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Disertaciones |
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ANDRÉIA MARIA DA SILVA
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CONSERVAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES EPIDIDIMÁRIOS DE PREÁS (Galea spixii WAGLER, 1831) EM DIFERENTES MEIOS.
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Líder : ALEXANDRE RODRIGUES SILVA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEXANDRE RODRIGUES SILVA
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ERIKA CHRISTINA SANTOS OLIVEIRA
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THIBERIO DE SOUZA CASTELO
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Data: 16-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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O preá é um roedor silvestre que ocorre em todo o bioma caatinga. Bem adaptado ao cativeiro, pode ser utilizado como fonte de proteina animal pela população. Contudo há escassez de biotécnicas reprodutivas descritas para os machos dessa espécie. Desse modo, o objetivo do estudo foi estabelecer um protocolo de crioperservação de espermatozoides epididimário de preás. Para tanto, o trabalho foi dividido em dois experimentos. No primeito experimento foram utilizados 9 complexos testículo-epidídimo para coleta dos espermatozoides que foi feita pelo método de flutuação, no qual foi os espermatozoides foram colhidos pelos diluentes TES e TRIS, para avaliar qual seria ideal para colheita. Para o segundo experimento, foram usados 12 complexos testículo-epidídimo, submetidos a coleta dos espermatozoides epididimários pelo método de lavagem retrógrada com o diluente TRIS que proporcionou maior longevidade aos espermatozoides no primeiro experimento. As amostra foram criopreservadas em TRIS acrescido de 20% de gema de ovo, e adicionadas dos crioprotetores glicerol e DMSO em concentrações finais de 3%, 6% e 9%, atingindo-se uma concentração de 100 x 106 espermatozoides/ml. Os dados foram expressos em média e erro padrão e submetidos ao do teste de Fisher PLSD (P < 0,05). Os resultados indicam que o diluente TRIS foi mais eficiente que o TES (P < 0,05), o qual proporcional maior longevidade aos espermatozoides epididimarios. Ainda na criopreservação o glicerol, indepentede de sua concentração, foi mais eficiente na conservação dos gametas durane o processo de criopreservação. Em conclusão, indica-se o uso do diluente tris para a recuperação e a manutenção da longevidade de espermatozoides epididimários de preás. Ainda, sugerese o uso do diluente tris acrescido de 20% de gema de ovo e 6% de glicerol para a criopreservação de espermatozoides epididimários de preás (Galea spixii).
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JEFFERSON BRUNO CARVALHO SOARES
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TOXICIDADE DE INSETICIDAS NEONICOTINOIDES SOBRE ABELHAS Apis mellifera L. (AFRICANIZADAS).
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Líder : DEJAIR MESSAGE
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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DEJAIR MESSAGE
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LIONEL SEGUI GONCALVES
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MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
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Data: 16-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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As abelhas melíferas apresentam um importante papel tanto na parte econômica como ambiental. Entretanto, nos últimos anos a apicultura mundial vem perdendo várias colônias, levantando preocupação de pesquisadores e apicultores. A exposição aos agrotóxicos pode acarretar sérios problemas para as abelhas. Nesse sentido, é de extrema importância determinar a toxicidade de pesticidas, que são utilizados para o controle de pragas. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi determinar a toxicidade dos produtos (Actara® 250 WG – Tiametoxam, 250g/Kg); (Evidence® 700 WG – Imidacloprido1, 700g/Kg); (Orfeu® - Acetamiprido, 200g/Kg); (Focus®Clotianidina, 500g/Kg) e (Nuprid®WG Imidacloprido2, 700g/Kg) sobre abelhas Apis mellifera, através da dose letal média tópica (DL50) e da concentração letal média por ingestão (CL50) e coeficiente de periculosidade (HQ). Para isso abelhas foram expostas aos pesticidas em diferentes concentrações e o dados de mortalidade anotados após 0.5, 1, 1.5, 2, 2.5, 3, 3.5, 4, 5, 6, 21, 24, 30 , 36 e 48h da exposição das abelhas e submetidos a análises de sobrevivência e Logit. Independente da forma de exposição todos os inseticidas testados ocasionaram a morte de 100% das abelhas, com a TL50, variando entre 0.68 a 3.85h para exposição tópica e 0.64 a 4.2h para exposição, no que diz respeito a DL50 e CL50, o Tiametoxam, Imidacloprido1, Acetamiprido, Clotianidina, e o Imidacloprido2) foi encontrado os respectivos valores. Quanto ao Coeficiente de Risco (HQ) todos os inseticidas independente da cultura ou praga apresentaram um HQ maior que 50, variando de 157,7 (acetamiprido utilizado no algodão) a 66.666,7 (tiametoxam utilizado no café), mostrando a altíssimo nível toxicidade destes inseticidas para as abelhas.
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HEIDER IRINALDO PEREIRA FERREIRA
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SOROEPIDEMIOLOGIA DE AGENTES VIRAIS EM EQUINOS DE VAQUEJADA EM MOSSORÓ - RN
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Líder : JOAO MARCELO AZEVEDO DE PAULA ANTUNES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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Ana Bernadete Lima Fragoso
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JOAO MARCELO AZEVEDO DE PAULA ANTUNES
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RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
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Data: 17-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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Foram coletadas amostras de equinos de vaquejada, em atividade, machos e fêmeas, das raças Quarto de Milha e Paint Horse, com idade variando entre 2 e 15 anos, criados nas zonas rural e urbana do município de Mossoró, localizado na região Oeste do estado do Rio grande do Norte. Os testes foram realizados em 132 amostras de soro para anticorpos contra estomatite vesicular (EV) e arterite viral equina (AVE), 118 para encefalomielite leste e oeste (EEL/EEO), 114 para herpesvírus tipo 1 (HVE-1) e 61 para influenza equina (IE). Na análise das amostras a técnica utilizada variou de acordo com a enfermidade pesquisada; anticorpos contra EV (frente as cepas virais Ribeirão e Alagoas), arterite viral equina, HVE-1 e EEL/EEO foram pesquisados pela técnica de soroneutralização em culturas de células da linhagem Vero (EV, verificar HVE-1 e EEL/EEO); e a pesquisa para IE tipo-2 (H3N8) foi realizada pela técnica de inibição da hemaglutinação. Foram obtidos os seguintes resultados das amostras testadas: para AVE não houve animais positivos (n=132), para EV obteve-se 39 (29,55%) animais positivos para o tipo Alagoas e 6 (4,54%) animais para o tipo Ribeirão (n=132), com relação às encefalomielites, anticorpos contra EEL e EEO (n=118) estiveram presentes em 13 (11,01%) e 1 (0,84%), respectivamente; para HVE-1 foram encontrados 22 (19,29%) equinos positivos (n=114). Quanto às variáveis, histórico de doenças respiratórias e reprodutivas, as mesmas foram estatisticamente significativas (p=0.02) em relação à presença de anticorpos contra HVE-1. Este é a primeira descrição de soroepidemiologia de enfermidades virais em equinos de vaquejada no estado do Rio Grande do Norte, Brasil.
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MARIA JOANA NOGUEIRA DE MOURA
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EFEITOS DE MÚLTIPLOS PREDADORES E COMPLEXIDADE DE HÁBITAT NA SOBREVIVÊNCIA DE Oreochromis niloticus
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Líder : RODRIGO FERNANDES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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EVELINE DE ALMEIDA FERREIRA
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MICHAEL HRNCIR
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RODRIGO FERNANDES
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Data: 17-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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Carnes e produtos cárneos sofrem processo de deterioração muito facilmente, por isso, muitas vezes são utilizados métodos de conservação para aumentar a vida útil além de agregar valor a estes produtos. Dentre eles, a salga é bastante utilizada, desde os primórdios, para estender a vida de prateleira. No entanto, o elevado consumo de cloreto de sódio pode levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares secundárias. Diante disso, objetivou-se avaliar qualidade de carne de sol elaborada com teores reduzidos de cloreto de sódio e adição de conservadores naturais. Para tanto, foi adquirida carne bovina in natura, em seguida esta carne foi cortada e dividida em quatro grupos amostrais, sendo eles: CLS: carne com lactato de sódio, CAL: carne com ácido lático, CAL+LS: carne com ácido lático e lactato de sódio e Controle: carne sem nenhum tratamento. Posteriormente, a carne foi então salgada com teor de cloreto de sódio à 2% e armazenada a temperatura de refrigeração 4ºC±1º. Foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas na carne in natura, para avaliar a qualidade da matéria – prima utilizada e nas carnes de sol com os tratamentos, as quais foram analisadas nos tempos 0, imediatamente após a inserção dos conservadores, e com 3, 6, 9 e 12 dias de armazenamento refrigerado. As carnes de sol contendo os conservadores naturais demostraram menores contagens microbianas quando comparadas com a carne controle, havendo destaque para o grupo amostral CAL, que demostrou um incremento na vida de prateleira de até seis dias de armazenamento. Em relação aos parâmetros físico-químicos, os conservadores não alteraram significativamente a qualidade das amostras. Portanto, o ácido lático e lactado de sódio podem ser considerados alternativas viáveis para prolongar a vida útil da carne de sol, reduzindo ainda o teor de cloreto de sódio utilizado.
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MARIA JOANA NOGUEIRA DE MOURA
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EFEITOS DE MÚLTIPLOS PREDADORES E COMPLEXIDADE DE HÁBITAT NA SOBREVIVÊNCIA DE Oreochromis niloticus
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Líder : RODRIGO FERNANDES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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EVELINE DE ALMEIDA FERREIRA
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MICHAEL HRNCIR
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RODRIGO FERNANDES
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Data: 17-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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Carnes e produtos cárneos sofrem processo de deterioração muito facilmente, por isso, muitas vezes são utilizados métodos de conservação para aumentar a vida útil além de agregar valor a estes produtos. Dentre eles, a salga é bastante utilizada, desde os primórdios, para estender a vida de prateleira. No entanto, o elevado consumo de cloreto de sódio pode levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares secundárias. Diante disso, objetivou-se avaliar qualidade de carne de sol elaborada com teores reduzidos de cloreto de sódio e adição de conservadores naturais. Para tanto, foi adquirida carne bovina in natura, em seguida esta carne foi cortada e dividida em quatro grupos amostrais, sendo eles: CLS: carne com lactato de sódio, CAL: carne com ácido lático, CAL+LS: carne com ácido lático e lactato de sódio e Controle: carne sem nenhum tratamento. Posteriormente, a carne foi então salgada com teor de cloreto de sódio à 2% e armazenada a temperatura de refrigeração 4ºC±1º. Foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas na carne in natura, para avaliar a qualidade da matéria – prima utilizada e nas carnes de sol com os tratamentos, as quais foram analisadas nos tempos 0, imediatamente após a inserção dos conservadores, e com 3, 6, 9 e 12 dias de armazenamento refrigerado. As carnes de sol contendo os conservadores naturais demostraram menores contagens microbianas quando comparadas com a carne controle, havendo destaque para o grupo amostral CAL, que demostrou um incremento na vida de prateleira de até seis dias de armazenamento. Em relação aos parâmetros físico-químicos, os conservadores não alteraram significativamente a qualidade das amostras. Portanto, o ácido lático e lactado de sódio podem ser considerados alternativas viáveis para prolongar a vida útil da carne de sol, reduzindo ainda o teor de cloreto de sódio utilizado.
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JARDEL BEZERRA DA SILVA
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QUANTIFICAÇÃO DE FENÓIS, FLAVONOIDES TOTAIS E ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS DE GEOPRÓPOLIS PRODUZIDA PELA ABELHA plebeia aff. flavocincta NO SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE.
