Dissertações/Teses

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2014
Dissertações
1
  • JOAO MARCELO FREIRE SEGUNDO
  • DESEMPENHO DE SISTEMA PARA TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DOMÉSTICA EM ASSENTAMENTO DA
    CHAPADA DO APODI, APODI-RN

  • Orientador : LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • RODRIGO GUIMARÃES DE CARVALHO
  • Data: 25/02/2014

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  • A escassez hídrica predominante no semiárido brasileiro restringe a disponibilidade de água potável, incentivando a prática do reuso principalmente na produção agrícola. O presente trabalho objetivou analisar o desempenho de decanto-digestor, sistema alagado construído e reator solar no tratamento de esgoto doméstico do assentamento Milagres, Apodi-RN. De 1 a 22 de dezembro de 2010, equivalente ao período de 48 a 70 dias após o plantio de capim elefante (Pennisetum purpureum), foram coletadas amostras do esgoto doméstico nas distintas etapas de tratamento, em quatro repetições no tempo, para determinação de características físico-químicas e microbiológicas. Os resultados indicaram que houve remoção significativa de turbidez, coliformes totais e termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio, demanda química de oxigênio, sólidos totais, sólidos suspensos, fósforo total, nitrogênio total e óleos e graxas com o uso do conjunto de decanto-digestor com filtros biológicos, sistema alagado construído e reator solar. A combinação de radiação solar de 25,16 MJ m-2 d-1, lâmina de 0,10 m de efluente e tempo de exposição solar de 12 horas em Apodi-RN permitiu remoção de até 99,99% dos coliformes termotolerantes e o efluente tratado apresenta padrão microbiológico que atende as diretrizes estaduais para fertirrigação de cultivos agrícolas não consumidos crus.


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  • A escassez hídrica predominante no semiárido brasileiro restringe a disponibilidade de água potável, incentivando a prática do reuso principalmente na produção agrícola. O presente trabalho objetivou analisar o desempenho de decanto-digestor, sistema alagado construído e reator solar no tratamento de esgoto doméstico do assentamento Milagres, Apodi-RN. De 1 a 22 de dezembro de 2010, equivalente ao período de 48 a 70 dias após o plantio de capim elefante (Pennisetum purpureum), foram coletadas amostras do esgoto doméstico nas distintas etapas de tratamento, em quatro repetições no tempo, para determinação de características físico-químicas e microbiológicas. Os resultados indicaram que houve remoção significativa de turbidez, coliformes totais e termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio, demanda química de oxigênio, sólidos totais, sólidos suspensos, fósforo total, nitrogênio total e óleos e graxas com o uso do conjunto de decanto-digestor com filtros biológicos, sistema alagado construído e reator solar. A combinação de radiação solar de 25,16 MJ m-2 d-1, lâmina de 0,10 m de efluente e tempo de exposição solar de 12 horas em Apodi-RN permitiu remoção de até 99,99% dos coliformes termotolerantes e o efluente tratado apresenta padrão microbiológico que atende as diretrizes estaduais para fertirrigação de cultivos agrícolas não consumidos crus.

2
  • ANDERSON CHAVES MOURÃO
  • VARIABILIDADE ESPACIAL DA SALINIDADE EM SOLO CULTIVADO COM VIDEIRA IRRIGADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO EM PETROLINA - PE

  • Orientador : LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • SOLERNE CAMINHA COSTA
  • Data: 26/02/2014

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3
  • ITALO WIGLIFF LEITE PACHICO
  • AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA DE BAIXO CUSTO RECOMENDADO A PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO SEMIÁRIDA

  • Orientador : SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 28/02/2014

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  • Com o crescimento da irrigação, surge a necessidade de sistemas mais eficientes quanto ao uso de água. Sistemas de irrigação de baixo custo possibilitam uma maior eficiência proporcionando produções a preços relativamente menores. Com esse pensamento, objetivou-se com este trabalho avaliar sistemas de irrigação localizada de baixo custo que atendam especificações teóricas e, acima de tudo, que sejam acessíveis a agricultores familiares. Este trabalho foi realizado em dois momentos, sendo o primeiro no Laboratório de Hidráulica do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas e o segundo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, ambos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), gerando informações de uso de sistemas de irrigação submetidos a pressões de 10, 20 e 30 kPa. Inicialmente foram avaliados os emissores em uma bancada de testes, onde se determinou o coeficiente de variação de fabricação (CVf), o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) e a vazão média (qmed) dos mesmos, nas condições de pressão determinadas. Com as informações geradas determinaram-se os comprimentos máximos permitidos da linha lateral, em função da variação de pressão (Δq). Os resultados proporcionaram a formulação de um kit alternativo (seis linhas laterais de 16 mm de diâmetro, cada uma espaçada de 1 m entre si, com 15 m de comprimento, perfuradas manualmente, onde inseriu-se, a cada 0,3 m, um gotejador tipo GA-4). Juntamente com um kit comercial da John Deere Water (antiga Plastro), ambos foram submetidos e avaliados em condições de campo através do coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD), das características do solo e os materiais utilizados. Os kits demonstraram a viabilidade de uso adequado quando em baixa pressão (10, 20 e 30 kPa).


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  • Com o crescimento da irrigação, surge a necessidade de sistemas mais eficientes quanto ao uso de água. Sistemas de irrigação de baixo custo possibilitam uma maior eficiência proporcionando produções a preços relativamente menores. Com esse pensamento, objetivou-se com este trabalho avaliar sistemas de irrigação localizada de baixo custo que atendam especificações teóricas e, acima de tudo, que sejam acessíveis a agricultores familiares. Este trabalho foi realizado em dois momentos, sendo o primeiro no Laboratório de Hidráulica do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas e o segundo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, ambos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), gerando informações de uso de sistemas de irrigação submetidos a pressões de 10, 20 e 30 kPa. Inicialmente foram avaliados os emissores em uma bancada de testes, onde se determinou o coeficiente de variação de fabricação (CVf), o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) e a vazão média (qmed) dos mesmos, nas condições de pressão determinadas. Com as informações geradas determinaram-se os comprimentos máximos permitidos da linha lateral, em função da variação de pressão (Δq). Os resultados proporcionaram a formulação de um kit alternativo (seis linhas laterais de 16 mm de diâmetro, cada uma espaçada de 1 m entre si, com 15 m de comprimento, perfuradas manualmente, onde inseriu-se, a cada 0,3 m, um gotejador tipo GA-4). Juntamente com um kit comercial da John Deere Water (antiga Plastro), ambos foram submetidos e avaliados em condições de campo através do coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD), das características do solo e os materiais utilizados. Os kits demonstraram a viabilidade de uso adequado quando em baixa pressão (10, 20 e 30 kPa).

2013
Dissertações
1
  • MARIA DO CARMO PEREIRA DE SOUZA
  • EQUAÇÕES OBTIDAS A PARTIR DAS LEIS DE CONSERVAÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO DE DRENOS

  • Orientador : WALTER MARTINS RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • WALTER MARTINS RODRIGUES
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • DAVID ARMANDO ZAVALETA VILLANUEVA
  • Data: 05/03/2013

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  • Os modelos matemáticos para dimensionamento e espaçamento de drenos em regime variável têm mostrado bom desempenho, utilidade e limitações, pois modelo é apenas uma ferramenta para apoiar decisões; e visam se aproximar ao máximo das condições físicas reais de campo. Neste trabalho obteve-se uma expressão algébrica para o modelo de Dumm (1964), onde descreve suas soluções por meio de algoritmo geométrico. Utilizaram-se as técnicas de identificação de padrões potenciais, hiperbólicos, lineares e exponenciais por meio de representações em gráficos monolog e dilog para definir estratégias de ajuste pela técnica dos mínimos quadrados, neste sentido foram analisados diversos modelos, e identificou-se que os de tipos ( ) e ( ) ( ) ajusta muito bem a razão entre os niveis do lençol freático inicial e após t dias decorridos. Além disso, a identificação de que modelos potenciais podem ajustar bem o processo, possibilitou gerar, com o uso do Solver, Office Excel da Microsoft. Inc., modelos simplificados para o problema. No trabalho propõe-se o ajuste com equações empíricas do tipo para representar o problema, com o uso das variáveis, condutividade hidráulica, profundidade e tempo para determinar distância entre drenos, inclusive permite a descrição dessa distância sob os mesmos parâmetros que o modelo de Glover-Dumm. As soluções encontradas têm pequenas diferenças, mas nada significativo em comparação aos modelos de Glover, Dumm e Glover-Dumm.


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  • Os modelos matemáticos para dimensionamento e espaçamento de drenos em regime variável têm mostrado bom desempenho, utilidade e limitações, pois modelo é apenas uma ferramenta para apoiar decisões; e visam se aproximar ao máximo das condições físicas reais de campo. Neste trabalho obteve-se uma expressão algébrica para o modelo de Dumm (1964), onde descreve suas soluções por meio de algoritmo geométrico. Utilizaram-se as técnicas de identificação de padrões potenciais, hiperbólicos, lineares e exponenciais por meio de representações em gráficos monolog e dilog para definir estratégias de ajuste pela técnica dos mínimos quadrados, neste sentido foram analisados diversos modelos, e identificou-se que os de tipos ( ) e ( ) ( ) ajusta muito bem a razão entre os niveis do lençol freático inicial e após t dias decorridos. Além disso, a identificação de que modelos potenciais podem ajustar bem o processo, possibilitou gerar, com o uso do Solver, Office Excel da Microsoft. Inc., modelos simplificados para o problema. No trabalho propõe-se o ajuste com equações empíricas do tipo para representar o problema, com o uso das variáveis, condutividade hidráulica, profundidade e tempo para determinar distância entre drenos, inclusive permite a descrição dessa distância sob os mesmos parâmetros que o modelo de Glover-Dumm. As soluções encontradas têm pequenas diferenças, mas nada significativo em comparação aos modelos de Glover, Dumm e Glover-Dumm.

2
  • EDYMARA SINTHIA ROCHA DE MOURA
  • CULTIVO DA ERVA SAL IRRIGADA COM REJEITO SALINO SOB VARIAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA ARAÚJO DINIZ
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • Data: 06/03/2013

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  • As comunidades rurais situadas no Nordeste brasileiro, em especial na região semiárida, convivem com a escassez de água resultante da irregulari dade das chuvas, acarretando em problemas com o abastecimento de água potável. A utilização de águas subterrâneas permite o abastecimento hídrico em diversas  comunidades  nordestinas, mas, devido aos elevados níveis de sais, estas águas necessitam muitas vezes ser  tratadas em estações de tratamento pelo processo de dessalinização por osmose reversa, gerando além da água potável, uma água de elevada salinidade chamada rejeito salino ,  de alto poder poluente do solo e de mananciais, sendo necessário o estudo de  alternativas viáveis para sua deposição no ambiente. Neste contexto, o presente trabalho propôs cultivar a halófita conhecida como
    erva sal (Atriplex nummularia), no Projeto de assentamento Rural Boa Fé, em Mossoró-RN,como alternativa à deposição do rejeito salino para a produção de forragem. O delineamento estatístico  utilizado  foi o de parcelas subdivididas, sendo quatro tratamentos nas parcelas, referentes a níveis de umidade do solo tendo como base a umidade na Capacidade de Campo (CC) (T1  -100% da CC; T2  –  85% da CC; T3  –  70% da CC e T4  –  50% da CC) e nas subparcelas, dois níveis de adubação orgânica (não adubado  –  A0 e adubado  –  A1), com quatro repetições. Foram analisadas variáveis de crescimento, produção, composição mineral do tecido vegetal e a  qualidade da forragem,  após a  colheita do material aos três meses de
    cultivo. Observou-se  que  a erva sal possui boa capacidade de produção de matéria fresca e seca  total  sob um nível de 85% de umidade do solo em relação à sua capacidade de campo, apresentando mínimas perdas de rendimento, de 5,74% e 3,54%, respectivamente ,  mas também  se mostrou  produtiva mesmo com o solo mais  seco. A produtividade total de matéria fresca  para o tratamento testemunha  foi de 5689,62 kg ha-1 mostrando sua viabilidade para a produção de forragem. As quantidades de sais extraídos  pela erva sal do solo  foram elevadas, principalmente, para o Cl-e o Na+, evidenciando a capacidade fito -extratora da erva sal, compatibilizando-se com a problemática da deposição do rejeito da dessalinização, além de ter apresentado boa qualidade da forragem produzida.


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  • As comunidades rurais situadas no Nordeste brasileiro, em especial na região semiárida, convivem com a escassez de água resultante da irregulari dade das chuvas, acarretando em problemas com o abastecimento de água potável. A utilização de águas subterrâneas permite o abastecimento hídrico em diversas  comunidades  nordestinas, mas, devido aos elevados níveis de sais, estas águas necessitam muitas vezes ser  tratadas em estações de tratamento pelo processo de dessalinização por osmose reversa, gerando além da água potável, uma água de elevada salinidade chamada rejeito salino ,  de alto poder poluente do solo e de mananciais, sendo necessário o estudo de  alternativas viáveis para sua deposição no ambiente. Neste contexto, o presente trabalho propôs cultivar a halófita conhecida como
    erva sal (Atriplex nummularia), no Projeto de assentamento Rural Boa Fé, em Mossoró-RN,como alternativa à deposição do rejeito salino para a produção de forragem. O delineamento estatístico  utilizado  foi o de parcelas subdivididas, sendo quatro tratamentos nas parcelas, referentes a níveis de umidade do solo tendo como base a umidade na Capacidade de Campo (CC) (T1  -100% da CC; T2  –  85% da CC; T3  –  70% da CC e T4  –  50% da CC) e nas subparcelas, dois níveis de adubação orgânica (não adubado  –  A0 e adubado  –  A1), com quatro repetições. Foram analisadas variáveis de crescimento, produção, composição mineral do tecido vegetal e a  qualidade da forragem,  após a  colheita do material aos três meses de
    cultivo. Observou-se  que  a erva sal possui boa capacidade de produção de matéria fresca e seca  total  sob um nível de 85% de umidade do solo em relação à sua capacidade de campo, apresentando mínimas perdas de rendimento, de 5,74% e 3,54%, respectivamente ,  mas também  se mostrou  produtiva mesmo com o solo mais  seco. A produtividade total de matéria fresca  para o tratamento testemunha  foi de 5689,62 kg ha-1 mostrando sua viabilidade para a produção de forragem. As quantidades de sais extraídos  pela erva sal do solo  foram elevadas, principalmente, para o Cl-e o Na+, evidenciando a capacidade fito -extratora da erva sal, compatibilizando-se com a problemática da deposição do rejeito da dessalinização, além de ter apresentado boa qualidade da forragem produzida.

3
  • FRANCICLEITON FREIRES DO CARMO
  • ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO SOLO E NO DESEMPENHO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO (BUBBLER) OPERANDO COM ÁGUA RESIDUÁRIA

  • Orientador : INDALECIO DUTRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIJAUMA HONÓRIO NOGUEIRA
  • INDALECIO DUTRA
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • Data: 26/07/2013

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  • A utilização de esgoto doméstico tratado na irrigação é uma alternativa para controle da poluição das águas superficiais e subterrâneas, além de uma maneira de disponibilizar água e nutrientes para as plantas. Diante disso, o presente trabalho teve o objetivo de estudar as alterações nas características do solo e no desempenho do sistema de irrigação (Bubbler) operando com água residuária de origem doméstica. Para tal, foi montada uma área experimental de 576 m2 no assentamento Milagres em Apodi-RN, dotada de um sistema para tratamento primário do esgoto doméstico, e quatro subunidades do sistema de irrigação “Bubbler”. Os tratamentos utilizados foram compostos de diferentes proporções do esgoto doméstico primário (EDP) e de água de abastecimento (AA), sendo: T1(0% de EDP e 100% de esgoto AA, mais adubação química [testemunha]); T2(33% de EDP e 67% de AA); T3(67% de EDP e 33% de AA); e T4(100% de EDP e 0% de AA). Para análise do desempenho do sistema de irrigação, utilizou-se um esquema de parcelas subdivididas tendo nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas os tempos de avaliação (0, 120 e 240 dias de operação). Na análise das características físico-químicas do solo foi utilizado o esquema de parcelas subsubdivididas tendo nas parcelas os tratamentos, nas subparcelas as profundidades de amostragem (0 a 0,20 m e 0,20 a 0,40m) e nas subsubparcelas os períodos de avaliação (0, 120 e 240 dias após o transplantio). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão e testes de média. Durante o período experimental determinou-se as características físico-químicas e microbiológicas do EDP e da AA, e os resultados indicaram que a qualidade do EDP e da AA não comprometem o uso para o cultivo agrícola, podendo ser utilizado com critérios de manejo. Os maiores níveis de entupimento de emissores foram encontrados nos tratamentos T4 e T3. O T2 proporcionou melhor desempenho do sistema de irrigação, apresentando melhores coeficientes de uniformidades (CUD e CUC) e eficiência de aplicação (EA). Com relação às características do solo, observou-se que os valores da CE, P, K, Ca e Al não sofreram alterações estatisticamente significativas dos tratamentos, alterando-se somente com a profundidade do solo e com o tempo de aplicação dos tratamentos. As características pH, V, SB e Zn apresentaram tendência de redução com o aumento da proporção de EDP e com o tempo de aplicação. As características N, MO, Mg, Na, PST, H+Al, m, t, CTC, Cu, Fe e Mn apresentaram tendência de aumento com o aumento da proporção de EDP e com o tempo de aplicação. Os coliformes totais e os coliformes termotolerantes apresentaram tendência de aumento com o aumento da proporção de EDP e redução com o aumento da profundidade do solo.


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  • A utilização de esgoto doméstico tratado na irrigação é uma alternativa para controle da poluição das águas superficiais e subterrâneas, além de uma maneira de disponibilizar água e nutrientes para as plantas. Diante disso, o presente trabalho teve o objetivo de estudar as alterações nas características do solo e no desempenho do sistema de irrigação (Bubbler) operando com água residuária de origem doméstica. Para tal, foi montada uma área experimental de 576 m2 no assentamento Milagres em Apodi-RN, dotada de um sistema para tratamento primário do esgoto doméstico, e quatro subunidades do sistema de irrigação “Bubbler”. Os tratamentos utilizados foram compostos de diferentes proporções do esgoto doméstico primário (EDP) e de água de abastecimento (AA), sendo: T1(0% de EDP e 100% de esgoto AA, mais adubação química [testemunha]); T2(33% de EDP e 67% de AA); T3(67% de EDP e 33% de AA); e T4(100% de EDP e 0% de AA). Para análise do desempenho do sistema de irrigação, utilizou-se um esquema de parcelas subdivididas tendo nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas os tempos de avaliação (0, 120 e 240 dias de operação). Na análise das características físico-químicas do solo foi utilizado o esquema de parcelas subsubdivididas tendo nas parcelas os tratamentos, nas subparcelas as profundidades de amostragem (0 a 0,20 m e 0,20 a 0,40m) e nas subsubparcelas os períodos de avaliação (0, 120 e 240 dias após o transplantio). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão e testes de média. Durante o período experimental determinou-se as características físico-químicas e microbiológicas do EDP e da AA, e os resultados indicaram que a qualidade do EDP e da AA não comprometem o uso para o cultivo agrícola, podendo ser utilizado com critérios de manejo. Os maiores níveis de entupimento de emissores foram encontrados nos tratamentos T4 e T3. O T2 proporcionou melhor desempenho do sistema de irrigação, apresentando melhores coeficientes de uniformidades (CUD e CUC) e eficiência de aplicação (EA). Com relação às características do solo, observou-se que os valores da CE, P, K, Ca e Al não sofreram alterações estatisticamente significativas dos tratamentos, alterando-se somente com a profundidade do solo e com o tempo de aplicação dos tratamentos. As características pH, V, SB e Zn apresentaram tendência de redução com o aumento da proporção de EDP e com o tempo de aplicação. As características N, MO, Mg, Na, PST, H+Al, m, t, CTC, Cu, Fe e Mn apresentaram tendência de aumento com o aumento da proporção de EDP e com o tempo de aplicação. Os coliformes totais e os coliformes termotolerantes apresentaram tendência de aumento com o aumento da proporção de EDP e redução com o aumento da profundidade do solo.

4
  • PAULA CARNEIRO VIANA
  • FERTIRRIGAÇÃO DA MELANCIEIRA ATRAVÉS DO CONTROLE DA CONCENTRAÇÃO IÔNICA DA SOLUÇÃO DO SOLO

  • Orientador : MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 31/07/2013

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  • O manejo inadequado da aplicação de fertilizantes tem gerado perdas elevadas de nutrientes e impactos ao meio ambiente como: eutrofização das águas, nitrato na água potável, acúmulo de metais pesados no solo e emissões de óxido nitroso e de amônia na agricultura. O monitoramento da concentração dos nutrientes na solução do solo surge como uma estratégia promissora para o manejo adequado da fertirrigação. Na região de Mossoró, RN e no do Estado do Ceará tem aumentado de forma significativa a produção de melancias, destinadas tanto para a produção regional como para exportação. Objetivou-se com esse estudo aperfeiçoar a técnica da fertirrigação para cultura da melancia cultivada em cambissolo, submetida a diferentes quantidades dos íons nitrogênio-nitrato e potássio, como também controlar as respostas dos mesmos por meio de extratores de solução do solo, aprimorando o uso dessa prática e obtendo-se resultados de pesquisa que possibilitem uma orientação para utilização prática dessa técnica no manejo da fertirrigação. O experimento foi conduzido sob condições de ambiente protegido em vasos com capacidade de 50 L, usando solo de textura argilosa (cambissolo), e consistiu, basicamente, no controle da concentração de nitrato e potássio na solução do solo, como forma de decisão do evento de fertirrigação. Para definição dos tratamentos foram adotados 5 níveis de concentração de nitrogênio-nitrato (N-NO3) e cinco níveis de concentração potássio (K+), na solução do solo, combinados por uma matriz denominada de quadrado duplo para formar 13 tratamentos. Assim, os tratamentos de N-NO3 e K, ficaram definidos: 0 e 0; 0 e 120; 0 e 240; 165 e 60; 165 e 180; 330 e 0; 330 e 120; 330 e 240; 495 e 60; 495 e 180; 660 e 0; 660 e 120; 660 e 240 mg L-1. Foram avaliados o consumo hídrico e as alterações físico químicas no solo além da altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, e matéria seca, na fase de floração plena e no final do ciclo, incluindo também o número de frutos, a produção, o diâmetro externo e interno dos frutos, e os sólidos solúveis totais. O maior e o menor consumo hídrico pela cultura da melancia foram de 136,48 e 107,25 L, respectivamente. O monitoramento dos íons nitrogênio e potássio na solução permitiu manter níveis adequados para a cultura. Os valores de pH e CE variaram entre 4,0 e 7,0 e 570 e 2076 S cm-1 respectivamente durante o ciclo da cultura. As variáveis analisadas na fase de floração plena apresentaram bom desenvolvimento atingindo valores máximos com concentrações de nitrogênio entre 200 e 300 mg L-1 e de potássio entre 93 e 133,3 mg L-1. Considerando-se todos os fatores estudados, com relação ao acúmulo de matéria seca, os maiores acúmulos ocorreram no final do ciclo, aos 88 dias após o transplantio (DAT). Não houve grande produção de frutos, sendo que para as variáveis de qualidade de produção o valor máximo obtido das funções ajustadas ocorreu com as maiores doses de nitrogênio e potássio analisadas de 660 e 240 mg L-1 , respectivamente.


