SOS MÓVEL SOCORRISTA: SISTEMA PARA AUXILIAR EQUIPE MÉDICA DE EMERGÊNCIA NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR.
M-health, Atendimento, Inteligência, Urgência, Emergência
Diante da crescente evolução das tecnologias aplicadas a área médica, diversas vantagens e facilidades têm sido visualizadas por meio de sensores, atuadores, equipamentos, instrumentos, softwares e hardwares voltados ao auxílio, prevenção, promoção a saúde e qualidade de vida do indivíduo. Conforme a literatura, o tempo decorrido entre o acidente e o atendimento hospitalar é considerado um fator decisivo para diminuir
a mortalidade e a ocorrência de sequelas provocadas por estes acidentes. Destaca-se que, 40% dos óbitos ocorrem na fase pré-hospitalar, acometidas pela demora na prestação de socorro. Segundo as Diretrizes para o Desenvolvimento de Programas de Qualidade no Atendimento ao Trauma, a cada ano milhões de pessoas morrem vítimas de traumas, ocasionados por acidentes de natureza doméstica ou em ambientes
sociais, como o local de trabalho, o trânsito, a escola, espaços de esportes e de lazer. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho é o desenvolvimento de um sistema móvel, para auxiliar e agilizar equipes de emergência ao realizar o atendimento pré-hospitalar, desempenhando um papel essencial no serviço de saúde pública, buscando reduzir o alto índice de ocorrências fatais em acidentes e incidentes. Para o desenvolvimento do sistema intitulado SOS Socorrista, será realizada a implementação e a especificação de um algoritmo que gera e analisa informações adquiridas pelos paramédicos e pela central de atendimento nas ocorrências de urgência e emergência, bem como, o tratamento desses dados através de técnicas de computação inteligente, para conseguir obter informações relevantes que venham auxiliar e agilizar o atendimento pré-hospitalar realizados pelas unidades móveis de urgência. Como resultado, esse trabalho proporciona ganhos em
duas frentes, uma de caráter tecnológico no que se refere a implementação de um sistema computacional que utiliza técnicas de inteligência para inferir conhecimento. E a segunda, a nível de saúde pública e bem-estar da população, onde viabiliza a diminuição do elevado índice de óbitos durante o atendimento de pré-hospitalar.