Dissertações/Teses

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2013
Dissertações
1
  • OSVALDO NOGUEIRA DE SOUSA NETO
  • ANÁLISE MULTIVARIADA DOS ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DE UM CAMBISSOLO CULTIVADO SOB PRATICAS DE MANEJO SUSTENTÁVEL DA CAATINGA

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • Data: 01/02/2013

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  • Em função da crescente demanda por alimentos como consequência do crescimento populacional, tem-se desmatado cada vez mais áreas florestais e substituído por pastos e/ou cultivos agrícolas. Geralmente, as práticas de manejo do solo adotadas nessas áreas, não condizem com a manutenção da sustentabilidade desse recurso tão importante para o equilíbrio do ecossistema. O manejo sustentável da caatinga vem sendo difundido nas comunidades rurais do semiárido brasileiro e constitui-se de uma adequação as condições locais, utilizando-se das mesmas bases filosóficas dos sistemas agroflorestais (SAFs). Nesta investigação, objetivou-se avaliar a qualidade química e física de um CAMBISSOLO HÁPLICO de duas áreas de manejo sustentável da caatinga e uma área de cultivo agrícola convencional, comparando-as com a condição natural (vegetação nativa), com base na interpretação dos atributos químicos e físicos do solo por meio de técnicas de estatística multivariada. Os tratamentos consistiram da avaliação da qualidade física e química do solo de quatro áreas de diferentes sistemas de manejo do solo, sendo dois sistemas de manejo agroecológico da caatinga; área raleada em savana (ARS) e área raleada em faixas, (ARF); uma área com cultivo agrícola convencional (ACA) e a área de vegetação nativa (AVN). O uso da Análise Fatorial (AF) em conjunto com a Análise de Agrupamento (AA), permitiu mais clareza na interpretação do comportamento dos atributos químicos do solo ao longo do perfil das diferentes áreas de manejo, ao passo que, permitiu visualizar o reflexo do manejo adotado. As duas áreas de manejo sustentável da caatinga (ARF e ARS), apresentaram melhorias no que diz respeito à fertilidade natural (CTC) do solo e o teor de fósforo (P) em relação à área de vegetação nativa e de cultivo agrícola convencional. Estas apresentaram maior capacidade de manutenção da qualidade física e química do solo.


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  • Em função da crescente demanda por alimentos como consequência do crescimento populacional, tem-se desmatado cada vez mais áreas florestais e substituído por pastos e/ou cultivos agrícolas. Geralmente, as práticas de manejo do solo adotadas nessas áreas, não condizem com a manutenção da sustentabilidade desse recurso tão importante para o equilíbrio do ecossistema. O manejo sustentável da caatinga vem sendo difundido nas comunidades rurais do semiárido brasileiro e constitui-se de uma adequação as condições locais, utilizando-se das mesmas bases filosóficas dos sistemas agroflorestais (SAFs). Nesta investigação, objetivou-se avaliar a qualidade química e física de um CAMBISSOLO HÁPLICO de duas áreas de manejo sustentável da caatinga e uma área de cultivo agrícola convencional, comparando-as com a condição natural (vegetação nativa), com base na interpretação dos atributos químicos e físicos do solo por meio de técnicas de estatística multivariada. Os tratamentos consistiram da avaliação da qualidade física e química do solo de quatro áreas de diferentes sistemas de manejo do solo, sendo dois sistemas de manejo agroecológico da caatinga; área raleada em savana (ARS) e área raleada em faixas, (ARF); uma área com cultivo agrícola convencional (ACA) e a área de vegetação nativa (AVN). O uso da Análise Fatorial (AF) em conjunto com a Análise de Agrupamento (AA), permitiu mais clareza na interpretação do comportamento dos atributos químicos do solo ao longo do perfil das diferentes áreas de manejo, ao passo que, permitiu visualizar o reflexo do manejo adotado. As duas áreas de manejo sustentável da caatinga (ARF e ARS), apresentaram melhorias no que diz respeito à fertilidade natural (CTC) do solo e o teor de fósforo (P) em relação à área de vegetação nativa e de cultivo agrícola convencional. Estas apresentaram maior capacidade de manutenção da qualidade física e química do solo.

2
  • ANA LUIZA LIMA FERREIRA
  • CULTIVO DE OLEAGINOSAS EM SOLOS TRATADOS COM CHORUME DE ATERROS SANITÁRIOS

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • Data: 04/02/2013

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  • A utilização de percolado de resíduos urbanos na produção agrícola tem o intuito de aproveitar sua carga nutricional para as plantas sem prejudicar a qualidade dos solos, desde de que rigorosamente manejado. Com isso, este trabalho objetivou avaliar o crescimento de oleaginosas e as alterações químicas em três solos de diferentes texturas após a aplicação de doses crescentes de chorume de aterros sanitários nas formas sólida e líquida. Dois ensaios foram desenvolvidos em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, localizada nas dependências da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, campus leste, Mossoró/RN. O primeiro experimento avaliou os efeitos da aplicação de doses crescentes de chorume em três solos (Argissolo, Cambissolo e Vertissolo) cultivados com girassol. As doses foram estabelecidas com base no nitrogênio total presente no percolado, de forma a fornecer 0, 20, 40, 60 e 80 kg de N ha-1. O segundo experimento constituiu-se da aplicação da borra resultante da evaporação do chorume em dois solos (Argissolo e Cambissolo) cultivados com mamona. Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de borra do chorume; 0, 15, 30, 45 e 60 g por cova. Os resultados mostram que a aplicação crescente do chorume no Vertissolo proporcionou melhor crescimento do girassol, com as maiores médias obtidas para a dose de 31,91 m³ ha-1. As doses da borra influenciaram as variáveis de crescimento da cultura da mamona de forma linear crescente, embora não diferindo entre os dois solos estudados. As crescentes doses do chorume de aterros sanitários (na fase líquida e sólida) promoveram incrementos na disponibilidade de nutrientes nos solos. No entanto, não houve diferenças nas concentrações de metais pesados pela adição do chorume na forma líquida, observando-se apenas aumento nas concentrações de Pb no Cambissolo pela adição do chorume na forma sólida. As alterações promovidas pela aplicação do chorume aos solos não ultrapassaram os valores de referencia recomendados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) para a manutenção da qualidade dos solos.


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  • A utilização de percolado de resíduos urbanos na produção agrícola tem o intuito de aproveitar sua carga nutricional para as plantas sem prejudicar a qualidade dos solos, desde de que rigorosamente manejado. Com isso, este trabalho objetivou avaliar o crescimento de oleaginosas e as alterações químicas em três solos de diferentes texturas após a aplicação de doses crescentes de chorume de aterros sanitários nas formas sólida e líquida. Dois ensaios foram desenvolvidos em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, localizada nas dependências da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, campus leste, Mossoró/RN. O primeiro experimento avaliou os efeitos da aplicação de doses crescentes de chorume em três solos (Argissolo, Cambissolo e Vertissolo) cultivados com girassol. As doses foram estabelecidas com base no nitrogênio total presente no percolado, de forma a fornecer 0, 20, 40, 60 e 80 kg de N ha-1. O segundo experimento constituiu-se da aplicação da borra resultante da evaporação do chorume em dois solos (Argissolo e Cambissolo) cultivados com mamona. Os tratamentos constituíram-se de cinco doses de borra do chorume; 0, 15, 30, 45 e 60 g por cova. Os resultados mostram que a aplicação crescente do chorume no Vertissolo proporcionou melhor crescimento do girassol, com as maiores médias obtidas para a dose de 31,91 m³ ha-1. As doses da borra influenciaram as variáveis de crescimento da cultura da mamona de forma linear crescente, embora não diferindo entre os dois solos estudados. As crescentes doses do chorume de aterros sanitários (na fase líquida e sólida) promoveram incrementos na disponibilidade de nutrientes nos solos. No entanto, não houve diferenças nas concentrações de metais pesados pela adição do chorume na forma líquida, observando-se apenas aumento nas concentrações de Pb no Cambissolo pela adição do chorume na forma sólida. As alterações promovidas pela aplicação do chorume aos solos não ultrapassaram os valores de referencia recomendados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) para a manutenção da qualidade dos solos.

3
  • DANIELA DA COSTA LEITE COELHO
  • Atributos químicos de um argissolo e produção de capim elefante decorrente da aplicação de percolado de aterro sanitário.

  • Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PAULO CESAR MOURA DA SILVA
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • RODRIGO GUIMARÃES DE CARVALHO
  • Data: 06/02/2013

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  • O percolado de resíduo sólido urbano (RSU) despertam grande preocupação ambiental na sociedade moderna, se apresentando em grandes quantidades, e que, ao serem dispostos no ambiente, sem manejo adequado, causam degradação. No entanto, quando tratados e dispostos de forma planejada e controlada podem ser utilizados em diversas atividades, principalmente para produção de biomassa pelo cultivo de gramínea. Neste contexto, objetivou-se com o trabalho, analisar o efeito da aplicação de percolado de RSU na qualidade de um argissolo e na produção de capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.). Para realização deste trabalho, montou-se uma bancada experimental na Unidade Experimental de Reuso de Água (UERA), a qual apresenta uma área total de 378 m², instalada no Parque Zoobotânico da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Campus Mossoró. Cada parcela experimental foi construída nas dimensões de 1,0 x 1,0 m, e 0,30 m entre parcelas, onde foi cultivado o capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.), em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico. Utilizaram-se os seguintes tratamentos: T1 – água da rede de abastecimento (testemunha); T2 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 28,0 kg de DBO dia-1 ha-1; T3 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 56,0 kg de DBO dia-1 ha-1; T4 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 85,0 kg de DBO dia-1 ha-1; e, T5 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 113,0 kg de DBO dia-1 ha-1. Durante o período experimental, foram analisados, paralelamente as características químicas do solo e de produtividade da cultura, as características físico-químicas (pH, CE, DBO, DQO, ST, SS, OG, Ntotal, Ptotal, N-NO3-, Fe, Mn, Cu, Zn, Pb, Ni, Cd, K+, Na+, Ca2+, Mg2+, Cl-, CO32-, HCO3- e RAS) e microbiológicas (CTe e CT) do percolado e da água da rede de abastecimento, e o desempenho das unidades de irrigação por gotejamento. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (T1, T2, T3, T4 e T5) e cinco repetições. Os resultados indicaram que apenas o pH, Na e PST sofreram efeitos significativos das distintas dosagens de percolado de RSU e do tempo de amostragem, com o aumento nos valores dessas variáveis, constatando-se que o solo estudado no presente trabalho salinizou e, posteriormente, sodificou. As concentrações de Fe diminuíram consideravelmente no decorrer do tempo de amostragem e ao longo do perfil do solo. Já com relação à cultura, evidenciou-se que para a massa úmida da planta, a massa úmida da folha e a massa seca da folha, não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos aplicados. Porém, para a variável altura de planta, o tratamento T2 apresentou maior valor, sendo igual a 2,86 m, diferindo estatisticamente dos demais tratamentos. Constatou-se que o tratamento que apresentou melhor desempenho com relação às características vegetativas do capim elefante foi o tratamento T2 (28,0 kg dia-1 ha-1), e que, elevadas concentrações de percolado RSU aplicadas no solo causam diminuição na qualidade do solo e consequentemente, na produção de biomassa dessa cultura.


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  • O percolado de resíduo sólido urbano (RSU) despertam grande preocupação ambiental na sociedade moderna, se apresentando em grandes quantidades, e que, ao serem dispostos no ambiente, sem manejo adequado, causam degradação. No entanto, quando tratados e dispostos de forma planejada e controlada podem ser utilizados em diversas atividades, principalmente para produção de biomassa pelo cultivo de gramínea. Neste contexto, objetivou-se com o trabalho, analisar o efeito da aplicação de percolado de RSU na qualidade de um argissolo e na produção de capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.). Para realização deste trabalho, montou-se uma bancada experimental na Unidade Experimental de Reuso de Água (UERA), a qual apresenta uma área total de 378 m², instalada no Parque Zoobotânico da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Campus Mossoró. Cada parcela experimental foi construída nas dimensões de 1,0 x 1,0 m, e 0,30 m entre parcelas, onde foi cultivado o capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.), em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico. Utilizaram-se os seguintes tratamentos: T1 – água da rede de abastecimento (testemunha); T2 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 28,0 kg de DBO dia-1 ha-1; T3 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 56,0 kg de DBO dia-1 ha-1; T4 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 85,0 kg de DBO dia-1 ha-1; e, T5 – água da rede de abastecimento mais dosagem de percolado de RSU de 113,0 kg de DBO dia-1 ha-1. Durante o período experimental, foram analisados, paralelamente as características químicas do solo e de produtividade da cultura, as características físico-químicas (pH, CE, DBO, DQO, ST, SS, OG, Ntotal, Ptotal, N-NO3-, Fe, Mn, Cu, Zn, Pb, Ni, Cd, K+, Na+, Ca2+, Mg2+, Cl-, CO32-, HCO3- e RAS) e microbiológicas (CTe e CT) do percolado e da água da rede de abastecimento, e o desempenho das unidades de irrigação por gotejamento. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (T1, T2, T3, T4 e T5) e cinco repetições. Os resultados indicaram que apenas o pH, Na e PST sofreram efeitos significativos das distintas dosagens de percolado de RSU e do tempo de amostragem, com o aumento nos valores dessas variáveis, constatando-se que o solo estudado no presente trabalho salinizou e, posteriormente, sodificou. As concentrações de Fe diminuíram consideravelmente no decorrer do tempo de amostragem e ao longo do perfil do solo. Já com relação à cultura, evidenciou-se que para a massa úmida da planta, a massa úmida da folha e a massa seca da folha, não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos aplicados. Porém, para a variável altura de planta, o tratamento T2 apresentou maior valor, sendo igual a 2,86 m, diferindo estatisticamente dos demais tratamentos. Constatou-se que o tratamento que apresentou melhor desempenho com relação às características vegetativas do capim elefante foi o tratamento T2 (28,0 kg dia-1 ha-1), e que, elevadas concentrações de percolado RSU aplicadas no solo causam diminuição na qualidade do solo e consequentemente, na produção de biomassa dessa cultura.

4
  • ANTONIO EWERTON DA SILVA ALMEIDA
  • USO DA FLOR-DE-SEDA COMO ADUBO VERDE NO CONSÓRCIO DE ALFACE E RÚCULA

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 26/02/2013

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  • A busca por alimentos livres de agrotóxicos é cada vez maior, havendo assim, a necessidade da adoção de novas práticas agrícolas que possam suprir esta demanda. Uma das práticas que vem sendo utilizada com sucesso na olericultura é a consorciação de culturas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho agroeconômico do cultivo consorciado de alface e rúcula em função de quantidades de Flor-de-seda incorporadas ao solo. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, distante 20 km da sede do município de Mossoró,RN, Brazil, no período de setembro a novembro de 2011. O delineamento experimental adotado foi o de blocos completos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos consistiram das quantidades de Flor-de-seda (5, 15, 25, 35 e 45 t ha-1 em base seca) incorporadas ao solo. A cultivar de alface plantada foi a “Tainá” e da rúcula foi a “Cultivada”. As características avaliadas na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, produtividade e massa seca da parte aérea. Na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea e nos sistemas consorciados foram determinados o escore da variável canônica Z1, a renda bruta, renda líquida, custo de produção, taxa de retorno e índice de lucratividade. Também foram determinados os tributos químicos do solo antes da implantação do experimento e após a colheita das hortaliças A produtividade da alface e o rendimento de massa verde da rúcula em cultivo consorciado foram otimizados com a incorporação de 37 t ha-1 de flor-de-seda ao solo. A otimização do desempenho agroeconômico da alface consorciada com rúcula foi viabilizada também com a incorporação de aproximadamente 37 t ha-1 de flor-de-seda ao solo. O uso de Flor-de-seda como adubo verde é viável agroeconomicamente no cultivo associado de alface e rúcula. A utilização da Flor-de-seda proporcionou melhoria nos atributos químicos do solo em relação às características químicas avaliadas antes da sua incorporação.


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  • A busca por alimentos livres de agrotóxicos é cada vez maior, havendo assim, a necessidade da adoção de novas práticas agrícolas que possam suprir esta demanda. Uma das práticas que vem sendo utilizada com sucesso na olericultura é a consorciação de culturas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho agroeconômico do cultivo consorciado de alface e rúcula em função de quantidades de Flor-de-seda incorporadas ao solo. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, distante 20 km da sede do município de Mossoró,RN, Brazil, no período de setembro a novembro de 2011. O delineamento experimental adotado foi o de blocos completos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos consistiram das quantidades de Flor-de-seda (5, 15, 25, 35 e 45 t ha-1 em base seca) incorporadas ao solo. A cultivar de alface plantada foi a “Tainá” e da rúcula foi a “Cultivada”. As características avaliadas na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, produtividade e massa seca da parte aérea. Na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea e nos sistemas consorciados foram determinados o escore da variável canônica Z1, a renda bruta, renda líquida, custo de produção, taxa de retorno e índice de lucratividade. Também foram determinados os tributos químicos do solo antes da implantação do experimento e após a colheita das hortaliças A produtividade da alface e o rendimento de massa verde da rúcula em cultivo consorciado foram otimizados com a incorporação de 37 t ha-1 de flor-de-seda ao solo. A otimização do desempenho agroeconômico da alface consorciada com rúcula foi viabilizada também com a incorporação de aproximadamente 37 t ha-1 de flor-de-seda ao solo. O uso de Flor-de-seda como adubo verde é viável agroeconomicamente no cultivo associado de alface e rúcula. A utilização da Flor-de-seda proporcionou melhoria nos atributos químicos do solo em relação às características químicas avaliadas antes da sua incorporação.

5
  • ALEXSANDRA FERNANDES DE QUEIROZ
  • CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE CASA NOVA - BA PARA FINS DE USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO.

  • Orientador : ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • DAVI JOSÉ SILVA
  • NELCI OLSZEVSKI
  • VANDERLISE GIONGO
  • Data: 28/02/2013

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  • As alterações provocadas no meio ambiente decorrentes das intervenções antrópicas sem um adequado planejamento, para proporcionar o crescimento econômico, ocasionam a degradação dos recursos naturais. Para utilização mais adequada do solo, faz-se necessário conhecer seus atributos morfológicos, físicos e químicos, que auxiliarão na proposição de técnicas de manejo mais adequadas para as condições locais visando melhorar a qualidade do solo e consequentemente da água do Lago de Sobradinho. Assim, esse trabalho tem como objetivo realizar a classificação e caracterização morfológica, física e química de cinco classes de solos mais representativas no município de Casa Nova-BA com a finalidade de avaliar suas potencialidades e limitações para o uso agrícola. Foram selecionadas cinco áreas no município de Casa Nova-BA, área de entorno do Lago de Sobradinho onde foram abertas trincheiras para estudos morfológicos e coleta de amostras para realização das análises físicas e químicas. Os solos estudados foram os seguintes: CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico – CXve, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico – PVAe, NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico – RQo, PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico – SXd, ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico – PAe. De maneira geral, os solos estudados apresentam boas características físicas, representadas principalmente pelos valores encontrados de densidade de solo, grau de floculação e porosidade total, que não oferecem sérios impedimentos para o uso agrícola. O Cambissolo Háplico (CXve) apresenta drenagem deficiente, ocasionada principalmente pela predominância de microporos, o que proporciona uma maior retenção de umidade. O Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) apresenta como principal limitação física a forte presença de cascalhos e calhaus, o que pode impedir o desenvolvimento de plantas com sistema radicular profundo, bem como limitar o uso de máquinas. O Neossolo Quartzarênico (RQo) e o Argissolo Amarelo (PAe) não apresentam limitações relacionadas à drenagem por serem mais arenosos, facilitando nesse sentido o manejo, sem oferecer fortes riscos de compactação. No Planossolo Háplico (SXd) ocorre limitação à drenagem, mesmo sendo muito arenoso, devido a cimentação presente no horizonte Bt. O Cambissolo Háplico (CXve) e o Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) são solos naturalmente férteis pois apresentam maiores quantidades de nutrientes disponíveis para as plantas. O Neossolo Quartzarênico (RQo), o Planossolo Háplico (SXd) e o Argissolo Amarelo (PAe) apresentam baixa fertilidade natural, onde faz-se necessário o uso adequado de um programa de fertilização para que o uso agrícola dos mesmos seja rentável. A quantidade de MO é baixa em todos os solos, o uso de sistemas de manejo que visem seu acúmulo e manutenção em níveis adequados nesses solos contribuirá para o aumento da CTC, bem como para melhoria de suas propriedades químicas.


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  • As alterações provocadas no meio ambiente decorrentes das intervenções antrópicas sem um adequado planejamento, para proporcionar o crescimento econômico, ocasionam a degradação dos recursos naturais. Para utilização mais adequada do solo, faz-se necessário conhecer seus atributos morfológicos, físicos e químicos, que auxiliarão na proposição de técnicas de manejo mais adequadas para as condições locais visando melhorar a qualidade do solo e consequentemente da água do Lago de Sobradinho. Assim, esse trabalho tem como objetivo realizar a classificação e caracterização morfológica, física e química de cinco classes de solos mais representativas no município de Casa Nova-BA com a finalidade de avaliar suas potencialidades e limitações para o uso agrícola. Foram selecionadas cinco áreas no município de Casa Nova-BA, área de entorno do Lago de Sobradinho onde foram abertas trincheiras para estudos morfológicos e coleta de amostras para realização das análises físicas e químicas. Os solos estudados foram os seguintes: CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico – CXve, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico – PVAe, NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico – RQo, PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico – SXd, ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico – PAe. De maneira geral, os solos estudados apresentam boas características físicas, representadas principalmente pelos valores encontrados de densidade de solo, grau de floculação e porosidade total, que não oferecem sérios impedimentos para o uso agrícola. O Cambissolo Háplico (CXve) apresenta drenagem deficiente, ocasionada principalmente pela predominância de microporos, o que proporciona uma maior retenção de umidade. O Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) apresenta como principal limitação física a forte presença de cascalhos e calhaus, o que pode impedir o desenvolvimento de plantas com sistema radicular profundo, bem como limitar o uso de máquinas. O Neossolo Quartzarênico (RQo) e o Argissolo Amarelo (PAe) não apresentam limitações relacionadas à drenagem por serem mais arenosos, facilitando nesse sentido o manejo, sem oferecer fortes riscos de compactação. No Planossolo Háplico (SXd) ocorre limitação à drenagem, mesmo sendo muito arenoso, devido a cimentação presente no horizonte Bt. O Cambissolo Háplico (CXve) e o Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) são solos naturalmente férteis pois apresentam maiores quantidades de nutrientes disponíveis para as plantas. O Neossolo Quartzarênico (RQo), o Planossolo Háplico (SXd) e o Argissolo Amarelo (PAe) apresentam baixa fertilidade natural, onde faz-se necessário o uso adequado de um programa de fertilização para que o uso agrícola dos mesmos seja rentável. A quantidade de MO é baixa em todos os solos, o uso de sistemas de manejo que visem seu acúmulo e manutenção em níveis adequados nesses solos contribuirá para o aumento da CTC, bem como para melhoria de suas propriedades químicas.