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Líder : JAEL BATISTA SOARES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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JAEL BATISTA SOARES
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CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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PATRICIO BORGES MARACAJA
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Data: 18-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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O estudo objetivou avaliar a geoprópolis de abelhas Plebeia aff. flavocincta produzida no semiárido norte rio-grandense, através do estudo das atividades biológicas, características sensoriais e requisitos físico-químicos. Investigou-se a atividade antioxidante através do método DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazilo), antibacteriana, através do método de difusão em ágar e atividades cicatrizantes, através da indução de feridas cirúrgicas experimentais em Rattus norvegicus Berkenhout, 1769, linhagem Wistar. Quantificou-se os teores de fenóis e flavonoides totais através dos métodos Waterman e Mole, Woisky e Salatino, respectivamente. As amostras de geoprópolis apresentaram consistência entre maleável pegajoso a rígido resinoso e nos extratos hidroalcoólicos de geoprópolis identificou-se 06 distintos tipos de aroma, coloração âmbar, marrom escuro, esverdeado e incolor. O sabor variou do amargo ao característico forte e adocicado. Todas as amostras dos extratos apresentaram-se com aspecto líquido, límpido e homogêneo. O teor de fenóis totais variou entre 0,00± 0,00% e 9,4± 0,28%, o teor de flavonoides totais 0,05 ± 0,03 e 22,0 ± 0,37mg/100g. A capacidade antioxidante acima de 90% foi observada em 05 amostras. Os extratos foram considerados eficazes no que tange a atividade antimicrobiana, pois das 08 amostras testadas, 05 promoveram halos de inibição ≥9mm frente todas às cepas testadas. No ensaio de cicatrização do grupo experimental, o creme base 20% de geoprópolis de P. aff. flavocincta diminuiu os sinais de inflamação e estimulou a produção de colágeno, acelerando o processo de re-epitelização, apresentando diferença estatística significativa nas áreas das feridas a partir do 9° dia e total cicatrização no 16° dia. Conclui-se que a geoprópolis da P. aff. flavocincta produzidas no semiárido do RN, pode ser usada como princípio alternativo e natural nas atividades antibacteriana, cicatrizante e antioxidante, caracterizando por ser fonte de compostos fenólicos.
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VIVIANE MORLANES PEREIRA
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“Ecologia de pequenos mamíferos da Caatinga da Ordem Rodentia e Didelphimorphia na Estação Experimental Rafael Fernandes (Mossoró, RN)”.
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Líder : CECILIA IRENE PEREZ CALABUIG
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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CECILIA IRENE PEREZ CALABUIG
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HUGO FERNANDES FERREIRA
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Data: 19-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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O bioma Caatinga ocorre nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais, no Brasil. Apesar de ser o único ecossistema exclusivamente brasileiro, poucos recursos para pesquisas sobre biodiversidade e conservação são voltados para este bioma. A geração de conhecimento sobre a diversidade biológica da Caatinga torna-se essencial para estabelecer estratégias eficazes de gestão e conservação de espécies e habitats, particularmente em um bioma tão sensível e ameaçado como esse. O presente trabalho se divide em dois capítulos e, o primeiro, consiste em uma extensa revisão bibliográfica sobre a ocorrência, distribuição e características cromossômicas das espécies de pequenos mamíferos terrestres que habitam a Caatinga. O segundo capítulo, apresenta dados sobre diversidade, ecologia e sazonalidade de uma comunidade de pequenos mamíferos terrestres (Didelphimorphia e Rodentia) através de um estudo usando o método de captura-marcação ao largo de doze meses sucessivos de amostragem em um fragmento de mata nativa de Caatinga bem conservada situada na Estação Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró-RN.
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KALIANE ALESSANDRA RODRIGUES DE PAIVA
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Rickettsia sp. EM ROEDORES E MARSUPIAIS SILVESTRES DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL
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Líder : SILVIA MARIA MENDES AHID
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
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RITA DE MARIA SEABRA NOGUEIRA
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SILVIA MARIA MENDES AHID
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Data: 22-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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O presente estudo teve como objetivo registrar a ocorrência de Rickettsia sp. em roedores e marsupiais nativos da Estação Experimental Rafael Fernandes da UFERSA, Mossoró/RN. O trabalho consistiu em uma pesquisa de campo, com roedores e marsupiais silvestres, com os dados expressos em frequência simples e porcentagem através do programa estatístico IBM SPSS (Armonk, NY: IBM Corp.), versão 22.0. Coletou-se amostras de plasma sanguíneo de marsupiais (36) e de roedores (05). Destes foram coletados 64 Amblyomma auricularium, 07 Amblyomma parvum e 12 Amblyomma sp. As amostras de plasma sanguíneo foram analisadas através da técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta. Exemplares de A. auricularium e a A. parvum foram macerados e submetidos a Técnica de Reação em Cadeia da Polimerase. Das amostras de plasma testadas, 17,60 % apresentaram soropositividade para Rickettsia amblyommii. Oito exemplares de A. auricularium estavam positivos para R. amblyommii na análise de fragmentos dos genes gltA (350 bp) e ompA (587 pb), com 100% de similaridade com Candidatus R. amblyommii estirpe Bahia e AaPE, correspondendo a uma baixa circulação do agente dentre os vetores e hospedeiros. Esta pesquisa registra pela primeira vez a ocorrência de R. amblyommii em marsupiais Gracilinanus agilis e Monodelphis domestica pertencentes a Família Didelphidae e roedores das Famílias Echimyidae e Cricetidae, cujas espécies foram Thrichomys sp. e Wiedomys sp., respectivamente, em Mossoró, estado do Rio Grande do Norte.
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THIAGO LIMA DE CARVALHO
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COMPARAÇÃO DE RESPOTAS FUNCIONAIS DE DUAS ESPÉCIE DE PEIXES PÍSCIVORAS
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Líder : RODRIGO FERNANDES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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JOSE LUIS COSTA NOVAES
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MILENA WACHLEVSKI MACHADO
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RODRIGO FERNANDES
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Data: 22-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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Espécies do gênero Cichla têm sido introduzidas em vários ecossistemas aquáticos tropicais, resultando em uma redução na diversidade e tamanho populacional de assembleias de peixes nativos, devido a sua atuação predatória. Os mecanismos de predação pelos quais o tucunaré (Cichla kelberi) permanece pouco conhecido. Nesse estudo foram comparadas as resposta funcionais de um peixe predador alienígena C. kelberi e de um predador nativo Hoplias aff. malabaricus. Especificamente, foram testadas as hipóteses: 1) que ambas as espécies de predador apresentam respostas funcionais do Tipo II, na qual a espécie preda em baixa densidade, sobre diferentes espécies de presas, e que 2) as respostas funcionais do predador alienígena foram maiores para todas as presas, quando comparados com o predador nativo. Os predadores foram aclimatados nos tanques de 500 litros e alimentados duas vezes ao dia com alevinos de Oreochromis niloticus e Litopenaeus vannamei durante 3 dias, 4 presas pela manhã e 4 presas a tarde. Os níveis de fome foram padronizados depois de um jejum de 48 horas. Foi introduzido aleatoriamente um exemplar de C. kelberi em cada tanque de O. niloticus com densidades iniciais de presas de 2, 4, 8, 16, 25 e 40 e para L. vannamei 2, 4, 8, 16, 32 e 64 (n = 4 por densidade), e depois de 24 horas contabilizado o número de presas consumidas. Este método foi repetido para o predador nativo H. aff. malabaricus. Totalizando 48 unidades experimentais. A resposta funcional de C, kelberi foi maior ou equivalente a do predador nativo H. aff. malabaricus. Não houve diferença no consumo entre as duas espécies nas baixas densidades. A taxa de ataque não diferenciou entre os dois predadores e o tempo de manipulação foi impulsionado por C, kelberi para a espécie O. niloticus. As duas espécies apresentaram resposta funcional do tipo II corroborando com o método de resposta funcional comparativa de prever os impactos nas comunidades nativas. Respostas funcionais é um método rápido e confiável para previsão de impactos ecológicos de espécies invasoras.
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HIAGOS FELIPE FIRMINO DE LIMA
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DESEMPENHO PRODUTIVO E QUALIDADE DE OVOS DE POEDEIRA ALIMENTADAS COM DIFERENTES FONTES DE CÁLCIO
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Líder : MARCELLE SANTANA DE ARAUJO
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEX MARTINS VARELA DE ARRUDA
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MARCELLE SANTANA DE ARAUJO
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Data: 23-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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JOVILMA MARIA SOARES DE MEDEIROS
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PRODUÇÃO ARTESANAL DE QUEIJOS: AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PROESSAMENTO, DA QUALIDADE HIGIÊNICO SANITÁRIA E FÍSICO-QUIMICA DE QUEIJO COALHO E MANTEIGA.
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Líder : JEAN BERG ALVES DA SILVA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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KARLA SUZANNE FLORENTINO DA SILVA CHAVES DAMASCENO
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PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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Data: 24-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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Os queijos mais populares na região Seridó são os queijos de manteiga e coalho, no entanto o processo empírico de fabricação favorece a contaminação microbiológica desses produtos e a variação na composição dos queijos. Diante da importância econômica desses queijos para vários estados do Nordeste brasileiro, esse trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade microbiológica e físico-química dos queijos citados produzidos na região Seridó/RN. Para tanto, foi aplicado um check list em cinco queijarias, visando avaliar as condições higiênico-sanitárias de produção dos queijos, como também foi realizado um treinamento sobre Boas Práticas de Fabricação. Além disso, foram também realizadas análises de coliformes a 35º e 45°, mesófilos totais, Staphylococcus spp. e Salmonella sp. do leite, água e queijos de coalho e manteiga, sendo utilizadas 30 amostras de cada. Foram também realizadas análises físico-químicas (umidade, cinzas, lipídios, pH, acidez e teor de cloretos) em 5 amostras de queijo coalho e em 5 de queijo de manteiga. Os resultados encontrados mostraram que o treinamento dos manipuladores de alimentos em queijarias artesanais contribuiu para a melhoria das condições de processamento do queijo de manteiga, o que pode ser observado pelo aumento das porcentagens de conformidades nos itens higiene do ambiente e manipulação de alimentos, sendo para este último item observado um aumento significativo (p |
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CYNTIA RAFAELA FERREIRA DE MORAES
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ISÓTOPOS ESTÁVEIS DE C E N COMO INDICADORES DA DIETA DA TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus) CULTIVADA EM TANQUES-REDE EM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO.
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Líder : GUSTAVO HENRIQUE GONZAGA DA SILVA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALINE FERNANDA CAMPAGNA FERNANDES
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GUSTAVO HENRIQUE GONZAGA DA SILVA
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RONALDO ANGELINI
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Data: 25-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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MARIA CARLA DA SILVA CAMPÊLO
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ELABORAÇÃO DE CARNE DE SOL COM TEORES REDUZIDOS DE CLORETO DE SÓDIO E ADIÇÃO DE CONSERVADORES NATURAIS
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Líder : JEAN BERG ALVES DA SILVA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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LIDIANNE LEAL ROCHA
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PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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Data: 26-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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Carnes e produtos cárneos sofrem processo de deterioração muito facilmente, por isso, muitas vezes são utilizados métodos de conservação para aumentar a vida útil além de agregar valor a estes produtos. Dentre eles, a salga é bastante utilizada, desde os primórdios, para estender a vida de prateleira. No entanto, o elevado consumo de cloreto de sódio pode levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares secundárias. Diante disso, objetivou-se avaliar qualidade de carne de sol elaborada com teores reduzidos de cloreto de sódio e adição de conservadores naturais. Para tanto, foi adquirida carne bovina in natura, em seguida esta carne foi cortada e dividida em quatro grupos amostrais, sendo eles: CLS: carne com lactato de sódio, CAL: carne com ácido lático, CAL+LS: carne com ácido lático e lactato de sódio e Controle: carne sem nenhum tratamento. Posteriormente, a carne foi então salgada com teor de cloreto de sódio à 2% e armazenada a temperatura de refrigeração 4ºC±1º. Foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas na carne in natura, para avaliar a qualidade da matéria – prima utilizada e nas carnes de sol com os tratamentos, as quais foram analisadas nos tempos 0, imediatamente após a inserção dos conservadores, e com 3, 6, 9 e 12 dias de armazenamento refrigerado. As carnes de sol contendo os conservadores naturais demostraram menores contagens microbianas quando comparadas com a carne controle, havendo destaque para o grupo amostral CAL, que demostrou um incremento na vida de prateleira de até seis dias de armazenamento. Em relação aos parâmetros físico-químicos, os conservadores não alteraram significativamente a qualidade das amostras. Portanto, o ácido lático e lactado de sódio podem ser considerados alternativas viáveis para prolongar a vida útil da carne de sol, reduzindo ainda o teor de cloreto de sódio utilizado.
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FRANKLIN AMARO DE SOUZA
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EFEITO DA INSOLAÇÃO NA SANIDADE DE ABELHAS Apis mellifera (AFRICANIZADAS) NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO.