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  • O manejo inadequado da aplicação de fertilizantes tem gerado perdas elevadas de nutrientes e impactos ao meio ambiente como: eutrofização das águas, nitrato na água potável, acúmulo de metais pesados no solo e emissões de óxido nitroso e de amônia na agricultura. O monitoramento da concentração dos nutrientes na solução do solo surge como uma estratégia promissora para o manejo adequado da fertirrigação. Na região de Mossoró, RN e no do Estado do Ceará tem aumentado de forma significativa a produção de melancias, destinadas tanto para a produção regional como para exportação. Objetivou-se com esse estudo aperfeiçoar a técnica da fertirrigação para cultura da melancia cultivada em cambissolo, submetida a diferentes quantidades dos íons nitrogênio-nitrato e potássio, como também controlar as respostas dos mesmos por meio de extratores de solução do solo, aprimorando o uso dessa prática e obtendo-se resultados de pesquisa que possibilitem uma orientação para utilização prática dessa técnica no manejo da fertirrigação. O experimento foi conduzido sob condições de ambiente protegido em vasos com capacidade de 50 L, usando solo de textura argilosa (cambissolo), e consistiu, basicamente, no controle da concentração de nitrato e potássio na solução do solo, como forma de decisão do evento de fertirrigação. Para definição dos tratamentos foram adotados 5 níveis de concentração de nitrogênio-nitrato (N-NO3) e cinco níveis de concentração potássio (K+), na solução do solo, combinados por uma matriz denominada de quadrado duplo para formar 13 tratamentos. Assim, os tratamentos de N-NO3 e K, ficaram definidos: 0 e 0; 0 e 120; 0 e 240; 165 e 60; 165 e 180; 330 e 0; 330 e 120; 330 e 240; 495 e 60; 495 e 180; 660 e 0; 660 e 120; 660 e 240 mg L-1. Foram avaliados o consumo hídrico e as alterações físico químicas no solo além da altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, e matéria seca, na fase de floração plena e no final do ciclo, incluindo também o número de frutos, a produção, o diâmetro externo e interno dos frutos, e os sólidos solúveis totais. O maior e o menor consumo hídrico pela cultura da melancia foram de 136,48 e 107,25 L, respectivamente. O monitoramento dos íons nitrogênio e potássio na solução permitiu manter níveis adequados para a cultura. Os valores de pH e CE variaram entre 4,0 e 7,0 e 570 e 2076 S cm-1 respectivamente durante o ciclo da cultura. As variáveis analisadas na fase de floração plena apresentaram bom desenvolvimento atingindo valores máximos com concentrações de nitrogênio entre 200 e 300 mg L-1 e de potássio entre 93 e 133,3 mg L-1. Considerando-se todos os fatores estudados, com relação ao acúmulo de matéria seca, os maiores acúmulos ocorreram no final do ciclo, aos 88 dias após o transplantio (DAT). Não houve grande produção de frutos, sendo que para as variáveis de qualidade de produção o valor máximo obtido das funções ajustadas ocorreu com as maiores doses de nitrogênio e potássio analisadas de 660 e 240 mg L-1 , respectivamente.

5
  • JOÃO GUILHERME ARAÚJO LIMA
  • NECESSIDADES HÍDRICAS DO SORGO DE DUPLA APTIDÃO SOB CONDIÇÕES IRRIGADAS NA CHAPADA DO APODI

  • Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • Data: 02/08/2013

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  • O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) apresenta grande importância econômica para a região nordeste, por ter alta capacidade em desenvolver-se em regiões com distribuição irregular de chuvas e alta temperatura, sendo uma alternativa à cultura do milho, que possui maior exigência hídrica em relação ao sorgo. A irrigação é uma prática de grande importância na região nordeste que devido à escassez e a má distribuição das chuvas, passando boa parte do ano com déficit hídrico, e a irrigação torna-se a principal alternativa racional para a exploração das culturas agrícolas. Esse estudo teve como objetivo determinar a evapotranspiração (ETc) e coeficiente de cultivo (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento do Sorgo BRS Ponta Negra, como também avaliar seu crescimento, desenvolvimento e produção nas condições climáticas de Apodi/RN. O sistema de irrigação utilizado na área foi por aspersão e o sorgo cultivado com espaçamento de 0,75 entre linhas e 0,10 entre plantas. A medição da evapotranspiração da cultura foi realizada a partir do uso de dois lisímetros de pesagem instalados na área, com dimensões de 1,8 x 1,5 m, com uma área de 2,7 m2 e 1,0 m de profundidade. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pela equação de Penman-Monteith-FAO e os dados necessários para sua estimativa foram coletados a partir de uma estação meteorológica instalada na área. O ciclo total da cultura do Sorgo Ponta Negra foi de 92 dias A evapotranspiração pelo método Dual foi de 663,40 mm e do lisímetro 564,11 mm. O Kc dos lisímetros foram menores nas fases inicial e desenvolvimento vegetativo e maiores nas fases de floração/frutificação e maturação que o Kc dual da FAO. Os coeficientes de cultivo obtido podem ser utilizados para a cultura do sorgo, em um sistema por aspersão nas condições edafoclimáticas de Apodi/RN


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  • O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) apresenta grande importância econômica para a região nordeste, por ter alta capacidade em desenvolver-se em regiões com distribuição irregular de chuvas e alta temperatura, sendo uma alternativa à cultura do milho, que possui maior exigência hídrica em relação ao sorgo. A irrigação é uma prática de grande importância na região nordeste que devido à escassez e a má distribuição das chuvas, passando boa parte do ano com déficit hídrico, e a irrigação torna-se a principal alternativa racional para a exploração das culturas agrícolas. Esse estudo teve como objetivo determinar a evapotranspiração (ETc) e coeficiente de cultivo (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento do Sorgo BRS Ponta Negra, como também avaliar seu crescimento, desenvolvimento e produção nas condições climáticas de Apodi/RN. O sistema de irrigação utilizado na área foi por aspersão e o sorgo cultivado com espaçamento de 0,75 entre linhas e 0,10 entre plantas. A medição da evapotranspiração da cultura foi realizada a partir do uso de dois lisímetros de pesagem instalados na área, com dimensões de 1,8 x 1,5 m, com uma área de 2,7 m2 e 1,0 m de profundidade. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pela equação de Penman-Monteith-FAO e os dados necessários para sua estimativa foram coletados a partir de uma estação meteorológica instalada na área. O ciclo total da cultura do Sorgo Ponta Negra foi de 92 dias A evapotranspiração pelo método Dual foi de 663,40 mm e do lisímetro 564,11 mm. O Kc dos lisímetros foram menores nas fases inicial e desenvolvimento vegetativo e maiores nas fases de floração/frutificação e maturação que o Kc dual da FAO. Os coeficientes de cultivo obtido podem ser utilizados para a cultura do sorgo, em um sistema por aspersão nas condições edafoclimáticas de Apodi/RN

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  • MARCOS DE SOUSA CAMPOS
  • BALANÇO DE ÁGUA E SAIS NO SOLO CULTIVADO COM O QUIABEIRO IRRIGADO SOB DIFERENTES LÂMINAS DE ÁGUA SALOBRA

  • Orientador : FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS
  • Data: 22/08/2013

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  • O quiabeiro é uma hortaliça em expansão nos perímetros irrigados do Nordeste e o conhecimento da necessidade hídrica da cultura é de fundamental importância para o manejo da irrigação. O objetivo do trabalho foi avaliar a evapotranspiração, o coeficiente de cultivo (Kc), a produção e o balanço de água e sais no solo cultivado com quiabeiro irrigado com água salobra em diferentes lâminas de água. Para tanto foi realizado um experimento na estação lisimétrica do Departamento de Ciências ambientais e Tecnológicas da UFESA em Mossoró, RN. Utilizou-se o delineamento estatístico inteiramente casualizado e os tratamentos consistiram na irrigação com duas águas, sendo uma de baixa salinidade com condutividade elétrica (CE=0,5 dS m-1), como testemunha (L0) 105% da ETc e outra salobra com (CE=3,5 dS m-1), aplicada em quatro diferentes lâminas L1, L2, L3 e L4 que corresponderam, respectivamente, a 65, 85, 105 e 125 % da evapotranspiração da cultura (ETc) determinada conforme Allen et al. (2006). A ETc nos lisímetros foi medida utilizando-se o balanço hídrico aplicado a um volume de solo. O consumo hídrico a partir 5° semana até o final do ciclo no lísimetro do tratamento testemunha, foi de 424,54 mm. O estimado pelo Kcdual para este período foi de 483,33 mm. Os valores médios de Kc foi de 0,56; 0,68 e 0,58 em L1 e de 0,78; 1,15; 0,93 em L0 respectivamente para as fases II, III e IV. O Kc determinado pelo Kcdual foi de 0,57; 1,27; 1,21 e 0,95, respectivamente, para as fases I, II, III e IV. Houve efeito significativo dos tratamentos e das épocas de coletas (dias após a semeadura) e interação, para o índice de área foliar. Houve efeito significativo dos tratamentos sobre a produção de frutos frescos e número de frutos por plantas. A condutividade elétrica do extrato de saturação do solo aumentou em todos os tratamentos que receberam água salina, sendo observado efeito semelhante no Cl-, Na+ e na relação de adsorção de sódio (RAS). A salinidade no perfil do solo diminuiu com o incremento da lâmina de irrigação. A salinidade da água de irrigação juntamente com a lâmina deficitária aumentou a salinidade do solo e diminuíram a ETc.


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  • O quiabeiro é uma hortaliça em expansão nos perímetros irrigados do Nordeste e o conhecimento da necessidade hídrica da cultura é de fundamental importância para o manejo da irrigação. O objetivo do trabalho foi avaliar a evapotranspiração, o coeficiente de cultivo (Kc), a produção e o balanço de água e sais no solo cultivado com quiabeiro irrigado com água salobra em diferentes lâminas de água. Para tanto foi realizado um experimento na estação lisimétrica do Departamento de Ciências ambientais e Tecnológicas da UFESA em Mossoró, RN. Utilizou-se o delineamento estatístico inteiramente casualizado e os tratamentos consistiram na irrigação com duas águas, sendo uma de baixa salinidade com condutividade elétrica (CE=0,5 dS m-1), como testemunha (L0) 105% da ETc e outra salobra com (CE=3,5 dS m-1), aplicada em quatro diferentes lâminas L1, L2, L3 e L4 que corresponderam, respectivamente, a 65, 85, 105 e 125 % da evapotranspiração da cultura (ETc) determinada conforme Allen et al. (2006). A ETc nos lisímetros foi medida utilizando-se o balanço hídrico aplicado a um volume de solo. O consumo hídrico a partir 5° semana até o final do ciclo no lísimetro do tratamento testemunha, foi de 424,54 mm. O estimado pelo Kcdual para este período foi de 483,33 mm. Os valores médios de Kc foi de 0,56; 0,68 e 0,58 em L1 e de 0,78; 1,15; 0,93 em L0 respectivamente para as fases II, III e IV. O Kc determinado pelo Kcdual foi de 0,57; 1,27; 1,21 e 0,95, respectivamente, para as fases I, II, III e IV. Houve efeito significativo dos tratamentos e das épocas de coletas (dias após a semeadura) e interação, para o índice de área foliar. Houve efeito significativo dos tratamentos sobre a produção de frutos frescos e número de frutos por plantas. A condutividade elétrica do extrato de saturação do solo aumentou em todos os tratamentos que receberam água salina, sendo observado efeito semelhante no Cl-, Na+ e na relação de adsorção de sódio (RAS). A salinidade no perfil do solo diminuiu com o incremento da lâmina de irrigação. A salinidade da água de irrigação juntamente com a lâmina deficitária aumentou a salinidade do solo e diminuíram a ETc.

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  • ADRIANA ALVES BATISTA
  • UTILIZAÇÃO DE ESGOTO DOMÉSTICO PRIMÁRIO EM DIFERENTES PROPORÇÕES NA PRODUÇÃO DO MAMOEIRO

  • Orientador : INDALECIO DUTRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • INDALECIO DUTRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • Data: 30/08/2013

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  • O reuso de esgoto doméstico tratado para fins agrícolas vem se tornando uma alternativa viável nas regiões que sofrem com o problema da escassez de água, sendo uma fonte extra de água e nutrientes para as plantas. Diante do exposto o presente trabalho teve como objetivos avaliar o desenvolvimento, o rendimento, a qualidade físico-química e microbiológica dos frutos da cultura do mamoeiro irrigado com diferentes proporções de água de esgoto doméstico primário e água de abastecimento no assentamento Rural Milagres em Apodi-RN. O presente trabalho foi realizado no projeto de assentamento Rural Milagres localizado no município de Apodi-RN. No experimento foram usados dois tipos de águas, uma de abastecimento e outra de esgoto doméstico primário. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições. Constando dos seguintes tratamentos: T1(100% de água de abastecimento + 0% de esgoto doméstico primário), T2 (67% de água de abastecimento + 33% de esgoto doméstico primário), T3 (33% de água de abastecimento + 67% de esgoto doméstico primário) e T4 (0% de água de abastecimento + 100% de esgoto doméstico primário). Somente o tratamento T1 recebeu adubação química mensal. O fornecimento de água para as plantas foi realizado via sistema de irrigação localizada de baixa pressão, Bubbler System Irrigation. A cultura utilizada no experimento foi o mamoeiro do grupo formosa, híbrido Tainung 1. Foram avaliados: as variáveis de crescimento até os 274 (DAT) em caráter mensal, as características físico-químicas da polpa dos frutos, as características quantitativas e a qualidade microbiológica dos frutos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, o teste de média e a analise de regressão. O tratamento T3 (67% de esgoto doméstico primário e 33 % de água de abastecimento) acarretou aumento significativo nas variáveis, altura de planta e diâmetro do caule, sendo superior aos dos demais tratamentos. Já para o número de folhas o T1 (100% de água de abastecimento e adubação química), foi o tratamento em que, se obteve maior número médio de folhas. A irrigação com esgoto doméstico primário pode ser considerada como uma fonte alternativa de fertilizantes para maximizar a produção do mamoeiro, desde que nas proporções adequadas. Em relação à qualidade físico-química dos frutos, as diferentes proporções de esgoto doméstico primário não provocaram alterações significativas, estando dentro dos padrões exigidos para a comercialização e consumo in natura. A qualidade microbiológica dos frutos produzidos durante o experimento é aceitável para consumo, uma vez que, foi constatada a ausência de Salmonella sp. e coliformes totais. Os frutos produzidos no experimento apresentaram qualidade microbiológica superior a dos frutos comercializados no município de Mossoró.


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  • O reuso de esgoto doméstico tratado para fins agrícolas vem se tornando uma alternativa viável nas regiões que sofrem com o problema da escassez de água, sendo uma fonte extra de água e nutrientes para as plantas. Diante do exposto o presente trabalho teve como objetivos avaliar o desenvolvimento, o rendimento, a qualidade físico-química e microbiológica dos frutos da cultura do mamoeiro irrigado com diferentes proporções de água de esgoto doméstico primário e água de abastecimento no assentamento Rural Milagres em Apodi-RN. O presente trabalho foi realizado no projeto de assentamento Rural Milagres localizado no município de Apodi-RN. No experimento foram usados dois tipos de águas, uma de abastecimento e outra de esgoto doméstico primário. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições. Constando dos seguintes tratamentos: T1(100% de água de abastecimento + 0% de esgoto doméstico primário), T2 (67% de água de abastecimento + 33% de esgoto doméstico primário), T3 (33% de água de abastecimento + 67% de esgoto doméstico primário) e T4 (0% de água de abastecimento + 100% de esgoto doméstico primário). Somente o tratamento T1 recebeu adubação química mensal. O fornecimento de água para as plantas foi realizado via sistema de irrigação localizada de baixa pressão, Bubbler System Irrigation. A cultura utilizada no experimento foi o mamoeiro do grupo formosa, híbrido Tainung 1. Foram avaliados: as variáveis de crescimento até os 274 (DAT) em caráter mensal, as características físico-químicas da polpa dos frutos, as características quantitativas e a qualidade microbiológica dos frutos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, o teste de média e a analise de regressão. O tratamento T3 (67% de esgoto doméstico primário e 33 % de água de abastecimento) acarretou aumento significativo nas variáveis, altura de planta e diâmetro do caule, sendo superior aos dos demais tratamentos. Já para o número de folhas o T1 (100% de água de abastecimento e adubação química), foi o tratamento em que, se obteve maior número médio de folhas. A irrigação com esgoto doméstico primário pode ser considerada como uma fonte alternativa de fertilizantes para maximizar a produção do mamoeiro, desde que nas proporções adequadas. Em relação à qualidade físico-química dos frutos, as diferentes proporções de esgoto doméstico primário não provocaram alterações significativas, estando dentro dos padrões exigidos para a comercialização e consumo in natura. A qualidade microbiológica dos frutos produzidos durante o experimento é aceitável para consumo, uma vez que, foi constatada a ausência de Salmonella sp. e coliformes totais. Os frutos produzidos no experimento apresentaram qualidade microbiológica superior a dos frutos comercializados no município de Mossoró.

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  • PRISCILA DE MELO EVANGELISTA MAIA
  • INTERAÇÃO SALINIDADE E NITROGÊNIO SOBRE OS COMPONENTES NUTRICIONAIS E DE PRODUÇÃO DO CAPIM TANZÂNIA.

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 18/09/2013

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  • As regiões áridas e semiáridas têm sofrido com o problema da escassez de água, passando constantemente por períodos de seca. No Nordeste brasileiro, para suprir as necessidades hídricas é comum a perfuração de poços artesianos, porém, devido a formação geológica dos seus aquíferos, a maioria desses poços apresenta águas salobras. Uma alternativa para aumentar a disponibilidade de água para as atividades agrícolas seria a utilização de água de poços rasos para irrigação de plantas halófitas ou de culturas tolerantes à salinidade. As plantas forrageiras são consideradas plantas tolerantes, e segundo vários autores, o nitrogênio, pode ser um redutor dos efeitos provocados pelo estresse salino, além de promover o crescimento das plantas. Com o objetivo de avaliar o efeito interativo de níveis de salinidade e adubação nitrogenada na produção e na composição química do capim Tanzânia desenvolveu-se o presente trabalho em casa de vegetação utilizando vasos, os tratamentos foram constituídos da combinação de cinco níveis de salinidade (S1 = 0,5 dS m-1, S2 = 1,5 dS m-1, S3 = 3,0 dS m-1, S4 = 4,5 dS m-1 e S5 = 6,0 dS m-1), e quatro doses de nitrogênio (N1 = 0; N2 = 0,8; N3 = 1,6 e N4 = 2,3 g vaso-1), utilizando delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Avaliaram-se os componentes de produção área foliar (AF), massa fresca e massa seca de folhas (MFF) e (MSF), teores de proteína bruta, macronutrientes e teores de Cl- e Na+. Observou-se efeito significativo para a interação dos fatores salinidade e doses de N para todos os componentes da produção de forma que à medida que foi elevado o nível de salinidade a produção foi reduzida, porém até o nível de salinidade S3 as doses de N possibilitaram uma menor taxa de redução. De uma forma geral observou-se acréscimos nos teores de nutrientes e PB com o aumento da salinidade da água de irrigação provavelmente devido ao efeito de concentração desses nutrientes dentro da planta uma vez que a massa seca foi inversamente proporcional. Verificou-se também que a irrigação com água de elevada salinidade inibiu o efeito benéfico do nitrogênio sobre o crescimento do capim Tanzânia.


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  • As regiões áridas e semiáridas têm sofrido com o problema da escassez de água, passando constantemente por períodos de seca. No Nordeste brasileiro, para suprir as necessidades hídricas é comum a perfuração de poços artesianos, porém, devido a formação geológica dos seus aquíferos, a maioria desses poços apresenta águas salobras. Uma alternativa para aumentar a disponibilidade de água para as atividades agrícolas seria a utilização de água de poços rasos para irrigação de plantas halófitas ou de culturas tolerantes à salinidade. As plantas forrageiras são consideradas plantas tolerantes, e segundo vários autores, o nitrogênio, pode ser um redutor dos efeitos provocados pelo estresse salino, além de promover o crescimento das plantas. Com o objetivo de avaliar o efeito interativo de níveis de salinidade e adubação nitrogenada na produção e na composição química do capim Tanzânia desenvolveu-se o presente trabalho em casa de vegetação utilizando vasos, os tratamentos foram constituídos da combinação de cinco níveis de salinidade (S1 = 0,5 dS m-1, S2 = 1,5 dS m-1, S3 = 3,0 dS m-1, S4 = 4,5 dS m-1 e S5 = 6,0 dS m-1), e quatro doses de nitrogênio (N1 = 0; N2 = 0,8; N3 = 1,6 e N4 = 2,3 g vaso-1), utilizando delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Avaliaram-se os componentes de produção área foliar (AF), massa fresca e massa seca de folhas (MFF) e (MSF), teores de proteína bruta, macronutrientes e teores de Cl- e Na+. Observou-se efeito significativo para a interação dos fatores salinidade e doses de N para todos os componentes da produção de forma que à medida que foi elevado o nível de salinidade a produção foi reduzida, porém até o nível de salinidade S3 as doses de N possibilitaram uma menor taxa de redução. De uma forma geral observou-se acréscimos nos teores de nutrientes e PB com o aumento da salinidade da água de irrigação provavelmente devido ao efeito de concentração desses nutrientes dentro da planta uma vez que a massa seca foi inversamente proporcional. Verificou-se também que a irrigação com água de elevada salinidade inibiu o efeito benéfico do nitrogênio sobre o crescimento do capim Tanzânia.

