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Dissertações |
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ALISON SULLIVAN DE SOUSA ALVES
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DO NEGACIONISMO EM DISCURSOS SOBRE A DITADURA MILITAR NO BRASIL (1964-1985) À CONSTITUIÇÃO DE UMA PROPOSTA ARQUEGENEALÓGICA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
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Orientador : FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
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PAULO AUGUSTO TAMANINI
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VINÍCIUS DURVAL DORNE
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Data: 10/02/2021
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O presente trabalho problematiza o negacionismo histórico identificado em discursos políticos sobre a Ditadura Militar do Brasil e busca constituir uma proposta didática relacionada ao tema para o ensino e aprendizagem da História na educação básica, mediante a arquegenealogia de Foucault. Portanto, traz como objeto/problema o questionamento acerca das possibilidades pedagógicas para a pesquisa e análise do discurso em sala de aula, especificamente, em torno do objeto de conhecimento supracitado, com base no método arquegenealógico foucaultiano. Tem como objetivo geral analisar o discurso negacionista da extrema direita brasileira sobre a Ditadura Militar do Brasil e a possibilidade de constituição de uma proposta metodológica de ensino e aprendizagem arquegenealógica da História em torno do referido tema escolar. Trata-se de um estudo descritivo-qualitativo, cuja abordagem segue um viés predominantemente qualitativo e traz como metodologia a análise do discurso, sob a orientação da arquegenealogia de Foucault, para pensar e construir uma proposta didática que valorize o diálogo docente-discentes, a contextualização do aprendizado e a interdisciplinaridade, e faça, da pesquisa significativa em sala de aula, um meio eficaz e ativo para se estudar a História. Nosso corpus é constituído de 42 materialidades discursivas relacionadas ao problema deste trabalho, sobre os quais a análise se propõe em identificar as regularidades discursivas e problematizar as “vontades de verdade” encontradas, vislumbrando-as em uma situação didática. Os principais autores que compõem a fundamentação teórica são Foucault e as obras Arqueologia do saber (2008) e Microfísica do poder (1998), para estudarmos as noções fundamentais sobre a análise do discurso e conceituarmos o método arquegenealógico; Dreifuss (1981) para o estudo historiográfico da tomada do poder e do Regime autoritário inaugurado no Brasil em 1964; para auxiliar na constituição de uma proposta didático-pedagógica sobre o tema em questão, trouxemos o método dialógico de Freire e Shor (1986), a metodologia da contextualização do aprendizado da Atina, apresentada por Andrade e Sartori (2016) e os conceitos básicos da História, reverberados pela Bittencourt (2008); e Courtine (2009), para a orientação teórica de constituição de um corpus discursivo. A pesquisa apresenta como resultados principais a constatação de um discurso negacionista que gera inflexões na sociedade sobre a Ditadura Militar do Brasil e, neste sentido, apresenta-se como um desafio para a historiografia brasileira atual, mas, também, que pode ser problematizado em sala de aula de História, valendo-se de recursos e metodologias ativas, mediadas por autores como Foucault que refletem sobre o discurso enquanto uma prática política e social.
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O presente trabalho problematiza o negacionismo histórico identificado em discursos políticos sobre a Ditadura Militar do Brasil e busca constituir uma proposta didática relacionada ao tema para o ensino e aprendizagem da História na educação básica, mediante a arquegenealogia de Foucault. Portanto, traz como objeto/problema o questionamento acerca das possibilidades pedagógicas para a pesquisa e análise do discurso em sala de aula, especificamente, em torno do objeto de conhecimento supracitado, com base no método arquegenealógico foucaultiano. Tem como objetivo geral analisar o discurso negacionista da extrema direita brasileira sobre a Ditadura Militar do Brasil e a possibilidade de constituição de uma proposta metodológica de ensino e aprendizagem arquegenealógica da História em torno do referido tema escolar. Trata-se de um estudo descritivo-qualitativo, cuja abordagem segue um viés predominantemente qualitativo e traz como metodologia a análise do discurso, sob a orientação da arquegenealogia de Foucault, para pensar e construir uma proposta didática que valorize o diálogo docente-discentes, a contextualização do aprendizado e a interdisciplinaridade, e faça, da pesquisa significativa em sala de aula, um meio eficaz e ativo para se estudar a História. Nosso corpus é constituído de 42 materialidades discursivas relacionadas ao problema deste trabalho, sobre os quais a análise se propõe em identificar as regularidades discursivas e problematizar as “vontades de verdade” encontradas, vislumbrando-as em uma situação didática. Os principais autores que compõem a fundamentação teórica são Foucault e as obras Arqueologia do saber (2008) e Microfísica do poder (1998), para estudarmos as noções fundamentais sobre a análise do discurso e conceituarmos o método arquegenealógico; Dreifuss (1981) para o estudo historiográfico da tomada do poder e do Regime autoritário inaugurado no Brasil em 1964; para auxiliar na constituição de uma proposta didático-pedagógica sobre o tema em questão, trouxemos o método dialógico de Freire e Shor (1986), a metodologia da contextualização do aprendizado da Atina, apresentada por Andrade e Sartori (2016) e os conceitos básicos da História, reverberados pela Bittencourt (2008); e Courtine (2009), para a orientação teórica de constituição de um corpus discursivo. A pesquisa apresenta como resultados principais a constatação de um discurso negacionista que gera inflexões na sociedade sobre a Ditadura Militar do Brasil e, neste sentido, apresenta-se como um desafio para a historiografia brasileira atual, mas, também, que pode ser problematizado em sala de aula de História, valendo-se de recursos e metodologias ativas, mediadas por autores como Foucault que refletem sobre o discurso enquanto uma prática política e social.
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JOÃO BATISTA LIMA DE ASSIS
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A Invenção do quilombo do Evaristo(Baturité-CE). Contribuições da Escola no processo identitário
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Orientador : JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ELZA MARIA FRANCO BRAGA
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JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO
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Data: 18/02/2021
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Estudo de caso sobre escola de ensino infantil e fundamental municipal localizada no quilombo do Evaristo, em Baturité,CE. A escola foi sensível ao apelo da comunidade para contribuir com o processo de discussão sobre a questão étnica que se trava em seu interior realizando um profícuo diálogo. Ambos -comunidade e escola- ganharam com essa parceria pois foi ampliada a discussão sobre a temática a toda a população, a partir das crianças da escola, contribuindo para a elevação de sua auto-estima e desempenho escolar.
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Estudo de caso sobre escola de ensino infantil e fundamental municipal localizada no quilombo do Evaristo, em Baturité,CE. A escola foi sensível ao apelo da comunidade para contribuir com o processo de discussão sobre a questão étnica que se trava em seu interior realizando um profícuo diálogo. Ambos -comunidade e escola- ganharam com essa parceria pois foi ampliada a discussão sobre a temática a toda a população, a partir das crianças da escola, contribuindo para a elevação de sua auto-estima e desempenho escolar.
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RUBENS OLIVEIRA DANTAS
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PRÁTICAS DE LETRAMENTOS COM MEMES: UMA PROPOSTA PARA AS AULAS DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO
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Orientador : ANANIAS AGOSTINHO DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANANIAS AGOSTINHO DA SILVA
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MARIZA ANGÉLICA PAIVA BRITO
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SAMUEL DE CARVALHO LIMA
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VICENTE DE LIMA NETO
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Data: 19/02/2021
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Desenvolver uma proposta de letramentos com o gênero meme em aulas de inglês é uma tarefa um tanto quanto desafiadora e inovadora. Sabemos que a língua inglesa é o idioma mundial do mercado de trabalho, da cultura e das ciências. Logo, é fácil reconhecer a sua utilidade e importância, porque o mundo globalizado se comunica em inglês. Mas há um aspecto relevante em relação à língua inglesa que vem sendo, ao longo dos anos, carregado de críticas e questionamentos aqui no Brasil: o processo escolar de ensino e de aprendizagem do idioma. Dados de pesquisas relacionadas à aprendizagem de inglês no Brasil, mencionados em nosso trabalho, assim como o baixo rendimento em sala de aula e o pouco interesse dos aprendizes pela aprendizagem da língua, incitam-nos a refletir acerca das metodologias pedagógicas adotadas. Diante dessa premissa, para o foco da nossa pesquisa, tomamos o meme, em especial, como um gênero próprio do ambiente virtual que pode impulsionar um trabalho significativo nas aulas de língua inglesa, com vistas a promover o letramento e o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. Para isso, dialogamos com autores como: a) Antunes (2001), Chiarini (2001) e Rajagopalan (2005; 2009; 2011), no que concerne ao ensino e à aprendizagem de línguas; b) Bakhtin (1997), Mascuschi (1983) e Koch e Elias (2010), no que diz respeito aos gêneros discursivos e à construção de sentidos; c) Silva (2016), Rojo (2009; 2012; 2015) e Paiva (2001), quanto à abordagem de questões que envolvem os gêneros digitais, sobretudo os memes, como influência para os multiletramentos; d) Blackmore (2000) e Dawkins (1976), sobre origem e definição de memes; e) Rojo (1998; 2009; 2012; 2015), Soares (2009; 2011) e Buzato (2007), nos estudos sobre alfabetização, letramentos e multiletramentos. Em relação ao delineamento metodológico, este estudo caracterizou-se como pesquisa qualitativa com viés de uma pesquisa-ação. Desse modo, baseamo-nos na sequência de procedimentos sugerida por Paiva (2019) e Kemmis e McTaggart (1998) para que atendessem, de fato, as necessidades de acompanhar o passo a passo dos trabalhos desenvolvidos. Os alunos foram orientados a produzirem memes, com legendas em inglês, como uma forma de expressar seus sentimentos e opiniões diante de situações reais do cotidiano. Obtivemos um total de 40 memes produzidos e postados no grupo de WhatsApp e Facebook, envolvendo temáticas de repercussão em 2020, sobretudo sobre as aulas remotas, pandemia da COVID-19 e eleições municipais. Logo, o resultado dessa intervenção pedagógica de letramento com o gênero meme nos mostrou a importância de ver as aulas de língua inglesa como um espaço de construção de sentidos, que interage e se utiliza de conteúdos de uso diário dos estudantes. Portanto, tendo consciência do potencial de sentidos a que esses textos se prestam, os alunos conseguiram utilizar a língua inglesa em situações reais de seu cotidiano, discutir assuntos polêmicos com espontaneidade e bom humor e se posicionar diante dos fatos e informações, como cidadãos críticos, engajados e participativos na sociedade.
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Desenvolver uma proposta de letramentos com o gênero meme em aulas de inglês é uma tarefa um tanto quanto desafiadora e inovadora. Sabemos que a língua inglesa é o idioma mundial do mercado de trabalho, da cultura e das ciências. Logo, é fácil reconhecer a sua utilidade e importância, porque o mundo globalizado se comunica em inglês. Mas há um aspecto relevante em relação à língua inglesa que vem sendo, ao longo dos anos, carregado de críticas e questionamentos aqui no Brasil: o processo escolar de ensino e de aprendizagem do idioma. Dados de pesquisas relacionadas à aprendizagem de inglês no Brasil, mencionados em nosso trabalho, assim como o baixo rendimento em sala de aula e o pouco interesse dos aprendizes pela aprendizagem da língua, incitam-nos a refletir acerca das metodologias pedagógicas adotadas. Diante dessa premissa, para o foco da nossa pesquisa, tomamos o meme, em especial, como um gênero próprio do ambiente virtual que pode impulsionar um trabalho significativo nas aulas de língua inglesa, com vistas a promover o letramento e o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. Para isso, dialogamos com autores como: a) Antunes (2001), Chiarini (2001) e Rajagopalan (2005; 2009; 2011), no que concerne ao ensino e à aprendizagem de línguas; b) Bakhtin (1997), Mascuschi (1983) e Koch e Elias (2010), no que diz respeito aos gêneros discursivos e à construção de sentidos; c) Silva (2016), Rojo (2009; 2012; 2015) e Paiva (2001), quanto à abordagem de questões que envolvem os gêneros digitais, sobretudo os memes, como influência para os multiletramentos; d) Blackmore (2000) e Dawkins (1976), sobre origem e definição de memes; e) Rojo (1998; 2009; 2012; 2015), Soares (2009; 2011) e Buzato (2007), nos estudos sobre alfabetização, letramentos e multiletramentos. Em relação ao delineamento metodológico, este estudo caracterizou-se como pesquisa qualitativa com viés de uma pesquisa-ação. Desse modo, baseamo-nos na sequência de procedimentos sugerida por Paiva (2019) e Kemmis e McTaggart (1998) para que atendessem, de fato, as necessidades de acompanhar o passo a passo dos trabalhos desenvolvidos. Os alunos foram orientados a produzirem memes, com legendas em inglês, como uma forma de expressar seus sentimentos e opiniões diante de situações reais do cotidiano. Obtivemos um total de 40 memes produzidos e postados no grupo de WhatsApp e Facebook, envolvendo temáticas de repercussão em 2020, sobretudo sobre as aulas remotas, pandemia da COVID-19 e eleições municipais. Logo, o resultado dessa intervenção pedagógica de letramento com o gênero meme nos mostrou a importância de ver as aulas de língua inglesa como um espaço de construção de sentidos, que interage e se utiliza de conteúdos de uso diário dos estudantes. Portanto, tendo consciência do potencial de sentidos a que esses textos se prestam, os alunos conseguiram utilizar a língua inglesa em situações reais de seu cotidiano, discutir assuntos polêmicos com espontaneidade e bom humor e se posicionar diante dos fatos e informações, como cidadãos críticos, engajados e participativos na sociedade.
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CARLOS MIGUEL DA SILVA SOUZA
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ENTRE A TRADIÇÃO E A DISCIPLINA: O QUE HÁ DE FILÓSOFO NO PROFESSOR DE FILOSOFIA?
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Orientador : JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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GUILHERME PAIVA DE CARVALHO MARTINS
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JOSÉ GERARDO VASCONCELOS
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MARCOS DE CAMARGO VON ZUBEN
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Data: 24/02/2021
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Nesta pesquisa-ação, onde a questão principal se faz presente no título, investigamos o ofício de professor de filosofia em relação ao estudo da tradição filosófica e seu desdobramento disciplinar, ou seja, em sala de aula. Esses aspectos não se opõem, são, pelo contrário, co-pertencentes. Para atingir este objetivo geral dispusemos nosso escrito primeiramente em um estado da arte onde estudamos a produção brasileira atual sobre o professor-filósofo; seguido pelo primeiro capítulo dissertativo dividido em três seções, onde discutimos sequencialmente: a) A questão fundamental da linguagem; b) A desconstrução do sujeito pela escritura; c) O ofício do professor de filosofia como acolhimento, hospitalidade. Isto permite a abertura de caminho para os passos ulteriores que engendram os dois últimos capítulos: a) entrevistas semiestruturadas com professores de filosofia do ensino médio sobre seus modos de ser professor; b) reflexão sobre o ofício de professor como prática política. Nossa dissertação tem como tema ‘Hermenêutica e Ensino de filosofia’ e arvora-se sobretudo nas filosofias contemporâneas de Martin Heidegger, Jacques Derrida, Jorge Larrosa, Friedrich Nietzsche e Peter Sloterdijk.
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Nesta pesquisa-ação, onde a questão principal se faz presente no título, investigamos o ofício de professor de filosofia em relação ao estudo da tradição filosófica e seu desdobramento disciplinar, ou seja, em sala de aula. Esses aspectos não se opõem, são, pelo contrário, co-pertencentes. Para atingir este objetivo geral dispusemos nosso escrito primeiramente em um estado da arte onde estudamos a produção brasileira atual sobre o professor-filósofo; seguido pelo primeiro capítulo dissertativo dividido em três seções, onde discutimos sequencialmente: a) A questão fundamental da linguagem; b) A desconstrução do sujeito pela escritura; c) O ofício do professor de filosofia como acolhimento, hospitalidade. Isto permite a abertura de caminho para os passos ulteriores que engendram os dois últimos capítulos: a) entrevistas semiestruturadas com professores de filosofia do ensino médio sobre seus modos de ser professor; b) reflexão sobre o ofício de professor como prática política. Nossa dissertação tem como tema ‘Hermenêutica e Ensino de filosofia’ e arvora-se sobretudo nas filosofias contemporâneas de Martin Heidegger, Jacques Derrida, Jorge Larrosa, Friedrich Nietzsche e Peter Sloterdijk.
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RISALVA FERREIRA NUNES DE MEDEIROS
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O ENSINO DE HISTÓRIA E O PERÍODO DE REDEMOCRATIZAÇÃO EM UMA PERSPECTIVA IMAGÉTICA
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Orientador : PAULO AUGUSTO TAMANINI
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA LÚCIA OLIVEIRA AGUIAR
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EMERSON AUGUSTO DE MEDEIROS
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PAULO AUGUSTO TAMANINI
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Data: 03/03/2021
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Essa dissertação problematiza como a Redemocratização no Brasil é abordada imageticamente nos livros didáticos de História. Objetiva identificar igualmente, o uso e os desusos das imagens como fonte de ensino na área de História. Na sequência, busca evidenciar como o PNLD 2018 sugere trabalhar didaticamente o uso das imagens no Ensino de História e, por fim, faz uma descrição analítica acerca das imagens apresentadas. Para tanto, recorre à leitura das publicações de Bittencourt (2007; 2013), Fonseca (2003/2016), Monteiro (2013), Bueno (2011) e Munakata (2012) que entendem o papel do livro didático na vida escolar como um instrumento de reprodução dos saberes oficiais. Em relação à análise das imagens, a fundamentação está baseada nas categorias de representações iconográficas pensadas por Joly (2012) e Santaella (2005 e 2012). Sobre a aplicabilidade das imagens no campo do Ensino traz Mauad (2007 e 2014), Paiva (2003 e 2006), Tamanini (2017; 2018 e 2020) e Peirce (2010). Metodologicamente, esta pesquisa se dá pela análise documental do Edital de Convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o PNLD 2018 do Ensino Médio, do Manual do Professor e da seleção dos registros imagéticos que compõem as referidas coleções. Como resultado, infere que as imagens acerca do Período de Redemocratização presentes nos livros didáticos de História reforçam os conteúdos escritos dos capítulos, faltando capacitação dos professores para a leitura iconográfica.
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Essa dissertação problematiza como a Redemocratização no Brasil é abordada imageticamente nos livros didáticos de História. Objetiva identificar igualmente, o uso e os desusos das imagens como fonte de ensino na área de História. Na sequência, busca evidenciar como o PNLD 2018 sugere trabalhar didaticamente o uso das imagens no Ensino de História e, por fim, faz uma descrição analítica acerca das imagens apresentadas. Para tanto, recorre à leitura das publicações de Bittencourt (2007; 2013), Fonseca (2003/2016), Monteiro (2013), Bueno (2011) e Munakata (2012) que entendem o papel do livro didático na vida escolar como um instrumento de reprodução dos saberes oficiais. Em relação à análise das imagens, a fundamentação está baseada nas categorias de representações iconográficas pensadas por Joly (2012) e Santaella (2005 e 2012). Sobre a aplicabilidade das imagens no campo do Ensino traz Mauad (2007 e 2014), Paiva (2003 e 2006), Tamanini (2017; 2018 e 2020) e Peirce (2010). Metodologicamente, esta pesquisa se dá pela análise documental do Edital de Convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o PNLD 2018 do Ensino Médio, do Manual do Professor e da seleção dos registros imagéticos que compõem as referidas coleções. Como resultado, infere que as imagens acerca do Período de Redemocratização presentes nos livros didáticos de História reforçam os conteúdos escritos dos capítulos, faltando capacitação dos professores para a leitura iconográfica.
