Banca de QUALIFICAÇÃO: ALBERLAN FERNANDES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALBERLAN FERNANDES DA SILVA
DATA: 19/11/2021
HORA: 10:00
LOCAL: googlemeet
TÍTULO:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS: UM ESTUDO SOBRE O SETOR DE MANUTENÇÃO DA UFERSA.


PALAVRAS-CHAVES:

RISCOS, GESTÃO DE RISCOS, EFICIÊNCIA, MANUTENÇÃO, COSO ERM.


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO:

gestão de risco é um tema que vem ganhando notoriedade em todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas. As organizações utilizam a gestão de riscos como meio de aperfeiçoar seu planejamento estratégico, sendo um mecanismo que produz agilidade no enfrentamento das dificuldades e alcance dos objetivos traçados (ORANGE BOOK, 2020).
O risco está presente em toda e qualquer atividade, sendo impossível de eliminar. Segundo Vieira e Barreto (2019) destacam que “há inúmeros riscos inerentes à gestão dos recursos públicos, às operações das agências públicas, à fiscalização dos resultados desses processos etc. É a gestão desse risco que é o elemento-chave para a gestão das agências públicas que visam efetivamente gerar valor para a sociedade”.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2019) define risco como sendo o efeito que as incertezas causam nos objetivos organizacionais, e que independentemente do tipo de organização, estas estão sujeitas às influências internas e externas que causam essas incertezas.
Segundo Spósito et al. (2017) define os riscos como todo e qualquer evento ou expectativa de incertezas que possam agir sobre o meio estratégico, podendo ser pessoas, processos, informação e comunicação, trazendo como efeito no meio corporativo o desperdício de dinheiro, sendo que se for bem gerenciado, gera criatividade e o surgimento de novas oportunidades.
De acordo com Àvila (2016), para responder aos desafios gerados pelo ambiente complexo e dinâmico que se encontra as organizações, com constantes imprevisibilidades, a principal ação de combate a esse risco, seria a implantação de uma ferramenta chamada gestão do risco.
No que se refere aos órgãos públicos, o gerenciamento do risco tem sido uma importante ferramenta para prática de gestão, aliado aos estudos de governança, através de diretrizes como transparência, equidade, conformidade e accountability (RAMOS, 2020).
O Brasil tem tido avanços na administração pública, com novas formas de gestão baseados em eficiência, controles e transparência na utilização dos bens públicos, de forma que essa prática de governança busca uma melhor prestação de serviço à sociedade (ARAÚJO & CALLADO, 2019)
O tema é bastante relevante pelo fato da administração pública está submetida ao princípio da eficiência, de acordo com art. 37 da Constituição Federal de 1988, em que seu
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objetivo principal é o bem coletivo (BRASIL, 1988). E mesmo com todos os avanços na gestão, de uma forma geral, não conseguiu eliminar os riscos dos processos nas organizações públicas, que em razão de suas características próprias, dificulta esse processo de gestão (RORATO E DIAS, 2011). Dessa forma, a gestão de riscos tornou-se um mecanismo necessário para as organizações públicas, criando procedimentos que identificam, analisam, avaliam, tratam e monitoram os riscos que podem afetar negativamente o alcance dos objetivos (VIEIRA E BARRETO, 2019).
No Brasil, foi lançado em 2016, a Instrução Normativa Conjunta Nº 1, de 10 de maio de 2016, numa tentativa de sistematizar a prática da gestão de risco, como destaca seu artigo 1º: “Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal deverão adotar medidas para a sistematização de práticas relacionadas à gestão de riscos, aos controles internos e à governança” (BRASIL, 2016).
Mediante esse cenário de incertezas, é importante fazer o seguinte questionamento: como a Gestão de Riscos no setor de Divisão de Manutenção e Instalações Físicas pode contribuir com a melhoria no alcance da eficiência organizacional da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)?
A pesquisa propõe um plano de gerenciamento de riscos voltado ao setor de Divisão de Manutenção e Instalações Físicas (DMIF) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivo geral propor um modelo de plano de gerenciamento de riscos voltado para os procedimentos de manutenção na UFERSA. A partir do objetivo geral delimitaram-se os seguintes objetivos específicos:
● Apresentar os normativos e documentos internos relacionados a gestão de riscos da UFERSA;
● Identificar como está a implementação da gestão de risco na UFERSA;
● Analisar o funcionamento da Divisão de Manutenção e Instalações Físicas da UFERSA;
● Aplicar as etapas propostas pelo COSO ERM na Divisão de Manutenção e Instalações Físicas da UFERSA
● Analisar o processo de atendimento das demandas do setor, identificando os pontos que causam impactos e pode afetar os objetivos a serem alcançados.
A pesquisa faz parte do Programa de Mestrado Profissional em Administração Pública – PROFIAP, e como tal, busca solucionar problemas práticos, oferecendo soluções aos gestores das instituições públicas.
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Este trabalho é organizado em cinco capítulos. No primeiro, é apresentada uma descrição sobre a pesquisa a pesquisa, destacando seu o problema, as justificativas, o objetivo geral e os específicos. O segundo capítulo traz o referencial teórico, sobre a eficiência na gestão pública, conceituação de riscos, apresentando as principais normas vigentes, bem como os principais métodos utilizados para gestão dos riscos. No terceiro capítulo, mostra o passo a passo da metodologia empregada na pesquisa, apresentando o estudo de caso. No quarto capítulo, apontam-se os resultados da pesquisa, observando se os normativos internos adotados na UFERSA estão de acordo com a IN conjunta MP/CGU nº 01/2016, e se os processos realizados pela DMIF estão alinhados com a metodologia do COSO ERM. E para finalizar é apresentado as considerações finais, alinhando os resultados encontrados com as propostas de intervenção, de estudos futuros e opinião final do autor.
No que se refere aos órgãos públicos, o gerenciamento do risco tem sido uma importante ferramenta para prática de gestão, aliado aos estudos de governança, através de diretrizes como transparência, equidade, conformidade e accountability (RAMOS, 2020).
O estudo da gestão de riscos no setor de manutenção é justificado pela importância que norteia o setor dentro da Universidade. Uma gestão estratégica das ações de manutenção é fundamental para o serviço público. Há pouco estudo sobre o tema, e pouco controle sobre as atividades do setor de manutenção, que geralmente são pautadas em ações corretivas, ao acaso das ocorrências, o que gera muitas vezes ineficiência nos resultados, aumentando o desperdício e consequentemente os custos das operações de manutenção.
A adoção de uma manutenção preventiva garantirá o bom funcionamento da instituição (UFERSA), melhoria da utilização dos recursos, eliminando ou diminuindo as falhas, e consequentemente diminuindo os riscos de uma parada de atividades não programada.
Aliado a importância do estudo da gestão de risco no setor de manutenção como ferramenta para o bom funcionamento da instituição, está à exigência da Instrução Normativa Conjunta Nº 1. de 10 de maio de 2016, que determina que os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal adotem medidas para sistematização de políticas relacionadas à gestão de risco em todos os setores das instituições.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1500639 - ALVARO FABIANO PEREIRA DE MACEDO
Externo à Instituição - MARCOS EDUARDO ZAMBANINI - UFS
Externo à Instituição - PAULO AUGUSTO RAMALHO DE SOUZA - UFMT
Notícia cadastrada em: 09/11/2021 12:04
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