermia. As variáveis mais importantes para diferenciar os rebanhos foram as características de pelame e as termorreguladoras, o que indica que as mesmas podem ser adotadas em programas de seleção visando à não redução da adaptabilidade.


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  • O objetivo deste estudo foi traçar o perfil adaptativo dos ovinos utilizando análises multivariadas, considerando os mecanismos termorreguladores e seus reflexos sobre outros parâmetros homeostáticos. Foram registradas as frequências respiratórias, temperaturas retais e de superfície de animais das raças Canária de Pelo (Espanha), Massese (Itália) e Morada Nova (Brasil) no mesmo instante em que eram registradas as variáveis ambientais temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento. Em seguida foi calculado a Carga Térmica Radiante (CTR) e o Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU). Foi medida também a Espessura da Capa de Pelame e amostras de pelo foram coletadas das raças Canária de Pelo e Morada Nova e determinadas a Densidade Numérica (DN) pela contagem dos pelos na amostra. O Comprimento Médio (CM) e o Diâmetro Médio (DM) foram medidos a partir dos 10 maiores pelos. Foi realizada a coleta de 10 mL de sangue para a determinação dos parâmetros hematológicos e hormonais. Para a raça Canária de Pelo, as maiores médias de TR, FR, ITGU e VV foram observadas no período da tarde. Não houve diferença entre as características CM e DN, entre os rebanhos. De acordo com a análise multivariada, os parâmetros sanguíneos não foram alterados, com suas médias permanecendo dentro do intervalo de referência para ovinos. Concluiu-se que os animais foram capazes de manter a homeotermia, confirmando sua adaptação ao ambiente onde são criadas, entretanto nas propriedades com piores instalações exibiram sinais de estresse térmico, que pode se refletir negativamente no desempenho. As variáveis mais importantes para o perfil adaptativo dessa raça foram CTR, ITGU, TR, FR e Tsup, segundo as análises multivariadas. Para a raça Massese, os animais mantiveram-se em conforto térmico, mesmo em altas altitudes, confirmando sua adaptação ao ambiente onde são criados. Os parâmetros bioquímicos mantiveram-se dentro dos limites de referência, com exceção da Albumina, Creatinina, Ureia e ALT. De acordo com as análises multivariadas, as variáveis mais importantes para o perfil adaptativo dessa raça foram EP, CTR, ITGU, Tsup, FR, FC e ALT. Para a raça Morada Nova, Os parâmetros bioquímicos se mantiveram dentro da normalidade, embora tenham sido verificadas diferenças entre os rebanhos, provavelmente devido aos diferentes manejos alimentares. Os maiores valores das variáveis meteorológicas Tar, CTR, ITGU foram observados no período seco, acompanhados pelas maiores médias de respostas termorreguladoras tais como TR, FR e Tsup. Houve também diferenças entre rebanhos, demonstrando que o microclima no local onde os animais são mantidos influencia a homeotermia. As variáveis mais importantes para diferenciar os rebanhos foram as características de pelame e as termorreguladoras, o que indica que as mesmas podem ser adotadas em programas de seleção visando à não redução da adaptabilidade.

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  • MARCONE MACEDO TORRES ANGICANO
  • Qualidade do Leite Bovino no Semiárido Potiguar

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LUIZ JANUÁRIO MAGALHÃES AROEIRA
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • ADRIANO HENRIQUE DO NASCIMENTO RANGEL
  • Data: 30/08/2013

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10
  • OCELIO PEREIRA DA SILVA
  • Fracionamento da Proção Nitrogenada e dos Carboidratos, de Plantas Encontradas na Caatinga do Rio Grande do Norte.

  • Orientador : LUIZ JANUÁRIO MAGALHÃES AROEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • LUIZ JANUÁRIO MAGALHÃES AROEIRA
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 30/08/2013

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11
  • SUSANA DE MEDEIROS MATOS
  • EFEITO DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS, FISIOLÓGICAS E CITOGENÉTICAS EM VACAS HOLANDESAS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO.

  • Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MARINEIDE JUSSARA DINIZ
  • Data: 19/12/2013

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  • Com a realização deste trabalho procurou-se avaliar o efeito do estresse térmico de 2 vacas holandesas criadas no semiárido nordestino em condição de luz solar incidente 3 (grupo 1) sombreamento artificial (grupo 2) através da análise do efeito de variáveis 4 ambientais, temperatura do ar (Tar), umidade relativa (Ur) e temperatura de globo negro 5 (Tgn); fisiológicas, frequência respiratória (FR, movimentos/minuto), temperatura retal 6 (TR, °C) e de superfície corpórea (TS, °C)e variáveis citogenéticas: índice mitótico 7 (IM) e número de cromossomos (NC). As condições ambientais verificadas 8 caracterizaram um ambiente de estresse térmico para os animais. Os parâmetros 9 fisiológicos mensurados apresentaram diferenças significativas entre os grupos 10 experimentais, mais elevadas nos animais expostos ao sol em comparação aos animais 11 confinados em sombra. As médias da frequência respiratória foram elevadas, mas os 12 valores de temperatura retal se encontraram dentro da faixa de normalidade para 13 animais leiteiros. O índice mitótico dos animais expostos ao sol indicaram 14 citotoxicidade em relação aos animais da sombra, enquanto que o número de 15 cromossomos não indicou diferenças estatísticas entre os ambientes. O cariótipo modal 16 obtido dos animais expostos ao sol e a sombra é compatível com os dados de bovinos 17 normais (2n=60). Nas vacas holandesas estudadas apesar de ter sido identificado 18 estresse térmico apenas foi observado aumento da citotoxicidade nos animais expostos 19 ao sol, todos os outros parâmetros se encontraram dentro da normalidade, indicando alto 20 grau de adaptação ao ambiente. 21


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  • Com a realização deste trabalho procurou-se avaliar o efeito do estresse térmico de 2 vacas holandesas criadas no semiárido nordestino em condição de luz solar incidente 3 (grupo 1) sombreamento artificial (grupo 2) através da análise do efeito de variáveis 4 ambientais, temperatura do ar (Tar), umidade relativa (Ur) e temperatura de globo negro 5 (Tgn); fisiológicas, frequência respiratória (FR, movimentos/minuto), temperatura retal 6 (TR, °C) e de superfície corpórea (TS, °C)e variáveis citogenéticas: índice mitótico 7 (IM) e número de cromossomos (NC). As condições ambientais verificadas 8 caracterizaram um ambiente de estresse térmico para os animais. Os parâmetros 9 fisiológicos mensurados apresentaram diferenças significativas entre os grupos 10 experimentais, mais elevadas nos animais expostos ao sol em comparação aos animais 11 confinados em sombra. As médias da frequência respiratória foram elevadas, mas os 12 valores de temperatura retal se encontraram dentro da faixa de normalidade para 13 animais leiteiros. O índice mitótico dos animais expostos ao sol indicaram 14 citotoxicidade em relação aos animais da sombra, enquanto que o número de 15 cromossomos não indicou diferenças estatísticas entre os ambientes. O cariótipo modal 16 obtido dos animais expostos ao sol e a sombra é compatível com os dados de bovinos 17 normais (2n=60). Nas vacas holandesas estudadas apesar de ter sido identificado 18 estresse térmico apenas foi observado aumento da citotoxicidade nos animais expostos 19 ao sol, todos os outros parâmetros se encontraram dentro da normalidade, indicando alto 20 grau de adaptação ao ambiente. 21