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Líder : DEJAIR MESSAGE
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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DEJAIR MESSAGE
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KATIA PERES GRAMACHO
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LIONEL SEGUI GONCALVES
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Data: 27-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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No semiárido da região potiguar, no momento, são destacadas nas abelhas africanizadas (Apis mellifera) duas doenças: a varroatose cujo agente é o ácaro Varroa destructor, que afeta crias e abelhas adultas, tendo no comportamento higiênico um dos seus principais mecanismos de resistência ou tolerância e a doença nosemose. Os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos diretos da insolação e do sombreamento sobre as colmeias em relação a taxa de infestação do ácaro em abelhas adultas e nas crias; sobre o comportamento higiênico e em relação ao desenvolvimento da infeccão pelo microsporídeo. O experimento foi montado na UFERSA/CETAPIS em Mossoró, RN. Foram utilizadas 10 colmeias instaladas sob uma latada (proteção) e, outras 10 diretamente sobre o sol. Os resultados mostraram que as colmeias instaladas na sombra apresentaram uma taxa de infestação média em abelhas adultas (6,54 ± 0,59) significativamente menor (P<0.05) do que nas colmeias instaladas no sol (9,71 ± 1,02). Embora os resultados mostrem uma tendência de uma infestação menor nas crias de colmeias instaladas na sombra, não foram observadas diferenças significativas (P=0.253). Embora o comportamento higiênico não tenha apresentado diferenças significativas entre colmeias instaladas na sombra e no sol, observou-se uma correlação negativa significativa entre este comportamento e a taxa de infestação do ácaro em abelhas adultas. Quanto à nosemose a prevalência foi de 100% no apiário experimental, no entanto, o nível de infecção mostrou-se muito baixo em relação ao sudeste em todas as condições analisadas. O número de esporos por abelha no período da safra (200.000 ± 40.869) foi significativamente maior que no período da entressafra (31.250±3.900), no entanto, não se obteve diferenças significativas entre as colmeias na sombra e no sol. Os resultados permitem concluir que a proteção das colmeias, com sua instalação em local sombreado contribui para um melhor equilíbrio ou tolerância das abelhas e seu 8 parasita obrigatório o ácaro Varroa destructor, no entanto, não mostrou vantagens significativas em relação ao desenvolvimento da doença nosemose, mas no período de safra cuidados sanitário, como boas práticas de manejo e redução da manipulação podem contribuir para não aumentar os níveis de infecção neste período, apesar de ainda serem muito baixos.
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DEBORA ALVES DE CARVALHO FREIRE
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ABORTAMENTO E MORTE FETAL EM CADELAS COM ANEMIA DE ORIGEM INFECCIOSA.
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Líder : JOAO MARCELO AZEVEDO DE PAULA ANTUNES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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JOAO MARCELO AZEVEDO DE PAULA ANTUNES
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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Ana Bernadete Lima Fragoso
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Data: 21-mar-2016
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Resumen Espectáculo
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Doenças infecciosas são consideradas as maiores causas de falhas reprodutivas, abortamento e morte fetal em cadelas. Dessa maneira, o estudo teve como objetivo identificar os principais agentes infecciosos causadores de falhas reprodutivas, abortamento e morte fetal em cadelas atendidas no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Para o animal ser incluído no estudo o proprietário não poderia declarar problemas genéticos, traumáticos, hormonais, uso de anticoncepcional, nutricionais e maternos na gestação atual. Além disso, foram recolhidos histórico desses animais, ficha clínica e de acompanhamento. Para tanto, foi realizado hemograma e bioquímica sérica, ultrassonografia abdominal para avaliar a viabilidade fetal e foram coletados sangue e soro materno, placenta, humores e tecidos fetais. Em seguida foram realizados testes moleculares e de imunodiagnóstico quanto a presença de diferentes micro-organismos relatados como causadores de abortamento. Todas as amostras maternas e fetais foram negativas para a presença de Canid herpes virus 1, Neospora caninum, Brucella spp. e Brucella canis. Um animal foi positivo para Leishmania spp., e outras duas cadelas foram positivas para Canine Parvovirus. O agente Ehrlichia canis foi encontrado em seis amostras de sangue de cadelas, enquanto que a Anaplasma platys foi encontrado em três amostras de sangue. Encontrou-se co-infecção de A.platys e E.canis em duas fêmeas. A morte fetal e abortos foram associadas estatisticamente a presença de anemia, o que pode ter acarretado problemas gestacionais devido a forma sistêmica da infecção.
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MAGDA LORENA TURBANO DOS SANTOS
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CULTIVO IN VITRO DE CÉLULAS SOMÁTICAS DERIVADAS DE TECIDO AURICULAR DE CATETOS (Pecari tajacu Linnaeus, 1758) EM MEIO COM DISTINTAS SUPLEMENTAÇÕES
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Líder : ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEXANDRE RODRIGUES SILVA
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ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA
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VICENTE JOSE DE FIGUEIREDO FREITAS
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Data: 30-mar-2016
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Resumen Espectáculo
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A manutenção das atividades metabólicas durante o cultivo in vitro de células somáticas de animais silvestres, especialmente catetos (Pecari tajacu), representa uma etapa interessante na conservação dessas células para aplicação na transferência nuclear (clonagem). Nesse contexto, faz-se necessário a otimização das condições de cultivo in vitro de células somáticas pelo estabelecimento de algumas suplementações adequadas aos meios, visando garantir a máxima preservação das características celulares viáveis. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo otimizar a composição do meio de cultivo de células somáticas derivadas de tecido auricular de catetos, avaliando duas concentrações de soro fetal bovino (E1: SFB; 10% vs. 20%) e fator de crescimento epidermal (E2: EGF; 5 ng/mL vs. 10 ng/mL). Para tanto, fragmentos teciduais de 18 animais adultos foram submetidos ao cultivo primário e subcultivos por 40 dias, até a quarta passagem e as células resultantes foram analisadas quanto à morfologia, aderência, subconfluência, atividade proliferativa pela elaboração de curva de crescimento por sete dias e determinação do tempo de duplicação da população (PDT), viabilidade por azul de tripan e atividade funcional/metabólica pelo ensaio de brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT). Além disso, no E1, comparações quanto à adesão celular foram realizadas com células cultivadas na presença de albumina sérica bovina (BSA, 0,5% e 1,0%). Todos os dados foram analisados por ANOVA seguido por teste post-hoc. No E1, nenhuma diferença (P>0,05) foi observada entre as concentrações de SFB para o número de fragmentos aderidos [SFB10: 39/39 vs. SB20: 35/39] e subconfluentes [SFB10: 39/39 vs. SB20: 35/39], dia de todas as amostras aderidas [SFB10: 3,5 vs. SFB20: 3,0], com crescimento [SFB10: 7,4 vs. SFB20: 7,2] e subconfluentes [SFB10: 11,8 vs. SFB20: 11,8]. Contudo, valores significativos foram observados em células cultivadas na presença de SFB a 20% quanto à viabilidade [SFB10: 85,6% vs. SFB20: 98,2%], PDT [SFB10: 155,4 h vs.77,2 h] e ensaio de MTT [SFB10: 0,57-0,57 vs. SFB20: 0,82-0,99 (D5-D7)]. Adicionalmente, comparações da suplementação do BSA e SFB confirmaram o potencial de adesão celular do soro. Assim, SFB a 20% foi empregado no experimento seguinte. Já na avaliação da presença de EGF no cultivo, nenhuma diferença foi observada nos parâmetros avaliados para o número de fragmentos aderidos [EGF0: 31/31 vs. EGF5: 31/31 vs. EGF10: 31/31] e subconfluentes [EGF0: 31/31 vs. EGF5: 31/31 vs. EGF10: 31/31], dia de todas as amostras aderidas [EGF0: 4,9 vs. EGF5: 7,0 vs. EGF10: 3,5], em crescimento [EGF0: 7,2 vs. EGF5: 8,2 vs. EGF10: 7,9] e subconfluentes [EGF0: 12,6 vs. EGF5: 16,6 vs. EGF10: 12,6], viabilidade [EGF0: 84,3% vs. EGF5: 88,8% vs. EGF10: 87,0%], PDT [EGF0: 69,6 h vs. EGF5: 64,8 h vs. EGF10: 65,3 h] e ensaio de MTT [EGF0: 1,26-1,38 vs. EGF5: 1,06-1,14 vs. EGF10: 1,13-1,16 (D5-D7)]. Em todos os experimentos, as curvas de crescimento apresentaram nítidas fases log e lag de desenvolvimento. Em conclusão, o SFB a 20% é adequado para a recuperação de células somáticas in vitro; contudo, o EGF não melhora a qualidade do cultivo dessas células.
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MAGDA LORENA TURBANO DOS SANTOS
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CULTIVO IN VITRO DE CÉLULAS SOMÁTICAS DERIVADAS DE TECIDO AURICULAR DE CATETOS (Pecari tajacu Linnaeus, 1758) EM MEIO COM DISTINTAS SUPLEMENTAÇÕES
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Líder : ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEXANDRE RODRIGUES SILVA
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ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA
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VICENTE JOSE DE FIGUEIREDO FREITAS
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Data: 30-mar-2016
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Resumen Espectáculo
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A manutenção das atividades metabólicas durante o cultivo in vitro de células somáticas de animais silvestres, especialmente catetos (Pecari tajacu), representa uma etapa interessante na conservação dessas células para aplicação na transferência nuclear (clonagem). Nesse contexto, faz-se necessário a otimização das condições de cultivo in vitro de células somáticas pelo estabelecimento de algumas suplementações adequadas aos meios, visando garantir a máxima preservação das características celulares viáveis. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo otimizar a composição do meio de cultivo de células somáticas derivadas de tecido auricular de catetos, avaliando duas concentrações de soro fetal bovino (E1: SFB; 10% vs. 20%) e fator de crescimento epidermal (E2: EGF; 5 ng/mL vs. 10 ng/mL). Para tanto, fragmentos teciduais de 18 animais adultos foram submetidos ao cultivo primário e subcultivos por 40 dias, até a quarta passagem e as células resultantes foram analisadas quanto à morfologia, aderência, subconfluência, atividade proliferativa pela elaboração de curva de crescimento por sete dias e determinação do tempo de duplicação da população (PDT), viabilidade por azul de tripan e atividade funcional/metabólica pelo ensaio de brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT). Além disso, no E1, comparações quanto à adesão celular foram realizadas com células cultivadas na presença de albumina sérica bovina (BSA, 0,5% e 1,0%). Todos os dados foram analisados por ANOVA seguido por teste post-hoc. No E1, nenhuma diferença (P>0,05) foi observada entre as concentrações de SFB para o número de fragmentos aderidos [SFB10: 39/39 vs. SB20: 35/39] e subconfluentes [SFB10: 39/39 vs. SB20: 35/39], dia de todas as amostras aderidas [SFB10: 3,5 vs. SFB20: 3,0], com crescimento [SFB10: 7,4 vs. SFB20: 7,2] e subconfluentes [SFB10: 11,8 vs. SFB20: 11,8]. Contudo, valores significativos foram observados em células cultivadas na presença de SFB a 20% quanto à viabilidade [SFB10: 85,6% vs. SFB20: 98,2%], PDT [SFB10: 155,4 h vs.77,2 h] e ensaio de MTT [SFB10: 0,57-0,57 vs. SFB20: 0,82-0,99 (D5-D7)]. Adicionalmente, comparações da suplementação do BSA e SFB confirmaram o potencial de adesão celular do soro. Assim, SFB a 20% foi empregado no experimento seguinte. Já na avaliação da presença de EGF no cultivo, nenhuma diferença foi observada nos parâmetros avaliados para o número de fragmentos aderidos [EGF0: 31/31 vs. EGF5: 31/31 vs. EGF10: 31/31] e subconfluentes [EGF0: 31/31 vs. EGF5: 31/31 vs. EGF10: 31/31], dia de todas as amostras aderidas [EGF0: 4,9 vs. EGF5: 7,0 vs. EGF10: 3,5], em crescimento [EGF0: 7,2 vs. EGF5: 8,2 vs. EGF10: 7,9] e subconfluentes [EGF0: 12,6 vs. EGF5: 16,6 vs. EGF10: 12,6], viabilidade [EGF0: 84,3% vs. EGF5: 88,8% vs. EGF10: 87,0%], PDT [EGF0: 69,6 h vs. EGF5: 64,8 h vs. EGF10: 65,3 h] e ensaio de MTT [EGF0: 1,26-1,38 vs. EGF5: 1,06-1,14 vs. EGF10: 1,13-1,16 (D5-D7)]. Em todos os experimentos, as curvas de crescimento apresentaram nítidas fases log e lag de desenvolvimento. Em conclusão, o SFB a 20% é adequado para a recuperação de células somáticas in vitro; contudo, o EGF não melhora a qualidade do cultivo dessas células.
