EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS DOCENTES E DISCENTES DA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO
Educação para o desenvolvimento sustentável. Formação em Administração. Documentos de organização institucional.
As primeiras discussões a respeito da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) ocorreram nos anos 70, com foco na questão ambiental. Posteriormente, as Instituições de Ensino Superior (IES), especialmente as que oferecem cursos na área de negócio, passaram a tratar sobre a sustentabilidade sob uma perspectiva mais holística e focada nos eixos ambiental, social e econômico. Considerando esses aspectos, o presente estudo objetiva investigar qual a percepção dos docentes e discentes da área de Administração sobre a temática “Educação para o desenvolvimento sustentável”. Tudo isso, porque ao se inserir os preceitos da EDS no processo formativos dos discentes e preparação do corpo docente, entende-se que ambos podem estar aptos para solucionar situações-problema no ambiente organizacional. Para tanto, cabe fazer uso da análise documental dos instrumentos utilizados para fins de organização institucional e da pesquisa descritiva, com a aplicação de dois questionários, um direcionado aos docentes (18) e outro para os discentes da graduação (169) e pós-graduação (47), ambos com vínculo ativo na graduação ou pós-graduação em Administração, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ante ao exposto, os dados coletados apontam que os documentos institucionais possuem uma abordagem superficial no tocante a temática da EDS. Na percepção dos discentes e docentes quanto as dimensões do DS observa-se certa semelhança, já em relação ao conceito da EDS, os discentes o confunde com a EA, ao passo que os docentes apresentam uma boa compreensão sobre a EDS. Em relação as dimensões do DS os discentes e docentes tem a mesma percepção sobre os ODS, sendo apontados como os mais urgentes aqueles que estão relacionados com a vida em comunidade: “erradicação da pobreza”, “água potável e saneamento”, “fome zero e agricultura sustentável” e “educação de qualidade”.