Banca de QUALIFICAÇÃO: PALLOMA VITÓRIA CARLOS DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PALLOMA VITÓRIA CARLOS DE OLIVEIRA
DATA : 27/06/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet (meet.google.com/mxv-weca-xvy)
TÍTULO:

ARTIGO1: REÚSO DE ÁGUA EM SISTEMA AQUÍCOLA NA PRODUÇÃO DE PALMA FORRAGEIRA: CIRCULARIDADE, RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS E SUSTENTABILIDADE NO SEMIÁRIDO POTIGUAR

 

ARTIGO2: CIRCULARIDADE NA AQUICULTURA: ASPECTOS BROMATOLÓGICOS DA PALMA FORRAGEIRA FERTIRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA NO SEMIÁRIDO POTIGUAR


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave do Artigo 1: Aquicultura sustentável, Opuntia cochenillifera, Economia circular, Aplicação
de efluentes, Diluição ideal, Análise multivariada.


Palavras-chave do Artigo 2: Reúso; Aquicultura sustentável; Opuntia cochenillifera, Qualidade nutricional;
Segurança hídrica; Alimentação animal.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Resumo do Artigo1: A crescente escassez hídrica demanda alternativas sustentáveis, como o reúso da água de efluentes aquícolas na fertirrigação de culturas adaptadas ao semiárido, como a palma forrageira miúda. Com o presente estudo objetivou-se avaliar características morfométricas e produtivas da palma forrageira miúda fertirrigada com proporções de efluente aquícola diluído na água de abastecimento. A instalação do experimento ocorreu na Unidade Experimental de Reúso de Água da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró-RN, Brasil. O estudo foi conduzido no delineamento experimental de blocos casualizados, compreendendo cinco tratamentos (0A - 100% água - controle, 25A - 75% água + 25% efluente, 50A - 50% água + 50% efluente, 75A - 25% água + 75% efluente e 100A - 100% efluente) e cinco repetições. A palma foi fertirrigada, semanalmente, durante 26 meses, sendo a lâmina bruta obtida com base na evapotranspiração da cultura. Amostras das diluições de efluente foram coletadas, bimestralmente, para caraterização de parâmetros físico-químicos referentes à fertirrigação. Ao final de 26 meses, avaliou-se a morfogênese da palma, mensurando-se: altura e largura da planta; número, ordem de emissão, comprimento, diâmetro, perímetro e espessura dos cladódios. Calculou-se, ainda, a área ocupada, volume e peso fresco da fitomassa, e área fotossintética total. Os dados foram submetidos a métodos multivariados envolvendo a correlação de Pearson, análise fatorial e análise de componentes principais. 25A destacou-se, aumentando o número de cladódios em 32% e a área fotossintética total em 28% em relação a 0A. A análise de componentes principais revelou que 80,51% da variância dos dados foi explicada pelos dois primeiros fatores, associados a número de cladódios e área fotossintética total. O dendrograma evidenciou dissimilaridade entre anos de cultivo, indicando adaptação progressiva da planta. O 25A, também, manteve a condutividade elétrica do solo abaixo de 1,16 dS m-1, minimizando riscos de salinização. Para otimizar a produtividade da palma forrageira, recomenda-se a substituição de até 25% de água de abastecimento pelo efluente aquícola como prática sustentável em regiões com escassez hídrica.

Artigo 1: 32p.


Resumo do Artigo 2: A produção animal no semiárido é limitada pela escassez hídrica e baixa qualidade das forragens. Assim, o reaproveitamento de efluentes aquícolas, ricos em nutrientes, surge como alternativa sustentável para melhorar a produção forrageira e inserir a aquicultura no contexto da economia circular. Objetivou-se avaliar a composição bromatológica da palma forrageira miúda fertirrigada no semiárido potiguar. A instalação do experimento ocorreu em área experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró-RN, Brasil. Para isso, utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, compreendendo cinco tratamentos (100% água - controle, 75% água + 25% efluente, 50% água + 50% efluente, 25% água + 75% efluente e 100% efluente) e cinco repetições. A palma foi irrigada, semanalmente, durante 26 meses, sendo a lâmina bruta obtida com base na evapotranspiração da cultura. Amostras das diluições de efluente foram coletadas bimestralmente para análise físico-química. Ao final de 26 meses, avaliou-se a composição bromatológica da palma, mensurando-se: matéria seca, umidade, matéria mineral, matéria orgânica, extrato etéreo, fibra detergente neutro, fibra detergente ácido, lignina, hemicelulose, celulose, proteína bruta, nitrogênio proteico, nitrogênio não proteico, fibra detergente neutro corrigida para cinzas e proteína, nutrientes digestíveis totais, carboidratos não fibrosos, açucares solúveis totais, açucares redutores e amido. Os dados foram submetidos a métodos multivariados empregando-se a correlação de Pearson e análises fatorial e de componentes principais. A palma forrageira miúda fertirrigada com 25 - 50% de efluente aquícola por 26 meses produz forragem de alto valor nutricional, enquanto 75 - 100% aumentam a biomassa. A palma fertirrigada com efluente aquícola integra a produção nutritiva e potencializa a geração de reserva forrageira, promovendo segurança alimentar e sustentabilidade no semiárido potiguar e inserção da aquicultura na economia circular.

Artigo 2: 28p.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1753199 - RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
Externo à Instituição - JOAQUIM EMANUEL FERNANDES GONDIM
Externa à Instituição - PHÂMELLA KALLINY PEREIRA FARIAS
Externa à Instituição - SILVANETE SEVERINO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 23/06/2025 12:36
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