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JÉSSICA BERLY MOREIRA MARINHO
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Avaliação nutricional da folha de moringa com aves
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Líder : ALEX MARTINS VARELA DE ARRUDA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEX MARTINS VARELA DE ARRUDA
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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CARLOS BOA VIAGEM RABELLO
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Data: 25-abr-2016
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Resumen Espectáculo
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Objetivou-se avaliar a composição nutricional e a digestibilidade das folhas de moringa desidratadas em aves Isa Label. Foram realizadas análises químicas de proteína bruta, matéria seca, extrato etéreo, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido, cinzas e energia bruta pelo método convencional e da espectroscopia de reflectância no infravermelho próximo (NIRS) além da quantificação de clorofila a e principais compostos bioativos como: antocianinas, caratenoides totais, flavonoides amarelos, polifenóis extraíveis totais e vitamina C. No ensaio de digestibilidade, 20 aves foram alojadas individualmente em gaiolas metálicas adaptadas para coleta total de excretas, com 5 tratamento (0, 5, 10, 15 e 20%), distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. Os resultados da composição das folhas desidratadas da moringa mostraram que a mesma apresenta altos teores de proteína (30,93%), antocianinas (1,02 mg/100g), carotenoides totais (1,48 mg/kg), clorofila a (120,62 mg/kg), flavonoides amarelos (25,76 mg/100g), polifenóis (105,15 mg/100g), vitamina C (485,71 mg/100g), além do teor energético de 4544 kcal/kg. Para coeficientes de digestibilidade aparente das rações com níveis de moringa, foi observado que para matéria seca (MS), para proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), para fibra em detergente neutro (FDN), para fibra em detergente ácido (FDA), para energia bruta (CMEB), kcal/kg para energia metabolizável aparente (EMA), matéria mineral (MM) um efeito um linear decrescente (p0,05). O valor de energia metabolizável aparente das folhas de moringa para aves Isa Label foi de 2.155,81kcal/kg.
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LUIZ PAULO DA COSTA MARTINS
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VARIAÇÃO DA BIOMASSA EM GUILDAS TRÓFICAS DE PEIXES EM RESPOSTA A SECA EM UM RESERVATÓRIO NO SEMIÁRIDO
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Líder : JOSE LUIS COSTA NOVAES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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JOSE LUIS COSTA NOVAES
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RODRIGO FERNANDES
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DANIELLE PERETTI FILGUEIRA
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Data: 27-abr-2016
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Resumen Espectáculo
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Os estudos sobre a composição das guildas tróficas de peixes é fundamental para a determinação da estrutura trófica e da utilização dos recursos alimentares por diferentes espécies em ambientes decorrentes de variações temporais, por exemplo, uma seca prolongada, tendo efeito sobre a riqueza e abundância dessas espécies, modificando a biodiversidade. Assim o presente trabalho tem como objetivo mostrar que com a redução no volume de água e pluviosidade do reservatório de Santa Cruz promove alterações negativas na biomassa das espécies de peixes presentes nas guildas tróficas. Foram utilizados dados precipitação (mm), percentual do volume de água acumulado e biomassa capturada dos peixes trimestralmente, entre fevereiro de 2010 e novembro de 2014. Para a análise foram utilizados dados de CPUE, com o objetivo de verificar alterações significativas para cada guilda trófica foi aplicada PERMANOVA, posteriormente foi aplicado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis para verificar qual espécie apresenta maior contribuição de CPUE entre os anos de coleta. Para verificar variação na formação das guildas foi feito uma analise de presença e ausência para todas as espécies e por fim com o objetivo de verificar a organização temporal das guildas tróficas foi aplicado o teste de correlação não paramétrico de Sperman. Foram encontradas 22 espécies apresentando variação temporal distribuídas em cinco guildas tróficas. A guilda Detritívora/Iliófaga apresentou maior biomassa seguido das guildas Carcinófaga, Insetívora, Onívora e Piscívora. Nossos resultados mostram que a redução temporal na biomassa das guildas tróficas Detritívora/Iliófaga e Carcinófaga estão relacionadas com os fatores de redução de volume de água e precipitação, já as demais guildas suas oscilações temporais de biomassa podem esta relacionadas com diversos fatores como exploração de recurso alimentar em maior abundância em determinado ano, favorecendo a presença de algumas guildas.
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EMANUELLY CRISTINA RODRIGUES PEIXOTO
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IDENTIFICAÇÃO E GENOTIPAGEM DO VÍRUS DA SÍNDROME DA MANCHA BRANCA (WSSV) ISOLADO DE Litopenaeus vannamei NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
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Líder : SIDNEI MIYOSHI SAKAMOTO
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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CIBELE SOARES PONTES
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PEDRO CARLOS CUNHA MARTINS
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SIDNEI MIYOSHI SAKAMOTO
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Data: 31-ago-2016
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Resumen Espectáculo
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A síndrome da mancha branca é uma doença notificável cujo agente etiológico é o Vírus da Síndrome da Mancha Branca (White Spot Syndrome Virus - WSSV) responsável por graves perdas econômicas na carcinicultura mundial. Desde 2012, têm sido verificados registros oficiais da presença do vírus no estado do Rio Grande do Norte - RN , região de extensa produção camaroneira. Apesar da importância, pouca informação tem sido produzida quanto às origens e biodiversidade dos virus circulantes. Diante disso, objetivou-se investigar a presença do vírus em criações de Litopenaues vannamei oriundos de fazendas do RN, bem como realizar a genotipagem dos isolados. Um total de cinco fazendas foram submetidas ao estudo, das quais foram coletadas 10 amostras de cada. Foram selecionados dois viveiros de cada uma das fazendas, escolhidos mediante suspeita clínica de WSSV. O DNA genômico foi extraído para investigação da presença ou ausência do vírus através da reação em cadeia da polimerase (PCR). Posteriormente, foi realizada por PCR a genotipagem dos isolados utilizando as repetições em tandem de número variável – VNTR (ORFs 75, 94 e 125). Os resultados revelaram a presença do vírus em apenas uma das 5 fazendas analisadas. As regiões (ORF 75 e ORF 94) foram identificadas nos isolados da fazenda positiva e não houve amplificação para o ORF 125. O número de unidades repetidas (RUs) foi calculado, sendo verificado 9 repetições para o ORF 75 e 10 para o ORF 94, um padrão que ainda não havia sido descrito, alertando para a necessidade de mais isolados caracterizados geneticamente para o rastreamento e vigilância epidemiológica da doença.
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ALANA AZEVEDO BORGES
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CARACTERIZAÇÃO HISTOLÓGICA E VITRIFICAÇÃO DE TECIDO SOMÁTICODE CATETOS (Pecari tajacu Linnaeus, 1758)MOSSORÓ – RN 2016
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Líder : ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEXANDRE RODRIGUES SILVA
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ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA
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Dárcio Itálo Alves Teixeira
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Data: 01-nov-2016
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Resumen Espectáculo
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A criopreservação de tecido somático de catetos representa uma etapa interessante na obtenção e conservação de células para a transferência nuclear (clonagem). Nesse sentido, protocolos de vitrificação tecidual necessitam ser otimizados para garantir amáxima conservação das características viáveis das células. Portanto, os objetivos do presentetrabalho foram caracterizar histologicamente o sistema tegumentar da região auricular periférica (Etapa 1) e avaliar diferentes crioprotetores na vitrificação em superfície sólida de tecido somático de catetos (Etapa 2). Para tanto, fragmentos auriculares (9,0 mm3) foram recuperados de dezesseis animais oriundos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS/UFERSA). Na primeira etapa, amostras teciduais foram avaliadas quanto à caracterização das camadas, seus componentes e atividade proliferativa. Para a segunda etapa, fragmentos teciduais foram criopreservados por vitrificação em superfície sólida em meio essencial mínimo modificado por Dulbecco suplementado com 10% de soro fetal bovino e diferentes crioprotetores e concentrações [dimetilsulfóxido (DMSO; 3,0 M), etilenoglicol (EG; 3,0 M) e associação DMSO/EG (1,5 M; 1,5 M) na ausência e presença de sacarose (0,25 M)]. Após duas semanas, fragmentos aquecidos e não criopreservados (controle) foram analisados usando técnicas histológicas. Assim, para ambas as etapas, amostras teciduais foram avaliadas usando colorações hematoxilina-eosina e tricômico de Gomori, quantificação de regiões argirofílicas organizadoras nucleolares (AgNORs) e viabilidade pelo ensaio de MTT (brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio). Ainda, na primeira etapa, fragmentos foram analisados por microscopia eletrônica de transmissão. Assim, na primeira etapa, tamanhos de 104,2 μm e 222,6 μm foram observados para epiderme e derme, com uma proporção volumétrica de 36,6% e 58,7%, respectivamente. Além disso, na epiderme, foram evidenciadas as camadas basal (22,5 μm), intermediárias (53,5 μm) e córnea (28,2 μm), com valores médios de 65,3 de células epidermais, 43,4 melanócitos e 14,8 de halos perinucleares. Já a derme apresentou 127 fibroblastos com 2,5 AgNORs por nucléolo. Adicionalmente, a atividade metabólica foi de 0,243. Na segunda etapa, a combinação de 3,0 M de EG com sacarose foi adequada em manter as características teciduais normais quando comparado com os fragmentos não vitrificados, especialmente para a proporção volumétrica da epiderme (61,2 vs. 58,7) e derme (34,5 vs. 36,6), número de fibroblastos (90,3 vs. 127,0) e razão de AgNOR (0,09 vs. 0,17), respectivamente. Em conclusão, o sistema tegumentar auricular periférico de catetos possuiu algumas variações em relação a outros mamíferos, quanto ao número de camadas e espessura da epiderme, quantidade de células epidermais, melanócitos e parâmetros proliferativos. Além disso, 3,0 M de EG com 0,25 M de sacarose resultaram na melhor composição de crioprotetores na vitrificação de tecido somático de catetos. Palavras-chave:
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THIAGO GALVÃO COELHO
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Avaliação da cicatrização de feridas cutâneas tratadas com extratos de Aloe vera em jiboias (Boa constrictor)
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Líder : CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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MARINALVA OLIVEIRA FREITAS
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JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
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Data: 30-nov-2016
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Resumen Espectáculo
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As jiboias (Boa constrictor) são serpentes tropicais que podem apresentar um comprimento médio de 3,5 m, ocupando a maioria dos biomas brasileiros. É uma das espécies de serpentes mais encontradas em coleções de zoológicos no Brasil, sendo utilizada como ferramenta de educação ambiental e lazer. A manutenção desses animais em cativeiro, associado a erros de manejo, predispõe ao aparecimento de lesões cutâneas que, se não forem tratadas, podem comprometer a saúde e/ou a qualidade de vida desses animais. Destaca-se assim, a importância de identificar e desenvolver os melhores agentes promotores da cicatrização, esperando que eles sejam preferencialmente de fácil acesso e baixo custo, como alguns fitoterápicos. Diante disso, este estudo acompanhou o efeito cicatrizante de extratos hidroalcóolicos da babosa (Aloe vera), EB1 e EB2, gel e folha total respectivamente, em 12 jiboias (Boa constrictor), através de avaliações macroscópicas diárias, durante 40 dias consecutivos, quanto ao aspecto da ferida em termos de cor, brilho, formação de crosta e exsudação. Os dados obtidos evidenciaram diferenças em relação ao grupo controle, demostrando o efeito desse fitoterápico sobre a cicatrização.