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KAMILLA KATINLLYN FERNANDES DOS SANTOS
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O JOGO ESCAPE ROOM: OLHARES INTERDISCIPLINARES DE UMA FERRAMENTA MEDIADORA NO PROCESSO EDUCATIVO
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Orientador : VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALBINO OLIVEIRA NUNES
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LUÍS MIGUEL DIAS CAETANO
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VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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Data: 30/03/2021
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Inúmeras dimensões permeiam a forma como se ensina e como se aprende na escola, muito embora, uma destas pareça incidir mais diretamente no grau de aprofundamento das aprendizagens: a mediação dos conteúdos. É necessário sempre buscar propostas de percurso do fazer metodológico que integrem a atividade intelectual. Vislumbramos nos jogos que, inegavelmente, fazem parte do cotidiano dos jovens/nativos digitais, uma possibilidade de constituir espaços de interação, vivências e aprendizagens. Neste sentido, a nossa pesquisa tem como objetivo geral analisar o jogo Escape Room enquanto ferramenta interdisciplinar mediadora no processo educativo. Para isso, partimos de uma pesquisa de métodos mistos, tendo combinadas as abordagens qualitativa e quantitativa e realizamos uma pesquisa-ação, em que os caminhos metodológicos se deram na construção de um framework, implantação do jogo e aplicação de questionários em um curso de formação de professores do IFRN – Campus Ipanguaçu. Para articulação da nossa primeira seção teórica, recorremos aos estudos de Vygotsky (1989, 1996, 1998, 2000, 2001) para compreendermos os conceitos de Zona de Desenvolvimento Proximal, aprendizagem no contexto social e o papel da mediação. Na segunda seção teórica, em que descortinamos o jogo que é objeto desse estudo, utilizamo-nos dos estudos de Foncubierta e Rodríguez (2015) para definirmos os elementos constituintes do jogo, Murray (2015) na construção da matriz elementar de agência, imersão e transformação, Whitton (2018) para discutirmos os aspectos conceituais, Berzosa (2018) para abordarmos as competências e Santos e Moura (2011) na elaboração da fuga. Os resultados mostram que o jogo estimulou as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal, naturalista, intrapessoal e interpessoal, despertou linhas de estimulação variadas, congregou eixos temáticos diferentes, oportunizou a aprendizagem de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, incrementou todos os elementos que configuram um serious game e estimulou a aprendizagem tangente.
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Inúmeras dimensões permeiam a forma como se ensina e como se aprende na escola, muito embora, uma destas pareça incidir mais diretamente no grau de aprofundamento das aprendizagens: a mediação dos conteúdos. É necessário sempre buscar propostas de percurso do fazer metodológico que integrem a atividade intelectual. Vislumbramos nos jogos que, inegavelmente, fazem parte do cotidiano dos jovens/nativos digitais, uma possibilidade de constituir espaços de interação, vivências e aprendizagens. Neste sentido, a nossa pesquisa tem como objetivo geral analisar o jogo Escape Room enquanto ferramenta interdisciplinar mediadora no processo educativo. Para isso, partimos de uma pesquisa de métodos mistos, tendo combinadas as abordagens qualitativa e quantitativa e realizamos uma pesquisa-ação, em que os caminhos metodológicos se deram na construção de um framework, implantação do jogo e aplicação de questionários em um curso de formação de professores do IFRN – Campus Ipanguaçu. Para articulação da nossa primeira seção teórica, recorremos aos estudos de Vygotsky (1989, 1996, 1998, 2000, 2001) para compreendermos os conceitos de Zona de Desenvolvimento Proximal, aprendizagem no contexto social e o papel da mediação. Na segunda seção teórica, em que descortinamos o jogo que é objeto desse estudo, utilizamo-nos dos estudos de Foncubierta e Rodríguez (2015) para definirmos os elementos constituintes do jogo, Murray (2015) na construção da matriz elementar de agência, imersão e transformação, Whitton (2018) para discutirmos os aspectos conceituais, Berzosa (2018) para abordarmos as competências e Santos e Moura (2011) na elaboração da fuga. Os resultados mostram que o jogo estimulou as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal, naturalista, intrapessoal e interpessoal, despertou linhas de estimulação variadas, congregou eixos temáticos diferentes, oportunizou a aprendizagem de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, incrementou todos os elementos que configuram um serious game e estimulou a aprendizagem tangente.
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FRANCISCO ANTONIO DE SOUSA
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O PERFIL DE PROFESSORES E A QUALIDADE MOTIVACIONAL DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE MOSSORÓ
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Orientador : MARCELO NUNES COELHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALBINO OLIVEIRA NUNES
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GIANN MENDES RIBEIRO
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MARCELO NUNES COELHO
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SANDRA APARECIDA PIRES FRANCO
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Data: 31/03/2021
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Este trabalho tem como objetivo geral avaliar e discutir o perfil motivacional de professores da rede básica de ensino de Mossoró e as correlações desse perfil com a qualidade motivacional dos discentes na disciplina de Física. As principais âncoras teóricas relacionas à Teoria da Autodeterminação e motivação para aprender, que dão sustentação a esta pesquisa, baseiam-se em Deci, Ryan (2000); Bzuneck (2010), Boruchovitch, Bzuneck, (2009); Reeve (2006); Martinelli, Bartholomeu (2007); Coelho, Vieira (2018) Boruchovitch (2008); Pizzani, Barbosa-Rinaldi, Miranda, Vieira (2016); Schwartz (2019) e entre outros. Os encaminhamentos metodológicos fundamentam-se em uma abordagem de cunho qualitativa. Os fundamentos metodológicos da natureza da pesquisa estão apoiados nas argumentações de Minayo (1993), Santos Filho e Gamboa (1997), Tozoni-Reis (2009), Richardson (2011). Assim, foi desenvolvido, neste trabalho, um estudo de caso qualitativo avaliativo, apoiado na argumentação de Fonseca (2002) e Moreira (2011). A coleta de dados foi realizada mediante as seguintes etapas: (1) entrevista semiestruturada com os professores, sendo utilizado o referencial de Bzuneck (2010) acerca do perfil de aula motivacional; (2) aplicação do instrumento EMADF – Escala de Motivação: Atividades Didáticas de Física (CLEMENT; CUSTÓDIO; FILHO, 2014) que foi realizada por meio do Google Forms, obtendo 74 respostas e por ultimo (3) entrevista semiestruturada com 11 alunos, por meio de um roteiro composto por 15 perguntas. Para o tratamento dos dados foram utilizados o referencial de Bzuneck (2010), o software IRAMUTEQ e análise de conteúdo de Bardin (2011). Como resultados, foi possível: a) identificar o perfil motivacional dos professores, b) observar o real perfil motivacional dos discentes e como se dá a interação professor-aluno e aluno-aluno; c) compreender em termos motivacionais como os alunos se comportam frente às atividades sugeridas para a disciplina de Física e d) extrair categorias que indiquem os níveis de satisfação das necessidades psicológicas inatas (autonomia, pertencimento e competência) nos alunos.
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Este trabalho tem como objetivo geral avaliar e discutir o perfil motivacional de professores da rede básica de ensino de Mossoró e as correlações desse perfil com a qualidade motivacional dos discentes na disciplina de Física. As principais âncoras teóricas relacionas à Teoria da Autodeterminação e motivação para aprender, que dão sustentação a esta pesquisa, baseiam-se em Deci, Ryan (2000); Bzuneck (2010), Boruchovitch, Bzuneck, (2009); Reeve (2006); Martinelli, Bartholomeu (2007); Coelho, Vieira (2018) Boruchovitch (2008); Pizzani, Barbosa-Rinaldi, Miranda, Vieira (2016); Schwartz (2019) e entre outros. Os encaminhamentos metodológicos fundamentam-se em uma abordagem de cunho qualitativa. Os fundamentos metodológicos da natureza da pesquisa estão apoiados nas argumentações de Minayo (1993), Santos Filho e Gamboa (1997), Tozoni-Reis (2009), Richardson (2011). Assim, foi desenvolvido, neste trabalho, um estudo de caso qualitativo avaliativo, apoiado na argumentação de Fonseca (2002) e Moreira (2011). A coleta de dados foi realizada mediante as seguintes etapas: (1) entrevista semiestruturada com os professores, sendo utilizado o referencial de Bzuneck (2010) acerca do perfil de aula motivacional; (2) aplicação do instrumento EMADF – Escala de Motivação: Atividades Didáticas de Física (CLEMENT; CUSTÓDIO; FILHO, 2014) que foi realizada por meio do Google Forms, obtendo 74 respostas e por ultimo (3) entrevista semiestruturada com 11 alunos, por meio de um roteiro composto por 15 perguntas. Para o tratamento dos dados foram utilizados o referencial de Bzuneck (2010), o software IRAMUTEQ e análise de conteúdo de Bardin (2011). Como resultados, foi possível: a) identificar o perfil motivacional dos professores, b) observar o real perfil motivacional dos discentes e como se dá a interação professor-aluno e aluno-aluno; c) compreender em termos motivacionais como os alunos se comportam frente às atividades sugeridas para a disciplina de Física e d) extrair categorias que indiquem os níveis de satisfação das necessidades psicológicas inatas (autonomia, pertencimento e competência) nos alunos.
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ANDRÉIA LOURENÇO DOS SANTOS
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A LEITURA LITERÁRIA DE DISCENTES NA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UERN
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Orientador : VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
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SÍLVIA MARIA COSTA BARBOSA
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VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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Data: 22/06/2021
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A leitura de textos literários pode ser considerada uma das melhores formas para se trabalhar com a linguagem humana, em qualquer etapa do ensino formal. Muito se tem investigado sobre as práticas de leitura literária no ensino fundamental e médio, então, buscamos em nossa pesquisa resgatar a leituras de textos literários em universitários como forma de estimular sua criatividade, imaginação, abrir novos horizontes interpretativos e auxiliar o processo de entendimento de suas leituras técnicas e de sua capacidade cognitiva de expressão linguística oral e escrita. Para tal, evocamos a responsabilidade da Biblioteca Universitária como promotora de atividades culturais e intelectuais, em especiais às de leitura, para disseminar a Literatura para os futuros professores de qualquer área de ensino. Nossa pesquisa voltou-se para a análise da Biblioteca Universitária como local para promoção da prática da leitura literária. A pesquisa fundamenta-se nos estudos de Brito (2014, 2016), Milanesi (1983, 2013), Silva (1995, 1997, 1998, 2009), Souza (2005), Santos (2010), para entender a necessidade em se trabalhar com leitura na universidade coadunaremos com as visões de leitura de Silva (1995, 1997, 1998), Freire (1983), Chartier (1998, 2009), Pontes (2012), Pontes e Azevedo (2017) Santaella (2014), Colomer (2007), Manguel (2017), Jouve (212), entre outros. A pesquisa utilizou-se da abordagem qualitativa (BOGDAN e BIKLE, 2010), uma vez que nosso interesse foi analisar a realidade da leitura literária realizada por universitários, no contexto da biblioteca, buscando compreender os motivos de sua realização ou falta dela. Os sujeitos investigados foram os discentes dos cursos de licenciatura do Campus Central e os servidores da biblioteca central. Empregou-se a análise documental de fonte de dados primárias (GIL, 2002), buscando identificar o acervo disponível, bem como a quantidade de empréstimos de obras literárias realizada o ano de 2019; além da análise dos documentos oficiais que regem o funcionamento da biblioteca na IES. Para verificarmos a visão dos estudantes e dos servidores quanto a ser ou não um leitor, a sua percepção quanto à leitura literária na universidade e o papel da biblioteca nesse contexto, aplicamos um questionário abordando vários itens ligados à problemática analisada, constituído por perguntas de múltipla escolha e perguntas abertas destinadas a coletar as opiniões pessoais de cada um. Nossos achados mostram-se potencialmente positivos, uma vez que existem ações de incentivo à leitura literária sendo desenvolvidas pela biblioteca investigada e os discentes revelam-se abertos a realizarem mais esse tipo de leitura, bastando que haja, da parte da biblioteca a institucionalização, expansão e divulgação dos projetos de leitura, sejam de sua autoria ou em parcerias com os departamentos acadêmicos.
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A leitura de textos literários pode ser considerada uma das melhores formas para se trabalhar com a linguagem humana, em qualquer etapa do ensino formal. Muito se tem investigado sobre as práticas de leitura literária no ensino fundamental e médio, então, buscamos em nossa pesquisa resgatar a leituras de textos literários em universitários como forma de estimular sua criatividade, imaginação, abrir novos horizontes interpretativos e auxiliar o processo de entendimento de suas leituras técnicas e de sua capacidade cognitiva de expressão linguística oral e escrita. Para tal, evocamos a responsabilidade da Biblioteca Universitária como promotora de atividades culturais e intelectuais, em especiais às de leitura, para disseminar a Literatura para os futuros professores de qualquer área de ensino. Nossa pesquisa voltou-se para a análise da Biblioteca Universitária como local para promoção da prática da leitura literária. A pesquisa fundamenta-se nos estudos de Brito (2014, 2016), Milanesi (1983, 2013), Silva (1995, 1997, 1998, 2009), Souza (2005), Santos (2010), para entender a necessidade em se trabalhar com leitura na universidade coadunaremos com as visões de leitura de Silva (1995, 1997, 1998), Freire (1983), Chartier (1998, 2009), Pontes (2012), Pontes e Azevedo (2017) Santaella (2014), Colomer (2007), Manguel (2017), Jouve (212), entre outros. A pesquisa utilizou-se da abordagem qualitativa (BOGDAN e BIKLE, 2010), uma vez que nosso interesse foi analisar a realidade da leitura literária realizada por universitários, no contexto da biblioteca, buscando compreender os motivos de sua realização ou falta dela. Os sujeitos investigados foram os discentes dos cursos de licenciatura do Campus Central e os servidores da biblioteca central. Empregou-se a análise documental de fonte de dados primárias (GIL, 2002), buscando identificar o acervo disponível, bem como a quantidade de empréstimos de obras literárias realizada o ano de 2019; além da análise dos documentos oficiais que regem o funcionamento da biblioteca na IES. Para verificarmos a visão dos estudantes e dos servidores quanto a ser ou não um leitor, a sua percepção quanto à leitura literária na universidade e o papel da biblioteca nesse contexto, aplicamos um questionário abordando vários itens ligados à problemática analisada, constituído por perguntas de múltipla escolha e perguntas abertas destinadas a coletar as opiniões pessoais de cada um. Nossos achados mostram-se potencialmente positivos, uma vez que existem ações de incentivo à leitura literária sendo desenvolvidas pela biblioteca investigada e os discentes revelam-se abertos a realizarem mais esse tipo de leitura, bastando que haja, da parte da biblioteca a institucionalização, expansão e divulgação dos projetos de leitura, sejam de sua autoria ou em parcerias com os departamentos acadêmicos.
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RAFAEL DANRLEY BARRA DE MENEZES
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A EMERGÊNCIA DA “IDEOLOGIA DE GÊNERO” NO PLEITO ELEITORAL DE 2018: DA ANÁLISE DO DISCURSO POLÍTICO ÀS VOZES DE DOCENTES DE CIÊNCIAS HUMANAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
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Orientador : FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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EMERSON AUGUSTO DE MEDEIROS
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FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
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LUCAS RODRIGUES LOPES
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Data: 14/07/2021
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Os debates acerca da “ideologia de gênero” ganharam espaço no campo político, a partir de fóruns internacionais e nacionais, dentre outros eventos realizados, os quais versavam sobre a promoção da igualdade através da educação e o combate à LGBTFobia, influenciando o processo legislativo brasileiro, notadamente, as discussões em torno da proposta do novo Plano Nacional de Educação (PNE), em 2010. Todavia, mesmo com a retirada da promoção da igualdade de gênero do texto do PNE que foi aprovado, a “ideologia de gênero” foi objeto de discursos políticos dos candidatos das Eleições Gerais de 2018, a fim de sustentar suas plataformas políticas de cunho conservador. Destarte, indagamos: Quais as implicações do discurso político acerca da “ideologia de gênero” para a (não) inserção do debate sobre gênero e sexualidade no ensino das Ciências Humanas na Educação Básica? Especificamente, inquirimos: Que condições de possibilidade fazem emergir discursos sobre a “ideologia de gênero” nas eleições de 2018? Que posicionamentos discursivos são assumidos a respeito da “ideologia de gênero” no discurso político das eleições de 2018? Como docentes das Ciências Humanas (História, Filosofia e Sociologia) ressignificam o ensino de gênero e sexualidade a partir da aparição da “ideologia de gênero”? Para responder aos questionamentos, e alicerçada no método arquegenealógico de Michel Foucault, a pesquisa em tela objetiva analisar as implicações no ensino de gênero e sexualidade na escola decorrentes da emergência da “ideologia de gênero” no discurso político das eleições de 2018 e, para isso, será necessário: a) Descrever as condições de possibilidade para a emergência da “ideologia de gênero” nas eleições de 2018; b) Interpretar os posicionamentos discursivos assumidos a respeito da “ideologia de gênero” no discurso político das eleições de 2018, por meio de relações de saber-poder e; c) Perceber as implicações no ensino de gênero e sexualidade no âmbito das Ciências Humanas (História, Filosofia e Sociologia), decorrentes da emergência da ideologia de gênero no discurso político do pleito de 2018, a partir das vozes de seis docentes dessas disciplinas. Para o alcance dos objetivos, foi adotada a abordagem qualitativa, sendo a pesquisa classificada enquanto descritiva, com o emprego das técnicas de análise bibliográfica e documental, cujo corpus é composto pelas materialidades discursivas oriundas do Facebook, Instagram e Twitter, além da realização entrevistas semiestruturadas. A fundamentação da pesquisa, por sua vez, reside em Foucault (1995; 1998a; 1998b; 1999a; 1999b; 1999c; 2013; 2019; 2020a), Courtine (2003; 2006), Sargentini (2012; 2015), Fernandes (2008), Piovezani (2009; 2017), Navarro (2012), Charaudeau (2006), Giacomoni e Vargas (2010); Butler (2016; 2019), Louro (1997; 2000; 2008; 2013), Bento (2006; 2008; 2017), Candau (2012), Reis e Eggert (2017), dentre outros autores. Observou-se que o discurso sobre a “ideologia” de gênero” no processo eleitoral de 2018, tornou visível a construção de uma grande frente social apoiadora de um discurso conservador e, por conseguinte, tende a impedir que temas transversais como a promoção da igualdade de gênero e o combate à discriminação em razão da identidade de gênero e/ou orientação sexual sejam debatidos no ambiente escolar, revelando o poder de influência do discurso.