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  • IAN CRISOSTOMO BEZERRA DUTRA
  • USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DE ORIGEM DOMÉSTICA NO CULTIVO DA PIMENTA MALAGUETA NA REGIÃO DA CHAPADA DO APODI-RN

  • Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • RODRIGO GUIMARÃES DE CARVALHO
  • Data: 27/09/2013

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  • O aproveitamento agrícola das águas residuárias domésticas tratadas é uma alternativa diante da escassez hídrica no semiárido. A pesquisa objetivou analisar os efeitos da aplicação de água residuária de origem doméstica no sistema produtivo da pimenta malagueta. Para isso, uma área experimental de 744 m2 foi montada no assentamento Milagres em Apodi-RN, constituída por um decanto-digestor e um sistema de irrigação por gotejamento automatizado. A pimenta malagueta foi plantada em Cambissolo no espaçamento de 1,0 m entre fileiras de plantas por 0,30 m entre plantas. Na condução do experimento utilizaram-se 25 parcelas, sendo que cada parcela ocupou 12,5 m2. Os tratamentos utilizados foram T1 - 100% de aplicação água residuária doméstica primária (ARP) e 0% de água de abastecimento (AA), T2 - 75% de ARP e 25% de AA, T3 - 50% de ARP e 50% de AA, T4 - 25% de ARP e 75% de AA e T5 - 0% de ARP e 100% de AA. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições. Durante o período experimental foram coletadas amostras da água residuária e de abastecimento para caracterização físico-química e microbiológica, amostras de solo nas profundidades de 0 a 0,20 m, 0,20 a 0,40 m e 0,40 a 0,60 m para caracterização físico-química e amostras dos frutos da pimenta malagueta para determinação da produtividade e do risco microbiológico. Os resultados indicaram que o decanto-digestor apresentou, durante o período experimental, bom desempenho com remoções superiores a 80% da turbidez, coliformes totais, coliformes termotolerantes, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, sólidos suspensos, fósforo, óleos e graxas e nitrato; no cambissolo os valores de pH, condutividade elétrica do extrato de saturação, cálcio, magnésio, sódio, potássio, fósforo, nitrogênio e matéria orgânica aumentaram com as proporções de água residuária doméstica primária em relação às de água de abastecimento; e o tratamento T4 foi o mais indicado para produção da pimenta malagueta, devido à minimização de efeitos de acumulação e lixiviação de elementos químicos no solo, maior produtividade e menor risco microbiológico do produto agrícola.


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  • O aproveitamento agrícola das águas residuárias domésticas tratadas é uma alternativa diante da escassez hídrica no semiárido. A pesquisa objetivou analisar os efeitos da aplicação de água residuária de origem doméstica no sistema produtivo da pimenta malagueta. Para isso, uma área experimental de 744 m2 foi montada no assentamento Milagres em Apodi-RN, constituída por um decanto-digestor e um sistema de irrigação por gotejamento automatizado. A pimenta malagueta foi plantada em Cambissolo no espaçamento de 1,0 m entre fileiras de plantas por 0,30 m entre plantas. Na condução do experimento utilizaram-se 25 parcelas, sendo que cada parcela ocupou 12,5 m2. Os tratamentos utilizados foram T1 - 100% de aplicação água residuária doméstica primária (ARP) e 0% de água de abastecimento (AA), T2 - 75% de ARP e 25% de AA, T3 - 50% de ARP e 50% de AA, T4 - 25% de ARP e 75% de AA e T5 - 0% de ARP e 100% de AA. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições. Durante o período experimental foram coletadas amostras da água residuária e de abastecimento para caracterização físico-química e microbiológica, amostras de solo nas profundidades de 0 a 0,20 m, 0,20 a 0,40 m e 0,40 a 0,60 m para caracterização físico-química e amostras dos frutos da pimenta malagueta para determinação da produtividade e do risco microbiológico. Os resultados indicaram que o decanto-digestor apresentou, durante o período experimental, bom desempenho com remoções superiores a 80% da turbidez, coliformes totais, coliformes termotolerantes, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, sólidos suspensos, fósforo, óleos e graxas e nitrato; no cambissolo os valores de pH, condutividade elétrica do extrato de saturação, cálcio, magnésio, sódio, potássio, fósforo, nitrogênio e matéria orgânica aumentaram com as proporções de água residuária doméstica primária em relação às de água de abastecimento; e o tratamento T4 foi o mais indicado para produção da pimenta malagueta, devido à minimização de efeitos de acumulação e lixiviação de elementos químicos no solo, maior produtividade e menor risco microbiológico do produto agrícola.

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  • ALINE DA SILVA ALVES
  • NECESSIDADES HÍDRICAS DA CULTURA DO MILHO SOB IRRIGAÇÃO SUPLEMENTAR NAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DA CHAPADA DO APODI

  • Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 08/10/2013

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  • A disponibilidade hídrica é um fator determinante na obtenção de elevadas produtividades, o consumo hídrico da cultura, dentre outros, depende das características climáticas da região em que ela se desenvolve, com isto este trabalho teve como objetivo determinar a necessidade hídrica da cultura do milho, variedade Potiguar, irrigado e obter seus respectivos coeficientes de cultivo, nas diferentes fases fenológicas, para as condições da Chapada do Apodi-RN. A medição da ETc diária foi realizada utilizado-se dois lisímetros de pesagem idênticos, com área útil de 2,7 m2. O erro padrão de estimativa para os doi lisímetros foi de 0,06 e 0,17 kg para os lisímetros o que correspondeu a uma lâmina de 0,02 e 0,06 mm. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith FAO através de dados de clima coletados de uma estação automática instalada na área experimental. O ciclo da cultura foi de 107 dias, o total de graus-dia verificados durante todo o ciclo foi de 1886,13 e os valores de ETo e ETc foram de 499,68 e 480,81 mm. Os coeficientes de cultivo obtidos foram de 0,72, 1,11, 1,49 e 1,09 para a fase inicial, de desenvolvimento, intermediária e final respectivamente. A produtividade média da cultura foi de 9483,15 para grãos verde e 4664,39 para grãos secos.


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  • A disponibilidade hídrica é um fator determinante na obtenção de elevadas produtividades, o consumo hídrico da cultura, dentre outros, depende das características climáticas da região em que ela se desenvolve, com isto este trabalho teve como objetivo determinar a necessidade hídrica da cultura do milho, variedade Potiguar, irrigado e obter seus respectivos coeficientes de cultivo, nas diferentes fases fenológicas, para as condições da Chapada do Apodi-RN. A medição da ETc diária foi realizada utilizado-se dois lisímetros de pesagem idênticos, com área útil de 2,7 m2. O erro padrão de estimativa para os doi lisímetros foi de 0,06 e 0,17 kg para os lisímetros o que correspondeu a uma lâmina de 0,02 e 0,06 mm. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith FAO através de dados de clima coletados de uma estação automática instalada na área experimental. O ciclo da cultura foi de 107 dias, o total de graus-dia verificados durante todo o ciclo foi de 1886,13 e os valores de ETo e ETc foram de 499,68 e 480,81 mm. Os coeficientes de cultivo obtidos foram de 0,72, 1,11, 1,49 e 1,09 para a fase inicial, de desenvolvimento, intermediária e final respectivamente. A produtividade média da cultura foi de 9483,15 para grãos verde e 4664,39 para grãos secos.

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  • ROZANA MARIA DE SOUSA LIMA
  • EVAPOTRANSPIRAÇÃO E PRODUÇÃO DA ABÓBORA CULTIVAR BÁRBABA SOB DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE E DE ADUBAÇÃO NITROGENADA

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GILCIMAR ALVES DO CARMO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 24/10/2013

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  • A maior demanda por água para irrigação tem levado os agricultores a utilizarem águas com salinidade mais elevada, sendo que sua utilização fica condicionada à tolerância das culturas à salinidade e ao manejo da irrigação. A adubação nitrogenada tem proporcionado um aumento significativo na produção e em ambiente salino reduz o efeito dos sais. Este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e de doses de nitrogênio aplicado via fertirrigação na evapotranspiração e na produção da abóbora, nas condições climáticas da região de Mossoró-RN. Foi desenvolvido um experimento em condições de campo, na Fazenda Experimental da UFERSA, Mossoró, RN. Os tratamentos foram compostos da aplicação de irrigação com cinco níveis de salinidade (S1=0,5; S2=1,5; S3=2,5; S4=3,5 e S5=4,5 dS m-1) e três doses de Nitrogênio (30, 100, 170 % da dose recomendada). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman-Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da ETo foram coletados por uma estação meteorológica automática, instalada na área experimental. A ETc foi medida por quatro lisímetros de pesagem, instalados nos níveis de salinidade S1 e S5. O estado nutricional das plantas foi avaliado pela análise foliar no período de floração. Foram realizadas avaliações periódicas da evolução da salinidade do solo, usando amostras de solo ao longo do ciclo da cultura. Os resultados mostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante o ciclo foi de 300,29 e 279,20 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV de 0,42, 0,68, 1,08, 0,78 para o tratamento S1 e 0,41, 0,62, 0,92, 0,60 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5. Houve efeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção, exceto para a massa media dos frutos totais e comerciais. A produtividade total e a comercial de frutos foram significativamente afetados pela qualidade da água de irrigação e pelas doses de nitrogênio.


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  • A maior demanda por água para irrigação tem levado os agricultores a utilizarem águas com salinidade mais elevada, sendo que sua utilização fica condicionada à tolerância das culturas à salinidade e ao manejo da irrigação. A adubação nitrogenada tem proporcionado um aumento significativo na produção e em ambiente salino reduz o efeito dos sais. Este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e de doses de nitrogênio aplicado via fertirrigação na evapotranspiração e na produção da abóbora, nas condições climáticas da região de Mossoró-RN. Foi desenvolvido um experimento em condições de campo, na Fazenda Experimental da UFERSA, Mossoró, RN. Os tratamentos foram compostos da aplicação de irrigação com cinco níveis de salinidade (S1=0,5; S2=1,5; S3=2,5; S4=3,5 e S5=4,5 dS m-1) e três doses de Nitrogênio (30, 100, 170 % da dose recomendada). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman-Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da ETo foram coletados por uma estação meteorológica automática, instalada na área experimental. A ETc foi medida por quatro lisímetros de pesagem, instalados nos níveis de salinidade S1 e S5. O estado nutricional das plantas foi avaliado pela análise foliar no período de floração. Foram realizadas avaliações periódicas da evolução da salinidade do solo, usando amostras de solo ao longo do ciclo da cultura. Os resultados mostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante o ciclo foi de 300,29 e 279,20 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV de 0,42, 0,68, 1,08, 0,78 para o tratamento S1 e 0,41, 0,62, 0,92, 0,60 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5. Houve efeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção, exceto para a massa media dos frutos totais e comerciais. A produtividade total e a comercial de frutos foram significativamente afetados pela qualidade da água de irrigação e pelas doses de nitrogênio.

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  • DANIEL DE CARVALHO GALVÃO
  • ESTRATÉGIA DE USO DE ÁGUA SALINA NA IRRIGAÇÃO DO MILHO AG 1051

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 09/12/2013

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  • A cultura do milho encontra-se amplamente disseminada no Brasil. No estado do Rio Grande do Norte, a cultura do milho é explorada em praticamente todos os municípios, em que predomina como sistema de cultivo, o de sequeiro, cujo suprimento hídrico fica na dependência das precipitações pluviométricas. Nas regiões de clima árido e semiárido é frequente a água destinada para irrigação conter sais solúveis em excesso, e a utilização dessas águas sem um manejo adequado, pode provocar a salinização dos solos, reduzindo o crescimento e desenvolvimento das plantas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e o desenvolvimento do milho híbrido AG 1051 irrigado com águas de diferentes concentrações de sais aplicadas em épocas distintas ao longo do ciclo da cultura. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualisados com 5 repetições e 6 tratamentos. Foram avaliadas características agronômicas de interesse comercial como: produtividade de espigas de milho verde empalhadas, totais e comerciais, produtividade de espigas despalhadas total e comercial, rendimentos de grãos, biomassa da parte aérea (colmo, folha e fruto) e o incremento da salinidade do solo. Os tratamentos foram constituídos da combinação de água com três níveis de salinidade (S1 - 0,75 dS m-1, água oriunda do poço profundo que explora o aquífero arenito Açu; S2 - 2,5 dS m-1 e S3 - 5,0 dS m-1), aplicadas em diferentes épocas (E), ao longo do ciclo da cultura. (E1 - 0 a 30 DAE, E2 - 31 a 60 DAE e E3 - 61 a 90 DAE), resultando nos seguintes tratamentos (T): T1 - S1,S1,S1; T2 - S1,S2,S2; T3 - S1,S3,S3; T4 - S2,S2,S2; T5 – S1,S2,S3; T6 – S3,S3,S3, sendo cada termo da sequência a salinidade da água das épocas E1, E2 e E3. Não foi observado efeito significativo (p < 5%) dos tratamentos em todos os componentes de produção avaliados, exceto para o peso das espigas de milho seco com e sem palha. De forma geral observou-se decréscimos nos teores de macronutrientes do solo ao longo do ciclo da cultura. Verificou-se também que as irrigações com os tratamentos mais salinos além de influenciarem negativamente nos atributos químicos do solo foram os que contribuíram para os maiores acúmulos de Na+ e Cl- no tecido vegetal. A irrigação com águas de diferentes salinidades em épocas distintas podem minimizar os efeitos salinos para a cultura.


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  • A cultura do milho encontra-se amplamente disseminada no Brasil. No estado do Rio Grande do Norte, a cultura do milho é explorada em praticamente todos os municípios, em que predomina como sistema de cultivo, o de sequeiro, cujo suprimento hídrico fica na dependência das precipitações pluviométricas. Nas regiões de clima árido e semiárido é frequente a água destinada para irrigação conter sais solúveis em excesso, e a utilização dessas águas sem um manejo adequado, pode provocar a salinização dos solos, reduzindo o crescimento e desenvolvimento das plantas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e o desenvolvimento do milho híbrido AG 1051 irrigado com águas de diferentes concentrações de sais aplicadas em épocas distintas ao longo do ciclo da cultura. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualisados com 5 repetições e 6 tratamentos. Foram avaliadas características agronômicas de interesse comercial como: produtividade de espigas de milho verde empalhadas, totais e comerciais, produtividade de espigas despalhadas total e comercial, rendimentos de grãos, biomassa da parte aérea (colmo, folha e fruto) e o incremento da salinidade do solo. Os tratamentos foram constituídos da combinação de água com três níveis de salinidade (S1 - 0,75 dS m-1, água oriunda do poço profundo que explora o aquífero arenito Açu; S2 - 2,5 dS m-1 e S3 - 5,0 dS m-1), aplicadas em diferentes épocas (E), ao longo do ciclo da cultura. (E1 - 0 a 30 DAE, E2 - 31 a 60 DAE e E3 - 61 a 90 DAE), resultando nos seguintes tratamentos (T): T1 - S1,S1,S1; T2 - S1,S2,S2; T3 - S1,S3,S3; T4 - S2,S2,S2; T5 – S1,S2,S3; T6 – S3,S3,S3, sendo cada termo da sequência a salinidade da água das épocas E1, E2 e E3. Não foi observado efeito significativo (p < 5%) dos tratamentos em todos os componentes de produção avaliados, exceto para o peso das espigas de milho seco com e sem palha. De forma geral observou-se decréscimos nos teores de macronutrientes do solo ao longo do ciclo da cultura. Verificou-se também que as irrigações com os tratamentos mais salinos além de influenciarem negativamente nos atributos químicos do solo foram os que contribuíram para os maiores acúmulos de Na+ e Cl- no tecido vegetal. A irrigação com águas de diferentes salinidades em épocas distintas podem minimizar os efeitos salinos para a cultura.

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  • SAULO SAMUEL CARNEIRO PRAXEDES
  • USO DE ÁGUAS SALINAS NO CULTIVO DE FORRAGEIRAS

  • Orientador : MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 12/12/2013

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14
  • NAIARA SÂMIA DE CALDAS IZIDIO
  • ESTIMATIVA DA TRANSPIRAÇÃO EM MELOEIRO UTILIZANDO SENSORES DE FLUXO DE SEIVA POR DISSIPAÇÃO TÉRMICA

  • Orientador : VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 17/12/2013

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  • As necessidades hídricas das plantas cultivadas são sempre objeto de estudo, para auxiliar a avaliação do desempenho dos métodos de estimativa da evapotranspiração da cultura (ETc).Com isso,este trabalho teve como objetivo estimar a transpiração do meloeiro através do fluxo de seiva determinado por dissipação térmica. O trabalho foi realizado no período de agosto de 2012 a julho de 2013, em duas etapas, sendo a primeira etapa constituída da construção e calibração dediferentes sensores de fluxo de seiva por dissipação térmica (SFSD)de pequena dimensão para serem utilizados em plantas de pequeno diâmetro como as olerícolas, ao qual foi realizada no Laboratório de Instrumentação e Manejo na Agricultura irrigada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido(UFERSA),Mossoró, RN.A segunda etapa constituiu-se de um experimento realizado em casa de vegetação localizado no Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas – DCAT também pertencente à UFERSA.O delineamento experimental utilizado foi de blocos inteiramente casualizados,constituído por cinco tratamentos e três repetições, totalizando 15 parcelas avaliadas, com sensores construídos por cinco diferentes tamanhos de fios dissipadores, sendo os tratamentos 1, 2, 3, 4 e 5 com comprimento de fios dissipador dos sensores de 12, 15, 18, 21 e 24 cm, respectivamente.Os dados foram analisados por análise de variância, utilizando-se o software “R”, as médias entre os tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância.Os resultados mostraram que os sensores construídos e calibrados para plantas olerícolas podem ser utilizados na determinação do fluxo de seiva. As equações obtidas para cada sensor servem para relacionaro fluxo de seiva pelas diferenças de temperatura. A transpiração medida para o melãocantaloupe “Harper” com os SFSD, de tamanhos de12 cm; 15 cm;18 cm e 24 cm obtiveram valores próximos da evapotranspiração da cultura.


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  • As necessidades hídricas das plantas cultivadas são sempre objeto de estudo, para auxiliar a avaliação do desempenho dos métodos de estimativa da evapotranspiração da cultura (ETc).Com isso,este trabalho teve como objetivo estimar a transpiração do meloeiro através do fluxo de seiva determinado por dissipação térmica. O trabalho foi realizado no período de agosto de 2012 a julho de 2013, em duas etapas, sendo a primeira etapa constituída da construção e calibração dediferentes sensores de fluxo de seiva por dissipação térmica (SFSD)de pequena dimensão para serem utilizados em plantas de pequeno diâmetro como as olerícolas, ao qual foi realizada no Laboratório de Instrumentação e Manejo na Agricultura irrigada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido(UFERSA),Mossoró, RN.A segunda etapa constituiu-se de um experimento realizado em casa de vegetação localizado no Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas – DCAT também pertencente à UFERSA.O delineamento experimental utilizado foi de blocos inteiramente casualizados,constituído por cinco tratamentos e três repetições, totalizando 15 parcelas avaliadas, com sensores construídos por cinco diferentes tamanhos de fios dissipadores, sendo os tratamentos 1, 2, 3, 4 e 5 com comprimento de fios dissipador dos sensores de 12, 15, 18, 21 e 24 cm, respectivamente.Os dados foram analisados por análise de variância, utilizando-se o software “R”, as médias entre os tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância.Os resultados mostraram que os sensores construídos e calibrados para plantas olerícolas podem ser utilizados na determinação do fluxo de seiva. As equações obtidas para cada sensor servem para relacionaro fluxo de seiva pelas diferenças de temperatura. A transpiração medida para o melãocantaloupe “Harper” com os SFSD, de tamanhos de12 cm; 15 cm;18 cm e 24 cm obtiveram valores próximos da evapotranspiração da cultura.

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  • JOACY FONSECA NETO
  • EVAPOTRANSPIRAÇÃO, CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DO SORGO EM CULTIVO IRRIGADO NA REGIÃO DO BAIXO AÇU-RN.

  • Orientador : VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 21/12/2013

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  • A cultura do  sorgo (Sorghum bicolor  L.  Moench)  no  contexto da agropecuária  do semiárido nordestino  vem se destacando a cada dia, por  apresentar maiores possibilidades de solucionar o problema da carência de fonte energética  dessa região, em virtude da alta produtividade, boa adequação a mecanização, resistência às estiagens, menor exigência de solo e, consequentemente, menores riscos e  maior receita líquida, sendo uma alternativa à cultura do milho, que possui maior exigência em relação ao sorgo.  A região do semiárido brasileiro caracteriza-se pela escassez de água, tornado indispensável uso da irrigação, para que a maioria das culturas  possa produzir satisfatoriamente.  Diante do exposto, este estudo teve como objetivo determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) e o coeficiente da cultura
    (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento do sorgo de dupla aptidão (forrageiro e granífero) denominada BRS  –  Ponta Negra, como também avaliar o crescimento, desenvolvimento e produção em cultivo irrigado sob as condições climáticas do município de Ipanguaçu/RN. O trabalho foi conduzido na área experimental da EMPARN, sendo  a irrigação utilizada por aspersão e cultivada em fileiras simples espaçadas 0,75 m entre linhas e 0,10 m entre plantas. A medição da ETc foi realizada utilizando-se dois lisímetros de pesagem idênticos, com área útil de 2,7 m² (dimensões de 1,5 x 1,8 m de área e 0,9 m de
    profundidade). A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith FAO  e os dados climáticos necessários para estimar  foram coletados por uma estação meteorológica automática instalada na área entre os dois lisímetros. O ciclo  total da cultura do Sorgo Ponta Negra foi de 96 dias, com uma evapotranspiração  de 499,89 mm. Os coeficientes da cultura  (Kc) encontrados foram (fase I  -  0,49; fase II  –  0,82; fase III  –  1,13; fase IV  –  0,98) com duração das fases de 21, 36, 27 e 12 dias,  respectivamente.  A  matéria fresca foi de foi 84,42 ton ha-1, enquanto que a produtividade em grãos encontrada foi de 8.72 ton ha-1e da matéria seca de 35,9 ton ha-1
    .