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Tesis |
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LEONARDO LELIS DE MACEDO COSTA
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TERMÓLISE EVAPORATIVA E PRODUÇÃO DE LEITE EM VACAS MESTIÇAS HOLANDÊS x ZEBU EM AMBIENTE EQUATORIAL
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Líder : ROBERTO GOMES DA SILVA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ARACELY RAFAELLE FERNANDES RICARTE
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DERMEVAL ARAÚJO FURTADO
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EDILSON PAES SARAIVA
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ROBERTO GOMES DA SILVA
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SAULO TASSO ARAUJO DA SILVA
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Data: 22-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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A termólise evaporativa é o principal mecanismo de eliminação de calor pelos animais em ambiente com alta temperatura do ar, que é uma das características da região semiárida. Dessa forma, o objetivo foi investigar o efeito da termólise evaporativa sobre a produção de leite em região de baixa latitude. Para isso, foram utilizadas 302 vacas, no município de Limoeiro do Norte – CE, Brasil. Foram coletados dados do ambiente: temperatura do ar (tA, ºC), temperatura de bulbo úmido (Tbu, ºC), umidade relativa (UR, %), pressão parcial de vapor (PV, kPa), velocidade do vento (U, ms-1), temperatura do globo negro ao sol (TG sol, ºC), à sombra (TG sombra, ºC) e radiação solar (R, Wm-2). Assim, foram calculadas as cargas térmicas radiantes ao sol (CTR sol, Wm-2) e à sombra (CTR sombra, Wm-2) e a temperatura radiante média ao sol (TRM, ºC); dados fisiológicos: temperatura da superfície dos pelames preto (TSN, ºC), branco (TSB, ºC), temperatura retal (TR, ºC), frequência respiratória (FR, movmin- 1.), peso (kg), porcentagem da malha preta (%), sudação (Sud, gm-2s-1) e temperatura do ar expirado (TEXP, ºC). Posteriormente, foram calculadas as perdas de calor por evaporação na superfície cutânea (ES, Wm-2) e pela via respiratória (ER, Wm-2); Quanto a produção, foram registradas as produções diárias das vacas (total), produção no turno da manhã (M) e no turno da tarde (T), foi calculada a diferença entre os turnos manhã e tarde (ΔP). Os dados foram analisados por meio de regressões múltiplas das variáveis fisiológicas sobre as variáveis meteorológicas, das variáveis meteorológicas sobre os dados de produção e das variáveis fisiológicas sobre os dados de produção, bem como foram realizadas as correlações entre todas as variáveis estudadas. As médias dos dados ambientais foram: tA=31,8 ±2,4 ºC, UR = 42,45 ±7,3%, tG sombra = 35,7 ±2,7ºC, tG sol = 42,1 ±4,7ºC, R= 765 ±229Wm-2; as médias das variáveis fisiológicas foram: TR=39,3 ±0,54ºC, FR = 60,6 ±18,2 movmin-1, TSN=40,07 ±2,73ºC, TSB=36,9 ±2,01ºC, ER=47,86 ±12,15Wm-2 e ES 120,8 ±35,61Wm-2; e as médias das produções foram: total = 10,8 ±4,19 L/vaca/dia, pela manhã 6,78 ±2,3, à tarde 4,02 ±2,02 L/vaca e diferença média foi de 2,75 ±1,45 L/vaca/dia. Houve correlação de todas as variáveis ambientais com as fisiológicas. Quando comparadas às variáveis ambientais a tA apresentou maior influência sobre as variáveis fisiológicas; variáveis fisiológicas foram correlacionadas com os dados de produção, a ER apresentou maior correlação com a ΔP. Em conclusão, as variáveis ambientais; Tmax e ΔT apresentaram influência sobre a diferença entre as ordenhas M e T. Como consequência do aumento dessas variáveis ocorreu perda na produção leiteira diária. As vacas Holandês x Zebu apresentaram aumento da FR, ES e ER à medida que a TR aumentou. Quando esses animais estavam em situação de estresse, segundo índice de estresse térmico para vacas (ITSC), as variações mais discretas das respostas fisiológicas indicaram maior equilíbrio entre as produções da manhã e da tarde e, as vacas que apresentaram as respostas mais acentuadas também apresentaram maiores diferenças entre as produções da manhã e da tarde. A perda de calor por evaporação respiratória apresentou maior efeito sobre a diferença entre as ordenhas da manhã e da tarde, o que indica inadequação, à região de baixa latitude, das vacas que apresentaram grande variação na taxa de evaporação respiratória, resultando assim, uma maior perda leiteira diária.
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ZULIETE ALIONA ARAÚJO DE SOUZA FONSECA
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AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE E ATIVIDADE ANTI-HELMÍNTICA DE Momordica charantia
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Líder : SILVIA MARIA MENDES AHID
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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SILVIA MARIA MENDES AHID
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JAEL BATISTA SOARES
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CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
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RITA DE MARIA SEABRA NOGUEIRA
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FAUSTO PIEDORNÁ GUZEN
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Data: 23-feb-2016
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Resumen Espectáculo
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Nematóides gastrintestinais de pequenos ruminantes causam patologias graves e são uma das principais causas de perdas econômicas para criação de ovinos e caprinos, principalmente em áreas tropicais e subtropicais em todo o mundo. No entanto, o desenvolvimento de métodos sustentáveis, ambientalmente aceitáveis de controle de nematóides tornou-se um estudo necessário. Objetivando avaliar a ação anti-helmíntica do extrato hidroalcoólico de Momordica charantia (EHMC) no controle de nematóides gastrintestinais de ovinos foi realizado teste de eclosão de ovos (TEO), teste de desenvolvimento larvar (TDL), assim como testes de toxicidade e teste de redução de contagem de ovos nas fezes (FECRT). Para avaliação da eficácia anti-helmíntica in vitro os testes TEO e TDL foram realizados utilizando EHMC nas concentrações de 0,05; 0,1; 0,3; 0,7 e 1,5 mg ml-1 sobre ovos e larvas de Haemonchus contortus, já para o teste de toxicidade foram utilizados camundongos Balb/c agrupados aleatoriamente (n=12), com base nos tratamentos: 4000 (G1), 6000 (G2), 8000 (G3), 10.000 mg kg-1 (G4) e grupo controle (G5), administrados por gavagem e mantidos em observação durante 14 dias. Para avaliar a ação anti-helmíntica in vivo, 50 ovinos infectados naturalmente foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n=10 por grupo): G1 (grupo controle), G2 tratado com 350 mg kg-1 EHMC, G3 com 5 mg kg-1 de Levamisol, G4 com 0,2 mg kg-1 de Ivermectina, G5 com 10 mg kg-1 de Albendazol. A eficácia no controle de nematóides gastrintestinais foi avaliada 7, 14 e 21 dias pós-tratamento para o cálculo do teste de redução da contagem de ovos nas fezes (FECRT). Nos testes in vitro o EHMC mostrou eficácia elevada reduzindo 98,81% a eclosão de ovos e 99,61% o desenvolvimento de larvas de H. contortus na dose de 1,5 mg ml-1. Para o teste de toxicidade aguda, o EHMC não produziu sinais de toxicidade ou morte na concentração de 4000 mg kg-1, mostrando que doses abaixo do valor referido são consideradas seguras para utilização em ovinos infectados naturalmente. A redução no OPG observada no FECRT em ovinos foi de 57% e 56% para EHMC, 93% e 74% para Levamisol nos dias 7 e 14 póstratamento, respectivamente. No dia 14 pós-tratamento, não houve diferença significativa entre EHMC e Levamisol (p<0,05), ocorrendo redução de 54% e 69% da excreção de ovos do gênero Haemonchus e Trichostrongylus respectivamente no grupo tratado com EHMC no mesmo período. Concluímos que o EHMC mostrou efeito anti-helmíntico significativo in vitro e in vivo, constituindo uma alternativa para o controle de nematóides gastrintestinais em ovinos.
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GENILDO FONSECA PEREIRA
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Desempenho dos capins andropogon, buffel e massai em região semiárida
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Líder : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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JOSEMIR DE SOUZA GONCALVES
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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Data: 18-mar-2016
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Resumen Espectáculo
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Defesa dos dados preliminares da tese "Desempenho dos capins andropogon, buffel e massai em região semiárida". Será abordada uma revisão geral dos assuntos; morfogênese; produção e composição bromatológica; consumo de nutrientes, desempenho e comportamento ingestivo de ovinos alimentados com fenos em diferentes idades de rebrota. A defesa será em formato de artigo científico.
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CARLOS HENRIQUE DE SOUZA
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PERFIS SANITÁRIO E SOCIAL DA OVINOCAPRINOCULTURA DO OESTE POTIGUAR
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Líder : SIDNEI MIYOSHI SAKAMOTO
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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FAVIANO RICELLI DA COSTA E MOREIRA
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
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SIDNEI MIYOSHI SAKAMOTO
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WIRTON PEIXOTO COSTA
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Data: 29-abr-2016
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Resumen Espectáculo
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Os objetivos deste trabalho foram descrever o perfil sanitário do rebanho e social dos criadores de ovinos e caprinos do Oeste Potiguar, através de questionários que revelassem as características sociais dos criadores e higiênico -sanitárias dos rebanhos. Foram realizadas 243 entrevistas com criadores de ovinos e caprinos da agricultura familiar, com rebanhos de no máximo 100 animais. Após aplicação dos questionários, obteve-se um banco de dados, que a partir dos quais pode-se identificar características importantes, bem como fragilidades da cadeia produtiva e eventuais fatores de risco dos manejos higiênico e sanitário. Os resultados mostraram que 85% e 81,2% dos criadores de ovinos e caprinos respectivamente, residem na propriedade; 71,2% e 75,3% tem a propriedade como única fonte de r enda e mais de 75% dos criadores não concluíram o ensino fundamental, independente da espécie do rebanho analisada. O sistema de criação predominante é o semi-extensivo, as instalações são predominantemente de chão batido e o uso de quarentena e isolamento para os animais não é prática rotineira. A vermifugação é uma prática comum em 99,1% dos ovinos e 95,9% dos rebanhos caprinos, porém é realizada sem nenhuma orientação técnica, como dosagens e frequência. Dentre as imunizações, a clostridiose é a mais aplicada entre os criadores, tendo o rebanho caprino um índice de imunização (60,6%) e o rebanho ovino (41,6%). Os sinais clínicos mais relatados pelos criadores de ovinos e caprinos foram respectivamente diarreia (88,5% / 88,8%), bicheira (81,4% / 79,4%), anemia (6 2,8% / 59,4%), aborto (51,3% / 46,5%) e abscesso (38,1% / 30%) variando apenas a proporção das citações. Podendo-se concluir que a assistência técnica e a participação em associações ou cooperativas contribuíram para um aumento na produtividade e no controle das enfermidades nos rebanhos.
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RENATA VALÉRIA REGIS DE SOUSA GOMES
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AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS DE ABELHAS AFRICANIZADAS (Apis mellifera L.) IMPORTANTES NA SELEÇÃO DE RAINHAS MATRIZES PARA A PRODUÇÃO DE MEL
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Líder : LIONEL SEGUI GONCALVES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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DEJAIR MESSAGE
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GERBSON AZEVEDO DE MENDONÇA
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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KATIA PERES GRAMACHO
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LIONEL SEGUI GONCALVES
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Data: 02-may-2016
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Resumen Espectáculo
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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características fenotípicas de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) importantes na seleção de rainhas matrizes para a produção de mel. Foram transferidas 30 colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) dos apiários de apicultores colaboradores da região do litoral e zona da mata sul de Pernambuco para o apiário experimental do Departamento de Zootecnia (AEDZ/UFRPE). As colônias foram avaliadas quinzenalmente no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2016 e foram registrados dados de 89 rainhas de colônias ou famílias. Foi administrado alimentação energética e proteica no período de entressafra. Foi verificado o nível de infestação das colônias com Varroa destructor e Nosema e realizado os testes de comportamento higiênico, postura da rainha, defensividade e produção de mel na 1ª fase experimental e obteve-se o índice de seleção (IS) das colônias analisadas. Para 2ª fase experimental foram produzidas rainhas de 1ª, 2ª e 3ª geração filhas das matrizes com IS ≥ 8,0 e avaliou-se a produção de mel. Das 89 rainhas observadas, 62 morreram naturalmente apresentando longevidade média de 6,4 ± 2,9 meses. A época de pico da reprodução natural é entre os meses de setembro a dezembro. A rainha realiza postura todos os meses do ano, sendo que à medida que a temperatura aumenta e a umidade e o índice pluviométrico diminuem, maior é a intensidade de ovoposição da rainha, consequentemente aumenta o número de quadros com crias. A dieta utilizada apresentou viabilidade econômica, evitou a perda dos enxames e estimulou a postura da rainha. Foram encontrados um nível baixo de varroatose (2,92% ± 2,02%) e baixa intensidade de infecção por Nosema. O sucesso na produção de realeiras foi de 98 % na aceitação das larvas transferidas. Observou-se um ganho genético de 0,7 Kg na produção de mel nas colônias com rainhas de 3ª geração, o que representa aumento de 5,4% na produção de mel em relação as colônias matrizes e 49,2% comparada a produção nos apiários dos apicultores parceiros. Esses resultados são muito estimulantes levando-se a acreditar no sucesso do programa de melhoramento aplicado, utilizando-se as variáveis e a forma de cálculo para o índice de seleção utilizados no presente trabalho e nos dá subsídios para possíveis adequações no manejo dos apiários de produção, em conformidade com as condições ambientais dessa região, visando o crescimento profissional da atividade apícola e o aumento da produção de mel.