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Os debates acerca da “ideologia de gênero” ganharam espaço no campo político, a partir de fóruns internacionais e nacionais, dentre outros eventos realizados, os quais versavam sobre a promoção da igualdade através da educação e o combate à LGBTFobia, influenciando o processo legislativo brasileiro, notadamente, as discussões em torno da proposta do novo Plano Nacional de Educação (PNE), em 2010. Todavia, mesmo com a retirada da promoção da igualdade de gênero do texto do PNE que foi aprovado, a “ideologia de gênero” foi objeto de discursos políticos dos candidatos das Eleições Gerais de 2018, a fim de sustentar suas plataformas políticas de cunho conservador. Destarte, indagamos: Quais as implicações do discurso político acerca da “ideologia de gênero” para a (não) inserção do debate sobre gênero e sexualidade no ensino das Ciências Humanas na Educação Básica? Especificamente, inquirimos: Que condições de possibilidade fazem emergir discursos sobre a “ideologia de gênero” nas eleições de 2018? Que posicionamentos discursivos são assumidos a respeito da “ideologia de gênero” no discurso político das eleições de 2018? Como docentes das Ciências Humanas (História, Filosofia e Sociologia) ressignificam o ensino de gênero e sexualidade a partir da aparição da “ideologia de gênero”? Para responder aos questionamentos, e alicerçada no método arquegenealógico de Michel Foucault, a pesquisa em tela objetiva analisar as implicações no ensino de gênero e sexualidade na escola decorrentes da emergência da “ideologia de gênero” no discurso político das eleições de 2018 e, para isso, será necessário: a) Descrever as condições de possibilidade para a emergência da “ideologia de gênero” nas eleições de 2018; b) Interpretar os posicionamentos discursivos assumidos a respeito da “ideologia de gênero” no discurso político das eleições de 2018, por meio de relações de saber-poder e; c) Perceber as implicações no ensino de gênero e sexualidade no âmbito das Ciências Humanas (História, Filosofia e Sociologia), decorrentes da emergência da ideologia de gênero no discurso político do pleito de 2018, a partir das vozes de seis docentes dessas disciplinas. Para o alcance dos objetivos, foi adotada a abordagem qualitativa, sendo a pesquisa classificada enquanto descritiva, com o emprego das técnicas de análise bibliográfica e documental, cujo corpus é composto pelas materialidades discursivas oriundas do Facebook, Instagram e Twitter, além da realização entrevistas semiestruturadas. A fundamentação da pesquisa, por sua vez, reside em Foucault (1995; 1998a; 1998b; 1999a; 1999b; 1999c; 2013; 2019; 2020a), Courtine (2003; 2006), Sargentini (2012; 2015), Fernandes (2008), Piovezani (2009; 2017), Navarro (2012), Charaudeau (2006), Giacomoni e Vargas (2010); Butler (2016; 2019), Louro (1997; 2000; 2008; 2013), Bento (2006; 2008; 2017), Candau (2012), Reis e Eggert (2017), dentre outros autores. Observou-se que o discurso sobre a “ideologia” de gênero” no processo eleitoral de 2018, tornou visível a construção de uma grande frente social apoiadora de um discurso conservador e, por conseguinte, tende a impedir que temas transversais como a promoção da igualdade de gênero e o combate à discriminação em razão da identidade de gênero e/ou orientação sexual sejam debatidos no ambiente escolar, revelando o poder de influência do discurso.
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GISLANIA DIAS SOARES
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INSTITUCIONALIZAÇÃO DA UERN A PARTIR DAS FONTES IMAGÉTICAS E REGISTRO DE MEMÓRIA
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Orientador : PAULO AUGUSTO TAMANINI
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA LÚCIA OLIVEIRA AGUIAR
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MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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PAULO AUGUSTO TAMANINI
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Data: 15/07/2021
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A dissertação Institucionalização da UERN a partir das fontes imagéticas e registro de memória explana a criação da primeira instituição de ensino superior na cidade de Mossoró e que se constituiu e se consolidou como uma universidade pública e gratuita. Para atender a finalidade da pesquisa, elegemos como fontes os acervos documentais existentes na UERN (documentos escritos oficiais e fotografias) e uma entrevista semiestruturada. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, bibliográfico e documental, à luz dos estudos de Richardson (2012), Minayo (1996, 2012) e Nosella e Buffa (2005). O marco teórico corresponde ao levantamento bibliográfico dos seguintes temas: História das Instituições de Ensino Superior – Saviani (2005), Manacorda (1989), Ramos (2007), Gramsci (1999); Universidade e Ensino Superior no Brasil – Sampaio (1991), Rossato (2005), Teixeira (1999) e Martins (2002). Ciavatta (2007, 2010), Kossoy (1989, 2007) e Mauad (1986, 2004) Tamanini (2020) e Santaella (2012) foram referenciados no trabalho de análise das imagens. Quanto à História Oral e memória, nos fundamentamos em Ferreira e Amado (1996), Ferreira (2002), Thompson (1992), Halbwachs (1990), Pollak (1989) e Nora (1993). À vista disso, o interesse dessa pesquisa foi cercar-se da UERN, gravitar em torno de sua historicidade, investigar os vestígios de sua institucionalização através dos registros imagéticos e de memória. Os resultados nos mostraram que foi possível delinear a institucionalização da UERN por meio das fontes imagéticas e registro de memória. As imagens falaram, comunicaram e descreveram, e a oralidade, por sua vez, se mostrou uma fonte rica de pesquisa, oportunizando a rememoração e perpetuação do vivido, configurando, juntas, uma história própria sobre essa institucionalização da UERN
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A dissertação Institucionalização da UERN a partir das fontes imagéticas e registro de memória explana a criação da primeira instituição de ensino superior na cidade de Mossoró e que se constituiu e se consolidou como uma universidade pública e gratuita. Para atender a finalidade da pesquisa, elegemos como fontes os acervos documentais existentes na UERN (documentos escritos oficiais e fotografias) e uma entrevista semiestruturada. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, bibliográfico e documental, à luz dos estudos de Richardson (2012), Minayo (1996, 2012) e Nosella e Buffa (2005). O marco teórico corresponde ao levantamento bibliográfico dos seguintes temas: História das Instituições de Ensino Superior – Saviani (2005), Manacorda (1989), Ramos (2007), Gramsci (1999); Universidade e Ensino Superior no Brasil – Sampaio (1991), Rossato (2005), Teixeira (1999) e Martins (2002). Ciavatta (2007, 2010), Kossoy (1989, 2007) e Mauad (1986, 2004) Tamanini (2020) e Santaella (2012) foram referenciados no trabalho de análise das imagens. Quanto à História Oral e memória, nos fundamentamos em Ferreira e Amado (1996), Ferreira (2002), Thompson (1992), Halbwachs (1990), Pollak (1989) e Nora (1993). À vista disso, o interesse dessa pesquisa foi cercar-se da UERN, gravitar em torno de sua historicidade, investigar os vestígios de sua institucionalização através dos registros imagéticos e de memória. Os resultados nos mostraram que foi possível delinear a institucionalização da UERN por meio das fontes imagéticas e registro de memória. As imagens falaram, comunicaram e descreveram, e a oralidade, por sua vez, se mostrou uma fonte rica de pesquisa, oportunizando a rememoração e perpetuação do vivido, configurando, juntas, uma história própria sobre essa institucionalização da UERN
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EDILSON DAMASCENO
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EXCLUSÃO DA MULHER NO ENSINO DA FILOSOFIA
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Orientador : ELIANE ANSELMO DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIANE ANSELMO DA SILVA
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GUILHERME PAIVA DE CARVALHO MARTINS
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RAONI BORGES BARBOSA
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Data: 23/07/2021
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O presente estudo tem o objetivo de evidenciar o problema relacionado à exclusão da mulher na Filosofia, tomando como exemplo, o curso de Filosofia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Campus de Mossoró. Evidenciamos desde a ausência de pesquisas acadêmicas sobre o tema, a partir da sondagem na base de dados da CAPES, até o ponto culminante do estudo, que é a situação das disciplinas ofertadas no curso de Filosofia, onde as filósofas são anuladas, e o próprio corpo docente e discente tem presença compendiosa. A mulher sempre foi vista pela sociedade patriarcal como um ser inferiorizado. Nessa perspectiva, fazemos uma breve abordagem histórica da mulher na Filosofia, e partimos para o debate de uma visão voltada para a superioridade do homem, em uma sociedade vista como falocêntrica, fundamentando-se nas discussões teóricas propostas por Judith Butler, Ângela Davis, Margaret Mead e Simone de Beauvoir. Por fim, em nossas conclusões preliminares apresentamos um cenário pouco animador no tocante a expectativa do ensino de Filosofia como prática inclusiva das mulheres, sobretudo quando se trata das teóricas trabalhadas em sala de aula, que implica numa formação docente inclusiva e não misógina. Analisando o Projeto Político Pedagógico do curso e a grade sua curricular, a lacuna nesse sentido é visível, pois as ementas das disciplinas seguem a linha do patriarcado e apresentam poucas filósofas em destaque. A maior inquietação é que consequentemente isso seja perpetuado na educação básica, na prática docente dos que são formados sem perceber, talvez, a importância e a diferença que as mulheres na Filosofia podem fazer.
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O presente estudo tem o objetivo de evidenciar o problema relacionado à exclusão da mulher na Filosofia, tomando como exemplo, o curso de Filosofia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Campus de Mossoró. Evidenciamos desde a ausência de pesquisas acadêmicas sobre o tema, a partir da sondagem na base de dados da CAPES, até o ponto culminante do estudo, que é a situação das disciplinas ofertadas no curso de Filosofia, onde as filósofas são anuladas, e o próprio corpo docente e discente tem presença compendiosa. A mulher sempre foi vista pela sociedade patriarcal como um ser inferiorizado. Nessa perspectiva, fazemos uma breve abordagem histórica da mulher na Filosofia, e partimos para o debate de uma visão voltada para a superioridade do homem, em uma sociedade vista como falocêntrica, fundamentando-se nas discussões teóricas propostas por Judith Butler, Ângela Davis, Margaret Mead e Simone de Beauvoir. Por fim, em nossas conclusões preliminares apresentamos um cenário pouco animador no tocante a expectativa do ensino de Filosofia como prática inclusiva das mulheres, sobretudo quando se trata das teóricas trabalhadas em sala de aula, que implica numa formação docente inclusiva e não misógina. Analisando o Projeto Político Pedagógico do curso e a grade sua curricular, a lacuna nesse sentido é visível, pois as ementas das disciplinas seguem a linha do patriarcado e apresentam poucas filósofas em destaque. A maior inquietação é que consequentemente isso seja perpetuado na educação básica, na prática docente dos que são formados sem perceber, talvez, a importância e a diferença que as mulheres na Filosofia podem fazer.
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WILLIA BARBOSA DE MENEZES
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PRÁTICAS DE ENSINO EM CLASSES MULTISSERIADAS: UM ESTUDO COM NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DE DOCENTES DO CAMPO
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Orientador : SIMONE MARIA DA ROCHA
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MEMBROS DA BANCA :
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KYARA MARIA DE ALMEIDA VIEIRA
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MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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SIMONE MARIA DA ROCHA
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Data: 27/07/2021
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O presente estudo vincula-se à Linha de Ensino de Ciências Humanas e Sociais por tratar-se das práticas de ensino de docentes em escolas multisseriadas rurais, caracterizadas como uma forma de organização composta por estudantes de série/ano e faixas etárias distintas numa mesma sala de aula, sob a orientação de um único docente. Diante da heterogeneidade presente nas turmas multisseriadas questionamos: de que maneira os docentes das classes multisseriadas, localizada na zona rural do munícipio de Caraúbas, estado do Rio Grande do Norte, lecionam, considerando as suas práticas de ensino e suas estratégias didático-metodológicas? Busca-se responder tal problemática, a fim de alcançar o objetivo geral que é o de caracterizar o fazer docente em classes multisseriadas na cidade de Caraúbas/RN. Para alcançar o objetivo proposto, lançamos três objetivos específicos que são: a) identificar as práticas de ensino adotadas pelos professores que lecionam em turmas multisseriadas; b) descrever as estratégias didático-metodológicas utilizadas por docentes em classes multisseriadas e; c) analisar como são desenvolvidas as atividades didáticas frente ao ensino remoto nas turmas multisseriadas no período pandêmico. Do ponto de vista metodológico trata-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada nos princípios de Lüdke e André (1986) e Richardson (1999), seguindo o método autobiográfico em educação respaldado em Ferrarotti (2010; 2014), Passeggi (2010; 2011), Josso (2009; 2010) e Delory-Momberger (2012). Como instrumento para construção dos dados, adotamos as entrevistas narrativas guiadas pelas concepções de Jovchelovitch e Bauer (2002). Participaram quatro docentes que lecionam em turmas multisseriadas no Ensino Fundamental - anos iniciais (1° ao 5° ano). Do ponto de vista teórico, dialogamos com alguns autores que se pautam no que concerne às classes multisseriadas tais como: Hage (2006; 2014); Amiguinho (2008); Souza (2012), dentre outros; e no que versa a educação do campo, respaldamos nos pressupostos de Molina (2002); Caldart (2001) e Arroyo (1999; 2001). Quanto aos resultados obtidos, destacamos: as narrativas permitiram, inicialmente, que os/as professores/as refletissem os caminhos trilhados para se tornar docente, revelando os laços com a comunidade rural, as experiências, motivações e os sentimentos que os guiaram até à docência, lançando um olhar mais profundo sobre as suas próprias histórias. No tocante das práticas de ensino, identificamos que a presença da prática colaborativa, que permite aos docentes reconhecer a heterogeneidade dos estudantes de idades e níveis de escolaridade diferentes possibilitando a aprendizagem de maneira integrada, a partir da ajuda mútua. Outra prática recorrente empregada pelos docentes para reconhecer as raízes culturais dos sujeitos que vivem no campo é a prática de ensino contextualizada. Nas narrativas, os docentes explicitam as principais estratégias utilizadas na organização multisseriada, dentre eles, os jogos pedagógicos, projetos didáticos interdisciplinares e os livros didáticos, de modo a integrar o contexto rural com a heterogeneidade presente nos espaços multisseriados. E por fim, os docentes teceram desafios, superações e alcances frente a pandemia no formato de ensino remoto emergencial.
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O presente estudo vincula-se à Linha de Ensino de Ciências Humanas e Sociais por tratar-se das práticas de ensino de docentes em escolas multisseriadas rurais, caracterizadas como uma forma de organização composta por estudantes de série/ano e faixas etárias distintas numa mesma sala de aula, sob a orientação de um único docente. Diante da heterogeneidade presente nas turmas multisseriadas questionamos: de que maneira os docentes das classes multisseriadas, localizada na zona rural do munícipio de Caraúbas, estado do Rio Grande do Norte, lecionam, considerando as suas práticas de ensino e suas estratégias didático-metodológicas? Busca-se responder tal problemática, a fim de alcançar o objetivo geral que é o de caracterizar o fazer docente em classes multisseriadas na cidade de Caraúbas/RN. Para alcançar o objetivo proposto, lançamos três objetivos específicos que são: a) identificar as práticas de ensino adotadas pelos professores que lecionam em turmas multisseriadas; b) descrever as estratégias didático-metodológicas utilizadas por docentes em classes multisseriadas e; c) analisar como são desenvolvidas as atividades didáticas frente ao ensino remoto nas turmas multisseriadas no período pandêmico. Do ponto de vista metodológico trata-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada nos princípios de Lüdke e André (1986) e Richardson (1999), seguindo o método autobiográfico em educação respaldado em Ferrarotti (2010; 2014), Passeggi (2010; 2011), Josso (2009; 2010) e Delory-Momberger (2012). Como instrumento para construção dos dados, adotamos as entrevistas narrativas guiadas pelas concepções de Jovchelovitch e Bauer (2002). Participaram quatro docentes que lecionam em turmas multisseriadas no Ensino Fundamental - anos iniciais (1° ao 5° ano). Do ponto de vista teórico, dialogamos com alguns autores que se pautam no que concerne às classes multisseriadas tais como: Hage (2006; 2014); Amiguinho (2008); Souza (2012), dentre outros; e no que versa a educação do campo, respaldamos nos pressupostos de Molina (2002); Caldart (2001) e Arroyo (1999; 2001). Quanto aos resultados obtidos, destacamos: as narrativas permitiram, inicialmente, que os/as professores/as refletissem os caminhos trilhados para se tornar docente, revelando os laços com a comunidade rural, as experiências, motivações e os sentimentos que os guiaram até à docência, lançando um olhar mais profundo sobre as suas próprias histórias. No tocante das práticas de ensino, identificamos que a presença da prática colaborativa, que permite aos docentes reconhecer a heterogeneidade dos estudantes de idades e níveis de escolaridade diferentes possibilitando a aprendizagem de maneira integrada, a partir da ajuda mútua. Outra prática recorrente empregada pelos docentes para reconhecer as raízes culturais dos sujeitos que vivem no campo é a prática de ensino contextualizada. Nas narrativas, os docentes explicitam as principais estratégias utilizadas na organização multisseriada, dentre eles, os jogos pedagógicos, projetos didáticos interdisciplinares e os livros didáticos, de modo a integrar o contexto rural com a heterogeneidade presente nos espaços multisseriados. E por fim, os docentes teceram desafios, superações e alcances frente a pandemia no formato de ensino remoto emergencial.
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RUBSON GOMES MARTINS RAMOS
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A ESCOLA NORMAL DE MOSSORÓ: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO OESTE POTIGUAR ENTRE AS DÉCADAS DE 1960 E 1970
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Orientador : MÁRCIA MARIA ALVES DE ASSIS
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDO GUEDES CURY
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MÁRCIA MARIA ALVES DE ASSIS
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PAULO AUGUSTO TAMANINI
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Data: 29/07/2021
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A pesquisa teve como objetivo compreender como ocorreu a formação de professores na Escola Normal de Mossoró entre as décadas de 1960 e 1970. Escolhemos esse período por se tratar de uma época mais recente da Escola Normal, ainda não explorada, e por conseguirmos encontrar uma quantidade relativa de documentos. Para atingirmos nosso objetivo principal apresentamos um breve histórico sobre o contexto de criação das Escolas Normais no Brasil e os aspectos sociais e políticos que proporcionaram sua vinda para Mossoró-RN, registramos documentos históricos importantes com o intuito de que sejam úteis para a realização de futuras pesquisas, e de que não se percam com o passar do tempo e má conservação. Destacamos, por meios das fontes documentais, aspectos relacionados a formação de professores com ênfase nos documentos encontrados da Escola Normal de Mossoró-RN de 1960-1970, no Programa de Ensino Primário Elementar (1968) referente a disciplina matemática e em alguns compêndios usados na época, visando traçar o perfil que a Escola pretendia preparar para o ensino primário. Para a realização do estudo, adentramos ao campo da pesquisa qualitativa, de cunho documental e bibliográfico. Visitamos órgãos públicos como a Biblioteca Municipal de Mossoró, o Museu Municipal, o arquivo Público e prédios antigos onde funcionaram a Escola Normal. Abordamos algumas teorias fundamentais para a exequibilidade dessa pesquisa, como o conceito de escola, educação, currículo escolar, implantados no campo da história cultural. Como resultado, a pesquisa evidenciou que a Escola Normal foi muito importante na formação de professores do ensino primário, a década de 1960, proporcionou várias mudanças para a educação no contexto local, uma delas a forma como se enxergava o processo de ensino-aprendizagem, considerando as dificuldades de aprendizagem, experiências das crianças e suas necessidades. E, novas metodologias foram implantadas baseadas na contextualização e vivências dos alunos. Consequentemente, incluindo em seu currículo, disciplinas com viés didático-pedagógico. Por fim, concluímos que a Escola Normal de Mossoró tinha uma forma própria de educar, de planejar, assim como outros institutos escolares desse período, produzindo sua identidade, a partir da sua relação interna (professores, alunos, gestores) e sua relação externa (família, sociedade).
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A pesquisa teve como objetivo compreender como ocorreu a formação de professores na Escola Normal de Mossoró entre as décadas de 1960 e 1970. Escolhemos esse período por se tratar de uma época mais recente da Escola Normal, ainda não explorada, e por conseguirmos encontrar uma quantidade relativa de documentos. Para atingirmos nosso objetivo principal apresentamos um breve histórico sobre o contexto de criação das Escolas Normais no Brasil e os aspectos sociais e políticos que proporcionaram sua vinda para Mossoró-RN, registramos documentos históricos importantes com o intuito de que sejam úteis para a realização de futuras pesquisas, e de que não se percam com o passar do tempo e má conservação. Destacamos, por meios das fontes documentais, aspectos relacionados a formação de professores com ênfase nos documentos encontrados da Escola Normal de Mossoró-RN de 1960-1970, no Programa de Ensino Primário Elementar (1968) referente a disciplina matemática e em alguns compêndios usados na época, visando traçar o perfil que a Escola pretendia preparar para o ensino primário. Para a realização do estudo, adentramos ao campo da pesquisa qualitativa, de cunho documental e bibliográfico. Visitamos órgãos públicos como a Biblioteca Municipal de Mossoró, o Museu Municipal, o arquivo Público e prédios antigos onde funcionaram a Escola Normal. Abordamos algumas teorias fundamentais para a exequibilidade dessa pesquisa, como o conceito de escola, educação, currículo escolar, implantados no campo da história cultural. Como resultado, a pesquisa evidenciou que a Escola Normal foi muito importante na formação de professores do ensino primário, a década de 1960, proporcionou várias mudanças para a educação no contexto local, uma delas a forma como se enxergava o processo de ensino-aprendizagem, considerando as dificuldades de aprendizagem, experiências das crianças e suas necessidades. E, novas metodologias foram implantadas baseadas na contextualização e vivências dos alunos. Consequentemente, incluindo em seu currículo, disciplinas com viés didático-pedagógico. Por fim, concluímos que a Escola Normal de Mossoró tinha uma forma própria de educar, de planejar, assim como outros institutos escolares desse período, produzindo sua identidade, a partir da sua relação interna (professores, alunos, gestores) e sua relação externa (família, sociedade).
