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Dissertações |
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ELIEZER FERNANDES DA SILVA FILHO
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AVALIAÇÃO TÓXICA, CITOTÓXICA, E MUTAGÊNICA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Ipomoea asarifolia (CONVOLVULACEAE)
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Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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MEMBROS DA BANCA :
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
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Data: 11/02/2015
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As espécies do gênero Ipomoea estão inclusas dentre as plantas daninhas comumente encontradas em áreas de cultivo, especialmente Ipomoea asarifolia (Salsa) relatada como uma espécie vegetal tóxica e que causa distúrbios neurológicos. Não existem estudos sobre a toxicidade a nível celular e genético que o consumo dessas plantas possa provocar nos animais de produção da região do Semiárido. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade tóxica, citotóxica e mutagênica do extrato aquoso de folhas da espécie I. asarifolia (Convolvulaceae) sobre crescimento de raízes e germinação de sementes de Allium cepa (teste de A. cepa) e sobre a frequência de eritrócitos micronucleados em células da medula óssea de roedores in vivo (teste do micronúcleo), além da obtenção da Dose Letal Mediana (DL50). O extrato aquoso de folhas secas não provocou efeitos tóxicos e citotóxicos. Para o extrato aquoso de folhas frescas em bulbos não houve efeito tóxico e citotóxico, mas houve efeito tóxico nas sementes de Allium cepa em período de exposição prolongando, não apresentando efeito citotóxico. Não houve efeito citotóxico nem mutagênico nas células de roedores. A DL50 encontrada foi 705, 31 mg/Kg. Não houve influência do gênero sobre o efeito tóxico, mas em concentrações de 300 mg/Kg e 600 mg/Kg houve perda de peso.
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As espécies do gênero Ipomoea estão inclusas dentre as plantas daninhas comumente encontradas em áreas de cultivo, especialmente Ipomoea asarifolia (Salsa) relatada como uma espécie vegetal tóxica e que causa distúrbios neurológicos. Não existem estudos sobre a toxicidade a nível celular e genético que o consumo dessas plantas possa provocar nos animais de produção da região do Semiárido. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade tóxica, citotóxica e mutagênica do extrato aquoso de folhas da espécie I. asarifolia (Convolvulaceae) sobre crescimento de raízes e germinação de sementes de Allium cepa (teste de A. cepa) e sobre a frequência de eritrócitos micronucleados em células da medula óssea de roedores in vivo (teste do micronúcleo), além da obtenção da Dose Letal Mediana (DL50). O extrato aquoso de folhas secas não provocou efeitos tóxicos e citotóxicos. Para o extrato aquoso de folhas frescas em bulbos não houve efeito tóxico e citotóxico, mas houve efeito tóxico nas sementes de Allium cepa em período de exposição prolongando, não apresentando efeito citotóxico. Não houve efeito citotóxico nem mutagênico nas células de roedores. A DL50 encontrada foi 705, 31 mg/Kg. Não houve influência do gênero sobre o efeito tóxico, mas em concentrações de 300 mg/Kg e 600 mg/Kg houve perda de peso.
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NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
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POTENCIAL TÓXICO, CITOTÓXICO E MUTAGÊNICO DE EXTRATOS AQUOSOS DE Licania rigida (CHRYSOBALANACEAE) EM CÉLULAS IN VIVO
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Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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MEMBROS DA BANCA :
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
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Data: 11/02/2015
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Plantas tóxicas de interesse pecuário ocasionam prejuízos relevantes aos produtores. No Nordeste brasileiro, essas plantas causam perdas econômicas diretas e indiretas por prejudicarem a saúde dos animais. Entre estas plantas está incluída a Licania rigida, popularmente denominada oiticica. É encontrada na maioria dos estados do Nordeste e suas folhas são utilizadas na alimentação de caprinos e ovinos na região do semiárido. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos tóxico, citotóxico e mutagênico de extratos de folhas de L. rigida em Allium cepa (cebola) e em camundongos Swiss (Mus musculus). Foram realizados extratos das folhas secas e frescas da planta para avaliações em bulbos e sementes de cebola (crescimento de raízes, germinação, índice mitótico). Em camundongos, utilizou-se o extrato de folhas secas e avaliou-se a mortalidade ocasionada, comportamento, mutagenicidade (teste do micronúcleo) e citotoxicidade (células binucleadas). Os extratos aquosos de folhas secas e frescas ocasionaram efeito alelopático sobre os bulbos e as sementes de cebola. Efeitos citotóxicos foram observados em bulbos tratados com o extrato de folhas frescas. Em camundongos, o extrato de folhas secas ocasionou mudanças comportamentais e apresentou toxicidade (DL50=499,67 mg/kg). Mutagenicidade e citotoxicidade foram evidenciadas, mas não houve significância estatística.
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Plantas tóxicas de interesse pecuário ocasionam prejuízos relevantes aos produtores. No Nordeste brasileiro, essas plantas causam perdas econômicas diretas e indiretas por prejudicarem a saúde dos animais. Entre estas plantas está incluída a Licania rigida, popularmente denominada oiticica. É encontrada na maioria dos estados do Nordeste e suas folhas são utilizadas na alimentação de caprinos e ovinos na região do semiárido. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos tóxico, citotóxico e mutagênico de extratos de folhas de L. rigida em Allium cepa (cebola) e em camundongos Swiss (Mus musculus). Foram realizados extratos das folhas secas e frescas da planta para avaliações em bulbos e sementes de cebola (crescimento de raízes, germinação, índice mitótico). Em camundongos, utilizou-se o extrato de folhas secas e avaliou-se a mortalidade ocasionada, comportamento, mutagenicidade (teste do micronúcleo) e citotoxicidade (células binucleadas). Os extratos aquosos de folhas secas e frescas ocasionaram efeito alelopático sobre os bulbos e as sementes de cebola. Efeitos citotóxicos foram observados em bulbos tratados com o extrato de folhas frescas. Em camundongos, o extrato de folhas secas ocasionou mudanças comportamentais e apresentou toxicidade (DL50=499,67 mg/kg). Mutagenicidade e citotoxicidade foram evidenciadas, mas não houve significância estatística.