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  • A cultura do  sorgo (Sorghum bicolor  L.  Moench)  no  contexto da agropecuária  do semiárido nordestino  vem se destacando a cada dia, por  apresentar maiores possibilidades de solucionar o problema da carência de fonte energética  dessa região, em virtude da alta produtividade, boa adequação a mecanização, resistência às estiagens, menor exigência de solo e, consequentemente, menores riscos e  maior receita líquida, sendo uma alternativa à cultura do milho, que possui maior exigência em relação ao sorgo.  A região do semiárido brasileiro caracteriza-se pela escassez de água, tornado indispensável uso da irrigação, para que a maioria das culturas  possa produzir satisfatoriamente.  Diante do exposto, este estudo teve como objetivo determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) e o coeficiente da cultura
    (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento do sorgo de dupla aptidão (forrageiro e granífero) denominada BRS  –  Ponta Negra, como também avaliar o crescimento, desenvolvimento e produção em cultivo irrigado sob as condições climáticas do município de Ipanguaçu/RN. O trabalho foi conduzido na área experimental da EMPARN, sendo  a irrigação utilizada por aspersão e cultivada em fileiras simples espaçadas 0,75 m entre linhas e 0,10 m entre plantas. A medição da ETc foi realizada utilizando-se dois lisímetros de pesagem idênticos, com área útil de 2,7 m² (dimensões de 1,5 x 1,8 m de área e 0,9 m de
    profundidade). A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith FAO  e os dados climáticos necessários para estimar  foram coletados por uma estação meteorológica automática instalada na área entre os dois lisímetros. O ciclo  total da cultura do Sorgo Ponta Negra foi de 96 dias, com uma evapotranspiração  de 499,89 mm. Os coeficientes da cultura  (Kc) encontrados foram (fase I  -  0,49; fase II  –  0,82; fase III  –  1,13; fase IV  –  0,98) com duração das fases de 21, 36, 27 e 12 dias,  respectivamente.  A  matéria fresca foi de foi 84,42 ton ha-1, enquanto que a produtividade em grãos encontrada foi de 8.72 ton ha-1e da matéria seca de 35,9 ton ha-1
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2012
Dissertações
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  • BRUNO MARCAL DE ALMEIDA
  • Evapotranspiração, coeficiente de cultura e produção do milho sob condições de salinidade residual

  • Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • Data: 09/01/2012

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  • O semiárido Nordestino brasileiro, caracteriza-se pela má distribuição da precipitação pluviometria e altas taxas de evaporação, fazendo-se necessário o desenvolvimento de tecnologias que visem melhorar a eficiência da irrigação, que é a principal e eficaz alternativa de exploração das culturas agrícolas. Desse modo, o conhecimento da evapotranspiração da cultura (ETc) é de extrema importância para o uso racional da água nos perímetros irrigados. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi o de determinar a evapotranspiração da cultura, coeficiente de cultivo e produção do milho sob condições de salinidade residual. Para isso, foi realizado um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no distrito de Alagoinha, situada à 20 km de Mossoró-RN, com a cultura do milho híbrido AG 1051. A evapotranspiração da cultura foi determinada por dois lisímetros de pesagem idênticos, de área de 2,24 m2, instalados no local do experimento, sendo um instalado na parcela onde anteriormente tinha sido irrigado com água de baixa salinidade, S1 (CE=0,65 dS m-1), e o outro instalado onde havia sido irrigado com água de alta salinidade, S5 (CE=4,73 dS m-1). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman- Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área experimental. Os resultados mostraram na haver influência de resíduo salino na evapotranspiração da cultura do milho. A ETc total durando o ciclo da cultura foi de 316,7 e 322,8 mm nos lisímetros S1 e S5, respectivamente. A duração total do ciclo da cultura foi de 86 dias acumulando1400 graus-dias da emergência à colheita. Os Kc’s médios nos estádios fenológicos da cultura, I, II, III e IV, foram de 0,13, 0,55, 1, e 0,93 para o S1 e 0,23, 0,55, 0,93 e 0,76 para o S5. Os Kc’s medidos sempre foram menores do que o da FAO sendo de 0,15, 0,65, 1,1 e 1, respectivamente. A produtividade total foi de 5 t.ha-1 não havendo efeito da salinidade residual nos componentes de produção da cultura do milho.


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  • O semiárido Nordestino brasileiro, caracteriza-se pela má distribuição da precipitação pluviometria e altas taxas de evaporação, fazendo-se necessário o desenvolvimento de tecnologias que visem melhorar a eficiência da irrigação, que é a principal e eficaz alternativa de exploração das culturas agrícolas. Desse modo, o conhecimento da evapotranspiração da cultura (ETc) é de extrema importância para o uso racional da água nos perímetros irrigados. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi o de determinar a evapotranspiração da cultura, coeficiente de cultivo e produção do milho sob condições de salinidade residual. Para isso, foi realizado um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no distrito de Alagoinha, situada à 20 km de Mossoró-RN, com a cultura do milho híbrido AG 1051. A evapotranspiração da cultura foi determinada por dois lisímetros de pesagem idênticos, de área de 2,24 m2, instalados no local do experimento, sendo um instalado na parcela onde anteriormente tinha sido irrigado com água de baixa salinidade, S1 (CE=0,65 dS m-1), e o outro instalado onde havia sido irrigado com água de alta salinidade, S5 (CE=4,73 dS m-1). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman- Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área experimental. Os resultados mostraram na haver influência de resíduo salino na evapotranspiração da cultura do milho. A ETc total durando o ciclo da cultura foi de 316,7 e 322,8 mm nos lisímetros S1 e S5, respectivamente. A duração total do ciclo da cultura foi de 86 dias acumulando1400 graus-dias da emergência à colheita. Os Kc’s médios nos estádios fenológicos da cultura, I, II, III e IV, foram de 0,13, 0,55, 1, e 0,93 para o S1 e 0,23, 0,55, 0,93 e 0,76 para o S5. Os Kc’s medidos sempre foram menores do que o da FAO sendo de 0,15, 0,65, 1,1 e 1, respectivamente. A produtividade total foi de 5 t.ha-1 não havendo efeito da salinidade residual nos componentes de produção da cultura do milho.

2
  • ANDRÉ HERMAN FREIRE BEZERRA
  • Modelagem do movimento de água no solo considerando absorção radicular e evaporação de água do solo sob condições de gotejamento superficial

  • Orientador : SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • MEMBROS DA BANCA :
  • QUIRIJIN DE JONG VAN LIER
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • WALTER MARTINS RODRIGUES
  • Data: 23/01/2012

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  • A irrigação por gotejamento superficial é um dos métodos mais eficientes na aplicação de água por poder fornecer água às plantas numa taxa mais próxima a da demanda hídrica da cultura quando comparado com outros métodos. Tem-se demandado muitos esforços na tentativa de se estimar a quantidade de água necessária às plantas. Dessa forma, o estudo da extração de água do solo pelas plantas aliado à modelagem matemática para a predição de comportamentos, e aos recursos computacionais para a realização de cálculo matemáticos complexos num curto espaço de tempo, se torna uma alternativa poderosa e necessária no entendimento e quantificação dos processos envolvidos. O presente trabalho tem por objetivo simular o movimento da água no solo sob condições de irrigação por gotejamento superficial, incluindo a quantificação da evaporação da água do solo e da transpiração da cultura. Foi utilizado o método dos volumes finitos na resolução numérica da equação de Richards para a simulação do movimento de água no solo. Utilizaram-se equações já desenvolvidas na literatura para abordar a transpiração e a evaporação, adequando-as para utilização em volumes finitos e modificando-as, quando necessário, para adaptá-las ao modelo proposto neste trabalho. Um software foi desenvolvido com a finalidade de se realizar as simulações de movimento de água, formação do bulbo molhado e quantificação da transpiração e da evaporação. Quanto à conservação de massa, os resultados das simulações apresentaram erro relativo menores que 0,001%. Os resultados das simulações das perdas de água por evaporação e transpiração foram bastante similares aos de um experimento realizado com lisímetro, tornando os resultados do modelo satisfatórios. Porém, sugere-se que sejam efetuados mais testes e comparações com modelos mais robustos.


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  • A irrigação por gotejamento superficial é um dos métodos mais eficientes na aplicação de água por poder fornecer água às plantas numa taxa mais próxima a da demanda hídrica da cultura quando comparado com outros métodos. Tem-se demandado muitos esforços na tentativa de se estimar a quantidade de água necessária às plantas. Dessa forma, o estudo da extração de água do solo pelas plantas aliado à modelagem matemática para a predição de comportamentos, e aos recursos computacionais para a realização de cálculo matemáticos complexos num curto espaço de tempo, se torna uma alternativa poderosa e necessária no entendimento e quantificação dos processos envolvidos. O presente trabalho tem por objetivo simular o movimento da água no solo sob condições de irrigação por gotejamento superficial, incluindo a quantificação da evaporação da água do solo e da transpiração da cultura. Foi utilizado o método dos volumes finitos na resolução numérica da equação de Richards para a simulação do movimento de água no solo. Utilizaram-se equações já desenvolvidas na literatura para abordar a transpiração e a evaporação, adequando-as para utilização em volumes finitos e modificando-as, quando necessário, para adaptá-las ao modelo proposto neste trabalho. Um software foi desenvolvido com a finalidade de se realizar as simulações de movimento de água, formação do bulbo molhado e quantificação da transpiração e da evaporação. Quanto à conservação de massa, os resultados das simulações apresentaram erro relativo menores que 0,001%. Os resultados das simulações das perdas de água por evaporação e transpiração foram bastante similares aos de um experimento realizado com lisímetro, tornando os resultados do modelo satisfatórios. Porém, sugere-se que sejam efetuados mais testes e comparações com modelos mais robustos.

3
  • ANDERSON PATRÍCIO FERNANDES DOS SANTOS
  • Absorção de nutrientes pela melancieira CVs. olímpia e leopard fertirrigada com diferentes doses de nitrogênio e fósforo.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAMIANA CLEUMA DE MEDEIROS
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 04/06/2012

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  • A melancia é uma cultura plantada praticamente em todo o Brasil, desde regiões mais frias, como a Sul e Sudeste até as regiões mais quentes, como a Nordeste. A fertirrigação na melancia é uma tecnologia que tem sido pouco estudada, sobretudo com relação a nutrientes aplicados, doses, épocas e eficiência. A marcha de absorção é um componente tecnológico da fertirrigação que expressa o período do ciclo de maior e menor absorção de nutrientes da cultura, sendo variável com a cultivar e condições edafoclimáticas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a absorção de nutrientes pela melancieira cvs Olímpia e Leopard fertirrigadas com diferentes doses de nitrogênio e fósforo. O experimento foi realizado em blocos casualizados com três repetições. Os tratamentos estudados foram quatro doses (kg ha-1) combinadas de nitrogênio (N) e fósforo (P): T1(0; 0); T2(48; 88); T3(121; 220) e T4(218; 396); duas cultivares de melancieira (Olímpia e Leopard) e cinco épocas após transplantio (23, 30, 37, 46 e 58 dias). As doses de N e P equivalem respectivamente a 0%, 40%, 100% e 180% da dose adotada pelos produtores locais do polo agrícola de Mossoró-Baraúna. Para o estudo das curvas de crescimento e de acúmulo de nutrientes foram utilizadas as quatro combinações de N e P como parcela, as duas cultivares de melancia, Olímpia e Leopard, como subparcela e as cinco épocas (23, 30, 37, 46 e 58 dias após transplantio – DAT) de coleta como sub-sub-parcela. Os nutrientes avaliados foram N, P, K, Ca e Mg. Verificou-se que o tratamento T2 foi o que proporcionou maior acúmulo de nutrientes nas cultivares em estudo. O acúmulo de matéria seca e dos nutrientes N, P, K, Ca e Mg, em ambas as cultivares, é lento até os 37 DAT, intensificando-se a partir daí. A cultivar Leopard acumulou maior conteúdo de matéria seca e exportou maior quantidade de N, P, Ca e Mg do que a Olímpia. A cultivar Olímpia exportou maior conteúdo de K do que a Leopard. Em ordem decrescente, as cultivares Olímpia e Leopard exportam respectivamente os seguintes conteúdos de nutrientes: K>N>P>Ca>Mg e K>N>Ca>P>Mg.


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  • A melancia é uma cultura plantada praticamente em todo o Brasil, desde regiões mais frias, como a Sul e Sudeste até as regiões mais quentes, como a Nordeste. A fertirrigação na melancia é uma tecnologia que tem sido pouco estudada, sobretudo com relação a nutrientes aplicados, doses, épocas e eficiência. A marcha de absorção é um componente tecnológico da fertirrigação que expressa o período do ciclo de maior e menor absorção de nutrientes da cultura, sendo variável com a cultivar e condições edafoclimáticas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a absorção de nutrientes pela melancieira cvs Olímpia e Leopard fertirrigadas com diferentes doses de nitrogênio e fósforo. O experimento foi realizado em blocos casualizados com três repetições. Os tratamentos estudados foram quatro doses (kg ha-1) combinadas de nitrogênio (N) e fósforo (P): T1(0; 0); T2(48; 88); T3(121; 220) e T4(218; 396); duas cultivares de melancieira (Olímpia e Leopard) e cinco épocas após transplantio (23, 30, 37, 46 e 58 dias). As doses de N e P equivalem respectivamente a 0%, 40%, 100% e 180% da dose adotada pelos produtores locais do polo agrícola de Mossoró-Baraúna. Para o estudo das curvas de crescimento e de acúmulo de nutrientes foram utilizadas as quatro combinações de N e P como parcela, as duas cultivares de melancia, Olímpia e Leopard, como subparcela e as cinco épocas (23, 30, 37, 46 e 58 dias após transplantio – DAT) de coleta como sub-sub-parcela. Os nutrientes avaliados foram N, P, K, Ca e Mg. Verificou-se que o tratamento T2 foi o que proporcionou maior acúmulo de nutrientes nas cultivares em estudo. O acúmulo de matéria seca e dos nutrientes N, P, K, Ca e Mg, em ambas as cultivares, é lento até os 37 DAT, intensificando-se a partir daí. A cultivar Leopard acumulou maior conteúdo de matéria seca e exportou maior quantidade de N, P, Ca e Mg do que a Olímpia. A cultivar Olímpia exportou maior conteúdo de K do que a Leopard. Em ordem decrescente, as cultivares Olímpia e Leopard exportam respectivamente os seguintes conteúdos de nutrientes: K>N>P>Ca>Mg e K>N>Ca>P>Mg.

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  • HERLON BRUNO FERREIRA BARRETO
  • Variabilidade espacial de atributos do solo que influenciam a produção de arroz vermelho no vale do Apodi - RN

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • Data: 29/06/2012

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  • O arroz vermelho vem sendo cultivado há dezenas de anos no Vale do Apodi, onde gera renda e é o principal sustentáculo econômico para muitas famílias de pequenos agricultores. Entretanto, o arroz vermelho, é pouco conhecido e, portanto, pouco cultivado em outras regiões. O objetivo do presente trabalho foi o de determinar a variabilidade espacial de atributos físico-hídricos e químicos do solo que influenciam a produção do arroz vermelho irrigado na região do Vale do Apodi, e caracterizar a dependência espacial dos atributos do solo e da produção visando fornecer subsídios para um posterior planejamento da produção. O trabalho foi realizado no município de Apodi, RN, na região conhecida como várzea do rio Apodi, compreendendo a área de abrangência da Associação dos Produtores de Arroz do Vale do Apodi. O trabalho foi realizado em duas propriedades, nas quais foi delimitada uma área, subdividida em quinze subáreas, sendo cada caracterizada em suas características químicas e físico-hídricas do solo. As amostragens e coletas foram realizadas nas profundidades de 0-15 e 15-30 cm, segundo malhas de amostragem com espaçamento regular, o qual foi de 20x20 m na Área 1, na comunidade Santa Rosa, e 10x10 m na Área 2, na comunidade Reforma. Os pontos de amostragem foram referenciados segundo coordenadas cartesianas (x,y), permitindo assim o uso da geoestatística para estudar a variabilidade espacial das características. A determinação das características físico-hídricas do solo foi realizada a partir de amostras deformadas e indeformadas, as quais foram obtidas em anéis volumétricos de aço. As determinações físico-hídricas do solo foram análise textural, ponto de murcha permanente, capacidade de campo, densidade aparente, densidade de partículas e água disponível. As determinações químicas do solo foram os teores de matéria orgânica, Ca2+, Mg2+, K+, Na+,P, Cu2+, Mn2+, Fe2+ e Zn2+. Os componentes de produção determinados foram número de panículas por área, massa de 100 grãos e produtividade. A estatística descritiva foi empregada para analisar o comportamento geral dos dados e identificar possíveis valores discrepantes. O coeficiente de correlação de Spearman e a análise de regressão linear múltipla foram utilizados para identificar causas prováveis de variabilidade. As produtividades médias foram de 7.527 kg ha-1 e 3.832 kg ha-1, para área 1 e 2, respectivamente. As variáveis físico-hídricas do solo que se correlacionaram com os componentes de produção foram: água disponível, ponto de murcha, densidade aparente, argila e silte. As variáveis químicas do solo que se correlacionaram com os componentes de produção foram: cálcio, magnésio, fósforo, sódio, potássio, zinco, cobre, manganês, ferro e matéria orgânica.


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  • O arroz vermelho vem sendo cultivado há dezenas de anos no Vale do Apodi, onde gera renda e é o principal sustentáculo econômico para muitas famílias de pequenos agricultores. Entretanto, o arroz vermelho, é pouco conhecido e, portanto, pouco cultivado em outras regiões. O objetivo do presente trabalho foi o de determinar a variabilidade espacial de atributos físico-hídricos e químicos do solo que influenciam a produção do arroz vermelho irrigado na região do Vale do Apodi, e caracterizar a dependência espacial dos atributos do solo e da produção visando fornecer subsídios para um posterior planejamento da produção. O trabalho foi realizado no município de Apodi, RN, na região conhecida como várzea do rio Apodi, compreendendo a área de abrangência da Associação dos Produtores de Arroz do Vale do Apodi. O trabalho foi realizado em duas propriedades, nas quais foi delimitada uma área, subdividida em quinze subáreas, sendo cada caracterizada em suas características químicas e físico-hídricas do solo. As amostragens e coletas foram realizadas nas profundidades de 0-15 e 15-30 cm, segundo malhas de amostragem com espaçamento regular, o qual foi de 20x20 m na Área 1, na comunidade Santa Rosa, e 10x10 m na Área 2, na comunidade Reforma. Os pontos de amostragem foram referenciados segundo coordenadas cartesianas (x,y), permitindo assim o uso da geoestatística para estudar a variabilidade espacial das características. A determinação das características físico-hídricas do solo foi realizada a partir de amostras deformadas e indeformadas, as quais foram obtidas em anéis volumétricos de aço. As determinações físico-hídricas do solo foram análise textural, ponto de murcha permanente, capacidade de campo, densidade aparente, densidade de partículas e água disponível. As determinações químicas do solo foram os teores de matéria orgânica, Ca2+, Mg2+, K+, Na+,P, Cu2+, Mn2+, Fe2+ e Zn2+. Os componentes de produção determinados foram número de panículas por área, massa de 100 grãos e produtividade. A estatística descritiva foi empregada para analisar o comportamento geral dos dados e identificar possíveis valores discrepantes. O coeficiente de correlação de Spearman e a análise de regressão linear múltipla foram utilizados para identificar causas prováveis de variabilidade. As produtividades médias foram de 7.527 kg ha-1 e 3.832 kg ha-1, para área 1 e 2, respectivamente. As variáveis físico-hídricas do solo que se correlacionaram com os componentes de produção foram: água disponível, ponto de murcha, densidade aparente, argila e silte. As variáveis químicas do solo que se correlacionaram com os componentes de produção foram: cálcio, magnésio, fósforo, sódio, potássio, zinco, cobre, manganês, ferro e matéria orgânica.

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  • FRANCISCO AGÉLIO SILVA BARRETO DE MEDEIROS
  • Relações entre características de crescimento e a produção de banana pacovan irrigada

  • Orientador : ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
  • CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • ANTONIO DE PADUA ARAUJO
  • Data: 06/07/2012

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  • A cultura da banana apresenta uma grande importância econômica e social para população mundial, principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil é cultivada em praticamente todo o território, com destaque a região Nordeste, onde, o estado do Rio Grande do Norte tem apresentado nos últimos anos uma expansão considerável em termos de desenvolvimento da cultura. Com o objetivo de avaliar as relações entre as características de crescimento e a produção de banana pacovan irrigada, no município de Baraúna/RN, realizou-se experimento em área de plantio comercial com espaçamento de 2,0 x 2,5 m, em disposição triangular com fileiras duplas. As plantas analisadas foram selecionadas aleatoriamente, sendo a primeira coleta oito semanas após o plantio e as demais semanalmente, os dados coletadados foram: perímetro do pseudocaule, largura máxima das folhas, emissão foliar, número de folhas funcionais e peso dos frutos. Observou-se que, dentre as características avaliadas, com relação ao perímetro do pseudocaule e largura máxima das folhas, houve correlação positiva e significativa com a produção, e, para o número de folhas, apesar de ter sido positiva, não foi significativa. Verificou-se ainda, que o tempo para a taxa de crescimento absoluta máxima ocorrereu aos 57 dias após a primeira medição e a taxa de crescimento relativo teve sua redução iniciada a partir dos 15 dias, tendendo a estabilização aos 79 dias até o final do ciclo, para o perímetro do pseudocaule e número de folhas.


