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FELIPE BENTO DE ALBUQUERQUE
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PROJETO, VALIDAÇÃO E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS DESTINADAS A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE CARVÃO VEGETAL E RECUPERAÇÃO DE EXTRATO PIROLENHOSO EM PROPRIEDADES RURAIS DO SEMIÁRIDO
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Orientador : RAFAEL RODOLFO DE MELO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE SANTOS PIMENTA
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CARLOS ROBERTO DE LIMA
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MARIO VANOLI SCATOLINO
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PEDRO NICÓ DE MEDEIROS NETO
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RAFAEL RODOLFO DE MELO
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Data: 23/02/2024
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A produção de carvão vegetal no Nordeste do Brasil é, em grande parte, artesanal e conduzida sem tecnologia o que proporciona um baixo rendimento. Assim, surge a necessidade de desenvolvimento e implantação de novas tecnologias para melhoria das condições de trabalho e da eficiência deste sistema. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo projetar, validar e difundir tecnologias ambientalmente adequadas para produção de carvão vegetal por pequenos produtores rurais da Região Semiárida. O carvão vegetal é um importante vetor energético no mundo, sendo utilizado para diversas finalidades domésticas e industriais. Na Região Nordeste sua importância é ainda maior, servindo de renda extra para agricultores familiares no período de escassez, quando a prática da agricultura não é adotada. A maior parte dessa produção ocorre em fornos rudimentares de alvenaria, sem preocupação com segurança do processo e com considerável desperdício de energia. Diante deste cenário, onde ainda se utiliza de fornos de carbonização com técnicas de produção antigas ocasionando um baixo rendimento em carvão e com um grande volume de gases nocivos sendo emitidos para atmosfera, a utilização de um sistema de mini-fornos retangulares que permite a produção concomitante de carvão vegetal com a recuperação do extrato pirolenhoso de forma otimizada, segura e de baixo custo, agregando valor a sua produção. Além disso, com esse sistema, há a possibilidade de recuperação dos coprodutos da carbonização, como o extrato pirolenhoso, e a diminuição da emissão de gases nocivos ao meio ambiente tornando o sistema sustentável. O emprego de tecnologias adequadas faz com que essa cadeia produtiva possa atingir parâmetros de sustentabilidade, por meio de uma técnica de carbonização menos nociva ao produtor e ao meio ambiente, impactando diretamente a qualidade de vida de pequenos e médios produtores rurais na região Semiárida brasileira.
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O carvão vegetal é umas das fontes de energia mais importante utilizadas no mundo e é utilizado para diversas finalidades que vão desde o uso doméstico, medicinal e industrial. A produção brasileira de carvão vegetal ocorre em fornos rudimentares de alvenaria, sem preocupação com segurança do processo bem como com desperdício de energia. O objetivo desse trabalho é desenvolver um sistema de mini-fornos composto por 3 fornos retangulares acoplados a um queimador vertical de gases da combustão para a produção otimizada e ambientalmente correta de carvão vegetal, extrato pirolenhoso (EP) e alcatrão vegetal (AV) em propriedades rurais de pequeno porte da região semiárida. Inicialmente será desenvolvido o projeto do mini-forno retangular com queimador vertical sendo este dividido em 4 partes: Condensador (Trocador de calor), Queimador de fumaça, conjunto de fornos e montagem final. Para o projeto do condensador será utilizada a norma TEMA (Tubular Exchengers Manufacturers Association) a norma ASME (Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos) Seção VIII, Divisão 1 e a NR-13 (Norma Regulamentadora) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O Queimador de fumaça será construído de uma dupla camada de tijolos maciços cerâmicos com dimensões 180 x 90 x 57 mm, assentados com argamassa de solo argiloso, areia lavada e água, no formato quadrado, com dimensões 1000 mm de diâmetro e 5000 mm de altura. O conjunto de fornos será constituído por 3 fornos onde cada um será construído com dimensões de base quadrada 3130 x 1790 x 2310 mm de altura incluído o tampo superior semiesférico de 500 mm de altura, com volume total de 9,32 m3.A montagem final do conjunto completo será realizada utilizando o software Autodesk Inventor Profissional 2023. Resultados apresentam o desenvolvimento de um sistema de fornos sustentável e seguro que produza carvão vegetal, Extrato pirolenhoso e Alcatrão vegetal ambientalmente correto oferecendo maiores oportunidade de renda ao pequeno produtor, movimentando a economia circular e minimizando o impacto socioambiental.