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EDIGLEYCE DE LIMA COSTA
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ANÁLISE TOXICOLÓGICA, CITOTÓXICA E MUTAGÊNICA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Aspidosperma pyrifolium (APOCYNACEAE)
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Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
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Data: 12/02/2015
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A espécie Aspidosperma pyrifolium Mart. tem sido indicada como sendo tóxica para os animais. No entanto, são escassos os estudos sobre a toxicidade dessa planta. Este trabalho objetivou identificar a existência de efeito tóxico, citotóxico e mutagênico de folhas A. pyrifolium no sistema teste Allium cepa e em camundongos. Foi feita a análise de crescimento de raízes, índice de crescimento relativo, germinabilidade, taxa de germinação, índice de germinação e índice mitótico com o teste Allium cepa. Para a DL50 foram utilizados grupos de camundongos, observados por 14 dias para determinar a quantidade de mortos, doentes e sobreviventes. Para o teste de micronúcleo e células binucleadas foi feita a extração da medula óssea dos animais. Os bioensaios realizados revelaram que o extrato aquoso das folhas secas mostrou efeito tóxico na concentração de 300 mg/L e as folhas frescas foram tóxicas na maioria dos testes tendo efeito citotóxico e subletal na concentração de 5 mg/L. O extrato mostrou-se letal na concentração de 900 mg/Kg para as fêmeas e na concentração de 1200 mg/Kg para os dois sexos nas amostras estudadas. Os animais avaliados apresentaram alterações comportamentais e alteração no ganho de peso. As concentrações testadas mostraram potencial mutagênico e citotóxico tanto para o gênero, como na análise geral das frequências de micronúcleo e células binucleadas. Este trabalho fornece dados de toxicidade, citotoxicidade e mutagenicidade ainda não investigados para a espécie A. pyrifolium, sendo, então, dados inéditos na literatura.
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A espécie Aspidosperma pyrifolium Mart. tem sido indicada como sendo tóxica para os animais. No entanto, são escassos os estudos sobre a toxicidade dessa planta. Este trabalho objetivou identificar a existência de efeito tóxico, citotóxico e mutagênico de folhas A. pyrifolium no sistema teste Allium cepa e em camundongos. Foi feita a análise de crescimento de raízes, índice de crescimento relativo, germinabilidade, taxa de germinação, índice de germinação e índice mitótico com o teste Allium cepa. Para a DL50 foram utilizados grupos de camundongos, observados por 14 dias para determinar a quantidade de mortos, doentes e sobreviventes. Para o teste de micronúcleo e células binucleadas foi feita a extração da medula óssea dos animais. Os bioensaios realizados revelaram que o extrato aquoso das folhas secas mostrou efeito tóxico na concentração de 300 mg/L e as folhas frescas foram tóxicas na maioria dos testes tendo efeito citotóxico e subletal na concentração de 5 mg/L. O extrato mostrou-se letal na concentração de 900 mg/Kg para as fêmeas e na concentração de 1200 mg/Kg para os dois sexos nas amostras estudadas. Os animais avaliados apresentaram alterações comportamentais e alteração no ganho de peso. As concentrações testadas mostraram potencial mutagênico e citotóxico tanto para o gênero, como na análise geral das frequências de micronúcleo e células binucleadas. Este trabalho fornece dados de toxicidade, citotoxicidade e mutagenicidade ainda não investigados para a espécie A. pyrifolium, sendo, então, dados inéditos na literatura.
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DANILLO GLAYDSON FARIAS GUERRA
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COMPOSIÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE SILAGENS DE CAPIM ELEFANTE (Pennisetum purpureum, Schum) COM DIFERENTES SUBPRODUTOS DA AGROINDÚSTRIA.
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Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE PAULA BRAGA
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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JESANE ALVES DE LUCENA
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Data: 25/02/2015
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Foram realizados dois estudos com o objetivo de estimar o valor nutricional de resíduos da agroindústria como aditivos de ensilagem de capim elefante para melhorar as características nutricionais das silagens. No primeiro estudo foi analisado resíduo do processamento de caju, sendo este desidratado para se obter o bagaço de caju desidratado (BCD) e no segundo estudo foi analisado resíduo do processamento do girassol (torta de girassol). O Experimento foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Mossoró/RN. Foi determinada a composição bromatológica (MS, MO, EE, PB, PIDN, PIDA, FDN, FDA, Hcel, Cel, Lig, CHOT, CNF), valor energético dos resíduos (NDT) e características sensoriais das silagens com os respectivos aditivos. O bagaço de caju desidratado apresentou composição química que o indicam como uma fonte alternativapara aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, pH e N-NH3. Já a torta de girassol como aditivo na ensilagem de capim elefante, não se mostrou muito vantajoso, pois embora tenha melhorado alguns parâmetros, as características sensoriais da silagem ficaram bastante comprometidas, indicando que dificilmente a mesma seria bem aceita pelos animais.
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Foram realizados dois estudos com o objetivo de estimar o valor nutricional de resíduos da agroindústria como aditivos de ensilagem de capim elefante para melhorar as características nutricionais das silagens. No primeiro estudo foi analisado resíduo do processamento de caju, sendo este desidratado para se obter o bagaço de caju desidratado (BCD) e no segundo estudo foi analisado resíduo do processamento do girassol (torta de girassol). O Experimento foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Mossoró/RN. Foi determinada a composição bromatológica (MS, MO, EE, PB, PIDN, PIDA, FDN, FDA, Hcel, Cel, Lig, CHOT, CNF), valor energético dos resíduos (NDT) e características sensoriais das silagens com os respectivos aditivos. O bagaço de caju desidratado apresentou composição química que o indicam como uma fonte alternativapara aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, pH e N-NH3. Já a torta de girassol como aditivo na ensilagem de capim elefante, não se mostrou muito vantajoso, pois embora tenha melhorado alguns parâmetros, as características sensoriais da silagem ficaram bastante comprometidas, indicando que dificilmente a mesma seria bem aceita pelos animais.
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JOSE ALEXON GOMES GONCALVES
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ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE ESPÉCIES NATIVAS DA CAATINGA: CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA
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Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MEMBROS DA BANCA :
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MARCICLEIDE LIMA DA SILVA
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SALVADOR BARROS TORRES
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Data: 26/02/2015
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A exploração do bioma Caatinga por meio de práticas extrativistas, bem como a formação de sistemas de produção baseados no monocultivo, ferem os princípios de sustentabilidade e coloca em risco os recursos disponíveis, sejam eles caracterizados por plantas com potencial madeireiro ou forrageiro. O armazenamento de sementes é uma prática que contribui para a preservação do material genético existente nos campos e auxilia os produtores na formação das pastagens destinadas à alimentação animal. Espécies como a Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz, a Merremia aegyptia (L.) Urban e a Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., são exemplos de plantas nativas da caatinga que apresentam potencial forrageiro, sendo amplamente consumidas pelos animais e, portanto merecem atenção quanto às condições adequadas de armazenamento de suas sementes para uso na composição de pastagens. O estudo morfo-anatômico de sementes também demonstra considerável importância, de modo que, a partir deste conhecimento é possível obter informações sobre germinação, armazenamento, viabilidade e métodos de semeadura, além de permitir aplicações práticas em estudos ecológicos, no manejo e conservação da flora e fauna terrestre. Diante disso, este trabalho tem por objetivo, avaliar ao longo do tempo (9 meses), a viabilidade de sementes das três espécies supracitadas, acondicionadas em recipiente impermeável (garrafa PET), e armazenadas em câmara fria-seca e ambiente natural (laboratório), bem como descrever as sementes morfo-anatomicamente relatando possíveis diferenças no desenvolvimento destas com relação aos ambientes de armazenamento. As sementes armazenadas em câmara-fria apresentaram melhores percentuais de germinação, sendo 94% e 87% os percentuais apresentados pelas sementes de B. cheilantha, armazenadas por 3 e 6 meses, respectivamente. As sementes de M. aegyptia mostraram percentuais de 97% e 86% para os tempos 3 e 6 meses, respectivamente e, para as sementes de L. ferrea, os percentuais de germinação mantiveram um valor constante de 64% para os tempos de 3 e 6 meses de armazenamento. Não foram observadas diferenças evidentes em relação a morfo-anatomia das sementes armazenadas nos dois ambientes, à exceção da espécie de M. aegyptia que apresentou maior proporção de sistema vascular no endosperma quando armazenadas em ambiente de câmara-fria.
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A exploração do bioma Caatinga por meio de práticas extrativistas, bem como a formação de sistemas de produção baseados no monocultivo, ferem os princípios de sustentabilidade e coloca em risco os recursos disponíveis, sejam eles caracterizados por plantas com potencial madeireiro ou forrageiro. O armazenamento de sementes é uma prática que contribui para a preservação do material genético existente nos campos e auxilia os produtores na formação das pastagens destinadas à alimentação animal. Espécies como a Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz, a Merremia aegyptia (L.) Urban e a Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., são exemplos de plantas nativas da caatinga que apresentam potencial forrageiro, sendo amplamente consumidas pelos animais e, portanto merecem atenção quanto às condições adequadas de armazenamento de suas sementes para uso na composição de pastagens. O estudo morfo-anatômico de sementes também demonstra considerável importância, de modo que, a partir deste conhecimento é possível obter informações sobre germinação, armazenamento, viabilidade e métodos de semeadura, além de permitir aplicações práticas em estudos ecológicos, no manejo e conservação da flora e fauna terrestre. Diante disso, este trabalho tem por objetivo, avaliar ao longo do tempo (9 meses), a viabilidade de sementes das três espécies supracitadas, acondicionadas em recipiente impermeável (garrafa PET), e armazenadas em câmara fria-seca e ambiente natural (laboratório), bem como descrever as sementes morfo-anatomicamente relatando possíveis diferenças no desenvolvimento destas com relação aos ambientes de armazenamento. As sementes armazenadas em câmara-fria apresentaram melhores percentuais de germinação, sendo 94% e 87% os percentuais apresentados pelas sementes de B. cheilantha, armazenadas por 3 e 6 meses, respectivamente. As sementes de M. aegyptia mostraram percentuais de 97% e 86% para os tempos 3 e 6 meses, respectivamente e, para as sementes de L. ferrea, os percentuais de germinação mantiveram um valor constante de 64% para os tempos de 3 e 6 meses de armazenamento. Não foram observadas diferenças evidentes em relação a morfo-anatomia das sementes armazenadas nos dois ambientes, à exceção da espécie de M. aegyptia que apresentou maior proporção de sistema vascular no endosperma quando armazenadas em ambiente de câmara-fria.
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HERACLITO LIMA DE SOUZA COSTA
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DESENVOLVIMENTO DA PLANTA E NODULAÇÃO DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS EM SOLOS DE DIFERENTES USOS NO SEMIÁRIDO POTIGUAR
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Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE PAULA BRAGA
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JEANE CRUZ PORTELA
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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Data: 26/02/2015
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O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento da planta e nodulação de espécies arbóreas em diferentes usos do solo no Semiárido Potiguar. Os solos foram coletados em áreas com diferentes tipos de uso do solo: solo proveniente de área tipo de cultivo agrícola (AG); mata nativa (MN) e solos com característica de degradação (DE). Foram realizadas as analises física e química dos solos, sendo processados e distribuídos em sacos de mudas com capacidade de 5L, com capacidade de uma planta por saco. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. As espécies estudadas foram sabiá e jucá. Aos 90 dias, foi realizada a colheita das espécies. As variáveis analisadas foram: altura da planta (AP), diâmetro do colo (DC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raiz (MSR), massa seca da planta inteira (MSPI) e número de nódulos (NN). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 9 tratamento e 3 repetições. Foi observado menor DC, MSPA, MSR e MSPI nos solos MA2, DE1 e DE2 para o sabiá. Para o jucá o menor desenvolvimento das plantas foi nos solos MA2 e DE2. O sabiá apresentou nodulação em todos os solos, enquanto o jucá não formou nódulos nos solos avaliados. As espécies apresentaram bom desenvolvimento em solos com melhor composição química.
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O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento da planta e nodulação de espécies arbóreas em diferentes usos do solo no Semiárido Potiguar. Os solos foram coletados em áreas com diferentes tipos de uso do solo: solo proveniente de área tipo de cultivo agrícola (AG); mata nativa (MN) e solos com característica de degradação (DE). Foram realizadas as analises física e química dos solos, sendo processados e distribuídos em sacos de mudas com capacidade de 5L, com capacidade de uma planta por saco. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. As espécies estudadas foram sabiá e jucá. Aos 90 dias, foi realizada a colheita das espécies. As variáveis analisadas foram: altura da planta (AP), diâmetro do colo (DC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raiz (MSR), massa seca da planta inteira (MSPI) e número de nódulos (NN). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 9 tratamento e 3 repetições. Foi observado menor DC, MSPA, MSR e MSPI nos solos MA2, DE1 e DE2 para o sabiá. Para o jucá o menor desenvolvimento das plantas foi nos solos MA2 e DE2. O sabiá apresentou nodulação em todos os solos, enquanto o jucá não formou nódulos nos solos avaliados. As espécies apresentaram bom desenvolvimento em solos com melhor composição química.
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MONICA CRISTINA DE PAIVA SILVA
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Caracterização físico-química, teor de antioxidante e perfil sensoriais de mel de abelha Melipona subnitida e Apis mellifera L. submetidos a tratamentos de desumidificação e umidificação
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Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDNA MARIA MENDES AROUCHA
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FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
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RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
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ZILVAM MELO DOS SANTOS
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Data: 26/02/2015
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O mel de abelha é um alimento resultante do processamento do néctar das plantas pela abelha, tem sua composição bastante influenciada pela florada, solo, condições climáticas e espécies de abelha. Assim, o mel de abelhas da espécie Apis mellifera L. e do gênero Melipona subnitida, possuem características distintas, tanto sensoriais quanto físico-químicas e antioxidantes. Uma das características que diferencia os dois tipos de méis é o teor de umidade, os méis de Apis mellifera L. possuem umidade inferior aos méis de Melipona subnitida. A desumidificação do mel de meliponíneos vem sendo utilizada como forma de conservação desses. Apesar da umidificação do mel de Apis mellifera L. reduzir a vida de prateleira desses, por outro lado pode possibilitar a redução dos seus constituintes calóricos, principalmente os açúcares. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas, antioxidante e sensoriais de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida in natura e submetidos a tratamentos de umidificação e desumidificação visando à obtenção de um novo produto. Para isto, foram coletadas amostras de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida, no estado do Rio Grande do Norte. Os méis acondicionados em recipientes fechados foram transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado no Campus Central, na cidade de Mossoró-RN, onde foram armazenadas em refrigeração (6ºC) até a realização das análises físico-químicas (umidade, pH, acidez livre, atividade de água, açucares redutores, sacarose aparente, atividade diastásica, condutividade elétrica, cinzas, hidroximetilfurfural, sólidos insolúveis em água, cor), antioxidante (fenólicos totais, flavonóides, atividade antioxidante) e perfil sensorial (aroma, sabor, fluidez, cor, aceitação e intenção de compra). Para avaliação foi utilizada, 3 amostras de 1 mL de mel para cada espécie de abelha. As amostras foram dividida em duas sub-amostras com quantidades iguais, uma foi avaliada in natura e a outra foi submetida a desumidificação em estufa de circulação de ar a 40ºC (mel de Mellipona subnitida) e, umidificação adicionando-se água destilada (mel de Apis mellifera L.). Os dados foram submetidos à análise de variância (p<0,01), pelo teste F. Para a comparação de médias, utilizaram-se os testes de Tukey (p<0,05) para os resultados das análises físico-químicas e antioxidantes, e Friedman (p<0,05) para os resultados da análise sensorial. Houve efeito do tratamento de desumidificação dos méis de Melipona subnitida para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose, cinzas, sólidos insolúveis em água e cor. Houve efeito do tratamento de umidificação dos méis de Apis mellifera L. para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose. Para o teor de fenólicos totais, flavonóides e atividade antioxidante não se verificaram efeito de tratamento. Houve efeito de tratamento para os atributos sensoriais de aroma, fluidez e cor avaliados dos méis. Porém, o sabor, aceitação e intenção de compra dos méis não diferiram entre tratamentos para os méis de ambas as espécies.
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O mel de abelha é um alimento resultante do processamento do néctar das plantas pela abelha, tem sua composição bastante influenciada pela florada, solo, condições climáticas e espécies de abelha. Assim, o mel de abelhas da espécie Apis mellifera L. e do gênero Melipona subnitida, possuem características distintas, tanto sensoriais quanto físico-químicas e antioxidantes. Uma das características que diferencia os dois tipos de méis é o teor de umidade, os méis de Apis mellifera L. possuem umidade inferior aos méis de Melipona subnitida. A desumidificação do mel de meliponíneos vem sendo utilizada como forma de conservação desses. Apesar da umidificação do mel de Apis mellifera L. reduzir a vida de prateleira desses, por outro lado pode possibilitar a redução dos seus constituintes calóricos, principalmente os açúcares. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar as características físico-químicas, antioxidante e sensoriais de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida in natura e submetidos a tratamentos de umidificação e desumidificação visando à obtenção de um novo produto. Para isto, foram coletadas amostras de mel de Apis mellifera L. e Melipona subnitida, no estado do Rio Grande do Norte. Os méis acondicionados em recipientes fechados foram transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizado no Campus Central, na cidade de Mossoró-RN, onde foram armazenadas em refrigeração (6ºC) até a realização das análises físico-químicas (umidade, pH, acidez livre, atividade de água, açucares redutores, sacarose aparente, atividade diastásica, condutividade elétrica, cinzas, hidroximetilfurfural, sólidos insolúveis em água, cor), antioxidante (fenólicos totais, flavonóides, atividade antioxidante) e perfil sensorial (aroma, sabor, fluidez, cor, aceitação e intenção de compra). Para avaliação foi utilizada, 3 amostras de 1 mL de mel para cada espécie de abelha. As amostras foram dividida em duas sub-amostras com quantidades iguais, uma foi avaliada in natura e a outra foi submetida a desumidificação em estufa de circulação de ar a 40ºC (mel de Mellipona subnitida) e, umidificação adicionando-se água destilada (mel de Apis mellifera L.). Os dados foram submetidos à análise de variância (p<0,01), pelo teste F. Para a comparação de médias, utilizaram-se os testes de Tukey (p<0,05) para os resultados das análises físico-químicas e antioxidantes, e Friedman (p<0,05) para os resultados da análise sensorial. Houve efeito do tratamento de desumidificação dos méis de Melipona subnitida para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose, cinzas, sólidos insolúveis em água e cor. Houve efeito do tratamento de umidificação dos méis de Apis mellifera L. para umidade, atividade de água, açúcares redutores, sacarose. Para o teor de fenólicos totais, flavonóides e atividade antioxidante não se verificaram efeito de tratamento. Houve efeito de tratamento para os atributos sensoriais de aroma, fluidez e cor avaliados dos méis. Porém, o sabor, aceitação e intenção de compra dos méis não diferiram entre tratamentos para os méis de ambas as espécies.
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ISAAC SYDNEY ALVES DA SILVA MAIA
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VALOR NUTRITIVO DE SILAGENS DE CAPIM ELEFANTE (Pennisetum purpureum, Schum) COM NÍVEIS DE RESÍDUOS DA ACEROLA E TAMARINDO
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Orientador : ALEXANDRE PAULA BRAGA
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE PAULA BRAGA
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JESANE ALVES DE LUCENA
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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Data: 27/02/2015
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o valor nutritivo de silagens de capim elefante (Pennisetum purpureum Shum.) com adição de resíduos agroindustriais da acerola e tamarindo. O experimento foi conduzido nas dependências do laboratório de nutrição animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, campus Mossoró-RN. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado esquema fatorial 2 x 5, com dois resíduos adicionados, da acerola e do tamarindo, em quatro níveis de inclusão; 5, 10, 15 e 20%, mais o tratamento controle, com quatro repetições cada. Foram utilizados mini silos experimentais (30x30cm) abertos com aproximadamente 90 dias após a ensilagem e realizadas as avaliações das características fermentativas (pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3))e análise sensorial. E colhidas amostras das silagens experimentais foram submetidas às análises químico-bromatolígicas e determinação do NDT. Os resíduos apresentaram composição química que indicam como uma fonte alternativa para aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, PB, NDT e N-NH3. O teor de MS das silagens atingiram o mínimo de 28% de MS requerido para que não haja fermentações secundárias na porcentagem de 15% de adição. O teor de PB mínimo de 6% para um bom funcionamento ruminal foi atingido com o nível de 15 e 5% para acerola e tamarindo respectivamente. Os teores de FDN e FDA da acerola e do tamarindo diminuíram, com reduções respectivos de 0,11 e 0,67 pontos percentuais a cada 1% de adição dos resíduos. Devido o grande teor de lignina presente na acerola a FDA aumentou em 0,19 pontos percentuais e o tamarindo diminuiu 0,45 a cada 1% de adição do resíduo. Todas as silagens apresentaram teores de N-NH3 abaixo de 12% e pH entre 3,8 – 4,2 o que favorece um bom processo fermentativo. Conclui-se que a adição dos resíduos na ensilagem promoveram fermentações adequadas e melhoria nas características químicas das silagens em até 20%.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o valor nutritivo de silagens de capim elefante (Pennisetum purpureum Shum.) com adição de resíduos agroindustriais da acerola e tamarindo. O experimento foi conduzido nas dependências do laboratório de nutrição animal (LANA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, campus Mossoró-RN. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado esquema fatorial 2 x 5, com dois resíduos adicionados, da acerola e do tamarindo, em quatro níveis de inclusão; 5, 10, 15 e 20%, mais o tratamento controle, com quatro repetições cada. Foram utilizados mini silos experimentais (30x30cm) abertos com aproximadamente 90 dias após a ensilagem e realizadas as avaliações das características fermentativas (pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3))e análise sensorial. E colhidas amostras das silagens experimentais foram submetidas às análises químico-bromatolígicas e determinação do NDT. Os resíduos apresentaram composição química que indicam como uma fonte alternativa para aditivo na ensilagem de capim elefante, melhorando principalmente os parâmetros como MS, PB, NDT e N-NH3. O teor de MS das silagens atingiram o mínimo de 28% de MS requerido para que não haja fermentações secundárias na porcentagem de 15% de adição. O teor de PB mínimo de 6% para um bom funcionamento ruminal foi atingido com o nível de 15 e 5% para acerola e tamarindo respectivamente. Os teores de FDN e FDA da acerola e do tamarindo diminuíram, com reduções respectivos de 0,11 e 0,67 pontos percentuais a cada 1% de adição dos resíduos. Devido o grande teor de lignina presente na acerola a FDA aumentou em 0,19 pontos percentuais e o tamarindo diminuiu 0,45 a cada 1% de adição do resíduo. Todas as silagens apresentaram teores de N-NH3 abaixo de 12% e pH entre 3,8 – 4,2 o que favorece um bom processo fermentativo. Conclui-se que a adição dos resíduos na ensilagem promoveram fermentações adequadas e melhoria nas características químicas das silagens em até 20%.