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  • A cultura da banana apresenta uma grande importância econômica e social para população mundial, principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil é cultivada em praticamente todo o território, com destaque a região Nordeste, onde, o estado do Rio Grande do Norte tem apresentado nos últimos anos uma expansão considerável em termos de desenvolvimento da cultura. Com o objetivo de avaliar as relações entre as características de crescimento e a produção de banana pacovan irrigada, no município de Baraúna/RN, realizou-se experimento em área de plantio comercial com espaçamento de 2,0 x 2,5 m, em disposição triangular com fileiras duplas. As plantas analisadas foram selecionadas aleatoriamente, sendo a primeira coleta oito semanas após o plantio e as demais semanalmente, os dados coletadados foram: perímetro do pseudocaule, largura máxima das folhas, emissão foliar, número de folhas funcionais e peso dos frutos. Observou-se que, dentre as características avaliadas, com relação ao perímetro do pseudocaule e largura máxima das folhas, houve correlação positiva e significativa com a produção, e, para o número de folhas, apesar de ter sido positiva, não foi significativa. Verificou-se ainda, que o tempo para a taxa de crescimento absoluta máxima ocorrereu aos 57 dias após a primeira medição e a taxa de crescimento relativo teve sua redução iniciada a partir dos 15 dias, tendendo a estabilização aos 79 dias até o final do ciclo, para o perímetro do pseudocaule e número de folhas.

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  • SUELDO DE SOUSA ALMEIDA
  • SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS PARA LEITURAS ANALÓGICAS DE TENSÃO UTILIZANDO UM MICROCOMPUTADOR PIC.

  • Orientador : VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 07/07/2012

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  • WESLEY DE OLIVEIRA SANTOS
  • Necessidades hídricas, desenvolvimento e análise econômica da cultura do milho nas condições do semiárido brasileiro

  • Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • Data: 09/07/2012

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  • A cultura do milho (Zea mays L.) apresenta grande importância de ordem econômica e social no Brasil, devido, sua elevada produtividade, valor nutritivo e pelas diversas formas de utilização na alimentação humana e animal, in natura e na indústria de alta tecnologia. O cultivo de milho destinado à produção de milho verde vem aumentado de forma significativa, em função de sua lucratividade, pois na forma de grãos verdes, o valor de comercialização é maior, quando comparado com o milho na forma de grãos secos. A exigência hídrica do milho é variável, dependendo dos fatores climáticos reinantes no período de desenvolvimento, da variedade e do estádio da cultura. Se houver deficiência hídrica uma semana após surgirem anteras, pode ocorrer uma queda de 50% na sua produção, com isso este trabalho teve por objetivo determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) e os coeficientes de cultivo (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento da cultura do milho híbrido AG 1051, avaliar o crescimento e o desenvolvimento bem como a produtividade, além da análise econômica do milho cultivado em fileira dupla (1,3 x 0,2 x 0,2 m) irrigado por gotejamento na comunidade de Alagoinha em Mossoró/RN. A medição da ETc diária foi realizada utilizado-se quatro lisímetros de pesagem, com área útil de 2,25 m2 (dimensões de 1,5 x 1,5 m de área e 1 m de profundidade), foi realizado o monitoramento da umidade do solo por meio de oito sondas TDR (6 de procedência da Campbell e duas construídas artesanalmente nas profundidades de 0-30 cm e de 15-45 cm instaladas nos lisímetros e na área de plantio. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith-FAO. O ciclo da cultura foi de 77 dias e a ETo e ETc total durante esse período foram de 334,90 e 300,54 mm, respectivamente. As fases fonológicas ficaram definidas em 16, 20, 27 e 14 dias para a fases inicial (Fase I), de desenvolvimento vegetativo (Fase II), floração (Fase III) e maturação fisiológica (Fase IV), respectivamente. Os coeficientes de cultivo obtidos para os diferentes estádios de desenvolvimento foram de 0,50; 0,64; 1,12 e 1,11 para as respectivas fases I, II, III e IV. Os valores de Kc obtidos ficaram próximos aos recomendados pela FAO-56, para a cultura do milho. Durante o ciclo da cultura, a altura máxima das plantas foi de 2,38 m, sendo que a altura média correspondeu a 1,2 m, o número médio de folhas foi 14, o diâmetro médio da copa foi 48,28 cm e o máximo correspondeu a 81,00 cm para as plantas na fileira simples, já para a fileira dupla o diâmetro médio da copa foi 98,56 cm e o máximo correspondeu a 1,78 m. A produtividade média para milho verde (espigas empalhadas comercializáveis) foi de 12.239 grãos kg ha-1, já para (espigas despalhadas comercializáveis) foi de 6.380 kg ha-1 e para grãos a produção obtida foi de aproximadamente 5.581 kg ha-1. De acordo com razão receita adicional/custo adicional, verifica-se que no caso da prática de colheita de milho verde (sistema de produção adotado como referência), cada real aplicado no custo adicional, gera R$ 59,84 de receita adicional.


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  • A cultura do milho (Zea mays L.) apresenta grande importância de ordem econômica e social no Brasil, devido, sua elevada produtividade, valor nutritivo e pelas diversas formas de utilização na alimentação humana e animal, in natura e na indústria de alta tecnologia. O cultivo de milho destinado à produção de milho verde vem aumentado de forma significativa, em função de sua lucratividade, pois na forma de grãos verdes, o valor de comercialização é maior, quando comparado com o milho na forma de grãos secos. A exigência hídrica do milho é variável, dependendo dos fatores climáticos reinantes no período de desenvolvimento, da variedade e do estádio da cultura. Se houver deficiência hídrica uma semana após surgirem anteras, pode ocorrer uma queda de 50% na sua produção, com isso este trabalho teve por objetivo determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) e os coeficientes de cultivo (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento da cultura do milho híbrido AG 1051, avaliar o crescimento e o desenvolvimento bem como a produtividade, além da análise econômica do milho cultivado em fileira dupla (1,3 x 0,2 x 0,2 m) irrigado por gotejamento na comunidade de Alagoinha em Mossoró/RN. A medição da ETc diária foi realizada utilizado-se quatro lisímetros de pesagem, com área útil de 2,25 m2 (dimensões de 1,5 x 1,5 m de área e 1 m de profundidade), foi realizado o monitoramento da umidade do solo por meio de oito sondas TDR (6 de procedência da Campbell e duas construídas artesanalmente nas profundidades de 0-30 cm e de 15-45 cm instaladas nos lisímetros e na área de plantio. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith-FAO. O ciclo da cultura foi de 77 dias e a ETo e ETc total durante esse período foram de 334,90 e 300,54 mm, respectivamente. As fases fonológicas ficaram definidas em 16, 20, 27 e 14 dias para a fases inicial (Fase I), de desenvolvimento vegetativo (Fase II), floração (Fase III) e maturação fisiológica (Fase IV), respectivamente. Os coeficientes de cultivo obtidos para os diferentes estádios de desenvolvimento foram de 0,50; 0,64; 1,12 e 1,11 para as respectivas fases I, II, III e IV. Os valores de Kc obtidos ficaram próximos aos recomendados pela FAO-56, para a cultura do milho. Durante o ciclo da cultura, a altura máxima das plantas foi de 2,38 m, sendo que a altura média correspondeu a 1,2 m, o número médio de folhas foi 14, o diâmetro médio da copa foi 48,28 cm e o máximo correspondeu a 81,00 cm para as plantas na fileira simples, já para a fileira dupla o diâmetro médio da copa foi 98,56 cm e o máximo correspondeu a 1,78 m. A produtividade média para milho verde (espigas empalhadas comercializáveis) foi de 12.239 grãos kg ha-1, já para (espigas despalhadas comercializáveis) foi de 6.380 kg ha-1 e para grãos a produção obtida foi de aproximadamente 5.581 kg ha-1. De acordo com razão receita adicional/custo adicional, verifica-se que no caso da prática de colheita de milho verde (sistema de produção adotado como referência), cada real aplicado no custo adicional, gera R$ 59,84 de receita adicional.

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  • KETSON BRUNO DA SILVA
  • Desempenho de sistemas de irrigação por gotejamento operando com água residuária da castanha de caju sob diferentes pressões de serviço

  • Orientador : MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DELFRAN BATISTA DOS SANTOS
  • MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • Data: 03/08/2012

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  • A cajucultura é uma das maiores atividades agrícolas no cenário nacional, possuindo grande valor econômico para o agricultor, e consequentemente para o agronegócio do país. No nordeste brasileiro existe grande número de indústrias do processamento da castanha do caju, gerando um volume significativo de águas residuárias. Sendo assim, foi realizado o presente trabalho com o intuito de avaliar o desempenho de sistemas de irrigação por gotejamento operando com água residuária da castanha de caju sob diferentes pressões de serviço. As atividades foram realizadas na Unidade Experimental de Reuso de Água (UERA), localizada no Parque Zoobotânico da Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA). Nesse estudo foram ensaiados três tipos de gotejadores (G1, G2 e G3), com diferentes vazões nominais, áreas do orifício e comprimento dos labirintos. Verificou-se, também, as influências das pressões de serviço P1 (70kPa), P2 (140kPa), P3 (210 kPa) e P4 (280 kPa) no entupimento dos gotejadores operando com água residuária gerada no processamento da castanha de caju. Avaliou-se, a cada 20h de funcionamento, o CUC, CUD, CVQ e Q. O experimento foi montado no esquema de parcelas subsubdivididas, no delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Os dados foram submetidos às análises de variância e de regressão e teste de média. Os resultados indicaram que a água residuária gerada no processamento da castanha de caju representa risco de obstrução de gotejadores em relação às características pH, cálcio, magnésio, manganês, sólidos suspensos e coliformes totais; a formação de biofilme resultante da interação entre os agentes físico, químico e biológico propiciou entupimento parcial dos gotejadores e, consequentemente, redução na uniformidade de aplicação de efluente das unidades de irrigação; as unidades de irrigação que funcionaram na pressão de serviço P1 (70 kPa) apresentaram maior nível de entupimento de gotejadores em relação àquelas com as pressões de serviço P2 (140 kPa), P3 (210kPa) e P4 (280 kPa); o gotejador G1 foi mais suscetível ao entupimento em relação aos demais, devido ao maior comprimento de labirinto; e o gotejador G1 foi o mais indicado para operação sob a pressão de serviço de P2 (140 kPa), enquanto o gotejador G2 na pressão de P1 (70 kPa) foi a combinação mais adequada.


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  • A cajucultura é uma das maiores atividades agrícolas no cenário nacional, possuindo grande valor econômico para o agricultor, e consequentemente para o agronegócio do país. No nordeste brasileiro existe grande número de indústrias do processamento da castanha do caju, gerando um volume significativo de águas residuárias. Sendo assim, foi realizado o presente trabalho com o intuito de avaliar o desempenho de sistemas de irrigação por gotejamento operando com água residuária da castanha de caju sob diferentes pressões de serviço. As atividades foram realizadas na Unidade Experimental de Reuso de Água (UERA), localizada no Parque Zoobotânico da Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA). Nesse estudo foram ensaiados três tipos de gotejadores (G1, G2 e G3), com diferentes vazões nominais, áreas do orifício e comprimento dos labirintos. Verificou-se, também, as influências das pressões de serviço P1 (70kPa), P2 (140kPa), P3 (210 kPa) e P4 (280 kPa) no entupimento dos gotejadores operando com água residuária gerada no processamento da castanha de caju. Avaliou-se, a cada 20h de funcionamento, o CUC, CUD, CVQ e Q. O experimento foi montado no esquema de parcelas subsubdivididas, no delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Os dados foram submetidos às análises de variância e de regressão e teste de média. Os resultados indicaram que a água residuária gerada no processamento da castanha de caju representa risco de obstrução de gotejadores em relação às características pH, cálcio, magnésio, manganês, sólidos suspensos e coliformes totais; a formação de biofilme resultante da interação entre os agentes físico, químico e biológico propiciou entupimento parcial dos gotejadores e, consequentemente, redução na uniformidade de aplicação de efluente das unidades de irrigação; as unidades de irrigação que funcionaram na pressão de serviço P1 (70 kPa) apresentaram maior nível de entupimento de gotejadores em relação àquelas com as pressões de serviço P2 (140 kPa), P3 (210kPa) e P4 (280 kPa); o gotejador G1 foi mais suscetível ao entupimento em relação aos demais, devido ao maior comprimento de labirinto; e o gotejador G1 foi o mais indicado para operação sob a pressão de serviço de P2 (140 kPa), enquanto o gotejador G2 na pressão de P1 (70 kPa) foi a combinação mais adequada.

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  • FRANCISCO GILLIARD CHAVES FREIRE
  • Uso de indicadores para avaliação da qualidade da água na bacia do Jaguaribe - CE

  • Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • PAULO CESAR MOURA DA SILVA
  • SOLERNE CAMINHA COSTA
  • Data: 30/08/2012

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  • O aumento populacional está acarretando o surgimento de diversos impactos ambientais negativos que incidem direta e indiretamente nos corpos hídricos receptores, alterando a qualidade da água e afetando todo ecossistema aquático. A falta de gestão adequada dos corpos hídricos, cada vez mais contribui para os conflitos por água, em especial nas regiões áridas e semiáridas. O presente trabalho teve por objetivo analisar os indicadores de qualidade da água para fins de irrigação e abastecimento humano em partes das sub-bacias do médio e baixo Jaguaribe-CE, nos períodos de estiagem e chuvoso. No período de novembro de 2011 a abril de 2012 realizou-se um plano de monitoramento, no qual foram analisados três trechos do rio Jaguaribe e 20 pontos amostrais na barragem Castanhão, responsável por sua perenização. As amostras de água foram coletadas na profundidade de 0,40 m, distando 5,0 da margem dos corpos hídricos, sendo posteriormente encaminhadas à distintos laboratórios para análises físico-químicas (turbidez, Ca2+, Mg2+, Na+, Cl-, CO3-, HCO3-2, K, P, N, DBO, Fe, Mn, Cu, Zn, Al, Cr, Ni, Cd e Pb) e microbiológicas (coliformes termotolerantes). Nos locais das amostragens mediu-se pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e temperatura. Para interpretação dos resultados de qualidade da água foi utilizado o Índice de Qualidade da Água de Irrigação (IQAI), Índice de Qualidade da Água (IQA) e legislação nacional sobre qualidade das águas nos corpos hídricos e para abastecimento humano. Os dados de qualidade de água foram submetidos à análise descritiva com determinação do valor médio, desvio-padrão e coeficiente de variação. Também, realizou-se a análise de correlação de Pearson, a 5% de probabilidade pelo teste “t” entre as variáveis de qualidade de água. Os resultados indicaram que as águas do rio Jaguaribe e do Castanhão são indicadas para abastecimento humano mediante tratamento convencional envolvendo técnicas de coagulação, floculação, sedimentação, filtração e cloração da água; com relação ao Índice de Qualidade de Água para abastecimento humano (IQA), a água do rio Jaguaribe foi classificada como boa e ótima nos períodos seco e chuvosos; no que se refere ao índice de Qualidade da Água para Irrigação (IQAI), as águas do rio Jaguaribe e do Castanhão foram recomendadas como adequadas, porém as características pH, K+, CE, Na+ Ca2+, Mg2+e HCO3-2, devem ser avaliadas com critério para evitar degradação do solo, pois em algumas épocas de coleta as mesmas foram classificadas como tipo II. As características que apresentaram maiores variações nas épocas de coleta foram CE, Ca2+ e CO3-, que interferem, provavelmente, nos valores do IQAI, tornando-o mais elevado e distante do valor ideal que seria zero; e as concentrações dos elementos traço Zn, Al e Ni encontram-se abaixo dos limites máximos permitidos em todas as épocas de coleta. Enquanto, as concentrações de Fe e Pb foram superiores aos valores máximos permitidos tanto no rio Jaguaribe como no Castanhão. Os demais elementos traço Cu, Cr, Mn e Cd apresentaram concentrações superiores aos valores máximos permitidos pela a legislação brasileira vigente.


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  • O aumento populacional está acarretando o surgimento de diversos impactos ambientais negativos que incidem direta e indiretamente nos corpos hídricos receptores, alterando a qualidade da água e afetando todo ecossistema aquático. A falta de gestão adequada dos corpos hídricos, cada vez mais contribui para os conflitos por água, em especial nas regiões áridas e semiáridas. O presente trabalho teve por objetivo analisar os indicadores de qualidade da água para fins de irrigação e abastecimento humano em partes das sub-bacias do médio e baixo Jaguaribe-CE, nos períodos de estiagem e chuvoso. No período de novembro de 2011 a abril de 2012 realizou-se um plano de monitoramento, no qual foram analisados três trechos do rio Jaguaribe e 20 pontos amostrais na barragem Castanhão, responsável por sua perenização. As amostras de água foram coletadas na profundidade de 0,40 m, distando 5,0 da margem dos corpos hídricos, sendo posteriormente encaminhadas à distintos laboratórios para análises físico-químicas (turbidez, Ca2+, Mg2+, Na+, Cl-, CO3-, HCO3-2, K, P, N, DBO, Fe, Mn, Cu, Zn, Al, Cr, Ni, Cd e Pb) e microbiológicas (coliformes termotolerantes). Nos locais das amostragens mediu-se pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e temperatura. Para interpretação dos resultados de qualidade da água foi utilizado o Índice de Qualidade da Água de Irrigação (IQAI), Índice de Qualidade da Água (IQA) e legislação nacional sobre qualidade das águas nos corpos hídricos e para abastecimento humano. Os dados de qualidade de água foram submetidos à análise descritiva com determinação do valor médio, desvio-padrão e coeficiente de variação. Também, realizou-se a análise de correlação de Pearson, a 5% de probabilidade pelo teste “t” entre as variáveis de qualidade de água. Os resultados indicaram que as águas do rio Jaguaribe e do Castanhão são indicadas para abastecimento humano mediante tratamento convencional envolvendo técnicas de coagulação, floculação, sedimentação, filtração e cloração da água; com relação ao Índice de Qualidade de Água para abastecimento humano (IQA), a água do rio Jaguaribe foi classificada como boa e ótima nos períodos seco e chuvosos; no que se refere ao índice de Qualidade da Água para Irrigação (IQAI), as águas do rio Jaguaribe e do Castanhão foram recomendadas como adequadas, porém as características pH, K+, CE, Na+ Ca2+, Mg2+e HCO3-2, devem ser avaliadas com critério para evitar degradação do solo, pois em algumas épocas de coleta as mesmas foram classificadas como tipo II. As características que apresentaram maiores variações nas épocas de coleta foram CE, Ca2+ e CO3-, que interferem, provavelmente, nos valores do IQAI, tornando-o mais elevado e distante do valor ideal que seria zero; e as concentrações dos elementos traço Zn, Al e Ni encontram-se abaixo dos limites máximos permitidos em todas as épocas de coleta. Enquanto, as concentrações de Fe e Pb foram superiores aos valores máximos permitidos tanto no rio Jaguaribe como no Castanhão. Os demais elementos traço Cu, Cr, Mn e Cd apresentaram concentrações superiores aos valores máximos permitidos pela a legislação brasileira vigente.

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  • FABRÍCIA GRATYELLI BEZERRA COSTA FERNANDES
  • Uso de água residuária de origem doméstica no cultivo de girassol  no Assentamento Milagres, Apodi-RN.

  • Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DELFRAN BATISTA DOS SANTOS
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • SALOMÃO DE SOUSA MEDEIROS
  • Data: 05/10/2012

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  • A inadequação dos sistemas de esgotamento sanitário consiste na principal causa da poluição ambiental e dos problemas de saúde humana, principalmente nas áreas rurais do semiárido. O presente trabalho objetivou analisar os efeitos da água residuária de origem doméstica no sistema produtivo da cultura do girassol. Para tal, foi montada uma área experimental de 744 m2 no assentamento Milagres em Apodi-RN dotada de sistema primário para tratamento da água residuária e de sistema de irrigação por gotejamento. O girassol, cultivar H 251, foi plantado em Cambissolo no espaçamento de 1,0 m entre fileiras de plantas por 0,30 m entre plantas. Cada parcela ocupou uma área de 12,5 m2 e na condução do experimento foram utilizadas 25 parcelas. Os tratamentos utilizados foram T1 - 100% de aplicação água residuária (ARP) e 0% de água de abastecimento (AA), T2 - 75% de ARP e 25% de AA, T3 - 50% de ARP e 50% de AA, T4 - 25% de ARP e 75% de AA e T5 - 0% de ARP e 100% de AA. Somente o tratamento T5 recebeu adubação de fundação, os demais não receberam adubação química. Para análise do desempenho dos sistemas de irrigação por gotejamento utilizou-se um esquema de parcelas subdivididas tendo nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas os tempos de avaliação (0, 48 e 91 horas). Na análise das características químicas
    do solo foi utilizado o esquema de parcelas subsubdivididas tendo nas parcelas os tratamentos, nas subparcelas as profundidades de amostragem (0 a 0,20 m; 0,20 a 0,40 m; e 0,40 a 0,60 m) e nas subsubparcelas os períodos de avaliação (0, 22, 44 e 66 dias após o transplantio). Para a produtividade do girassol, teor de óleo e contaminação microbiológica dos grãos foram analisados somente os efeitos dos tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão e testes de média. Durante o período experimental determinaram-se as características físico-químicas e microbiológicas da água residuária e da água de abastecimento. Os resultados indicaram que a água residuária doméstica tratada no decanto digestor apresentou remoções médias superiores a 80% das características turbidez, coliformes totais e termotolerantes, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, óleos e graxas e nitrato. Os maiores níveis de entupimento de gotejadores foram constatados nos tratamentos T1 e T2. Ocorreu elevado aumento do sódio e redução do pH no solo das parcelas sob o tratamento T1 nas profundidades de 0,10, 0,30 e 0,50 m, após 66 dias de irrigação. Não houve incremento dos micronutrientes cobre, manganês, ferro e zinco no solo pela aplicação da água residuária de origem doméstica. O tratamento T3 acarretou valores de altura de planta e diâmetro de capítulo superior aos dos demais tratamentos. Em relação à produtividade não houve diferença estatística entre os tratamentos, entretanto o tratamento T1 proporcionou a menor produtividade. Após 180 dias de armazenamento dos grãos de girassol não foi detectada a presença de coliformes termotolerantes. Em geral, o tratamento T3 é o mais recomendado para a produção de girassol no semiárido em função dos menores níveis de entupimento de emissores e dos bons indicadores biométricos (altura de planta e diâmetro de capítulo).