6
  • SÍLVIO ROBERTO FERNANDES SOARES
  • ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DO SOLO SOB FORMAS DE CULTIVO NO ASSENTAMENTO MILAGRE, APODI/RN

  • Orientador : MARCELO TAVARES GURGEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • Data: 29/04/2013

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  • A produção de alimentos no mundo depende primordialmente dos recursos naturais. Neste contexto, o solo se destaca como um dos recursos naturais mais básicos – por ser fornecedor de nutrientes para as plantas e, destas, para os animais. Sendo assim, o presente trabalho teve o objetivo de elucidar os efeitos do manejo de um Cambissolo Háplico Eutrófico, em algumas de suas características físicas e químicas, nas áreas utilizadas por agricultores familiares em relação à mata nativa – caatinga hiperxerófila. O experimento foi realizado entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, no Assentamento-Milagre (Apodi-RN), foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em parcela subdividida, as parcelas foram as profundidades (0,0-0,10 m; 0,10-0,20 m; 0,20-0,30 m) com quatro repetições (trincheiras), sendo as subparcelas as áreas: área de mata nativa (MN), área em pousio por 30 anos (AP), área com monocultivo de sorgo por 3 anos, (MS), área de plantio em sucessão (AS). Com relação à parte física do solo, foram analisados: granulometria, porosidade total (macro e microporosidade), densidades de solo e de partícula. Em relação à parte química, foram analisados: N, P, pH, MO, K, Na, Ca, Mg, CTC e V. Com os resultados pode-se observar que a prática o não influenciou positivamente os atributos estudados em comparação com a área de mata nativa e às áreas manejadas com sucessão e monocultivo. A área 3 (com sorgo) foi melhor no atributo microporosidade graças à raiz fasciculada. Entretanto, esta mesma área apresentou – juntamente com a área 4 (sucessão de culturas) – os menores índices de nutrientes em solução no solo. A área 1 (de mata nativa) foi a que, em média, melhor se comportou em relação aos atributos físicos e químicos do solo.


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  • A produção de alimentos no mundo depende primordialmente dos recursos naturais. Neste contexto, o solo se destaca como um dos recursos naturais mais básicos – por ser fornecedor de nutrientes para as plantas e, destas, para os animais. Sendo assim, o presente trabalho teve o objetivo de elucidar os efeitos do manejo de um Cambissolo Háplico Eutrófico, em algumas de suas características físicas e químicas, nas áreas utilizadas por agricultores familiares em relação à mata nativa – caatinga hiperxerófila. O experimento foi realizado entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, no Assentamento-Milagre (Apodi-RN), foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em parcela subdividida, as parcelas foram as profundidades (0,0-0,10 m; 0,10-0,20 m; 0,20-0,30 m) com quatro repetições (trincheiras), sendo as subparcelas as áreas: área de mata nativa (MN), área em pousio por 30 anos (AP), área com monocultivo de sorgo por 3 anos, (MS), área de plantio em sucessão (AS). Com relação à parte física do solo, foram analisados: granulometria, porosidade total (macro e microporosidade), densidades de solo e de partícula. Em relação à parte química, foram analisados: N, P, pH, MO, K, Na, Ca, Mg, CTC e V. Com os resultados pode-se observar que a prática o não influenciou positivamente os atributos estudados em comparação com a área de mata nativa e às áreas manejadas com sucessão e monocultivo. A área 3 (com sorgo) foi melhor no atributo microporosidade graças à raiz fasciculada. Entretanto, esta mesma área apresentou – juntamente com a área 4 (sucessão de culturas) – os menores índices de nutrientes em solução no solo. A área 1 (de mata nativa) foi a que, em média, melhor se comportou em relação aos atributos físicos e químicos do solo.

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  • ANTONIO LISBOA DE SOUZA FILHO
  • ADUBAÇÃO NITROGENADA E FOSFATADA EM MILHO CULTIVADO EM SUCESSÃO AO MELOEIRO

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • JAEVESON DA SILVA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 29/04/2013

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  • A cultura do milho tem sido bastante utilizada em sucessão à cultura do melão no estado do Rio Grande do Norte, principalmente devido não ser suscetível ao principal patógeno do meloeiro causador da mancha-aquosa e, também, por caracterizar-se como uma alternativa para o agricultor, justificando a sua capacidade de geração de emprego e renda. Com o objetivo de estudar o efeito de doses de N e de P na produção de milho verde e de grãos de milho, em sucessão ao cultivo de melão irrigado, foram realizados dois experimentos de campo no município de Quixeré-CE em um Cambissolo Háplico, eutrófico, argiloso e derivado de calcário, anteriormente cultivado com meloeiro. Os experimentos foram conduzidos em áreas contíguas, sendo um experimento realizado para avaliação da produção de milho verde e outro para avaliação da produção de grãos. Em ambos os experimentos, foram comparados dez tratamentos resultantes de combinações entre cinco doses de nitrogênio (N) (0, 45, 90, 160 e 220 kg ha-1) e quatro doses de fósforo (P2O5) (0, 40, 80, e 120 kg ha-1). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. A cultivar utilizada para a produção de milho verde foi o hibrido duplo AG-1051 da Agroceres, plantado no espaçamento de 0,40 x 1,40 x 0,30 m. Para a produção de grãos a cultivar utilizada foi o hibrido 30F35H da Pioneer, plantado no espaçamento 0,40 x 1,40 x 0,185 m. As características avaliadas no experimento de milho verde foram: número e peso total de espigas, número e peso de espigas comercializáveis empalhadas e despalhadas e teores de nitrogênio e de fósforo no solo e na planta. No experimento referente à produção de grãos foram avaliadas as seguintes características: número e peso total de espigas, número de fileiras e de grãos por espiga, massa de cem grãos, produtividade de grãos (kg ha-1) e teores de nitrogênio e de fósforo no solo e na planta. Nas condições deste experimento, é viável produzir milho verde e grãos de milho em sucessão ao cultivo de melão sem a aplicação de nitrogênio e de fósforo no solo. Porém, para obtenção de produtividades máximas, tanto de milho verde quanto de grãos, recomenda-se a aplicação de 90 kg ha-1 de N combinado com 40 kg ha-1 de P2O5. Os níveis críticos médios de N no solo e de N na planta, tanto para produção de milho verde quanto para produção de grãos de milho, foram 0,99 g kg-1 e 30,63 g kg-1, respectivamente. Para o P, esses valores foram 19,72 mg dm-3 e 3,54 g kg-1, respectivamente.


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  • A cultura do milho tem sido bastante utilizada em sucessão à cultura do melão no estado do Rio Grande do Norte, principalmente devido não ser suscetível ao principal patógeno do meloeiro causador da mancha-aquosa e, também, por caracterizar-se como uma alternativa para o agricultor, justificando a sua capacidade de geração de emprego e renda. Com o objetivo de estudar o efeito de doses de N e de P na produção de milho verde e de grãos de milho, em sucessão ao cultivo de melão irrigado, foram realizados dois experimentos de campo no município de Quixeré-CE em um Cambissolo Háplico, eutrófico, argiloso e derivado de calcário, anteriormente cultivado com meloeiro. Os experimentos foram conduzidos em áreas contíguas, sendo um experimento realizado para avaliação da produção de milho verde e outro para avaliação da produção de grãos. Em ambos os experimentos, foram comparados dez tratamentos resultantes de combinações entre cinco doses de nitrogênio (N) (0, 45, 90, 160 e 220 kg ha-1) e quatro doses de fósforo (P2O5) (0, 40, 80, e 120 kg ha-1). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. A cultivar utilizada para a produção de milho verde foi o hibrido duplo AG-1051 da Agroceres, plantado no espaçamento de 0,40 x 1,40 x 0,30 m. Para a produção de grãos a cultivar utilizada foi o hibrido 30F35H da Pioneer, plantado no espaçamento 0,40 x 1,40 x 0,185 m. As características avaliadas no experimento de milho verde foram: número e peso total de espigas, número e peso de espigas comercializáveis empalhadas e despalhadas e teores de nitrogênio e de fósforo no solo e na planta. No experimento referente à produção de grãos foram avaliadas as seguintes características: número e peso total de espigas, número de fileiras e de grãos por espiga, massa de cem grãos, produtividade de grãos (kg ha-1) e teores de nitrogênio e de fósforo no solo e na planta. Nas condições deste experimento, é viável produzir milho verde e grãos de milho em sucessão ao cultivo de melão sem a aplicação de nitrogênio e de fósforo no solo. Porém, para obtenção de produtividades máximas, tanto de milho verde quanto de grãos, recomenda-se a aplicação de 90 kg ha-1 de N combinado com 40 kg ha-1 de P2O5. Os níveis críticos médios de N no solo e de N na planta, tanto para produção de milho verde quanto para produção de grãos de milho, foram 0,99 g kg-1 e 30,63 g kg-1, respectivamente. Para o P, esses valores foram 19,72 mg dm-3 e 3,54 g kg-1, respectivamente.

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  • GLEYDSON DE FREITAS SILVA
  • CONTAMINAÇÃO DOS SOLOS PELA DEPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM COMUNIDADES RURAIS DE MOSSORÓ - RN

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA ARAÚJO DINIZ
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 20/08/2013

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  • JONATAS RAFAEL LACERDA REBOUCAS
  • USO DE EFLUENTE DOMÉSTICO SECUNDÁRIO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE SABIÁ

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 02/09/2013

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  • A distribuição geográfica irregular de recursos hídricos, ligada ao crescimento populacional acelerado, tem gerado problemas de escassez de água para o homem, limitando a produção de alimentos e o desenvolvimento socioeconômico sustentável. A formação de aglomerados urbanos tem sido um dos fatores principais pela poluição de copos hídricos, isso pela geração e lançamento de grandes volumes de resíduos líquidos em rios e no lençol freático, sem que antes recebam tratamento adequado. Diante desse quadro, nos últimos anos o homem tem buscado a reutilização de efluentes nos diversos setores, principalmente na agricultura, por ser a atividade humana de maior consumo do bem e os efluentes apresentarem características desejáveis para o solo e plantas. Assim, realizou-se um experimento com objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de efluente doméstico no crescimento e produção de mudas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) e suas consequências sobre as propriedades químicas do substrato. Para isso, montou-se um experimento na Universidade Federal Rural do Semiárido, em delineamento em blocos ao acaso no esquema de parcelas subdividas 5X2, com cinco repetições. Os tratamentos principais foram formados por cinco níveis (0, 25, 50, 75 e 100%) de água residuária e na subparcela ficaram dois tipos de substrato, com e sem composto orgânico. Para avaliar os efeitos do uso da água residuária, ao fim do ensaio realizaram-se as análises químicas do substrato, do acúmulo foliar de nutrientes e as medidas de crescimento das mudas. A aplicação de água residuária afetou positivamente as propriedades químicas do substrato, ao elevar os teores de MO e N. No entanto, aumentou os teores de sódio, com respectiva elevação da CTC e PST. Por outro lado, não promoveu alterações nos teores P, K, Ca e Mg do substrato e nem no acúmulo foliar, exceto para nitrogênio. Apesar do uso de efluente ter sido superior à água de abastecimento, na obtenção de mudas de melhor qualidade é fundamental a aplicação de esterco bovino e adubos fosfatados no substrato.


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  • A distribuição geográfica irregular de recursos hídricos, ligada ao crescimento populacional acelerado, tem gerado problemas de escassez de água para o homem, limitando a produção de alimentos e o desenvolvimento socioeconômico sustentável. A formação de aglomerados urbanos tem sido um dos fatores principais pela poluição de copos hídricos, isso pela geração e lançamento de grandes volumes de resíduos líquidos em rios e no lençol freático, sem que antes recebam tratamento adequado. Diante desse quadro, nos últimos anos o homem tem buscado a reutilização de efluentes nos diversos setores, principalmente na agricultura, por ser a atividade humana de maior consumo do bem e os efluentes apresentarem características desejáveis para o solo e plantas. Assim, realizou-se um experimento com objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de efluente doméstico no crescimento e produção de mudas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) e suas consequências sobre as propriedades químicas do substrato. Para isso, montou-se um experimento na Universidade Federal Rural do Semiárido, em delineamento em blocos ao acaso no esquema de parcelas subdividas 5X2, com cinco repetições. Os tratamentos principais foram formados por cinco níveis (0, 25, 50, 75 e 100%) de água residuária e na subparcela ficaram dois tipos de substrato, com e sem composto orgânico. Para avaliar os efeitos do uso da água residuária, ao fim do ensaio realizaram-se as análises químicas do substrato, do acúmulo foliar de nutrientes e as medidas de crescimento das mudas. A aplicação de água residuária afetou positivamente as propriedades químicas do substrato, ao elevar os teores de MO e N. No entanto, aumentou os teores de sódio, com respectiva elevação da CTC e PST. Por outro lado, não promoveu alterações nos teores P, K, Ca e Mg do substrato e nem no acúmulo foliar, exceto para nitrogênio. Apesar do uso de efluente ter sido superior à água de abastecimento, na obtenção de mudas de melhor qualidade é fundamental a aplicação de esterco bovino e adubos fosfatados no substrato.

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  • MARLON DE MORAIS DANTAS
  • CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA DE UM NEOSSOLO FLÚVICO EUTRÓFICO SOB USOS AGROPECUÁRIOS NO VALE DO AÇU-RN

  • Orientador : MARCELO TAVARES GURGEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • Data: 06/09/2013

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  • Na Região do Vale do Açu são poucos os estudos com relação aos indicadores de qualidade do solo na região, visto que a agricultura das últimas décadas se pautou na fruticultura e cotonicultura irrigada, onde grandes grupos se instalaram e exploraram os solos sem focar seus aspectos ambientais, ou pelo menos terem a preocupação de mapear esses impactos no intuito de subsidiar decisões futuras no manejo das áreas, nesse contexto, objetivou-se com esse estudo analisar os atributos químicos e físicos em um Neossolo Flúvico Eutrófico sob diferentes manejos de cultivos agrícolas para subsidiar decisões nos usos agropecuários das áreas estudadas de forma a contribuir para um menor impacto nas atividades desenvolvidas na Unidade Agrícola Escola do IFRN Campus Ipanguaçu-RN. O experimento foi realizado em um Neossolo Flúvico eutrófico, anteriormente utilizado para o pastejo extensivo, o delineamento experimental utilizado foi em blocos com repetições, tendo como bloco as áreas (Pomar; Horta didática; cultivo intercalado de milho e sorgo; Pastejo rotacionado com ovino; Pastejo rotacionado com Bovino; Pastejo Nativo e Pousio), e os tratamentos as profundidades (0-10; 10-20; 20-40; 40-60 e 60-80 cm), com as três repetições (Trincheiras). Para avaliação das áreas estudadas, foram abertas 03 trincheiras em cada área com dimensões de 1,0 x 1,5 x 0,8 m, e coletadas 5 amostras indeformadas simples com pá e espátula em cada trincheira estratificadas nas profundidades anteriormente elencadas. As trincheiras abertas nos sete ambientes (blocos) foram distribuídas ao longo da fazenda e georeferenciadas. As análises físicas realizadas foram: Densidade do solo, Densidade de partícula, Macro, Micro e Porosidade Total e Granulometria, as análises químicas realizadas foram: pH, CE, Matéria Orgânica, Sódio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, Na condição desse experimento o solo tem boas características químicas com limitação do sódio, requerendo monitoramento dos teores ao longo dos anos vindouros. Os indicadores de qualidade física do solo estão sendo alterados em função dos usos agropecuários adotados nos ambientes estudados.


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  • Na Região do Vale do Açu são poucos os estudos com relação aos indicadores de qualidade do solo na região, visto que a agricultura das últimas décadas se pautou na fruticultura e cotonicultura irrigada, onde grandes grupos se instalaram e exploraram os solos sem focar seus aspectos ambientais, ou pelo menos terem a preocupação de mapear esses impactos no intuito de subsidiar decisões futuras no manejo das áreas, nesse contexto, objetivou-se com esse estudo analisar os atributos químicos e físicos em um Neossolo Flúvico Eutrófico sob diferentes manejos de cultivos agrícolas para subsidiar decisões nos usos agropecuários das áreas estudadas de forma a contribuir para um menor impacto nas atividades desenvolvidas na Unidade Agrícola Escola do IFRN Campus Ipanguaçu-RN. O experimento foi realizado em um Neossolo Flúvico eutrófico, anteriormente utilizado para o pastejo extensivo, o delineamento experimental utilizado foi em blocos com repetições, tendo como bloco as áreas (Pomar; Horta didática; cultivo intercalado de milho e sorgo; Pastejo rotacionado com ovino; Pastejo rotacionado com Bovino; Pastejo Nativo e Pousio), e os tratamentos as profundidades (0-10; 10-20; 20-40; 40-60 e 60-80 cm), com as três repetições (Trincheiras). Para avaliação das áreas estudadas, foram abertas 03 trincheiras em cada área com dimensões de 1,0 x 1,5 x 0,8 m, e coletadas 5 amostras indeformadas simples com pá e espátula em cada trincheira estratificadas nas profundidades anteriormente elencadas. As trincheiras abertas nos sete ambientes (blocos) foram distribuídas ao longo da fazenda e georeferenciadas. As análises físicas realizadas foram: Densidade do solo, Densidade de partícula, Macro, Micro e Porosidade Total e Granulometria, as análises químicas realizadas foram: pH, CE, Matéria Orgânica, Sódio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, Na condição desse experimento o solo tem boas características químicas com limitação do sódio, requerendo monitoramento dos teores ao longo dos anos vindouros. Os indicadores de qualidade física do solo estão sendo alterados em função dos usos agropecuários adotados nos ambientes estudados.

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  • CLAUDIO RODRIGUES ANDERS
  • CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DA ÁGUA DE DESSALINIZADORES E DOS SOLOS SOB A INFLUÊNCIA DO REJEITO SALINO EM MOSSORÓ - RN

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • Data: 20/09/2013

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  • A  preservação do ambiente, segurança alimentar e a  gestão das  águas  da terra são os principais desafios para a humanidade no século XXI. Na região semiárida, há escassez de água em quantidade e qualidade   e  vem afetando  a qualidade de vida do  homem cada vez mais.  O  objetivo deste trabalho é
    caracterizar  a qualidade da água  dos poços artesianos, com estação de tratamento de água por osmose reversa,  e dos solos em área de influência de despejo do rejeito salino,  no  município  de Mossoró,  RN.  Coletaram-se  amostras de água de diferentes  poços  artesianos,  antes e  após  o tratamento por osmose
    reversa e também  do rejeito salino. Foram feitas  amostragens  de solo no local  de despejo do rejeito salino, a  0,80 e a 1,60 m,  do ponto de despejo, nas profundidades de 0-0,20 m e  0,20 a  0,40 m,  aproximadamente,  em  quatro comunidades e  seis projetos de assentamento. As amostras de água e solo foram classificadas  para fins de irrigação e fertilidade   do solo. As águas  salobras dessalinizadas  pelo dessalinizador de osmose reversa   apresentaram qualidade para irrigação, classificada  como C1S1.  As  águas dos  poços antes do tratamento,67% e 33% foram  classificadas como C3S1 e  C4S1,  respectivamente.  As águas do rejeito salino , 60% foram classificadas como C4S1. Os solos amostrados, no ponto do despejo do rejeito salino,  apresentaram  saturação por sódio em 80% das amostras, na distância de 0,80 m. Os resultados foram semelhantes aos do ponto de despejo. A 1,60 m,  65% dos solos apresentaram problemas de salinidade ou sodicidade.    As amostras testemunha,  75%  foram  normais,  quanto à salinidade e sodicidade. Isto   mostra que,  25% das áreas estudadas apresentam problemas de
    salinidade ou de saturação por sódio.   Conclui-se que as águas dessalinizadas são adequadas  para  fins  irrigação; (2) as  águas  dos  poços  tubulares  e do rejeito salino apresentaram algum grau de limitação por excesso de sais e por toxicidade  pelo íon cloro e,  para serem utilizadas em irrigação, necessitam de práticas de manejo adequada e uso de culturas tolerantes a salinidade; (3) o rejeito salino aumentou o pH, a saturação de bases, a condutividade elétrica dos solos nos pontos de despejo, a 0,80 m e a 1,60 m de distância; (4) as amostras sem influencia do rejeito salino (testemunha), apresentaram uma diminuição do pH, a saturação de bases,  e da condutividade elétrica dos solos, nas diferentes profundidades,  (5)  75% das amostras se apresentaram isentas de problemas relacionados à salinidade e sodicidade, o que mostra que algumas comunidades já apresentavam solos com problemas de salinidade e sodicidade mesmo sem despejo de rejeito; e (6) a variabilidade dos resultados de água e solo entre as comunidades, leva a necessidade de avaliar individualmente estes parâmetros para a tomada de decisão quanto ao uso das águas e manejo dos solos para irrigação.


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  • A  preservação do ambiente, segurança alimentar e a  gestão das  águas  da terra são os principais desafios para a humanidade no século XXI. Na região semiárida, há escassez de água em quantidade e qualidade   e  vem afetando  a qualidade de vida do  homem cada vez mais.  O  objetivo deste trabalho é
    caracterizar  a qualidade da água  dos poços artesianos, com estação de tratamento de água por osmose reversa,  e dos solos em área de influência de despejo do rejeito salino,  no  município  de Mossoró,  RN.  Coletaram-se  amostras de água de diferentes  poços  artesianos,  antes e  após  o tratamento por osmose
    reversa e também  do rejeito salino. Foram feitas  amostragens  de solo no local  de despejo do rejeito salino, a  0,80 e a 1,60 m,  do ponto de despejo, nas profundidades de 0-0,20 m e  0,20 a  0,40 m,  aproximadamente,  em  quatro comunidades e  seis projetos de assentamento. As amostras de água e solo foram classificadas  para fins de irrigação e fertilidade   do solo. As águas  salobras dessalinizadas  pelo dessalinizador de osmose reversa   apresentaram qualidade para irrigação, classificada  como C1S1.  As  águas dos  poços antes do tratamento,67% e 33% foram  classificadas como C3S1 e  C4S1,  respectivamente.  As águas do rejeito salino , 60% foram classificadas como C4S1. Os solos amostrados, no ponto do despejo do rejeito salino,  apresentaram  saturação por sódio em 80% das amostras, na distância de 0,80 m. Os resultados foram semelhantes aos do ponto de despejo. A 1,60 m,  65% dos solos apresentaram problemas de salinidade ou sodicidade.    As amostras testemunha,  75%  foram  normais,  quanto à salinidade e sodicidade. Isto   mostra que,  25% das áreas estudadas apresentam problemas de
    salinidade ou de saturação por sódio.   Conclui-se que as águas dessalinizadas são adequadas  para  fins  irrigação; (2) as  águas  dos  poços  tubulares  e do rejeito salino apresentaram algum grau de limitação por excesso de sais e por toxicidade  pelo íon cloro e,  para serem utilizadas em irrigação, necessitam de práticas de manejo adequada e uso de culturas tolerantes a salinidade; (3) o rejeito salino aumentou o pH, a saturação de bases, a condutividade elétrica dos solos nos pontos de despejo, a 0,80 m e a 1,60 m de distância; (4) as amostras sem influencia do rejeito salino (testemunha), apresentaram uma diminuição do pH, a saturação de bases,  e da condutividade elétrica dos solos, nas diferentes profundidades,  (5)  75% das amostras se apresentaram isentas de problemas relacionados à salinidade e sodicidade, o que mostra que algumas comunidades já apresentavam solos com problemas de salinidade e sodicidade mesmo sem despejo de rejeito; e (6) a variabilidade dos resultados de água e solo entre as comunidades, leva a necessidade de avaliar individualmente estes parâmetros para a tomada de decisão quanto ao uso das águas e manejo dos solos para irrigação.