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LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS GOMES
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Desenvolvimento inicial de Piptadenia stipulacea em diferentes tipos e usos do solo da Caatinga
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Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MEMBROS DA BANCA :
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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ALEXANDRE PAULA BRAGA
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ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
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Data: 06/03/2015
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Objetivou-se avaliar o crescimento inicial, produção de biomassa e nodulação espontânea nas raízes de Jurema Branca, até os 90 dias, em diferentes tipos e usos do solo da Caatinga. Foram coletadas amostras de solos, numa profundidade de 0 a 20 cm, nos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos no Rio Grande do Norte. Em cada município foram coletadas amostras de solos em três áreas com diferentes usos, sendo coletadas em área de práticas agrícolas, mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Os solos predominantes das áreas coletadas foram Latossolo Vermelho Amarelo, Cambissolo e Planossolo correspondentes aos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos, respectivamente. Foram realizadas análises física e química do solo. Não ocorreu nenhuma correção ou adubação dos solos para utilização na condução do experimento. O ensaio experimental foi conduzido em casa de vegetação, pertencente à UFERSA campus Mossoró – RN. Aos 14 dias após a semeadura em bandejas, as plântulas foram transplantadas para sacos de polietileno, com capacidade para cinco litros, preenchidos com o solo peneirado em malha de crivo de 5 mm e irrigados diariamente para manter a capacidade de campo até o término do experimento. A primeira coleta dos dados biométricos, altura total (H) e diâmetro da base (DC), ocorreram 30 dias após o transplantio das plântulas, posteriormente ocorreram coletas de dados em intervalos de 15 dias cada até 90 dias após o transplantio. Aos 90 dias após o transplantio foram coletadas as plantas de cada tratamento para contagem do número de nódulos presentes nas raízes e pesagem das biomassas secas da parte aérea (BSPA) e das raízes (BSRA). A biomassa seca da parte aérea e das raízes foi determinada após a secagem dos materiais em estufa de ventilação forçada a 60 ºC durante 72 horas. Posteriormente houve a reconstituição da biomassa seca da planta inteira (BSPL), através da soma das biomassas secas da parte aérea e raízes. Para os parâmetros altura total e diâmetro da base foi utilizado delineamento experimental em parcelas subdivididas e para os parâmetros de biomassas foi utilizado o delineamento experimental foi inteiramente casualisado, distribuído em um esquema fatorial 3x3 (tipos de solos X usos do solo), com três repetições. Não ocorreu interação significativa entre o tipo do solo e o uso do solo, mas houve interação entre o uso do solo e os intervalos de coleta dos dados para os parâmetros altura total e diâmetro da base. Observou-se crescimento linear crescente para os parâmetros altura total e diâmetro da base ate os 90 dias. Para altura total ocorreu que aos 30 e 90 dias não houve diferença entre as alturas totais para o uso do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, apresentando médias de 26,6 e 17,6 cm aos 30 dias; e 91,9 e 74,7 cm aos 90 dias, respectivamente, para os usos do solo mencionados anteriormente. Para o parâmetro diâmetro da base ocorreu que o uso do solo com práticas agrícolas foi maior do que o uso do solo com mata nativa de Caantiga e área degradação e/ou em degradação. Não houve interação significa entre o tipo do solo e o uso do solo para os parâmetros de biomassas. Houve diferença significativa entre os usos do solo para os parâmetros biomassa seca da parte aérea, das raízes e da planta inteira. A biomassa seca da parte aérea e da planta inteira foi maior no uso do solo com práticas agrícolas, com médias de 12,3 e 17,7 g, respectivamente, do que o uso do solo com mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Não houve diferença significativa entre as médias de biomassa seca das raízes para os usos do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, com médias de 5,4 e 3,8 g, respectivamente. Mas houve diferença de biomassa seca das raízes entre o uso do solo com práticas agrícolas e área degradada e/ou em degradação, com médias de 5,4 e 3,1 g, respectivamente. Ocorreu nodulação espontânea em todos os tipos e usos do solo estudados, apresentando média aritmética de 26 nódulos/planta. Ocorreu crescimento e desenvolvimento satisfatório da Jurema Branca nas condições experimentais estudadas, com o uso da espécie indica nas regiões coletadas, principalmente nas áreas com práticas agrícolas.