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  • A inadequação dos sistemas de esgotamento sanitário consiste na principal causa da poluição ambiental e dos problemas de saúde humana, principalmente nas áreas rurais do semiárido. O presente trabalho objetivou analisar os efeitos da água residuária de origem doméstica no sistema produtivo da cultura do girassol. Para tal, foi montada uma área experimental de 744 m2 no assentamento Milagres em Apodi-RN dotada de sistema primário para tratamento da água residuária e de sistema de irrigação por gotejamento. O girassol, cultivar H 251, foi plantado em Cambissolo no espaçamento de 1,0 m entre fileiras de plantas por 0,30 m entre plantas. Cada parcela ocupou uma área de 12,5 m2 e na condução do experimento foram utilizadas 25 parcelas. Os tratamentos utilizados foram T1 - 100% de aplicação água residuária (ARP) e 0% de água de abastecimento (AA), T2 - 75% de ARP e 25% de AA, T3 - 50% de ARP e 50% de AA, T4 - 25% de ARP e 75% de AA e T5 - 0% de ARP e 100% de AA. Somente o tratamento T5 recebeu adubação de fundação, os demais não receberam adubação química. Para análise do desempenho dos sistemas de irrigação por gotejamento utilizou-se um esquema de parcelas subdivididas tendo nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas os tempos de avaliação (0, 48 e 91 horas). Na análise das características químicas
    do solo foi utilizado o esquema de parcelas subsubdivididas tendo nas parcelas os tratamentos, nas subparcelas as profundidades de amostragem (0 a 0,20 m; 0,20 a 0,40 m; e 0,40 a 0,60 m) e nas subsubparcelas os períodos de avaliação (0, 22, 44 e 66 dias após o transplantio). Para a produtividade do girassol, teor de óleo e contaminação microbiológica dos grãos foram analisados somente os efeitos dos tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão e testes de média. Durante o período experimental determinaram-se as características físico-químicas e microbiológicas da água residuária e da água de abastecimento. Os resultados indicaram que a água residuária doméstica tratada no decanto digestor apresentou remoções médias superiores a 80% das características turbidez, coliformes totais e termotolerantes, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, óleos e graxas e nitrato. Os maiores níveis de entupimento de gotejadores foram constatados nos tratamentos T1 e T2. Ocorreu elevado aumento do sódio e redução do pH no solo das parcelas sob o tratamento T1 nas profundidades de 0,10, 0,30 e 0,50 m, após 66 dias de irrigação. Não houve incremento dos micronutrientes cobre, manganês, ferro e zinco no solo pela aplicação da água residuária de origem doméstica. O tratamento T3 acarretou valores de altura de planta e diâmetro de capítulo superior aos dos demais tratamentos. Em relação à produtividade não houve diferença estatística entre os tratamentos, entretanto o tratamento T1 proporcionou a menor produtividade. Após 180 dias de armazenamento dos grãos de girassol não foi detectada a presença de coliformes termotolerantes. Em geral, o tratamento T3 é o mais recomendado para a produção de girassol no semiárido em função dos menores níveis de entupimento de emissores e dos bons indicadores biométricos (altura de planta e diâmetro de capítulo).

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  • MARCÍLIO MACÊDO TORRES
  • ESTABILIDADE TEMPORAL E ANÁLISE ESPACIAL DO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA EM CAMBISSOLO DA REGIÃO DO BAIXO AÇU - RN

  • Orientador : LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUIS CESAR DE AQUINO LEMOS FILHO
  • RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • SOLERNE CAMINHA COSTA
  • Data: 07/12/2012

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  • ANDLER MILTON DE PAIVA OLIVEIRA
  • MOBILIZAÇÃO DE ÍONS EM SOLOS TRATADOS COM REJEITO DA DESSALINIZAÇÃO POR OSMOSE REVERSA

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA ARAÚJO DINIZ
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 17/12/2012

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  • O uso racional da água na agricultura irrigada foi sempre uma discussão importante, principalmente quando o assunto se trata de qualidade da água. A dessalinização da água possibilita uma água de melhor qualidade, mas gera um rejeito salino de poder de contaminação elevado. Diante desta preocupação, conduziu-se um experimento com o objetivo de analisar a dinâmica dos íons da água de rejeito salino proveniente da dessalinização em colunas de percolação com quatro tipos de solo com três repetições cada. Os ensaios foram realizados no laboratório de física do solo da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, localizado na cidade de Mossoró-RN. Foram escolhidos solos de comunidades da região de Mossoró (Latossolo, Neossolo Quartzarenico e Gleissolo Salico) e Baraúnas (Cambissolo) e foram feitas análises física e química. Foi analisado o comportamento dos íons sódio, cálcio, magnésio, potássio e cloreto, verificando-se também a condutividade elétrica. As colunas foram preenchidas com solo, saturadas e submetidas ao tratamento com a água de rejeito salino previamente analisada quimicamente. Diante dos resultados do coeficiente de dispersão-difusão, pode-se concluir que o Latossolo foi o solo onde íons se deslocaram com mais facilidade, salinizando o mesmo ao longo do perfil quando despejado o rejeito salino. E o Cambissolo foi o que apresentou menor facilidade de deslocamento dos íons, sendo assim, com menor potencial de contaminação.


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  • O uso racional da água na agricultura irrigada foi sempre uma discussão importante, principalmente quando o assunto se trata de qualidade da água. A dessalinização da água possibilita uma água de melhor qualidade, mas gera um rejeito salino de poder de contaminação elevado. Diante desta preocupação, conduziu-se um experimento com o objetivo de analisar a dinâmica dos íons da água de rejeito salino proveniente da dessalinização em colunas de percolação com quatro tipos de solo com três repetições cada. Os ensaios foram realizados no laboratório de física do solo da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, localizado na cidade de Mossoró-RN. Foram escolhidos solos de comunidades da região de Mossoró (Latossolo, Neossolo Quartzarenico e Gleissolo Salico) e Baraúnas (Cambissolo) e foram feitas análises física e química. Foi analisado o comportamento dos íons sódio, cálcio, magnésio, potássio e cloreto, verificando-se também a condutividade elétrica. As colunas foram preenchidas com solo, saturadas e submetidas ao tratamento com a água de rejeito salino previamente analisada quimicamente. Diante dos resultados do coeficiente de dispersão-difusão, pode-se concluir que o Latossolo foi o solo onde íons se deslocaram com mais facilidade, salinizando o mesmo ao longo do perfil quando despejado o rejeito salino. E o Cambissolo foi o que apresentou menor facilidade de deslocamento dos íons, sendo assim, com menor potencial de contaminação.

2011
Dissertações
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  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • Produção, crescimento e absorção de nutrientes pela melancia submetida a diferentes salinidades da água de irrigação e doses de nitrogênio.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA JOSÉ TORRES CÂMARA
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 28/01/2011

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  • A utilização de águas salinas na agricultura tem-se aumentado na Região Nordeste devido à baixa disponibilidade de água de boa qualidade para agricultura irrigada, sendo a seleção de híbridos tolerantes à salinidade e a utilização de adubação nitrogenada, uma alternativa para se evitar perdas de rendimento e reduzir o efeito da salinidade sobre o estado nutricional das plantas. Assim, o objetivo com este trabalho foi avaliar o comportamento produtivo, o crescimento e a marcha de absorção de cultivares de melancia submetidas a diferentes salinidades da água de irrigação e doses de nitrogênio aplicadas via fertirrigação na região de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte. Os tratamentos estudados consistiram em aplicação de água de irrigação com cinco condutividades elétricas (CE1 = 0,57, CE2 = 1,36, CE3 = 2,77, CE4 = 3,86 e CE5 = 4,91 dS m-1) e três de doses de N (48, 96 e 144 kg ha-1), arranjados no esquema de parcela subdividida 5x3 e delineados em blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados o acúmulo de massa seca e os teores de nutrientes acumulados na planta de duas cultivares de melancia e a produtividade e seus componentes e a qualidade dos frutos de três cultivares de melancia. Os dados foram submetidos à análise de regressão para o fator salinidade e para o fator dose de nitrogênio as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. O acúmulo dos nutrientes estudados nas plantas de melancia irrigadas com água de menor condutividade elétrica ocorreu na seguinte ordem: K>N>P. O nutrientes acumulados nas plantas foram afetados pela CEa havendo uma perda em relação a maior  CEa de 35,8% e 29,1% na absorção de P e K respectivamente e de 26,1% e 94,5% na absorção de N para as cultivares Shadow e Quetzali. Os maiores valores de produtividade e seus componentes foram obtidos com a água de menor condutividade elétrica. Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio na produção das cultivares Shadow e Quetzali, enquanto a cultivar Leopard apresentou produtividade comercial e total e número de frutos comerciais maiores para a dose de nitrogênio N2. A massa média de frutos e o número de frutos influenciaram as perdas de rendimento da produção das cultivares de melancia estudadas. As doses de nitrogênio não influenciaram o conteúdo de sólidos solúveis nas cultivares de melancia estudadas. Apenas a cultivar Shadow respondeu ao efeito da condutividade elétrica da água de irrigação sobre o teor de sólidos solúveis dos frutos.


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  • A utilização de águas salinas na agricultura tem-se aumentado na Região Nordeste devido à baixa disponibilidade de água de boa qualidade para agricultura irrigada, sendo a seleção de híbridos tolerantes à salinidade e a utilização de adubação nitrogenada, uma alternativa para se evitar perdas de rendimento e reduzir o efeito da salinidade sobre o estado nutricional das plantas. Assim, o objetivo com este trabalho foi avaliar o comportamento produtivo, o crescimento e a marcha de absorção de cultivares de melancia submetidas a diferentes salinidades da água de irrigação e doses de nitrogênio aplicadas via fertirrigação na região de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte. Os tratamentos estudados consistiram em aplicação de água de irrigação com cinco condutividades elétricas (CE1 = 0,57, CE2 = 1,36, CE3 = 2,77, CE4 = 3,86 e CE5 = 4,91 dS m-1) e três de doses de N (48, 96 e 144 kg ha-1), arranjados no esquema de parcela subdividida 5x3 e delineados em blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados o acúmulo de massa seca e os teores de nutrientes acumulados na planta de duas cultivares de melancia e a produtividade e seus componentes e a qualidade dos frutos de três cultivares de melancia. Os dados foram submetidos à análise de regressão para o fator salinidade e para o fator dose de nitrogênio as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. O acúmulo dos nutrientes estudados nas plantas de melancia irrigadas com água de menor condutividade elétrica ocorreu na seguinte ordem: K>N>P. O nutrientes acumulados nas plantas foram afetados pela CEa havendo uma perda em relação a maior  CEa de 35,8% e 29,1% na absorção de P e K respectivamente e de 26,1% e 94,5% na absorção de N para as cultivares Shadow e Quetzali. Os maiores valores de produtividade e seus componentes foram obtidos com a água de menor condutividade elétrica. Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio na produção das cultivares Shadow e Quetzali, enquanto a cultivar Leopard apresentou produtividade comercial e total e número de frutos comerciais maiores para a dose de nitrogênio N2. A massa média de frutos e o número de frutos influenciaram as perdas de rendimento da produção das cultivares de melancia estudadas. As doses de nitrogênio não influenciaram o conteúdo de sólidos solúveis nas cultivares de melancia estudadas. Apenas a cultivar Shadow respondeu ao efeito da condutividade elétrica da água de irrigação sobre o teor de sólidos solúveis dos frutos.

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  • ANA PAULA ALVES BARRETO DAMASCENO
  • Produção, crescimento e marcha de absorção de nutrientes do melão cantaloupe tipo “Harper” fertirrigado com doses de N e K.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAMIANA CLEUMA DE MEDEIROS
  • JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 31/01/2011

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  • O uso da fertirrigação vem se tornando crescente e comum, no entanto, esta prática exige um aprofundado conhecimento sobre a cultura a ser utilizada, para que de fato possa trazer benefícios. Conhecer a marcha de absorção é um ponto importante, uma vez que isso determinará como o parcelamento poderá ocorrer. Dentre os nutrientes de maior importância para o bom desenvolvimento da cultura estão o nitrogênio (N) e o potássio (K). O objetivo deste trabalho foi determinar o crescimento, a produção, o estado nutricional e a marcha de absorção para o melão cantaloupe tipo “Harper”, nas condições de Mossoró-RN, em resposta a doses de nitrogênio e potássio. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com duas repetições. Os tratamentos foram formados pela combinação de doses crescentes de nitrogênio – N (N1 – 5; N2 – 37,78; N3 – 111,65; N4 – 237,65; N5 – 442,05; N6 – 666,41 kg ha-1) e potássio - K2O (K1 – 5; K2 – 82,86; K3 – 195,67; K4 – 364,61; K5 – 574,13; K6 – 827,54 kg ha-1), formando os tratamentos: T1 - N1K1, T2 – N2K2, T3 – N3K3, T4 – N4K4, T5 – N5K5, T6 – N6K6, sendo a dose N3K3 a adotada pelos produtores da região. Foram avaliadas a produção, a fitomassa, os teores e o acúmulo de N, P e K na planta. Considerando-se todos os fatores estudados, com relação ao teor de nutrientes na planta verificou-se que os tratamentos aplicados influenciaram na concentração de nitrogênio (N) encontrado nas folhas, na parte vegetativa (caule + folhas) e na parte aérea total da planta e na concentração de potássio (K) na parte aérea total da planta em todas as épocas de coleta, o que indica que a planta respondeu a aplicação do adubo. Em geral, os maiores valores para teores encontrados foram para o tratamento T5 (442 kg de N e 574 kg de K2O) aos 44 dias após o transplantio (DAT). Com relação ao acúmulo e partição de massa seca e nutrientes no final do ciclo, as plantas que receberam o tratamento T2 (38 kg de N e 83 kg de K2O), apresentaram os maiores valores de matéria seca comparando-se aos demais tratamentos, acumularam 337,8 kg ha-1, sendo 37% na parte vegetativa (folha + caule) e 63% no fruto. O requerimento de nutrientes pelo melão seguiu a seguinte ordem: K>N >P. Para o N, o maior acúmulo foi observado na parte vegetativa (folha + caule), com 58,9%, enquanto que no fruto o valor foi de 41,1%, para o P e o K, o maior acúmulo foi observado no fruto, com 80,8% e 84,6% respectivamente, enquanto na parte vegetativa os valores foram 19,2% e 15,4%, respectivamente. O acúmulo de massa seca na planta não foi influenciada pelas doses de N e K aplicada na fertirrigação. A maior taxa de absorção de nutrientes ocorreu no período ao redor de 44 dias após o transplantio, indicando ser esta a época em que a planta tem maior exigência pela aplicação do adubo, uma vez que os frutos se tornam os principais drenos da planta. No tratamento T3 (112 kg de N e 196 kg de K2O) é onde se verifica o maior acúmulo de nutriente, e a produtividade não cresce mais de forma significativa, podendo-se, com mais estudos complementares, utilizar-se essa dose sem o risco de perda por deficiência ou excesso de adubo.


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  • O uso da fertirrigação vem se tornando crescente e comum, no entanto, esta prática exige um aprofundado conhecimento sobre a cultura a ser utilizada, para que de fato possa trazer benefícios. Conhecer a marcha de absorção é um ponto importante, uma vez que isso determinará como o parcelamento poderá ocorrer. Dentre os nutrientes de maior importância para o bom desenvolvimento da cultura estão o nitrogênio (N) e o potássio (K). O objetivo deste trabalho foi determinar o crescimento, a produção, o estado nutricional e a marcha de absorção para o melão cantaloupe tipo “Harper”, nas condições de Mossoró-RN, em resposta a doses de nitrogênio e potássio. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com duas repetições. Os tratamentos foram formados pela combinação de doses crescentes de nitrogênio – N (N1 – 5; N2 – 37,78; N3 – 111,65; N4 – 237,65; N5 – 442,05; N6 – 666,41 kg ha-1) e potássio - K2O (K1 – 5; K2 – 82,86; K3 – 195,67; K4 – 364,61; K5 – 574,13; K6 – 827,54 kg ha-1), formando os tratamentos: T1 - N1K1, T2 – N2K2, T3 – N3K3, T4 – N4K4, T5 – N5K5, T6 – N6K6, sendo a dose N3K3 a adotada pelos produtores da região. Foram avaliadas a produção, a fitomassa, os teores e o acúmulo de N, P e K na planta. Considerando-se todos os fatores estudados, com relação ao teor de nutrientes na planta verificou-se que os tratamentos aplicados influenciaram na concentração de nitrogênio (N) encontrado nas folhas, na parte vegetativa (caule + folhas) e na parte aérea total da planta e na concentração de potássio (K) na parte aérea total da planta em todas as épocas de coleta, o que indica que a planta respondeu a aplicação do adubo. Em geral, os maiores valores para teores encontrados foram para o tratamento T5 (442 kg de N e 574 kg de K2O) aos 44 dias após o transplantio (DAT). Com relação ao acúmulo e partição de massa seca e nutrientes no final do ciclo, as plantas que receberam o tratamento T2 (38 kg de N e 83 kg de K2O), apresentaram os maiores valores de matéria seca comparando-se aos demais tratamentos, acumularam 337,8 kg ha-1, sendo 37% na parte vegetativa (folha + caule) e 63% no fruto. O requerimento de nutrientes pelo melão seguiu a seguinte ordem: K>N >P. Para o N, o maior acúmulo foi observado na parte vegetativa (folha + caule), com 58,9%, enquanto que no fruto o valor foi de 41,1%, para o P e o K, o maior acúmulo foi observado no fruto, com 80,8% e 84,6% respectivamente, enquanto na parte vegetativa os valores foram 19,2% e 15,4%, respectivamente. O acúmulo de massa seca na planta não foi influenciada pelas doses de N e K aplicada na fertirrigação. A maior taxa de absorção de nutrientes ocorreu no período ao redor de 44 dias após o transplantio, indicando ser esta a época em que a planta tem maior exigência pela aplicação do adubo, uma vez que os frutos se tornam os principais drenos da planta. No tratamento T3 (112 kg de N e 196 kg de K2O) é onde se verifica o maior acúmulo de nutriente, e a produtividade não cresce mais de forma significativa, podendo-se, com mais estudos complementares, utilizar-se essa dose sem o risco de perda por deficiência ou excesso de adubo.

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  • FABÍOLA PASCOAL NOGUEIRA
  • Produção, Crescimento e Marcha de Absorção de Nutrientes da Melancieira Fertirrigada com Doses de N e K.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 28/02/2011

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  • O nitrogênio e o potássio são os dois nutrientes mais exigidos pela cultura da melancia. Na região produtora de melancia na região de Mossoró, RN, para evitar que a produtividade não seja limitada pela falta de desses nutrientes, os produtores tem aplicado doses exageradas de N e K via fertirrigação. O conhecimento da quantidade de nutrientes acumulada na planta, em cada estádio de desenvolvimento, fornece informações importantes que podem auxiliar no programa de adubação da cultura, evitando desperdícios de fertilizantes. O objetivo do trabalho foi determinar o rendimento, a curva de crescimento e a marcha de absorção de macronutrientes da melancieira, quando fertirrigada com doses crescentes de nitrogênio e potássio. O experimento foi conduzido no delineamento experimental em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas 13 x 2, em arranjo definido segundo o modelo: 2 x 2k + 2k + 1, sendo k o número de fatores estudados (N e K). Os tratamentos foram formados pela combinação de doses crescentes de nitrogênio - N (N1- 56; N2- 164; N3- 327; N4 - 546 e N5 - 818 kg ha-1) e potássio - K2O (K1 - 98; K2 – 249; K3 – 445; K4 - 694 e K5 987 kg ha-1) formando os tratamentos T1-N1K1, T4-N2K2, T7-N3K3, T10-N4K4 e T13-N5K5, sendo a dose N2K2 a adotada pelos produtores da região. Foram avaliadas a produção e a fitomassa e os teores e conteúdo de N, P e K na planta em cinco épocas distintas. Considerando-se todos os fatores estudados, com relação ao acúmulo de matéria seca, os maiores acúmulos para ambas cultivares, ocorreram no final do ciclo, aos 64 dias após o transplantio (DAT), sendo os frutos os maiores responsáveis por esse acúmulo. Já com relação à concentração de nutrientes, para a cultivar Quetzali, a concentração máxima de N ocorreu aos 15 DAT (62,1 g kg-1), e para a Leopard essa concentração ocorreu no final do ciclo, aos 65 DAT (45,3 g kg-1). Para o nutriente K, na cultivar Quetzali a concentração permaneceu constante ao longo do ciclo, e no híbrido Leopard houve uma redução ao longo do ciclo. Com respeito ao contéudo de nutrientes na planta, verifica-se que os valores máximos acumulados ocorreram mais tardiamente para o potássio e mais cedo para o fósforo. A maior taxa de nutrientes ocorreu entre 43 e 57 DAT, após o transplantio, indicando ser esta a época em que a planta tem maior exigência pela aplicação do adubo, uma vez que os frutos se tornam os principais drenos da planta. O aumento das doses de N e K aplicadas em fertirrigação não contribuíram para aumento da produtividade da melancieira.