2012
Dissertações
1
  • DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA
  • UTILIZAÇÃO DO FARELO DE GIRASSOL (Helianthus annuus L.) NA ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS CONFINADOS

  • Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE PAULA BRAGA
  • JESANE ALVES DE LUCENA
  • LUIZ JANUÁRIO MAGALHÃES AROEIRA
  • Data: 08/02/2012

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  • Este trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos de níveis crescentes de farelo de girassol (Helianthus annus L.), em substituição ao milho em grão moído e ao farelo de soja, na ração concentrada, sobre o desempenho produtivo, a biometria, as características quantitativas dos componentes da carcaça e não carcaça de cordeiros e a viabilidade econômica das dietas experimentais. Foram utilizados 20 cordeiros, sem padrão racial definido (SPRD), com peso inicial médio de 17 kg distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e cinco repetições. As dietas experimentais foram constituídas por feno de gramíneas (capim canarana e capim tífton 85), milho em grão moído, farelo de soja, sal mineral e os seguintes níveis de farelo de girassol que correspondiam aos tratamentos: 0, 15, 30 e 45% na ração concentrada. Os tratamentos apresentaram os seguintes ganhos de peso diário: 213, 220, 183 e 181g/dia, respectivamente, não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os tratamentos. Os consumos de matéria seca (CMS), expressos em g/dia, %PC e g/kg0,75, sofreram efeito (P<0,05) linear crescentes dos diferentes níveis de farelo de girassol, bem como os consumos de fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA), matéria orgânica (CMO) e extrato etéreo (CEE) expressos em (g/dia). O consumo de proteína bruta (CPB) não sofreu influência (P>0,05) dos diferentes tratamentos. A conversão alimentar aumentou com os níveis de farelo de girassol causando redução na eficiência alimentar. Os diferentes níveis de farelo de girassol não influenciaram (P>0,05) os componentes da carcaça, os cortes comerciais e os componentes não carcaça de cordeiros em confinamento. A área de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EGS) sofrem influência (P<0,05) dos níveis de farelo de girassol, sendo o nível de 15% o que apresentou maior área de olho de lombo e menor espessura de gordura na carcaça. Das medidas biométricas efetuadas “in vivo” e nas carcaças, apenas o comprimento externo da carcaça sofreu influência (P<0,05) dos tratamentos testados, o perímetro torácico (PT) e de garupa (PG) são as mensurações que melhor predizem as características das carcaças, já os pesos da carcaça quente, fria e o peso final são parâmetros quantitativos que apresentam alta correlação com os indicadores de produtividade, cortes comerciais, a área de olho de lombo e índice de compacidade da carcaça. A análise econômica evidenciou a redução dos custos com a adição do farelo de girassol, sendo o nível de 15% o que apresentou menor custo de produção sem prejudicar o ganho de peso diário e o consumo de nutrientes.


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  • Este trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos de níveis crescentes de farelo de girassol (Helianthus annus L.), em substituição ao milho em grão moído e ao farelo de soja, na ração concentrada, sobre o desempenho produtivo, a biometria, as características quantitativas dos componentes da carcaça e não carcaça de cordeiros e a viabilidade econômica das dietas experimentais. Foram utilizados 20 cordeiros, sem padrão racial definido (SPRD), com peso inicial médio de 17 kg distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e cinco repetições. As dietas experimentais foram constituídas por feno de gramíneas (capim canarana e capim tífton 85), milho em grão moído, farelo de soja, sal mineral e os seguintes níveis de farelo de girassol que correspondiam aos tratamentos: 0, 15, 30 e 45% na ração concentrada. Os tratamentos apresentaram os seguintes ganhos de peso diário: 213, 220, 183 e 181g/dia, respectivamente, não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os tratamentos. Os consumos de matéria seca (CMS), expressos em g/dia, %PC e g/kg0,75, sofreram efeito (P<0,05) linear crescentes dos diferentes níveis de farelo de girassol, bem como os consumos de fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA), matéria orgânica (CMO) e extrato etéreo (CEE) expressos em (g/dia). O consumo de proteína bruta (CPB) não sofreu influência (P>0,05) dos diferentes tratamentos. A conversão alimentar aumentou com os níveis de farelo de girassol causando redução na eficiência alimentar. Os diferentes níveis de farelo de girassol não influenciaram (P>0,05) os componentes da carcaça, os cortes comerciais e os componentes não carcaça de cordeiros em confinamento. A área de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EGS) sofrem influência (P<0,05) dos níveis de farelo de girassol, sendo o nível de 15% o que apresentou maior área de olho de lombo e menor espessura de gordura na carcaça. Das medidas biométricas efetuadas “in vivo” e nas carcaças, apenas o comprimento externo da carcaça sofreu influência (P<0,05) dos tratamentos testados, o perímetro torácico (PT) e de garupa (PG) são as mensurações que melhor predizem as características das carcaças, já os pesos da carcaça quente, fria e o peso final são parâmetros quantitativos que apresentam alta correlação com os indicadores de produtividade, cortes comerciais, a área de olho de lombo e índice de compacidade da carcaça. A análise econômica evidenciou a redução dos custos com a adição do farelo de girassol, sendo o nível de 15% o que apresentou menor custo de produção sem prejudicar o ganho de peso diário e o consumo de nutrientes.

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  • DOWGLISH FERREIRA CHAVES
  • Estimativas de consumo total e diferenciado de ovinos morada nova utilizando o LIPE

  • Orientador : LUIZ JANUÁRIO MAGALHÃES AROEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELOISA DE OLIVEIRA SIMÕES SALIBA
  • EMERSON MOREIRA DE AGUIAR
  • LUIZ JANUÁRIO MAGALHÃES AROEIRA
  • Data: 07/05/2012

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  • Objetivou-se estimar o consumo de matéria seca, total e diferenciado, por ovinos Morada Nova, usando-se o LIPE® como marcador externo. No experimento, com oito semanas de duração, foram utilizados 21 cordeiros distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e duas avaliações. O consumo foi estimado em dois períodos (junho e julho de 2011), usando-se a combinação do LIPE® (marcador externo) e da lignina Klason (marcador interno), para as estimativas de produção fecal e digestibilidade, respectivamente. Os tratamentos no mês de junho consistiram: dieta-padrão, capim P. maximum cv. Tanzânia, picado, água e sal mineral à vontade; dieta-padrão mais acesso por duas horas em caatinga enriquecida, e dieta-padrão adicionada de 1,4 kg de concentrado. No mês de julho, devido à perda de peso dos animais, todos os ovinos passaram a receber o concentrado (200 g. por animal dia), enquanto que os animais que já vinham sendo suplementados na avaliação anterior receberam o dobro da suplementação (400 g por animal dia). Como era esperado observaram-se maiores consumos de matéria seca (P<0,05) no mês de julho, época que todos os animais experimentais receberam a suplementação concentrada, ( ) em relação ao mês de junho ( )s no mês de junho. Na primeira avaliação (junho), observaram-se maiores consumos (P<0,05) somente para os animais que receberam o concentrado (588,6 g. por animal dia). Os dados obtidos nos tratamentos padrão (404,9 g. por animal dia) foram semelhantes (P>0,05) aos (411,0 g. por animal dia) para os animais com acesso à caatinga. No mês de julho, observou-se a mesma tendência. Os animais recebendo o dobro do suplemento apresentaram um consumo médio de 732,8 g. por animal dia, superior (P<0,05) aos demais resultados (570,0 e 575,0 g por animal dia) para os ovinos recebendo a dieta padrão e com acesso à pastagem, respectivamente. Conclui-se que o acesso à área de caatinga não foi suficiente para incrementar o consumo dos animais experimentais, devido, possivelmente, aos aspectos qualitativos e principalmente, quantitativos (228 a 314 kg de matéria seca por hectare) da forragem disponível no piquete. As estimativas de consumo diferenciado dos animais, estimados nos ovinos que tiveram acesso à área de Caatinga, não apresentaram resultados coerentes. O consumo estimado de algumas espécies superou a quantidade observada do consumo total. O LIPE® permitiu a obtenção de estimativas coerentes de consumo total de matéria seca por ovinos Morada Nova. Entretanto, para as estimativas de consumo diferenciado, a metodologia necessita de estudos mais detalhados.