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Objetivou-se avaliar o crescimento inicial, produção de biomassa e nodulação espontânea nas raízes de Jurema Branca, até os 90 dias, em diferentes tipos e usos do solo da Caatinga. Foram coletadas amostras de solos, numa profundidade de 0 a 20 cm, nos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos no Rio Grande do Norte. Em cada município foram coletadas amostras de solos em três áreas com diferentes usos, sendo coletadas em área de práticas agrícolas, mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Os solos predominantes das áreas coletadas foram Latossolo Vermelho Amarelo, Cambissolo e Planossolo correspondentes aos municípios de Mossoró, Apodi e Angicos, respectivamente. Foram realizadas análises física e química do solo. Não ocorreu nenhuma correção ou adubação dos solos para utilização na condução do experimento. O ensaio experimental foi conduzido em casa de vegetação, pertencente à UFERSA campus Mossoró – RN. Aos 14 dias após a semeadura em bandejas, as plântulas foram transplantadas para sacos de polietileno, com capacidade para cinco litros, preenchidos com o solo peneirado em malha de crivo de 5 mm e irrigados diariamente para manter a capacidade de campo até o término do experimento. A primeira coleta dos dados biométricos, altura total (H) e diâmetro da base (DC), ocorreram 30 dias após o transplantio das plântulas, posteriormente ocorreram coletas de dados em intervalos de 15 dias cada até 90 dias após o transplantio. Aos 90 dias após o transplantio foram coletadas as plantas de cada tratamento para contagem do número de nódulos presentes nas raízes e pesagem das biomassas secas da parte aérea (BSPA) e das raízes (BSRA). A biomassa seca da parte aérea e das raízes foi determinada após a secagem dos materiais em estufa de ventilação forçada a 60 ºC durante 72 horas. Posteriormente houve a reconstituição da biomassa seca da planta inteira (BSPL), através da soma das biomassas secas da parte aérea e raízes. Para os parâmetros altura total e diâmetro da base foi utilizado delineamento experimental em parcelas subdivididas e para os parâmetros de biomassas foi utilizado o delineamento experimental foi inteiramente casualisado, distribuído em um esquema fatorial 3x3 (tipos de solos X usos do solo), com três repetições. Não ocorreu interação significativa entre o tipo do solo e o uso do solo, mas houve interação entre o uso do solo e os intervalos de coleta dos dados para os parâmetros altura total e diâmetro da base. Observou-se crescimento linear crescente para os parâmetros altura total e diâmetro da base ate os 90 dias. Para altura total ocorreu que aos 30 e 90 dias não houve diferença entre as alturas totais para o uso do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, apresentando médias de 26,6 e 17,6 cm aos 30 dias; e 91,9 e 74,7 cm aos 90 dias, respectivamente, para os usos do solo mencionados anteriormente. Para o parâmetro diâmetro da base ocorreu que o uso do solo com práticas agrícolas foi maior do que o uso do solo com mata nativa de Caantiga e área degradação e/ou em degradação. Não houve interação significa entre o tipo do solo e o uso do solo para os parâmetros de biomassas. Houve diferença significativa entre os usos do solo para os parâmetros biomassa seca da parte aérea, das raízes e da planta inteira. A biomassa seca da parte aérea e da planta inteira foi maior no uso do solo com práticas agrícolas, com médias de 12,3 e 17,7 g, respectivamente, do que o uso do solo com mata nativa de Caatinga e área degradada e/ou em degradação. Não houve diferença significativa entre as médias de biomassa seca das raízes para os usos do solo com práticas agrícolas e mata nativa de Caatinga, com médias de 5,4 e 3,8 g, respectivamente. Mas houve diferença de biomassa seca das raízes entre o uso do solo com práticas agrícolas e área degradada e/ou em degradação, com médias de 5,4 e 3,1 g, respectivamente. Ocorreu nodulação espontânea em todos os tipos e usos do solo estudados, apresentando média aritmética de 26 nódulos/planta. Ocorreu crescimento e desenvolvimento satisfatório da Jurema Branca nas condições experimentais estudadas, com o uso da espécie indica nas regiões coletadas, principalmente nas áreas com práticas agrícolas.
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PAULA PRISCILLA L DA ESCOSSIA
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITEEM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO, ANOS ESTAÇÕES CLIMÁTICAS E COMPOSIÇÃO GENÉTICA DO REBANHO
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Orientador : ADRIANO HENRIQUE DO NASCIMENTO RANGEL
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MEMBROS DA BANCA :
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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ADRIANO HENRIQUE DO NASCIMENTO RANGEL
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Data: 20/08/2015
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Objetivou-se avaliar a composição e a qualidade higiênica sanitária do leite bovino em diferentes sistemas de produção, anos, estações climáticas e, composição genética em rebanhos no agreste do Rio Grande do Norte. As amostras de leite foram coletadas diretamente dos tanques de expansão de diferentes propriedades, entre janeiro de 2010 e março de 2012 e, posteriormente, encaminhadas ao laboratório para que se procedesse a análise dos componentes do leite. Foram avaliados os teores de proteína, gordura, lactose, caseína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e nitrogênio ureico, além da contagem de células somática e contagem bacteriana total. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias (Tukey, 5%), com auxílio do programa estatístico SAS. Os componentes do leite e quantidade de CCS coletados apresentaram-se de acordo com o exigido pela IN 62. Em relação ao sistema de produção, os resultados diferiram, demonstrando que existiu diferença significativa entre o sistema especializado e semi especializado. Para estações do ano, a CCS e CBT se comportaram de forma semelhante, apresentando maiores valores na época chuvosa. A composição genética influenciou diretamente nos resultados, onde o grupo com animais da raça Jersey tiveram resultados com maior valor de gordura e proteína, e as demais variações na composição podendo ser explicada pelo efeito de diluição. Conclui-se que a composição química e a qualidade higiênico sanitária do leite é influenciada pelo sistema de produção utilizado na propriedade, pelo grupamento genético, pelo ano e respectivas estações, e, ainda pelo manejo conduzido dentro de cada propriedade.
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Objetivou-se avaliar a composição e a qualidade higiênica sanitária do leite bovino em diferentes sistemas de produção, anos, estações climáticas e, composição genética em rebanhos no agreste do Rio Grande do Norte. As amostras de leite foram coletadas diretamente dos tanques de expansão de diferentes propriedades, entre janeiro de 2010 e março de 2012 e, posteriormente, encaminhadas ao laboratório para que se procedesse a análise dos componentes do leite. Foram avaliados os teores de proteína, gordura, lactose, caseína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e nitrogênio ureico, além da contagem de células somática e contagem bacteriana total. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias (Tukey, 5%), com auxílio do programa estatístico SAS. Os componentes do leite e quantidade de CCS coletados apresentaram-se de acordo com o exigido pela IN 62. Em relação ao sistema de produção, os resultados diferiram, demonstrando que existiu diferença significativa entre o sistema especializado e semi especializado. Para estações do ano, a CCS e CBT se comportaram de forma semelhante, apresentando maiores valores na época chuvosa. A composição genética influenciou diretamente nos resultados, onde o grupo com animais da raça Jersey tiveram resultados com maior valor de gordura e proteína, e as demais variações na composição podendo ser explicada pelo efeito de diluição. Conclui-se que a composição química e a qualidade higiênico sanitária do leite é influenciada pelo sistema de produção utilizado na propriedade, pelo grupamento genético, pelo ano e respectivas estações, e, ainda pelo manejo conduzido dentro de cada propriedade.
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ANDRESSA MEDEIROS DE MENDONÇA SILVA
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EFEITO ANTIMICROBIANO DO OZÔNIO NO PROCESSAMENTO DA TILÁPIA DO NILO, Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758).