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  • ALDICLEBSON AUGUSTO FERNANDES DE BRITO
  • USO DE EFLUENTE DOMÉSTICO SECUNDÁRIO PARA IRRIGAÇÃO DE ARROZ-VERMELHO NA CHAPADA DO APODI-RN

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • Data: 22/11/2013

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  • O reúso do efluente doméstico  secundário  na agricultura surge como alternativa de destino para o efluente, levando em consideração que este possui características físico-químicas que contribuem com a agricultura. A disposição do esgoto doméstico tratado no solo além de fornecer nutrientes para as plantas, ainda fornece água que a cultura necessita. Com o objetivo de estudar o efeito do uso de diferentes concentrações de água residuária sobre as característica químicas de um Cambissolo e os teores de
    nutrientes  em plantas de arroz desenvolveu se um experimento no assentamento Milagres em Apodi –  RN,  durante o segundo semestre do ano de 2012. Os tratamentos consistiram da aplicação de diferentes concentrações de água residuária (100 %,75 %, 50 %, 25 % e 0 % de água residuária ) integradas ou não com água de abastecimento, na irrigação da cultura do arroz. Estes tratamentos foram dispostos no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Aos 90 dias de cultivo foram coletadas  amostras de solo e planta e levados ao laboratório de  análise de solo da UFERSA para  a  determinação dos teores de nutrientes. Apenas  os teores de sódio, magnésio,  e cobre,  e o pH (H2O)  apresentaram diferenças  no solo. Para os teores  de macronutrientes nas plantas, à  exceção do nitrogênio  que ajustou a um modelo quadrático, os demais apresentaram um aumento linear com o incremento  da concentração de água residuária,  já  os teores de micronutrientes na  planta de arroz  não
    apresentaram diferenças com o aumento da concentração de água residuária. Os maiores valores de matéria  seca e fresca da planta  de arroz foram  encontrados  no tratamento em que se aplicou apenas água residuária.


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  • O reúso do efluente doméstico  secundário  na agricultura surge como alternativa de destino para o efluente, levando em consideração que este possui características físico-químicas que contribuem com a agricultura. A disposição do esgoto doméstico tratado no solo além de fornecer nutrientes para as plantas, ainda fornece água que a cultura necessita. Com o objetivo de estudar o efeito do uso de diferentes concentrações de água residuária sobre as característica químicas de um Cambissolo e os teores de
    nutrientes  em plantas de arroz desenvolveu se um experimento no assentamento Milagres em Apodi –  RN,  durante o segundo semestre do ano de 2012. Os tratamentos consistiram da aplicação de diferentes concentrações de água residuária (100 %,75 %, 50 %, 25 % e 0 % de água residuária ) integradas ou não com água de abastecimento, na irrigação da cultura do arroz. Estes tratamentos foram dispostos no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Aos 90 dias de cultivo foram coletadas  amostras de solo e planta e levados ao laboratório de  análise de solo da UFERSA para  a  determinação dos teores de nutrientes. Apenas  os teores de sódio, magnésio,  e cobre,  e o pH (H2O)  apresentaram diferenças  no solo. Para os teores  de macronutrientes nas plantas, à  exceção do nitrogênio  que ajustou a um modelo quadrático, os demais apresentaram um aumento linear com o incremento  da concentração de água residuária,  já  os teores de micronutrientes na  planta de arroz  não
    apresentaram diferenças com o aumento da concentração de água residuária. Os maiores valores de matéria  seca e fresca da planta  de arroz foram  encontrados  no tratamento em que se aplicou apenas água residuária.

13
  • JOÃO EVANGELISTA JOSÉ DOS SANTOS
  • AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE USOS E MANEJOS AGRÍCOLAS EM ASSENTAMENTO RURAL NA CHAPADA DO APODI, RN.

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 16/12/2013

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  • A preocupação com a degradação dos solos vem crescendo junto com a expansão da agricultura e da pecuária no Brasil. Por se tratar de um componente base no processo produtivo e na sustentabilidade dos agroecossistemas, faz-se necessário identificar e corrigir processos de degradação no seu estado mais precoce, antes que torne severo desencadeando em algo ainda pior, a desertificação. A principal causa da degradação dos solos é uso de práticas de manejo agrícolas inadequadas. Na região semiáriada, devido a grande importância que tem o solo e a caatinga para o sertanejo, várias iniciativas de produção sustentável têm se constituído em uma alternativa para os agricultores, entre elas o manejo da caatinga. Deste modo, objetivo da pesquisa foi avaliar os efeitos dos sistemas de usos e manejos dos solos agrícolas por meios de indicadores econômicos e indicadores químicos e físicos de qualidade dos solos no Assentamento, no qual foram selecionados três tipos de sistemas de usos e manejo dos solos avaliados foram: cultivo convencional com queima (ACCQ) e sem queima (ACSQ), manejo da caatinga raleado em savana (ARS), área de mata nativa (MN1) e (MN2). Foram retiradas amostras dos horizontes diagnósticos das áreas dos tratamentos pra realização de nálises químicas e físicas, e os resultados submetidos individualmente a comparações por estatística multivariada (Análise Fatorial-AF e de Agrupamento-AA). Para análise econômica foi aplicado questionário direcionado para famílias representantes de cada sistema. Nesta etapa atribuímos as seguintes nomeclaturas: agricultor A1 corresponde a ARS, A2 a ACCQ e A3 a ACSQ. Os resultados obtidos mostraram que: Os indicadores físicos e químicos nos horizontes diagnósticos do solo usando a estatística multivariada foram insuficientes para diferenciar a área de raleamento em savana do manejo convencional com e sem queima. A área de raleamento em savana apresentou renda familiar para o ano de 2012 superior ao dobro da área de cultivo convencional com e queima e do cultivo convencional sem queima.


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  • A preocupação com a degradação dos solos vem crescendo junto com a expansão da agricultura e da pecuária no Brasil. Por se tratar de um componente base no processo produtivo e na sustentabilidade dos agroecossistemas, faz-se necessário identificar e corrigir processos de degradação no seu estado mais precoce, antes que torne severo desencadeando em algo ainda pior, a desertificação. A principal causa da degradação dos solos é uso de práticas de manejo agrícolas inadequadas. Na região semiáriada, devido a grande importância que tem o solo e a caatinga para o sertanejo, várias iniciativas de produção sustentável têm se constituído em uma alternativa para os agricultores, entre elas o manejo da caatinga. Deste modo, objetivo da pesquisa foi avaliar os efeitos dos sistemas de usos e manejos dos solos agrícolas por meios de indicadores econômicos e indicadores químicos e físicos de qualidade dos solos no Assentamento, no qual foram selecionados três tipos de sistemas de usos e manejo dos solos avaliados foram: cultivo convencional com queima (ACCQ) e sem queima (ACSQ), manejo da caatinga raleado em savana (ARS), área de mata nativa (MN1) e (MN2). Foram retiradas amostras dos horizontes diagnósticos das áreas dos tratamentos pra realização de nálises químicas e físicas, e os resultados submetidos individualmente a comparações por estatística multivariada (Análise Fatorial-AF e de Agrupamento-AA). Para análise econômica foi aplicado questionário direcionado para famílias representantes de cada sistema. Nesta etapa atribuímos as seguintes nomeclaturas: agricultor A1 corresponde a ARS, A2 a ACCQ e A3 a ACSQ. Os resultados obtidos mostraram que: Os indicadores físicos e químicos nos horizontes diagnósticos do solo usando a estatística multivariada foram insuficientes para diferenciar a área de raleamento em savana do manejo convencional com e sem queima. A área de raleamento em savana apresentou renda familiar para o ano de 2012 superior ao dobro da área de cultivo convencional com e queima e do cultivo convencional sem queima.

2012
Dissertações
1
  • ISABEL GIOVANNA COSTA E MELO
  • Densidade de semeadura de leguminosas na melhoria da qualidade do solo e na produtividade do milho

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • JOAQUIM ODILON PEREIRA
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • Data: 16/02/2012

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  • Atualmente, a preocupação com o avanço do processo degradativo instalado em grande parte dos solos brasileiros, e com a prevenção da degradação de novas áreas, tem gerado a necessidade do uso de práticas que adicionem matéria orgânica ao solo. Entre essas, destaca-se a adubação verde, reconhecida como uma alternativa viável na busca da sustentabilidade dos solos agrícolas. Diante disso, foi implantado um experimento na fazenda experimental da UFERSA, com o objetivo de avaliar o desempenho de leguminosas utilizadas como adubo verde, em diversas densidades de semeadura, na melhoria da qualidade do solo e da produtividade do milho. O experimento foi constituído por duas etapas: na primeira, o cultivo das espécies de leguminosas e na segunda, a cultura comercial do milho. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4x4, com 16 tratamentos e quatro repetições, totalizando 64 parcelas, cada uma medindo 1 m2. Os fatores estudados foram as espécies de leguminosas (guandu, feijão de porco, lab-lab e mucuna-anã) e as densidades de semeadura (10, 20, 30 e 40 plantas m-2). Foram coletadas amostras de solo para análise antes da implantação das leguminosas e 30 dias após a incorporação das mesmas. Na época do pleno florescimento, as leguminosas foram cortadas, pesadas para determinação da produção total de biomassa, amostradas, para posterior análise foliar, e a seguir incorporadas e deixadas em pousio por 30 dias. Após este período, foi implantada a cultura do milho, da qual foi determinado o estado nutricional, a altura de plantas, o peso seco de 100 grãos e o peso total de grãos produzidos. Os resultados foram submetidos à análise de variância, à comparação de médias, pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade, e à análise de regressão. As espécies lab-lab e feijão de porco apresentaram os melhores resultados no acúmulo de biomassa e teores de nutrientes, promovendo a melhoria nas características químicas do solo e, consequentemente, melhoria na produção total de grãos e altura de plantas de milho.


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  • Atualmente, a preocupação com o avanço do processo degradativo instalado em grande parte dos solos brasileiros, e com a prevenção da degradação de novas áreas, tem gerado a necessidade do uso de práticas que adicionem matéria orgânica ao solo. Entre essas, destaca-se a adubação verde, reconhecida como uma alternativa viável na busca da sustentabilidade dos solos agrícolas. Diante disso, foi implantado um experimento na fazenda experimental da UFERSA, com o objetivo de avaliar o desempenho de leguminosas utilizadas como adubo verde, em diversas densidades de semeadura, na melhoria da qualidade do solo e da produtividade do milho. O experimento foi constituído por duas etapas: na primeira, o cultivo das espécies de leguminosas e na segunda, a cultura comercial do milho. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4x4, com 16 tratamentos e quatro repetições, totalizando 64 parcelas, cada uma medindo 1 m2. Os fatores estudados foram as espécies de leguminosas (guandu, feijão de porco, lab-lab e mucuna-anã) e as densidades de semeadura (10, 20, 30 e 40 plantas m-2). Foram coletadas amostras de solo para análise antes da implantação das leguminosas e 30 dias após a incorporação das mesmas. Na época do pleno florescimento, as leguminosas foram cortadas, pesadas para determinação da produção total de biomassa, amostradas, para posterior análise foliar, e a seguir incorporadas e deixadas em pousio por 30 dias. Após este período, foi implantada a cultura do milho, da qual foi determinado o estado nutricional, a altura de plantas, o peso seco de 100 grãos e o peso total de grãos produzidos. Os resultados foram submetidos à análise de variância, à comparação de médias, pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade, e à análise de regressão. As espécies lab-lab e feijão de porco apresentaram os melhores resultados no acúmulo de biomassa e teores de nutrientes, promovendo a melhoria nas características químicas do solo e, consequentemente, melhoria na produção total de grãos e altura de plantas de milho.

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  • HUMBELINA SILVA SIQUEIRA LOPES
  • Tecnologias Limpas Aplicadas ao Tratamento de Água Residuárias Domésticas para Reuso no Semiárido

  • Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • RODRIGO GUIMARÃES DE CARVALHO
  • Data: 24/02/2012

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  • TARCISIO BATISTA DANTAS
  • Níveis de contaminação no solo e na água decorrentes do uso de efluentes em perímetro urbano

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA
  • SANDRA MARIA CAMPOS ALVES
  • Data: 24/02/2012

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  • A qualidade de água residuária constitui-se como a principal limitação para produção agrícola, carecendo de pesquisas que permitam avaliar seu reuso sustentável. O reuso na agricultura é apontado por especialistas como forma eficaz no destino final de água residuária. A técnica de disposição superficial no solo vem sendo estudado como alternativa promissora para produção de forragens. Neste sentido, objetivo deste trabalho foi caracterizar o efluente de esgoto urbano e avaliar os índices de contaminação de compostos orgânicos e metais pesados no solo cultivado com capim elefante irrigado com água residuária na periferia de Caicó/RN. O presente estudo foi realizado na zona periférica de Caicó. Sendo uma área irrigada com água do rio livre de esgoto à montante da cidade, denominada de área referência (AR), e três áreas localizadas a jusante em locais irrigados com água de esgoto há 20, 36 e 48 anos no cultivo de capim elefante. Em cada local foi demarcada uma parcela de 25x25m onde se coletou ao acaso amostras de solo nas profundidades 0-5, 5-20, 20-40 e 40-60 cm com três repetições, nos meses de julho/10, dezembro/10 e maio/11. A amostragem de água realizou-se durante estação seca da região nos meses de julho, outubro, dezembro/10 e maio, setembro/11 nos locais de captação de água residuária de origem urbana para irrigação. Os parâmetros analisados na água foram: CE e pH no local de coleta, Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, Zn, Cu, Fe, Mn, Cd, Pb, Cr, Ni e P (total), N (Kjedhal), N-NH3, além de DQO, DBO e coliformes fecais e totais. E no solo analisou-se Cr, Cd, Ni, Pb, Zn, Cu, Mn, Na, K, N e P além da MO, CEes e pH. O monitoramente da água residuária apresentou risco de toxicidade moderada e alta, classe de média e alta salinidade com baixa concentração de metais pesados e densidade de DBO e coliformes acima dos padrões recomendados pela CONAMA. As profundidades de 0 a 5 e 5 a 20cm do solo das áreas irrigadas com esgoto apresentaram diferença significativa. De modo geral, o lançamento de esgoto no solo durante estação seca aumentou a concentração de composto orgânico e inorgânico no solo comparado ao local AR, sendo observada elevada remoção após período chuvoso. Em geral, a qualidade da água residuária não apresenta risco de impacto ambiental negativo se forem utilizadas técnicas de aplicação apropriada para água de qualidade inferior. Demonstrando que o reuso é fonte alternativa viável de água para produção de forragem, sobretudo em região de clima Semi Árido como Nordeste brasileiro.


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  • A qualidade de água residuária constitui-se como a principal limitação para produção agrícola, carecendo de pesquisas que permitam avaliar seu reuso sustentável. O reuso na agricultura é apontado por especialistas como forma eficaz no destino final de água residuária. A técnica de disposição superficial no solo vem sendo estudado como alternativa promissora para produção de forragens. Neste sentido, objetivo deste trabalho foi caracterizar o efluente de esgoto urbano e avaliar os índices de contaminação de compostos orgânicos e metais pesados no solo cultivado com capim elefante irrigado com água residuária na periferia de Caicó/RN. O presente estudo foi realizado na zona periférica de Caicó. Sendo uma área irrigada com água do rio livre de esgoto à montante da cidade, denominada de área referência (AR), e três áreas localizadas a jusante em locais irrigados com água de esgoto há 20, 36 e 48 anos no cultivo de capim elefante. Em cada local foi demarcada uma parcela de 25x25m onde se coletou ao acaso amostras de solo nas profundidades 0-5, 5-20, 20-40 e 40-60 cm com três repetições, nos meses de julho/10, dezembro/10 e maio/11. A amostragem de água realizou-se durante estação seca da região nos meses de julho, outubro, dezembro/10 e maio, setembro/11 nos locais de captação de água residuária de origem urbana para irrigação. Os parâmetros analisados na água foram: CE e pH no local de coleta, Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, Zn, Cu, Fe, Mn, Cd, Pb, Cr, Ni e P (total), N (Kjedhal), N-NH3, além de DQO, DBO e coliformes fecais e totais. E no solo analisou-se Cr, Cd, Ni, Pb, Zn, Cu, Mn, Na, K, N e P além da MO, CEes e pH. O monitoramente da água residuária apresentou risco de toxicidade moderada e alta, classe de média e alta salinidade com baixa concentração de metais pesados e densidade de DBO e coliformes acima dos padrões recomendados pela CONAMA. As profundidades de 0 a 5 e 5 a 20cm do solo das áreas irrigadas com esgoto apresentaram diferença significativa. De modo geral, o lançamento de esgoto no solo durante estação seca aumentou a concentração de composto orgânico e inorgânico no solo comparado ao local AR, sendo observada elevada remoção após período chuvoso. Em geral, a qualidade da água residuária não apresenta risco de impacto ambiental negativo se forem utilizadas técnicas de aplicação apropriada para água de qualidade inferior. Demonstrando que o reuso é fonte alternativa viável de água para produção de forragem, sobretudo em região de clima Semi Árido como Nordeste brasileiro.

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  • MARIA EUGÊNIA DA COSTA
  • Irrigação com águas de níveis de salinidade diferentes aplicadas de acordo com a fase de desenvolvimento da mamoneira

  • Orientador : MARCELO TAVARES GURGEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • Data: 27/02/2012

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  • A mamoneira (Ricinus communis L), por apresentar capacidade de produzir satisfatoriamente sob condições de baixa precipitação é uma alternativa de grande importância para o semiárido brasileiro. Porém, atualmente tem sido estimulado o seu cultivo irrigado, uma vez que, em muitas situações, a irrigação é a única maneira de garantir a produção, principalmente em regiões tropicais de clima quente e seco, predominante no nordeste brasileiro. Esse experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a influência da irrigação com água salina no crescimento e na produção da mamona (cultivar BRS Energia), além de monitorar a evolução de alguns atributos químicos do solo ao longo do ciclo da cultura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com seis tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos resultaram da combinação entre fases de desenvolvimento da mamona (vegetativa e reprodutiva) e águas de diferentes salinidades (0,55; 2,16; 3,53 dS m-1). As avaliações de crescimento (altura de planta, diâmetro de caule e número de folhas) foram realizadas aos 20; 40; 60; 80; 100 dias após a semeadura. As coletas de solo foram realizadas concomitantemente às avaliações de crescimento, nas camadas 0-0,10; 0,10-0,30; 0,30-0,50m. Os atributos químicos do solo avaliados foram sódio trocável, percentagem de sódio trocável, condutividade elétrica e pH. Também foram avaliados alguns componentes de produção, como número e comprimento dos racemos, número e peso dos frutos, produtividade dos racemos e produtividade total. Os resultados indicaram que a irrigação com água salina durante todo o ciclo da mamoneira diminuiu a produtividade em aproximadamente 26%, quando comparado com a agua de baixa salinidade. A adoção do manejo das águas de diferentes salinidades aumentou acentuadamente os atributos Na+, PST e CE, porém nas condições estudadas não houve impactos negativos quanto a salinidade/sodicidade do solo..


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  • A mamoneira (Ricinus communis L), por apresentar capacidade de produzir satisfatoriamente sob condições de baixa precipitação é uma alternativa de grande importância para o semiárido brasileiro. Porém, atualmente tem sido estimulado o seu cultivo irrigado, uma vez que, em muitas situações, a irrigação é a única maneira de garantir a produção, principalmente em regiões tropicais de clima quente e seco, predominante no nordeste brasileiro. Esse experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a influência da irrigação com água salina no crescimento e na produção da mamona (cultivar BRS Energia), além de monitorar a evolução de alguns atributos químicos do solo ao longo do ciclo da cultura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com seis tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos resultaram da combinação entre fases de desenvolvimento da mamona (vegetativa e reprodutiva) e águas de diferentes salinidades (0,55; 2,16; 3,53 dS m-1). As avaliações de crescimento (altura de planta, diâmetro de caule e número de folhas) foram realizadas aos 20; 40; 60; 80; 100 dias após a semeadura. As coletas de solo foram realizadas concomitantemente às avaliações de crescimento, nas camadas 0-0,10; 0,10-0,30; 0,30-0,50m. Os atributos químicos do solo avaliados foram sódio trocável, percentagem de sódio trocável, condutividade elétrica e pH. Também foram avaliados alguns componentes de produção, como número e comprimento dos racemos, número e peso dos frutos, produtividade dos racemos e produtividade total. Os resultados indicaram que a irrigação com água salina durante todo o ciclo da mamoneira diminuiu a produtividade em aproximadamente 26%, quando comparado com a agua de baixa salinidade. A adoção do manejo das águas de diferentes salinidades aumentou acentuadamente os atributos Na+, PST e CE, porém nas condições estudadas não houve impactos negativos quanto a salinidade/sodicidade do solo..

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  • GABRIELA CEMIRAMES DE SOUSA GURGEL
  • Uso de esgoto doméstico secundário e rizóbios na produção de mudas de Timbaúba em distintos substratos

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • Data: 29/02/2012

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  • A água é um recurso que, embora encontrado em abundância, já apresenta um comprometimento da sua qualidade e quantidade. A disposição de águas residuárias na produção de mudas de espécies florestais aliada à utilização de bactérias fixadoras de nitrogênio pode representar uma alternativa promissora ao desenvolvimento das plantas, preservando o ambiente e obtendo-se mudas de boa qualidade e com baixo custo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de esgoto doméstico secundário e da inoculação de sementes com rizóbios na produção de mudas de timbaúba em diferentes substratos. A produção de mudas foi conduzida em ambiente protegido do Setor de Solos da UFERSA, durante o período de junho a setembro de 2011. O experimento constituiu-se de um ensaio em esquema fatorial 5 x 2 x 2, disposto em blocos ao acaso, sendo estabelecidos vinte tratamentos, resultantes da combinação dos três fatores: esgoto doméstico secundário, substrato e inoculação das sementes. A avaliação dos efeitos desses fatores baseou-se no crescimento das plantas, análise foliar e avaliação química do substrato ao final do experimento. O crescimento das mudas de timbaúba foi favorecido pela aplicação do esgoto doméstico secundário, porém, como única fonte de nutrientes, este não proporcionou um desenvolvimento satisfatório. A formulação de substrato “enriquecido” apresentou melhores condições de desenvolvimento das mudas de timbaúba com base em todas as variáveis analisadas. De modo geral, nas condições deste experimento, não foram verificados efeitos da inoculação de sementes com os rizóbios.


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  • A água é um recurso que, embora encontrado em abundância, já apresenta um comprometimento da sua qualidade e quantidade. A disposição de águas residuárias na produção de mudas de espécies florestais aliada à utilização de bactérias fixadoras de nitrogênio pode representar uma alternativa promissora ao desenvolvimento das plantas, preservando o ambiente e obtendo-se mudas de boa qualidade e com baixo custo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de esgoto doméstico secundário e da inoculação de sementes com rizóbios na produção de mudas de timbaúba em diferentes substratos. A produção de mudas foi conduzida em ambiente protegido do Setor de Solos da UFERSA, durante o período de junho a setembro de 2011. O experimento constituiu-se de um ensaio em esquema fatorial 5 x 2 x 2, disposto em blocos ao acaso, sendo estabelecidos vinte tratamentos, resultantes da combinação dos três fatores: esgoto doméstico secundário, substrato e inoculação das sementes. A avaliação dos efeitos desses fatores baseou-se no crescimento das plantas, análise foliar e avaliação química do substrato ao final do experimento. O crescimento das mudas de timbaúba foi favorecido pela aplicação do esgoto doméstico secundário, porém, como única fonte de nutrientes, este não proporcionou um desenvolvimento satisfatório. A formulação de substrato “enriquecido” apresentou melhores condições de desenvolvimento das mudas de timbaúba com base em todas as variáveis analisadas. De modo geral, nas condições deste experimento, não foram verificados efeitos da inoculação de sementes com os rizóbios.