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VERONEIDE MARIA DE OLIVEIRA
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FORMAÇÃO EM GEOGRAFIA PARA A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
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Orientador : JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO
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MARIA FRANCINEILA PINHEIRO DOS SANTOS
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SIMONE MARIA DA ROCHA
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Data: 25/08/2021
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Este trabalho tem como foco o tema formação de professores de geografia. Objetiva conhecer o perfil de formação docente do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central. Sob o ponto de vista de abordagem do problema, este é um trabalho de natureza qualitativa. E baseou-se nas seguintes etapas de investigação: revisão bibliográfica, estudo documental e realização de entrevistas. Na fundamentação teórica nos baseamos em autores tais como: Freire (2002), Tardif; Lessard (2009), Gatti (2014), dentre outros que abordam a temática ensino e formação de professores. No que se refere ao ensino e formação de professores em Geografia nos baseamos em autores especialistas desta área como Cavalcanti (2002, 2011, 2013), Castellar (2010), Callai (2003), Pinheiro (2006), Vesentini (2013). Na pesquisa documental analisamos principalmente as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, Diretrizes Curriculares para formação do Professor de Geografia e o Projeto Pedagógico do Curso de Geografia da UERN, Campus Central. Para concretização do estudo realizou-se entrevista com egressos e professores do curso de licenciatura plena em Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, Campus Central a fim de identificar o perfil de formação docente em Geografia no referido curso, no intuito de refletir sobre a formação inicial dos futuros professores de geografia formados pela referida universidade, contribuir para o conhecimento da realidade atual e assim produzir perspectivas para uma formação mais ampla e significativa.
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Este trabalho tem como foco o tema formação de professores de geografia. Objetiva conhecer o perfil de formação docente do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central. Sob o ponto de vista de abordagem do problema, este é um trabalho de natureza qualitativa. E baseou-se nas seguintes etapas de investigação: revisão bibliográfica, estudo documental e realização de entrevistas. Na fundamentação teórica nos baseamos em autores tais como: Freire (2002), Tardif; Lessard (2009), Gatti (2014), dentre outros que abordam a temática ensino e formação de professores. No que se refere ao ensino e formação de professores em Geografia nos baseamos em autores especialistas desta área como Cavalcanti (2002, 2011, 2013), Castellar (2010), Callai (2003), Pinheiro (2006), Vesentini (2013). Na pesquisa documental analisamos principalmente as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, Diretrizes Curriculares para formação do Professor de Geografia e o Projeto Pedagógico do Curso de Geografia da UERN, Campus Central. Para concretização do estudo realizou-se entrevista com egressos e professores do curso de licenciatura plena em Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, Campus Central a fim de identificar o perfil de formação docente em Geografia no referido curso, no intuito de refletir sobre a formação inicial dos futuros professores de geografia formados pela referida universidade, contribuir para o conhecimento da realidade atual e assim produzir perspectivas para uma formação mais ampla e significativa.
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ROBERTA MIRNAS DE OLIVEIRA GOMES
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PROGRAMA NACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL (PROINFO): CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DA ATUAÇÃO DOCENTE NA ESCOLA PÚBLICA
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Orientador : JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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EMERSON AUGUSTO DE MEDEIROS
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JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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JOÃO BATISTA BOTTENTUIT JUNIOR
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VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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Data: 26/08/2021
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Este trabalho discute o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – PROINFO, implantado desde 1997 pelo governo federal, por intermédio do MEC, para promover o uso pedagógico da informática em atividades pedagógicas de professores em escolas públicas de Educação Básica. Partindo da concepção de políticas educacionais como processo discursivo que passa por ressignificações em busca de respostas para as demandas contextuais, distanciamos a ideia de políticas como prescrições elaboradas por um determinado órgão de poder a serem implementadas pelas escolas. Como referencial teórico, a pesquisa recorreu aos estudos de Stephen Ball e seus seguidores, que nos permitiram investigar a proposta do PROINFO, sobretudo, pelas múltiplas demandas, discursos, significados, interpretações e atuações observadas desde o contexto da influência, perpassando pelo contexto da produção de texto e pelo contexto da prática escolar. O objetivo geral da pesquisa foi analisar as contribuições do PROINFO para o processo de ensino-aprendizagem mediante a atuação docente na escola pública. Para tanto, recorreu-se a pesquisa qualitativa com análise documental e entrevistas semiestruturadas para construção dos dados junto a 4 professores que atuam diretamente a política do programa em duas escolas em cursos de formação técnica no Ensino Médio Integrado e no Ensino Médio regular. Os dados levantados foram tratados para atender aos objetivos específicos da dissertação: Perceber a contribuição do PROINFO como política de inserção das tecnologias digitais na escola pública; Compreender os significados de ensino-aprendizagem na escola pública na perspectiva de docentes. O foco de análise foi a atuação e a ressignificação do PROINFO no contexto das escolas, a fim de identificar as contribuições para o processo de ensino-aprendizagem a partir da apropriação dos artefatos tecnológicos que estruturam a sociedade conectada as redes digitais. Constatou-se que os docentes reconhecem a política do PROINFO pelo próprio laboratório de informática. Mesmo colocando a política em ação, tais sujeitos desconhecem as garantias descritas nos seus textos oficiais como formação continuada, suporte e avaliação que deveriam ocorrer com frequência no contexto da prática. O programa é encenado diante circunstâncias que desafiam as ações dos docentes. A desatualização e número insuficiente de computadores para atender os alunos, bem como a desassistência pedagógicas e técnicas dificultam as atividades propostas com o PROINFO. Conclui-se que a contribuição do programa para o ensinar-aprender volta-se a disponibilização das tecnologias digitais, mesmo não atendendo de maneira satisfatórias as demandas de ambas as escolas, o laboratório de informática ainda é significado como suporte em aulas que requer o uso de computadores e outros recursos digitais.
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Este trabalho discute o Programa Nacional de Tecnologia Educacional – PROINFO, implantado desde 1997 pelo governo federal, por intermédio do MEC, para promover o uso pedagógico da informática em atividades pedagógicas de professores em escolas públicas de Educação Básica. Partindo da concepção de políticas educacionais como processo discursivo que passa por ressignificações em busca de respostas para as demandas contextuais, distanciamos a ideia de políticas como prescrições elaboradas por um determinado órgão de poder a serem implementadas pelas escolas. Como referencial teórico, a pesquisa recorreu aos estudos de Stephen Ball e seus seguidores, que nos permitiram investigar a proposta do PROINFO, sobretudo, pelas múltiplas demandas, discursos, significados, interpretações e atuações observadas desde o contexto da influência, perpassando pelo contexto da produção de texto e pelo contexto da prática escolar. O objetivo geral da pesquisa foi analisar as contribuições do PROINFO para o processo de ensino-aprendizagem mediante a atuação docente na escola pública. Para tanto, recorreu-se a pesquisa qualitativa com análise documental e entrevistas semiestruturadas para construção dos dados junto a 4 professores que atuam diretamente a política do programa em duas escolas em cursos de formação técnica no Ensino Médio Integrado e no Ensino Médio regular. Os dados levantados foram tratados para atender aos objetivos específicos da dissertação: Perceber a contribuição do PROINFO como política de inserção das tecnologias digitais na escola pública; Compreender os significados de ensino-aprendizagem na escola pública na perspectiva de docentes. O foco de análise foi a atuação e a ressignificação do PROINFO no contexto das escolas, a fim de identificar as contribuições para o processo de ensino-aprendizagem a partir da apropriação dos artefatos tecnológicos que estruturam a sociedade conectada as redes digitais. Constatou-se que os docentes reconhecem a política do PROINFO pelo próprio laboratório de informática. Mesmo colocando a política em ação, tais sujeitos desconhecem as garantias descritas nos seus textos oficiais como formação continuada, suporte e avaliação que deveriam ocorrer com frequência no contexto da prática. O programa é encenado diante circunstâncias que desafiam as ações dos docentes. A desatualização e número insuficiente de computadores para atender os alunos, bem como a desassistência pedagógicas e técnicas dificultam as atividades propostas com o PROINFO. Conclui-se que a contribuição do programa para o ensinar-aprender volta-se a disponibilização das tecnologias digitais, mesmo não atendendo de maneira satisfatórias as demandas de ambas as escolas, o laboratório de informática ainda é significado como suporte em aulas que requer o uso de computadores e outros recursos digitais.
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ARISTEU ANTONIO OLIVEIRA DE CARVALHO
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CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO ESCOLAR DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL, ANOS FINAIS DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MOSSORÓ/RN
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Orientador : JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSENILDO FERREIRA GALDINO
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JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO
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VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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Data: 26/08/2021
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A avaliação da apendizagem desperta calorosas discussões, por causa do sua relevância no processo ensino-aprendizagem. Essa pesquisa procura responder a problemática: Quais são as concepções dos professores do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Mossoró/RN? Como essas concepções inteferem na metodologia empregada em sala de aula? Para obter os dados necessários, entrevistados quatro docentes da Rede, sobre suas convicções e praticas pedagógicas. Analisamos as entrevistas tomando como referência a fundamentação teórica sobre avaliação, competências, habilidades, aprendizado, rendimento e interdisciplinaridade; fazendo a relações desses termos com o processo ensino-aprendizagem. Os docentes entrevistados se mostraram conhecedores do pensamento defendido pelos autores consagrdos como Hoffmann e Luckesi. Mas as metodologias aplicadas em sala de aula, segundo o seus relatos, revelaram que tradicionais práticas de avaliação que se mostraram ineficientes, estão coexistindo com práticas mais eficazes que colaboram para um melhor aprendizado.
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A avaliação da apendizagem desperta calorosas discussões, por causa do sua relevância no processo ensino-aprendizagem. Essa pesquisa procura responder a problemática: Quais são as concepções dos professores do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Mossoró/RN? Como essas concepções inteferem na metodologia empregada em sala de aula? Para obter os dados necessários, entrevistados quatro docentes da Rede, sobre suas convicções e praticas pedagógicas. Analisamos as entrevistas tomando como referência a fundamentação teórica sobre avaliação, competências, habilidades, aprendizado, rendimento e interdisciplinaridade; fazendo a relações desses termos com o processo ensino-aprendizagem. Os docentes entrevistados se mostraram conhecedores do pensamento defendido pelos autores consagrdos como Hoffmann e Luckesi. Mas as metodologias aplicadas em sala de aula, segundo o seus relatos, revelaram que tradicionais práticas de avaliação que se mostraram ineficientes, estão coexistindo com práticas mais eficazes que colaboram para um melhor aprendizado.
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STEPHANIE SILVA DANTAS
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A oralidade na BNCC do Ensino Médio: uma proposta centrada no ensino-aprendizagem dos elementos orais no gênero seminário
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Orientador : ELAINE CRISTINA FORTE FERREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA CÉLIA CLEMENTINO MOURA
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DÉBORA AMORIM GOMES DA COSTA MACIEL
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ELAINE CRISTINA FORTE FERREIRA
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VICENTE DE LIMA NETO
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Data: 27/08/2021
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O ensino da oralidade está prescrito na Base Nacional Comum Curricular, documento normatizador, que tem como objetivo garantir aos estudantes o direito de aprendizagem, servindo de orientação à educação brasileira. Ela reforça o que já fora proposto por documentos oficiais anteriores, como os PCN. O ensino da oralidade é essencial para o desenvolvimento do sujeito e a escola é responsável pelo desenvolvimento das competências e habilidades que são sugeridas pela Base para a atuação do indivíduo no meio social. Diante disto, a nossa pesquisa se apresenta como uma pesquisa qualitativa, de cunho documental e de natureza exploratória e descritiva, com o potencial de uma intervenção pedagógica e tem como objetivo geral: Analisar o tratamento dado pela BNCC aos elementos da oralidade, considerando os campos de atuação, bem como as reflexões para as competências e as habilidades, no intuito de elaborar uma proposta de atividade para o ensino da oralidade com ênfase nos campos de atuação do Ensino Médio. Com isso, a BNCC se constitui como universo de nossa pesquisa. O nosso aporte teórico compreende a língua como um processo de interação (BAKHTIN, 2007) e a escola como o principal ambiente que deve preparar o aluno para um melhor domínio da língua, especialmente, em situações mais formais. Contamos com diversos autores para a fundamentação, como Bakhtin (1997), Bueno (2008, 2009), Carvalho (2018), Cavalcante (2012, 2019), Costa-Maciel (2014, 2018, 2019), Forte-Ferreira (2014), Fávero, Andrade e Aquino (2012), Magalhães (2007, 2008), Marcuschi (2001, 2007, 2008), Schneuwly e Dolz (2004), Birck e Keske (2008), Fast (1999), Weil e Tompakow (1986). O nosso percurso metodológico fora realizado a partir da escolha do nosso universo de pesquisa, que foi a BNCC, em que centramos a nossa atenção na identificação dos elementos da oralidade que precisam ser desenvolvidos para que as habilidades sejam, de fato, alcançadas nos diferentes campos de atuação do Ensino Médio para o desenvolvimento da modalidade oral da língua, no intuito de propor atividade para o ensino dos elementos da oralidade, considerando as habilidades que precisam ser desenvolvidas dentro dos campos de atuação do Ensino Médio. Para a sua descrição recorremos a autores como Minayo (2001), Gil (2008), Laville e Dionne (1999). Os resultados da análise sinalizam que poucas habilidades direcionam de maneira clara para o trabalho com a oralidade, especialmente, no Ensino médio, em que não encontramos bem delimitado o eixo oralidade. A análise nos possibilitou a identificação de diversos elementos sugeridos pela Base para o ensino da oralidade, os organizamos em quadros, a partir de cada campo de atuação. Identificamos à forte presença dos elementos paralinguísticos e cinésicos ao longo da análise dos referidos campos, assim como, a sugestão de trabalho com o oral por meio do gênero seminário para o Ensino Médio, e, com isso, elencamos os elementos de postura, entonação, e gestualidade para a proposta de atividade. Concluímos que para o alcance e o domínio de certas habilidades sugeridas pela Base se faz necessário a compreensão desses elementos tanto pelos docentes quanto pelos alunos, uma vez que eles perpassam os gêneros orais. Acreditamos que tomar a oralidade como objeto de ensino, pensando em situações didáticas em que possamos explorar os seus elementos constitutivos, é ideal para que o indivíduo consiga atuar com êxito nos diversos campos de atuação social.
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O ensino da oralidade está prescrito na Base Nacional Comum Curricular, documento normatizador, que tem como objetivo garantir aos estudantes o direito de aprendizagem, servindo de orientação à educação brasileira. Ela reforça o que já fora proposto por documentos oficiais anteriores, como os PCN. O ensino da oralidade é essencial para o desenvolvimento do sujeito e a escola é responsável pelo desenvolvimento das competências e habilidades que são sugeridas pela Base para a atuação do indivíduo no meio social. Diante disto, a nossa pesquisa se apresenta como uma pesquisa qualitativa, de cunho documental e de natureza exploratória e descritiva, com o potencial de uma intervenção pedagógica e tem como objetivo geral: Analisar o tratamento dado pela BNCC aos elementos da oralidade, considerando os campos de atuação, bem como as reflexões para as competências e as habilidades, no intuito de elaborar uma proposta de atividade para o ensino da oralidade com ênfase nos campos de atuação do Ensino Médio. Com isso, a BNCC se constitui como universo de nossa pesquisa. O nosso aporte teórico compreende a língua como um processo de interação (BAKHTIN, 2007) e a escola como o principal ambiente que deve preparar o aluno para um melhor domínio da língua, especialmente, em situações mais formais. Contamos com diversos autores para a fundamentação, como Bakhtin (1997), Bueno (2008, 2009), Carvalho (2018), Cavalcante (2012, 2019), Costa-Maciel (2014, 2018, 2019), Forte-Ferreira (2014), Fávero, Andrade e Aquino (2012), Magalhães (2007, 2008), Marcuschi (2001, 2007, 2008), Schneuwly e Dolz (2004), Birck e Keske (2008), Fast (1999), Weil e Tompakow (1986). O nosso percurso metodológico fora realizado a partir da escolha do nosso universo de pesquisa, que foi a BNCC, em que centramos a nossa atenção na identificação dos elementos da oralidade que precisam ser desenvolvidos para que as habilidades sejam, de fato, alcançadas nos diferentes campos de atuação do Ensino Médio para o desenvolvimento da modalidade oral da língua, no intuito de propor atividade para o ensino dos elementos da oralidade, considerando as habilidades que precisam ser desenvolvidas dentro dos campos de atuação do Ensino Médio. Para a sua descrição recorremos a autores como Minayo (2001), Gil (2008), Laville e Dionne (1999). Os resultados da análise sinalizam que poucas habilidades direcionam de maneira clara para o trabalho com a oralidade, especialmente, no Ensino médio, em que não encontramos bem delimitado o eixo oralidade. A análise nos possibilitou a identificação de diversos elementos sugeridos pela Base para o ensino da oralidade, os organizamos em quadros, a partir de cada campo de atuação. Identificamos à forte presença dos elementos paralinguísticos e cinésicos ao longo da análise dos referidos campos, assim como, a sugestão de trabalho com o oral por meio do gênero seminário para o Ensino Médio, e, com isso, elencamos os elementos de postura, entonação, e gestualidade para a proposta de atividade. Concluímos que para o alcance e o domínio de certas habilidades sugeridas pela Base se faz necessário a compreensão desses elementos tanto pelos docentes quanto pelos alunos, uma vez que eles perpassam os gêneros orais. Acreditamos que tomar a oralidade como objeto de ensino, pensando em situações didáticas em que possamos explorar os seus elementos constitutivos, é ideal para que o indivíduo consiga atuar com êxito nos diversos campos de atuação social.
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ANDRÉ DE ARAÚJO PINHEIRO
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OS JOGOS TEATRAIS E A SEQUÊNCIA BÁSICA NA FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO NO CURSO DE PEDAGOGIA
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Orientador : VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALBINO OLIVEIRA NUNES
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SÍLVIA MARIA COSTA BARBOSA
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VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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Data: 30/08/2021
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As discussões no tocante à formação leitora têm suscitado, cada vez mais, a necessidade de novas práticas metodológicas no contexto de sala de aula. Nesse sentido, entende-se que o pedagogo, profissional que tece os saberes iniciais no contexto escolar, na vida da criança, deve ter apropriação de fazeres eficazes e, acima de tudo, se permita leitor na atuação da leitura literária. A pesquisa “Os Jogos Teatrais e a Sequência Básica na Formação do Leitor Literário no Curso de Pedagogia” tem por objetivo geral propor uma intervenção de formação leitora literária a partir do diálogo entre os jogos teatrais e a sequência básica de Rildo Cosson, A discussão teórica é concebida, inicialmente, com Pontes (2012), Candido (1995) e Martins (2006) na discussão da leitura literária, Colomer (2003) e Machado (2016) na formação leitora e, também, Coelho (2000) e PISA (2012; 2015; 2018) na análise da leitura sob a perspectiva dessa pesquisa. A segunda categoria, que versa sobre o letramento literário e a sequência básica, é ombreada nos estudos de Cosson (2007) a respeito da sequência básica e Carlino (2017), Azevedo (2004) e Kleiman (2004) com o letramento acadêmico para as potencialidades do texto literário. Por fim, a terceira categoria teórica traz a perspectiva dos jogos teatrais, em que recorremos a Courtney (2001) para discutirmos o texto dramático em sala de aula e Spolin (2010) e Manzoni (2008) no jogo, criatividade, espontaneidade e improvisação teatral. A pesquisa se constituiu, metodologicamente, numa abordagem de métodos mistos, dada por meio de uma pesquisa intervenção com uma proposta voltada aos graduandos do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O corpus a ser analisado se constituiu de um questionário investigativo, a fim de averiguar como se dão as aulas de formação leitora, e uma proposição de sequência básica com foco na leitura de um poema de Manoel de Barros. Os resultados apontaram a aplicabilidade das etapas das oficinas em uma proposição pensada e vivenciada no/do diálogo entre os jogos teatrais e a sequência básica. Verificamos que os jogos teatrais de improvisação, estímulo composto, fragmentos de texto e círculos concêntricos convergem, respectivamente, com os passos da sequência básica, de motivação, introdução, leitura e interpretação, culminando em uma proposta capaz de formar, prazerosamente, os leitores.
