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Banca de DEFESA: MARIA ALICE ALMEIDA SALES DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA ALICE ALMEIDA SALES DO NASCIMENTO
DATA : 21/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Híbrido
TÍTULO:

O ensino da escrita nas aulas de Língua Portuguesa: Uma análise de percepção de professores


PALAVRAS-CHAVES:

Teorias de escrita. Ensino da escrita. Análise de percepção.


PÁGINAS: 129
RESUMO:

A escrita, uma das finalidades do ensino de língua materna, é necessária nas várias práticas sociais em que os alunos estão inseridos. No cenário da educação básica brasileira, os educandos ainda apresentam inseguranças e receios ao produzirem textos escritos. À vista disso, o professor, para guiar a aula de escrita, assume, consciente disso ou não, convicções teóricas advindas de sua formação inicial, formações continuadas ou de experiências pedagógicas anteriores. Por esta razão, torna-se significativo analisar as percepções de professores de Língua Portuguesa em relação ao ensino da escrita na Educação Básica. Para tal propósito, o objetivo geral deste estudo consiste em analisar as percepções de professores de Língua Portuguesa em relação ao ensino da escrita na Educação Básica. Os objetivos específicos convergem em: comparar percepções de professores de Língua Portuguesa quanto ao ensino da escrita a abordagens teóricas dos estudos linguísticos orientados para questões educacionais; analisar como professores de Língua Portuguesa percebem o planejamento e a execução de suas aulas de escrita e as práticas de avaliação da escrita dos seus alunos; e identificar a existência de similaridades e diferenças na percepção que os professores têm do ensino da escrita. Para tanto, como aporte teórico deste trabalho, faço uma discussão sobre língua e percepção, a partir da leitura de Hasan (2015); apresento alguns conceitos de percepção (Aristóteles apud Reis, 2022), (Merleau-Ponty, 1999); estabeleço uma relação entre análise de percepção e ensino (Matos e Jardilino, 2016) e seleciono as abordagens que denotam espaços de debates nos campos pedagógicos e acadêmicos e podem guiar a aula de escrita. Amparo-me nas leituras de Flower e Hayes (2016), Bakhtin (2006), Dolz-Mestre e Gagnon (2015), Freire (1981), Janks (2009), Halliday (1978) e Beaugrande e Dressler (1981), dentre outros. Com o intuito de cumprir com os objetivos desta pesquisa, foram realizadas entrevistas estruturadas com professores dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Tais questões pretendiam saber quais abordagens teóricas mais se aproximavam do planejamento, do método e da avaliação da aula de escrita. As respostas dos professores foram analisadas de modo quali-quantitativo. Para a interpretação dos dados, utilizei o método de análise de conteúdo, apresentado por Bardin (1977) e subdividido em três etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Com o auxílio do software Iramuteq, foi feita uma análise lexicométrica. Os resultados apontam para a utilização de aspectos das várias abordagens teóricas para guiar a aula de escrita, sem a predominância de qualquer uma delas. Este estudo pretende, grosso modo, contribuir nas discussões sobre o ensino da escrita e no contínuo debate sobre a formação inicial do professor, voltada para a teoria e sua relação com a prática em sala de aula


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1240255 - ANANIAS AGOSTINHO DA SILVA
Externa à Instituição - ISABEL MUNIZ LIMA
Externa à Instituição - MARIA MAFALDA SANCHES DE AZEVEDO MENDES - PESQUISADOR
Presidente - 1989536 - MARIO GLEISSE DAS CHAGAS MARTINS
Notícia cadastrada em: 07/03/2024 14:29
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