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  • Objetivou-se estimar o consumo de matéria seca, total e diferenciado, por ovinos Morada Nova, usando-se o LIPE® como marcador externo. No experimento, com oito semanas de duração, foram utilizados 21 cordeiros distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e duas avaliações. O consumo foi estimado em dois períodos (junho e julho de 2011), usando-se a combinação do LIPE® (marcador externo) e da lignina Klason (marcador interno), para as estimativas de produção fecal e digestibilidade, respectivamente. Os tratamentos no mês de junho consistiram: dieta-padrão, capim P. maximum cv. Tanzânia, picado, água e sal mineral à vontade; dieta-padrão mais acesso por duas horas em caatinga enriquecida, e dieta-padrão adicionada de 1,4 kg de concentrado. No mês de julho, devido à perda de peso dos animais, todos os ovinos passaram a receber o concentrado (200 g. por animal dia), enquanto que os animais que já vinham sendo suplementados na avaliação anterior receberam o dobro da suplementação (400 g por animal dia). Como era esperado observaram-se maiores consumos de matéria seca (P<0,05) no mês de julho, época que todos os animais experimentais receberam a suplementação concentrada, ( ) em relação ao mês de junho ( )s no mês de junho. Na primeira avaliação (junho), observaram-se maiores consumos (P<0,05) somente para os animais que receberam o concentrado (588,6 g. por animal dia). Os dados obtidos nos tratamentos padrão (404,9 g. por animal dia) foram semelhantes (P>0,05) aos (411,0 g. por animal dia) para os animais com acesso à caatinga. No mês de julho, observou-se a mesma tendência. Os animais recebendo o dobro do suplemento apresentaram um consumo médio de 732,8 g. por animal dia, superior (P<0,05) aos demais resultados (570,0 e 575,0 g por animal dia) para os ovinos recebendo a dieta padrão e com acesso à pastagem, respectivamente. Conclui-se que o acesso à área de caatinga não foi suficiente para incrementar o consumo dos animais experimentais, devido, possivelmente, aos aspectos qualitativos e principalmente, quantitativos (228 a 314 kg de matéria seca por hectare) da forragem disponível no piquete. As estimativas de consumo diferenciado dos animais, estimados nos ovinos que tiveram acesso à área de Caatinga, não apresentaram resultados coerentes. O consumo estimado de algumas espécies superou a quantidade observada do consumo total. O LIPE® permitiu a obtenção de estimativas coerentes de consumo total de matéria seca por ovinos Morada Nova. Entretanto, para as estimativas de consumo diferenciado, a metodologia necessita de estudos mais detalhados.

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  • KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA
  • Características morfogênicas e anatômicas do capim tanzânia (Panicum maximum cv Tanzânia) em diferentes idades de corte na região de Mossoró - RN

  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • GELSON DOS SANTOS DIFANTE
  • Data: 23/05/2012

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  • O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o capim tanzânia por meio de suas características morfogênicas e anatômicas em diferentes intervalos de corte na região de Mossoró-RN. Os tratamentos experimentais foram constituídos pelos intervalos de corte de: 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 e 70 dias com três repetições. Os cortes foram feitos a uma altura de 20 cm do solo. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado. Foram feitas mensurações do número de folhas verdes, comprimento e largura da lâmina foliar para avaliação das características morfogênicas em todas as parcelas que continham os tratamentos experimentais. A partir dessas informações foram calculadas variáveis como: taxa de aparecimento de folha (TAPF), taxa de alongamento de folha (TAIF), filocromo (FIL), duração de vida da folha (DVF), número de folhas vivas (NFV) e comprimento final da folha (CFF). A composição bromatológica foi realizada após o corte total de cada parcela, onde foram analisados nas amostras o teor de: matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e matéria mineral (MM). Como forma de avaliar as características anatômicas, foram feitas mensurações dos tecidos que compõem a lâmina foliar, sendo o material coletado e armazenado em fixador FAA 50 % (50 ml de ácido acético glacial: 90 ml de etanol 50%: 50 ml de formaldeído 37%). Em seguida este material foi encaminhado para o laboratório de Histologia Animal, onde foram feitos os processos de desidratação, inclusão, montagem das lâminas e coloração. Os cortes realizados dos 21 até os 49 dias influenciaram de forma positiva a morfologia e composição bromatológica do capim tanzânia na região de Mossoró-RN. Para as características anatômicas foram encontradas variações para epidermes, bainha do feixe vascular e mesofilo nos diferentes intervalos de corte, que podem ser atribuídas às condições ambientais observadas durante o período experimental.


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  • O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o capim tanzânia por meio de suas características morfogênicas e anatômicas em diferentes intervalos de corte na região de Mossoró-RN. Os tratamentos experimentais foram constituídos pelos intervalos de corte de: 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 e 70 dias com três repetições. Os cortes foram feitos a uma altura de 20 cm do solo. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado. Foram feitas mensurações do número de folhas verdes, comprimento e largura da lâmina foliar para avaliação das características morfogênicas em todas as parcelas que continham os tratamentos experimentais. A partir dessas informações foram calculadas variáveis como: taxa de aparecimento de folha (TAPF), taxa de alongamento de folha (TAIF), filocromo (FIL), duração de vida da folha (DVF), número de folhas vivas (NFV) e comprimento final da folha (CFF). A composição bromatológica foi realizada após o corte total de cada parcela, onde foram analisados nas amostras o teor de: matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e matéria mineral (MM). Como forma de avaliar as características anatômicas, foram feitas mensurações dos tecidos que compõem a lâmina foliar, sendo o material coletado e armazenado em fixador FAA 50 % (50 ml de ácido acético glacial: 90 ml de etanol 50%: 50 ml de formaldeído 37%). Em seguida este material foi encaminhado para o laboratório de Histologia Animal, onde foram feitos os processos de desidratação, inclusão, montagem das lâminas e coloração. Os cortes realizados dos 21 até os 49 dias influenciaram de forma positiva a morfologia e composição bromatológica do capim tanzânia na região de Mossoró-RN. Para as características anatômicas foram encontradas variações para epidermes, bainha do feixe vascular e mesofilo nos diferentes intervalos de corte, que podem ser atribuídas às condições ambientais observadas durante o período experimental.

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  • VANESSA VIEIRA CHAVES
  • CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE NITROGÊNIO UREICO, HORMÔNIOS TIREOIDIANOS E GLICEMIA EM VACAS HOLANDESAS CRIADAS NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO.

  • Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • WIRTON PEIXOTO COSTA
  • Data: 28/08/2012

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5
  • JOÉLIMA SANTUZA BRITO FERREIRA LIMA
  • Diversidade genética e estrutura de populações das variedades de ovinos morada nova com marcadores microssatélites e MDTNA.

  • Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • SAMUEL REZENDE PAIVA
  • Data: 30/08/2012

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  • O objetivo desse trabalho foi analisar a diversidade genética e estrutura de população das variedades Branca (N=40), Vermelha (N=32) e Negra (31) da raça ovina Morada Nova, em rebanhos do semiarido nordestino Brasileiro através do uso de 17 marcadores nucleares microssatélites e duas regiões do DNA mitocondrial (mtDNA), o gene ND5 e a região controle (D-loop). A análise da variabilidade intrapopulacional demonstrou que a variedade Branca apresentou maiores valores de diversidade, enquanto a Vermelha apresentou os menores valores. A análise bayesiana para avaliar a estrutura genética populacional permitiu diferenciar entre as variedades Branca, Vermelha e Negra e uma tendência de subestruturação relacionada aos rebanhos da variedade Branca. Os resultados das Análises de Variância Molecular (AMOVA) evidenciaram que a maior estruturação genética foi observada quando se compararam rebanhos ao invés de variedades (8,59% versus 6,64% da variação total observada, P < 0,001). Tanto a análise de Coordenadas Principais como o dendrograma, por meio da distância genética Dtl, mostraram à formação de dois grupos principais, um composto por indivíduos brancos e outro por indivíduos vermelhos e Negros. Seis haplótipos foram encontrados para região D-loop e dois para o gene ND5. Um haplótipo exclusivo para variedade vermelha e outro para variedade Negra foram encontrados na região D-loop e um haplótipo exclusivo para variedade Negra no gene ND5, mas as frequências destes foram baixas e, portanto existe necessidade de validação adicional. Os resultados obtidos reforçam a existência de diferenças significativas entre as variedades Vermelha e Branca da raça e poderão ser utilizados para o aperfeiçoamento de programas de conservação e uso de recursos genéticos.


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  • O objetivo desse trabalho foi analisar a diversidade genética e estrutura de população das variedades Branca (N=40), Vermelha (N=32) e Negra (31) da raça ovina Morada Nova, em rebanhos do semiarido nordestino Brasileiro através do uso de 17 marcadores nucleares microssatélites e duas regiões do DNA mitocondrial (mtDNA), o gene ND5 e a região controle (D-loop). A análise da variabilidade intrapopulacional demonstrou que a variedade Branca apresentou maiores valores de diversidade, enquanto a Vermelha apresentou os menores valores. A análise bayesiana para avaliar a estrutura genética populacional permitiu diferenciar entre as variedades Branca, Vermelha e Negra e uma tendência de subestruturação relacionada aos rebanhos da variedade Branca. Os resultados das Análises de Variância Molecular (AMOVA) evidenciaram que a maior estruturação genética foi observada quando se compararam rebanhos ao invés de variedades (8,59% versus 6,64% da variação total observada, P < 0,001). Tanto a análise de Coordenadas Principais como o dendrograma, por meio da distância genética Dtl, mostraram à formação de dois grupos principais, um composto por indivíduos brancos e outro por indivíduos vermelhos e Negros. Seis haplótipos foram encontrados para região D-loop e dois para o gene ND5. Um haplótipo exclusivo para variedade vermelha e outro para variedade Negra foram encontrados na região D-loop e um haplótipo exclusivo para variedade Negra no gene ND5, mas as frequências destes foram baixas e, portanto existe necessidade de validação adicional. Os resultados obtidos reforçam a existência de diferenças significativas entre as variedades Vermelha e Branca da raça e poderão ser utilizados para o aperfeiçoamento de programas de conservação e uso de recursos genéticos.

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  • FRANCISCA ELIZÂNGELA RODRIGUESDE PAULA
  • AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA LAGOSTA (Panulirus argus latreille 1804) INTEIRA ARMAZENADA EM GELO

  • Orientador : JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
  • ALEX AUGUSTO GONCALVES
  • Data: 30/08/2012

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  • A lagosta tem papel de destaque no setor pesqueiro nacional, sendo o principal recurso
    pesqueiro da região Nordeste e 95% desta produção destina-se ao mercado
    internacional. O grau de frescor do pescado é um dos aspectos mais importantes para
    determinar a qualidade do pescado, e frequentemente se recorre a métodos sensoriais, físicos,
    bioquímicos e microbiológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da lagosta
    inteira armazenada em gelo através do Método de Índice de Qualidade (MIQ), que permite a
    determinação rápida e eficiente do grau de frescor do pescado. Os pontos de deméritos foram
    designados aos atributos sensoriais selecionados de acordo com sua importância. Durante o
    armazenamento foram realizadas determinações do Nitrogênio das Bases Voláteis Totais (NBVT),
    pH e análises microbiológicas (Coliformes Termotolerantes, Salmonella spp. e
    Staphylococcus aureus). O Índice de Qualidade (IQ) variou de zero (máximo frescor) a 14
    (perda total do frescor) atingindo o limite de aceitabilidade para consumo (IQ = 6,3), o que
    equivale a um período de 7 dias. O valor do N-BVT variou de 19,69 a 29,63 mg 100g-1, e o pH
    variou de 6,91 a 7,03 no primeiro e 17º dia de armazenamento, respectivamente. Os resultados
    microbiológicos atenderam aos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação brasileira.
    A lagosta tem papel de destaque no setor pesqueiro nacional, sendo o principal recursopesqueiro da região Nordeste e 95% desta produção destina-se ao mercadointernacional. O grau de frescor do pescado é um dos aspectos mais importantes paradeterminar a qualidade do pescado, e frequentemente se recorre a métodos sensoriais, físicos,bioquímicos e microbiológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da lagostainteira armazenada em gelo através do Método de Índice de Qualidade (MIQ), que permite adeterminação rápida e eficiente do grau de frescor do pescado. Os pontos de deméritos foramdesignados aos atributos sensoriais selecionados de acordo com sua importância. Durante oarmazenamento foram realizadas determinações do Nitrogênio das Bases Voláteis Totais (NBVT),pH e análises microbiológicas (Coliformes Termotolerantes, Salmonella spp. eStaphylococcus aureus). O Índice de Qualidade (IQ) variou de zero (máximo frescor) a 14(perda total do frescor) atingindo o limite de aceitabilidade para consumo (IQ = 6,3), o queequivale a um período de 7 dias. O valor do N-BVT variou de 19,69 a 29,63 mg 100g-1, e o pHvariou de 6,91 a 7,03 no primeiro e 17º dia de armazenamento, respectivamente. Os resultadosmicrobiológicos atenderam aos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação brasileira.


