Banca de QUALIFICAÇÃO: ADRIANO GOMES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANO GOMES DA SILVA
DATA: 10/12/2018
HORA: 08:00
LOCAL: UFERSA - Sala de Videoconferência
TÍTULO:

Sistema para rastreamento, tratamento e monitoramento do diabetes gestacional integrado ao preneonatal+


PALAVRAS-CHAVES:

Sistema para rastreamento, tratamento e monitoramento do diabetes gestacional integrado ao preneonatal+


PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Ciência da Computação
RESUMO:

Durante muito tempo, o Diabetes Gestacional (DG) foi definido como uma hiperglicemia capilar, descoberta durante a gravidez. Entretanto, com a epidemia atual de obesidade e Diabetes Mellitus (DM) em nível mundial, o número de mulheres jovens em idade fértil com DM tipo 2 não diagnosticadas aumentou, propiciando à redefinição do conceito tradicional de DG (HOD et al., 2015). A definição precisa do que constitui DG que requer intervenção para redução de risco vem sendo pesquisados, gerando incertezas na prática clínica e dificultando a área de pesquisa nas últimas décadas. A maior razão para a grande clamor diagnóstico é a diversidade de critérios utilizados, envolvendo diferenças nos exames e nos pontos de cortes empregados (HUNT; SCHULLER, 2007). Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DG. Todavia, o critério mais utilizado é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1999). De acordo com (T. COUTINHO C. M., 2010), em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG)1 propôs um novo critério diagnóstico para o DG, baseado nos resultados do estudo Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO, 2008). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância e tem se tornado o consenso, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA)2 . De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD, 2017) 3 , o critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999 (DURAN et al., 2014). A crescente da diabetes está deixando o sistema de saúde pública no colapso, portanto os métodos atuais de gestão e controle da doença não conseguem suportar a quantidade de doentes (MALTA et al., 2015). Além de representar uma enorme aditivo financeiro para as pessoas portadoras e suas famílias, em razão dos gastos com insulina, antidiabéticos orais e outros medicamentos essenciais, o diabetes ao mesmo tempo, tem um acentuado impulso econômico nos países e nos sistemas de saúde. Isso provém de maior utilização dos serviços de saúde, perda de produtividade e cuidados prolongados requeridos para tratar suas complicações crônicas, como insuficiência renal, cegueira, problemas cardíacos e pé diabético. A maioria dos países despende em casos de diabetes entre 5 e 20% do seu gasto total com saúde. Com esse custo elevado, o diabetes é um importante desafio para os sistemas de saúde e um obstáculo para o desenvolvimento econômico sustentável SBD (2017). Por isso, é importante o desenvolvimento de novas soluções que sejam capazes de lidar com a atual e futura dimensão do problema, buscando um melhor rastreamento e acompanhamento do diabetes desde o período preneonatal. Tendo em vista que o DG é um importante fator de risco para o desenvolvimento futuro do DM e que segundo (T. COUTINHO C. M., 2010), existe a estimativa que essa doença atinja grande parte da população dos países subdesenvolvidos, e conseqüentemente, aumente quase o dobro, a incidência de pacientes diabéticos no mundo. Se faz necessário desenvolver novas soluções que permitam um melhor rastreamento, tratamento e acompanhamento do DG, e assim reduzir além dos custos, a incidência e prevalência dessa doença que tem se tornado uma epidemia mundial. Ultimamente, com o uso das TIC disponíveis e ao alcance de uma boa parte da população, é possível desenvolver soluções que, além de auxiliar o especialista, consigam chegar à maioria da população. Qualquer alternativa que seja efetiva na minimização do problema da dimensão da diabetes gestacional e que conduza a uma melhoria de qualidade de vida das gestantes, reduzindo ao mesmo tempo a prevalência e os custos com a mesma, representa uma eficiente contribuição para a sociedade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 037.778.574-16 - CICÍLIA RAQUEL MAIA LEITE - UERN
Externo à Instituição - SUELIA RODRIGUES FLEURY ROSA - UnB
Externo ao Programa - 1586101 - YASKARA YGARA MENESCAL PINTO FERNANDES
Notícia cadastrada em: 28/11/2018 09:20
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