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GENILDO FONSECA PEREIRA
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DESEMPENHO DOS CAPINS ANDROPOGON, BUFFEL E MASSAI EM DIFERENTES IDADES NO SEMIÁRIDO
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Líder : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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VALDI DE LIMA JÚNIOR
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Data: 17-may-2016
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Resumen Espectáculo
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho produtivo das rebrotas dos capins Andropogon (Andropogon gayanus Kunth), Buffel (Cenchrus ciliares L.) e Massai (Panicum maximum x Panicum infestum) nas idades de 21, 35, 49 e 63 dias, com cinco repetições cada. O experimento foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, Campus Apodi, no período de junho a dezembro de 2014. Para tanto, foram avaliadas as características morfogênicas e estruturais, a produção e composição químico-bromatológica, o consumo de nutrientes, comportamento ingestivo e o desempenho de ovinos alimentados com os fenos produzidos a partir dos cortes dos capins anteriormente citados. Durante a pesquisa, o campo experimental foi mantido com irrigação, tipo aspersão e para a avaliação das características morfogênicas e estruturais, foram avaliados 200 perfilhos por capim a cada sete dias, sendo as variáveis estudadas: taxa de aparecimento foliar, taxa de alongamento de folha, taxa de alongamento de colmo, filocrono, número de folhas vivas, comprimento da folha, largura da folha e altura do dossel. Com relação à produtividade, as variáveis estudadas foram: produção de matéria verde, produção de matéria seca e taxa de acúmulo; para a composição químico-bromatológica e consumo de nutrientes: matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, celulose, hemicelulose e lignina. Com relação ao comportamento ingestivo, avaliou-se o tempo de alimentação, de ruminação e de ócio, eficiência de alimentação e ruminação e para o desempenho animal, as variáveis estudadas foram o ganho de peso e a conversão alimentar. Os animais experimentais utilizados foram ovinos machos com peso vivo médio de 14,38 ± 1,93 kg e os delineamentos experimentais foram o blocos casualizados para as variáveis características morfogênicas e estruturais, assim como para produção, e blocos ao acaso para consumo e desempenho. Pôde-se observar que houve interação entre capins e idades para todas as características morfogênicas e estruturais estudadas. O capim-andropogon, mesmo na idade de 63 dias de rebrota, ainda apresentava comportamento de desenvolvimento vegetativo e o capim-buffel, cultivar Grass, aos 21 dias, demonstrou comportamento que caracteriza o estádio fisiológico reprodutivo. Com relação às avaliações da composição químico-bromatológica, as variáveis FDA, celulose e EE não foram influenciadas pelas idades de rebrota. As que sofreram maiores influências foram: proteína bruta e lignina. Com relação às produções, o capim Andropogon apresentou maior crescimento em matéria seca entre os capins. Os consumos de nutrientes e o desempenho animal, não foram influenciados pelas idades de rebrotas, assim como o tempo despendido com alimentação e ócio, porém a eficiência de ruminação mostrou diminuição com o avanço da idade dos capins. O capim Massai proporcionou maior consumo de matéria seca, melhor eficiência de ruminação e maior estabilidade no teor de proteína até os 63 dias de idade. Portanto, existem diferenças entre os capins estudados e as idades de rebrota influenciam o desempenho dos capins, tendo o capim Massai, juntamente com o Andropogon, apresentado os melhores resultados.
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HILTON FELIPE MARINHO BARRETO
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DESEMPENHO, CARACTERÍSTICA DE CARCAÇA E DA CARNE DE CORDEIROS ALIMENTADOS COM SILAGEM DE SORGO COM BAGAÇO DO CAJU
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Líder : PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEXANDRE PAULA BRAGA
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CICÍLIA MARIA SILVA DE SOUZA
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LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
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Data: 20-may-2016
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Resumen Espectáculo
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O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da substituição da forragem do sorgo pelo bagaço do caju desidratado no momento da ensilagem sobre o desempenho, características da carcaça e da carne de cordeiros confinados. Foram utilizados 32 ovinos machos, não castrados e mestiços das raças Morada Nova (½) e Santa Inês (½), com peso corporal inicial médio de 15,1±0,71 kg, confinados e com 14 dias de adaptação. A ração experimental foi composta por silagem confeccionada com 0; 8; 16 e 24% de bagaço de caju desidratado (BCD) em substituição a forragem de sorgo (Sorghum bicolor) no momento da ensilagem, ofertada em duas refeições diárias, sendo permitida uma sobra diária de, no máximo, 10%, sem nenhum fornecimento de suplementação concentrada. Foi determinada a composição química das silagens fornecidas, sobras e fezes, para determinação do consumo de matéria seca (CMS) e de nutrientes, e os respectivos coeficientes de digestibilidade, assim como foi mensurado o ganho de peso total (GPT) e diário (GPD) e conversão alimentar (CA). O abate dos animais ocorreu aos 120 dias de confinamento, sendo mensurados todos os componentes não integrantes da carcaça, o peso da carcaça quente (PCQ), peso da carcaça fria (PCF) e a perda por resfriamento (PPR). O pH foi aferido após o abate (pH0h ) e o resfriamento (pH 24h ) no músculo Longissimus lumborum. Após resfriamento, a meia carcaça foi dividida em cinco partes (pescoço, paleta, costela, lombo e pernil) que foram pesadas individualmente, sendo o lombo separado para realização das análises de cor (Sistema CIE L* a* b*), capacidade da retenção de água (CRA), perda de peso na cocção (PPC), força de cisalhamento (FC), umidade, matéria mineral, proteína e lipídeos. O delineamento adotado foi inteiramente ao acaso, em que os dados foram submetidos à análise de variância e o efeito dos níveis de inclusão avaliados por meio de análise de regressão a 5% de significância . A substituição da forragem de sorgo pelo BCD permitiu a manutenção das características e da composição regional da carcaça, os pesos dos componentes não integrantes da carcaça e a qualidade da carne, favorecendo inclusive a produção de carnes com menores teores de lipídeos, ao serem utilizados níveis de 8 e 16% do bagaço de caju desidratado. Observou-se que os níveis de 8 e 16% de substituição da forragem de sorgo pelo bagaço de caju utilizados diminuíram o consumo de matéria seca e de nutrientes, e o ganho de peso total e diário. As silagens que continham BCD (8; 16 e 24%) promoveram melhoria na digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes, em relação a silagem de sorgo (0%), e o uso da silagem que continha 24% de BCD promoveu o melhor resultado econômico entre as dietas testadas, sendo recomendada, portanto, a substituição de 24% da forragem de sorgo pelo BCD no momento da ensilagem.
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JOÃO PAULO ARAÚJO FERNANDES DE QUEIROZ
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DINÂMICA TÉRMICA EM CUTIAS (Dasyprocta leporina Linnaeus, 1758) E PREÁS (Galea spixii Wagler, 1831) EM AMBIENTE SEMIÁRIDO NEOTROPICAL
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Líder : MOACIR FRANCO DE OLIVEIRA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ARACELY RAFAELLE FERNANDES RICARTE
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CECILIA IRENE PEREZ CALABUIG
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MAISA CLARI FARIAS BARBALHO DE MENDONÇA
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MARINEIDE JUSSARA DINIZ
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MOACIR FRANCO DE OLIVEIRA
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Data: 31-may-2016
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Resumen Espectáculo
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Como a termorregulação de cutias (Dasyprocta leporina Linneus, 1758) e preás (Galea spixii Wagler, 1831) em um ambiente semiárido permanece desconhecida, o presente trabalho objetivou determinar a termólise evaporativa e a transferência de calor por radiação e convecção. Foram utilizadas 20 cutias e 28 preás em experimentos distintos. As cutias foram submetidas a oito dias de amostragem, sendo as coletas de dados realizadas em cinco horários (7h00, 9h00, 11h00, 14h00 e 16h00). Cada preá foi submetido a três dias de amostragem, com coletas de dados realizadas em intervalos de uma hora, das 6h00 às 13h00. O ambiente térmico foi monitorado em cada horário de coleta. A temperatura da superfície corporal foi mensurada por termografia infravermelha. As regiões corporais consideradas nos termogramas das cutias foram: focinho, olhos, orelhas, corpo, membros torácicos e pélvicos. Nos termogramas dos preás foram consideradas, além daquelas mencionadas para cutias, as vibrissas e as perioculares. A termólise evaporativa foi determinada por calorimetria. As orelhas (13,10±1,17 W m-2) e os membros pélvicos (11,19±1,17 W m-2) foram as principais regiões envolvidas na perda de calor por radiação em cutias, funcionando como janelas térmicas. A termólise por radiação em preás foi mais elevada nas regiões perioculares (45,23±0,81 W m-2), seguida dos olhos (41,41±0,81 W m-2), orelhas (31,56±0,80 W m-2) e vibrissas (27,03±0,80 W m-2). As temperaturas das regiões perioculares mostraram ser valorosas preditoras da temperatura retal de preás, exibindo coeficiente de correlação de 0,61. A termólise convectiva em cutias foi mais intensa no corpo e membros pélvicos em todos os horários. Nos preás, a transferência de calor por convecção foi irrisória (0,54±0,56 W m-2). A termólise evaporativa em cutias (52,53±1,64 W m-2) e preás (143,69±1,37 W m-2) foi mais intensa no horário com maior temperatura atmosférica. Assim, observamos que tanto mecanismos não-evaporativos quanto evaporativos são importantes para a manutenção da homeotermia de cutias e preás em ambiente quente. Estes roedores utilizam regiões corporais especializadas na transferência de calor, que correspondem às janelas térmicas.
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YURI VINICIUS DE ANDRADE LOPES
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CARACTERIZAÇÃO LIMNOLOGICAS E DA PESCA ARTESANAL EM UM RESERVATÓRIO NO SEMIÁRIDO TROPICAL.
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Líder : JOSE LUIS COSTA NOVAES
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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GUELSON BATISTA DA SILVA
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HUMBERTO GOMES HAZIN
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IGOR DAVID DA COSTA
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JOSE LUIS COSTA NOVAES
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RONALDO ANGELINI
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Data: 30-jun-2016
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Resumen Espectáculo
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A influência dos gradientes temporal e espacial sobre as variáveis abióticas foi avaliada em um reservatório artificial no semiárido tropical, localizado no estado do Rio Grande do Norte – BR. Em relação aos dados sobre a pesca, foi realizado mensalmente durante o ciclo de um ano (janeiro de 2012 à dezembro de 2012), através de entrevistas com os pescadores artesanais que utilizam o reservatório como ambiente explorado. Através do desembarque da pesca artesanal, foi amostrado um total de 9.932,65 kg pescado, paralelamente foi mesurado os dados ambientais buscando encontrar a relação entrem à captura e variáveis ambientais. As variáveis ambientais foram analisadas através da Análise de Componentes Principais (ACP). As espécies capturadas no reservatório foram a tucunaré, tilápia, pescada, curimatã e piau. Os dois primeiros eixos da PCA, explicou 78,58% da variação total dos dados ambientais relacionados com o reservatório. Eixo 1 foi positivamente influenciado pelo pH, sólidos totais dissolvidos (STD), N-total, P-total, e influenciado negativamente por oxigênio dissolvido (OD), temperatura e precipitação. Uma vez que as quatro primeiras variáveis (pH, sólidos totais dissolvidos (STD), N-total, P-total) apresentando um alto nível de redundância, as duas variáveis com os menores valores (N-total, P-total) foram excluídos de análises posteriores. A transparência e condutividade foram as variáveis que mais influenciou o Eixo 2, enquanto que a Clorofila, não apresentou interação com nenhum dos dois eixos. De acordo com a CCA, os fatores abióticos oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e temperatura, favoreceram o aumento da captura das espécies de curimatã, tilápia e piau, esses fatores mais a transparência favoreceram a captura da pescada, enquanto, o pH e sólidos totais dissolvidos favoreceu o aumento na captura do tucunaré. Desta forma os resultados demonstram que as variáveis ambientais influenciaram na composição da captura de espécies durante o estudo no reservatório de Santa Cruz. Durante o segundo estudo O levantamento dos dados foi realizado de forma trimestral ao longo dos anos de 2011 a 2014. As amostragens foram realizadas em oito pontos distribuídos no reservatório. As variáveis ambientais observadas no estudo não apresentou diferença na distribuição espacial. Entretanto, quando observado no sentido temporal a analise estatística indicou diferença entre os anos no reservatório. A precipitação pluviométrica revelou-se um fator determinante na dinâmica temporal das variáveis abióticas no reservatório de Santa Cruz, principalmente temperatura; pH; oxigênio dissolvido; saturação de oxigênio; condutividade elétrica e sólidos totais dissolvidos. O reservatório de Santa Cruz, demonstrou uma tendência de aumento nas concentrações de sólidos totais dissolvidos, elevação da condutividade elétrica e pH, características que indicam uma tendência de eutrofização deste ambiente.