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  • A lagosta tem papel de destaque no setor pesqueiro nacional, sendo o principal recurso
    pesqueiro da região Nordeste e 95% desta produção destina-se ao mercado
    internacional. O grau de frescor do pescado é um dos aspectos mais importantes para
    determinar a qualidade do pescado, e frequentemente se recorre a métodos sensoriais, físicos,
    bioquímicos e microbiológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da lagosta
    inteira armazenada em gelo através do Método de Índice de Qualidade (MIQ), que permite a
    determinação rápida e eficiente do grau de frescor do pescado. Os pontos de deméritos foram
    designados aos atributos sensoriais selecionados de acordo com sua importância. Durante o
    armazenamento foram realizadas determinações do Nitrogênio das Bases Voláteis Totais (NBVT),
    pH e análises microbiológicas (Coliformes Termotolerantes, Salmonella spp. e
    Staphylococcus aureus). O Índice de Qualidade (IQ) variou de zero (máximo frescor) a 14
    (perda total do frescor) atingindo o limite de aceitabilidade para consumo (IQ = 6,3), o que
    equivale a um período de 7 dias. O valor do N-BVT variou de 19,69 a 29,63 mg 100g-1, e o pH
    variou de 6,91 a 7,03 no primeiro e 17º dia de armazenamento, respectivamente. Os resultados
    microbiológicos atenderam aos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação brasileira.
    A lagosta tem papel de destaque no setor pesqueiro nacional, sendo o principal recursopesqueiro da região Nordeste e 95% desta produção destina-se ao mercadointernacional. O grau de frescor do pescado é um dos aspectos mais importantes paradeterminar a qualidade do pescado, e frequentemente se recorre a métodos sensoriais, físicos,bioquímicos e microbiológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da lagostainteira armazenada em gelo através do Método de Índice de Qualidade (MIQ), que permite adeterminação rápida e eficiente do grau de frescor do pescado. Os pontos de deméritos foramdesignados aos atributos sensoriais selecionados de acordo com sua importância. Durante oarmazenamento foram realizadas determinações do Nitrogênio das Bases Voláteis Totais (NBVT),pH e análises microbiológicas (Coliformes Termotolerantes, Salmonella spp. eStaphylococcus aureus). O Índice de Qualidade (IQ) variou de zero (máximo frescor) a 14(perda total do frescor) atingindo o limite de aceitabilidade para consumo (IQ = 6,3), o queequivale a um período de 7 dias. O valor do N-BVT variou de 19,69 a 29,63 mg 100g-1, e o pHvariou de 6,91 a 7,03 no primeiro e 17º dia de armazenamento, respectivamente. Os resultadosmicrobiológicos atenderam aos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação brasileira.

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  • ANDRESSA SUÊNIA ERNESTINA DA SILVA
  • Perfil Hematológico de Peixe Beijupirá, Rachycentron canadum (Linnaeus, 1766), Cultivado em diferentes salinidades.

  • Orientador : JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
  • WIRTON PEIXOTO COSTA
  • JULIANA ROCHA VAEZ
  • Data: 31/08/2012

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  • O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil hematológico de Rachycentron canadum (Linnaeus, 1766), peixe marinho conhecido com beijupirá proveniente de cultivo intensivo em diferentes salinidades. O número de eritrócitos, hematócrito, hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) e a morfologia das células sanguíneas foram caracterizadas por meio de técnica contagem manual de células na câmara de Neubauer e microscópio óptico; o microhematócrito, a leitura manual das lâminas coradas com Panótico e a concentração de hemoglobina pela leitura de um analisador automático também foram realizados. O número de eritrócitos variou de 2,8 a 4,9 x106 /μL, hemoglobina de 4,7 a 7,8 g/dL, hematócrito de 17 a 70%, VCM de 60,1 a 192,1 fL e CHCM de 17,35 a 38 g/dL. Os valores sanguíneos aqui encontrados servem como parâmetro de diagnóstico hematológico para esta espécie de teleósteo marinho.


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  • O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil hematológico de Rachycentron canadum (Linnaeus, 1766), peixe marinho conhecido com beijupirá proveniente de cultivo intensivo em diferentes salinidades. O número de eritrócitos, hematócrito, hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) e a morfologia das células sanguíneas foram caracterizadas por meio de técnica contagem manual de células na câmara de Neubauer e microscópio óptico; o microhematócrito, a leitura manual das lâminas coradas com Panótico e a concentração de hemoglobina pela leitura de um analisador automático também foram realizados. O número de eritrócitos variou de 2,8 a 4,9 x106 /μL, hemoglobina de 4,7 a 7,8 g/dL, hematócrito de 17 a 70%, VCM de 60,1 a 192,1 fL e CHCM de 17,35 a 38 g/dL. Os valores sanguíneos aqui encontrados servem como parâmetro de diagnóstico hematológico para esta espécie de teleósteo marinho.

8
  • LUANA COELHO CORTEZ
  • AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE EMBRIÕES DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA CRIADAS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO SOB SOMBREAMENTO E EXPOSIÇÃO CONTÍNUA AO SOL SUBMETIDAS Á SUPEROVULAÇÃO

  • Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • WIRTON PEIXOTO COSTA
  • Data: 24/09/2012

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9
  • JANETO GURGEL PINHEIRO
  • CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO LEITE CAPRINO NA ÉPOCA SECA E CHUVOSA NA MICRORREGIÃO DE MOSSORÓ-RN

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JEAN BERG ALVES DA SILVA
  • Data: 19/12/2012

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  • Tendo em vista a importância da qualidade do leite para a sua comercialização, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas do leite caprino in natura produzido na microrregião de Mossoró-RN. Para isto, foram coletadas amostras de 17 produtores durante 30 semanas sendo 15 semanas no período seco e 15 no chuvoso, entre 12 de dezembro de 2011 a 08 de julho de 2012. As amostras após coletadas foram transportadas, em caixas isotérmicas, para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), onde foram analisadas em duplicatas quanto aos seguintes parâmetros físico-químicos: acidez titulável (D), sólidos totais (%), proteína (%), sólidos não gordurosos (%), gordura (%), densidade (g/cm3) e índice crioscópico (H), totalizando 8.640 análises. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 1 e 5% de probabilidade. Verificou-se interação significativa entre os fatores período (chuvoso e seco) e época de análise (semanas) para as características: acidez titulável, proteína, gordura, sólidos totais e sólidos não gordurosos. Houve efeito isolado de época de análise para a densidade e índice crioscópico. No período chuvoso a acidez titulável, proteína, sólidos totais, SNG, gordura foram superiores ao do período seco. A acidez titulável apresentou-se dentro do estabelecido pela legislação brasileira. No período seco, a menor acidez do leite foi verificada na 10º semana. Na 1 e 9 semana do período seco e chuvoso, respectivamente, o teor de proteína ficou abaixo do mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Apenas no período chuvoso, os sólidos totais variaram ao longo das semanas de análise. Independentemente da semana e período, os SNG do leite de cabra ficaram abaixo do valor mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Enquanto a gordura variou conforme a semana de coleta. A densidade do leite diminuiu com a época de coleta, e permaneceram abaixo do valor mínimo estabelecido pela legislação brasileira. No período chuvoso, há predomínio de índice crioscópico superior ao estabelecido pela legislação brasileira.


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  • Tendo em vista a importância da qualidade do leite para a sua comercialização, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas do leite caprino in natura produzido na microrregião de Mossoró-RN. Para isto, foram coletadas amostras de 17 produtores durante 30 semanas sendo 15 semanas no período seco e 15 no chuvoso, entre 12 de dezembro de 2011 a 08 de julho de 2012. As amostras após coletadas foram transportadas, em caixas isotérmicas, para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), onde foram analisadas em duplicatas quanto aos seguintes parâmetros físico-químicos: acidez titulável (D), sólidos totais (%), proteína (%), sólidos não gordurosos (%), gordura (%), densidade (g/cm3) e índice crioscópico (H), totalizando 8.640 análises. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 1 e 5% de probabilidade. Verificou-se interação significativa entre os fatores período (chuvoso e seco) e época de análise (semanas) para as características: acidez titulável, proteína, gordura, sólidos totais e sólidos não gordurosos. Houve efeito isolado de época de análise para a densidade e índice crioscópico. No período chuvoso a acidez titulável, proteína, sólidos totais, SNG, gordura foram superiores ao do período seco. A acidez titulável apresentou-se dentro do estabelecido pela legislação brasileira. No período seco, a menor acidez do leite foi verificada na 10º semana. Na 1 e 9 semana do período seco e chuvoso, respectivamente, o teor de proteína ficou abaixo do mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Apenas no período chuvoso, os sólidos totais variaram ao longo das semanas de análise. Independentemente da semana e período, os SNG do leite de cabra ficaram abaixo do valor mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Enquanto a gordura variou conforme a semana de coleta. A densidade do leite diminuiu com a época de coleta, e permaneceram abaixo do valor mínimo estabelecido pela legislação brasileira. No período chuvoso, há predomínio de índice crioscópico superior ao estabelecido pela legislação brasileira.

