EFICIÊNCIA DE PROTOCOLOS DE SUPEROVULAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE BANCOS DE GERMOPLASMA DE OVINOS (Ovis aries) MORADA NOVA, VARIEDADE BRANCA.
Múltiplas ovulações, reprodutivo, corpo lúteo, estro, progesterona.
A raça Morada Nova é nativa do Brasil, importante no Nordeste e bem adaptada. Porém, em extinção, necessita de programas de conservação. Utilizam-se superovulação e transferência de embriões, mas a falha luteal é um desafio. Avaliar a eficiência de protocolos superovulatórios na formação de bancos de germoplasma de ovinos Morada Nova, variedade branca. 30 ovelhas, 30 a 50 kg, 3 a 6 anos, saudáveis, terão sincronização de estro e superovulação, contagem de corpos lúteos, dosagem de progesterona sérica e análise estatística. Serão inseridos dispositivos intravaginais de progesterona (330 mg) por 9 dias e aplicados 37,5 mg de D-cloprostenol intramuscular (IM) no ‘‘dia 0’’ e 16 h após retirada do dispositivo, 200 UI de eCG 16 h após a retirada e 0,025 mg de GnRH, IM, 36 h após. G0 (controle) – 60 h antes da retirada, 6 doses de pFSH (133 mg fracionadas), a cada 12 h, IM; G1 – aplicação de pFSH, 133 UI, IM, dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP), peso molecular 10.000 a 30% (w/v), 24 h antes da remoção da esponja; G2 – 133 UI pFSH dissolvido em PVP 40.000 a 30% (w/v); G3 – 133 UI de pFSH, diluído em 22 mL de solução salina, aplicado peridural, 60 h antes da retirada do dispositivo; G4 – injeção látero-vulvar de 133 mg de pFSH 60 h antes da retirada e administração de outra esponja embebida em pFSH, durante 30 s. Espera-se, mais que 10 corpos lúteos nos grupos teste. Acredita-se no fortalecimento da conservação genética e potencialização reprodutiva de ovinos Morada Nova branca.