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  • CLAUDINETE LÍGIA LOPES COSTA
  • Avaliação do sistema de integração lavoura-pecuária em função dos atributos físicos do solo no município de Riacho dos Cavalos - PB

  • Orientador : JOAQUIM ODILON PEREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAQUIM ODILON PEREIRA
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • SUEDEMIO DE LIMA SILVA
  • RAIMUNDO ANDRADE
  • Data: 29/02/2012

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  • A integração lavoura pecuária (ILP) é um sistema de uso das áreas agrícolas com alternância
    de culturas e animais na mesma área, possibilitando, a intensificação do uso do solo,
    aumentando a sustentabilidade dos sistemas de produção e melhorando a rentabilidade por
    meio da introdução do cultivo de pastagens anuais. As novas inter - relações estabelecidas
    com a presença de animais podem tornar o sistema solo mais complexo. Desta forma, devem
    ser envolvidas técnicas de manejo adequadas a esse sistema de produção. Diante do exposto,
    o objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da compactação do solo, em função das
    características físico – mecânicas em áreas cultivadas com milho e feijão submetidas ao
    sistema de integração lavoura - pecuária. O experimento foi conduzido no Sítio Barra,
    município de Riacho dos Cavalos – PB, no período de março a outubro de 2011. Os
    parâmetros de densidade do solo, índices de vazios estruturais índice de compressão do solo
    foram analisados nas camadas de 0,0 a 0,05m, 0,05 a 0,10m e 0,10 a 0,20m. O delineamento
    utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x4x3 com três repetições. Os
    resultados evidenciaram diferenças significativas da densidade do solo para as duas culturas
    (milho e feijão) e o índice de vazios estrutural foi significativo para o sistema de manejo
    cultura do milho, como para o manejo com animais na área cultivada com feijão no sistema
    lavoura-pecuária. Não houve aumento da densidade do solo bem como redução do índice de
    vazios estrutural com o pisoteio dos bovinos..


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  • A integração lavoura pecuária (ILP) é um sistema de uso das áreas agrícolas com alternância
    de culturas e animais na mesma área, possibilitando, a intensificação do uso do solo,
    aumentando a sustentabilidade dos sistemas de produção e melhorando a rentabilidade por
    meio da introdução do cultivo de pastagens anuais. As novas inter - relações estabelecidas
    com a presença de animais podem tornar o sistema solo mais complexo. Desta forma, devem
    ser envolvidas técnicas de manejo adequadas a esse sistema de produção. Diante do exposto,
    o objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da compactação do solo, em função das
    características físico – mecânicas em áreas cultivadas com milho e feijão submetidas ao
    sistema de integração lavoura - pecuária. O experimento foi conduzido no Sítio Barra,
    município de Riacho dos Cavalos – PB, no período de março a outubro de 2011. Os
    parâmetros de densidade do solo, índices de vazios estruturais índice de compressão do solo
    foram analisados nas camadas de 0,0 a 0,05m, 0,05 a 0,10m e 0,10 a 0,20m. O delineamento
    utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x4x3 com três repetições. Os
    resultados evidenciaram diferenças significativas da densidade do solo para as duas culturas
    (milho e feijão) e o índice de vazios estrutural foi significativo para o sistema de manejo
    cultura do milho, como para o manejo com animais na área cultivada com feijão no sistema
    lavoura-pecuária. Não houve aumento da densidade do solo bem como redução do índice de
    vazios estrutural com o pisoteio dos bovinos..

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  • KHADIDJA DANTAS ROCHA DE LIMA
  • Avaliação de espécies arbóreas e técnicas de plantio para recuperação de áreas degradadas por exploração de piçarra na Caatinga, RN

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • GUILHERME MONTANDON CHAER
  • Data: 02/03/2012

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  • Atualmente não são encontradas informações geradas sobre a recuperação de áreas que tiveram o horizonte superficial removido por atividades de mineração no Bioma Caatinga. Embora já haja um conhecimento acumulado, pouco se pode afirmar sobre as espécies que melhor se adaptam a essa condição de substrato, assim como sobre o efeito da adição de solo superficial nessas áreas, ou da resposta das plantas a adubação com esterco. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de 20 espécies arbóreas em função da adição de solo superficial e de esterco na cova de plantio assim como seus efeitos no solo 30 meses após o plantio. O experimento foi instalado em cinco jazidas, localizadas no Rio Grande do Norte, sendo delineado em blocos com parcelas sub-subdivididas tendo como fatores nas parcelas, subparcelas e sub-subparcelas a adição de solo superficial, o grupo de espécies arbóreas (fixadora de N e não fixadora de N) e a adição de esterco na cova de plantio, respectivamente, constituindo-se de um ensaio com oito tratamentos. Para a avaliação do efeito das estratégias de revegetação sobre a qualidade do solo considerou-se um delineamento em blocos com parcelas subdivididas, sendo os fatores solo superficial e grupo de espécies arbóreas dispostos nas parcelas e sub-parcelas, respectivamente, foram também avaliadas duas áreas anexas a cada bloco experimental alocado em cada jazida, sendo uma área caracterizada como testemunha negativa (onde não se aplicou solo superficial e não foi feito o plantio de mudas) e a outra como testemunha positiva (área de Caatinga nativa). Em relação as espécies avaliadas as fixadoras de N foram superiores às não fixadoras para as variáveis altura total, taxa de sobrevivência, taxa de crescimento mensal e diâmetro a base do tronco. A adição de solo superficial provocou redução na taxa de sobrevivência e do diâmetro da base do tronco. Entretanto a adição de esterco foi favorável ao desenvolvimento das espécies testadas. As espécies que apresentaram melhor desenvolvimento em altura foram: Mimosa tenuiflora, Pseudosamanea guachapelle, Mimosa caesalpiniifolia, Acacia farneziana, Azadirchta indica e Tabebuia caraiba. Em relação ao efeito das estratégias de recuperação sobre a qualidade do solo pode-se afirmar que os indicadores microbiológicos mostraram-se mais sensíveis que os físicos e químicos para indicar o estado ecológico atual das áreas em recuperação e o plantio de leguminosas arbóreas fixadoras de nitrogênio tenderam a favorecer os indicadores de qualidade do solo em relação ao plantio de espécies não fixadoras de N.


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  • Atualmente não são encontradas informações geradas sobre a recuperação de áreas que tiveram o horizonte superficial removido por atividades de mineração no Bioma Caatinga. Embora já haja um conhecimento acumulado, pouco se pode afirmar sobre as espécies que melhor se adaptam a essa condição de substrato, assim como sobre o efeito da adição de solo superficial nessas áreas, ou da resposta das plantas a adubação com esterco. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de 20 espécies arbóreas em função da adição de solo superficial e de esterco na cova de plantio assim como seus efeitos no solo 30 meses após o plantio. O experimento foi instalado em cinco jazidas, localizadas no Rio Grande do Norte, sendo delineado em blocos com parcelas sub-subdivididas tendo como fatores nas parcelas, subparcelas e sub-subparcelas a adição de solo superficial, o grupo de espécies arbóreas (fixadora de N e não fixadora de N) e a adição de esterco na cova de plantio, respectivamente, constituindo-se de um ensaio com oito tratamentos. Para a avaliação do efeito das estratégias de revegetação sobre a qualidade do solo considerou-se um delineamento em blocos com parcelas subdivididas, sendo os fatores solo superficial e grupo de espécies arbóreas dispostos nas parcelas e sub-parcelas, respectivamente, foram também avaliadas duas áreas anexas a cada bloco experimental alocado em cada jazida, sendo uma área caracterizada como testemunha negativa (onde não se aplicou solo superficial e não foi feito o plantio de mudas) e a outra como testemunha positiva (área de Caatinga nativa). Em relação as espécies avaliadas as fixadoras de N foram superiores às não fixadoras para as variáveis altura total, taxa de sobrevivência, taxa de crescimento mensal e diâmetro a base do tronco. A adição de solo superficial provocou redução na taxa de sobrevivência e do diâmetro da base do tronco. Entretanto a adição de esterco foi favorável ao desenvolvimento das espécies testadas. As espécies que apresentaram melhor desenvolvimento em altura foram: Mimosa tenuiflora, Pseudosamanea guachapelle, Mimosa caesalpiniifolia, Acacia farneziana, Azadirchta indica e Tabebuia caraiba. Em relação ao efeito das estratégias de recuperação sobre a qualidade do solo pode-se afirmar que os indicadores microbiológicos mostraram-se mais sensíveis que os físicos e químicos para indicar o estado ecológico atual das áreas em recuperação e o plantio de leguminosas arbóreas fixadoras de nitrogênio tenderam a favorecer os indicadores de qualidade do solo em relação ao plantio de espécies não fixadoras de N.

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  • TALITA BARBOSA ABREU DIOGENES
  • Resposta da mamoneira a doses de potássio, boro, zinco, cobre, magnésio e a fontes de nitrogênio

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • GILVAN BARBOSA FERREIRA
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • Data: 27/03/2012

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  •  

    A produção da mamona na Chapada do Apodi pode ser utilizada como alternativa
    para os sistemas de rotação de culturas que visem à sustentabilidade econômica
    e ambiental de áreas tradicionalmente cultivadas com cucurbitáceas. Para que a
    mamona produza satisfatoriamente, além de adaptação às condições
    edafoclimáticas e da utilização da cultivar adequada, é imprescindível que haja
    suprimentos de água e de nutrientes. Em solos alcalinos, a disponibilidade de
    alguns nutrientes torna-se restrita, principalmente os micronutrientes; o nitrogênio,
    quando aplicado neste tipo de solo pode ser rapidamente perdido para atmosfera
    por volatilização da amônia, e a principal ocorrência dessa perda acontece com a
    utilização de uréia. Neste trabalho objetivou-se avaliar a resposta da cultura da
    mamona a doses de potássio, boro, zinco, cobre, magnésio e a fontes de
    nitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura, de forma a contribuir para a
    melhoria do seu sistema produtivo na Chapada do Apodi. No experimento 01,
    foram comparados 10 tratamentos referentes à aplicação, no solo, de cinco
    doses de potássio (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e cinco doses de boro (0,0, 0,5,
    1,0, 2,0 e 3,0 kg ha-1). No experimento 02, compararam-se sete tratamentos,
    com o objetivo de avaliar os efeitos da presença e ausência de adubação com
    Zn, Cu e Mg e os efeitos de formas de utilização (plantio e, ou, cobertura) de
    fontes de N (uréia e, ou, sulfato de amônio). Aos 47 dias após a emergência
    foram coletadas amostras compostas de solo na profundidade de 0 a 20 cm da
    área útil de cada parcela, para determinação dos teores de K, Zn, Cu e Mg
    disponíveis. No início do florescimento da mamoneira foi avaliado o estado
    nutricional das plantas, determinando-se os teores de K, B, Zn, Cu, Mg, S e N
    nas folhas. Ao final do experimento, foram avaliadas a altura da planta, altura de
    inserção do racemo primário, o diâmetro do caule, número de racemos por planta,
    massa de mil grãos do racemo primário e subsequentes e produtividade. Nas
    condições experimentais, a produtividade média da mamoneira foi 2.019 kg ha-1
    de grãos, sem necessitar de adubação com potássio, boro, cobre, zinco e
    magnésio, e utilizando indistintamente a uréia ou sulfato de amônio como fonte de
    nitrogênio para adubação de plantio e, ou, de cobertura, incorporada no solo a 5 cm
    de profundidade.

    A produção da mamona na Chapada do Apodi pode ser utilizada como alternativapara os sistemas de rotação de culturas que visem à sustentabilidade econômicae ambiental de áreas tradicionalmente cultivadas com cucurbitáceas. Para que amamona produza satisfatoriamente, além de adaptação às condiçõesedafoclimáticas e da utilização da cultivar adequada, é imprescindível que hajasuprimentos de água e de nutrientes. Em solos alcalinos, a disponibilidade dealguns nutrientes torna-se restrita, principalmente os micronutrientes; o nitrogênio,quando aplicado neste tipo de solo pode ser rapidamente perdido para atmosferapor volatilização da amônia, e a principal ocorrência dessa perda acontece com autilização de uréia. Neste trabalho objetivou-se avaliar a resposta da cultura damamona a doses de potássio, boro, zinco, cobre, magnésio e a fontes denitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura, de forma a contribuir para amelhoria do seu sistema produtivo na Chapada do Apodi. No experimento 01,foram comparados 10 tratamentos referentes à aplicação, no solo, de cincodoses de potássio (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e cinco doses de boro (0,0, 0,5,1,0, 2,0 e 3,0 kg ha-1). No experimento 02, compararam-se sete tratamentos,com o objetivo de avaliar os efeitos da presença e ausência de adubação comZn, Cu e Mg e os efeitos de formas de utilização (plantio e, ou, cobertura) defontes de N (uréia e, ou, sulfato de amônio). Aos 47 dias após a emergênciaforam coletadas amostras compostas de solo na profundidade de 0 a 20 cm daárea útil de cada parcela, para determinação dos teores de K, Zn, Cu e Mgdisponíveis. No início do florescimento da mamoneira foi avaliado o estadonutricional das plantas, determinando-se os teores de K, B, Zn, Cu, Mg, S e Nnas folhas. Ao final do experimento, foram avaliadas a altura da planta, altura deinserção do racemo primário, o diâmetro do caule, número de racemos por planta,massa de mil grãos do racemo primário e subsequentes e produtividade. Nascondições experimentais, a produtividade média da mamoneira foi 2.019 kg ha-1de grãos, sem necessitar de adubação com potássio, boro, cobre, zinco emagnésio, e utilizando indistintamente a uréia ou sulfato de amônio como fonte denitrogênio para adubação de plantio e, ou, de cobertura, incorporada no solo a 5 cmde profundidade.

     


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    A produção da mamona na Chapada do Apodi pode ser utilizada como alternativa
    para os sistemas de rotação de culturas que visem à sustentabilidade econômica
    e ambiental de áreas tradicionalmente cultivadas com cucurbitáceas. Para que a
    mamona produza satisfatoriamente, além de adaptação às condições
    edafoclimáticas e da utilização da cultivar adequada, é imprescindível que haja
    suprimentos de água e de nutrientes. Em solos alcalinos, a disponibilidade de
    alguns nutrientes torna-se restrita, principalmente os micronutrientes; o nitrogênio,
    quando aplicado neste tipo de solo pode ser rapidamente perdido para atmosfera
    por volatilização da amônia, e a principal ocorrência dessa perda acontece com a
    utilização de uréia. Neste trabalho objetivou-se avaliar a resposta da cultura da
    mamona a doses de potássio, boro, zinco, cobre, magnésio e a fontes de
    nitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura, de forma a contribuir para a
    melhoria do seu sistema produtivo na Chapada do Apodi. No experimento 01,
    foram comparados 10 tratamentos referentes à aplicação, no solo, de cinco
    doses de potássio (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e cinco doses de boro (0,0, 0,5,
    1,0, 2,0 e 3,0 kg ha-1). No experimento 02, compararam-se sete tratamentos,
    com o objetivo de avaliar os efeitos da presença e ausência de adubação com
    Zn, Cu e Mg e os efeitos de formas de utilização (plantio e, ou, cobertura) de
    fontes de N (uréia e, ou, sulfato de amônio). Aos 47 dias após a emergência
    foram coletadas amostras compostas de solo na profundidade de 0 a 20 cm da
    área útil de cada parcela, para determinação dos teores de K, Zn, Cu e Mg
    disponíveis. No início do florescimento da mamoneira foi avaliado o estado
    nutricional das plantas, determinando-se os teores de K, B, Zn, Cu, Mg, S e N
    nas folhas. Ao final do experimento, foram avaliadas a altura da planta, altura de
    inserção do racemo primário, o diâmetro do caule, número de racemos por planta,
    massa de mil grãos do racemo primário e subsequentes e produtividade. Nas
    condições experimentais, a produtividade média da mamoneira foi 2.019 kg ha-1
    de grãos, sem necessitar de adubação com potássio, boro, cobre, zinco e
    magnésio, e utilizando indistintamente a uréia ou sulfato de amônio como fonte de
    nitrogênio para adubação de plantio e, ou, de cobertura, incorporada no solo a 5 cm
    de profundidade.

    A produção da mamona na Chapada do Apodi pode ser utilizada como alternativapara os sistemas de rotação de culturas que visem à sustentabilidade econômicae ambiental de áreas tradicionalmente cultivadas com cucurbitáceas. Para que amamona produza satisfatoriamente, além de adaptação às condiçõesedafoclimáticas e da utilização da cultivar adequada, é imprescindível que hajasuprimentos de água e de nutrientes. Em solos alcalinos, a disponibilidade dealguns nutrientes torna-se restrita, principalmente os micronutrientes; o nitrogênio,quando aplicado neste tipo de solo pode ser rapidamente perdido para atmosferapor volatilização da amônia, e a principal ocorrência dessa perda acontece com autilização de uréia. Neste trabalho objetivou-se avaliar a resposta da cultura damamona a doses de potássio, boro, zinco, cobre, magnésio e a fontes denitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura, de forma a contribuir para amelhoria do seu sistema produtivo na Chapada do Apodi. No experimento 01,foram comparados 10 tratamentos referentes à aplicação, no solo, de cincodoses de potássio (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e cinco doses de boro (0,0, 0,5,1,0, 2,0 e 3,0 kg ha-1). No experimento 02, compararam-se sete tratamentos,com o objetivo de avaliar os efeitos da presença e ausência de adubação comZn, Cu e Mg e os efeitos de formas de utilização (plantio e, ou, cobertura) defontes de N (uréia e, ou, sulfato de amônio). Aos 47 dias após a emergênciaforam coletadas amostras compostas de solo na profundidade de 0 a 20 cm daárea útil de cada parcela, para determinação dos teores de K, Zn, Cu e Mgdisponíveis. No início do florescimento da mamoneira foi avaliado o estadonutricional das plantas, determinando-se os teores de K, B, Zn, Cu, Mg, S e Nnas folhas. Ao final do experimento, foram avaliadas a altura da planta, altura deinserção do racemo primário, o diâmetro do caule, número de racemos por planta,massa de mil grãos do racemo primário e subsequentes e produtividade. Nascondições experimentais, a produtividade média da mamoneira foi 2.019 kg ha-1de grãos, sem necessitar de adubação com potássio, boro, cobre, zinco emagnésio, e utilizando indistintamente a uréia ou sulfato de amônio como fonte denitrogênio para adubação de plantio e, ou, de cobertura, incorporada no solo a 5 cmde profundidade.

     

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  • ZAILTON VAGNER BARRETO DA COSTA
  • Uso de esgoto doméstico primário em um argissolo cultivado com milho no asssentamento Milagres, Apodi - RN

  • Orientador : MARCELO TAVARES GURGEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • SANDRA MARIA CAMPOS ALVES
  • Data: 28/03/2012

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  • A aplicação de esgoto doméstico tratado é uma forma efetiva de controle da poluição ambiental,
    sendo uma alternativa viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas e
    semiáridas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito do esgoto doméstico primário no cultivo
    do milho e nos atributos químico de um argissolo no Assentamento Rural Milagres em Apodi-RN.
    Para tal, foi montado uma área experimental com sistemas de tratamento primário do esgoto
    doméstico e da fertirrigação localizada, situado no Assentamento rural Milagres em Apodi-RN. O
    experimento foi realizado no período de setembro à dezembro de 2011 utilizando o delineamento
    em blocos casualizados, com cinco tratamentos (T1=100%; T2=75%; T3=50%; T4=25% e T5=0%
    de esgoto doméstico primário) e cinco repetições, totalizando 25 parcelas. No período experimental
    as características avaliadas na cultura do milho foram: altura de planta, diâmetro do caule, número
    de folhas, peso médio de espiga com e sem palha, peso úmido e seco de grãos e produtividade de
    grãos e nos atributos químicos do solo foram mensuradas as variáveis: Sódio (Na), Fósforo (P),
    Potássio (K), Condutividade elétrica (CE) e matéria orgânica (MO). Os resultados nas variáveis da
    planta indicaram que a fertirrigação com esgoto doméstico primário proporcionou maiores valores
    de altura de planta (AP), diâmetro do caule (DC), número de folhas (NF), peso de espiga com palha
    (PMECP), peso de espiga sem palha (PMESP), peso úmido dos grãos (PUG), peso seco dos grãos
    (PSG) e produtividade de grãos em relação às mesmas características obtidas com água do poço
    artesiano. O uso de esgoto doméstico tratado na cultura do milho é fonte alternativa de fertilizantes
    para produção de milho no Assentamento Milagres em Apodi-RN e para as variáveis do solo,
    aplicação de esgoto não alterou os atributos químicos do solo.
    A aplicação de esgoto doméstico tratado é uma forma efetiva de controle da poluição ambiental,sendo uma alternativa viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas esemiáridas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito do esgoto doméstico primário no cultivodo milho e nos atributos químico de um argissolo no Assentamento Rural Milagres em Apodi-RN.Para tal, foi montado uma área experimental com sistemas de tratamento primário do esgotodoméstico e da fertirrigação localizada, situado no Assentamento rural Milagres em Apodi-RN. Oexperimento foi realizado no período de setembro à dezembro de 2011 utilizando o delineamentoem blocos casualizados, com cinco tratamentos (T1=100%; T2=75%; T3=50%; T4=25% e T5=0%de esgoto doméstico primário) e cinco repetições, totalizando 25 parcelas. No período experimentalas características avaliadas na cultura do milho foram: altura de planta, diâmetro do caule, númerode folhas, peso médio de espiga com e sem palha, peso úmido e seco de grãos e produtividade degrãos e nos atributos químicos do solo foram mensuradas as variáveis: Sódio (Na), Fósforo (P),Potássio (K), Condutividade elétrica (CE) e matéria orgânica (MO). Os resultados nas variáveis daplanta indicaram que a fertirrigação com esgoto doméstico primário proporcionou maiores valoresde altura de planta (AP), diâmetro do caule (DC), número de folhas (NF), peso de espiga com palha(PMECP), peso de espiga sem palha (PMESP), peso úmido dos grãos (PUG), peso seco dos grãos(PSG) e produtividade de grãos em relação às mesmas características obtidas com água do poçoartesiano. O uso de esgoto doméstico tratado na cultura do milho é fonte alternativa de fertilizantespara produção de milho no Assentamento Milagres em Apodi-RN e para as variáveis do solo,aplicação de esgoto não alterou os atributos químicos do solo.


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  • A aplicação de esgoto doméstico tratado é uma forma efetiva de controle da poluição ambiental,
    sendo uma alternativa viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas e
    semiáridas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito do esgoto doméstico primário no cultivo
    do milho e nos atributos químico de um argissolo no Assentamento Rural Milagres em Apodi-RN.
    Para tal, foi montado uma área experimental com sistemas de tratamento primário do esgoto
    doméstico e da fertirrigação localizada, situado no Assentamento rural Milagres em Apodi-RN. O
    experimento foi realizado no período de setembro à dezembro de 2011 utilizando o delineamento
    em blocos casualizados, com cinco tratamentos (T1=100%; T2=75%; T3=50%; T4=25% e T5=0%
    de esgoto doméstico primário) e cinco repetições, totalizando 25 parcelas. No período experimental
    as características avaliadas na cultura do milho foram: altura de planta, diâmetro do caule, número
    de folhas, peso médio de espiga com e sem palha, peso úmido e seco de grãos e produtividade de
    grãos e nos atributos químicos do solo foram mensuradas as variáveis: Sódio (Na), Fósforo (P),
    Potássio (K), Condutividade elétrica (CE) e matéria orgânica (MO). Os resultados nas variáveis da
    planta indicaram que a fertirrigação com esgoto doméstico primário proporcionou maiores valores
    de altura de planta (AP), diâmetro do caule (DC), número de folhas (NF), peso de espiga com palha
    (PMECP), peso de espiga sem palha (PMESP), peso úmido dos grãos (PUG), peso seco dos grãos
    (PSG) e produtividade de grãos em relação às mesmas características obtidas com água do poço
    artesiano. O uso de esgoto doméstico tratado na cultura do milho é fonte alternativa de fertilizantes
    para produção de milho no Assentamento Milagres em Apodi-RN e para as variáveis do solo,
    aplicação de esgoto não alterou os atributos químicos do solo.
    A aplicação de esgoto doméstico tratado é uma forma efetiva de controle da poluição ambiental,sendo uma alternativa viável para aumentar a disponibilidade hídrica nas regiões áridas esemiáridas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito do esgoto doméstico primário no cultivodo milho e nos atributos químico de um argissolo no Assentamento Rural Milagres em Apodi-RN.Para tal, foi montado uma área experimental com sistemas de tratamento primário do esgotodoméstico e da fertirrigação localizada, situado no Assentamento rural Milagres em Apodi-RN. Oexperimento foi realizado no período de setembro à dezembro de 2011 utilizando o delineamentoem blocos casualizados, com cinco tratamentos (T1=100%; T2=75%; T3=50%; T4=25% e T5=0%de esgoto doméstico primário) e cinco repetições, totalizando 25 parcelas. No período experimentalas características avaliadas na cultura do milho foram: altura de planta, diâmetro do caule, númerode folhas, peso médio de espiga com e sem palha, peso úmido e seco de grãos e produtividade degrãos e nos atributos químicos do solo foram mensuradas as variáveis: Sódio (Na), Fósforo (P),Potássio (K), Condutividade elétrica (CE) e matéria orgânica (MO). Os resultados nas variáveis daplanta indicaram que a fertirrigação com esgoto doméstico primário proporcionou maiores valoresde altura de planta (AP), diâmetro do caule (DC), número de folhas (NF), peso de espiga com palha(PMECP), peso de espiga sem palha (PMESP), peso úmido dos grãos (PUG), peso seco dos grãos(PSG) e produtividade de grãos em relação às mesmas características obtidas com água do poçoartesiano. O uso de esgoto doméstico tratado na cultura do milho é fonte alternativa de fertilizantespara produção de milho no Assentamento Milagres em Apodi-RN e para as variáveis do solo,aplicação de esgoto não alterou os atributos químicos do solo.

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  • ALLYSSON PEREIRA DOS SANTOS
  • Otimização agroeconômica do desempenho da cenoura em cultivo solteiro sob diferentes quantidades de jitirana (Merremia aegyptia L.)

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • Data: 25/04/2012

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  • Com o objetivo de estudar a otimização agroeconômica do desempenho da cenoura em cultivo solteiro sob diferentes quantidades de jitirana incorporadas ao solo, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Estado do Rio Grande do Norte, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram das seguintes quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7.5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca). O cultivo da cenoura foi estabelecido através da semeadura de seis linhas por parcela com uma área total de 1,44 m² e uma área útil de 0,80 m², no espaçamento 0,20 m x 0,10 m. Foram realizadas duas incorporações do adubo verde, sendo 50% das quantidades da jitirana incorporada em todas as parcelas dos canteiros 20 dias antes da semeadura da cenoura e os 50% restante aos 55 dias após a sua semeadura. A cultivar de cenoura semeada foi a ‘Brasília’. As características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial e total, produtividade classificada de raízes, massa seca de raízes e os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A otimização do desempenho agroeconômico da cenoura em cultivo solteiro é viabilizada com a incorporação de 13 t ha-1 de jitirana ao solo. O cultivo da cenoura é viável agroeconomicamente com o uso da jitirana como adubo verde.


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  • Com o objetivo de estudar a otimização agroeconômica do desempenho da cenoura em cultivo solteiro sob diferentes quantidades de jitirana incorporadas ao solo, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Estado do Rio Grande do Norte, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram das seguintes quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7.5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca). O cultivo da cenoura foi estabelecido através da semeadura de seis linhas por parcela com uma área total de 1,44 m² e uma área útil de 0,80 m², no espaçamento 0,20 m x 0,10 m. Foram realizadas duas incorporações do adubo verde, sendo 50% das quantidades da jitirana incorporada em todas as parcelas dos canteiros 20 dias antes da semeadura da cenoura e os 50% restante aos 55 dias após a sua semeadura. A cultivar de cenoura semeada foi a ‘Brasília’. As características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial e total, produtividade classificada de raízes, massa seca de raízes e os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A otimização do desempenho agroeconômico da cenoura em cultivo solteiro é viabilizada com a incorporação de 13 t ha-1 de jitirana ao solo. O cultivo da cenoura é viável agroeconomicamente com o uso da jitirana como adubo verde.

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  • JOYCE REIS SILVA
  • FRAÇÕES DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO DEVIDO AO USO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS EM UM ARGISSOLO AMARELO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : DAVI JOSÉ SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • CARLOS ALBERTO TUÃO GAVA
  • DAVI JOSÉ SILVA
  • VANDERLISE GIONGO
  • Data: 22/06/2012

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  • O conteúdo de matéria orgânica dos solos das regiões tropicais, geralmente, é baixo e no Semiárido as condições edafoclimáticas restrigem ainda mais o seu acúmulo. Além disto, com a retirada da vegetação nativa para implantação de áreas agrícolas há uma significativa redução dos seus teores. O reaproveitamento de diferentes resíduos orgânicos, agrícolas ou urbanos, pela compostagem tem se apresentado como uma alternativa de adição de matéria orgânica ao solo, contribuindo, ainda, para a preservação do ambiente. Este trabalho teve o objetivo de comparar, em médio prazo, o efeito de diferentes compostos no comportamento da matéria orgânica do solo, biomassa e atividade
    microbiana do solo em um Argissolo Amarelo Eutrófico latossólico textura média/argilosa no Semiárido brasileiro. Foram selecionadas três áreas com os seguintes sistemas de uso: cultivo de mangueira em sistema de manejo orgânico, em sistema de manejo convencional e área de Caatinga alterada. Na área manejada em sistema orgânico foi realizado um experimento em blocos ao acaso
    com quatro repetições, utilizando cinco diferentes compostos e um tratamento testemunha (sem a adição de composto). A área cultivada em sistema de manejo convencional e a área de caatinga alterada foram utilizadas como áreas de referência. Os compostos orgânicos proporcionaram aumento nos teores de carbono, principalmente na camada superficial do solo. A fração humina teve
    maior participação no conteúdo de carbono orgânico total do solo. A biomassa e atividade dos microorganismos foram maiores nos tratamentos com compostos orgânicos e na área de Caatinga alterada. Estes resultados ratificam a importância da adubação orgânica como uma estratégia de manejo para a manutenção da qualidade do solo.


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  • O conteúdo de matéria orgânica dos solos das regiões tropicais, geralmente, é baixo e no Semiárido as condições edafoclimáticas restrigem ainda mais o seu acúmulo. Além disto, com a retirada da vegetação nativa para implantação de áreas agrícolas há uma significativa redução dos seus teores. O reaproveitamento de diferentes resíduos orgânicos, agrícolas ou urbanos, pela compostagem tem se apresentado como uma alternativa de adição de matéria orgânica ao solo, contribuindo, ainda, para a preservação do ambiente. Este trabalho teve o objetivo de comparar, em médio prazo, o efeito de diferentes compostos no comportamento da matéria orgânica do solo, biomassa e atividade
    microbiana do solo em um Argissolo Amarelo Eutrófico latossólico textura média/argilosa no Semiárido brasileiro. Foram selecionadas três áreas com os seguintes sistemas de uso: cultivo de mangueira em sistema de manejo orgânico, em sistema de manejo convencional e área de Caatinga alterada. Na área manejada em sistema orgânico foi realizado um experimento em blocos ao acaso
    com quatro repetições, utilizando cinco diferentes compostos e um tratamento testemunha (sem a adição de composto). A área cultivada em sistema de manejo convencional e a área de caatinga alterada foram utilizadas como áreas de referência. Os compostos orgânicos proporcionaram aumento nos teores de carbono, principalmente na camada superficial do solo. A fração humina teve
    maior participação no conteúdo de carbono orgânico total do solo. A biomassa e atividade dos microorganismos foram maiores nos tratamentos com compostos orgânicos e na área de Caatinga alterada. Estes resultados ratificam a importância da adubação orgânica como uma estratégia de manejo para a manutenção da qualidade do solo.

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  • MONALISA GURGEL DE MEDEIROS
  • FRAÇÕES DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO DEVIDO AO CULTIVO DE COQUETÉIS VEGETAIS, EM CONDIÇÕES IRRIGADAS, EM UM ARGISSOLO AMARELO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • CARLOS ALBERTO TUÃO GAVA
  • DAVI JOSÉ SILVA
  • VANDERLISE GIONGO
  • Data: 30/08/2012

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  • Uma prática de manejo do solo que vem sendo estudada e utilizada na região do Vale do Submédio São Francisco é o plantio conjunto de várias espécies vegetais consorciadas com a cultura da mangueira. Essa mistura, conhecida popularmente como coquetel vegetal, tem como finalidade servir como adubo verde e cobertura morta. Devido à importância que a matéria orgânica do solo (MOS) exerce no que diz respeito à sustentabilidade de ecossistemas e em razão das alterações que diferentes sistemas de manejo e uso do solo exercem sobre a dinâmica do carbono (C) e sobre os aspectos quantitativos da MOS, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a distribuição do carbono das frações humificadas e granulométricas da MOS devido ao cultivo de coquetéis vegetais, utilizados como adubo verde, em condições irrigadas, em um Argissolo Amarelo do Semiárido brasileiro. O experimento com duração de quatro anos e dois cultivos de coquetéis vegetais teve início no ano de 2006. Os tratamentos constituíram-se de 5 coquetéis vegetais com diferentes composições utilizando plantas leguminosas (L) e não leguminosas (NL) e a vegetação espontânea (VE) usada como referência. Os coquetéis foram assim constituídos: 100 % NL; 100% L; 75 % L e 25 % NL, 50 % NL e 50 % L; 25 % L e 75 % NL. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com três repetições. Os coquetéis foram plantados nas entrelinha de uma área cultivada com mangueiras em sistema orgânico. Após 60 dias da semeadura, a fitomassa verde foi cortada e o material depositado na linha de plantio da mangueira. No ano de 2010, em cada bloco, foram abertas trincheiras para coleta de amostras deformadas de solo na linha e entrelinha das mangueiras nas profundidades de 0-2,5; 2,5-5,0; 5-10; 10-15; 15-20 cm. Após a coleta as amostras foram submetidas ao fracionamento químico e granulométrico da MOS. Houve maior contribuição da fração humina para o carbono orgânico total, indicando a resistência desta fração à decomposição microbiana e a elevada interação desta fração com a porção mineral do solo. Coquetéis com maior relação C/N influenciaram o comportamento das frações húmicas, indicando que com a adição de C mais disponível há a formação de húmus de caráter mais fulvático. Houve maior contribuição do carbono orgânico associado a minerais (COam), que representou, em média, 97 a 99 % do carbono orgânico total (COT), comparado ao carbono orgânico particulado (COp) que representou de 1 a 3 % do COT. O uso de coquetel vegetal constituído por 100 % de plantas não leguminosas, proporcionou maiores teores de COp, COam e COT, além de maiores índices de compartilhamento de carbono (ICC), labilidade (IL) e manejo de carbono (IMC), sendo, portanto, mais eficiente em acumular C que os demais, na camada superficial do solo (0 - 5 cm). O COp mostrou-se mais adequado que o COT para evidenciar diferenças provenientes do efeitos da adição de fitomassa pelos coquetéis vegetais nessa camada.


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  • Uma prática de manejo do solo que vem sendo estudada e utilizada na região do Vale do Submédio São Francisco é o plantio conjunto de várias espécies vegetais consorciadas com a cultura da mangueira. Essa mistura, conhecida popularmente como coquetel vegetal, tem como finalidade servir como adubo verde e cobertura morta. Devido à importância que a matéria orgânica do solo (MOS) exerce no que diz respeito à sustentabilidade de ecossistemas e em razão das alterações que diferentes sistemas de manejo e uso do solo exercem sobre a dinâmica do carbono (C) e sobre os aspectos quantitativos da MOS, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a distribuição do carbono das frações humificadas e granulométricas da MOS devido ao cultivo de coquetéis vegetais, utilizados como adubo verde, em condições irrigadas, em um Argissolo Amarelo do Semiárido brasileiro. O experimento com duração de quatro anos e dois cultivos de coquetéis vegetais teve início no ano de 2006. Os tratamentos constituíram-se de 5 coquetéis vegetais com diferentes composições utilizando plantas leguminosas (L) e não leguminosas (NL) e a vegetação espontânea (VE) usada como referência. Os coquetéis foram assim constituídos: 100 % NL; 100% L; 75 % L e 25 % NL, 50 % NL e 50 % L; 25 % L e 75 % NL. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com três repetições. Os coquetéis foram plantados nas entrelinha de uma área cultivada com mangueiras em sistema orgânico. Após 60 dias da semeadura, a fitomassa verde foi cortada e o material depositado na linha de plantio da mangueira. No ano de 2010, em cada bloco, foram abertas trincheiras para coleta de amostras deformadas de solo na linha e entrelinha das mangueiras nas profundidades de 0-2,5; 2,5-5,0; 5-10; 10-15; 15-20 cm. Após a coleta as amostras foram submetidas ao fracionamento químico e granulométrico da MOS. Houve maior contribuição da fração humina para o carbono orgânico total, indicando a resistência desta fração à decomposição microbiana e a elevada interação desta fração com a porção mineral do solo. Coquetéis com maior relação C/N influenciaram o comportamento das frações húmicas, indicando que com a adição de C mais disponível há a formação de húmus de caráter mais fulvático. Houve maior contribuição do carbono orgânico associado a minerais (COam), que representou, em média, 97 a 99 % do carbono orgânico total (COT), comparado ao carbono orgânico particulado (COp) que representou de 1 a 3 % do COT. O uso de coquetel vegetal constituído por 100 % de plantas não leguminosas, proporcionou maiores teores de COp, COam e COT, além de maiores índices de compartilhamento de carbono (ICC), labilidade (IL) e manejo de carbono (IMC), sendo, portanto, mais eficiente em acumular C que os demais, na camada superficial do solo (0 - 5 cm). O COp mostrou-se mais adequado que o COT para evidenciar diferenças provenientes do efeitos da adição de fitomassa pelos coquetéis vegetais nessa camada.

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  • CICERO LUIZ CAMARA JUNIOR
  • AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DO SOLO POR MEIO DE UM ENSAIO OEDOMETRICO

  • Orientador : JOAQUIM ODILON PEREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAQUIM AMARO FILHO
  • JOAQUIM ODILON PEREIRA
  • Data: 21/12/2012

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  • Este trabalho teve o objetivo de avaliar a compactação do solo por meio de um ensaio oedometrico. O estudo foi desenvolvido na fazenda experimental Rafael Fernandes, da UFERSA localizada em Alagoinha, zona rural do município de Mossoró/RN.O experimento foi conduzido no período de Março de 2012 à Agosto de 2012. Os parâmetros analisados foram densidade do solo, matéria orgânica, índices de vazios estruturais, índice de compressão. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram representados por três profundidades de solo 0,0-0,05m; 0,05-0,10m e 0,10-0,20m. Os resultados evidenciaram que os valores de Matéria orgânica e densidade do solo variaram inversamente. O ensaio oedometrico revelou que o índice de vazios estrutural do solo e reduzido com o aumento da densidade do solo e com o teor de água para uma mesma pressão aplicada. Para o mesmo teor de água o índice de vazios estrutural diminuiu com o aumento da pressão aplicada. O índice de compressão do solo diminuiu com a profundidade.


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  • Este trabalho teve o objetivo de avaliar a compactação do solo por meio de um ensaio oedometrico. O estudo foi desenvolvido na fazenda experimental Rafael Fernandes, da UFERSA localizada em Alagoinha, zona rural do município de Mossoró/RN.O experimento foi conduzido no período de Março de 2012 à Agosto de 2012. Os parâmetros analisados foram densidade do solo, matéria orgânica, índices de vazios estruturais, índice de compressão. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram representados por três profundidades de solo 0,0-0,05m; 0,05-0,10m e 0,10-0,20m. Os resultados evidenciaram que os valores de Matéria orgânica e densidade do solo variaram inversamente. O ensaio oedometrico revelou que o índice de vazios estrutural do solo e reduzido com o aumento da densidade do solo e com o teor de água para uma mesma pressão aplicada. Para o mesmo teor de água o índice de vazios estrutural diminuiu com o aumento da pressão aplicada. O índice de compressão do solo diminuiu com a profundidade.

2011
Dissertações
1
  • GIULLIANA MAIRANA MORAIS DE SOUSA VANOMARK
  • Adubação orgânica e densidade de plantas em Crotalaria juncea antecedendo arroz

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • Data: 24/01/2011

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  • A adubação verde é a prática de se incorporar, ao solo, o tecido vegetal não decomposto, visando manter ou aumentar a fertilidade do solo. Uma das plantas mais utilizadas como adubo verde é a Crotalaria juncea, apresentando vantagens frente às outras leguminosas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de adubos orgânicos e densidades de semeadura sobre o desenvolvimento da Crotalaria juncea, acúmulo de nutrientes na parte aérea e no solo e produtividade de arroz. O experimento foi desenvolvido em área experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial do tipo 4 x 3, com quatro repetições. Os fatores estudados foram três tipos de adubação (esterco de galinhas, húmus de minhoca e testemunha) e quatro espaçamentos entre plantas (10 x 10, 14 x 14, 17x 17 e 20 x 20 cm). Foram realizadas as seguintes determinações: massa verde e seca e teores de N, P e K da parte aérea da crotalaria; massa seca da raiz, pH, condutividade elétrica (CE), PST e teores de C, N, P, K, Na, Ca e Mg do solo após a decomposição da crotalária; além de componentes de produção do arroz ( número de panículas em 10 plantas; massa de grãos chochos e massa de grãos cheios em 10 plantas; massa de 100 grãos cheios) . Os dados foram submetidos à análise de variância. Os resultados relacionados ao espaçamento foram submetidos à regressão linear e os dados relativos ao tipo de adubação foram submetidos ao teste de Duncan a 5% de probabilidade. A densidade de semeadura da Crotalaria juncea proporcionou efeito linear positivo sobre sua MVPA, MSPA e quantidades acumuladas por hectare de N, P e K na parte aérea, além de efeito linear negativo sobre a MSR. Os teores de nutrientes por planta não foram influenciados pelos espaçamentos e os tipos de adubo utilizados influenciaram apenas o teor de fósforo por planta. A utilização do esterco de galinha proporcionou os maiores valores de MVPA (24,55 t ha-1), MSPA (5,89 t ha-1) e MSR (20,23 g) da crotalária e os maiores valores das quantidades acumuladas por hectare de N (122,68 kg ha-1), P (33,38 kg ha-1) e K (78,00 kg ha-1) na parte aérea. A densidade de plantas da crotalária não influenciou os componentes de produção do arroz, enquanto que os tipos de adubo influenciaram apenas a massa de grãos chochos.


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  • A adubação verde é a prática de se incorporar, ao solo, o tecido vegetal não decomposto, visando manter ou aumentar a fertilidade do solo. Uma das plantas mais utilizadas como adubo verde é a Crotalaria juncea, apresentando vantagens frente às outras leguminosas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de adubos orgânicos e densidades de semeadura sobre o desenvolvimento da Crotalaria juncea, acúmulo de nutrientes na parte aérea e no solo e produtividade de arroz. O experimento foi desenvolvido em área experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial do tipo 4 x 3, com quatro repetições. Os fatores estudados foram três tipos de adubação (esterco de galinhas, húmus de minhoca e testemunha) e quatro espaçamentos entre plantas (10 x 10, 14 x 14, 17x 17 e 20 x 20 cm). Foram realizadas as seguintes determinações: massa verde e seca e teores de N, P e K da parte aérea da crotalaria; massa seca da raiz, pH, condutividade elétrica (CE), PST e teores de C, N, P, K, Na, Ca e Mg do solo após a decomposição da crotalária; além de componentes de produção do arroz ( número de panículas em 10 plantas; massa de grãos chochos e massa de grãos cheios em 10 plantas; massa de 100 grãos cheios) . Os dados foram submetidos à análise de variância. Os resultados relacionados ao espaçamento foram submetidos à regressão linear e os dados relativos ao tipo de adubação foram submetidos ao teste de Duncan a 5% de probabilidade. A densidade de semeadura da Crotalaria juncea proporcionou efeito linear positivo sobre sua MVPA, MSPA e quantidades acumuladas por hectare de N, P e K na parte aérea, além de efeito linear negativo sobre a MSR. Os teores de nutrientes por planta não foram influenciados pelos espaçamentos e os tipos de adubo utilizados influenciaram apenas o teor de fósforo por planta. A utilização do esterco de galinha proporcionou os maiores valores de MVPA (24,55 t ha-1), MSPA (5,89 t ha-1) e MSR (20,23 g) da crotalária e os maiores valores das quantidades acumuladas por hectare de N (122,68 kg ha-1), P (33,38 kg ha-1) e K (78,00 kg ha-1) na parte aérea. A densidade de plantas da crotalária não influenciou os componentes de produção do arroz, enquanto que os tipos de adubo influenciaram apenas a massa de grãos chochos.

2
  • FÁBIO MARTINS DE QUEIROGA
  • Resposta da cultura do girassol a doses de potássio, magnésio, boro, zinco, cobre e a fontes de nitrogênio

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • HEMMANNUELLA COSTA SANTOS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 25/02/2011

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  • No semi-árido nordestino, a cultura do girassol pode ser cultivada sob regime de chuvas ou sob condições de irrigação no período da estiagem. No Agropolo Mossoró-Assú, região que se destaca na produção de melão e de melancia em condições de irrigação durante o período de estiagem, o girassol se apresenta com potencial elevado para rotação de cultura durante o período chuvoso. No entanto, o girassol só será economicamente viável se forem obtidas produtividades elevadas, o que depende muito de uma adubação adequada. Neste trabalho objetivou-se avaliar a resposta da cultura do girassol (Helianthus annuus L.) a doses de potássio, magnésio, boro, zinco, cobre e a diferentes fontes de nitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura em solo alcalino da Chapada do Apodi-RN. Dois experimentos de campo foram realizados no município de Baraúna–RN, em um Cambissolo Háplico e de textura argilosa. O girassol foi plantado no espaçamento de 0,90 x 0,30 m utilizando o hibrido H-251. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. No experimento 1, foram comparados 10 tratamentos referentes à aplicação, no solo, de cinco doses de potássio (0; 25; 50; 75 e 100 kg ha-1) e cinco doses de boro (0,0; 0,5, 1,0; 2,0 e 3,0 kg ha-1). No experimento 2, compararam-se sete tratamentos com o objetivo de avaliar os efeitos da presença e ausência de adubação com Zn, Cu e Mg e os efeitos de diferentes formas de utilização (plantio e, ou, cobertura) de fontes de N (uréia e, ou, sulfato de amônio). Aos 47 dias após a emergência (DAE) foram coletadas amostras compostas de solo na profundidade de 0 a 20 cm da área útil de cada parcela, para determinação dos teores de K, Mg, B, Zn e Cu disponíveis. No início do florescimento do girassol foi avaliado o estado nutricional das plantas, determinando-se os teores de N, P, K, Ca, S, Mg, Zn, B e Cu nas folhas. Ao final do experimento, foram avaliadas a altura da planta, o diâmetro do caule, o diâmetro dos capítulos, a massa de 1.000 grãos e a produtividade de grãos. A aplicação de doses de potássio e de boro aumentou os teores desses nutrientes no solo, mas não aumentou os teores desses nutrientes na folha e nem influenciou as características da planta de girassol relacionadas ao crescimento e à produção. Os tratamentos de presença e ausência de uma dose de zinco, cobre e magnésio não influenciaram as características da planta de girassol relacionadas ao crescimento e à produção. A adubação nitrogenada da cultura do girassol, utilizando diferentes fontes de nitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura, não influenciou o teor de nitrogênio na folha e as características da planta de girassol relacionadas ao crescimento e à produção.


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  • No semi-árido nordestino, a cultura do girassol pode ser cultivada sob regime de chuvas ou sob condições de irrigação no período da estiagem. No Agropolo Mossoró-Assú, região que se destaca na produção de melão e de melancia em condições de irrigação durante o período de estiagem, o girassol se apresenta com potencial elevado para rotação de cultura durante o período chuvoso. No entanto, o girassol só será economicamente viável se forem obtidas produtividades elevadas, o que depende muito de uma adubação adequada. Neste trabalho objetivou-se avaliar a resposta da cultura do girassol (Helianthus annuus L.) a doses de potássio, magnésio, boro, zinco, cobre e a diferentes fontes de nitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura em solo alcalino da Chapada do Apodi-RN. Dois experimentos de campo foram realizados no município de Baraúna–RN, em um Cambissolo Háplico e de textura argilosa. O girassol foi plantado no espaçamento de 0,90 x 0,30 m utilizando o hibrido H-251. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. No experimento 1, foram comparados 10 tratamentos referentes à aplicação, no solo, de cinco doses de potássio (0; 25; 50; 75 e 100 kg ha-1) e cinco doses de boro (0,0; 0,5, 1,0; 2,0 e 3,0 kg ha-1). No experimento 2, compararam-se sete tratamentos com o objetivo de avaliar os efeitos da presença e ausência de adubação com Zn, Cu e Mg e os efeitos de diferentes formas de utilização (plantio e, ou, cobertura) de fontes de N (uréia e, ou, sulfato de amônio). Aos 47 dias após a emergência (DAE) foram coletadas amostras compostas de solo na profundidade de 0 a 20 cm da área útil de cada parcela, para determinação dos teores de K, Mg, B, Zn e Cu disponíveis. No início do florescimento do girassol foi avaliado o estado nutricional das plantas, determinando-se os teores de N, P, K, Ca, S, Mg, Zn, B e Cu nas folhas. Ao final do experimento, foram avaliadas a altura da planta, o diâmetro do caule, o diâmetro dos capítulos, a massa de 1.000 grãos e a produtividade de grãos. A aplicação de doses de potássio e de boro aumentou os teores desses nutrientes no solo, mas não aumentou os teores desses nutrientes na folha e nem influenciou as características da planta de girassol relacionadas ao crescimento e à produção. Os tratamentos de presença e ausência de uma dose de zinco, cobre e magnésio não influenciaram as características da planta de girassol relacionadas ao crescimento e à produção. A adubação nitrogenada da cultura do girassol, utilizando diferentes fontes de nitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura, não influenciou o teor de nitrogênio na folha e as características da planta de girassol relacionadas ao crescimento e à produção.

3
  • ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
  • POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO AGRÍCOLA DAS ÁGUAS 'SALOBRAS' E RESIDUÁRIAS DA DESSALINIZAÇÃO POR OSMOSE REVERSA

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • Data: 28/03/2011

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  • As águas salobras podem representar grande potencial na produção agrícola rentável, dependendo da adoção de práticas culturais adequadas, bem como da tolerância da cultura à salinidade. Os sistemas hidropônicos podem contribuir na produção de hortaliças quando se utiliza água de qualidade inferior, pois o estado de saturação que as plantas estão submetidas, possibilita o aumento da tolerância das mesmas à salinidade. Contudo, estudos a ser realizados visando o aumento de informações sobre o uso de águas salobras em hidropônia, e também buscando informações sobre os níveis de resposta das culturas a salinidade, são de fundamental importância para aperfeiçoar os investimentos em produções hidropônicas, principalmente na região nordeste do Brasil. Tendo em vista a falta de informação para as culturas do melão e tomate hidropônico, o objetivo deste trabalho foi averiguar o potencial de utilização de águas salobras e de rejeito de dessalinizador em tais culturas. Foram realizados dois experimentos com melão e dois com tomate, em sistema hidropônico aberto dentro de casa de vegetação no Campus da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) em Mossoró-RN. Foi avaliado o comportamento do meloeiro (Cucumis melo L.) do tipo cantaloupe, cultivar AF 015, sob os aspectos de crescimento e produção, sendo o primeiro experimento utilizando rejeito salino com diferentes níveis de salinidade, ao longo de todo o ciclo, e o segundo experimento a cultura do melão exposta a condições de estresse salino em diferentes estádios. O terceiro e quarto experimentos a cultura avaliada foi o tomate (Lycopersicon esculentum L.) do grupo cereja, cultivar Samambaia e o tomate do grupo Santa Cruz, cultivar Kada Gigante, respectivamente, utilizando água de rejeito de dessalinizador na solução nutritiva em diferentes diluições, sendo este último em diferentes épocas de aplicação. Foram utilizadas três fontes diferentes de água. A água potável era proveniente do sistema de abastecimento público que abastece o campus da UFERSA. A água salobra, era obtida do poço artesiano profundo localizado no Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA. Já a água de rejeito do dessalinizador era coletada na comunidade Puxa Boi, localizada em Mossoró, RN. Para os quatro experimentos realizados, utilizou-se um sistema hidropônico dotado de vasos preenchidos com fibra de coco, em que cada vaso representava uma parcela independente. A aplicação de água salobra e de rejeito de dessalinizador na solução nutritiva de maiores condutividades elétricas, provocou reduções nos parâmetros crescimento e de produção, tanto do melão quanto do tomate, contudo sem haver morte de plantas, evidenciando a resistência das mesmas a salinidade da água nesse sistema de cultivo. Foi observado, também, que nos menores níveis de sais, isto é, nas maiores diluições com água de abastecimento, pouco ou quase nenhuma diferença significativa foi observada nos dados coletados. O que pode ser considerado como alternativa viável na utilização das águas de qualidade inferiores quando aplicadas em diluições de solução nutritiva via sistema hidropônico de cultivo.


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  • As águas salobras podem representar grande potencial na produção agrícola rentável, dependendo da adoção de práticas culturais adequadas, bem como da tolerância da cultura à salinidade. Os sistemas hidropônicos podem contribuir na produção de hortaliças quando se utiliza água de qualidade inferior, pois o estado de saturação que as plantas estão submetidas, possibilita o aumento da tolerância das mesmas à salinidade. Contudo, estudos a ser realizados visando o aumento de informações sobre o uso de águas salobras em hidropônia, e também buscando informações sobre os níveis de resposta das culturas a salinidade, são de fundamental importância para aperfeiçoar os investimentos em produções hidropônicas, principalmente na região nordeste do Brasil. Tendo em vista a falta de informação para as culturas do melão e tomate hidropônico, o objetivo deste trabalho foi averiguar o potencial de utilização de águas salobras e de rejeito de dessalinizador em tais culturas. Foram realizados dois experimentos com melão e dois com tomate, em sistema hidropônico aberto dentro de casa de vegetação no Campus da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) em Mossoró-RN. Foi avaliado o comportamento do meloeiro (Cucumis melo L.) do tipo cantaloupe, cultivar AF 015, sob os aspectos de crescimento e produção, sendo o primeiro experimento utilizando rejeito salino com diferentes níveis de salinidade, ao longo de todo o ciclo, e o segundo experimento a cultura do melão exposta a condições de estresse salino em diferentes estádios. O terceiro e quarto experimentos a cultura avaliada foi o tomate (Lycopersicon esculentum L.) do grupo cereja, cultivar Samambaia e o tomate do grupo Santa Cruz, cultivar Kada Gigante, respectivamente, utilizando água de rejeito de dessalinizador na solução nutritiva em diferentes diluições, sendo este último em diferentes épocas de aplicação. Foram utilizadas três fontes diferentes de água. A água potável era proveniente do sistema de abastecimento público que abastece o campus da UFERSA. A água salobra, era obtida do poço artesiano profundo localizado no Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA. Já a água de rejeito do dessalinizador era coletada na comunidade Puxa Boi, localizada em Mossoró, RN. Para os quatro experimentos realizados, utilizou-se um sistema hidropônico dotado de vasos preenchidos com fibra de coco, em que cada vaso representava uma parcela independente. A aplicação de água salobra e de rejeito de dessalinizador na solução nutritiva de maiores condutividades elétricas, provocou reduções nos parâmetros crescimento e de produção, tanto do melão quanto do tomate, contudo sem haver morte de plantas, evidenciando a resistência das mesmas a salinidade da água nesse sistema de cultivo. Foi observado, também, que nos menores níveis de sais, isto é, nas maiores diluições com água de abastecimento, pouco ou quase nenhuma diferença significativa foi observada nos dados coletados. O que pode ser considerado como alternativa viável na utilização das águas de qualidade inferiores quando aplicadas em diluições de solução nutritiva via sistema hidropônico de cultivo.

4
  • LUCIMARA BATISTA FERNANDES
  • Utilização de Torta de Mamona na adubação da Cultura Mamona

  • Orientador : DAVI JOSÉ SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • DAMIANA CLEUMA DE MEDEIROS
  • DAVI JOSÉ SILVA
  • Data: 30/06/2011

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  • A cultura da mamona se reveste de grande importância econômica e social para a economia brasileira, especialmente para o semi-árido nordestino, por ser resistente à seca e fixadora de mão-de-obra, por meio da geração de emprego. O crescimento da produção de mamona no Brasil e a expectativa de plantio de grandes áreas com o objetivo de produção de biodiesel atraiu a atenção sobre a torta de mamona, um importante subproduto dessa cadeia. Com o objetivo de avaliar o potencial da torta de mamona como fonte exclusiva de nutrientes para a cultura da mamona, bem como na substituição parcial ou total aos fertilizantes nitrogenados demandados pela cultura, foi conduzido um experimento de campo em um CambissoloHáplico de textura franco-argilo-arenosa, no município de Baraúna-RN, durante o segundo semestre do ano de 2009. Os tratamentos consistiram de doses de torta de mamona (0, 5, 10, 20 e 30 t ha-1) e de proporções de torta de mamona em substituição à dose de nitrogênio mineral recomendada para a cultura da mamona (0, 25, 50, 75 e 100%). Estes tratamentos foram dispostos no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foi realizada adubação de nivelamento com fósforo, potássio, enxofre, boro, zinco e cobre, fornecidos via adubação mineral, nos tratamentos que receberam as proporções de torta de mamona. No início do florescimento da mamoneira, foram coletadas amostras de folhas para realização de análise foliar. A dose de torta de mamona de 10 t ha-1, como fonte exclusiva de nutrientes, aumentou o crescimento, a produtividade e melhorou estado nutricional das plantas. A substituição parcial ou total da dose de nitrogênio mineral recomendado para a cultura da mamona pela torta de mamona de PDS foi benéfica, uma vez que aumentou a produtividade da cultura. A torta de mamona proporcionou aumento da matéria orgânica do solo e dos teores residuais de fósforo e potássio no solo, assim como da percentagem de sódio trocável.


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  • A cultura da mamona se reveste de grande importância econômica e social para a economia brasileira, especialmente para o semi-árido nordestino, por ser resistente à seca e fixadora de mão-de-obra, por meio da geração de emprego. O crescimento da produção de mamona no Brasil e a expectativa de plantio de grandes áreas com o objetivo de produção de biodiesel atraiu a atenção sobre a torta de mamona, um importante subproduto dessa cadeia. Com o objetivo de avaliar o potencial da torta de mamona como fonte exclusiva de nutrientes para a cultura da mamona, bem como na substituição parcial ou total aos fertilizantes nitrogenados demandados pela cultura, foi conduzido um experimento de campo em um CambissoloHáplico de textura franco-argilo-arenosa, no município de Baraúna-RN, durante o segundo semestre do ano de 2009. Os tratamentos consistiram de doses de torta de mamona (0, 5, 10, 20 e 30 t ha-1) e de proporções de torta de mamona em substituição à dose de nitrogênio mineral recomendada para a cultura da mamona (0, 25, 50, 75 e 100%). Estes tratamentos foram dispostos no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foi realizada adubação de nivelamento com fósforo, potássio, enxofre, boro, zinco e cobre, fornecidos via adubação mineral, nos tratamentos que receberam as proporções de torta de mamona. No início do florescimento da mamoneira, foram coletadas amostras de folhas para realização de análise foliar. A dose de torta de mamona de 10 t ha-1, como fonte exclusiva de nutrientes, aumentou o crescimento, a produtividade e melhorou estado nutricional das plantas. A substituição parcial ou total da dose de nitrogênio mineral recomendado para a cultura da mamona pela torta de mamona de PDS foi benéfica, uma vez que aumentou a produtividade da cultura. A torta de mamona proporcionou aumento da matéria orgânica do solo e dos teores residuais de fósforo e potássio no solo, assim como da percentagem de sódio trocável.

5
  • GLECIA MESQUITA FREIRE FERNANDES
  • Características química, física e teores de elementos-traço em solos de diferentes ambientes no Rio Grande do Norte

  • Orientador : ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • FRANCISCO NILDO DA SILVA
  • SANDRA MARIA CAMPOS ALVES
  • Data: 08/07/2011

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  • Os solos naturalmente possuem elementos-traço em concentrações variadas, dependendo dos materiais de origem sobre os quais se formaram, dos processos de gênese e da composição e proporção dos componentes da fase sólida do solo, todavia as atividades antrópicas podem afetar sua concentração no solo. A água de irrigação, a aplicação de fertilizantes e o uso de defensivos agrícolas podem contribuir para a contaminação dos solos com esses elementos, assim como a deposição de esgotos e dejetos de origem industrial e residencial. Os problemas causados pelo excesso de elementos-traço dependem da quantidade e das formas químicas em que ocorrem nos solos. Apesar do teor total no solo não ser um bom parâmetro para predizer a biodisponibilidade a sua determinação tem por objetivo a obtenção de dados sobre o acúmulo destes elementos ao longo do tempo em função principalmente de práticas agrícolas. Os elementos-traço têm recentemente levantado interesse, devido à possibilidade de sua transferência na cadeia alimentar, já que alguns insumos agrícolas usados como corretivo ou fertilizante na agricultura podem representar uma fonte de contaminação. No Rio Grande do Norte são poucos os estudos na qualidade dos solos contaminados por elementos-traço. Assim, o trabalho foi realizado, no ano de 2010, com objetivo de avaliar os teores de elementos-traço no solo sob mata nativa (ambiente natural), uso agrícola e aterros sanitários ou lixões em quatro cidades do Rio Grande do Norte e sua relação com as características químicas e físicas do solo. Para isso, foram coletadas amostras de solo em dois períodos do ano, antes e após as chuvas, nas cidades de Mossoró, Assú, Lajes e Natal em três áreas com diferentes tipos de uso (mata nativa, área de cultivo agrícola e área de deposição de lixo). Em cada cidade e dentro de cada ambiente escolhido foram coletadas 3 amostras de solo compostas a partir de 10 amostras simples, na camada de 0-20 cm de profundidade. As seguintes características químicas dos solos foram analisadas: pH, teores e Ca, Mg, Na, K e Al trocáveis, e P disponível. A partir desses resultados calcularam-se a soma de bases (SB) e a capacidade de troca de cátions efetiva (CTCe). Para caracterização física determinaram-se granulometria, densidades do solo e de partículas, calculando-se a porosidade total (PT). Os elementos-traço avaliados foram cádmio (Cd), cobre (Cu), manganês (Mn), níquel (Ni), chumbo (Pb), e zinco (Zn), obtidos por ataque ácido, com digestão em forno de microondas, conforme método SW-846 3051A da Environmental Protection Agency (USEPA) e determinados por espectrometria de absorção atômica (EAA) modo chama, utilizando-se ar-acetileno para atomização. Os resultados foram analisados por estatística descritiva, correlação linear simples e estatística multivariada (análise de componentes principais e fatorial). Os teores médios dos elementos-traço seguiram, em geral, a ordem: área natural<área cultivada<lixão. Os teores médios encontrados para a maioria dos elementos-traço estudados foram superiores aos valores de referência estipulados pela CETESB para as áreas de lixão.


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  • Os solos naturalmente possuem elementos-traço em concentrações variadas, dependendo dos materiais de origem sobre os quais se formaram, dos processos de gênese e da composição e proporção dos componentes da fase sólida do solo, todavia as atividades antrópicas podem afetar sua concentração no solo. A água de irrigação, a aplicação de fertilizantes e o uso de defensivos agrícolas podem contribuir para a contaminação dos solos com esses elementos, assim como a deposição de esgotos e dejetos de origem industrial e residencial. Os problemas causados pelo excesso de elementos-traço dependem da quantidade e das formas químicas em que ocorrem nos solos. Apesar do teor total no solo não ser um bom parâmetro para predizer a biodisponibilidade a sua determinação tem por objetivo a obtenção de dados sobre o acúmulo destes elementos ao longo do tempo em função principalmente de práticas agrícolas. Os elementos-traço têm recentemente levantado interesse, devido à possibilidade de sua transferência na cadeia alimentar, já que alguns insumos agrícolas usados como corretivo ou fertilizante na agricultura podem representar uma fonte de contaminação. No Rio Grande do Norte são poucos os estudos na qualidade dos solos contaminados por elementos-traço. Assim, o trabalho foi realizado, no ano de 2010, com objetivo de avaliar os teores de elementos-traço no solo sob mata nativa (ambiente natural), uso agrícola e aterros sanitários ou lixões em quatro cidades do Rio Grande do Norte e sua relação com as características químicas e físicas do solo. Para isso, foram coletadas amostras de solo em dois períodos do ano, antes e após as chuvas, nas cidades de Mossoró, Assú, Lajes e Natal em três áreas com diferentes tipos de uso (mata nativa, área de cultivo agrícola e área de deposição de lixo). Em cada cidade e dentro de cada ambiente escolhido foram coletadas 3 amostras de solo compostas a partir de 10 amostras simples, na camada de 0-20 cm de profundidade. As seguintes características químicas dos solos foram analisadas: pH, teores e Ca, Mg, Na, K e Al trocáveis, e P disponível. A partir desses resultados calcularam-se a soma de bases (SB) e a capacidade de troca de cátions efetiva (CTCe). Para caracterização física determinaram-se granulometria, densidades do solo e de partículas, calculando-se a porosidade total (PT). Os elementos-traço avaliados foram cádmio (Cd), cobre (Cu), manganês (Mn), níquel (Ni), chumbo (Pb), e zinco (Zn), obtidos por ataque ácido, com digestão em forno de microondas, conforme método SW-846 3051A da Environmental Protection Agency (USEPA) e determinados por espectrometria de absorção atômica (EAA) modo chama, utilizando-se ar-acetileno para atomização. Os resultados foram analisados por estatística descritiva, correlação linear simples e estatística multivariada (análise de componentes principais e fatorial). Os teores médios dos elementos-traço seguiram, em geral, a ordem: área natural<área cultivada<lixão. Os teores médios encontrados para a maioria dos elementos-traço estudados foram superiores aos valores de referência estipulados pela CETESB para as áreas de lixão.

6
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • Tratamento e Uso de esgoto doméstico na produção de girassol ornamental em assentamento rural

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • Data: 14/07/2011

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  • O aumento da população mundial tem pressionado os recursos naturais, em especial a água. A crise se agrava em países em desenvolvimento, onde o limite populacional esbarra na oferta de alimentos, cuja relação com a disponibilidade de água é estreita. A falta de uma política de gestão dos recursos hídricos e a necessidade crescente pela oferta de alimentos tem demandado outra política de conservação e de reúso consciente e planejado das águas. O reúso para fins agrícolas tem se tornado uma possibilidade vantajosa, quando aceita águas para uso menos restritivo, diminuindo o uso de água de boa qualidade e aumento da produção agrícola a baixo custo. Este trabalho foi conduzido no Campus da Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró/RN com o objetivo de determinar a viabilidade técnica de um sistema modular de baixo custo para a coleta e tratamento de água de esgoto doméstico e reúso do efluente tratado na produção de girassol ornamental (Helianthus annuus), cultivar ‘Doble sungold’. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo cada parcela formada por quatro plantas, cultivadas em vasos individuais, sendo testados os fatores de diluição de efluente doméstico (T1 - 100% de efluente doméstico tratado – EFD), (T2 – 75% de efluente doméstico tratado – EFD + 25% de solução nutritiva recomendada – SNR), (T3 – 50% de efluente doméstico tratado – EFD + 50% de solução nutritiva recomendada – SNR), (T3 – 25% de efluente doméstico tratado – EFD + 75% de solução nutritiva recomendada – SNR) e (T5 –100% de solução nutritiva recomendada – SNR). O sistema de tratamento é viável, porém há necessidade de ajustes para reduzir a concentração de nitrato (NO3 -) que se mostrou elevado. Em relação à redução de nutrientes, a estação de tratamento tem suas limitações, sendo necessário acoplar outro sistema de tratamento, a depender do fim a que se destina o efluente. Para as variáveis de crescimento analisadas, os fatores de diluição foram significativos, no entanto, o fator de diluição de efluente 5 foi superior ao fator de diluição de efluente 4 no final do ciclo da cultura do girassol devido ao aumento da exigência nutricional, acontecendo o contrário para a variável diâmetro do caule e com exceção para altura de planta e numero de pétalas, que mostraram crescimento coincidente. Também não houve diferença significativa para a avaliação da matéria seca da folha, do caule e do capítulo, sendo que o fator de diluição de efluente 1 (100% EFD) obteve resultado insatisfatório. Na avaliação dos macronutrientes, apenas os teores de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Magnésio (Mg) apresentaram diferenças significativas entre os fatores de diluíção de efluente, sendo que o fator de diluição de efluente 3 apresentou os melhores desempenhos em relação ao N, P, Mg, K e Ca com valores bem superiores ao exigido pela cultura; já o fator de diluição de efluente 1 apresentou o pior
    desempenho em relação ao N, P, e Mg, mesmo assim, apesar do efluente doméstico utilizado possuir só 4% da concentração de nutrientes contidos na solução nutritiva recomendada, supriu as necessidades da cultura do girassol ornamental, mas as misturas (fatores de diluição) diluíram a SNR, desbalanceado, a ponto de diminuir sua eficiência.


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  • O aumento da população mundial tem pressionado os recursos naturais, em especial a água. A crise se agrava em países em desenvolvimento, onde o limite populacional esbarra na oferta de alimentos, cuja relação com a disponibilidade de água é estreita. A falta de uma política de gestão dos recursos hídricos e a necessidade crescente pela oferta de alimentos tem demandado outra política de conservação e de reúso consciente e planejado das águas. O reúso para fins agrícolas tem se tornado uma possibilidade vantajosa, quando aceita águas para uso menos restritivo, diminuindo o uso de água de boa qualidade e aumento da produção agrícola a baixo custo. Este trabalho foi conduzido no Campus da Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró/RN com o objetivo de determinar a viabilidade técnica de um sistema modular de baixo custo para a coleta e tratamento de água de esgoto doméstico e reúso do efluente tratado na produção de girassol ornamental (Helianthus annuus), cultivar ‘Doble sungold’. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo cada parcela formada por quatro plantas, cultivadas em vasos individuais, sendo testados os fatores de diluição de efluente doméstico (T1 - 100% de efluente doméstico tratado – EFD), (T2 – 75% de efluente doméstico tratado – EFD + 25% de solução nutritiva recomendada – SNR), (T3 – 50% de efluente doméstico tratado – EFD + 50% de solução nutritiva recomendada – SNR), (T3 – 25% de efluente doméstico tratado – EFD + 75% de solução nutritiva recomendada – SNR) e (T5 –100% de solução nutritiva recomendada – SNR). O sistema de tratamento é viável, porém há necessidade de ajustes para reduzir a concentração de nitrato (NO3 -) que se mostrou elevado. Em relação à redução de nutrientes, a estação de tratamento tem suas limitações, sendo necessário acoplar outro sistema de tratamento, a depender do fim a que se destina o efluente. Para as variáveis de crescimento analisadas, os fatores de diluição foram significativos, no entanto, o fator de diluição de efluente 5 foi superior ao fator de diluição de efluente 4 no final do ciclo da cultura do girassol devido ao aumento da exigência nutricional, acontecendo o contrário para a variável diâmetro do caule e com exceção para altura de planta e numero de pétalas, que mostraram crescimento coincidente. Também não houve diferença significativa para a avaliação da matéria seca da folha, do caule e do capítulo, sendo que o fator de diluição de efluente 1 (100% EFD) obteve resultado insatisfatório. Na avaliação dos macronutrientes, apenas os teores de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Magnésio (Mg) apresentaram diferenças significativas entre os fatores de diluíção de efluente, sendo que o fator de diluição de efluente 3 apresentou os melhores desempenhos em relação ao N, P, Mg, K e Ca com valores bem superiores ao exigido pela cultura; já o fator de diluição de efluente 1 apresentou o pior
    desempenho em relação ao N, P, e Mg, mesmo assim, apesar do efluente doméstico utilizado possuir só 4% da concentração de nutrientes contidos na solução nutritiva recomendada, supriu as necessidades da cultura do girassol ornamental, mas as misturas (fatores de diluição) diluíram a SNR, desbalanceado, a ponto de diminuir sua eficiência.

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  • REGINALDO TAVARES DE MELO
  • Sistema de integração lavoura-pecuária na região do semi-árido do Brasil para avaliação e recuperação de áreas de solos compactadas

  • Orientador : JOAQUIM ODILON PEREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAQUIM ODILON PEREIRA
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • MIGUEL ANGEL URIBE OPAZO
  • SUEDEMIO DE LIMA SILVA
  • Data: 25/08/2011

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  • A região semi-árida do nordeste brasileiro, além de apresentar poucos recursos, está sujeita a secas que seriamente afetam a produtividade de grãos e da pastagem. O uso de resíduos deixados pelas culturas, bem como a redução do sistema de preparo convencional do solo (aração e gradagem) são técnicas que podem melhorar a estrutura do solo. As evidências têm mostrado que os sistemas de produção agrícola, altamente mecanizados, têm sido influenciados pela compactação do solo. Isto pode ser determinado pela grande variação nas propriedades físicas do solo, tais como, densidade do solo, porosidade e relação tensãodeformação. O sistema de integração lavoura pecuária permite alternativas de rotações de culturas e sistemas de produção possibilitando, com isso, a intensificação do uso da terra, aumentando a sustentabilidade dos sistemas de produção e melhorando a rentabilidade por meio da introdução do cultivo de pastagens anuais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do sistema de integração lavoura-pecuária em cultivo sequencial, sobre a estrutura do solo numa propriedade agrícola sob cultivo de milho e feijão, bem como avaliar o efeito das propriedades físicas e mecânicas do solo no sistema de produção agrícola. O experimento foi conduzido, em uma propriedade rural, utilizando o sistema de integração lavoura-pecuaria, no Município de Riacho dos Cavalos-PB, localizada a 06°26’34” S e 37°39’03” W, com altitude de 200 m e precipitação pluviométrica anual de 850 mm. Os parâmetros de densidade do solo, densidade textural, índices de vazios estruturais e índice de compressão do solo e resistência do solo à penetração foram analisados na profundidade de 0,0 a 0,05 m, 0,05 a 0,10m e 0,10 a 0,20m. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x3x3. Os resultados não evidenciaram diferenças significativas de densidade do solo entre o sistema lavoura-pecuária. O solo com pastejo
    após o cultivo de milho apresentou redução no índice de vazios estrutural. O índice de vazios estrutural diminuiu com o aumento do teor de água e da densidade do solo. As condições pluviométricas não permitiram a obtenção de produção de cultura.


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  • A região semi-árida do nordeste brasileiro, além de apresentar poucos recursos, está sujeita a secas que seriamente afetam a produtividade de grãos e da pastagem. O uso de resíduos deixados pelas culturas, bem como a redução do sistema de preparo convencional do solo (aração e gradagem) são técnicas que podem melhorar a estrutura do solo. As evidências têm mostrado que os sistemas de produção agrícola, altamente mecanizados, têm sido influenciados pela compactação do solo. Isto pode ser determinado pela grande variação nas propriedades físicas do solo, tais como, densidade do solo, porosidade e relação tensãodeformação. O sistema de integração lavoura pecuária permite alternativas de rotações de culturas e sistemas de produção possibilitando, com isso, a intensificação do uso da terra, aumentando a sustentabilidade dos sistemas de produção e melhorando a rentabilidade por meio da introdução do cultivo de pastagens anuais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do sistema de integração lavoura-pecuária em cultivo sequencial, sobre a estrutura do solo numa propriedade agrícola sob cultivo de milho e feijão, bem como avaliar o efeito das propriedades físicas e mecânicas do solo no sistema de produção agrícola. O experimento foi conduzido, em uma propriedade rural, utilizando o sistema de integração lavoura-pecuaria, no Município de Riacho dos Cavalos-PB, localizada a 06°26’34” S e 37°39’03” W, com altitude de 200 m e precipitação pluviométrica anual de 850 mm. Os parâmetros de densidade do solo, densidade textural, índices de vazios estruturais e índice de compressão do solo e resistência do solo à penetração foram analisados na profundidade de 0,0 a 0,05 m, 0,05 a 0,10m e 0,10 a 0,20m. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x3x3. Os resultados não evidenciaram diferenças significativas de densidade do solo entre o sistema lavoura-pecuária. O solo com pastejo
    após o cultivo de milho apresentou redução no índice de vazios estrutural. O índice de vazios estrutural diminuiu com o aumento do teor de água e da densidade do solo. As condições pluviométricas não permitiram a obtenção de produção de cultura.

2010
Dissertações
1
  • RICARDO AUGUSTO CALLEGARI
  • Produtividade, Qualidade de Frutos de Meloeiro e Evolução dos Teores de NPK no Solo Durante um Ciclo de Produção

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 08/02/2010

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  • O trabalho foi desenvolvido para, durante um ciclo de produção comercial de melão, monitorando a aplicação de nitrogênio, fósforo e potássio e a variação de seus teores no solo, de maneira a correlacionar esta variação com a produtividade e qualidade dos frutos, possibilitando identificar a deficiência ou excesso destes nutrientes. O trabalho foi realizado em 2008, em duas áreas de produção da W.G. Agropecuária Ltda., em Baraúna - RN. Nelas, o híbrido de melão amarelo ‘Iracema’ foi irrigado pelo sistema de gotejamento sendo que, além da adubação de fundação, os nutrientes estudados foram aplicados via fertirrigação. O esquema experimental de ambas as áreas seguiu uma malha de amostragem com espaçamento regular de 20 m, totalizando quarenta parcelas. As coletas de solo ocorreram aos 10, 26, 38, 51 e 64 dias após plantio, para determinação dos teores de N total, P e K. Após a colheita os frutos de melão foram classificados para determinar as produções dos tipos exportação, mercado nacional e comerciável. As características de qualidade determinadas foram firmeza de polpa e teor de sólidos solúveis. As variáveis de produção e qualidade de frutos, além dos teores no solo de nitrogênio total, fósforo e potássio, nas cinco épocas de amostragem, foram analisados por meio da estatística descritiva, para visualizar o comportamento geral dos dados e identificar possíveis valores discrepantes. A análise de correlação visou identificar a influência dos teores no solo de N, P e K nas cinco épocas de amostragem sobre as variáveis de produção e de qualidades. Os teores de nitrogênio, fósforo e potássio no solo variaram ao longo do ciclo nas duas áreas estudadas. A variação destes teores correlacionou-se com a produtividade e qualidade dos frutos de forma diferente conforme a fase do ciclo da cultura. O trabalho possibilitou identificar a ocorrência de deficiência ou excesso dos nutrientes ao longo do ciclo da cultura.


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  • O trabalho foi desenvolvido para, durante um ciclo de produção comercial de melão, monitorando a aplicação de nitrogênio, fósforo e potássio e a variação de seus teores no solo, de maneira a correlacionar esta variação com a produtividade e qualidade dos frutos, possibilitando identificar a deficiência ou excesso destes nutrientes. O trabalho foi realizado em 2008, em duas áreas de produção da W.G. Agropecuária Ltda., em Baraúna - RN. Nelas, o híbrido de melão amarelo ‘Iracema’ foi irrigado pelo sistema de gotejamento sendo que, além da adubação de fundação, os nutrientes estudados foram aplicados via fertirrigação. O esquema experimental de ambas as áreas seguiu uma malha de amostragem com espaçamento regular de 20 m, totalizando quarenta parcelas. As coletas de solo ocorreram aos 10, 26, 38, 51 e 64 dias após plantio, para determinação dos teores de N total, P e K. Após a colheita os frutos de melão foram classificados para determinar as produções dos tipos exportação, mercado nacional e comerciável. As características de qualidade determinadas foram firmeza de polpa e teor de sólidos solúveis. As variáveis de produção e qualidade de frutos, além dos teores no solo de nitrogênio total, fósforo e potássio, nas cinco épocas de amostragem, foram analisados por meio da estatística descritiva, para visualizar o comportamento geral dos dados e identificar possíveis valores discrepantes. A análise de correlação visou identificar a influência dos teores no solo de N, P e K nas cinco épocas de amostragem sobre as variáveis de produção e de qualidades. Os teores de nitrogênio, fósforo e potássio no solo variaram ao longo do ciclo nas duas áreas estudadas. A variação destes teores correlacionou-se com a produtividade e qualidade dos frutos de forma diferente conforme a fase do ciclo da cultura. O trabalho possibilitou identificar a ocorrência de deficiência ou excesso dos nutrientes ao longo do ciclo da cultura.

2
  • GILTON BEZERRA DE GOES
  • ADUBAÇÃO DO GIRASSOL COM TORTA DE MAMONA DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL DIRETO DAS SEMENTES

  • Orientador : FRANCISCO NILDO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO NILDO DA SILVA
  • Data: 13/05/2010

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  • Na região semi-árida a mamona foi escolhida como uma das oleaginosas fornecedoras de matéria prima para fabricação de biodiesel por ser uma oleaginosa bem adaptada, porém, o processo de produção de biodiesel gera um resíduo chamado de torta, que no caso da mamona pode tornar-se um problema ambiental se não houve um emprego apropriado, já que sua utilização na alimentação animal possui sérias restrições por conta de sua toxidade. Considerando que a torta de mamona é um excelente adubo orgânico por ser rica em nitrogênio (N) e por promover melhorias nas características agronômicas de várias culturas e nos atributos químicos dos solos, um experimento foi realizado no Município de Baraúna, RN, no segundo semestre de 2009, para comparar diferentes doses de torta de mamona como única fonte de adubo e proporções da mesma torta em substituição a adubação mineral nitrogenada quanto aos efeitos sobre características agronômicas da cultura do girassol e características químicas de um CAMBISSOLO depois do ciclo da cultura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e dez tratamentos (T), correspondentes aos seguintes: T1 = testemunha (não houve adubação); T2, T3, T4 e T5, aplicou-se respectivamente 5, 10, 20 e 30 t ha-1 de torta de mamona; T6, T7, T8, T9 e T10, receberam 70 kg ha-1 de nitrogênio, sendo 0, 25, 50, 75 e 100% do N via torta de mamona, respectivamente. Do tratamento T6 ao T10 também foram fornecidos P, K, S, B, Zn e Cu via adubação mineral. Praticamente toda adubação foi realizada 30 dias antes do plantio, com exceção do K, em que a metade foi aplicada 30 dias antes do plantio e a outra 30 dias após o plantio e as proporções de N mineral, em que 20% foi aplicado 30 dias antes do plantio e os 80% dividido em duas vezes aos 30 e 60 dias após o plantio. Foram avaliadas características da cultura do girassol (altura de planta, diâmetro do caule, diâmetro do capítulo, massa de 1000 grãos, produtividade e teores de N, P e K nas folhas) e atributos químicos do solo (pH, teores de matéria orgânica, P, K, Ca, Mg, Na, H + Al, soma de bases, capacidade de troca de cátions, saturação de bases e potencial de sódio trocável) na profundidade de 0-20 cm. A adubação do girassol com 5 a 10 t ha-1 de torta de mamona promoveu mudanças significativas e positivas no diâmetro do caule, na massa de 1000 grãos e na produtividade do girassol. As dosagens maiores que 10 t ha-1 interferiram negativamente na germinação, porém, proporcionaram um maior incremento no teor de fósforo no solo depois do ciclo da cultura. A torta de mamona também promove aumento significativo na produtividade da cultura do girassol quando usada na substituição parcial e total a adubação química nitrogenada, porém, as proporções de torta e/ou fertilizante químico que fornece 70 kg ha-1 de N não diferiram quanto das alterações nos atributos químicos do solo.


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  • Na região semi-árida a mamona foi escolhida como uma das oleaginosas fornecedoras de matéria prima para fabricação de biodiesel por ser uma oleaginosa bem adaptada, porém, o processo de produção de biodiesel gera um resíduo chamado de torta, que no caso da mamona pode tornar-se um problema ambiental se não houve um emprego apropriado, já que sua utilização na alimentação animal possui sérias restrições por conta de sua toxidade. Considerando que a torta de mamona é um excelente adubo orgânico por ser rica em nitrogênio (N) e por promover melhorias nas características agronômicas de várias culturas e nos atributos químicos dos solos, um experimento foi realizado no Município de Baraúna, RN, no segundo semestre de 2009, para comparar diferentes doses de torta de mamona como única fonte de adubo e proporções da mesma torta em substituição a adubação mineral nitrogenada quanto aos efeitos sobre características agronômicas da cultura do girassol e características químicas de um CAMBISSOLO depois do ciclo da cultura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e dez tratamentos (T), correspondentes aos seguintes: T1 = testemunha (não houve adubação); T2, T3, T4 e T5, aplicou-se respectivamente 5, 10, 20 e 30 t ha-1 de torta de mamona; T6, T7, T8, T9 e T10, receberam 70 kg ha-1 de nitrogênio, sendo 0, 25, 50, 75 e 100% do N via torta de mamona, respectivamente. Do tratamento T6 ao T10 também foram fornecidos P, K, S, B, Zn e Cu via adubação mineral. Praticamente toda adubação foi realizada 30 dias antes do plantio, com exceção do K, em que a metade foi aplicada 30 dias antes do plantio e a outra 30 dias após o plantio e as proporções de N mineral, em que 20% foi aplicado 30 dias antes do plantio e os 80% dividido em duas vezes aos 30 e 60 dias após o plantio. Foram avaliadas características da cultura do girassol (altura de planta, diâmetro do caule, diâmetro do capítulo, massa de 1000 grãos, produtividade e teores de N, P e K nas folhas) e atributos químicos do solo (pH, teores de matéria orgânica, P, K, Ca, Mg, Na, H + Al, soma de bases, capacidade de troca de cátions, saturação de bases e potencial de sódio trocável) na profundidade de 0-20 cm. A adubação do girassol com 5 a 10 t ha-1 de torta de mamona promoveu mudanças significativas e positivas no diâmetro do caule, na massa de 1000 grãos e na produtividade do girassol. As dosagens maiores que 10 t ha-1 interferiram negativamente na germinação, porém, proporcionaram um maior incremento no teor de fósforo no solo depois do ciclo da cultura. A torta de mamona também promove aumento significativo na produtividade da cultura do girassol quando usada na substituição parcial e total a adubação química nitrogenada, porém, as proporções de torta e/ou fertilizante químico que fornece 70 kg ha-1 de N não diferiram quanto das alterações nos atributos químicos do solo.

3
  • VANESSA DE FÁTIMA LIMA DE PAIVA MEDEIROS
  • Utilização de torta de mamona para adubação do algodoeiro BRS verde.

  • Orientador : DAVI JOSÉ SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAVI JOSÉ SILVA
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • Data: 30/06/2010

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  • A cultivar de algodão BRS verde (Gossypium hirsutum L.) possui grande potencial na região Nordeste, com produtividade de até 2,5 t ha-1 em regime de sequeiro e pode atingir um potencial de produção ainda maior em condições irrigadas. A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma planta rústica, resistente à seca e com alta capacidade de adaptação às diferentes condições de clima e solo. O processo de produção de biodiesel diretamente da semente de mamona gera um subproduto (torta PDS), que tem grande utilidade na agricultura, podendo servir ao próprio agricultor como adubo e ainda para sua comercialização. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da torta PDS de mamona e da sua substituição à recomendação de nitrogênio mineral sobre a produção e qualidade da fibra do algodoeiro cv. BRS verde. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com 10 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos constituíram de cinco doses de torta de mamona, 0, 3, 6, 9 e 12 t ha-1 e cinco doses de torta nas proporções de 0%, 25%, 50%, 75%, 100% em substituição à dose de nitrogênio mineral. A avaliação do estado nutricional da planta revelou que houve diferenças significativas entre os tratamentos para os nutrientes N, P, K, Ca, Mg e S. As doses crescentes de torta PDS de mamona proporcionaram aumentos nas concentrações foliares de N, P, Mg e S. A torta PDS de mamona incrementou a produtividade do algodoeiro confirmando a sua eficiência como adubo em disponibilizar nutrientes para as plantas. A produtividade obtida com a dose 12 t ha-1 foi de 2.286 kg ha-1, equivalente a produção obtida com a adubação mineral completa, de 2.183 kg ha-1, indicando que esta dose de torta PDS de mamona pode substituir totalmente a adubação mineral. Assim, a utilização da torta PDS de mamona mostrou ser uma alternativa bastante viável do ponto de vista econômico e ambiental, por dar destino às grandes quantidades de resíduos produzidos na extração de óleo na fabricação do biodiesel. De maneira geral, não houve interferência dos tratamentos nas variáveis que compõem a qualidade da fibra do algodoeiro BRS verde.


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  • A cultivar de algodão BRS verde (Gossypium hirsutum L.) possui grande potencial na região Nordeste, com produtividade de até 2,5 t ha-1 em regime de sequeiro e pode atingir um potencial de produção ainda maior em condições irrigadas. A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma planta rústica, resistente à seca e com alta capacidade de adaptação às diferentes condições de clima e solo. O processo de produção de biodiesel diretamente da semente de mamona gera um subproduto (torta PDS), que tem grande utilidade na agricultura, podendo servir ao próprio agricultor como adubo e ainda para sua comercialização. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da torta PDS de mamona e da sua substituição à recomendação de nitrogênio mineral sobre a produção e qualidade da fibra do algodoeiro cv. BRS verde. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com 10 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos constituíram de cinco doses de torta de mamona, 0, 3, 6, 9 e 12 t ha-1 e cinco doses de torta nas proporções de 0%, 25%, 50%, 75%, 100% em substituição à dose de nitrogênio mineral. A avaliação do estado nutricional da planta revelou que houve diferenças significativas entre os tratamentos para os nutrientes N, P, K, Ca, Mg e S. As doses crescentes de torta PDS de mamona proporcionaram aumentos nas concentrações foliares de N, P, Mg e S. A torta PDS de mamona incrementou a produtividade do algodoeiro confirmando a sua eficiência como adubo em disponibilizar nutrientes para as plantas. A produtividade obtida com a dose 12 t ha-1 foi de 2.286 kg ha-1, equivalente a produção obtida com a adubação mineral completa, de 2.183 kg ha-1, indicando que esta dose de torta PDS de mamona pode substituir totalmente a adubação mineral. Assim, a utilização da torta PDS de mamona mostrou ser uma alternativa bastante viável do ponto de vista econômico e ambiental, por dar destino às grandes quantidades de resíduos produzidos na extração de óleo na fabricação do biodiesel. De maneira geral, não houve interferência dos tratamentos nas variáveis que compõem a qualidade da fibra do algodoeiro BRS verde.

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  • JERÔNIMO ANDRADE FILHO
  • Fertirrigação do algodoeiro com efluente doméstico tratado

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLÁVIO FAVARO BLANCO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 29/07/2010

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  • A escassez de água no mundo motivada pelo rápido crescimento populacional, pela ausência de uma política efetiva de gerenciamento dos recursos hídricos e pela intensificação das atividades produtivas tem motivado o desenvolvimento de práticas que viabilizem a diminuição do consumo. O reuso de água na agricultura surge como uma alternativa viável, visto que esta prática diminui a captação de águas de boa qualidade para o consumo potável, a contaminação de corpos d´agua pela deposição de esgotos, além apresentar características fertilizantes. Este trabalho foi desenvolvido nas dependências do Campus da Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró, RN com os objetivos de avaliar o comportamento do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hatch) cultivar 8H, sob os aspectos de crescimento e produção, bem como o comportamento do solo, sob o aspecto nutricional, e de contaminação, quando irrigado com efluentes domésticos tratados. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com parcelas subdivididas, sendo que em nível de parcelas foram testadas as diluições do efluente doméstico [25% - T1, 50% - T2, 75% - T3 e 100% de água residuária – T4 e água de abastecimento + adubação mineral do solo – T5] em dois solos de texturas contrastantes. A aplicação de água residuária no solo provocou o aumento do teor de Na+, P, PST e pH e a diminuição da acidez potencial. O IVE e a PG não foram influenciados pela irrigação com água residuária, obtendo valores máximos de 68,57% (33, 83 plântula dia-1) e 100% (94,45%), respectivamente. A altura de planta só apresentou resultado significante aos 15 e 30 DAP, atingindo valor máximo de 67,30 cm com 100% de água residuária aos 50 DAP. O DC demonstrou resposta significativa aos 15 e 30 DAP, apresentando valor máximo de 47,88 mm com proporção de 100% de água residuária. Já para o NF, os tratamentos com água residuária apresentaram respostas significativas aos 15 DAP, não sendo possível determinar seu valor máximo. Os parâmetros de MS de folha, MS de caule, MS de botão floral e número de botões florais, quando comparado com a resposta da planta submetida à adubação convencional. A área foliar foi influenciada pela irrigação com água residuária aos 15 e 30 DAP, apresentando valor máximo de 1697,30 cm2 com aplicação de 73,82% de água residuária. A produtividade de algodão em caroço não foi influenciada pelas pela aplicação de proporções de água residuária, entretanto pode-se verificar que a resposta da produtividade no Latossolo foi linear, atingindo um valor máximo de 1363,45 kg ha-1 com aplicação de 100% de água residuária. Com relação à resposta dos solos, o cambissolo apresentou melhores resultados do ponto de vista morfológico quando comparado com o Latossolo, para todos os parâmetros avaliados na planta.


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  • A escassez de água no mundo motivada pelo rápido crescimento populacional, pela ausência de uma política efetiva de gerenciamento dos recursos hídricos e pela intensificação das atividades produtivas tem motivado o desenvolvimento de práticas que viabilizem a diminuição do consumo. O reuso de água na agricultura surge como uma alternativa viável, visto que esta prática diminui a captação de águas de boa qualidade para o consumo potável, a contaminação de corpos d´agua pela deposição de esgotos, além apresentar características fertilizantes. Este trabalho foi desenvolvido nas dependências do Campus da Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró, RN com os objetivos de avaliar o comportamento do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hatch) cultivar 8H, sob os aspectos de crescimento e produção, bem como o comportamento do solo, sob o aspecto nutricional, e de contaminação, quando irrigado com efluentes domésticos tratados. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com parcelas subdivididas, sendo que em nível de parcelas foram testadas as diluições do efluente doméstico [25% - T1, 50% - T2, 75% - T3 e 100% de água residuária – T4 e água de abastecimento + adubação mineral do solo – T5] em dois solos de texturas contrastantes. A aplicação de água residuária no solo provocou o aumento do teor de Na+, P, PST e pH e a diminuição da acidez potencial. O IVE e a PG não foram influenciados pela irrigação com água residuária, obtendo valores máximos de 68,57% (33, 83 plântula dia-1) e 100% (94,45%), respectivamente. A altura de planta só apresentou resultado significante aos 15 e 30 DAP, atingindo valor máximo de 67,30 cm com 100% de água residuária aos 50 DAP. O DC demonstrou resposta significativa aos 15 e 30 DAP, apresentando valor máximo de 47,88 mm com proporção de 100% de água residuária. Já para o NF, os tratamentos com água residuária apresentaram respostas significativas aos 15 DAP, não sendo possível determinar seu valor máximo. Os parâmetros de MS de folha, MS de caule, MS de botão floral e número de botões florais, quando comparado com a resposta da planta submetida à adubação convencional. A área foliar foi influenciada pela irrigação com água residuária aos 15 e 30 DAP, apresentando valor máximo de 1697,30 cm2 com aplicação de 73,82% de água residuária. A produtividade de algodão em caroço não foi influenciada pelas pela aplicação de proporções de água residuária, entretanto pode-se verificar que a resposta da produtividade no Latossolo foi linear, atingindo um valor máximo de 1363,45 kg ha-1 com aplicação de 100% de água residuária. Com relação à resposta dos solos, o cambissolo apresentou melhores resultados do ponto de vista morfológico quando comparado com o Latossolo, para todos os parâmetros avaliados na planta.

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  • RANIERE BARBOSA DE LIRA
  • QUALIDADE DO SOLO E AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO MANEJO SUSTENTÁVEL DA CAATINGA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO MOACIR LUCENA, APODI, RN

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ISIDORIA SILVA GONZAGA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • OLGA NOGUEIRA DE SOUSA MOURA
  • Data: 24/08/2010

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  • Na agricultura convencional, o uso intensivo do solo com a utilização massiva das práticas agrícolas tem ocasionado perda da matéria orgânica do solo, erosão e contaminação das águas subterrâneas, constituindo um modelo de produção agrícola insustentável. Esta agricultura é altamente dependente de insumos externos à unidade de produção e, especialmente nas regiões de clima semiárido, diante dos problemas sociais e climáticos, esta se torna limitada pela escassez de água; necessitando de uma mudança de estratégia visando se atingir uma agricultura com princípios sistemáticos de sustentabilidade agrícola em bases ecológicas. Neste sentido, o manejo sustentável da caatinga representa uma alternativa, por buscar maior equilíbrio do agroecossistema, em uma cultura de convivência, em que o uso do solo consorciado com espécies arbóreas nativas ou exóticas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas e/ou animais favorece a diversificação, fornecendo contínuo aporte de matéria orgânica e condiciona favoravelmente o meio físico. O presente trabalho teve como objetivo de avaliar o sistema de manejo sustentável da caatinga no Projeto de Assentamento Moacir Lucena, Apodi, RN. A avaliação do sistema de manejo da caatinga correspondeu à análise físico-química do solo e aos aspectos econômicos. Para avaliação da qualidade do solo, coletaram-se amostras de solos nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-40 cm em uma área de manejo da caatinga com 5 anos (AMC5), área de manejo da caatinga com 7 anos (AMC7), área de cultivo agrícola tradicional (ACA) e área de mata nativa (AMN), sendo esta última utilizada como referência. Na avaliação econômica levaram-se em consideração as diferentes tipologias de produtores e sistemas de produção. As perdas de fertilidades, matéria orgânica e nutriente na área de cultivo agrícola (ACA) foram significativamente maiores em relação aos sistemas AMC5, AMC7 e MN, indicando maior sustentabilidade ecológica das áreas manejadas. Os valores obtidos para os critérios de análise econômica financeira avaliada permitem concluir que produtor familiar inserido nas atividades agrícolas, não agrícolas e no manejo da caatinga é bem mais diversificado comparado aos demais, sendo a atividade de manejo da caatinga a base de todas as diversificações. O manejo da caatinga diversifica a produção e garante a sustentabilidade econômica, proporcionam o melhor aproveitamento das unidades produtivas.


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  • Na agricultura convencional, o uso intensivo do solo com a utilização massiva das práticas agrícolas tem ocasionado perda da matéria orgânica do solo, erosão e contaminação das águas subterrâneas, constituindo um modelo de produção agrícola insustentável. Esta agricultura é altamente dependente de insumos externos à unidade de produção e, especialmente nas regiões de clima semiárido, diante dos problemas sociais e climáticos, esta se torna limitada pela escassez de água; necessitando de uma mudança de estratégia visando se atingir uma agricultura com princípios sistemáticos de sustentabilidade agrícola em bases ecológicas. Neste sentido, o manejo sustentável da caatinga representa uma alternativa, por buscar maior equilíbrio do agroecossistema, em uma cultura de convivência, em que o uso do solo consorciado com espécies arbóreas nativas ou exóticas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas e/ou animais favorece a diversificação, fornecendo contínuo aporte de matéria orgânica e condiciona favoravelmente o meio físico. O presente trabalho teve como objetivo de avaliar o sistema de manejo sustentável da caatinga no Projeto de Assentamento Moacir Lucena, Apodi, RN. A avaliação do sistema de manejo da caatinga correspondeu à análise físico-química do solo e aos aspectos econômicos. Para avaliação da qualidade do solo, coletaram-se amostras de solos nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-40 cm em uma área de manejo da caatinga com 5 anos (AMC5), área de manejo da caatinga com 7 anos (AMC7), área de cultivo agrícola tradicional (ACA) e área de mata nativa (AMN), sendo esta última utilizada como referência. Na avaliação econômica levaram-se em consideração as diferentes tipologias de produtores e sistemas de produção. As perdas de fertilidades, matéria orgânica e nutriente na área de cultivo agrícola (ACA) foram significativamente maiores em relação aos sistemas AMC5, AMC7 e MN, indicando maior sustentabilidade ecológica das áreas manejadas. Os valores obtidos para os critérios de análise econômica financeira avaliada permitem concluir que produtor familiar inserido nas atividades agrícolas, não agrícolas e no manejo da caatinga é bem mais diversificado comparado aos demais, sendo a atividade de manejo da caatinga a base de todas as diversificações. O manejo da caatinga diversifica a produção e garante a sustentabilidade econômica, proporcionam o melhor aproveitamento das unidades produtivas.

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  • JORGE LUIS DE OLIVEIRA PINTO FILHO
  • METAIS PESADOS NO SOLO APÓS UTILIZAÇÃO DE REJEITO DE MINERAÇÃO COMO FERTILIZANTE PARA CULTURAS ANUAIS

  • Orientador : ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • FRANCISCO NILDO DA SILVA
  • SANDRA MARIA CAMPOS ALVES
  • Data: 27/08/2010

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  • A utilização do rejeito de mineração como fonte alternativa de nutrientes assume relevante importância nos dias atuais, devido a sua potencialidade de reduzir custos de produção e minimizar impactos ambientais. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o acúmulo e a disponibilidade de Cd, Pb, Cr e Ni em um Argissolo Acinzentado decorrentes da adição de rejeito de mineração como fertilizante alternativo para culturas anuais. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, arranjo fatorial 4 x 3, representando quatro doses (0, 60, 120 e 240 mg kg-1 de K2O) e três fontes (RM sem aplicação de adubação complementar, RM com aplicação de adubação complementar e o KCl, como tratamento referência). Os resultados indicaram que a aplicação do rejeito de mineração não promoveu aumento dos teores disponíveis de Cd e Pb no solo ao longo dos ciclos da soja, milheto e melão; entretanto provocou incremento dos teores disponíveis de Cr e Ni no solo no decorrer dos três cultivos sucessivos. É possível, o uso do rejeito de mineração associado à adubação complementar, como fonte alternativa de K para culturas anuais e reduzir custos com fertilizantes comerciais.


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  • A utilização do rejeito de mineração como fonte alternativa de nutrientes assume relevante importância nos dias atuais, devido a sua potencialidade de reduzir custos de produção e minimizar impactos ambientais. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o acúmulo e a disponibilidade de Cd, Pb, Cr e Ni em um Argissolo Acinzentado decorrentes da adição de rejeito de mineração como fertilizante alternativo para culturas anuais. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, arranjo fatorial 4 x 3, representando quatro doses (0, 60, 120 e 240 mg kg-1 de K2O) e três fontes (RM sem aplicação de adubação complementar, RM com aplicação de adubação complementar e o KCl, como tratamento referência). Os resultados indicaram que a aplicação do rejeito de mineração não promoveu aumento dos teores disponíveis de Cd e Pb no solo ao longo dos ciclos da soja, milheto e melão; entretanto provocou incremento dos teores disponíveis de Cr e Ni no solo no decorrer dos três cultivos sucessivos. É possível, o uso do rejeito de mineração associado à adubação complementar, como fonte alternativa de K para culturas anuais e reduzir custos com fertilizantes comerciais.

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  • JOSÉ WILSON COSTA DE CARVALHO
  • IMPACTOS DA AGROECOLOGIA NA AGRICULTURA FAMILIAR E NOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO

  • Orientador : MARCELO TAVARES GURGEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • Data: 30/08/2010

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  • A Agroecologia surge como um novo paradigma apoiando processos de transição para estilos de agricultura mais sustentáveis. A aplicação dos princípios da Agroecologia na agricultura familiar tem causado uma série de transformações nos agroecossistemas e nas diversas dimensões da agricultura familiar. Objetivando estudar os impactos da Agroecologia na agricultura familiar, foi realizado um estudo que teve por base as experiências desenvolvidas em assentamentos rurais do Rio Grande do Norte, durante o período de Junho de 2009 a Junho de 2010. A metodologia teve como tripé a interpretação da realidade através dos protagonistas das experiências, a interação do conhecimento desses sujeitos com o do autor e o referencial teórico disponível sobre a temática. As principais técnicas utilizadas foram: o diálogo semi-estruturado, num total de 20 entrevistas; o diagrama de impacto; as observações e registros feitos “in loco”, através das visitas às experiências; os registros fotográficos feitos pelo próprio autor ou por outros sujeitos envolvidos no processo; bem como análise de relatórios, publicações e demais arquivos institucionais das entidades parceiras. A utilização dos princípios da Agroecologia pela agricultura familiar tem modificado, de formas diversas, a relação entre os agricultores e agricultoras com seus agroecossistemas, da produção de alimentos a criação de novos caminhos para comercialização, geração de renda, até a superação de posturas machistas nas relações de gênero na agricultura familiar, tendo reflexo no uso sustentável da biodiversidade, na preservação da cultura e construção de novos saberes, no aumento da produção de alimentos mais saudáveis, na construção da autonomia em relação aos insumos químicos, no aumento de renda e na afirmação de novos valores que se articulam com outras bandeiras, como a Reforma Agrária, o Feminismo e a Economia Solidária.


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  • A Agroecologia surge como um novo paradigma apoiando processos de transição para estilos de agricultura mais sustentáveis. A aplicação dos princípios da Agroecologia na agricultura familiar tem causado uma série de transformações nos agroecossistemas e nas diversas dimensões da agricultura familiar. Objetivando estudar os impactos da Agroecologia na agricultura familiar, foi realizado um estudo que teve por base as experiências desenvolvidas em assentamentos rurais do Rio Grande do Norte, durante o período de Junho de 2009 a Junho de 2010. A metodologia teve como tripé a interpretação da realidade através dos protagonistas das experiências, a interação do conhecimento desses sujeitos com o do autor e o referencial teórico disponível sobre a temática. As principais técnicas utilizadas foram: o diálogo semi-estruturado, num total de 20 entrevistas; o diagrama de impacto; as observações e registros feitos “in loco”, através das visitas às experiências; os registros fotográficos feitos pelo próprio autor ou por outros sujeitos envolvidos no processo; bem como análise de relatórios, publicações e demais arquivos institucionais das entidades parceiras. A utilização dos princípios da Agroecologia pela agricultura familiar tem modificado, de formas diversas, a relação entre os agricultores e agricultoras com seus agroecossistemas, da produção de alimentos a criação de novos caminhos para comercialização, geração de renda, até a superação de posturas machistas nas relações de gênero na agricultura familiar, tendo reflexo no uso sustentável da biodiversidade, na preservação da cultura e construção de novos saberes, no aumento da produção de alimentos mais saudáveis, na construção da autonomia em relação aos insumos químicos, no aumento de renda e na afirmação de novos valores que se articulam com outras bandeiras, como a Reforma Agrária, o Feminismo e a Economia Solidária.

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  • RAIMUNDO FERNANDES DE BRITO
  • CARACTERIZAÇÃO E USO DO SOLO EM ÁREAS DE ASSENTAMENTO RURAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • Data: 30/08/2010

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  • Um dos principais fatores que afeta o processo de desenvolvimento produtivo, econômico, social e ambiental dos assentamentos é o manejo adotado na utilização dos recursos naturais. Diante disto objetivo geral deste trabalho foi realizar o estudo em solos de areas de assentamentos do estado do Rio Grande do Norte, RN, localizados na Chapada do Apodi e no litoral leste do Estado. Os trabalhos de campo foram feitos com levantamento de informações e consultas a mapas do assentamento e do levantamento exploratório de reconhecimento de solos da região onde o mesmo se situa. Foram descritos perfis para representar os solos do assentamento e coletada amostras dos perfis. Em cada unidade foram coletadas amostras de solos nas profundidades de 0-30 cm, 30-60cm e 60-90 cm por meio de tradagens em pontos representativos, de acordo com o parcelamento da área. Durante a amostragem registrava-se o uso/ocupação, situação do relevo e vegetação predominante. Foram feitas ainda analises de fertilidade do solo. De maneira geral, as áreas destinadas a Reseva Legal, estão sendo considerada neste modo de exploração agrícola, com maior ênfase a região Oeste. A exploração agrícola, de forma mais intensiva ocorre nas áreas com maior provimento hídrico, sendo localizadas em sua maioria na região litorânea do estado. É imprescindível rever o modelo de gestão nos assentamentos rurais, associado à utilização de técnicas que leve em consideração as características biofísicas do ambiente e dos seus limites naturais, para o favorecimento da sustentabilidade econômica/ambiental e permanência do homem no campo.


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  • Um dos principais fatores que afeta o processo de desenvolvimento produtivo, econômico, social e ambiental dos assentamentos é o manejo adotado na utilização dos recursos naturais. Diante disto objetivo geral deste trabalho foi realizar o estudo em solos de areas de assentamentos do estado do Rio Grande do Norte, RN, localizados na Chapada do Apodi e no litoral leste do Estado. Os trabalhos de campo foram feitos com levantamento de informações e consultas a mapas do assentamento e do levantamento exploratório de reconhecimento de solos da região onde o mesmo se situa. Foram descritos perfis para representar os solos do assentamento e coletada amostras dos perfis. Em cada unidade foram coletadas amostras de solos nas profundidades de 0-30 cm, 30-60cm e 60-90 cm por meio de tradagens em pontos representativos, de acordo com o parcelamento da área. Durante a amostragem registrava-se o uso/ocupação, situação do relevo e vegetação predominante. Foram feitas ainda analises de fertilidade do solo. De maneira geral, as áreas destinadas a Reseva Legal, estão sendo considerada neste modo de exploração agrícola, com maior ênfase a região Oeste. A exploração agrícola, de forma mais intensiva ocorre nas áreas com maior provimento hídrico, sendo localizadas em sua maioria na região litorânea do estado. É imprescindível rever o modelo de gestão nos assentamentos rurais, associado à utilização de técnicas que leve em consideração as características biofísicas do ambiente e dos seus limites naturais, para o favorecimento da sustentabilidade econômica/ambiental e permanência do homem no campo.

9
  • FLÁVIO DE OLIVEIRA BASILIO
  • EFICIÊNCIA DO USO DA TERRA NA ASSOCIAÇÃO DE CULTURAS PARA PRODUÇÃO DE ÓLEO VEGETAL

  • Orientador : MIGUEL FERREIRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 31/08/2010

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  • Um experimento de campo foi desenvolvido na Fazenda Morrinhos, município de Nísia
    Floresta, RN com o objetivo de desenvolver um sistema de manejo para oleaginosas visando a
    produção de biodiesel. Neste sistema, o coqueiro híbrido (Cocos nucifera L.) é a cultura
    principal, sendo associada com girassol, mamona, amendoim, pinhão manso e soja sob cultivo
    fertirrigado. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com seis tratamentos
    em consórcio (coqueiro híbrido e girassol – C1, coqueiro hibrido e mamona – C2, coqueiro
    hibrido e amendoim – C3, coqueiro hibrido e soja – C4, coqueiro hibrido e pinhão manso – C5
    e pinhão e girassol – C6) e seis em cultivo solteiro (coqueiro hibrido S1, girassol – S2,
    mamona – S3, amendoim – S4, soja – S5 e pinhão manso – S6) com três repetições. Foram
    utilizadas parcelas de 768 m² com 12 plantas de coqueiros espaçados de 8,0 x 8,0m em
    quadrado, nos sistemas consorciados. Os cultivos solteiros e o consorcio com pinhão manso e
    girassol foram plantados em uma área de 240 m² por parcela e o ensaio teve uma área útil de
    1,602 ha. As variáveis analisadas foram o rendimento de grãos e teor de óleo por sistema de
    produção, estimando também a eficiência do uso da terra (EUT), correspondente ao 1° ano de
    condução do experimento e ao 12°ano de cultivo do coqueiro, quantificando a produção de
    bio-óleo dos sistemas estudados. Não houve diferença significativa na produção total de bioóleo
    entre tratamentos consorciados o que favorece a associação das oleaginosas sem causar
    prejuízos à cultura do coqueiro. Houve diferenças significativas na produção total de bio-óleo
    nos sistemas em mono cultivo. Os maiores rendimentos foram proporcionados pelo
    amendoim, mamona e girassol que não diferiram entre si. Os menores foram do pinhão manso
    de primeiro ano. Os sistemas de consorcio que apresentaram maior eficiência do uso da terra
    foram: coco x girassol e coco x soja despontando como de maior potencial para o incremento
    da produção de bio-óleo.


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  • Um experimento de campo foi desenvolvido na Fazenda Morrinhos, município de Nísia
    Floresta, RN com o objetivo de desenvolver um sistema de manejo para oleaginosas visando a
    produção de biodiesel. Neste sistema, o coqueiro híbrido (Cocos nucifera L.) é a cultura
    principal, sendo associada com girassol, mamona, amendoim, pinhão manso e soja sob cultivo
    fertirrigado. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com seis tratamentos
    em consórcio (coqueiro híbrido e girassol – C1, coqueiro hibrido e mamona – C2, coqueiro
    hibrido e amendoim – C3, coqueiro hibrido e soja – C4, coqueiro hibrido e pinhão manso – C5
    e pinhão e girassol – C6) e seis em cultivo solteiro (coqueiro hibrido S1, girassol – S2,
    mamona – S3, amendoim – S4, soja – S5 e pinhão manso – S6) com três repetições. Foram
    utilizadas parcelas de 768 m² com 12 plantas de coqueiros espaçados de 8,0 x 8,0m em
    quadrado, nos sistemas consorciados. Os cultivos solteiros e o consorcio com pinhão manso e
    girassol foram plantados em uma área de 240 m² por parcela e o ensaio teve uma área útil de
    1,602 ha. As variáveis analisadas foram o rendimento de grãos e teor de óleo por sistema de
    produção, estimando também a eficiência do uso da terra (EUT), correspondente ao 1° ano de
    condução do experimento e ao 12°ano de cultivo do coqueiro, quantificando a produção de
    bio-óleo dos sistemas estudados. Não houve diferença significativa na produção total de bioóleo
    entre tratamentos consorciados o que favorece a associação das oleaginosas sem causar
    prejuízos à cultura do coqueiro. Houve diferenças significativas na produção total de bio-óleo
    nos sistemas em mono cultivo. Os maiores rendimentos foram proporcionados pelo
    amendoim, mamona e girassol que não diferiram entre si. Os menores foram do pinhão manso
    de primeiro ano. Os sistemas de consorcio que apresentaram maior eficiência do uso da terra
    foram: coco x girassol e coco x soja despontando como de maior potencial para o incremento
    da produção de bio-óleo.

2009
Dissertações
1
  • ANDREZZA VALERIA COSTA E CALDAS
  • Produção e qualidade de manga sob adubação nitrogenada e potássica no Vale do Açu

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 09/12/2009

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  • Com o objetivo da avaliar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção e qualidade de frutos da mangueira “Tommy Atkins”, cultivada em pomar comercial no município de Ipanguaçu-RN, foi realizado um experimento com doses crescentes de nitrogênio e potássio. Empregou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos (doses de N) e quatro repetições e quatro tratamentos (doses de K) e quatro repetições. Como parcela útil foi utilizada as duas plantas centrais em N e para K as três plantas centrais. Os tratamentos foram constituidos por cinco doses de nitrogênio (0, 100, 200, 300 e 400 g/planta de N) e quatro doses de potássio (0, 50, 100 e 150 g/planta de K). Como fonte de N foi utilizada a uréia e como fonte de K foi utilizado o cloreto de potássio. Foram avaliadas as seguintes características: número de frutos por planta; peso médio de frutos; produtividade; peso de fruto; firmeza de polpa; coloração da casca; coloração da polpa; diâmetro transversal e longitudinal; potencial hidrogeniônico (pH); sólidos solúveis totais (SST); vitamina C e acidez total titulável. Para nutrição de planta foram realizadas as análises de NPK. A adubação nitrogenada influenciou negativamente na produção de frutos da mangueira “Tommy Atkins” e a dose que melhor proporcionou resultado na produção de frutos foi 100 g/planta de N e para qualidade de frutos foi de 200 g/planta de N. Com relação a adubação potássica, a mesma influenciou positivamente no teor de sólidos solúveis totais e na coloração da casca e polpa e a dose que melhor proporcionou resultado para qualidade de frutos foi de 50 g/planta de K. A ordem decrescente de exportação de nutrientes para as folhas da mangueira foi: N>K>P para os frutos da mangueira foi: K>N>P.


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  • Com o objetivo da avaliar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção e qualidade de frutos da mangueira “Tommy Atkins”, cultivada em pomar comercial no município de Ipanguaçu-RN, foi realizado um experimento com doses crescentes de nitrogênio e potássio. Empregou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos (doses de N) e quatro repetições e quatro tratamentos (doses de K) e quatro repetições. Como parcela útil foi utilizada as duas plantas centrais em N e para K as três plantas centrais. Os tratamentos foram constituidos por cinco doses de nitrogênio (0, 100, 200, 300 e 400 g/planta de N) e quatro doses de potássio (0, 50, 100 e 150 g/planta de K). Como fonte de N foi utilizada a uréia e como fonte de K foi utilizado o cloreto de potássio. Foram avaliadas as seguintes características: número de frutos por planta; peso médio de frutos; produtividade; peso de fruto; firmeza de polpa; coloração da casca; coloração da polpa; diâmetro transversal e longitudinal; potencial hidrogeniônico (pH); sólidos solúveis totais (SST); vitamina C e acidez total titulável. Para nutrição de planta foram realizadas as análises de NPK. A adubação nitrogenada influenciou negativamente na produção de frutos da mangueira “Tommy Atkins” e a dose que melhor proporcionou resultado na produção de frutos foi 100 g/planta de N e para qualidade de frutos foi de 200 g/planta de N. Com relação a adubação potássica, a mesma influenciou positivamente no teor de sólidos solúveis totais e na coloração da casca e polpa e a dose que melhor proporcionou resultado para qualidade de frutos foi de 50 g/planta de K. A ordem decrescente de exportação de nutrientes para as folhas da mangueira foi: N>K>P para os frutos da mangueira foi: K>N>P.

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