2011
Dissertações
1
  • ANDREA CRISTINA CAPRIATA SILVA
  • Comparação dos impactos ambientais e socioeconômicos de sistemas orgânicos de produção animal entre Brasil e Itália. 

  • Orientador : JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • Data: 11/03/2011

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos ambientais do manejo orgânico de animais em unidades de produção familiares no semiárido brasileiro e na região toscana da Itália. Foram utilizados questionários e em seguida os dados coletados foram aplicados em planilhas (MSExcel®) que compõe o AMBITEC produção animal – dimensão ambiental desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente. Após a inserção dos coeficientes de alteração de cada variável dos indicadores por unidade de produção, a planilha calcula automaticamente o coeficiente de impacto e as médias ponderadas desses coeficientes formam o índice geral de impacto que pode variar na amplitude de -15 a +15. O manejo orgânico das propriedades apresenta o índice geral médio de impacto ambiental positivo e da ordem de 1,82 para aquelas na região toscana da Itália e 3,83 nas unidades produtivas no semiárido brasileiro. Nas propriedades avaliadas na região toscana da Itália e semiárido brasileiro os indicadores que possuíram as maiores médias foram: “Diminuição do uso de insumos materiais” (μ = 6,86, μ = 9,00) , “Melhoria da capacidade produtiva do solo” (μ = 5,29, μ = 11,43) e “Melhoria da qualidade do produto” (μ = 6,61, μ = 8,50) respectivamente, com exceção da região semiárida brasileira que apresentou média elevada para o indicador “Diminuição da emissão de poluentes atmosféricos” (μ = 6,43). Mesmo em face das evidentes diferenças esperadas entre as regiões estudadas, a utilização do manejo orgânico dos animais independente da região mostra – se uma alternativa viável ambientalmente, pois contribui para ambas com índices positivos, mostrando redução do impacto ambiental comparado com o período antes da adoção do manejo orgânico.


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos ambientais do manejo orgânico de animais em unidades de produção familiares no semiárido brasileiro e na região toscana da Itália. Foram utilizados questionários e em seguida os dados coletados foram aplicados em planilhas (MSExcel®) que compõe o AMBITEC produção animal – dimensão ambiental desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente. Após a inserção dos coeficientes de alteração de cada variável dos indicadores por unidade de produção, a planilha calcula automaticamente o coeficiente de impacto e as médias ponderadas desses coeficientes formam o índice geral de impacto que pode variar na amplitude de -15 a +15. O manejo orgânico das propriedades apresenta o índice geral médio de impacto ambiental positivo e da ordem de 1,82 para aquelas na região toscana da Itália e 3,83 nas unidades produtivas no semiárido brasileiro. Nas propriedades avaliadas na região toscana da Itália e semiárido brasileiro os indicadores que possuíram as maiores médias foram: “Diminuição do uso de insumos materiais” (μ = 6,86, μ = 9,00) , “Melhoria da capacidade produtiva do solo” (μ = 5,29, μ = 11,43) e “Melhoria da qualidade do produto” (μ = 6,61, μ = 8,50) respectivamente, com exceção da região semiárida brasileira que apresentou média elevada para o indicador “Diminuição da emissão de poluentes atmosféricos” (μ = 6,43). Mesmo em face das evidentes diferenças esperadas entre as regiões estudadas, a utilização do manejo orgânico dos animais independente da região mostra – se uma alternativa viável ambientalmente, pois contribui para ambas com índices positivos, mostrando redução do impacto ambiental comparado com o período antes da adoção do manejo orgânico.

2
  • KELLY MARY NERY
  • Sustentabilidade de sistemas de produção animal no semi-árido brasiliero e na Toscana - Itália.

  • Orientador : DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • JOAO PAULO GUIMARAES SOARES
  • MAGDA MARIA GUILHERMINO
  • Data: 11/05/2011

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade de sistemas de produção animal levando-se em conta apenas quatro princípios da sustentabilidade, quais sejam, viabilidade econômica dos sistemas; desenvolvimento humano dos envolvidos nos sistemas de produção; conservação dos recursos naturais sejam eles água, ar e solo, utilizados para a produção nos sistemas; preservação do ecossistema em
    que os sistemas estão inseridos. Foram avaliadas 30 unidades produtivas de base familiar, em duas regiões, Toscana, Itália e o semiárido brasileiro. Os dados para o levantamento foram obtidos por meio de roteiros de entrevistas estruturadas, aplicados aos representantes das unidades produtivas. Os dados foram tabulados em planilhas eletrônicas e as variáveis quantitativas foram avaliadas pelo método de estatística descritiva.


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade de sistemas de produção animal levando-se em conta apenas quatro princípios da sustentabilidade, quais sejam, viabilidade econômica dos sistemas; desenvolvimento humano dos envolvidos nos sistemas de produção; conservação dos recursos naturais sejam eles água, ar e solo, utilizados para a produção nos sistemas; preservação do ecossistema em
    que os sistemas estão inseridos. Foram avaliadas 30 unidades produtivas de base familiar, em duas regiões, Toscana, Itália e o semiárido brasileiro. Os dados para o levantamento foram obtidos por meio de roteiros de entrevistas estruturadas, aplicados aos representantes das unidades produtivas. Os dados foram tabulados em planilhas eletrônicas e as variáveis quantitativas foram avaliadas pelo método de estatística descritiva.

3
  • JACINARA HODY GURGEL MORAIS LEITE
  • CARACTERIZAÇÃO DE ATRIBUTOS ADAPTATIVOS DE OVINOS DA RAÇA MORADA NOVA

  • Orientador : DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
  • MAGDA MARIA GUILHERMINO
  • LUIS ALBERTO BERMEJO ASENSIO
  • MARIA BERNADETE SILVA DE HOLANDA GOMES
  • Data: 27/09/2011

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  • O estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar ovelhas da raça Morada Nova quanto aos aspectos adaptativos, através da avaliação de respostas termorreguladoras e homeostáticas em ambiente Semiárido. Para tanto foram registradas características de pelame como: espessura da capa (E, cm), comprimento (CM, cm) e diâmetro médio dos pelos (D, cm), além do número de pelos por unidade de área (DN, numero de pelos por cm²). Foram também avaliadas algumas respostas termorreguladoras como temperatura retal (°C), frequência respiratória (movimentos/minuto) e dosagens de hormônios calorigênicos, a saber triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Como forma de avaliar a homeostase foi estudado o perfil hematológico com contagem de eritrócitos (x106/mm³), hematócrito (%) e Volume Corpuscular Médio (fL), além da bioquímica sérica. As coletas dos dados foram realizadas em 27 rebanhos distribuídos no estado do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Pernambuco, totalizando 633 animais, no qual foi avaliada a variação desses parâmetros em função da condição de escore corporal, idade, local de coleta e das variáveis ambientais. O ambiente térmico foi monitorado em cada rebanho coletado. Verificou-se efeito de rebanho para todos os parâmetros avaliados, e variação do perfil hematológico e bioquímico de acordo com o escore da condição corporal. As condições ambientais em que os animai se encontravam expostos não fizeram variar as suas respostas fisiológicas de termorregulação, mantendo dentro da normalidade a temperatura retal, frequência respiratória e as concentrações séricas de T3 e T4. As médias dos parâmetros bioquímicos também se encontraram dento dos valores normais para espécie, mesmo nas condições de elevada radiação. Para as características morfológicas de pelame encontraram-se valores que favoreceram a maior dissipação do calor para o ambiente, principalmente nos rebanhos avaliados durante o período seco, como EP = 4,75mm; CM = 12,41; D = 5,25μm e DN = 839,43 pelos/cm². Portanto, esses resultados confirmaram a elevada adaptação dos ovinos Morada Nova às condições de Semiárido, uma vez que não foram alterados os parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos, sobretudo os hormônios calorigênicos. Foi também demonstrada a eficiência do conjunto de características estudadas como indicadores de adaptação, podendo ser adotadas em qualquer sistema de exploração de raças autóctones.