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As discussões no tocante à formação leitora têm suscitado, cada vez mais, a necessidade de novas práticas metodológicas no contexto de sala de aula. Nesse sentido, entende-se que o pedagogo, profissional que tece os saberes iniciais no contexto escolar, na vida da criança, deve ter apropriação de fazeres eficazes e, acima de tudo, se permita leitor na atuação da leitura literária. A pesquisa “Os Jogos Teatrais e a Sequência Básica na Formação do Leitor Literário no Curso de Pedagogia” tem por objetivo geral propor uma intervenção de formação leitora literária a partir do diálogo entre os jogos teatrais e a sequência básica de Rildo Cosson, A discussão teórica é concebida, inicialmente, com Pontes (2012), Candido (1995) e Martins (2006) na discussão da leitura literária, Colomer (2003) e Machado (2016) na formação leitora e, também, Coelho (2000) e PISA (2012; 2015; 2018) na análise da leitura sob a perspectiva dessa pesquisa. A segunda categoria, que versa sobre o letramento literário e a sequência básica, é ombreada nos estudos de Cosson (2007) a respeito da sequência básica e Carlino (2017), Azevedo (2004) e Kleiman (2004) com o letramento acadêmico para as potencialidades do texto literário. Por fim, a terceira categoria teórica traz a perspectiva dos jogos teatrais, em que recorremos a Courtney (2001) para discutirmos o texto dramático em sala de aula e Spolin (2010) e Manzoni (2008) no jogo, criatividade, espontaneidade e improvisação teatral. A pesquisa se constituiu, metodologicamente, numa abordagem de métodos mistos, dada por meio de uma pesquisa intervenção com uma proposta voltada aos graduandos do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O corpus a ser analisado se constituiu de um questionário investigativo, a fim de averiguar como se dão as aulas de formação leitora, e uma proposição de sequência básica com foco na leitura de um poema de Manoel de Barros. Os resultados apontaram a aplicabilidade das etapas das oficinas em uma proposição pensada e vivenciada no/do diálogo entre os jogos teatrais e a sequência básica. Verificamos que os jogos teatrais de improvisação, estímulo composto, fragmentos de texto e círculos concêntricos convergem, respectivamente, com os passos da sequência básica, de motivação, introdução, leitura e interpretação, culminando em uma proposta capaz de formar, prazerosamente, os leitores.
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ANA IZABEL DA SILVA ROSÁRIO
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RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: OS IMPACTOS DE UMA POLÍTICA PÚBLICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Orientador : LEONARDO ALCANTARA ALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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AYLA MÁRCIA CORDEIRO BIZERRA
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LEONARDO ALCANTARA ALVES
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LUCIANA MEDEIROS BERTINI
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Data: 30/08/2021
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A formação de professores no Brasil se dá por meio de diversas modalidades de ensino, em que os graduandos cumprem disciplinas das áreas pedagógica e específica. Durante a formação inicial docente, o licenciando desenvolverá competências e habilidades para auxiliar na sua formação profissional, vivenciará as atividades de práticas pedagógicas que o aproxima da realidade escolar, em que terá a oportunidade de articular teoria e prática, em busca de uma formação docente de qualidade. É em meio a esse contexto da formação de professores e de suas particularidades que se encontram as políticas públicas para formação de professores, com intuito de promover a eficácia desse processo formativo. Desse modo, o presente estudo tem o objetivo de compreender quais os impactos do Programa Residência Pedagógica (PRP) Edital Capes 06/2018 da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) na formação inicial do docente das Ciências Biológicas. O estudo foi dividido em três etapas: a primeira, um estado do conhecimento, é uma análise das dissertações sobre a formação de professores de Ciências Biológicas dentro de um recorte temporal de 10 anos; a segunda traz uma análise dos documentos que regem o PRP 2018, subprojeto PRP 2018 e demais documentos que conversam sobre a formação inicial de professores e, por fim, na terceira etapa se organiza um processo de análise do programa por parte dos alunos participantes. Em nossa primeira etapa, dentre as dissertações analisadas, 14 no total, foram diagnosticados cinco grupos/temas, são eles: prática como componente curricular; políticas públicas na formação docente; contribuição do uso de textos de divulgação científica; materiais didáticos lúdicos e diretrizes curriculares nacionais. A partir da análise das dissertações, é notório inferir que a formação de professores de Ciências Biológicas aborda vários aspectos no seu processo formativo, mas sempre havendo interação entre os mesmos, pois possuem como base as diretrizes curriculares nacionais. Seguindo, a partir da análise documental, foi possível compreender que tais documentos são bem interligados e buscam proporcionar ao licenciando uma aproximação com a realidade escolar durante a sua formação inicial, a fim de promover uma formação docente de qualidade, o desenvolvimento de competências e habilidades. Por fim, na terceira fase de pesquisa foi realizada a aplicação de uma escala de Likert e um questionário aberto com os residentes que participaram do PRP 2018 de modo a identificar os possíveis impactos do programa na formação docente dos licenciandos do curso de Ciências Biológicas UERN. De acordo com os dados obtidos nessa fase da pesquisa, foi possível diagnosticar que o PRP proporcionou impactos positivos na formação desses residentes. Foi possível diagnosticar que os residentes compreendem que o programa impacta de forma positiva em sua formação, proporcionando momentos de ambientação escolar, regência, articulação entre teoria e prática, conhecimento da gestão escolar e a colaboração dos preceptores e docente orientador em sua formação. Com a análise de dados do questionário aberto, compreendemos de forma mais ampla as especificações dessas opiniões e compreendemos o quão valioso é a participação nesse programa, onde cada um é responsável e encara esse processo formativo em sua forma particular de construir seu perfil profissional docente. Ao fim, compreendemos que o PRP estreita os laços entre a IES, a rede pública de educação básica e os licenciandos em sua formação inicial, promovendo reflexão na construção do conhecimento profissional e colaborando com a qualidade de ensino e aprendizagem nas escolas da rede pública que passam por uma situação de desvalorização. Ressaltamos, que esse estudo pretendeu mostrar que as políticas públicas na educação são de extrema relevância e que contribuem de forma efetiva tanto para os licenciandos quanto para a própria educação básica.
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A formação de professores no Brasil se dá por meio de diversas modalidades de ensino, em que os graduandos cumprem disciplinas das áreas pedagógica e específica. Durante a formação inicial docente, o licenciando desenvolverá competências e habilidades para auxiliar na sua formação profissional, vivenciará as atividades de práticas pedagógicas que o aproxima da realidade escolar, em que terá a oportunidade de articular teoria e prática, em busca de uma formação docente de qualidade. É em meio a esse contexto da formação de professores e de suas particularidades que se encontram as políticas públicas para formação de professores, com intuito de promover a eficácia desse processo formativo. Desse modo, o presente estudo tem o objetivo de compreender quais os impactos do Programa Residência Pedagógica (PRP) Edital Capes 06/2018 da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) na formação inicial do docente das Ciências Biológicas. O estudo foi dividido em três etapas: a primeira, um estado do conhecimento, é uma análise das dissertações sobre a formação de professores de Ciências Biológicas dentro de um recorte temporal de 10 anos; a segunda traz uma análise dos documentos que regem o PRP 2018, subprojeto PRP 2018 e demais documentos que conversam sobre a formação inicial de professores e, por fim, na terceira etapa se organiza um processo de análise do programa por parte dos alunos participantes. Em nossa primeira etapa, dentre as dissertações analisadas, 14 no total, foram diagnosticados cinco grupos/temas, são eles: prática como componente curricular; políticas públicas na formação docente; contribuição do uso de textos de divulgação científica; materiais didáticos lúdicos e diretrizes curriculares nacionais. A partir da análise das dissertações, é notório inferir que a formação de professores de Ciências Biológicas aborda vários aspectos no seu processo formativo, mas sempre havendo interação entre os mesmos, pois possuem como base as diretrizes curriculares nacionais. Seguindo, a partir da análise documental, foi possível compreender que tais documentos são bem interligados e buscam proporcionar ao licenciando uma aproximação com a realidade escolar durante a sua formação inicial, a fim de promover uma formação docente de qualidade, o desenvolvimento de competências e habilidades. Por fim, na terceira fase de pesquisa foi realizada a aplicação de uma escala de Likert e um questionário aberto com os residentes que participaram do PRP 2018 de modo a identificar os possíveis impactos do programa na formação docente dos licenciandos do curso de Ciências Biológicas UERN. De acordo com os dados obtidos nessa fase da pesquisa, foi possível diagnosticar que o PRP proporcionou impactos positivos na formação desses residentes. Foi possível diagnosticar que os residentes compreendem que o programa impacta de forma positiva em sua formação, proporcionando momentos de ambientação escolar, regência, articulação entre teoria e prática, conhecimento da gestão escolar e a colaboração dos preceptores e docente orientador em sua formação. Com a análise de dados do questionário aberto, compreendemos de forma mais ampla as especificações dessas opiniões e compreendemos o quão valioso é a participação nesse programa, onde cada um é responsável e encara esse processo formativo em sua forma particular de construir seu perfil profissional docente. Ao fim, compreendemos que o PRP estreita os laços entre a IES, a rede pública de educação básica e os licenciandos em sua formação inicial, promovendo reflexão na construção do conhecimento profissional e colaborando com a qualidade de ensino e aprendizagem nas escolas da rede pública que passam por uma situação de desvalorização. Ressaltamos, que esse estudo pretendeu mostrar que as políticas públicas na educação são de extrema relevância e que contribuem de forma efetiva tanto para os licenciandos quanto para a própria educação básica.
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ROSANGELA IVINA ARAUJO DOS SANTOS
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A ORALIDADE NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO MÉDIO NO SEMIÁRIDO NORDESTINO: UMA ANÁLISE SOBRE AS PRÁTICAS DOCENTES
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Orientador : ELAINE CRISTINA FORTE FERREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ELAINE CRISTINA FORTE FERREIRA
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JÚLIO CÉSAR ARAÚJO
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MESSIAS HOLANDA DIEB
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SAMUEL DE CARVALHO LIMA
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VICENTE DE LIMA NETO
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Data: 30/08/2021
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O presente trabalho tem como objetivo principal analisar como a oralidade é ensinada nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Médio no semiárido nordestino, considerando as práticas de ensino dos docentes. Por isso, temos o ensino da oralidade como objeto de pesquisa. No que diz respeito à nossa base teórica, nos fundamentamos na concepção de língua segundo Volochínov (2012), junto a isso traçamos nossas discussões sobre a oralidade, os gêneros orais e questões pertinentes ao ensino da modalidade oral da língua a partir da Linguística de texto, na Análise da Conversa e da Multimodalidade, com autores como Marcuschi e Dionisio (2007), Magalhães (2008); (2018), Dolz e Schineuwly (2004), Forte-Ferreia (2014), Goodwin (2007), Mondada (2018). Nossa pesquisa é de natureza qualitativa (MINAYO, 2001) e se configura como um estudo de campo de cunho exploratório (LAKATOS; MARCONI, 2003). Para alcançar o nosso objetivo, realizamos a aplicação de um questionário online com um grupo de 12 (doze) professores e realizamos a análise das respostas obtidas, com base na análise de conteúdo (BARDIN, 1977), levando em conta aspectos de sua formação inicial e quais as práticas que eles desenvolvem para o ensino da oralidade em sala de aula. Reforçamos ainda que, no que se refere aos aspectos éticos da pesquisa, submetemos nosso projeto ao Comitê de Ética e Pesquisa e tivemos a aprovação pelo parecer nº 4.253.872. Após o nosso processo analítico, percebemos que ainda há uma ausência de um trabalho efetivo com a oralidade na formação inicial dos docentes e isso acarreta uma falta de compreensão da oralidade como objeto de ensino por parte dos professores, de modo que a oralidade é compreendida e abordada em sala a partir de um lugar intuitivo e não de um amparo teórico e metodológico no tocante à oralidade enquanto objeto de ensino.
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O presente trabalho tem como objetivo principal analisar como a oralidade é ensinada nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Médio no semiárido nordestino, considerando as práticas de ensino dos docentes. Por isso, temos o ensino da oralidade como objeto de pesquisa. No que diz respeito à nossa base teórica, nos fundamentamos na concepção de língua segundo Volochínov (2012), junto a isso traçamos nossas discussões sobre a oralidade, os gêneros orais e questões pertinentes ao ensino da modalidade oral da língua a partir da Linguística de texto, na Análise da Conversa e da Multimodalidade, com autores como Marcuschi e Dionisio (2007), Magalhães (2008); (2018), Dolz e Schineuwly (2004), Forte-Ferreia (2014), Goodwin (2007), Mondada (2018). Nossa pesquisa é de natureza qualitativa (MINAYO, 2001) e se configura como um estudo de campo de cunho exploratório (LAKATOS; MARCONI, 2003). Para alcançar o nosso objetivo, realizamos a aplicação de um questionário online com um grupo de 12 (doze) professores e realizamos a análise das respostas obtidas, com base na análise de conteúdo (BARDIN, 1977), levando em conta aspectos de sua formação inicial e quais as práticas que eles desenvolvem para o ensino da oralidade em sala de aula. Reforçamos ainda que, no que se refere aos aspectos éticos da pesquisa, submetemos nosso projeto ao Comitê de Ética e Pesquisa e tivemos a aprovação pelo parecer nº 4.253.872. Após o nosso processo analítico, percebemos que ainda há uma ausência de um trabalho efetivo com a oralidade na formação inicial dos docentes e isso acarreta uma falta de compreensão da oralidade como objeto de ensino por parte dos professores, de modo que a oralidade é compreendida e abordada em sala a partir de um lugar intuitivo e não de um amparo teórico e metodológico no tocante à oralidade enquanto objeto de ensino.
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EDILANA CARLOS DA SILVA
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A VERTICALIZAÇÃO DO ENSINO NA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (RFEPCT): UMA ANÁLISE NA OFERTA DA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
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Orientador : FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA SOUZA
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA SOUZA
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FÁBIO ALEXANDRE ARAÚJO DOS SANTOS
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OLÍVIA MORAIS DE MEDEIROS NETA
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PAULO AUGUSTO TAMANINI
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Data: 30/08/2021
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Esta dissertação resulta de uma pesquisa realizada na Linha de Pesquisa Ensino de Ciências Humanas e Sociais do Programa de Pó-Graduação em Ensino (Posensino), associação ampla entre a UERN, o UFRN e a UFERSA. Temos como objetivo discutir acerca da verticalização do ensino na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) com foco na oferta da pós-graduação stricto sensu. Pautamo-nos no questionamento: como está configurada a oferta da pós-graduação stricto sensu no âmbito da RFEPCT? Como percurso metodológico, utilizamos as pesquisas bibliográfica e documental. Na pesquisa bibliográfica, trabalhamos a partir das ideias de pesquisadores que tratam da história da Educação Profissional no Brasil e daqueles que fazem parte do campo de pesquisa Trabalho e Educação. Na pesquisa documental, consultamos a legislação federal, criada pelo Ministério da Educação, para embasarmos a discussão referente à pós-graduação stricto sensu na RFEPCT, a saber: a Lei nº 11.892/2008, o Parecer 977/1965, o Programa Nacional de Pós-Graduação, Portaria nº 80/1998, Portaria nº 7/2009, Portaria nº 17/2009, Portaria nº 60/2019, Portaria nº 131/2017, Portaria nº 389/2017, PNE (2014), dentre outros. Consultamos também, no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), as planilhas de 2019 e 2020, alusivas aos resultados de avaliações de propostas de PPG nas reuniões do Comitê Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES); o site da Plataforma Sucupira e os portais das Instituições de Ensino Superior (IES) que compõem a RFEPCT. Assim, a pesquisa classifica-se como qualitativa e exploratória. Os dados levantados revelam o seguinte perfil dos PPG na RFEPCT: o número geral de cursos por instituição ofertante é 192 (mestrado e doutorado); há uma elevação do número de Mestrados Profissionais (69%) em detrimento dos Acadêmicos (31%); os Doutorados, aos poucos, vêm ganhando mais espaço na RFEPCT, e, ao contrário dos mestrados, tais cursos possuem mais programas acadêmicos do que profissionais; considerando os Colégios e Grandes Áreas da CAPES, percebemos que os PPG das áreas de licenciaturas não têm o mesmo investimento que os das engenharia; o crescimento da pós-graduação stricto sensu na RFEPCT, no período de 1992 a 2020 ainda precisa ser ampliado. Também é necessário haver uma melhor distribuição desses cursos entre as regiões do país, pois as Regiões Sudeste e Sul concentram a maioria dos programas da Rede. Enfim, a pós-graduação na RFEPCT ainda precisa expandir a sua oferta de cursos, bem como investir em mais cursos no âmbito das três regiões que dispõem de poucos, visto que isso poderá contribuir para que o desenvolvimento socioeconômico e a realização de políticas de inclusão social e tecnológico.
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Esta dissertação resulta de uma pesquisa realizada na Linha de Pesquisa Ensino de Ciências Humanas e Sociais do Programa de Pó-Graduação em Ensino (Posensino), associação ampla entre a UERN, o UFRN e a UFERSA. Temos como objetivo discutir acerca da verticalização do ensino na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) com foco na oferta da pós-graduação stricto sensu. Pautamo-nos no questionamento: como está configurada a oferta da pós-graduação stricto sensu no âmbito da RFEPCT? Como percurso metodológico, utilizamos as pesquisas bibliográfica e documental. Na pesquisa bibliográfica, trabalhamos a partir das ideias de pesquisadores que tratam da história da Educação Profissional no Brasil e daqueles que fazem parte do campo de pesquisa Trabalho e Educação. Na pesquisa documental, consultamos a legislação federal, criada pelo Ministério da Educação, para embasarmos a discussão referente à pós-graduação stricto sensu na RFEPCT, a saber: a Lei nº 11.892/2008, o Parecer 977/1965, o Programa Nacional de Pós-Graduação, Portaria nº 80/1998, Portaria nº 7/2009, Portaria nº 17/2009, Portaria nº 60/2019, Portaria nº 131/2017, Portaria nº 389/2017, PNE (2014), dentre outros. Consultamos também, no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), as planilhas de 2019 e 2020, alusivas aos resultados de avaliações de propostas de PPG nas reuniões do Comitê Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES); o site da Plataforma Sucupira e os portais das Instituições de Ensino Superior (IES) que compõem a RFEPCT. Assim, a pesquisa classifica-se como qualitativa e exploratória. Os dados levantados revelam o seguinte perfil dos PPG na RFEPCT: o número geral de cursos por instituição ofertante é 192 (mestrado e doutorado); há uma elevação do número de Mestrados Profissionais (69%) em detrimento dos Acadêmicos (31%); os Doutorados, aos poucos, vêm ganhando mais espaço na RFEPCT, e, ao contrário dos mestrados, tais cursos possuem mais programas acadêmicos do que profissionais; considerando os Colégios e Grandes Áreas da CAPES, percebemos que os PPG das áreas de licenciaturas não têm o mesmo investimento que os das engenharia; o crescimento da pós-graduação stricto sensu na RFEPCT, no período de 1992 a 2020 ainda precisa ser ampliado. Também é necessário haver uma melhor distribuição desses cursos entre as regiões do país, pois as Regiões Sudeste e Sul concentram a maioria dos programas da Rede. Enfim, a pós-graduação na RFEPCT ainda precisa expandir a sua oferta de cursos, bem como investir em mais cursos no âmbito das três regiões que dispõem de poucos, visto que isso poderá contribuir para que o desenvolvimento socioeconômico e a realização de políticas de inclusão social e tecnológico.