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ISMAEL VINICIUS DE OLIVEIRA
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PERFIL QUÍMICO E AVALIAÇÃO CARRAPATICIDA DO EXTRATO PIROLENHOSO DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis (CLONE L 144) SOBRE ECTOPARASITOS DO GÊNERO Riphicephalus
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Orientador : ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXANDRE SANTOS PIMENTA
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ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
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DIJENAIDE CHAVES DE CASTRO
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FRANCISCO VITOR AIRES NUNES
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Regina Célia Pereira Marques
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Data: 26/02/2024
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Patologias ocasionadas por ectoparasitos têm provocado transtornos nos hospedeiros e possibilitado a utilização de antiparasitários sem prescrição, levando a erros de posologia e favorecimento da resistência química parasitária. Como tratamento alternativo, pesquisas com pirólises têm alcançado notoriedade, com possibilidade de retardo na seleção de populações de parasitos resistentes e redução do impacto ambiental. Nesse sentido, o projeto teve como objetivo analisar o perfil químico e realizar avaliação carrapaticida do extrato pirolenhoso de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (Clone I 144) sobre ectoparasitos do gênero Riphicephalus. Para produção do extrato foi utilizada madeira de um híbrido de E. urophylla x E. grandis obtida a partir de plantios em área experimental. A madeira foi cortadas em discos de três centímetros e subdivididas em quatro cunhas que foram secas e carbonizadas em mufla de laboratório, coletando-se os líquidos totais da pirólise, obtido pela condensação da fumaça formada durante a carbonização da madeira. Concluídas as carbonizações, as amostras com os líquidos resultantes foram misturadas e bidestilada a vácuo para remoção do alcatrão e óleos pesados. Para o teste in vitro foram selecionadas teleóginas da espécie Riphicephalus sanguineus de hospedeiros caninos, naturalmente infestados, foram identificados e homogeneizados em grupos de dez fêmeas/tratamento. Foi utilizado a técnicas de imersão (5 min) com pesquisa em 500 exemplares e o método da borrifação com 150. As concentrações definidas foram de 100 %, 85 %, 70 %, 55 %, 12,5 %, 6,5 % e 3,125 %, com utilização de dois controles, negativo (água) e positivo (amitraz) para a imersão e na borrifação foram utilizadas as concentrações de 100 %, 85 % e 70 % com os mesmo controles citados. Como resultado verificou-se que para o perfil químico o diagnóstico foi a presença de furfural e compostos fenólicos. Para o teste de imersão no R. sanguineus observou-se eficiência do produto entre 77,92 % a 65,45 % na faixa de concentração de 100 % a 70 %. Concluindo que o extrato tem a capacidade de atuar de forma negativa sobre fêmeas R. sanguineus quando submetidas a técnica de imersão e borrifação.
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Patologias ocasionadas por ectoparasitos têm provocado transtornos nos hospedeiros e possibilitado a utilização de antiparasitários sem prescrição, levando a erros de posologia e favorecimento da resistência química parasitária. Como tratamento alternativo, pesquisas com pirólises têm alcançado notoriedade, com possibilidade de retardo na seleção de populações de parasitos resistentes e redução do impacto ambiental. Nesse sentido, o projeto tem como objetivo analisar o perfil químico e avaliar o extrato pirolenhoso de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (Clone I 144) sobre ectoparasitos. Para produção do vinagre foi utilizada madeira de um híbrido de E. urophylla x E. grandis obtida a partir de plantios em área experimental. A madeira foi cortadas em discos de três centímetros e subdivididas em quatro cunhas que foram secas e carbonizadas em mufla de laboratório, coletando-se os líquidos totais da pirólise. Concluídas as carbonizações, as amostras com os líquidos resultantes foram misturadas e bidestilada a vácuo para remoção do alcatrão e óleos pesados. Para o teste in vitro foram selecionadas teleóginas da espécie Riphicephalus sanguineus e Rhipicephalus (Boophilus) microplus, de hospedeiros caninos e bovinos respectivamente, naturalmente infestados, que foram identificados e homogeneizados em grupos de dez fêmeas/tratamento. Para o ectoparasito R. sanguineus foi utilizado a técnicas de imersão (5 min) com pesquisa em 500 exemplares e está sendo testado o método pela borrifação. Entretanto para R. microplus será realizado exclusivamente o teste de imersão. As concentrações definidas foram de 100 %, 85 %, 70 %, 55 %, 12,5 %, 6,5 % e 3,125 %, com utilização de dois controles, negativo (água) e positivo (amitraz). Como resultado verificou-se para o perfil químico o diagnóstico de furfural e compostos fenólicos. Para o teste de imersão no R. sanguineus observou-se eficiência do produto entre 84, 97 % e 99,38 % na faixa de concentração de 6,5 % (65 mg mL-1) a 100% (1.000 mg mL-1), respectivamente. Quanto ao teste de borrifação está em desenvolvimento e o de imersão no R. (B) microplus ainda será realizado. Concluindo parcialmente que o vinagre tem a capacidade de atuar de forma negativa sobre fêmeas R. sanguineus quando submetidas a técnica de imersão.
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