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  • O estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar ovelhas da raça Morada Nova quanto aos aspectos adaptativos, através da avaliação de respostas termorreguladoras e homeostáticas em ambiente Semiárido. Para tanto foram registradas características de pelame como: espessura da capa (E, cm), comprimento (CM, cm) e diâmetro médio dos pelos (D, cm), além do número de pelos por unidade de área (DN, numero de pelos por cm²). Foram também avaliadas algumas respostas termorreguladoras como temperatura retal (°C), frequência respiratória (movimentos/minuto) e dosagens de hormônios calorigênicos, a saber triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Como forma de avaliar a homeostase foi estudado o perfil hematológico com contagem de eritrócitos (x106/mm³), hematócrito (%) e Volume Corpuscular Médio (fL), além da bioquímica sérica. As coletas dos dados foram realizadas em 27 rebanhos distribuídos no estado do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Pernambuco, totalizando 633 animais, no qual foi avaliada a variação desses parâmetros em função da condição de escore corporal, idade, local de coleta e das variáveis ambientais. O ambiente térmico foi monitorado em cada rebanho coletado. Verificou-se efeito de rebanho para todos os parâmetros avaliados, e variação do perfil hematológico e bioquímico de acordo com o escore da condição corporal. As condições ambientais em que os animai se encontravam expostos não fizeram variar as suas respostas fisiológicas de termorregulação, mantendo dentro da normalidade a temperatura retal, frequência respiratória e as concentrações séricas de T3 e T4. As médias dos parâmetros bioquímicos também se encontraram dento dos valores normais para espécie, mesmo nas condições de elevada radiação. Para as características morfológicas de pelame encontraram-se valores que favoreceram a maior dissipação do calor para o ambiente, principalmente nos rebanhos avaliados durante o período seco, como EP = 4,75mm; CM = 12,41; D = 5,25μm e DN = 839,43 pelos/cm². Portanto, esses resultados confirmaram a elevada adaptação dos ovinos Morada Nova às condições de Semiárido, uma vez que não foram alterados os parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos, sobretudo os hormônios calorigênicos. Foi também demonstrada a eficiência do conjunto de características estudadas como indicadores de adaptação, podendo ser adotadas em qualquer sistema de exploração de raças autóctones.

4
  • PAULO HENRIQUE COSTA DE LIMA
  • CONSTRUÇÃO DE BIBLIOTECA GÊNICA DE MOLÉCULAS scFv DE ANTICORPOS ANTI PLACENTAS SINEPTÉLIOCORIAIS

  • Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • SILVIA CATARINA SALGADO OLORIS
  • Data: 29/09/2011

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  • Galinhas de linhagem de postura foram imunizadas com um macerado de placentomas caprino e ovino e um segundo grupo com macerado de placentomas bovino. As imunizações se repetiram a cada 15 dias para os dois grupos experimentais. Os ovos foram coletados ao longo das 04 imunizações, a IgY isolada, e sua concentração mensurada. Após 60 dias do início das imunizações, as galinhas foram sacrificadas, seus baços isolados e fragmentados para extração de RNA total pelo método de Trizol. Realizada a síntese do cDNA, amplificou-se, através de PCR, os fragmentos variáveis de imunoglobulinas G aviária de cadeia leve (VL) e de cadeia pesada (VH). Fragmentos de VL e VH foram utilizados na constituição do produto final recombinante pelo processo de overlap-PCR. Os resultados preconizam a viabilidade da construção de biblioteca gênica de scFv anti-placenta caprina e ovina e sua utilização na confecção de kits de diagnósticos para diversas situações fisiológicas de células trofoblásticas pertencentes a placentas destas espécies.

    células trofoblásticas de ruminantes, placentoma, imunoglobulina de galinha, variabilidade gênica

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  • Galinhas de linhagem de postura foram imunizadas com um macerado de placentomas caprino e ovino e um segundo grupo com macerado de placentomas bovino. As imunizações se repetiram a cada 15 dias para os dois grupos experimentais. Os ovos foram coletados ao longo das 04 imunizações, a IgY isolada, e sua concentração mensurada. Após 60 dias do início das imunizações, as galinhas foram sacrificadas, seus baços isolados e fragmentados para extração de RNA total pelo método de Trizol. Realizada a síntese do cDNA, amplificou-se, através de PCR, os fragmentos variáveis de imunoglobulinas G aviária de cadeia leve (VL) e de cadeia pesada (VH). Fragmentos de VL e VH foram utilizados na constituição do produto final recombinante pelo processo de overlap-PCR. Os resultados preconizam a viabilidade da construção de biblioteca gênica de scFv anti-placenta caprina e ovina e sua utilização na confecção de kits de diagnósticos para diversas situações fisiológicas de células trofoblásticas pertencentes a placentas destas espécies.

    células trofoblásticas de ruminantes, placentoma, imunoglobulina de galinha, variabilidade gênica
5
  • SHIRLEI BARROS DE MEDEIROS
  • Estrutura populacional dos rebanhos da raça saanem participantes do programa de melhoramento genético de caprinos leiteiros.

  • Orientador : OLIVARDO FACÓ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • OLIVARDO FACÓ
  • MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
  • MARCOS ANTONIO DE ANDRADE MEDEIROS
  • Data: 04/11/2011

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  • O objetivo deste trabalho foi descrever a estrutura genética da população de caprinos da raça Saanen representada pelos rebanhos participantes do programa de melhoramento genético de caprinos leiteiros. O arquivo de pedigree continha 2.786 informações de animais nascidos no período de 1981 a 2011. Foi utilizado o programa ENDOG para cálculo dos coeficientes individuais de endogamia (F) e coeficiente médio de parentesco (AR), número efetivo de animais (Ne), de fundadores (fe) e de ancestrais (fa), o intervalo médio de gerações (GI), a integridade dos pedigrees e as estatísticas F de Wright. Os coeficientes individuais de endogamia e os médio de parentesco da população foram 1,04% e 0,86%, respectivamente. O número efetivo de fundadores estimado foi em 77 e o de ancestrais 70. Apenas 30 ancestrais explicaram 50% da variabilidade genética presente na população. O intervalo médio de gerações foi 3,37 anos e foi maior para machos que para fêmeas. Para a integridade dos pedigrees foram identificados 72,46% de animais com informação sobre os pais (reprodutores) e 69,71% sobre as mães. Quanto à subdivisão da população os valores obtidos para FST, FIS e FIT foram 0,030, -0,025 e 0,006, respectivamente, indicando não haver problemas imediatos para a manutenção da variabilidade genética da população. Todavia, o tamanho efetivo populacional número quando considerada a geração equivalente foi de apenas 34,49, indicando necessidade de esforços para a elevação do tamanho efetivo da população em estudo.