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GILVANA GOMES DUARTE SOUZA
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EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MUNICÍPIO DE AREIA BRANCA/RN E SALAS MULTIANUAIS: LIMITES E POSSIBILIDADES DO LETRAMENTO MATEMÁTICO
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Orientador : MÁRCIA MARIA ALVES DE ASSIS
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MEMBROS DA BANCA :
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LILIANE DOS SANTOS GUTIERRE
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MARCELO NUNES COELHO
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MÁRCIA MARIA ALVES DE ASSIS
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Data: 30/08/2021
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A pesquisa trata-se de uma dissertação que aborda o Ensino de matemática em salas multianuais de escolas do campo, localizadas no município de Areia Branca-RN. As questões que a norteiam pretendem compreender como ocorre o processo de Ensino da Matemática nas salas multianuais dos anos iniciais da Educação Básica no/do campo, no município de Areia Branca-RN identificando os limites e as possibilidades de Letramento Matemático na formação dos alunos que frequentam as escolas do campo areia-branquense, dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, objetiva analisar os limites e as possibilidades de Letramento Matemático na formação dos alunos que frequentam as escolas do campo no município de Areia Branca (RN), dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa surgiu a partir de estudos sobre o letramento e a vivência da educadora em salas multianuais. O encaminhamento metodológico parte de uma abordagem qualitativa, cujos procedimentos de pesquisa envolvem revisão de literatura, Entrevista semiestruturada com três professoras polivalentes responsáveis por turmas multianuais que ensinam Matemática em escolas do campo em areia Branca-RN, tendo em vista, que as narrativas constituem- se fontes riquíssimas de conhecimento destas salas de aula e do Ensino da Matemática. Parte da premissa que o Letramento Matemático é uma possibilidade de promoção do conhecimento matemático mediados pela escrita e vinculado as práticas sociais dos sujeitos que podem ser articuladas as diversas áreas do conhecimento. O estudo apontou como resultados que não há consenso terminológico entre os autores que estudam a temática, a educação do/no campo continua esquecida pelos órgãos públicos e pelos pesquisadores e o trabalho para promoção do Ensino da Matemática na perspectiva de Letramento Matemático nas turmas multianuais do campo. Apresenta muitos limites, mas também possibilidades que precisam ser potencializadas e efetivadas por meio de políticas públicas específicas para esta realidade educacional. E metodologias que atendam às necessidades destes educandos e que possam auxiliar o educador na dinâmica da sala de aula multianual, respeitando e valorizando os diversos letramentos existentes nestes espaços, materializando as vozes desses povos e promover um ensino matemático que atenda aos desafios da atualidade.
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A pesquisa trata-se de uma dissertação que aborda o Ensino de matemática em salas multianuais de escolas do campo, localizadas no município de Areia Branca-RN. As questões que a norteiam pretendem compreender como ocorre o processo de Ensino da Matemática nas salas multianuais dos anos iniciais da Educação Básica no/do campo, no município de Areia Branca-RN identificando os limites e as possibilidades de Letramento Matemático na formação dos alunos que frequentam as escolas do campo areia-branquense, dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, objetiva analisar os limites e as possibilidades de Letramento Matemático na formação dos alunos que frequentam as escolas do campo no município de Areia Branca (RN), dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa surgiu a partir de estudos sobre o letramento e a vivência da educadora em salas multianuais. O encaminhamento metodológico parte de uma abordagem qualitativa, cujos procedimentos de pesquisa envolvem revisão de literatura, Entrevista semiestruturada com três professoras polivalentes responsáveis por turmas multianuais que ensinam Matemática em escolas do campo em areia Branca-RN, tendo em vista, que as narrativas constituem- se fontes riquíssimas de conhecimento destas salas de aula e do Ensino da Matemática. Parte da premissa que o Letramento Matemático é uma possibilidade de promoção do conhecimento matemático mediados pela escrita e vinculado as práticas sociais dos sujeitos que podem ser articuladas as diversas áreas do conhecimento. O estudo apontou como resultados que não há consenso terminológico entre os autores que estudam a temática, a educação do/no campo continua esquecida pelos órgãos públicos e pelos pesquisadores e o trabalho para promoção do Ensino da Matemática na perspectiva de Letramento Matemático nas turmas multianuais do campo. Apresenta muitos limites, mas também possibilidades que precisam ser potencializadas e efetivadas por meio de políticas públicas específicas para esta realidade educacional. E metodologias que atendam às necessidades destes educandos e que possam auxiliar o educador na dinâmica da sala de aula multianual, respeitando e valorizando os diversos letramentos existentes nestes espaços, materializando as vozes desses povos e promover um ensino matemático que atenda aos desafios da atualidade.
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FRANCISCA TAYRINE STEPHANNE PINHO FERNANDES
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A PESQUISA COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
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Orientador : LEONARDO ALCANTARA ALVES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALBINO OLIVEIRA NUNES
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ISABEL CRISTINA AMARAL DE SOUSA ROSSO NELSON
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LEONARDO ALCANTARA ALVES
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Data: 31/08/2021
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As práticas de Pesquisa, juntamente com as atividades de Ensino e Extensão, configuram-se como um dos pilares do processo de formação discente, sendo considerada instrumento de inserção destes no âmbito científico. Nesse sentido, a Enfermagem tem se apropriado do ato de pesquisar como forma de ancorar seu exercício profissional. Diante desse panorama, considerou-se pertinente realizar um estudo que venha analisar o desenvolvimento das atividades de pesquisa implementadas aos discentes do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem de uma Universidade Pública do Estado do Rio Grande do Norte, como ferramenta de promoção do processo de ensino-aprendizagem, bem como conhecer a visão da equipe docente acerca das práticas de pesquisa relacionada à formação discente, elencando os principais entraves e desafios vivenciados pelo binômio aluno-professor. Optou-se por uma pesquisa de metodologia qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, realizada com uma amostra de 08 participantes. Para a efetivação do estudo em questão realizou-se uma pesquisa bibliográfica a partir de autores como Demo (2006), Pereira et al. (2009), Rosso et al. (2012), Paiva (2001), Breglia (2001), Pinho (2007), Erdmann et al. (2010), Silva e Mendoza (2020), Moita e Andrade (2005), Pimenta (2002), Severino (2017), dentre outros, os quais enriqueceram a fundamentação do estudo, visando possibilitar uma melhor compreensão do objeto de pesquisa. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a análise documental, a realização de um estado da arte, bem como a aplicação de uma entrevista semi-estruturada, com a finalidade de apreender a realidade vivenciada pelos sujeitos da pesquisa. O tratamento dos dados se deu por meio da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2009). Os resultados apontam a relevância da inserção das práticas de pesquisa no itinerário acadêmico dos graduandos de Enfermagem, municiando-os com competências intelectuais, além de promover a produção, socialização e apropriação de novos saberes. Observou-se a partir dos discursos as principais contribuições da pesquisa como ferramenta potencializadora do processo de ensino-aprendizagem, bem como a existência de certa conformidade entre o que é proposto pelas Diretrizes Curriculares de Nacionais (DCN) da Graduação de Enfermagem e pelo Projeto Pedagógico do Curso (PPC) da FAEN/UERN acerca das práticas de pesquisa relacionadas ao ensino. Identificou-se os principais entraves e desafios que perpassam as práticas de pesquisa no curso supracitado, tais como: organização da Matriz Curricular e do PPC; Carga Horária extensa; infra-estrutura inadequada; escassez de recursos; disponibilidade discente; divergências teórico e política entre os docentes; limitações metodológicas; ausência de interação docente entre professores, alunos e outros Componentes Curriculares; Grupos de Pesquisa pouco atuantes; barreiras relacionadas as dimensões estrutural, particular e singular, cultura de se fazer pesquisas, entre outros. Conclui-se que esse estudo permitiu visualizar uma abordagem plural acerca das atividades de pesquisa como estratégia de ensino na graduação de Enfermagem. Destarte, as discussões tecidas no decorrer da pesquisa apresentam-se como estratégia para reflexão da realidade apreendida relacionada ao desenvolvimento das atividades de pesquisa como ferramenta potencializadora do processo de ensino-aprendizagem diante do que é proposto pelo PPC e pelas DCN de Enfermagem acerca das práticas de pesquisa como estratégia de ensino no referido curso.
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As práticas de Pesquisa, juntamente com as atividades de Ensino e Extensão, configuram-se como um dos pilares do processo de formação discente, sendo considerada instrumento de inserção destes no âmbito científico. Nesse sentido, a Enfermagem tem se apropriado do ato de pesquisar como forma de ancorar seu exercício profissional. Diante desse panorama, considerou-se pertinente realizar um estudo que venha analisar o desenvolvimento das atividades de pesquisa implementadas aos discentes do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem de uma Universidade Pública do Estado do Rio Grande do Norte, como ferramenta de promoção do processo de ensino-aprendizagem, bem como conhecer a visão da equipe docente acerca das práticas de pesquisa relacionada à formação discente, elencando os principais entraves e desafios vivenciados pelo binômio aluno-professor. Optou-se por uma pesquisa de metodologia qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, realizada com uma amostra de 08 participantes. Para a efetivação do estudo em questão realizou-se uma pesquisa bibliográfica a partir de autores como Demo (2006), Pereira et al. (2009), Rosso et al. (2012), Paiva (2001), Breglia (2001), Pinho (2007), Erdmann et al. (2010), Silva e Mendoza (2020), Moita e Andrade (2005), Pimenta (2002), Severino (2017), dentre outros, os quais enriqueceram a fundamentação do estudo, visando possibilitar uma melhor compreensão do objeto de pesquisa. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a análise documental, a realização de um estado da arte, bem como a aplicação de uma entrevista semi-estruturada, com a finalidade de apreender a realidade vivenciada pelos sujeitos da pesquisa. O tratamento dos dados se deu por meio da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2009). Os resultados apontam a relevância da inserção das práticas de pesquisa no itinerário acadêmico dos graduandos de Enfermagem, municiando-os com competências intelectuais, além de promover a produção, socialização e apropriação de novos saberes. Observou-se a partir dos discursos as principais contribuições da pesquisa como ferramenta potencializadora do processo de ensino-aprendizagem, bem como a existência de certa conformidade entre o que é proposto pelas Diretrizes Curriculares de Nacionais (DCN) da Graduação de Enfermagem e pelo Projeto Pedagógico do Curso (PPC) da FAEN/UERN acerca das práticas de pesquisa relacionadas ao ensino. Identificou-se os principais entraves e desafios que perpassam as práticas de pesquisa no curso supracitado, tais como: organização da Matriz Curricular e do PPC; Carga Horária extensa; infra-estrutura inadequada; escassez de recursos; disponibilidade discente; divergências teórico e política entre os docentes; limitações metodológicas; ausência de interação docente entre professores, alunos e outros Componentes Curriculares; Grupos de Pesquisa pouco atuantes; barreiras relacionadas as dimensões estrutural, particular e singular, cultura de se fazer pesquisas, entre outros. Conclui-se que esse estudo permitiu visualizar uma abordagem plural acerca das atividades de pesquisa como estratégia de ensino na graduação de Enfermagem. Destarte, as discussões tecidas no decorrer da pesquisa apresentam-se como estratégia para reflexão da realidade apreendida relacionada ao desenvolvimento das atividades de pesquisa como ferramenta potencializadora do processo de ensino-aprendizagem diante do que é proposto pelo PPC e pelas DCN de Enfermagem acerca das práticas de pesquisa como estratégia de ensino no referido curso.
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OCIMARA FERNANDES NEGREIROS OLIVEIRA
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DO ESPETÁCULO AO ENSINO: CHUVA DE BALA NO PAÍS DE MOSSORÓ NA PERSPECTIVA DA HISTÓRICA LOCAL
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Orientador : PAULO AUGUSTO TAMANINI
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MEMBROS DA BANCA :
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NILSÂNGELA CARDOSO LIMA
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PAULO AUGUSTO TAMANINI
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VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES
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Data: 31/08/2021
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A cidade de Mossoró (RN) ficou marcada como a primeira cidade nordestina a expulsar o bando do cangaceiro Lampião, com a participação de grupos locais. Este episódio é retratado, anualmente, em uma apresentação teatral adaptada do texto do poeta e escritor potiguar Tarcísio Gurgel. Problematizando o uso desse espetáculo para o ensino, nossa pesquisa tem como objetivo geral analisar o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró enquanto estratégia de ensino de História Local, na Educação Básica em Mossoró. Para alcançarmos o objetivo proposto, partimos de uma investigação de abordagem qualitativa, a partir de uma pesquisa bibliográfica. Para fins de organização didática, essa pesquisa foi realizada em três grandes pilares. No primeiro, analisamos as configurações do ensino de História Local no Brasil e em Mossoró/RN por meio do debate de oito trabalhos e três Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) de escolas desse município. Convocamos os estudos de Romanowski e Ens (2006) para elaborarmos o estado da arte; Bittencourt (2008), Neves (2015) e Silva (2013) no debate sobre a História Local; os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de 1997 e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2018 para verificarmos as normativas a respeito da temática; e, por fim, Japiassu (1994) e Fazenda (1994) para adentrarmos a necessidade de um currículo mais interdisciplinar. O segundo pilar versou sobre a invenção do espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró à luz da História Local, com base na peça original e no texto do espetáculo de 2018. Recorremos, pois, a Hobsbawn (1997) para trabalharmos a invenção das tradições; Bezerra (2014), Falcão (2013) e Gurgel (2015) sobre a narrativa contada; e Tamanini (2021) nos estudos das imagens. No terceiro pilar, diagnosticamos a aplicabilidade do ensino de História Local em três escolas municipais da Educação Básica de Mossoró, por meio de um questionário em formato virtual aplicado a três docentes sobre a sua prática de ensino. Os resultados nos mostraram que esse espetáculo pode ser utilizado para o ensino da História Local; os professores conhecem os pontos marcantes da história do município, muito embora, nem sempre compreendam o uso destes em suas aulas; e o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró é rico em significados e pode ser abordado nas vertentes artísticas, sociais e históricas.
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A cidade de Mossoró (RN) ficou marcada como a primeira cidade nordestina a expulsar o bando do cangaceiro Lampião, com a participação de grupos locais. Este episódio é retratado, anualmente, em uma apresentação teatral adaptada do texto do poeta e escritor potiguar Tarcísio Gurgel. Problematizando o uso desse espetáculo para o ensino, nossa pesquisa tem como objetivo geral analisar o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró enquanto estratégia de ensino de História Local, na Educação Básica em Mossoró. Para alcançarmos o objetivo proposto, partimos de uma investigação de abordagem qualitativa, a partir de uma pesquisa bibliográfica. Para fins de organização didática, essa pesquisa foi realizada em três grandes pilares. No primeiro, analisamos as configurações do ensino de História Local no Brasil e em Mossoró/RN por meio do debate de oito trabalhos e três Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) de escolas desse município. Convocamos os estudos de Romanowski e Ens (2006) para elaborarmos o estado da arte; Bittencourt (2008), Neves (2015) e Silva (2013) no debate sobre a História Local; os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de 1997 e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2018 para verificarmos as normativas a respeito da temática; e, por fim, Japiassu (1994) e Fazenda (1994) para adentrarmos a necessidade de um currículo mais interdisciplinar. O segundo pilar versou sobre a invenção do espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró à luz da História Local, com base na peça original e no texto do espetáculo de 2018. Recorremos, pois, a Hobsbawn (1997) para trabalharmos a invenção das tradições; Bezerra (2014), Falcão (2013) e Gurgel (2015) sobre a narrativa contada; e Tamanini (2021) nos estudos das imagens. No terceiro pilar, diagnosticamos a aplicabilidade do ensino de História Local em três escolas municipais da Educação Básica de Mossoró, por meio de um questionário em formato virtual aplicado a três docentes sobre a sua prática de ensino. Os resultados nos mostraram que esse espetáculo pode ser utilizado para o ensino da História Local; os professores conhecem os pontos marcantes da história do município, muito embora, nem sempre compreendam o uso destes em suas aulas; e o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró é rico em significados e pode ser abordado nas vertentes artísticas, sociais e históricas.
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DANILO AUGUSTO DE MENEZES
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MOTIVAÇÃO PARA APRENDER MÚSICA SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO: UM ESTUDO COM ALUNOS DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ
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Orientador : GIANN MENDES RIBEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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GIANN MENDES RIBEIRO
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MARCELO NUNES COELHO
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SUELI EDI RUFINI
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Data: 31/08/2021
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Este estudo teve como objetivo investigar a qualidade motivacional de alunos da rede pública do ensino fundamental II e médio em atividades musicais sob a perspectiva da Teoria da Autodeterminação. O referencial teórico utilizado foi fundamentado na teoria da autodeterminação, que analisa os motivos pelos quais os indivíduos se envolvem ou evitam determinadas atividades. Essa macroteoria afirma que todas as pessoas têm uma aptidão natural à autorregulação, por esse motivo ela defende o conceito de internalização, evidenciada através de um continuum de autodeterminação apresentada na miniteoria da integração organísmica. A pesquisa apresenta uma abordagem quantitativa, de natureza descritiva, exploratória e correlacional. Para tanto, foi elaborado um instrumento próprio de medida, a Escala Motivacional de Estudantes de Música da Educação Básica (EMEMEB), aplicado via internet em uma amostra de 726 estudante de rede pública em instituições estabelecidas na cidade de Mossoró-RN. Os dados obtidos da amostra foram analisados através da estatística descritiva e inferencial, por meio de alguns procedimentos estatísticos: frequências, médias, desvio padrão, analise fatorial, análise de consistência interna através do Alfa de Cronbach, análise de variância por meio da Anova e Kruskal Wallis e análise de Correlação de Pearson. Os resultados deste estudo, revelaram que a motivação dos alunos de música tende a ser maior para a motivação autônoma, obtendo as médias mais elevadas na motivação intrínseca. Em relação as variáveis de contexto, concluímos que para essa amostra, homens e mulheres com diferentes faixas etárias apresentam a mesma qualidade motivacional. No entanto, percebemos que os estudantes da rede municipal apresentaram valores significativos superiores de motivação controlada do que os da rede estadual. Comparando a motivação entre as diferentes turmas, constatou-se que a motivação autônoma se manteve constante, já a motivação controlada entre os estudantes do 6º ano ao 3º ano do ensino médio apresentou um decrescimento na transição do ensino fundamental II para o ensino médio.