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Orientador : ALEX AUGUSTO GONCALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEX AUGUSTO GONCALVES
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JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
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RAQUEL LIMA SALGADO
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Data: 25/08/2015
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da água ozonizada como agente antimicrobiano, e sua influência no processo de oxidação lipídica durante o processamento da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Amostras de tilápia inteira, e filés de tilápia foram lavadas com água sem ozônio (0 ppm - controle) e com água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm) durante 0; 5; 10; e 15 minutos de imersão. A temperatura da água foi mantida em 11°C durante todo experimento. Parâmetros microbiológicos (contagem total de mesófilos, contagem de Staphylococcus aureus coag. positiva, coliformes termotolerantes e presença de Salmonella sp.) e físico-químicos (pH, cor, TBA) foram avaliados durante 0; 5; 10; e 15 min. de imersão em água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm), a fim de verificar diminuição da carga microbiológica e possíveis alterações de pH, cor do filé, e oxidação lipídica (TBA). A atuação mais efetiva da água ozonizada na superfície da tilápia foi com a concentração de 1,5 ppm, reduzindo as populações inicias de bactérias mesófilas em 91,78%. A concentração de 1,5 ppm foi eficiente aos 5 minutos, reduzindo 71,23%. Na lavagem do filé com 1,5 ppm apresentou a maior redução de bactérias mesófilas 70,19%. A água ozonizada não demonstrou influência no pH e na cor dos filés, no entanto, os resultados demonstraram aumento dos valores de TBA na concentração de 1,5 ppm e no tempo de 15 min (1,19 mg MA/kg), demonstrando que ocorreu oxidação lipídica, mas inferior aos limites que os deixam impróprios para o consumo. A água ozonizada foi eficiente na redução da carga microbiana do pescado durante o processamento, desta forma podendo melhorar a qualidade de armazenamento e consequentemente aumentar a vida de prateleira dos produtos.
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da água ozonizada como agente antimicrobiano, e sua influência no processo de oxidação lipídica durante o processamento da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Amostras de tilápia inteira, e filés de tilápia foram lavadas com água sem ozônio (0 ppm - controle) e com água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm) durante 0; 5; 10; e 15 minutos de imersão. A temperatura da água foi mantida em 11°C durante todo experimento. Parâmetros microbiológicos (contagem total de mesófilos, contagem de Staphylococcus aureus coag. positiva, coliformes termotolerantes e presença de Salmonella sp.) e físico-químicos (pH, cor, TBA) foram avaliados durante 0; 5; 10; e 15 min. de imersão em água ozonizada (0,5; 1,0; 1,5 ppm), a fim de verificar diminuição da carga microbiológica e possíveis alterações de pH, cor do filé, e oxidação lipídica (TBA). A atuação mais efetiva da água ozonizada na superfície da tilápia foi com a concentração de 1,5 ppm, reduzindo as populações inicias de bactérias mesófilas em 91,78%. A concentração de 1,5 ppm foi eficiente aos 5 minutos, reduzindo 71,23%. Na lavagem do filé com 1,5 ppm apresentou a maior redução de bactérias mesófilas 70,19%. A água ozonizada não demonstrou influência no pH e na cor dos filés, no entanto, os resultados demonstraram aumento dos valores de TBA na concentração de 1,5 ppm e no tempo de 15 min (1,19 mg MA/kg), demonstrando que ocorreu oxidação lipídica, mas inferior aos limites que os deixam impróprios para o consumo. A água ozonizada foi eficiente na redução da carga microbiana do pescado durante o processamento, desta forma podendo melhorar a qualidade de armazenamento e consequentemente aumentar a vida de prateleira dos produtos.
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LUCAS DE OLIVEIRA SOARES REBOUCAS
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AVALIAÇÃO DE MÉTODOS OFICIAIS PARA QUANTIFICAÇÃO DO PERCENUAL DE GLACIAMENTO DO CAMARÃO BRANCO DO PACÍFICO (Liptopenaeus vannamei) CONGELADO - PROPOSTA DE UMA NOVA METODOLOGIA
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Orientador : ALEX AUGUSTO GONCALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEX AUGUSTO GONCALVES
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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RAQUEL LIMA SALGADO
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Data: 27/08/2015
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência dos métodos oficiais de quantificação de glaciamento no pescado congelado. Utilizou-se o camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei) como material biológico para os ensaios. Amostras de camarão descascados foram congelados a -30°C e mantidos nesta temperatura até o momento do glaciamento. Foram utilizados os seguintes percentuais de glaciamento: 15, 30, 40, 50 e 60%. Após o glaciamento, as amostras foram embaladas a vácuo e armazenadas a -30°C até o momento da quantificação do % de glaciamento pelas metodologias do IMETRO, MAPA, AOAC/NIST, CODEX. Após a quantificação, duas novas propostas de metodologias foram sugeridas a fim de garantir o melhor resultado. O método do INMETRO foi o que proporcionou menor quantificação do % de glaciamento. As propostas 1 e 2 foram as que proporcionou maior quantificação do % de glaciamento, demonstrando que existe a necessidade de reavaliação dos métodos, principalmente quando os percentuais de glaciamento forem acima de 20%.
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência dos métodos oficiais de quantificação de glaciamento no pescado congelado. Utilizou-se o camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei) como material biológico para os ensaios. Amostras de camarão descascados foram congelados a -30°C e mantidos nesta temperatura até o momento do glaciamento. Foram utilizados os seguintes percentuais de glaciamento: 15, 30, 40, 50 e 60%. Após o glaciamento, as amostras foram embaladas a vácuo e armazenadas a -30°C até o momento da quantificação do % de glaciamento pelas metodologias do IMETRO, MAPA, AOAC/NIST, CODEX. Após a quantificação, duas novas propostas de metodologias foram sugeridas a fim de garantir o melhor resultado. O método do INMETRO foi o que proporcionou menor quantificação do % de glaciamento. As propostas 1 e 2 foram as que proporcionou maior quantificação do % de glaciamento, demonstrando que existe a necessidade de reavaliação dos métodos, principalmente quando os percentuais de glaciamento forem acima de 20%.
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JOSE CARLOS DA SILVEIRA PEREIRA
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ESTUDO ALELOPÁTICO, FITOQUÍMICO E GENOTÓXICO DE EXTRATOS AQUOSOS DE Aspidosperma pyriforlium Mart. e Combretum leprosum Mart. em Allium cepa
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Orientador : MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCOS ANTONIO NOBREGA DE SOUSA
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JULIANA ROCHA VAEZ
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SALVADOR BARROS TORRES
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Data: 27/08/2015
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A Caatinga apresenta grande diversidade vegetal, mas poucas espécies nativas possuem estudos fitoquímicos e alelopáticos. Aspidosperma pyrifolium e Combretum leprosum são exemplos de plantas de grande importância etnofarmacológica, que carecem de estudos toxicológicos. O objetivo foi avaliar a influência alelopática e citotoxidade de extratos aquosos de A. pyrifolium e C. leprosum sobre a germinação e desenvolvimento inicial de sementes comerciais de Allium cepa (organismo-teste) e descrever seus perfis bioquímicos. 50 sementes de A. cepa foram colocadas na presença dos extratos aquosos dessas plantas nas concentrações de 200, 400 e 800 mg/L, em quatro réplicas, sendo avaliados vários parâmetros: taxas de germinação e velocidade de germinação, comprimento e matéria seca de raízes, hipocótilo e plântula, e índice mitótico. Para a descrição do perfil bioquímico foram realizados testes qualitativos e quantitativos para diversas classes de metabólitos. Os tratamentos não diferiram do controle negativo quanto às características germinativas, indicando que os extratos não possuem efeito alelopático e tóxico. No entanto, no índice mitótico foi identificado citotoxidade subletal em células expostas ao extrato aquoso de C. leprosum, apenas com 200 mg/mL. Os perfis bioquímicos identificaram substâncias inéditas para as espécies em contraponto a literatura científica. Nas condições testadas, os extratos de ambas as espécies foram atóxicos ao Allium cepa. Mais estudos são necessários para melhor caracterização dos efeitos genotóxicos em C. leprosum.