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  • O objetivo deste trabalho foi descrever a estrutura genética da população de caprinos da raça Saanen representada pelos rebanhos participantes do programa de melhoramento genético de caprinos leiteiros. O arquivo de pedigree continha 2.786 informações de animais nascidos no período de 1981 a 2011. Foi utilizado o programa ENDOG para cálculo dos coeficientes individuais de endogamia (F) e coeficiente médio de parentesco (AR), número efetivo de animais (Ne), de fundadores (fe) e de ancestrais (fa), o intervalo médio de gerações (GI), a integridade dos pedigrees e as estatísticas F de Wright. Os coeficientes individuais de endogamia e os médio de parentesco da população foram 1,04% e 0,86%, respectivamente. O número efetivo de fundadores estimado foi em 77 e o de ancestrais 70. Apenas 30 ancestrais explicaram 50% da variabilidade genética presente na população. O intervalo médio de gerações foi 3,37 anos e foi maior para machos que para fêmeas. Para a integridade dos pedigrees foram identificados 72,46% de animais com informação sobre os pais (reprodutores) e 69,71% sobre as mães. Quanto à subdivisão da população os valores obtidos para FST, FIS e FIT foram 0,030, -0,025 e 0,006, respectivamente, indicando não haver problemas imediatos para a manutenção da variabilidade genética da população. Todavia, o tamanho efetivo populacional número quando considerada a geração equivalente foi de apenas 34,49, indicando necessidade de esforços para a elevação do tamanho efetivo da população em estudo.

2010
Dissertações
1
  • LEDS LENE DOS SANTOS ARAÚJO
  • Atributos sensoriais da carne de bezerros mestiços abatidos aos 60 dias de idade

  • Orientador : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIA LUCIVÂNIA SOUSA MONTE
  • LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
  • Data: 22/12/2010

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  • Visando avaliar a substituição do leite integral por soro de queijo fresco
    como meio de diminuir o custo ao final da fase de aleitamento, 16 bezerros foram distribuídos
    em um delineamento experimental inteiramente casualizado com 04 (quatro) dietas e 04
    (quatro) repetições por dieta. Aos 60 dias, os animais foram abatidos e coletadas amostras do
    músculo Longissimus dorsi para as análises sensoriais. Para os testes de análise sensorial foi
    feita uma amostragem composta, com carne das 04 repetições. Foi avaliada a aceitação
    global, a aceitação da cor, intensidade do sabor, maciez e suculência da carne. Os dados foram
    submetidos à análise de variância e teste de Tukey para comparação de médias, pelos
    procedimentos disponíveis no pacote estatístico do SAS. A aceitação da carne de bezerro nas
    diversas dietas foi relacionada com preferências pessoais e diferentes percepções. Para 70%
    dos provadores, a característica: aceitação da cor, foi classificada como gostei e gostei pouco.
    Provavelmente, devido à coloração da carne, branca. A coloração da carne foi clara não
    apresentando a cor característica da carne bovina. A carne de vitelo foi considerada com sabor
    de carne médio, bem macia e pouco suculenta. A carne de bezerros mestiços abatidos aos 60
    dias de idade apresentou boa aceitabilidade, tanto quanto em relação à sua cor quanto aos
    aspectos globais.
    Visando avaliar a substituição do leite integral por soro de queijo frescocomo meio de diminuir o custo ao final da fase de aleitamento, 16 bezerros foram distribuídosem um delineamento experimental inteiramente casualizado com 04 (quatro) dietas e 04(quatro) repetições por dieta. Aos 60 dias, os animais foram abatidos e coletadas amostras domúsculo Longissimus dorsi para as análises sensoriais. Para os testes de análise sensorial foifeita uma amostragem composta, com carne das 04 repetições. Foi avaliada a aceitaçãoglobal, a aceitação da cor, intensidade do sabor, maciez e suculência da carne. Os dados foramsubmetidos à análise de variância e teste de Tukey para comparação de médias, pelosprocedimentos disponíveis no pacote estatístico do SAS. A aceitação da carne de bezerro nasdiversas dietas foi relacionada com preferências pessoais e diferentes percepções. Para 70%dos provadores, a característica: aceitação da cor, foi classificada como gostei e gostei pouco.Provavelmente, devido à coloração da carne, branca. A coloração da carne foi clara nãoapresentando a cor característica da carne bovina. A carne de vitelo foi considerada com saborde carne médio, bem macia e pouco suculenta. A carne de bezerros mestiços abatidos aos 60dias de idade apresentou boa aceitabilidade, tanto quanto em relação à sua cor quanto aosaspectos globais.


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  • Visando avaliar a substituição do leite integral por soro de queijo fresco
    como meio de diminuir o custo ao final da fase de aleitamento, 16 bezerros foram distribuídos
    em um delineamento experimental inteiramente casualizado com 04 (quatro) dietas e 04
    (quatro) repetições por dieta. Aos 60 dias, os animais foram abatidos e coletadas amostras do
    músculo Longissimus dorsi para as análises sensoriais. Para os testes de análise sensorial foi
    feita uma amostragem composta, com carne das 04 repetições. Foi avaliada a aceitação
    global, a aceitação da cor, intensidade do sabor, maciez e suculência da carne. Os dados foram
    submetidos à análise de variância e teste de Tukey para comparação de médias, pelos
    procedimentos disponíveis no pacote estatístico do SAS. A aceitação da carne de bezerro nas
    diversas dietas foi relacionada com preferências pessoais e diferentes percepções. Para 70%
    dos provadores, a característica: aceitação da cor, foi classificada como gostei e gostei pouco.
    Provavelmente, devido à coloração da carne, branca. A coloração da carne foi clara não
    apresentando a cor característica da carne bovina. A carne de vitelo foi considerada com sabor
    de carne médio, bem macia e pouco suculenta. A carne de bezerros mestiços abatidos aos 60
    dias de idade apresentou boa aceitabilidade, tanto quanto em relação à sua cor quanto aos
    aspectos globais.
    Visando avaliar a substituição do leite integral por soro de queijo frescocomo meio de diminuir o custo ao final da fase de aleitamento, 16 bezerros foram distribuídosem um delineamento experimental inteiramente casualizado com 04 (quatro) dietas e 04(quatro) repetições por dieta. Aos 60 dias, os animais foram abatidos e coletadas amostras domúsculo Longissimus dorsi para as análises sensoriais. Para os testes de análise sensorial foifeita uma amostragem composta, com carne das 04 repetições. Foi avaliada a aceitaçãoglobal, a aceitação da cor, intensidade do sabor, maciez e suculência da carne. Os dados foramsubmetidos à análise de variância e teste de Tukey para comparação de médias, pelosprocedimentos disponíveis no pacote estatístico do SAS. A aceitação da carne de bezerro nasdiversas dietas foi relacionada com preferências pessoais e diferentes percepções. Para 70%dos provadores, a característica: aceitação da cor, foi classificada como gostei e gostei pouco.Provavelmente, devido à coloração da carne, branca. A coloração da carne foi clara nãoapresentando a cor característica da carne bovina. A carne de vitelo foi considerada com saborde carne médio, bem macia e pouco suculenta. A carne de bezerros mestiços abatidos aos 60dias de idade apresentou boa aceitabilidade, tanto quanto em relação à sua cor quanto aosaspectos globais.

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