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Este estudo teve como objetivo investigar a qualidade motivacional de alunos da rede pública do ensino fundamental II e médio em atividades musicais sob a perspectiva da Teoria da Autodeterminação. O referencial teórico utilizado foi fundamentado na teoria da autodeterminação, que analisa os motivos pelos quais os indivíduos se envolvem ou evitam determinadas atividades. Essa macroteoria afirma que todas as pessoas têm uma aptidão natural à autorregulação, por esse motivo ela defende o conceito de internalização, evidenciada através de um continuum de autodeterminação apresentada na miniteoria da integração organísmica. A pesquisa apresenta uma abordagem quantitativa, de natureza descritiva, exploratória e correlacional. Para tanto, foi elaborado um instrumento próprio de medida, a Escala Motivacional de Estudantes de Música da Educação Básica (EMEMEB), aplicado via internet em uma amostra de 726 estudante de rede pública em instituições estabelecidas na cidade de Mossoró-RN. Os dados obtidos da amostra foram analisados através da estatística descritiva e inferencial, por meio de alguns procedimentos estatísticos: frequências, médias, desvio padrão, analise fatorial, análise de consistência interna através do Alfa de Cronbach, análise de variância por meio da Anova e Kruskal Wallis e análise de Correlação de Pearson. Os resultados deste estudo, revelaram que a motivação dos alunos de música tende a ser maior para a motivação autônoma, obtendo as médias mais elevadas na motivação intrínseca. Em relação as variáveis de contexto, concluímos que para essa amostra, homens e mulheres com diferentes faixas etárias apresentam a mesma qualidade motivacional. No entanto, percebemos que os estudantes da rede municipal apresentaram valores significativos superiores de motivação controlada do que os da rede estadual. Comparando a motivação entre as diferentes turmas, constatou-se que a motivação autônoma se manteve constante, já a motivação controlada entre os estudantes do 6º ano ao 3º ano do ensino médio apresentou um decrescimento na transição do ensino fundamental II para o ensino médio.
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AUGUSTO CESAR TAVARES DA SILVA
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COMO SE CHEGA A SER O PROFESSOR QUE SE É: RETALHOS DE FORMAÇÕES E PRÁTICAS DE PROFESSORES QUE MOBILIZAM A ARTE NO ENSINO DE MATEMÁTICA
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Orientador : MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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MEMBROS DA BANCA :
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LUZIA APARECIDA DE SOUZA
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MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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MARIA MARGARITA VILLEGAS GRATEROL
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Data: 31/08/2021
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A presente pesquisa pretende elaborar compreensões sobre os processos de formações que levam o professor à mobilização das artes para propiciar o ensino de matemática no ensino fundamental na escola pública. Buscando romper com alguns estereótipos que colocam a matemática como disciplina puramente de cálculos numéricos, que pouco contribuem para a tomada de consciência no e com o mundo, investiga-se experiências desenvolvidas por professores do Ensino Fundamental que atuam no município de Fortaleza, capital do Ceará, visando compreender os processos que levaram os professores a tais práticas, bem como as potencialidades dessas iniciativas, principalmente no que se refere às possibilidades de melhoria do ensino de matemática. Para isso, faz-se um estudo narrativo pautados metodologicamente pela História Oral e balizado pelos pressupostos presentes na abordagem qualitativa, buscando relacionar os processos de formação dos professores e suas práticas aos aspectos teóricos e práticos da educação matemática para possibilitar, quiçá, práticas incomuns de resistência à uma educação reprodutivista que impossibilita uma escola rica em criticidade.
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A presente pesquisa pretende elaborar compreensões sobre os processos de formações que levam o professor à mobilização das artes para propiciar o ensino de matemática no ensino fundamental na escola pública. Buscando romper com alguns estereótipos que colocam a matemática como disciplina puramente de cálculos numéricos, que pouco contribuem para a tomada de consciência no e com o mundo, investiga-se experiências desenvolvidas por professores do Ensino Fundamental que atuam no município de Fortaleza, capital do Ceará, visando compreender os processos que levaram os professores a tais práticas, bem como as potencialidades dessas iniciativas, principalmente no que se refere às possibilidades de melhoria do ensino de matemática. Para isso, faz-se um estudo narrativo pautados metodologicamente pela História Oral e balizado pelos pressupostos presentes na abordagem qualitativa, buscando relacionar os processos de formação dos professores e suas práticas aos aspectos teóricos e práticos da educação matemática para possibilitar, quiçá, práticas incomuns de resistência à uma educação reprodutivista que impossibilita uma escola rica em criticidade.
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JAELYCA CAROLINA FERREIRA DE SOUZA
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MULTICULTURALISMO E DIVERSIDADE: DIFERENÇAS CULTURAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NA ESCOLA PÚBLICA.
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Orientador : GUILHERME PAIVA DE CARVALHO MARTINS
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIANE ANSELMO DA SILVA
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GUILHERME PAIVA DE CARVALHO MARTINS
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KARLLA CHRISTINE ARAÚJO SOUZA
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Data: 23/09/2021
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No presente texto é apresentada a pesquisa sobre multiculturalismo e diversidade na educação, com ênfase no ensino de Ciências Humanas e Sociais. Para tanto, foi realizado um estudo na escola Estadual Professor Manoel João da rede estadual de ensino, localizada na cidade de Grossos, Rio Grande do Norte-RN, tratando das diferenças culturais no espaço escolar, a partir das políticas multiculturais inseridas no currículo da área de Ciências Humanas e Sociais para o ensino médio. Como objetivo geral buscamos identificar o reflexo das políticas educacionais de diversidade cultural nas práticas educacionais em escolas públicas de Grossos-RN. É um estudo de natureza qualitativa, no qual para obtenção de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores/as da área de ciências humanas do ensino médio. As discussões se iniciam a partir das compreensões de Hall (2003) sobre cultura e multiculturalismo, Munanga (2013) sobre a questão étnico-racial no sistema de ensino no Brasil, Candau (2008) acerca do multiculturalismo na perspectiva intercultural e sobre a temática da diversidade sexual, bem como Silva (1999) sobre as políticas educacionais no Brasil. Fazemos uso da análise documental da Base Nacional Comum Curricular- BNCC, leis e decretos que ajudaram a promulgar as políticas para a diversidade cultural no Brasil desde a constituição de 1988. Na tentativa de perceber como vem se configurando o currículo multicultural na atualidade.
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No presente texto é apresentada a pesquisa sobre multiculturalismo e diversidade na educação, com ênfase no ensino de Ciências Humanas e Sociais. Para tanto, foi realizado um estudo na escola Estadual Professor Manoel João da rede estadual de ensino, localizada na cidade de Grossos, Rio Grande do Norte-RN, tratando das diferenças culturais no espaço escolar, a partir das políticas multiculturais inseridas no currículo da área de Ciências Humanas e Sociais para o ensino médio. Como objetivo geral buscamos identificar o reflexo das políticas educacionais de diversidade cultural nas práticas educacionais em escolas públicas de Grossos-RN. É um estudo de natureza qualitativa, no qual para obtenção de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores/as da área de ciências humanas do ensino médio. As discussões se iniciam a partir das compreensões de Hall (2003) sobre cultura e multiculturalismo, Munanga (2013) sobre a questão étnico-racial no sistema de ensino no Brasil, Candau (2008) acerca do multiculturalismo na perspectiva intercultural e sobre a temática da diversidade sexual, bem como Silva (1999) sobre as políticas educacionais no Brasil. Fazemos uso da análise documental da Base Nacional Comum Curricular- BNCC, leis e decretos que ajudaram a promulgar as políticas para a diversidade cultural no Brasil desde a constituição de 1988. Na tentativa de perceber como vem se configurando o currículo multicultural na atualidade.
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JOSE RENATO PEREIRA BRASIL
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ENTRE A FANTASIA E A REALIDADE: O ROLE PLAYING GAME COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA
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Orientador : JUCIEUDE DE LUCENA EVANGELISTA
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSENILDO SOARES BEZERRA
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JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO
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JUCIEUDE DE LUCENA EVANGELISTA
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Data: 27/09/2021
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Dentro do contexto atual da educação é perceptível o quanto a tarefa da docência está se tornando difícil, haja vista o conflito de interesses entre professores e alunos em relação às atividades e o fazer docente em sala de aula. Com o intuito de melhorar o processo de ensino e aprendizagem percebemos que os professores estão em uma busca contínua por novas abordagens e metodologias que utilizem os mais variados recursos pedagógicos com a finalidade de melhorar o seu fazer docente. Frente a essa realidade o presente trabalho tem como objetivo propor a utilização do Roly Playing Game enquanto estratégia metodológica nos anos finais do ensino fundamental na disciplina de Geografia e fazer uma análise da percepção dos professores colaboradores acerca da estratégia metodológica. Do ponto de vista metodológico este é um trabalho de natureza qualitativa, basear-se-á em uma revisão bibliográfica, experiência empírica e entrevistas com docentes da rede pública de ensino tanto da esfera municipal quanto estadual. Outro aspecto que é necessário salientar em relação ao texto é que está escrito em narrativa, a opção por este tipo de escrita encontra-se intrinsicamente relacionado com o nosso objeto de estudo o RPG que se desenvolve em torno de estórias narradas, desde modo podemos relacionar forma e conteúdo. No que se refere ao aporte teórico, o trabalho teve como base os estudos de Morin (1996, 2000, 2009, 2011, 2015) para compreendermos um pouco sobre a questão da complexidade, o processo educacional de acordo com essa linha de pensamento. Utilizamos os estudos de Freire (2015) para abordamos as questões relacionado a uma educação libertadora e emancipatória. Já autores como Braga (2000), Jackson (1994), Pavão (2000), Macarto (1996), Rocha (2006), Rodrigues (2004) e Varques (2008) auxiliaram na compreensão do que é o RPG e o seu potencial pedagógico. Para o desenvolvimento da pesquisa confeccionei um jogo de RPG intitulado de A selva urbana entre a fantasia e a realidade em conjunto com uma sequência didática, esse jogo e a sequência didática foi submetida a uma análise realizada por 5 professores de Geografia dos anos finais do ensino fundamental-II da rede pública de ensino da microrregião de Pau dos Ferros/RN. Os resultados demonstram que a estratégia metodológica em curso é viável e factível de ser utilizado no processo de ensino e aprendizagem, pois promove a reflexão e o pensamento crítico, o que permite novos caminhos na trilha de uma educação de qualidade.
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Dentro do contexto atual da educação é perceptível o quanto a tarefa da docência está se tornando difícil, haja vista o conflito de interesses entre professores e alunos em relação às atividades e o fazer docente em sala de aula. Com o intuito de melhorar o processo de ensino e aprendizagem percebemos que os professores estão em uma busca contínua por novas abordagens e metodologias que utilizem os mais variados recursos pedagógicos com a finalidade de melhorar o seu fazer docente. Frente a essa realidade o presente trabalho tem como objetivo propor a utilização do Roly Playing Game enquanto estratégia metodológica nos anos finais do ensino fundamental na disciplina de Geografia e fazer uma análise da percepção dos professores colaboradores acerca da estratégia metodológica. Do ponto de vista metodológico este é um trabalho de natureza qualitativa, basear-se-á em uma revisão bibliográfica, experiência empírica e entrevistas com docentes da rede pública de ensino tanto da esfera municipal quanto estadual. Outro aspecto que é necessário salientar em relação ao texto é que está escrito em narrativa, a opção por este tipo de escrita encontra-se intrinsicamente relacionado com o nosso objeto de estudo o RPG que se desenvolve em torno de estórias narradas, desde modo podemos relacionar forma e conteúdo. No que se refere ao aporte teórico, o trabalho teve como base os estudos de Morin (1996, 2000, 2009, 2011, 2015) para compreendermos um pouco sobre a questão da complexidade, o processo educacional de acordo com essa linha de pensamento. Utilizamos os estudos de Freire (2015) para abordamos as questões relacionado a uma educação libertadora e emancipatória. Já autores como Braga (2000), Jackson (1994), Pavão (2000), Macarto (1996), Rocha (2006), Rodrigues (2004) e Varques (2008) auxiliaram na compreensão do que é o RPG e o seu potencial pedagógico. Para o desenvolvimento da pesquisa confeccionei um jogo de RPG intitulado de A selva urbana entre a fantasia e a realidade em conjunto com uma sequência didática, esse jogo e a sequência didática foi submetida a uma análise realizada por 5 professores de Geografia dos anos finais do ensino fundamental-II da rede pública de ensino da microrregião de Pau dos Ferros/RN. Os resultados demonstram que a estratégia metodológica em curso é viável e factível de ser utilizado no processo de ensino e aprendizagem, pois promove a reflexão e o pensamento crítico, o que permite novos caminhos na trilha de uma educação de qualidade.
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SARITA CAVALCANTE RODRIGUES
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COMPREENDENDO AS RELAÇÕES CIÊNCIA-TECNOLOGIA-SOCIEDADE NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS DOCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
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Orientador : ALBINO OLIVEIRA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALBANO OLIVEIRA NUNES
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ALBINO OLIVEIRA NUNES
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JOSIVÂNIA MARISA DANTAS
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MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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Data: 27/10/2021
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A presente dissertação objetiva conhecer a visão dos/as professores/as do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) a respeito das práticas pedagógicas relativas às relações Ciência, Tecnologia e Sociedade. Como esse/a professor/a direciona o trabalho com essas relações no ensino de ciências naturais, ciências humanas e tecnologia do IFRN. Para obtermos esses dados, utilizamos dos seguintes instrumentos contidos em um questionário online (GOOGLE FORMS) o qual foi enviado aos endereços eletrônicos dos professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte composto por: a) caracterização da pesquisa; b) duas escalas (uma do tipo Likert e outra de Diferencial Semântico); e c) questões abertas. Responderam ao questionário 50 professores das ciências naturais, ciências humanas e da área tecnológica dos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. A abordagem da pesquisa é mista, uma combinação de dados quantitativos quanto qualitativos, isto é, uma metodologia voltada para uma organização na produção dos dados obtidos, possibilitando uma amplitude e intensidade dos dados produzidos, além de usarmos de referencial teórico e empírico para conceber conhecimento a respeito da pesquisa. Autores como AZZI (2000), BAZZO (1998), DOMICIANO (2019), FREIRE (2016), GIL (2005), KOESPSEL (2003), LIBÂNEO (1994), MANFREDI (1992), NUNES (2014) e entre outros contemplam nossas argumentações. Buscando assim evidenciar os dados de forma mais clara e simples, demonstrando o real contexto em que o enfoque CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade, se encontra com a sua contextualização e dentro da sala de aula. Dessa forma, temos o resultado da pesquisa, em que aponta o enfoque CTS- Ciência, Tecnologia e Sociedade como algo novo e desafiador para alguns professores, outros apresentam dificuldades em alavancar discussões em volta da abordagem de temas ligados a ciência, a tecnologia e a sociedade/CTS, assim como aqueles que já insere temáticas que envolvam a abordagem CTS.
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A presente dissertação objetiva conhecer a visão dos/as professores/as do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) a respeito das práticas pedagógicas relativas às relações Ciência, Tecnologia e Sociedade. Como esse/a professor/a direciona o trabalho com essas relações no ensino de ciências naturais, ciências humanas e tecnologia do IFRN. Para obtermos esses dados, utilizamos dos seguintes instrumentos contidos em um questionário online (GOOGLE FORMS) o qual foi enviado aos endereços eletrônicos dos professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte composto por: a) caracterização da pesquisa; b) duas escalas (uma do tipo Likert e outra de Diferencial Semântico); e c) questões abertas. Responderam ao questionário 50 professores das ciências naturais, ciências humanas e da área tecnológica dos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. A abordagem da pesquisa é mista, uma combinação de dados quantitativos quanto qualitativos, isto é, uma metodologia voltada para uma organização na produção dos dados obtidos, possibilitando uma amplitude e intensidade dos dados produzidos, além de usarmos de referencial teórico e empírico para conceber conhecimento a respeito da pesquisa. Autores como AZZI (2000), BAZZO (1998), DOMICIANO (2019), FREIRE (2016), GIL (2005), KOESPSEL (2003), LIBÂNEO (1994), MANFREDI (1992), NUNES (2014) e entre outros contemplam nossas argumentações. Buscando assim evidenciar os dados de forma mais clara e simples, demonstrando o real contexto em que o enfoque CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade, se encontra com a sua contextualização e dentro da sala de aula. Dessa forma, temos o resultado da pesquisa, em que aponta o enfoque CTS- Ciência, Tecnologia e Sociedade como algo novo e desafiador para alguns professores, outros apresentam dificuldades em alavancar discussões em volta da abordagem de temas ligados a ciência, a tecnologia e a sociedade/CTS, assim como aqueles que já insere temáticas que envolvam a abordagem CTS.
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IZADORA RIBEIRO DE MEDEIROS
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O FILME COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADES PARA UM ENSINO DE QUALIDADE
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Orientador : JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDRE VICTOR CAVALCANTI SEAL DA CUNHA
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EMERSON AUGUSTO DE MEDEIROS
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JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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Data: 11/11/2021
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Este trabalho discute o uso dos filmes pelos docentes como recurso didático visando um ensino de História de qualidade. Sendo assim, traz como questão: quais as concepções docentes sobre o uso dos filmes para a qualidade do ensino de História? O questionamento tem como objetivo geral analisar as concepções docentes sobre o uso dos filmes no ensino de História visando um ensino de qualidade. Este objetivo é acompanhado pelos seguintes objetivos específicos: a) inventariar, por meio das produções acadêmicas, as pesquisas que discutem sobre o filme no ensino de História; b) refletir sobre a relevância da leitura crítica dos filmes e c) discutir a atuação dos professores no contexto da prática com a utilização dos filmes. Para a análise desse trajeto, utilizamos como aporte teórico a abordagem do Ciclo de Políticas estudado por Ball e Bowe (1992, 2016), referenciado por Mainardes (2006, 2007), traçando discussões em três principais contextos: o da influência, o da produção de texto e o da prática. Entendemos que o ensino de História faz parte das políticas curriculares gerais e que o filme pode ser um recurso didático que visa a qualidade do ensino e, por isso, é incluído nas atividades que se referenciam no contexto da prática. Sendo assim, o conceito de qualidade de ensino e currículo será centrado em estudos de Lopes (2012) segundo os quais esta conceituação é construída e significada em diferentes momentos por meio das demandas de um determinado grupo social. Para compreender a atuação docente, adentramos aos escritos de Ball, Maguire e Braun (2016) que traçam os professores como atuantes no processo político. Para compreendermos definições sobre audiovisuais, filme, cinema, documentário e ensino de História dialogamos com os autores Chauí (1997), Napolitano (2009), Fonseca (2009), Cipolini (2008) e Ferro (1992). Trata-se de uma pesquisa realizada de forma remota em razão do isolamento social gerado pela pandemia de Sars-CoV-2 (COVID-19) enfrentada nos anos de 2020 e 2021. Este estudo foi realizado com professores da disciplina de História de uma escola da rede estadual de Mossoró/RN acerca de suas concepções sobre o uso dos filmes para a qualidade do ensino de História. Fizemos uso de metodologia de cunho qualitativo, cujos principais instrumentos aplicados foram a pesquisa bibliográfica, com leituras de teóricos sobre nosso objeto de estudo, pesquisa documental da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Projeto Político Pedagógico (PPP), além de entrevistas com os docentes da escola pesquisada.