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A Caatinga apresenta grande diversidade vegetal, mas poucas espécies nativas possuem estudos fitoquímicos e alelopáticos. Aspidosperma pyrifolium e Combretum leprosum são exemplos de plantas de grande importância etnofarmacológica, que carecem de estudos toxicológicos. O objetivo foi avaliar a influência alelopática e citotoxidade de extratos aquosos de A. pyrifolium e C. leprosum sobre a germinação e desenvolvimento inicial de sementes comerciais de Allium cepa (organismo-teste) e descrever seus perfis bioquímicos. 50 sementes de A. cepa foram colocadas na presença dos extratos aquosos dessas plantas nas concentrações de 200, 400 e 800 mg/L, em quatro réplicas, sendo avaliados vários parâmetros: taxas de germinação e velocidade de germinação, comprimento e matéria seca de raízes, hipocótilo e plântula, e índice mitótico. Para a descrição do perfil bioquímico foram realizados testes qualitativos e quantitativos para diversas classes de metabólitos. Os tratamentos não diferiram do controle negativo quanto às características germinativas, indicando que os extratos não possuem efeito alelopático e tóxico. No entanto, no índice mitótico foi identificado citotoxidade subletal em células expostas ao extrato aquoso de C. leprosum, apenas com 200 mg/mL. Os perfis bioquímicos identificaram substâncias inéditas para as espécies em contraponto a literatura científica. Nas condições testadas, os extratos de ambas as espécies foram atóxicos ao Allium cepa. Mais estudos são necessários para melhor caracterização dos efeitos genotóxicos em C. leprosum.
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CAMILA MIRYAN DE OLIVEIRA FERREIRA
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ISOLAMENTO E SELEÇÃO DE BACTÉRIAS LIPOLÍTICAS PROVENIENTES DE ÁGUAS RESIDUAIS DE ABATEDOUROS
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Orientador : LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA MATIAS
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KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
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LIDIANNE LEAL ROCHA
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Data: 27/08/2015
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o crescente interesse na produção de lipases está especialmente relacionado ao grande potencial biotecnológico que estas enzimas apresentam. As lipases são enzimas que catalisam a hidrólise de longas cadeias de triglicerídeos transformando-os em glicerídeos e ácidos graxos. As lipases microbianas têm recebido grande atenção, constituindo o mais importante grupo de enzimas para a aplicação biotecnológica nos mais variados setores industriais. Diante do potencial promissor destas enzimas e sabendo-se que micro-organismos fazem uso de óleos e gorduras como fonte de carbono para a produção de lipase, este trabalho teve como objetivo o isolamento de bactérias produtoras de lipase, a partir de amostras de águas residuais de abatedouro, por meio de enriquecimento e crescimento em meio de cultura. Um total de 63 linhagens distintas foram recuperada são longo do experimento. Posteriormente, as linhagens produtoras de lipase foram selecionadas por meio do teste enzimático com corante fluorescente de Rodamina B, a qual resulta na produção de um complexo fluorescente pela produção de lipases nas placas. Os resultados mostraram nove linhagens promissoras no teste enzimático: AB01, AB05, AB07, AB09, AB12, AB17, AB20, AB21 e AB23. Os resultados obtidos refletem a importância em se estudar o potencial biotecnológico da microbiota associada aos ambientes com alto teor lipídico para a prospecção de linhagens produtoras de lipases, e suas futuras aplicações industriais e na produção animal.
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o crescente interesse na produção de lipases está especialmente relacionado ao grande potencial biotecnológico que estas enzimas apresentam. As lipases são enzimas que catalisam a hidrólise de longas cadeias de triglicerídeos transformando-os em glicerídeos e ácidos graxos. As lipases microbianas têm recebido grande atenção, constituindo o mais importante grupo de enzimas para a aplicação biotecnológica nos mais variados setores industriais. Diante do potencial promissor destas enzimas e sabendo-se que micro-organismos fazem uso de óleos e gorduras como fonte de carbono para a produção de lipase, este trabalho teve como objetivo o isolamento de bactérias produtoras de lipase, a partir de amostras de águas residuais de abatedouro, por meio de enriquecimento e crescimento em meio de cultura. Um total de 63 linhagens distintas foram recuperada são longo do experimento. Posteriormente, as linhagens produtoras de lipase foram selecionadas por meio do teste enzimático com corante fluorescente de Rodamina B, a qual resulta na produção de um complexo fluorescente pela produção de lipases nas placas. Os resultados mostraram nove linhagens promissoras no teste enzimático: AB01, AB05, AB07, AB09, AB12, AB17, AB20, AB21 e AB23. Os resultados obtidos refletem a importância em se estudar o potencial biotecnológico da microbiota associada aos ambientes com alto teor lipídico para a prospecção de linhagens produtoras de lipases, e suas futuras aplicações industriais e na produção animal.
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CIRO JOSE FERNANDES SILVA
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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA PRODUÇÃO PESQUEIRA ARTESANAL DE Anomalocardia brasiliana EM UM ESTUÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
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Orientador : RODRIGO SILVA DA COSTA
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MEMBROS DA BANCA :
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RODRIGO SILVA DA COSTA
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JOSE LUIS COSTA NOVAES
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HUMBERTO GOMES HAZIN
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GUELSON BATISTA DA SILVA
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Data: 29/09/2015
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O objetivo do estudo foi avaliar o efeito das variáveis que influenciam a captura, em termos de biomassa, de anomalocardia brasiliana provenientes da pescaria artesanal em um estuário do rio grande do norte. Para isso foram realizados acompanhamentos de produção durante os anos de 2007 a 2011. As variáveis testadas na elaboração do modelo de produção foram: mês, ano e salinidade. Observou-se que apenas estas três variáveis foram responsáveis pela explicação de 22% da variação total que influencia na produção bruta do marisco. Esse resultado inicial corrobora para criação e implementação de planos de manejo para a pescaria do marisco na região.
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O objetivo do estudo foi avaliar o efeito das variáveis que influenciam a captura, em termos de biomassa, de anomalocardia brasiliana provenientes da pescaria artesanal em um estuário do rio grande do norte. Para isso foram realizados acompanhamentos de produção durante os anos de 2007 a 2011. As variáveis testadas na elaboração do modelo de produção foram: mês, ano e salinidade. Observou-se que apenas estas três variáveis foram responsáveis pela explicação de 22% da variação total que influencia na produção bruta do marisco. Esse resultado inicial corrobora para criação e implementação de planos de manejo para a pescaria do marisco na região.
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