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  • O nitrogênio e o potássio são os dois nutrientes mais exigidos pela cultura da melancia. Na região produtora de melancia na região de Mossoró, RN, para evitar que a produtividade não seja limitada pela falta de desses nutrientes, os produtores tem aplicado doses exageradas de N e K via fertirrigação. O conhecimento da quantidade de nutrientes acumulada na planta, em cada estádio de desenvolvimento, fornece informações importantes que podem auxiliar no programa de adubação da cultura, evitando desperdícios de fertilizantes. O objetivo do trabalho foi determinar o rendimento, a curva de crescimento e a marcha de absorção de macronutrientes da melancieira, quando fertirrigada com doses crescentes de nitrogênio e potássio. O experimento foi conduzido no delineamento experimental em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas 13 x 2, em arranjo definido segundo o modelo: 2 x 2k + 2k + 1, sendo k o número de fatores estudados (N e K). Os tratamentos foram formados pela combinação de doses crescentes de nitrogênio - N (N1- 56; N2- 164; N3- 327; N4 - 546 e N5 - 818 kg ha-1) e potássio - K2O (K1 - 98; K2 – 249; K3 – 445; K4 - 694 e K5 987 kg ha-1) formando os tratamentos T1-N1K1, T4-N2K2, T7-N3K3, T10-N4K4 e T13-N5K5, sendo a dose N2K2 a adotada pelos produtores da região. Foram avaliadas a produção e a fitomassa e os teores e conteúdo de N, P e K na planta em cinco épocas distintas. Considerando-se todos os fatores estudados, com relação ao acúmulo de matéria seca, os maiores acúmulos para ambas cultivares, ocorreram no final do ciclo, aos 64 dias após o transplantio (DAT), sendo os frutos os maiores responsáveis por esse acúmulo. Já com relação à concentração de nutrientes, para a cultivar Quetzali, a concentração máxima de N ocorreu aos 15 DAT (62,1 g kg-1), e para a Leopard essa concentração ocorreu no final do ciclo, aos 65 DAT (45,3 g kg-1). Para o nutriente K, na cultivar Quetzali a concentração permaneceu constante ao longo do ciclo, e no híbrido Leopard houve uma redução ao longo do ciclo. Com respeito ao contéudo de nutrientes na planta, verifica-se que os valores máximos acumulados ocorreram mais tardiamente para o potássio e mais cedo para o fósforo. A maior taxa de nutrientes ocorreu entre 43 e 57 DAT, após o transplantio, indicando ser esta a época em que a planta tem maior exigência pela aplicação do adubo, uma vez que os frutos se tornam os principais drenos da planta. O aumento das doses de N e K aplicadas em fertirrigação não contribuíram para aumento da produtividade da melancieira.

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  • CHRISTIANO REBOUCAS COSME
  • Avaliação da qualidade da água proveniente de estações de tratamento de água salobra na zona rural do município de Mossoró, RN.

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • WALESKA MARTINS ELOI
  • Data: 30/03/2011

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  • No Brasil, principalmente na região semiárida, um grande desafio é promover o abastecimento de água às famílias residentes nas áreas rurais. As águas subterrâneas são apontadas como uma alternativa viável para garantir o acesso das comunidades rurais do nordeste à água, a partir de investimentos públicos na perfuração de poços tubulares. Entretanto, essas fontes hídricas apresentam na maioria dos casos restrições de uso para dessedentamento humano, por apresentarem problemas de salinidade. A tecnologia da osmose reversa tem sido amplamente utilizada para o tratamento da água salobra, com experiências de êxito na maioria das localidades aonde têm sido implantadas as unidades de tratamento de água por dessalinização. Muitas comunidades rurais de Mossoró, RN, são abastecidas com água proveniente do aquífero Jandaíra, de elevada concentração de sais, a qual é tratada em dessalinizadores, possibilitando sua utilização para consumo humano. Nessas comunidades, o rejeito do processo da dessalinização não está recebendo qualquer tratamento ou destinação adequada, sendo despejado diretamente no solo e, quando utilizados na irrigação de culturas não há qualquer fundamentação técnico-científica para o seu uso, causando problemas de salinização nos solos. Devido aos impactos causados pelo uso de águas salobras ou de rejeito salino na irrigação no solo, para viabilizar a sua utilização deve-se sempre adotar algumas práticas especiais de manejo da água e do solo para o controle da salinidade. Sendo a maioria das culturas exploradas na região classificadas como sensíveis a moderadamente sensíveis à salinidade, surge a necessidade de melhor caracterizar essas águas, para se estabelecer o manejo adequado das plantas, solo e sistemas de irrigação. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade da água para fins de irrigação de comunidades rurais de Mossoró, abastecidas com águas salobras provenientes de poços tubulares, dotados de dessalinizadores, fornecendo estas informações como uma ferramenta de auxílio para o manejo adequado da utilização destas águas na irrigação. Foram selecionadas 30 comunidades rurais para realização das coletas de amostras das águas do rejeito gerado na dessalinização, purificadas e na sua forma natural (água salobra de poço). Nas amostras coletadas foram determinadas a condutividade elétrica da água (CEa), o pH e concentrações de Na+, Ca2+, K+, Cl-, HCO3- e CO32-; além disso, a razão de adsorção de sódio (RAS). As análises das amostras de água foram interpretadas quanto aos riscos de salinidade, sodicidade, toxidade de íons e outros parâmetros de qualidade. Os resultados mostram que as águas dos poços das comunidades rurais estudadas possuem restrições para a sua utilização na agricultura, quanto aos riscos de salinização e sodificação do solo, principalmente as águas das comunidades: São Romão; Boa Fé e Pau Branco; as águas de rejeito da dessalinização possuem elevadas concentrações de sais, principalmente nas comunidades de Boa Fé e Puxa Boi, comprometendo a sua utilização para a irrigação e as águas dessalinizadas, embora possuírem baixos teores de sais têm restrições quanto a problemas de infiltração no solo, caso venham a ser empregadas para irrigação.


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  • No Brasil, principalmente na região semiárida, um grande desafio é promover o abastecimento de água às famílias residentes nas áreas rurais. As águas subterrâneas são apontadas como uma alternativa viável para garantir o acesso das comunidades rurais do nordeste à água, a partir de investimentos públicos na perfuração de poços tubulares. Entretanto, essas fontes hídricas apresentam na maioria dos casos restrições de uso para dessedentamento humano, por apresentarem problemas de salinidade. A tecnologia da osmose reversa tem sido amplamente utilizada para o tratamento da água salobra, com experiências de êxito na maioria das localidades aonde têm sido implantadas as unidades de tratamento de água por dessalinização. Muitas comunidades rurais de Mossoró, RN, são abastecidas com água proveniente do aquífero Jandaíra, de elevada concentração de sais, a qual é tratada em dessalinizadores, possibilitando sua utilização para consumo humano. Nessas comunidades, o rejeito do processo da dessalinização não está recebendo qualquer tratamento ou destinação adequada, sendo despejado diretamente no solo e, quando utilizados na irrigação de culturas não há qualquer fundamentação técnico-científica para o seu uso, causando problemas de salinização nos solos. Devido aos impactos causados pelo uso de águas salobras ou de rejeito salino na irrigação no solo, para viabilizar a sua utilização deve-se sempre adotar algumas práticas especiais de manejo da água e do solo para o controle da salinidade. Sendo a maioria das culturas exploradas na região classificadas como sensíveis a moderadamente sensíveis à salinidade, surge a necessidade de melhor caracterizar essas águas, para se estabelecer o manejo adequado das plantas, solo e sistemas de irrigação. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade da água para fins de irrigação de comunidades rurais de Mossoró, abastecidas com águas salobras provenientes de poços tubulares, dotados de dessalinizadores, fornecendo estas informações como uma ferramenta de auxílio para o manejo adequado da utilização destas águas na irrigação. Foram selecionadas 30 comunidades rurais para realização das coletas de amostras das águas do rejeito gerado na dessalinização, purificadas e na sua forma natural (água salobra de poço). Nas amostras coletadas foram determinadas a condutividade elétrica da água (CEa), o pH e concentrações de Na+, Ca2+, K+, Cl-, HCO3- e CO32-; além disso, a razão de adsorção de sódio (RAS). As análises das amostras de água foram interpretadas quanto aos riscos de salinidade, sodicidade, toxidade de íons e outros parâmetros de qualidade. Os resultados mostram que as águas dos poços das comunidades rurais estudadas possuem restrições para a sua utilização na agricultura, quanto aos riscos de salinização e sodificação do solo, principalmente as águas das comunidades: São Romão; Boa Fé e Pau Branco; as águas de rejeito da dessalinização possuem elevadas concentrações de sais, principalmente nas comunidades de Boa Fé e Puxa Boi, comprometendo a sua utilização para a irrigação e as águas dessalinizadas, embora possuírem baixos teores de sais têm restrições quanto a problemas de infiltração no solo, caso venham a ser empregadas para irrigação.

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  • FRANCISCO PIO DE SOUZA ANTAS
  • Avaliação da composição iônica e aplicação de um índice de qualidade para água de irrigação do Rio Açu, RN

  • Orientador : ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
  • CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • SAINT CLAIR LIRA SANTOS
  • Data: 30/06/2011

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  • Os corpos hídricos continentais são utilizados no Brasil e no mundo como recursos disponíveis para a sociedade, tendo importante significado ecológico, econômico e social. Todavia, nos últimos tempos, os recursos hídricos vêm sendo modificados por ação antrópica, o que acaba resultando em prejuízo na qualidade e disponibilidade de água. Em face disso, há necessidade crescente do acompanhamento das alterações da qualidade de água, de forma a não comprometer seu aproveitamento múltiplo e minimizar os impactos negativos ao meio ambiente. Com o intuito de avaliar a composição iônica, aplicar um índice de qualidade ambiental para a água de irrigação e monitorar as variações de qualidade da água provocadas por ações antrópicas. Foram tomados 08 pontos amostrais em um trecho de 41 km do rio Açu e 30 pontos amostrais na barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, responsável por sua perenização. Foram analisados no laboratório de análise de água e solos do IFRN Campus Ipanguaçu os valores de pH, HCO3-, Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, SO42-, RAS e CE nos meses de outubro e novembro/2009 e janeiro, fevereiro e abril/2010. Para avaliar a qualidade da água, tomaram-se como referência os padrões propostos por AYERS e WESTCOT e os valores das características medidos na área de referência (barragem). Em seguida, foi determinado o índice de qualidade de água para irrigação por meio de uma equação que relaciona o valor padronizado da variável analisada com o número de características avaliadas. A água não apresenta restrição ao uso em irrigação, exceto pela baixa CE que pode lixiviar sais solúveis, podendo comprometer a estrutura dos agregados do solo e causar problemas de infiltração. Com relação ao índice de qualidade, as características que mais influenciam no índice são Cl- e CE, possivelmente em decorrência das águas de drenagem de fazendas de fruticultura em sua margem.


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  • Os corpos hídricos continentais são utilizados no Brasil e no mundo como recursos disponíveis para a sociedade, tendo importante significado ecológico, econômico e social. Todavia, nos últimos tempos, os recursos hídricos vêm sendo modificados por ação antrópica, o que acaba resultando em prejuízo na qualidade e disponibilidade de água. Em face disso, há necessidade crescente do acompanhamento das alterações da qualidade de água, de forma a não comprometer seu aproveitamento múltiplo e minimizar os impactos negativos ao meio ambiente. Com o intuito de avaliar a composição iônica, aplicar um índice de qualidade ambiental para a água de irrigação e monitorar as variações de qualidade da água provocadas por ações antrópicas. Foram tomados 08 pontos amostrais em um trecho de 41 km do rio Açu e 30 pontos amostrais na barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, responsável por sua perenização. Foram analisados no laboratório de análise de água e solos do IFRN Campus Ipanguaçu os valores de pH, HCO3-, Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, SO42-, RAS e CE nos meses de outubro e novembro/2009 e janeiro, fevereiro e abril/2010. Para avaliar a qualidade da água, tomaram-se como referência os padrões propostos por AYERS e WESTCOT e os valores das características medidos na área de referência (barragem). Em seguida, foi determinado o índice de qualidade de água para irrigação por meio de uma equação que relaciona o valor padronizado da variável analisada com o número de características avaliadas. A água não apresenta restrição ao uso em irrigação, exceto pela baixa CE que pode lixiviar sais solúveis, podendo comprometer a estrutura dos agregados do solo e causar problemas de infiltração. Com relação ao índice de qualidade, as características que mais influenciam no índice são Cl- e CE, possivelmente em decorrência das águas de drenagem de fazendas de fruticultura em sua margem.

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  • MURILLO ANDERSON GONÇALVES BARBOSA
  • Calibração e uso de sensores FDR para determinação da umidade e salinidade em dois tipos de solo

  • Orientador : VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GILCIMAR ALVES DO CARMO
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 17/08/2011

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  • Na realização de um manejo adequado de irrigação, é importante conhecer o teor de água existente no solo para, dessa forma, aplicar a quantidade de água necessária e no tempo correto. A utilização de sensores é um dos meios mais precisos para acompanhar o conteúdo de água no solo, e sua aplicação vem trazendo várias contribuições ao meio agrícola. Em virtude dos sensores determinarem o conteúdo de água do solo de forma indireta, é imprescindível a realização de calibrações para os solos a serem monitorados, em razão das diferenças físicas que os mesmos apresentam. Essas calibrações podem ser realizadas em condições de laboratório e são bastante representativas, pois são utilizadas amostras indeformadas, que preservam as características do solo, como estrutura, densidade e aeração, como em sua forma original. O método de determinação de umidade pelos sensores sofre interferência direta da condutividade elétrica do solo, fazendo com que os sensores precisem ser calibrados para cada tipo de solo, e mesmo após calibração, se houver um acréscimo na quantidade de sal no solo, isso implica em um erro na determinação da umidade, e torna necessária uma nova calibração do sensor. O fabricante dos sensores ECH2O recomenda a calibração do sensor para cada tipo solo, uma vez que em solos com altos teores de sal ou areia, a calibração de fábrica não proporciona bons resultados. O presente estudo teve como objetivo calibrar o sensores dielétricos ECH2O modelos EC-10 e 5TE para dois tipos de solos com composição textural distinta (Argissolo e Cambissolo) e verificar o comportamento do mesmo em campo, tento em vista um posterior manejo de irrigação para culturas implantadas nos dois solos analisados. Para isso, foram conduzidos dois experimentos um em laboratório e outro em estufa, o primeiro consistiu na calibração dos sensores utilizando dois solos e águas com quatro níveis de salinidade (0, 0,56, 2,75 e 5,00 dS.m-1) e o segundo no acompanhamento do funcionamento dos mesmos em campo. Os resultados indicaram que os sensores tanto no Argissolo quanto no Cambissolo apresentaram grandes variações na aferição das leituras, sendo que na maioria das vezes os mesmos subestimaram os valores da umidade do solo. As estatísticas de regressão mostraram boa precisão nos resultados e os índices “c”, “d” e r foram elevados. O acompanhamento de campo permitiu observar que as leituras de salinidades não são precisas em solos salinos e que níveis de salinidades elevados contribuem para que as leituras de umidade do sensor sejam subestimadas com relação a um mesmo solo, irrigado com água de menor salinidade, e com volume de água aplicado igual ao do solo de maior salinidade.


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  • Na realização de um manejo adequado de irrigação, é importante conhecer o teor de água existente no solo para, dessa forma, aplicar a quantidade de água necessária e no tempo correto. A utilização de sensores é um dos meios mais precisos para acompanhar o conteúdo de água no solo, e sua aplicação vem trazendo várias contribuições ao meio agrícola. Em virtude dos sensores determinarem o conteúdo de água do solo de forma indireta, é imprescindível a realização de calibrações para os solos a serem monitorados, em razão das diferenças físicas que os mesmos apresentam. Essas calibrações podem ser realizadas em condições de laboratório e são bastante representativas, pois são utilizadas amostras indeformadas, que preservam as características do solo, como estrutura, densidade e aeração, como em sua forma original. O método de determinação de umidade pelos sensores sofre interferência direta da condutividade elétrica do solo, fazendo com que os sensores precisem ser calibrados para cada tipo de solo, e mesmo após calibração, se houver um acréscimo na quantidade de sal no solo, isso implica em um erro na determinação da umidade, e torna necessária uma nova calibração do sensor. O fabricante dos sensores ECH2O recomenda a calibração do sensor para cada tipo solo, uma vez que em solos com altos teores de sal ou areia, a calibração de fábrica não proporciona bons resultados. O presente estudo teve como objetivo calibrar o sensores dielétricos ECH2O modelos EC-10 e 5TE para dois tipos de solos com composição textural distinta (Argissolo e Cambissolo) e verificar o comportamento do mesmo em campo, tento em vista um posterior manejo de irrigação para culturas implantadas nos dois solos analisados. Para isso, foram conduzidos dois experimentos um em laboratório e outro em estufa, o primeiro consistiu na calibração dos sensores utilizando dois solos e águas com quatro níveis de salinidade (0, 0,56, 2,75 e 5,00 dS.m-1) e o segundo no acompanhamento do funcionamento dos mesmos em campo. Os resultados indicaram que os sensores tanto no Argissolo quanto no Cambissolo apresentaram grandes variações na aferição das leituras, sendo que na maioria das vezes os mesmos subestimaram os valores da umidade do solo. As estatísticas de regressão mostraram boa precisão nos resultados e os índices “c”, “d” e r foram elevados. O acompanhamento de campo permitiu observar que as leituras de salinidades não são precisas em solos salinos e que níveis de salinidades elevados contribuem para que as leituras de umidade do sensor sejam subestimadas com relação a um mesmo solo, irrigado com água de menor salinidade, e com volume de água aplicado igual ao do solo de maior salinidade.

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  • ANDRÉ SOUZA LIMA
  • Alterações em propriedades químicas e físicas dos solos submetidos a lâminas crescentes de irrigação

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • Data: 30/08/2011

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  • O trabalho foi realizado para verificar o efeito de lâminas crescentes de irrigação sobre parâmetros de salinidade do solo, em duas condições de solo e água, na região de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em bandejas com dimensões de 0,235 x 0,365 m, contendo 0,00343 m³ de solo. Nelas foram testadas seis lâminas de irrigação (L1=500 mm, L2=1000 mm, L3=1500 mm, L4=2000 mm, L5=3000 mm e L6=5000 mm) e dois tipos de solos, um Latossolo (S1) e um Cambissolo (S2), irrigados com águas de poços próximos ao local da coleta do solo, mais o tratamento-testemunha, totalizando 56 parcelas experimentais. Foram analisados os parâmetros da equação de Van Genuchten (α, m, n, Өr e Өs), com relação aos atributos físicos, foram estudados a umidade no ponto de inflexão da curva (Өi), a tensão na capacidade de campo (hcc), índice S, água disponível total (ADT), macroporosidade, densidade, microporosidade e ponto de murcha permanente (PMP), os atributos químicos analisados foram o pH, a condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) e o índice de Razão de Adsorção de Sódio do extrato de saturação (RASes), além da soma cálcio e magnésio (Ca+Mg), Sódio (Na), Potássio (K) e carbonato de cálcio (CaCO3). Os dados foram submetidos à análise de regressão, sendo testados os coeficientes dos modelos com base no quadrado médio do resíduo da analise de variância. O aumento da salinidade influenciou no aumento da densidade do solo, que influencia nos outros parâmetros físicos. Os parâmetros da equação de Van Genuchten tiveram pouca influência com o uso de lâminas crescentes de irrigação, mostrando serem fatores pouco limitantes. Os valores de umidade residual, tensão na capacidade de campo, microporosidade e ponto de murcha permanente, apresentaram tendências diferentes para os dois solos. O aumento da CE e RAS, sugere que esses solos terão problemas com salinização e o aumento do pH, tende a uma alcalinização dos solos estudados. Os valores de K e CaCO3 tiveram comportamentos semelhantes, que sugerem uma relação de queda, relacionada a aplicação de água com CaCO3, que tende a neutralizar o K presente no solo.


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  • O trabalho foi realizado para verificar o efeito de lâminas crescentes de irrigação sobre parâmetros de salinidade do solo, em duas condições de solo e água, na região de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em bandejas com dimensões de 0,235 x 0,365 m, contendo 0,00343 m³ de solo. Nelas foram testadas seis lâminas de irrigação (L1=500 mm, L2=1000 mm, L3=1500 mm, L4=2000 mm, L5=3000 mm e L6=5000 mm) e dois tipos de solos, um Latossolo (S1) e um Cambissolo (S2), irrigados com águas de poços próximos ao local da coleta do solo, mais o tratamento-testemunha, totalizando 56 parcelas experimentais. Foram analisados os parâmetros da equação de Van Genuchten (α, m, n, Өr e Өs), com relação aos atributos físicos, foram estudados a umidade no ponto de inflexão da curva (Өi), a tensão na capacidade de campo (hcc), índice S, água disponível total (ADT), macroporosidade, densidade, microporosidade e ponto de murcha permanente (PMP), os atributos químicos analisados foram o pH, a condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) e o índice de Razão de Adsorção de Sódio do extrato de saturação (RASes), além da soma cálcio e magnésio (Ca+Mg), Sódio (Na), Potássio (K) e carbonato de cálcio (CaCO3). Os dados foram submetidos à análise de regressão, sendo testados os coeficientes dos modelos com base no quadrado médio do resíduo da analise de variância. O aumento da salinidade influenciou no aumento da densidade do solo, que influencia nos outros parâmetros físicos. Os parâmetros da equação de Van Genuchten tiveram pouca influência com o uso de lâminas crescentes de irrigação, mostrando serem fatores pouco limitantes. Os valores de umidade residual, tensão na capacidade de campo, microporosidade e ponto de murcha permanente, apresentaram tendências diferentes para os dois solos. O aumento da CE e RAS, sugere que esses solos terão problemas com salinização e o aumento do pH, tende a uma alcalinização dos solos estudados. Os valores de K e CaCO3 tiveram comportamentos semelhantes, que sugerem uma relação de queda, relacionada a aplicação de água com CaCO3, que tende a neutralizar o K presente no solo.

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  • EDMILSON GOMES CAVALCANTE JÚNIOR
  • Produção e necessidade hídrica da cultura do girassol irrigado na Chapada do Apodi

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ RENATO CORTEZ BEZERRA
  • Data: 27/10/2011

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  • A cultura do girassol vem sendo cultivada nos últimos anos pelos produtores do Rio Grande do Norte, após o aumento de demanda devido ao programa do biodiesel. Sendo uma cultura sem tradição na região, não existem estudos sobre o manejo de água para a mesma, com isto este trabalho teve por objetivo determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) e os coeficientes de cultivo (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento da cultura do girassol (Helianthus annuus L.), cultivar Catissol I, no município de Apodi-RN. A medição da ETc diária foi realizada utilizado-se dois lisímetros de pesagem idênticos, com área útil de 2,7 m2 (dimensões de 1,5 x 1,8 m de área e 0,9 m de profundidade). A precisão de medição dos lisímetros foi de 0,34 e 0,21 kg para os lisímetros 1 e 2 respectivamente, o que correspondeu a uma lâmina de água de 0,13 e 0,07 mm. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith FAO. O ciclo da cultura foi de 90 dias e a ETc e ETo total ocorridas durante esse período foram de 442 e 580,6 mm. As fases fonológicas ficaram definidas em 28, 15, 27 e 20 dias para a fases inicial (Fase I), de desenvolvimento vegetativo (Fase II), floração (Fase III) e maturação fisiológica (Fase IV), respectivamente. Os coeficientes de cultivo obtidos para os diferentes estádios de desenvolvimento foram de 0,52; 0,70; 0,98 e 0,81 para as respectivas fases I, II, III e IV. Os valores de Kc obtidos ficaram próximos aos aconselhados pela FAO, no seu manual 56, para a cultura do girassol. A produtividade média de grãos obtida foi de aproximadamente 2761,3 kg.ha-1.


