ESTUDO DE COMUNIDADES DE CARANGUEJOS MARINHOS (CRUSTÁCEA, DECAPODA, ANOMURA E BRACHYURA) NO NORDESTE BRASILEIRO
Decapoda, crustáceos, variáveis ambientais, abundância
O Subfilo Crustácea é constituído por um dos maiores grupos dentro do filo Arthropoda, com aproximadamente 67.000 espécies conhecidas. Sabemos que tais invertebrados podem ser encontrados desde grandes profundidades até a zona supralitoral. Diante da informação da ocorrência desses animais em ambientes tão diversificados, é sabido que os crustáceos adquiriram uma grande diversidade morfológica e ampla distribuição geográfica. Trabalhos e pesquisas a respeito da composição dos invertebrados marinhos são de fundamental importância para um melhor conhecimento do número atual de espécies presentes nas comunidades bentônicas, servindo como base para a conservação da biodiversidade deste ambiente. O estudo teve como objetivo analisar os aspectos biológicos e ecológicos dos caranguejos Decapodas capturados no litoral do Rio Grande do Norte – Brasil e observar como a sazonalidade pode afetar na sua abundância e distribuição. A coleta de material biológico foi realizada através de arrastos utilizando uma embarcação motorizada (arrasto de porta), realizados no município de Baia Formosa (06°21'49,30211''S 35°00'36,83025''O), onde durante o período de Janeiro a Dezembro de 2016 foram realizados arrastos mensais, em 5 pontos aleatórios da região. Para a amostragem local, foram escolhidos 5 transectos em 5 pontos aleatórios da região de Baia Formosa, onde foram capturados o número 253 indivíduos de 16 espécies diferentes de caranguejos marinhos pertencentes a ordem Decapoda e às infraordens Anomura e Brachyura. No geral essas 16 espécies compõem 8 famílias, as quais estão a família Portunidade, Calappidae, Leucosiidae, Aetheridae, Panopeidae, Epialtidae, Diogenidae e Porcellanidade. Passos pre-estatísticos foram essenciais em desenvolver os métodos estatísticos usados (PCA -Análise de componentes principais, CT - Classification tree e RF – Random Forests).