EFICIÊNCIA NOS GASTOS PÚBLICOS EM SAÚDE NO COMBATE AO CORONAVÍRUS: UM ESTUDO NOS ESTADOS NORDESTINOS
COVID-19, Estados Nordestinos, Gastos Públicos, Eficiência.
Desde seu início, o Coronavírus se apresentou de forma muito rigorosa no Brasil, tornando o país como um dos epicentros mundiais da pandemia. Era difícil calcular o desafio que o maior sistema público de saúde, entre os países emergentes, estava para enfrentar. Analisando de maneira regional, especificamente na Região Nordeste, os problemas a serem enfrentados previam ser ainda maiores, por se tratar de uma Região com menor infraestrutura na área de saúde, apesar dos avanços que obteve nos últimos tempos. Com um dos dois menores índices regionais de desenvolvimento humano-IDH do país, juntamente com a Região Norte, segundo o IBGE, a Região Nordeste estaria propicia a ter um dos piores quadros da pandemia no Brasil. Considerando-se o número de mortos por coronavírus, o quantitativo de leitos criados para o tratamento de pessoas infectadas, o número pessoas recuperadas da doença e os recursos financeiros recebidos na saúde pelos estados nordestinos nos anos de 2020 e 2021, este estudo busca identificar se estes demonstraram eficiência na utilização dos gastos públicos destinados à saúde no combate ao coronavírus, através da análise na utilização dos gastos públicos nos anos de 2020 e 201. Para o desenvolvimento da pesquisa será utilizada a Análise Envoltória de Dados (DEA). Essa técnica permite calcular a eficiência a partir dos recursos recebidos e dos resultados desses recursos, input e output, respectivamente. No ano de 2020 os Estados mais eficientes foram: Bahia, Ceará e Maranhão. No ano de 2021 os mais eficientes foram: Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe.