Banca de DEFESA: FRANCISCO AECIO DE LIMA PEREIRA - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: FRANCISCO AECIO DE LIMA PEREIRA

DATA: 02/03/2010

HORA: 14:00

LOCAL: Auditório do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem

TÍTULO:

Tolerância de cultivares de melão à salinidade


PALAVRAS-CHAVES:

Cucumis melo L. Água salina. Tolerância a salinidade.


PÁGINAS: 81

GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias

ÁREA: Engenharia Agrícola

SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo

ESPECIALIDADE: Irrigação e Drenagem

RESUMO:

A região Nordeste destaca-se como maior produtora brasileira de Melão com 92,87% da
produção, onde a chapada do Apodi, localizada entre os rios Açu (RN) e Jaguaribe (CE) é
responsável por quase toda a safra brasileira. O cultivo se baseia na irrigação utilizando água
subterrânea do aquífero Calcário Jandaíra, que ainda tem boa disponibilidade hídrica, mas tem
alta concentração salina, podendo salinizar o solo e reduzir a produtividade das culturas.
Várias práticas de manejo são utilizadas para eliminar ou reduzir o efeito da água salobra,
sendo que, utilizar cultivares tolerantes à salinidade é a prática mais eficaz. Entretanto, devido
à variabilidade genética e ao melhoramento constante, novas cultivares surge continuamente.
Deste modo foi conduzido um experimento para avaliar o comportamento de cultivares de
meloeiro quanto à produção e a qualidade de frutos quando irrigados com água de diferentes
condutividades elétricas (CE). O experimento foi conduzido em Mossoró-RN, em um solo
Argissolo Amarelo. Os tratamentos estudados foram constituídos pela salinidade da água de
irrigação, expressas em condutividade elétrica da água (CEa): S1= 0,54; S2=1,48; S3=2,02;
S4=3,03 e S5=3,90 dS m-1 e cultivares de melão: Sancho e Medellín (pele de Sapo),
Mandacaru (amarelo), Néctar (gália), Sedna (cantaloupe) arranjados no esquema de parcelas
subdivididas e delineamento em blocos completos com 4 repetições. A colheita foi realizada
em torno de 70 dias após o transplantio, e ao longo do cultivo foram avaliados a salinidade do
solo (CEes). Observou-se que a CEes ficou maior que o nível salinidade da água (CEa), para
o menor nível salino, e que para os maiores níveis de salinidade a CEes ficou abaixo da CEa.
Quanto à produção comercial, verificou-se que a salinidade não influenciou a cultivar Sancho,
mas influenciou negativamente as demais, com redução na cultivar mandacaru de 6,46%;
Medellín de 7,55%; Sedna de 8,28%; Nectar de 10,69% por incremento unitário de salinidade,
o mesmo também se verificou para a produção total. O modelo proposto por Van Genuchten ,
para relacionar rendimento relativo em função da CEa foi adequado, com coeficiente de
correlação similar ao modelo linear. No número de frutos, a salinidade só influenciou as
cultivares Medellín, Néctar e Sedna com reduções de 7,14, 6,25 e 7,44% por incremento
unitário de salinidade, respectivamente. O número de frutos totais teve um comportamento
similar ao do comercial. Na massa média dos frutos, observou-se que a salinidade não
interferiu, sendo então a redução do número de frutos, a principal causa de redução da
produção. Na qualidade dos frutos, os SST tiveram elevação com o aumento da salinidade da
água de irrigação, enquanto que a firmeza de polpa não sofreu variação com o incremento da
salinidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 160.930.464-00 - HANS RAJ GHEYI - NENHUMA
Presidente - 273.486.364-20 - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Interno - 1505717 - NILDO DA SILVA DIAS
Notícia cadastrada em: 21/09/2011 08:12
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