Banca de DEFESA: GILTON BEZERRA DE GOES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: GILTON BEZERRA DE GOES

DATA: 13/05/2010

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de Projeção III do Prédio Central da UFERSA

TÍTULO:

ADUBAÇÃO DO GIRASSOL COM TORTA DE MAMONA DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL DIRETO DAS SEMENTES


PALAVRAS-CHAVES:

adubo orgânico, fertilizante químico, nitrogênio.


PÁGINAS: 63

GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias

ÁREA: Agronomia

SUBÁREA: Ciência do Solo

RESUMO:

Na região semi-árida a mamona foi escolhida como uma das oleaginosas fornecedoras de matéria prima para fabricação de biodiesel por ser uma oleaginosa bem adaptada, porém, o processo de produção de biodiesel gera um resíduo chamado de torta, que no caso da mamona pode tornar-se um problema ambiental se não houve um emprego apropriado, já que sua utilização na alimentação animal possui sérias restrições por conta de sua toxidade. Considerando que a torta de mamona é um excelente adubo orgânico por ser rica em nitrogênio (N) e por promover melhorias nas características agronômicas de várias culturas e nos atributos químicos dos solos, um experimento foi realizado no Município de Baraúna, RN, no segundo semestre de 2009, para comparar diferentes doses de torta de mamona como única fonte de adubo e proporções da mesma torta em substituição a adubação mineral nitrogenada quanto aos efeitos sobre características agronômicas da cultura do girassol e características químicas de um CAMBISSOLO depois do ciclo da cultura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e dez tratamentos (T), correspondentes aos seguintes: T1 = testemunha (não houve adubação); T2, T3, T4 e T5, aplicou-se respectivamente 5, 10, 20 e 30 t ha-1 de torta de mamona; T6, T7, T8, T9 e T10, receberam 70 kg ha-1 de nitrogênio, sendo 0, 25, 50, 75 e 100% do N via torta de mamona, respectivamente. Do tratamento T6 ao T10 também foram fornecidos P, K, S, B, Zn e Cu via adubação mineral. Praticamente toda adubação foi realizada 30 dias antes do plantio, com exceção do K, em que a metade foi aplicada 30 dias antes do plantio e a outra 30 dias após o plantio e as proporções de N mineral, em que 20% foi aplicado 30 dias antes do plantio e os 80% dividido em duas vezes aos 30 e 60 dias após o plantio. Foram avaliadas características da cultura do girassol (altura de planta, diâmetro do caule, diâmetro do capítulo, massa de 1000 grãos, produtividade e teores de N, P e K nas folhas) e atributos químicos do solo (pH, teores de matéria orgânica, P, K, Ca, Mg, Na, H + Al, soma de bases, capacidade de troca de cátions, saturação de bases e potencial de sódio trocável) na profundidade de 0-20 cm. A adubação do girassol com 5 a 10 t ha-1 de torta de mamona promoveu mudanças significativas e positivas no diâmetro do caule, na massa de 1000 grãos e na produtividade do girassol. As dosagens maiores que 10 t ha-1 interferiram negativamente na germinação, porém, proporcionaram um maior incremento no teor de fósforo no solo depois do ciclo da cultura. A torta de mamona também promove aumento significativo na produtividade da cultura do girassol quando usada na substituição parcial e total a adubação química nitrogenada, porém, as proporções de torta e/ou fertilizante químico que fornece 70 kg ha-1 de N não diferiram quanto das alterações nos atributos químicos do solo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO - IFRN
Interno - 1447952 - FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 828.888.764-34 - FRANCISCO NILDO DA SILVA - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 27/12/2011 08:25
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