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TACIANA DE MELO FERNANDES
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IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DE ACUPONTOS REAIS NATOPOGRAFIA ANATÔMICA DE ANIMAIS SILVESTRES E SUA APLICABILIDADE EM PROCEDIMENTOS CLÍNICOS E CIRÚRGICOS
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Líder : CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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CARLOS IBERE ALVES FREITAS
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GEORGE CHAVES JIMENEZ
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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JOSE TICIANO ARRUDA XIMENES DE LIMA
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MARINALVA OLIVEIRA FREITAS
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Data: 30-jun-2016
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Resumen Espectáculo
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A acupuntura é uma técnica terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa, que ao longo dos anos vem sendo muito difundida no Ocidente. Definida como uma técnica de tratamento com inserção de agulhas em pontos (acupontos) exatamente pré-estabelecidos sobre o organismo, para produzir uma reação fisiológica específica com o intuito de restabelecer o equilíbrio entre estados contraditórios de função e a homeostase, alternando os estados de energia e com isto mantendo a organização ideal do órgão e do organismo. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi mapear e descrever os principais pontos de acupuntura nas espécies Boa constrictor (Jibóia), Euphractus sexcinctus (Tatu-Peba), Chelonoidis carbonaria (Jabuti da pata vermelha) e Iguana iguana (Iguana), assim como suas indicações para promover o controle terapêutico dessas espécies. O resultado inédito do mapeamento foi à descoberta de acupontos específicos com localização e indicações individuais, assim como a impedância de cada um, o que reflete a resistência e a necessidade de uma maior estimulação ou profundidade para ser eficaz. Na espécie Chelonoides carbonaria, foram descobertos um total de 14 acupontos. Na espécie boa constrictor foram achados 8 acupontos. Na espécie Iguana Iguana totalizou-se 10 acupontos. E na espécie Euphractus sexcinctus encontrou-se 14 acupontos. Como os pontos possuem efeito terapêutico para muitos sintomas patológicos, o seu mapeamento nos permite uma visualização melhor e mais rápida para efetivar o tratamento.
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CAROLINA DE GOUVEIA MENDES DA ESCÓSSIA PINHEIRO
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MEL DE ABELHA JANDAÍRA (Melipona subnitida) DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE MOSSORÓ-RN 2016
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Líder : JEAN BERG ALVES DA SILVA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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BENITO SOTO BLANCO
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CAMILA MAIA DA SILVA
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EDNA MARIA MENDES AROUCHA
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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RODRIGO OTÁVIO SILVEIRA SILVA
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Data: 22-jul-2016
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Resumen Espectáculo
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A abelha jandaíra (M. subnitida Ducke) é encontrada no Nordeste brasileiro. O seu mel é caracterizado pela grande quantidade de água (umidade) e coloração predominante clara. As características do mel podem ser influenciadas por diversos fatores, como: espécie, florada, temperatura, colheita e estocagem. E sua qualidade pela presença de microrganismos, pesticidas e outros. Objetivou-se caracterizar o mel de abelha jandaíra produzido no semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. Para isso, avaliou-se 35 amostras provenientes de três mesorregiões do estado, de 12 municípios, as quais foram coletadas diretamente dos meliponários. Sendo avaliada a composição do mel (umidade, Aa, pH, HMF, acidez livre, sacarose, açúcares redutores, sólidos insolúveis, cinzas e cor) e a influência da florada; realizou-se análise qualitativa e quantitativa do pólen (melissopalinologia); verificou-se o efeito do período de estocagem (M0, M12, M18) sobre suas características; e pesquisou-se a presença de microrganismos e pesticidas no mel. As amostras do mel de abelha jandaíra apresentaram umidade elevada, média de 24,4%. A coloração foi predominante clara (branco d´água e extra branco). Houve predominância de pólen de plantas nativas do bioma Caatinga, como a Mimosa tenuiflora e M. arenosa, entre outras e predomínio de mel unifloral. Durante a estocagem verificou-se que a umidade e pH reduziram, já o HMF, acidez livre e a cor aumentaram no fim do período de estocagem. Com relação aos microrganismos pesquisados verificou-se contaminação por fungos e leveduras, Clostridium perfringens, C. botulinum Tipo C e diferentes espécies de Bacillus. Observou-se contaminação por pesticidas em 25 amostras de mel, sendo todos da classe dos organofosforados. O mel de abelha jandaíra produzido no semiárido do Estado do Rio Grande do Norte apresentou parâmetros que não podem ser comparados com as legislações existentes, além de contaminação por microrganismos e pesticidas. Portanto, sugere-se a criação de uma instrução normativa que aborde a identidade e qualidade do mel de abelha jandaíra, a qual contemple também o período de validade do produto, limites aceitáveis de microrganismos e pesticidas, para que o produto oferecido à população seja de qualidade. Além disso, para a manutenção da florada nativa e consequente preservação da abelha jandaíra, se faz necessária a fiscalização constante para evitar o uso de pesticidas e o desmatamento nas áreas de bioma Caatinga.
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MARIA ROCIENE ABRANTES
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REGULAMENTAÇÃO DA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA DE QUEIJOS DA ESPANHA E SUA APLICAÇÃO EM QUEIJO DE COALHO.
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Líder : JEAN BERG ALVES DA SILVA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ANDREA PAIVA BOTELHO LAPENDA DE MOURA
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DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
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JEAN BERG ALVES DA SILVA
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LUIS ALBERTO BERMEJO ASENSIO
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SIDNEI MIYOSHI SAKAMOTO
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Data: 29-jul-2016
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Resumen Espectáculo
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Objetivou-se analisar a certificação de origem como forma de valorização de queijos artesanais, como o queijo de coalho, no Brasil e na Espanha. Para isso, foram analisados a formação de preços, estrutura de mercado e sistemas de produção do queijo palmero que possui Denominação de Origem Protegida (DOP) nas Ilhas Canárias, Espanha. O estudo foi baseado em entrevistas com os produtores DOP e não DOP, em relação a sistemas de produção, questões sociais, de mercados e canais de comercialização. Também foram avaliados 25 regulamentos de queijos DOP oriundos da Espanha e verificada sua semelhança com o queijo de coalho do Brasil. No Brasil, foi avaliada a qualidade do queijo de coalho artesanal e industrializado, comercializados no semiárido do Brasil. Para isso, 138 amostras do queijo de coalho foram analisadas quanto aos parâmetros físico-químicos (acidez, cinzas, gordura, umidade e pH), cor, textura, microbiológicos (coliformes a 35 °C e 45 °C, Staphylococcus coagulase positiva, bolores e leveduras e Salmonella spp.) quanto ao tipo de produção e conservação e ainda a presença de genes enterotoxigênicos e o perfil de resistência antimicrobiana de Staphylococcus aureus. Observou-se que o queijo palmero DOP obteve preço mais elevado no mercado, com maior preço para o canal de venda direto ao consumidor. Além disso, verificou-se que os produtores DOP e não DOP apresentaram preocupados com a qualidade e a importância do rótulo de queijo palmero DOP. Quanto a análise dos regulamentos, as DOP e as variáveis foram classificados em quatro grupos distintos e verificou-se uma correlação entre estes. O grupo um, apresentou um menor número de regulamento DOP e semelhanças quanto a parte histórica, ambiente natural, agricultura e autoridade responsável e em menor medida com a importância econômica. O grupo dois, os regulamentos mostraram-se focalizados em infrações, sanções e multas, e pouco no manual de qualidade. O grupo três, tende a ter valores semelhantes para a maioria das variáveis. Já o grupo 4, observou-se semelhança quanto ao manual de qualidade e um menor tratamento às infrações, sanções e multas. Pode-se verificar que o queijo de coalho apresenta algumas das variáveis presente nos queijos DOP, como reputação, características culturais, históricas, artesanais, econômicas, elaboração, composição e qualidade. Em relação à qualidade do queijo de coalho, as análises físico-químicas, cor e textura apresentaram diferença estatística apenas para cinzas, em relação ao tipo de produção. Quanto às análises microbiológicas, observou-se diferença significativa quanto a produção, maior valor de coliformes para amostras artesanais, e para conservação, valores mais elevados para coliformes e bolores e leveduras das amostras artesanais sem refrigeração. Além disso, foi evidenciada presença de Salmonella spp. em 2,17% amostras, sendo uma artesanal e duas industriais. Já para coliformes a 45 °C verificou-se que 25,36 e 3,95% das amostras artesanais e industriais, respectivamente, encontravam em desacordo com a legislação e para Staphylococcus coagulase positiva todas apresentaram desconforme. Um total 67 foram confirmadas pela amplificação do gene rRNA 16S para S. aureus. Destas, 12 (17,9%) amplificaram genes de toxinas. A maior resistência dos isolados foram para os antibióticos penicilina G, oxacilina e tetraciclina. Assim, a certificação de origem é uma ferramenta importante para valorizar queijos artesanais, podendo ser utilizado pelo queijo de coalho, porém este necessita de melhorias na qualidade e na padronização de fabricação.
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ARIANA LOPES CORREIA DE PAIVA
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VARIAÇÃO DIURNA DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E EFICÁCIA ANALGÉSICA DO TRAMADOL EM ASININOS.
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Líder : VALERIA VERAS DE PAULA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALMIR PEREIRA DE SOUZA
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DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
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LUIS ALBERTO BERMEJO ASENSIO
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RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
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VALERIA VERAS DE PAULA
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Data: 29-jul-2016
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Resumen Espectáculo
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Foram utilizados 10 asininos machos, adultos, provenientes da zona rural do Rio Grande do Norte. As avaliações foram realizadas durante 24 horas, iniciando sempre às 6h da manhã, com intervalos de duas horas entre as coletas, finalizando às 6h da manhã do dia seguinte. Foram avaliados frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), temperatura retal (TR), temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR), velocidade dos ventos (VelV) e cortisol sérico. A análise estatística foi realizada através do programa InfoStat Student Verson (National University of Córdoba, Argentina). Os dados foram avaliados por Kruskall-Wallis. Os resultados foram expressos em média ± desvio padrão, (P < 0,05) foram considerados significativos. Dos parâmetros fisiológicos, penas a FR e TR apresentaram variação diurna significativa mas para os parâmetros meteorológicos ela foi significativa para todos. O cortisol sérico não apresentou variação diurna significativa. A FR e a TR apresentaram forte correlação com a TA e esta com a UR e VelV. Concluiu-se que dos parâmetros fisiológicos, apenas a frequência respiratória e a temperatura retal sofrem influência do ciclo circadiano, este não tem influência sobre as pressões sistólica, diastólica e média, nem sobre o cortisol sérico de asininos criados no semiárido nordestino. Já as condições meteorológicas avaliadas, tanto a temperatura ambiente, a umidade relativa do ar quanto a velocidades dos ventos, apresentam grande variação diurna. Apesar de se fazerem necessários mais estudos a respeito dessa espécie, os valores obtidos podem ser utilizados como referência dos parâmetros fisiológicos de asininos do semiárido nordestino. Além disso, o estudo das alterações fisiológicas causadas por fatores ambientais abre um leque de possibilidades para estudar a fisiologia e a capacidade de adaptação dos asininos a regiões adversas.
