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Banca de DEFESA: PÂMELA HARIHANA MAIA FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PÂMELA HARIHANA MAIA FERNANDES
DATA : 29/06/2022
HORA: 14:15
LOCAL: UFERSA
TÍTULO:

ANÁLISE DO INSTITUTO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL NO ÂMBITO DA ATIVIDADE NOTARIAL E REGISTRAL: ESTUDO SOBRE A EFETIVIDADE DO PROVIMENTO Nº 67/2018 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA


PALAVRAS-CHAVES:

Cartórios extrajudiciais; Mediação extrajudicial; Acesso à justiça; Sistema Múltiplas Portas.


PÁGINAS: 135
RESUMO:

O estudo dissertativo desenvolvido tem por objetivo pesquisar o instituto da mediação extrajudicial no âmbito dos Cartórios Extrajudiciais, o qual foi devidamente institucionalizado pelo Provimento nº 67/2018 do Conselho Nacional de Justiça. A questão central orbita na análise da efetividade desse provimento, em especial verificando se essa regulamentação infralegal é capaz de alçar os cartórios à condição de nova “porta” de acesso a uma justiça célere e desburocratizada. De início, o trabalho busca discutir a fundamentação e a construção teórica acerca da temática do acesso à justiça, investigando-a sob a perspectiva de acesso à ordem jurídica justa. Em seguida analisa-se a fundamentação doutrinária sobre o Sistema Múltiplas Portas, responsável por identificar outros instrumentos e meios aptos a tratar o conflito, apontando novas “portas” de acesso à justiça, e não somente por meio do Judiciário, uma vez que este se mostra, de certa forma, ineficiente. Em seguida, analisa-se a força normativa da Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça, a qual elevou o instituto da mediação à condição de instrumento eficaz para pacificação social, tratamento e prevenção de litígios. Por meio de pesquisa bibliográfica, análise de documentos normativos e, especialmente, de pesquisa empírica nas serventias extrajudiciais de alguns estados do Nordeste, foram coletados dados com o objetivo de verificar a concretude do Provimento nº 67/2018 do Conselho Nacional de Justiça, os quais orientaram a reflexão do presente trabalho, em especial no apontamento das dificuldades e propostas para a efetividade. Por fim, constatou-se que a institucionalização da mediação nos Cartórios Extrajudiciais é positiva, enquanto vista como uma nova porta de acesso à justiça, sobretudo porque viabiliza e disponibiliza opções de tratamento do conflito, além dos já conhecidos instrumentos jurisdicionais, notadamente porque usa da ampla disponibilidade do serviço notarial e registral para alcançar e atingir o maior número de pessoas, evitando-se, dessa forma, a judicialização dos conflitos sociais. Contudo, no que diz respeito à efetividade do Provimento nº 67/2018 do Conselho Nacional de Justiça, foi observado que, ainda que represente importante avanço teórico no que se refere à oferta de novas “portas” para efetivação do acesso à justiça e desjudicialização dos conflitos sociais, faz-se necessário que novas alterações ao texto infralegal sejam realizadas para que os tabeliães e registradores disponibilizem e realizem, de maneira plena, as mediações extrajudiciais em seus respectivos cartórios extrajudiciais.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - INESSA DA MOTA LINHARES VASCONCELOS - UERN
Presidente - 201.320.503-15 - MARCUS PINTO AGUIAR - NENHUMA
Interno - 1996830 - MARIO SERGIO FALCAO MAIA
Notícia cadastrada em: 20/06/2022 11:33
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