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Este trabalho discute o uso dos filmes pelos docentes como recurso didático visando um ensino de História de qualidade. Sendo assim, traz como questão: quais as concepções docentes sobre o uso dos filmes para a qualidade do ensino de História? O questionamento tem como objetivo geral analisar as concepções docentes sobre o uso dos filmes no ensino de História visando um ensino de qualidade. Este objetivo é acompanhado pelos seguintes objetivos específicos: a) inventariar, por meio das produções acadêmicas, as pesquisas que discutem sobre o filme no ensino de História; b) refletir sobre a relevância da leitura crítica dos filmes e c) discutir a atuação dos professores no contexto da prática com a utilização dos filmes. Para a análise desse trajeto, utilizamos como aporte teórico a abordagem do Ciclo de Políticas estudado por Ball e Bowe (1992, 2016), referenciado por Mainardes (2006, 2007), traçando discussões em três principais contextos: o da influência, o da produção de texto e o da prática. Entendemos que o ensino de História faz parte das políticas curriculares gerais e que o filme pode ser um recurso didático que visa a qualidade do ensino e, por isso, é incluído nas atividades que se referenciam no contexto da prática. Sendo assim, o conceito de qualidade de ensino e currículo será centrado em estudos de Lopes (2012) segundo os quais esta conceituação é construída e significada em diferentes momentos por meio das demandas de um determinado grupo social. Para compreender a atuação docente, adentramos aos escritos de Ball, Maguire e Braun (2016) que traçam os professores como atuantes no processo político. Para compreendermos definições sobre audiovisuais, filme, cinema, documentário e ensino de História dialogamos com os autores Chauí (1997), Napolitano (2009), Fonseca (2009), Cipolini (2008) e Ferro (1992). Trata-se de uma pesquisa realizada de forma remota em razão do isolamento social gerado pela pandemia de Sars-CoV-2 (COVID-19) enfrentada nos anos de 2020 e 2021. Este estudo foi realizado com professores da disciplina de História de uma escola da rede estadual de Mossoró/RN acerca de suas concepções sobre o uso dos filmes para a qualidade do ensino de História. Fizemos uso de metodologia de cunho qualitativo, cujos principais instrumentos aplicados foram a pesquisa bibliográfica, com leituras de teóricos sobre nosso objeto de estudo, pesquisa documental da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Projeto Político Pedagógico (PPP), além de entrevistas com os docentes da escola pesquisada.
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SILÉSIA MARIA SALES PASSOS
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ATUAÇÃO DOCENTE PARA SUPERAÇÂO DA VIOLÊNCIA NO CONTEXTO DA PRÁTICA: construindo uma cultura de paz na escola.
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Orientador : JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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EMERSON AUGUSTO DE MEDEIROS
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JEAN MAC COLE TAVARES SANTOS
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MARCIA BETANIA DE OLIVEIRA
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Data: 12/11/2021
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O presente estudo tem como objetivo analisar a atuação docente na superação da violência no contexto de suas práticas em uma escola de ensino médio no estado do Rio Grande do Norte. Para isso usamos a base teórica de Ball e Bowe (1992) referenciado por Mainardes (2006) e Lopes e Macedo (2011), para compreendermos atuação adentramos os estudos de Ball, Maguire e Braun (2016) ao trazerem os professores os verdadeiros atores do processo político para a discussão das políticas educacionais. Para esse fim nossa premissa foi buscar nos relatos dos docentes da escola pesquisada como atuam para superar a violência escolar. Dessa forma os relatos nos mostram que os professores atuam com as condições vivenciadas na escola, criando diversas formas de atividades e ações recriando, transformando e dando sentidos as suas práticas na superação da violência por uma construção de uma cultura de paz na escola.
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O presente estudo tem como objetivo analisar a atuação docente na superação da violência no contexto de suas práticas em uma escola de ensino médio no estado do Rio Grande do Norte. Para isso usamos a base teórica de Ball e Bowe (1992) referenciado por Mainardes (2006) e Lopes e Macedo (2011), para compreendermos atuação adentramos os estudos de Ball, Maguire e Braun (2016) ao trazerem os professores os verdadeiros atores do processo político para a discussão das políticas educacionais. Para esse fim nossa premissa foi buscar nos relatos dos docentes da escola pesquisada como atuam para superar a violência escolar. Dessa forma os relatos nos mostram que os professores atuam com as condições vivenciadas na escola, criando diversas formas de atividades e ações recriando, transformando e dando sentidos as suas práticas na superação da violência por uma construção de uma cultura de paz na escola.
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MIRLÂNDIA MENDES DE VASCONCELOS RODRIGUES DA SILVA
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FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ENSINO: NARRATIVAS DE SUPERVISORES DO PIBID/PEDAGOGIA
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Orientador : MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEXSANDRO COELHO ALENCAR
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HELOISA DA SILVA
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MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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SIMONE MARIA DA ROCHA
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Data: 06/12/2021
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O panorama do ensino básico no Brasil, em especial o da formação de professores, tem sido objeto de muitas pesquisas, analisado por diferentes perspectivas e áreas do conhecimento. No país, uma das políticas públicas criadas no intuito de contribuir com a valorização do magistério foi o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Desse modo, esta pesquisa teve como objetivo principal: tecer compreensões sobre o que pode o Pibid/Pedagogia/UERN (campus central) na formação e atuação de professores da rede básica, supervisores desse Programa. No tocante à revisão bibliográfica, para tratar sobre Pibid nos vestimos de teses e dissertações como: (Zaqueu, 2014); (Campelo, 2016); (Tizzo, 2019), além de documentos nacionais e locais. Nos estudos em torno da formação de professores e ensino dialogamos com: (Cruz, 2008); (Franco, Libâneo e Pimenta, 2007); (Freire, 1992); (Alarcão, 2011); (Gatti, 2010); (Tardif, 2014), entre outros nomes que ocupam destaque no campo da educação. Como caminho metodológico, a dissertação abraçou a História Oral, na perspectiva do GHOEM, e permitiu a produção de fontes históricas importantes para elaborar novas compreensões acerca do tema estudado. Em suma, este estudo nutrido de subjetividades e experiências, considerou a narrativa, o diálogo e a memória como elementos fundamentais para chegarmos a compreensão de que a parceria (universidade-escola pública) por meio do Pibid/Pedagogia oportunizou para as cinco professoras da rede básica, retomar os estudos, bem como aprender a escrever academicamente, construir artigos científicos, compartilhando as atividades que desenvolviam em sala de aula de forma sistematizada, pois no período da formação universitária, que se deu na década de 1990, não tiveram essa base, com isso puderam repensar os processos de ensino na escola, de autoavaliar-se e perceber suas potencialidades num processo indissociável ao que abraçamos como formação.
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O panorama do ensino básico no Brasil, em especial o da formação de professores, tem sido objeto de muitas pesquisas, analisado por diferentes perspectivas e áreas do conhecimento. No país, uma das políticas públicas criadas no intuito de contribuir com a valorização do magistério foi o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Desse modo, esta pesquisa teve como objetivo principal: tecer compreensões sobre o que pode o Pibid/Pedagogia/UERN (campus central) na formação e atuação de professores da rede básica, supervisores desse Programa. No tocante à revisão bibliográfica, para tratar sobre Pibid nos vestimos de teses e dissertações como: (Zaqueu, 2014); (Campelo, 2016); (Tizzo, 2019), além de documentos nacionais e locais. Nos estudos em torno da formação de professores e ensino dialogamos com: (Cruz, 2008); (Franco, Libâneo e Pimenta, 2007); (Freire, 1992); (Alarcão, 2011); (Gatti, 2010); (Tardif, 2014), entre outros nomes que ocupam destaque no campo da educação. Como caminho metodológico, a dissertação abraçou a História Oral, na perspectiva do GHOEM, e permitiu a produção de fontes históricas importantes para elaborar novas compreensões acerca do tema estudado. Em suma, este estudo nutrido de subjetividades e experiências, considerou a narrativa, o diálogo e a memória como elementos fundamentais para chegarmos a compreensão de que a parceria (universidade-escola pública) por meio do Pibid/Pedagogia oportunizou para as cinco professoras da rede básica, retomar os estudos, bem como aprender a escrever academicamente, construir artigos científicos, compartilhando as atividades que desenvolviam em sala de aula de forma sistematizada, pois no período da formação universitária, que se deu na década de 1990, não tiveram essa base, com isso puderam repensar os processos de ensino na escola, de autoavaliar-se e perceber suas potencialidades num processo indissociável ao que abraçamos como formação.
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VALCILENE NUNES DE MELO
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RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NA PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
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Orientador : ELIANE ANSELMO DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIANE ANSELMO DA SILVA
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GUILHERME PAIVA DE CARVALHO MARTINS
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RAIMUNDO NONATO FERREIRA DO NASCIMENTO
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Data: 10/12/2021
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Vários estudos e pesquisas desenvolvidos na área das relações étnico-raciais na escola revelam os prejuízos que crianças e adolescentes sofrem com as manifestações de racismo no cotidiano escolar, acarretando inúmeros prejuízos para o processo de ensino e aprendizagem. Dentre esses estudos podemos citar as pesquisas de: Cavaleiro (2001), que nos mostram resultados que comprovam a presença do racismo desde a educação infantil; Gonçalves (2007) e Santos (2007). Nesse sentido buscamos investigar quais atitudes e ações os professores tem desempenhado nas relações interpessoais com seus alunos, nas situações de conflitos ocasionadas pelo racismo em que seus alunos negros são vítimas: de percepção e combate, ou de silêncio e negação? Para atender tal questionamento, a presente pesquisa objetivou analisar as interações entre professor e aluno dos anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental na perspectiva da educação antirracista. A investigação foi desenvolvida numa escola pública de Educação Básica da rede municipal de ensino de Mossoró, tendo como participantes diretos da pesquisa, professores. Desse modo, por inserir-se no campo das relações humanas, consideramos a abordagem como sendo qualitativa e a natureza descritiva. Utilizamos para o levantamento de dados os procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental, que de certo modo favoreceu a construção do referencial teórico que está fundamentado nas contribuições de: Munanga (2019), Gomes (2017), Arendt (2012), Fernandes (2017), Candau (2003), Schwarcz (1998), Freire (2002), Morin (2000), dentre outros. As técnicas que utilizamos para construção dos dados, na qual julgamos serem apropriadas para pesquisa educacional foram: observação sistemática e entrevista semiestruturada. A leitura e análise de conteúdo dos dados da entrevista com os professores demonstraram certa resistência no que diz respeito às discussões sobre racismo no ambiente escolar. E que muitas estratégias e conceitos construídos com o objetivo de negar o racismo permanecem no imaginário de muitos profissionais de educação, dificultando muitas vezes a percepção e o combate ao racismo no espaço escolar.
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Vários estudos e pesquisas desenvolvidos na área das relações étnico-raciais na escola revelam os prejuízos que crianças e adolescentes sofrem com as manifestações de racismo no cotidiano escolar, acarretando inúmeros prejuízos para o processo de ensino e aprendizagem. Dentre esses estudos podemos citar as pesquisas de: Cavaleiro (2001), que nos mostram resultados que comprovam a presença do racismo desde a educação infantil; Gonçalves (2007) e Santos (2007). Nesse sentido buscamos investigar quais atitudes e ações os professores tem desempenhado nas relações interpessoais com seus alunos, nas situações de conflitos ocasionadas pelo racismo em que seus alunos negros são vítimas: de percepção e combate, ou de silêncio e negação? Para atender tal questionamento, a presente pesquisa objetivou analisar as interações entre professor e aluno dos anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental na perspectiva da educação antirracista. A investigação foi desenvolvida numa escola pública de Educação Básica da rede municipal de ensino de Mossoró, tendo como participantes diretos da pesquisa, professores. Desse modo, por inserir-se no campo das relações humanas, consideramos a abordagem como sendo qualitativa e a natureza descritiva. Utilizamos para o levantamento de dados os procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental, que de certo modo favoreceu a construção do referencial teórico que está fundamentado nas contribuições de: Munanga (2019), Gomes (2017), Arendt (2012), Fernandes (2017), Candau (2003), Schwarcz (1998), Freire (2002), Morin (2000), dentre outros. As técnicas que utilizamos para construção dos dados, na qual julgamos serem apropriadas para pesquisa educacional foram: observação sistemática e entrevista semiestruturada. A leitura e análise de conteúdo dos dados da entrevista com os professores demonstraram certa resistência no que diz respeito às discussões sobre racismo no ambiente escolar. E que muitas estratégias e conceitos construídos com o objetivo de negar o racismo permanecem no imaginário de muitos profissionais de educação, dificultando muitas vezes a percepção e o combate ao racismo no espaço escolar.
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DIEGO RODRIGUES DA SILVA
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POR UM SABER-AFETIVO NA ESCOLA: O USO DO MANGÁ CLAYMORE (2001-2014) COMO ESTUDO DO FEMININO NO ENSINO DE HISTÓRIA
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Orientador : FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
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FÁBIO LEONARDO CASTELO BRANCO BRITO
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SIMONE MARIA DA ROCHA
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Data: 20/12/2021
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Ao entender a necessidade que habita nos espaços escolares em transformar o ensino de forma mais interessante para quem aprende, pensamos nas histórias em quadrinhos como possíveis contribuintes no empreendimento desta árdua tarefa. Assim, a pesquisa realizada toma como fôlego considerar que as histórias em quadrinhos de origem japonesa, os Mangás, podem tornar o ensino de História mais sensível, situando como exemplo a obra Claymore, escrita por Norihiro Yagi (2001-2014), recheada de uma temática sobre Gênero e História das Mulheres. No primeiro momento, a partir do auxílio teórico de Sônia Luyten (2000; 2005), Waldomiro Vergueiro (2020a; 2020b) e outros especialistas da área quadrinista, passeamos pela história do mangá, em busca de entender, sobretudo, como foi sua recepção em solo educativo no mundo Ocidental, ao discutir sobre suas dificuldades e vantagens para o ensino de forma geral. A seguir, será problematizado o seu uso para o ensino de História, na tentativa de também relacionar seus possíveis diálogos com o campo literário, situação essa desenvolvida através dos escritos de J. R. R. Tolkien (2013), de modo interdisciplinar. Feito isso, após contextualizar e definir a conceituação acerca do termo Gênero para a pesquisa, através de discussões promovidas por Simone Beauvoir (2016), Clarissa Estés (1994) e Michelle Perrot (2003), escrutinaremos a referente obra, utilizando recortes previamente selecionados de algumas páginas para a análise pretendida. Nesta etapa, a linguagem artística desse material será considerada como singular para suscitar afetos pelos conteúdos apreendidos pelas crianças em sala de aula, relacionando seu uso como meio literário para educar com maior ludicidade, ao traçar a fantasia contida em sua narrativa como ponte para alcançar, entender e discutir sobre as experiências femininas diante dessa vigente sociedade patriarcal. Ao final, com intenção de produzir um material capaz de ser explorado por outros profissionais da educação, propusemos, embasados pelo auxílio teórico de Adriana Pellizzari (2003), Bruno Pereira (2021), Maria Prado (2005) e Jussara Carolino (2007), um projeto pedagógico como modelo para tornar visível os passos de sua construção, entendendo não só que a participação discente é muito mais salutar do que já imaginamos, mas que é deveras indispensável, momento em que se percebe o valor também do processo e não só dos resultados.
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Ao entender a necessidade que habita nos espaços escolares em transformar o ensino de forma mais interessante para quem aprende, pensamos nas histórias em quadrinhos como possíveis contribuintes no empreendimento desta árdua tarefa. Assim, a pesquisa realizada toma como fôlego considerar que as histórias em quadrinhos de origem japonesa, os Mangás, podem tornar o ensino de História mais sensível, situando como exemplo a obra Claymore, escrita por Norihiro Yagi (2001-2014), recheada de uma temática sobre Gênero e História das Mulheres. No primeiro momento, a partir do auxílio teórico de Sônia Luyten (2000; 2005), Waldomiro Vergueiro (2020a; 2020b) e outros especialistas da área quadrinista, passeamos pela história do mangá, em busca de entender, sobretudo, como foi sua recepção em solo educativo no mundo Ocidental, ao discutir sobre suas dificuldades e vantagens para o ensino de forma geral. A seguir, será problematizado o seu uso para o ensino de História, na tentativa de também relacionar seus possíveis diálogos com o campo literário, situação essa desenvolvida através dos escritos de J. R. R. Tolkien (2013), de modo interdisciplinar. Feito isso, após contextualizar e definir a conceituação acerca do termo Gênero para a pesquisa, através de discussões promovidas por Simone Beauvoir (2016), Clarissa Estés (1994) e Michelle Perrot (2003), escrutinaremos a referente obra, utilizando recortes previamente selecionados de algumas páginas para a análise pretendida. Nesta etapa, a linguagem artística desse material será considerada como singular para suscitar afetos pelos conteúdos apreendidos pelas crianças em sala de aula, relacionando seu uso como meio literário para educar com maior ludicidade, ao traçar a fantasia contida em sua narrativa como ponte para alcançar, entender e discutir sobre as experiências femininas diante dessa vigente sociedade patriarcal. Ao final, com intenção de produzir um material capaz de ser explorado por outros profissionais da educação, propusemos, embasados pelo auxílio teórico de Adriana Pellizzari (2003), Bruno Pereira (2021), Maria Prado (2005) e Jussara Carolino (2007), um projeto pedagógico como modelo para tornar visível os passos de sua construção, entendendo não só que a participação discente é muito mais salutar do que já imaginamos, mas que é deveras indispensável, momento em que se percebe o valor também do processo e não só dos resultados.
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ANDRÉA MORAIS DE MENEZES
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FORMAÇÃO DOCENTE DO PEDAGOGO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA: UM OLHAR HISTÓRICO PARA O CURSO DE PEDAGOGIA DA FE/UERN
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Orientador : MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDO GUEDES CURY
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MARCELO BEZERRA DE MORAIS
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MÁRCIA MARIA ALVES DE ASSIS
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Data: 20/12/2021
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Este trabalho, que está em andamento, discute a importância da formação docente do pedagogo (a) que exerce a polivalência nos anos iniciais, em especifico para o ensino de matemática. Nessa esteira, nosso problema de pesquisa é: como o curso de licenciatura em Pedagogia da FE/UERN vem formando historicamente professores polivalentes para ensinar matemática nos anos iniciais? Para responder a esta pergunta, traçamos como objetivo geral analisar historicamente o processo de formação docente para atuar no ensino de matemática nos anos iniciais ofertado pelo curso de licenciatura em Pedagogia da FE/UERN, a partir de sua criação em 1966, e propomos como objetivos específicos: (a) elaborar uma contextualização histórica sobre a formação docente de pedagogos no Brasil; (b) verificar as concepções curriculares, e suas manutenções e alterações, ocorridas no decorrer dos anos no curso de Pedagogia da FE/UERN no que tange à formação para o ensino de matemática; e (c) elaborar uma narrativa histórica sobre o tema objeto de estudo. Para isto, traçamos discussões sobre a formação docente, possibilitando compreensões históricas do Brasil e suas (inter) relações com o curso de Pedagogia da FE/UERN e as relações presentes no currículo na formação deste profissional e o ensino de matemática. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, e a partir da metodologia da História Oral trabalharemos a partir de referenciais bibliográficos e documentais e, notadamente, da produção das narrativas dos colaboradores que auxiliarão na produção de informações essenciais ao nosso estudo, cooperando para compressões do tema/objeto de estudo.
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Este trabalho, que está em andamento, discute a importância da formação docente do pedagogo (a) que exerce a polivalência nos anos iniciais, em especifico para o ensino de matemática. Nessa esteira, nosso problema de pesquisa é: como o curso de licenciatura em Pedagogia da FE/UERN vem formando historicamente professores polivalentes para ensinar matemática nos anos iniciais? Para responder a esta pergunta, traçamos como objetivo geral analisar historicamente o processo de formação docente para atuar no ensino de matemática nos anos iniciais ofertado pelo curso de licenciatura em Pedagogia da FE/UERN, a partir de sua criação em 1966, e propomos como objetivos específicos: (a) elaborar uma contextualização histórica sobre a formação docente de pedagogos no Brasil; (b) verificar as concepções curriculares, e suas manutenções e alterações, ocorridas no decorrer dos anos no curso de Pedagogia da FE/UERN no que tange à formação para o ensino de matemática; e (c) elaborar uma narrativa histórica sobre o tema objeto de estudo. Para isto, traçamos discussões sobre a formação docente, possibilitando compreensões históricas do Brasil e suas (inter) relações com o curso de Pedagogia da FE/UERN e as relações presentes no currículo na formação deste profissional e o ensino de matemática. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, e a partir da metodologia da História Oral trabalharemos a partir de referenciais bibliográficos e documentais e, notadamente, da produção das narrativas dos colaboradores que auxiliarão na produção de informações essenciais ao nosso estudo, cooperando para compressões do tema/objeto de estudo.
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