UM SISTEMA DE ALTA TECNOLOGIA PARA A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA COM AUTISTAS NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: UMA ABORDAGEM IMERSIVA.
Autismo. Atendimento Educacional Especializado. Comunicação Alternativa. Realidade Virtual. Tecnologia Imersiva.
Pessoas com autismo apresentam, muitas vezes, um prejuízo significativo na interação social, principalmente por aspectos como: dificuldade na utilização de modos não-verbais, como o contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestuais para a interação social; insucesso no desenvolvimento de relacionamento com pessoas no seu grau de relacionamento; exiguidade de mutualidade social ou emocional, entre outros. Pode-se destacar que tais prejuízos ocorrem em decorrência de aspectos como: atraso no desenvolvimento da língua falada; aqueles com linguagem adequada, podem apresentar prejuízos para começar ou manter uma conversa; estereotipias e repetição na linguagem; carência de jogos ou dinâmicas que imitem o dia-a-dia em sociedade pertinente ao seu nível de desenvolvimento. Diante disso, na intenção de promover a comunicação com pessoas que tenham prejuízo no desenvolvimento da linguagem, surge a Comunicação Alternativa (CA), que ocorre, basicamente, através do uso de símbolos pictográficos relacionados a situações que querem ser ditas. Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de uma prancha de comunicação alternativa com o uso de tecnologia imersiva para a comunicação com autistas no contexto do Atendimento Educacional Especializado (AEE), de modo que seja capaz de favorecer o processo de socialização e atenda as specificidades do usuário. Para que a ferramenta seja capaz de adequar-se à realidade dos sujeitos da pesquisa, será feito um estudo de caso dividido em dois momentos, que serão: antes do desenvolvimento, na intenção de identificar todos os aspectos relativos a prática do uso da CA no AEE em uma escola pública do município de Mossoró/RN. No segundo momento, que ocorrerá após a implementação da tecnologia, será feito na intenção de analisar a aceitação da ferramenta por parte do usuário foco (criança com autismo) e do secundário (profissional do AEE), comparando com aspectos notados na primeira parte do estudo e também, com outras características relevantes a serem citadas na análise dos dados observados. A segunda parte do estudo de caso será utilizado como processo de validação do recurso desenvolvido.