DEXMEDETOMIDINA INTRAVENOSA EM CÃES: FARMACOCINÉTICA E EFEITOS CLÍNICOS
Sedação. Agonista do receptor α2-adrenérgico. Parâmetros farmacocinéticos. Farmacodinâmica. Caninos.
A dexmedetomidina encontra-se cada vez mais presente na medicina veterinária. Com o objetivo de proporcionar sedação e analgesia, vem ganhando destaque na anestesia e nas unidades de terapia intensiva. Apesar da grande aplicabilidade em pacientes caninos, há escassez de estudos sobre avaliação farmacoterapêutica das doses usuais da rotina prática de clínicas e hospitais veterinários, limitando referenciais importantes que auxiliam no alcance da posologia ideal e compreensão da ocorrência de efeitos adversos em determinados grupos. Dessa forma, objetiva-se com esse estudo, avaliar os efeitos farmacodinâmicos e farmacocinéticos da dexmedetomidina em cães, na dose de 2 µg.kg, intravenosa, em bolus de dois minutos. Serão utilizados seis caninos adultos, sem raça definida, de pequeno a médio porte. As coletas da amostra de sangue para avaliação da concentração plasmática de dexmedetomidina acontecerão no momento basal (BL) e nos momentos 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 30 minutos e 1, 1,5, 2, 3, 4 e 5 horas após o bolus. As aferições dos parâmetros fisiológicos e grau de sedação avaliado através de escala qualitativa, acontecerão do momento basal até 1 hora pós bolus. A glicose será aferida no momento basal, 15 minutos e 1 hora após o bolus. Almeja-se com o presente estudo, analisar os efeitos clínicos e o desenvolvimento temporal dos processos de absorção, distribuição, metabolização e excreção da dexmedetomidina nessa respectiva dose em cães, afim de contribuir com aplicabilidade e segurança do fármaco em correlação aos seus pacientes.