POTENCIAL FOTOPROTETOR E GENOPROTETOR DA PRÓPOLIS VERMELHA PRODUZIDA POR APIS MELLIFERA NO SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL.
espectrofotometria, fotoproteção, genoproteção, própolis vermelha.
Objetivou-se avaliar os teores de fenóis, flavanóides totais, além das atividades antioxidante, genoprotetora e fotoprotetora do extrato etanólico da própolis vermelha produzida por Apis mellifera. Diferentes concentrações do extrato foram avaliadas in vitro por espectrofotometria. O efeito fotoprotetor do extrato foi avaliado in vivo em 30 ratos Wistar distribuídos em três grupos: Grupo I - a pele não recebeu aplicação tópica de extrato e não foi submetida à irradiação ultravioleta; Grupo II - a pele não foi submetida a aplicação tópica de extrato e foram irradiados; Grupo III - pele foi submetida a aplicação tópica de extrato e foram irradiados. A pele foi avaliada macroscópica e quantificou-se a densidade de células inflamatórias, mastócitos, células necrosadas e fibras colágenas. O extrato apresentou altos teores de fenóis e flavonoides com capacidade antioxidante e genoprotetor, protegendo a pele da irradiação. No grupo II foram observadas eritremas, bolhas e crosta superficial. Não houve diferenças significativas dos valores médios da densidade de mastócitos e fibras colágenas não diferiram entre os grupos I e III. Concluiu-se que o extrato etanólico da própolis vermelha exerceu efeitos genoprotetor e fotoprotetor por promover satisfatórias absorbâncias da radiação ultravioleta e foi capaz de proteger a pele das lesões induzida pela irradiação UVB.