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GLEIDSON BENEVIDES DE OLIVEIRA
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MORFOLOGIA, DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL E PERFIL DOS GLICOSAMINOGLICANOS SULFATADOS NOS EVENTOS REPRODUTIVOS DE CUTIAS FÊMEAS (Dasyprocta leporina Linnaeus, 1758)
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Líder : MOACIR FRANCO DE OLIVEIRA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ALEXSANDRA FERNANDES PEREIRA
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ARACELY RAFAELLE FERNANDES RICARTE
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CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA
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Leonardo Thiago Duarte Barreto Nobre
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MOACIR FRANCO DE OLIVEIRA
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Data: 22-sep-2016
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Resumen Espectáculo
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Considerando que os dados morfológicos do sistema reprodutor da cutia fêmea ainda são insuficientes e que até o momento, não existe na literatura informações acerca do perfil de glicosaminoglicanos nestes órgãos, bem como no tecido placentário de cutias, e mesmo de outros roedores brasileiros, justifica a realização do estudo. Portanto, objetivou-se descrever as características anatomohistológicas do sistema reprodutor de cutias fêmeas, bem como identificar o perfil dos glicosaminoglicanos (GAGs) presentes nos órgãos reprodutitvos e placenta ao longo do ciclo estral e/ou gestação. Foram utilizadas 25 cutias fêmeas, adultas em diferentes fases do ciclo estral e gestação, obtidas no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (CEMAS/UFERSA) e o experimento aprovado pelo Comitê de Ética institucional (Processo n° 23091.005467/2013-01). Após eutanasiados, as cavidades abdominal e pélvica foram abertas, os órgãos do sistema reprodutor e fetos quando presentes foram fotografados in situ e ex situ e realizado a análise morfométrica. Fragmentos de cada órgão foram fixados em solução de paraformaldeído 4% e glutaraldeído 2.5% e submetidos a técnica histológica de luz e microscopia eletrônica de varredura enquanto outros fragmentos foram colocados em acetona para realização da delipidação. As lâminas para microscopia de luz, foram coradas com hematoxilina-eosina, tricômio de Gomori, Alcian-Mallory e Ácido Periódico de Schiff (PAS). Ao mesmo tempo, concluída a obtenção do pó cetônico, de 20 a 40 mg das amostras eram submetidas ao processo de purificação e extração dos glicosaminoglicanos, seguida da análise a partir da eletroforese em gel de agarose e as imagens obtidas escaneadas. O ovário da cutia é revestido por epitélio simples cúbico a pavimentoso que repousa sobre a túnica albugínea, evidenciando-se uma zona cortical e uma medular. A tuba uterina está organizada em três camadas, uma mucosa (epitélio colunar simples, ciliado e viloso), uma lâmina própria (conjuntivo frouxo) e uma lâmina serosa, estando a altura das vilosidades e a espessura da camada muscular variando entre as áreas de infundíbulo, ampola e istmo, possuindo como principais GAGs ao longo do ciclo estral condroitin sulfato (CS) e dermatan sulfato (DS), com pequena quantidade de heparan sulfato (HS). Na gestação este órgão tem perfil variável, com predomínio de DS e HS no início da gestação e DS e CS nos terços médio e final e redução acentuada a termo. O útero é classificado como duplo parcial, formado por dois cornos, um corpo septado e uma cérvix com dois óstios distintos que se comunicam com o corpo e um único óstio que se abre na vagina. O corno uterino apresentou ao longo do ciclo estral e gestação uma predominância de CS e DS, com pequena quantidade de HS, sendo que na fase de proestro o GAG predominante era o DS. A vagina possui três camadas, adventícia externa (tecido conjuntivo), muscular e a mucosa composta por epitélio que varia de pavimentoso pouco estratificado sem queratinização (fase lútea) a estratificado pavimentoso queratinizado e cornificado (fase folicular) bastante pregueado e com presença de células leucocitárias. Na vagina, o principal GAG encontrado foi o DS, com pequena concentração de HS analisados ao longo do ciclo estral e gestação. A vulva localiza-se entre o ânus (dorsal) e o óstio uretral, estando o vestíbulo ausente na espécie. O clitóris encontra-se externo a vagina, no qual em seu ápice projetam-se lateralmente duas espículas córneas e uma uretra centralizada, não existindo uma parte comum entre os tratos urinário e genital. Os embriões aos 30 dias pós cópula possuíam forma de “C”, com brotos dos membros em forma de remo, Crown-Rump de 10,75 ± 0,11 mm e peso de 0,17 ± 0,03; aos 40 dias a pele era lisa e transparente e saliência hepática e curvatura do corpo reduzidas, CR de 19,5 ± 0,007mm e peso 1,34 ± 0,01 g; aos 65 dias, o tubérculo genital já estava diferenciado e CR observado foi de 83± 0,08mm e peso de 29,22± 0,46 g; aos 85 dias, presença de pelos curtos distribuídos pelo corpo, olhos parcialmente abertos, CR de 127,7± 0,6 mm e peso de 96,56 ± 7,37 g; aos 100 dias, feto maduro com pelos longos e em todo o corpo, unhas e dentes completamente formados e conduto auditivo aberto, CR foi de 164,3± 10,4 mm e peso de 166,5 ± 7,79 g; os neonatos apresentaram pelos eriçados e olhos abertos ao nascer, com CR de 179,1± 0,5 e peso de 201,88 ± 1,89 g. Conclui-se que o perfil e a concentração dos glicosaminoglicanos varia quanto ao órgão e período de gestação e que a idade do embrião/feto pode ser avaliada durante gestação, permitindo estimar idades gestacionais, e os dados podendo ser usados como parâmetros para exames ultrassonográficos, ajudando na identificação de patologias ao longo do desenvolvimento.
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ISABELLA DE OLIVEIRA BARROS
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RESPOSTA INFLAMATÓRIA AGUDA EM ASININOS (Equus asinus) SUBMETIDOS À OVARIECTOMIA.
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Líder : RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ANDRESSA FRANCISCA SILVA NOGUEIRA
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MICHELLY FERNANDES DE MACEDO
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RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
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VALERIA VERAS DE PAULA
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WIRTON PEIXOTO COSTA
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Data: 31-oct-2016
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Resumen Espectáculo
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Proteínas de fase aguda são glicoproteínas produzidas pelos hepatócitos e liberadas na corrente sanguínea em resposta a dano tecidual, decorrente de processos inflamatórios agudos. Atualmente, são consideradas biomarcadores da resposta inflamatória e infecciosa, quando comparada com outras variáveis como hipertermia, leucocitose e neutrofilia, porém em asininos ainda não foram bem analisadas. Objetivou-se avaliar resposta inflamatória aguda em asininos submetidos à ovariectomia por duas diferentes abordagens. Foram utilizados 18 animais, fêmeas adultas, pesando em média 100 kg, as quais foram divididas em dois grupos, de 09 animais cada, onde grupo I, foram ovariectomizadas por laparotomia e o grupo II por laparoscopia. Após as cirurgias foram avaliadas as seguintes variáveis no sangue total: hemograma, fibrinogênio, haptoglobina, albumina, antitripsina, alfa-1 glicoproteína ácida, ceruloplasmina, transferrina, imunoglobulinas A e G. Nos mesmos momentos, no líquido peritoneal, foram mensuradas: número de hemácias e leucócitos, análise citológica diferencial (leucócitos e células mesoteliais), proteínas totais, pH e proteínas de fase aguda. Todas as variáveis foram analisadas antes das cirurgias, 12, 24, 48, 72 horas, 8 e 16 dias após os procedimentos cirúrgicos. Houve um aumento (p<0,05) do número de leucócitos com neutrofilia após as cirurgias, independente do procedimento cirúrgico, no soro e líquido peritoneal. As proteínas de fase aguda tiveram comportamentos diferentes no sangue e líquido peritoneal. Neste trabalho identificamos, pela primeira vez, a proteína P23.000kD no soro e amostras peritoneais de asininos. O interesse sobre o papel das proteínas de fase aguda na medicina veterinária, em especial em equídeos vem crescendo, principalmente, visando utilizá-las como marcadores precoces do processo inflamatório.
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NAYANNA BRUNNA DA SILVA FONSECA
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AVALIAÇÃO DA TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM CAPRINOS
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Líder : RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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ANDRESSA FRANCISCA SILVA NOGUEIRA
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JOAO MARCELO AZEVEDO DE PAULA ANTUNES
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MICHELLY FERNANDES DE MACEDO
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RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
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WIRTON PEIXOTO COSTA
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Data: 31-oct-2016
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Resumen Espectáculo
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Este trabalho teve como objetivo avaliar as respostas clínica, hematológica, bioquímica, hemogasométrica, estresse oxidativo, peroxidação lipídica e as reações transfusionais de caprinos submetidos à transfusão homóloga de sangue total fresco ou armazenado por 15 e 35 dias. Foram utilizados 18 caprinos machos, adultos, hígidos, os quais foram submetidos à indução de anemia e, seis horas após, transfundidos com sangue total armazenado em bolsas CPDA-1 (Citrato, fosfato, dextrose e adenina) de acordo com o grupo experimental composto por 6 animais cada: G0 (recebeu sangue fresco); G15 e G35 (receberam sangue armazenado por 15 e 35 dias, respectivamente). As reações transfusionais foram registradas durante o decorrer da transfusão, enquanto que parâmetros clínicos, hematológicos, bioquímicos, hemogasométricos, estresse oxidativo e peroxidação lipídica foram avaliados através da coleta de amostras de sangue nos seguintes momentos: antes da indução da anemia (TC0); 6 horas após a flebotomia e antes de transfusão (TC1); 1, 6, 12, 24 e 96 horas após a transfusão (T1, T6, T12, T24 e T96, respectivamente); 8, 16 e 32 dias após a transfusão (T8d, T16d e T32d, respectivamente). Amostras de sangue também foram retiradas das bolsas, antes da transfusão, para realização das mesmas análises. As bolsas de sangue armazenado por 15 e 35 dias apresentaram mais alterações bioquímicas, hemogasométricas, estresse oxidativo e peroxidação lipídica do que as bolsas de sangue fresco, porém quanto aos parâmetros hematológicos elas foram semelhantes entre si. Todos os grupos apresentaram reações transfusionais, entre as quais fasciculações e vocalização ocorreram com maior frequência. Na análise hematológica, os animais que receberam sangue fresco apresentaram maior volume globular, número de hemácias e concentração de hemoglobina quando comparados aos animais que receberam sangue armazenado. Quanto à análise bioquímica, após a transfusão observou-se aumento das proteínas nos 3 grupos; aumento transitório da glicose sérica no G0 e G35; elevação da bilirrubina total, bilirrubina direta e uréia no G15 e G35; além disso, houve elevação da creatina quinase nos 3 grupos. As alterações observadas na análise hemogasométrica não tiveram significado clínico, pois estavam dentro dos valores de referência para a espécie. Quanto ao estresse oxidativo, os animais que receberam sangue armazenado apresentaram desordem no seu sistema antioxidante demonstrada pela alteração da atividade da SOD até o T12. Na análise da peroxidação lipídica não houve diferença entre os grupos para a concentração de malondialdéido. Sendo assim, pode-se concluir que a transfusão de sangue homólogo total fresco foi mais eficiente em repor a volemia, número de hemácias e concentração de hemoglobina do que a transfusão de sangue total armazenado. Porém, a transfusão seja de sangue total fresco ou armazenado não comprometeu a gasometria, peroxidação lipídica, funções hepática e renal dos caprinos e mostrou-se eficiente em repor entre outros componentes, as proteínas totais. Sendo assim, a transfusão sanguínea, conforme realizada neste estudo, mostrou-se segura para ser utilizada na prática clínica desta espécie.
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JACINARA HODY GURGEL MORAIS LEITE
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Aspectos morfofisiológicos associados ao equilíbrio Térmico de Ovelhas da Raça Morada Nova
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Líder : DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
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MIEMBROS DE LA BANCA :
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CONCEPTA MARGARET MACMANUS PIMENTEL
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DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA
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JOSE ERNANDES RUFINO DE SOUSA
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LUIS ALBERTO BERMEJO ASENSIO
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ROBERTO GOMES DA SILVA
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Data: 05-dic-2016
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Resumen Espectáculo
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A raça Morada Nova é um importante recurso genético localmente adaptado do semiárido brasileiro, e apresentam características adaptativas exclusivas dessa região do Brasil no qual foi formada ao longo de anos de seleção natural. Porém, a variabilidade genética desses animais vem reduzindo devido aos critérios de seleção adotado pelos criadores que visam somente o padrão racial. Um desses critérios está relacionado com a cor do pelame, no qual são descartados os animais de pelagem vermelha escura e clara, assim como a variedade branca com a justificativa que são menos adaptados ao ambiente semiárido. Com isso, a presente tese foi construída com o objetivo de avaliar todas as características ligadas à adaptação dos animais da raça Morada Nova com diferentes cores de pelame. Foram avaliados, por um período de sete meses consecutivos, três rebanhos comerciais sendo que cada rebanho foram acompanhadas 40 matrizes. Os animais foram divididos em grupos de forma que os com pelame vermelho foram classificados em: (1) tonalidade escura, (2) tonalidade intermediária e (3) tonalidade clara. Os animais de pelame branco foram classificados como grupo 4. A tese foi dividida em dois artigos, sendo que no primeiro foram avaliadas as trocas térmicas de calor sensível e latente nos diferentes grupos. Foi observado que todos os grupos conseguiram manter a homeotermia, mesmo expostos à elevada radiação solar. Os mecanismos sensíveis foram pouco expressivos para a perda de calor, enquanto que os mecanismos latentes foram mais eficientes na termólise em todos os grupos. Os animais de pelagem vermelha elevaram muito a frequência respiratória nas condições de maior estresse térmico, fato que não foi verificado nos animais com pelagem branca, que apresentaram maior evaporação cutânea. No segundo artigo foram avaliadas as características morfológicas de pelame e sua associação com a transferência térmica de calor, assim como as respostas fisiológicas dos animais. As maiores diferenças encontradas para essas características foram em relação aos extremos de cor de pelagem: vermelho escuro e branco. Os resultados mostraram que a variedade branca apresentou características que promovem a proteção da epiderme, enquanto que os animais da variedade vermelha apresentaram características que favorecem a dissipação de calor. Contudo, pode-se afirmar que todos os animais da raça Morada Nova representam importante material genético bem adaptados a região equatorial semiárida, e devem ser utilizados nos sistemas de criação, conservados e multiplicados.
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