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  • A cultura do girassol vem sendo cultivada nos últimos anos pelos produtores do Rio Grande do Norte, após o aumento de demanda devido ao programa do biodiesel. Sendo uma cultura sem tradição na região, não existem estudos sobre o manejo de água para a mesma, com isto este trabalho teve por objetivo determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) e os coeficientes de cultivo (Kc) para os diferentes estádios de desenvolvimento da cultura do girassol (Helianthus annuus L.), cultivar Catissol I, no município de Apodi-RN. A medição da ETc diária foi realizada utilizado-se dois lisímetros de pesagem idênticos, com área útil de 2,7 m2 (dimensões de 1,5 x 1,8 m de área e 0,9 m de profundidade). A precisão de medição dos lisímetros foi de 0,34 e 0,21 kg para os lisímetros 1 e 2 respectivamente, o que correspondeu a uma lâmina de água de 0,13 e 0,07 mm. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método Penman-Monteith FAO. O ciclo da cultura foi de 90 dias e a ETc e ETo total ocorridas durante esse período foram de 442 e 580,6 mm. As fases fonológicas ficaram definidas em 28, 15, 27 e 20 dias para a fases inicial (Fase I), de desenvolvimento vegetativo (Fase II), floração (Fase III) e maturação fisiológica (Fase IV), respectivamente. Os coeficientes de cultivo obtidos para os diferentes estádios de desenvolvimento foram de 0,52; 0,70; 0,98 e 0,81 para as respectivas fases I, II, III e IV. Os valores de Kc obtidos ficaram próximos aos aconselhados pela FAO, no seu manual 56, para a cultura do girassol. A produtividade média de grãos obtida foi de aproximadamente 2761,3 kg.ha-1.

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  • VILAUBA SOBREIRA PALÁCIO
  • Concentração da solução nutritiva do meloeiro cultivada em substrato de fibra de coco sob ambiente protegido

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELSO LUIZ BORGES DE OLIVEIRA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 09/12/2011

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  • A forma mais eficiente de fornecimento de nutrientes para a produção de melão em ambiente protegido é a fertirrigação, que tem proporcionado o aumento da produtividade e da qualidade dos frutos. O aumento do número de produtores tem gerado uma grande demanda por informações técnicas sobre a cultura do meloeiro, principalmente relacionadas com a nutrição mineral e a condução das plantas, entretanto existem poucos resultados de pesquisas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de solução nutritiva na produção em ambiente protegido de melão rendilhado (Cucumis melo L., cultivar Nécta), cultivado em substrato de fibra de coco, na região de Mossoró, RN. O ensaio foi conduzido de fevereiro a abril de 2011, em ambiente protegido, na Universidade Federal Rural do Semiárido, UFERSA, em Mossoró, RN. Os tratamentos avaliados foram cinco concentrações de solução nutritiva, identificadas pelas suas condutividades elétricas (C1 = 1,25; C2 = 1,43; C3 = 1,86; C4 = 2,96 e C5 = 4,86 dS m-1). As variáveis analisadas foram: condutividade elétrica (CE) e pH das soluções nutritivas; número de folhas, altura e massa seca das plantas; teores foliares de nutrientes; número, massa média e produtividade de frutos. A utilização de solução nutritiva com CE na faixa entre 2,5 e 3,6 dS m-1 proporcionou os melhores resultados para as variáveis analisadas.


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  • A forma mais eficiente de fornecimento de nutrientes para a produção de melão em ambiente protegido é a fertirrigação, que tem proporcionado o aumento da produtividade e da qualidade dos frutos. O aumento do número de produtores tem gerado uma grande demanda por informações técnicas sobre a cultura do meloeiro, principalmente relacionadas com a nutrição mineral e a condução das plantas, entretanto existem poucos resultados de pesquisas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de solução nutritiva na produção em ambiente protegido de melão rendilhado (Cucumis melo L., cultivar Nécta), cultivado em substrato de fibra de coco, na região de Mossoró, RN. O ensaio foi conduzido de fevereiro a abril de 2011, em ambiente protegido, na Universidade Federal Rural do Semiárido, UFERSA, em Mossoró, RN. Os tratamentos avaliados foram cinco concentrações de solução nutritiva, identificadas pelas suas condutividades elétricas (C1 = 1,25; C2 = 1,43; C3 = 1,86; C4 = 2,96 e C5 = 4,86 dS m-1). As variáveis analisadas foram: condutividade elétrica (CE) e pH das soluções nutritivas; número de folhas, altura e massa seca das plantas; teores foliares de nutrientes; número, massa média e produtividade de frutos. A utilização de solução nutritiva com CE na faixa entre 2,5 e 3,6 dS m-1 proporcionou os melhores resultados para as variáveis analisadas.

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  • DIÓGENES HENRIQUE ABRANTES SARMENTO
  • Produção e evapotranspiração do girassol submetido a diferentes lâminas de irrigação e salinidade da água

  • Orientador : FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • SOLERNE CAMINHA COSTA
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 16/12/2011

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  • O girassol é uma das oleaginosas de características agronômicas mais importantes, visto que apresenta maior resistência à seca, ao frio e ao calor do que a maioria das espécies normalmente cultivadas no Brasil. Na região do Agropolo Mossoró/Assu-RN, a maior demanda por água para irrigação tem obrigado a utilização de águas com salinidade elevada. Tem um bom potencial na região de água que apresente salinidade alta que podem ser utilizadas na irrigação tanto de forma isolada como misturada com as de boa qualidade dependendo da tolerância das plantas à salinidade e do manejo da irrigação. A irrigação feita com águas salinas tem sido um problema, já que promove o acúmulo de sais na zona radicular, a qual acarreta redução no crescimento e produtividade da maioria das culturas. O objetivo do trabalho foi estudar a Produção e evapotranspiração do girassol submetido a diferentes lâminas de irrigação e salinidade da água. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com sete tratamentos e três repetições, no total de 21 parcelas. Os tratamentos consistiram do uso de água doce (CE= 0,5 dS m-1) aplicada com uma fração de lixiviação de 0,10 durante todo o ciclo da cultura, como testemunha, e de outros seis tratamentos onde aplicou-se água com CE= 3,5 dS m-1, a partir dos 31 dias da semeadura até a colheita, em seis diferentes lâminas, variando de 75 a 125% da ETo. As variáveis estudadas foram a produção de capítulo e grãos e as características de crescimento: altura de planta, número de folhas e diâmetro da copa. A água salina (CE= 3,5 dS m-1), não afetou no crescimento vegetativo do girassol e na produção de Capítulos e grãos. As Lâminas de irrigação variando de 75% a 125% da evapotranspiração de referência não influenciaram nas características de crescimento das plantas de girassol: altura, número de folha e diâmetro da planta. A produção de capítulo, matéria seca total e produção de grãos das plantas de girassol não foram afetadas com o uso de lâminas de irrigação variando de 75% a 125% da evapotranspiração de referência. A Cultura do girassol mostrou-se tolerante ao uso de água salinidade com CE= 3,5dS m-1, para os parâmetros de produção: Produção de capítulo, produção de grãos e matéria seca. A evapotranspiração foi diminuída quando se aplicou lâminas de irrigação inferiores a evapotranspiração da cultura recomendada pela FAO.


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  • O girassol é uma das oleaginosas de características agronômicas mais importantes, visto que apresenta maior resistência à seca, ao frio e ao calor do que a maioria das espécies normalmente cultivadas no Brasil. Na região do Agropolo Mossoró/Assu-RN, a maior demanda por água para irrigação tem obrigado a utilização de águas com salinidade elevada. Tem um bom potencial na região de água que apresente salinidade alta que podem ser utilizadas na irrigação tanto de forma isolada como misturada com as de boa qualidade dependendo da tolerância das plantas à salinidade e do manejo da irrigação. A irrigação feita com águas salinas tem sido um problema, já que promove o acúmulo de sais na zona radicular, a qual acarreta redução no crescimento e produtividade da maioria das culturas. O objetivo do trabalho foi estudar a Produção e evapotranspiração do girassol submetido a diferentes lâminas de irrigação e salinidade da água. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com sete tratamentos e três repetições, no total de 21 parcelas. Os tratamentos consistiram do uso de água doce (CE= 0,5 dS m-1) aplicada com uma fração de lixiviação de 0,10 durante todo o ciclo da cultura, como testemunha, e de outros seis tratamentos onde aplicou-se água com CE= 3,5 dS m-1, a partir dos 31 dias da semeadura até a colheita, em seis diferentes lâminas, variando de 75 a 125% da ETo. As variáveis estudadas foram a produção de capítulo e grãos e as características de crescimento: altura de planta, número de folhas e diâmetro da copa. A água salina (CE= 3,5 dS m-1), não afetou no crescimento vegetativo do girassol e na produção de Capítulos e grãos. As Lâminas de irrigação variando de 75% a 125% da evapotranspiração de referência não influenciaram nas características de crescimento das plantas de girassol: altura, número de folha e diâmetro da planta. A produção de capítulo, matéria seca total e produção de grãos das plantas de girassol não foram afetadas com o uso de lâminas de irrigação variando de 75% a 125% da evapotranspiração de referência. A Cultura do girassol mostrou-se tolerante ao uso de água salinidade com CE= 3,5dS m-1, para os parâmetros de produção: Produção de capítulo, produção de grãos e matéria seca. A evapotranspiração foi diminuída quando se aplicou lâminas de irrigação inferiores a evapotranspiração da cultura recomendada pela FAO.

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  • CRISTIANE AIRES CELEDONIO
  • CRESCIMENTO DA FIGUEIRA EM TRÊS AMBIENTES DE CULTIVO, SOB APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE BOVINO EM FERTIRRIGAÇÃO

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO LIMEIRA DA SILVA
  • INDALECIO DUTRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • THALES VINICIUS DE ARAÚJO VIANA
  • Data: 16/12/2011

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  • A figueira é capaz de se adaptar as mais diversas condições climáticas. No Brasil, exemplo de adaptabilidade é o sucesso obtido em cultivos tanto no Estado do Rio Grande do Sul, em região de clima frio, como na região semiárida dos Estados de Pernambuco e do Ceará, no nordeste quente do país. O uso de proteção de plantas, como estufas agrícolas ou latada, tem grande potencial para aumentar a produtividade, sob tudo para pequenas áreas, possibilitando uma produção com boa qualidade mesmo no período chuvoso. A produção orgânica é uma alternativa para a produção de frutas, sobretudo para pequenos produtores que trabalham em cultivo protegido. E o uso de biofertilizante pode substituir os fertilizantes minerais, entretanto, necessita-se de doses apropriadas desse insumo. Este trabalho foi desenvolvido na área experimental do Instituto Federal do Ceará, na Chapada do Apodi, no município de Limoeiro do Norte, e teve como objetivo avaliar o comportamento vegetativo da figueira cv. Roxo de Valinhos, em três ambientes de cultivo: campo, estufa e latada e sob quatro doses de biofertilizante bovino (3 litros de solução de biofertilizante a 0%, 20%, 40% e 60%), e uma dose de fertilizante mineral, aplicadas aos 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias após poda de formação (DAP). O delineamento adotado foi o de blocos completos ao acaso, usando-se quatro repetições e duas plantas por parcela. A análise dos resultados obtidos demonstrou que: o cultivo da figueira nos ambientes estufa e latada é tecnicamente viável na região da Chapada do Apodi, estado do Ceará. Já o ambiente campo, não demonstrou um bom desenvolvimento vegetativo. A figueira não respondeu as doses de biofertilizante bovino aplicada no tempo analisado.


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  • A figueira é capaz de se adaptar as mais diversas condições climáticas. No Brasil, exemplo de adaptabilidade é o sucesso obtido em cultivos tanto no Estado do Rio Grande do Sul, em região de clima frio, como na região semiárida dos Estados de Pernambuco e do Ceará, no nordeste quente do país. O uso de proteção de plantas, como estufas agrícolas ou latada, tem grande potencial para aumentar a produtividade, sob tudo para pequenas áreas, possibilitando uma produção com boa qualidade mesmo no período chuvoso. A produção orgânica é uma alternativa para a produção de frutas, sobretudo para pequenos produtores que trabalham em cultivo protegido. E o uso de biofertilizante pode substituir os fertilizantes minerais, entretanto, necessita-se de doses apropriadas desse insumo. Este trabalho foi desenvolvido na área experimental do Instituto Federal do Ceará, na Chapada do Apodi, no município de Limoeiro do Norte, e teve como objetivo avaliar o comportamento vegetativo da figueira cv. Roxo de Valinhos, em três ambientes de cultivo: campo, estufa e latada e sob quatro doses de biofertilizante bovino (3 litros de solução de biofertilizante a 0%, 20%, 40% e 60%), e uma dose de fertilizante mineral, aplicadas aos 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias após poda de formação (DAP). O delineamento adotado foi o de blocos completos ao acaso, usando-se quatro repetições e duas plantas por parcela. A análise dos resultados obtidos demonstrou que: o cultivo da figueira nos ambientes estufa e latada é tecnicamente viável na região da Chapada do Apodi, estado do Ceará. Já o ambiente campo, não demonstrou um bom desenvolvimento vegetativo. A figueira não respondeu as doses de biofertilizante bovino aplicada no tempo analisado.

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  • JORGE LUIZ DE OLIVEIRA CUNHA
  • Impactos ecônomicos da depreciação de sistemas de Irrigação por gotejamento na produção agrícola

  • Orientador : MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS ALBERTO VIEIRA DE AZEVEDO
  • FREDERICO SILVA THE PONTES
  • MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • ROBERTO VIEIRA PORDEUS
  • Data: 22/12/2011

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  • Os processos produtivos agrícolas dos quais os fatores solo, planta e água são limitados, requerem o uso da irrigação para promover à produção de alimentos em áreas áridas e semiáridas do planeta. Neste prisma surge à necessidade de investimento em reposição e modernização de máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo, advindos da depreciação, ou seja, redução do valor do bem com a idade, uso ou obsolescência. Assim, este estudo teve como objetivo demonstrar a influência da depreciação dos ativos fixos na formação do custo operacional de produção. Desta forma, calculou-se a depreciação dos componentes de um sistema de irrigação instalado em uma parcela irrigada, através dos métodos linear, método dos saldos decrescente e método da soma dos dígitos. Como resultado, obteve-se a estimativa de vida útil dos equipamentos de irrigação, e a reversa de capital necessária a substituição dos bens depreciados de acordo com os ciclos produtivos culturais. No caso estudado, o método de saldos decrescente apresentou-se como o mais vantajoso em relação aos demais métodos de depreciação, pois realiza a alocação das maiores de cotas de depreciação nos períodos de maior receita econômica da atividade agrícola da empresa.


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  • Os processos produtivos agrícolas dos quais os fatores solo, planta e água são limitados, requerem o uso da irrigação para promover à produção de alimentos em áreas áridas e semiáridas do planeta. Neste prisma surge à necessidade de investimento em reposição e modernização de máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo, advindos da depreciação, ou seja, redução do valor do bem com a idade, uso ou obsolescência. Assim, este estudo teve como objetivo demonstrar a influência da depreciação dos ativos fixos na formação do custo operacional de produção. Desta forma, calculou-se a depreciação dos componentes de um sistema de irrigação instalado em uma parcela irrigada, através dos métodos linear, método dos saldos decrescente e método da soma dos dígitos. Como resultado, obteve-se a estimativa de vida útil dos equipamentos de irrigação, e a reversa de capital necessária a substituição dos bens depreciados de acordo com os ciclos produtivos culturais. No caso estudado, o método de saldos decrescente apresentou-se como o mais vantajoso em relação aos demais métodos de depreciação, pois realiza a alocação das maiores de cotas de depreciação nos períodos de maior receita econômica da atividade agrícola da empresa.

2010
Dissertações
1
  • FRANCISCO AECIO DE LIMA PEREIRA
  • Tolerância de cultivares de melão à salinidade

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 02/03/2010

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  • A região Nordeste destaca-se como maior produtora brasileira de Melão com 92,87% da
    produção, onde a chapada do Apodi, localizada entre os rios Açu (RN) e Jaguaribe (CE) é
    responsável por quase toda a safra brasileira. O cultivo se baseia na irrigação utilizando água
    subterrânea do aquífero Calcário Jandaíra, que ainda tem boa disponibilidade hídrica, mas tem
    alta concentração salina, podendo salinizar o solo e reduzir a produtividade das culturas.
    Várias práticas de manejo são utilizadas para eliminar ou reduzir o efeito da água salobra,
    sendo que, utilizar cultivares tolerantes à salinidade é a prática mais eficaz. Entretanto, devido
    à variabilidade genética e ao melhoramento constante, novas cultivares surge continuamente.
    Deste modo foi conduzido um experimento para avaliar o comportamento de cultivares de
    meloeiro quanto à produção e a qualidade de frutos quando irrigados com água de diferentes
    condutividades elétricas (CE). O experimento foi conduzido em Mossoró-RN, em um solo
    Argissolo Amarelo. Os tratamentos estudados foram constituídos pela salinidade da água de
    irrigação, expressas em condutividade elétrica da água (CEa): S1= 0,54; S2=1,48; S3=2,02;
    S4=3,03 e S5=3,90 dS m-1 e cultivares de melão: Sancho e Medellín (pele de Sapo),
    Mandacaru (amarelo), Néctar (gália), Sedna (cantaloupe) arranjados no esquema de parcelas
    subdivididas e delineamento em blocos completos com 4 repetições. A colheita foi realizada
    em torno de 70 dias após o transplantio, e ao longo do cultivo foram avaliados a salinidade do
    solo (CEes). Observou-se que a CEes ficou maior que o nível salinidade da água (CEa), para
    o menor nível salino, e que para os maiores níveis de salinidade a CEes ficou abaixo da CEa.
    Quanto à produção comercial, verificou-se que a salinidade não influenciou a cultivar Sancho,
    mas influenciou negativamente as demais, com redução na cultivar mandacaru de 6,46%;
    Medellín de 7,55%; Sedna de 8,28%; Nectar de 10,69% por incremento unitário de salinidade,
    o mesmo também se verificou para a produção total. O modelo proposto por Van Genuchten ,
    para relacionar rendimento relativo em função da CEa foi adequado, com coeficiente de
    correlação similar ao modelo linear. No número de frutos, a salinidade só influenciou as
    cultivares Medellín, Néctar e Sedna com reduções de 7,14, 6,25 e 7,44% por incremento
    unitário de salinidade, respectivamente. O número de frutos totais teve um comportamento
    similar ao do comercial. Na massa média dos frutos, observou-se que a salinidade não
    interferiu, sendo então a redução do número de frutos, a principal causa de redução da
    produção. Na qualidade dos frutos, os SST tiveram elevação com o aumento da salinidade da
    água de irrigação, enquanto que a firmeza de polpa não sofreu variação com o incremento da
    salinidade.


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  • A região Nordeste destaca-se como maior produtora brasileira de Melão com 92,87% da
    produção, onde a chapada do Apodi, localizada entre os rios Açu (RN) e Jaguaribe (CE) é
    responsável por quase toda a safra brasileira. O cultivo se baseia na irrigação utilizando água
    subterrânea do aquífero Calcário Jandaíra, que ainda tem boa disponibilidade hídrica, mas tem
    alta concentração salina, podendo salinizar o solo e reduzir a produtividade das culturas.
    Várias práticas de manejo são utilizadas para eliminar ou reduzir o efeito da água salobra,
    sendo que, utilizar cultivares tolerantes à salinidade é a prática mais eficaz. Entretanto, devido
    à variabilidade genética e ao melhoramento constante, novas cultivares surge continuamente.
    Deste modo foi conduzido um experimento para avaliar o comportamento de cultivares de
    meloeiro quanto à produção e a qualidade de frutos quando irrigados com água de diferentes
    condutividades elétricas (CE). O experimento foi conduzido em Mossoró-RN, em um solo
    Argissolo Amarelo. Os tratamentos estudados foram constituídos pela salinidade da água de
    irrigação, expressas em condutividade elétrica da água (CEa): S1= 0,54; S2=1,48; S3=2,02;
    S4=3,03 e S5=3,90 dS m-1 e cultivares de melão: Sancho e Medellín (pele de Sapo),
    Mandacaru (amarelo), Néctar (gália), Sedna (cantaloupe) arranjados no esquema de parcelas
    subdivididas e delineamento em blocos completos com 4 repetições. A colheita foi realizada
    em torno de 70 dias após o transplantio, e ao longo do cultivo foram avaliados a salinidade do
    solo (CEes). Observou-se que a CEes ficou maior que o nível salinidade da água (CEa), para
    o menor nível salino, e que para os maiores níveis de salinidade a CEes ficou abaixo da CEa.
    Quanto à produção comercial, verificou-se que a salinidade não influenciou a cultivar Sancho,
    mas influenciou negativamente as demais, com redução na cultivar mandacaru de 6,46%;
    Medellín de 7,55%; Sedna de 8,28%; Nectar de 10,69% por incremento unitário de salinidade,
    o mesmo também se verificou para a produção total. O modelo proposto por Van Genuchten ,
    para relacionar rendimento relativo em função da CEa foi adequado, com coeficiente de
    correlação similar ao modelo linear. No número de frutos, a salinidade só influenciou as
    cultivares Medellín, Néctar e Sedna com reduções de 7,14, 6,25 e 7,44% por incremento
    unitário de salinidade, respectivamente. O número de frutos totais teve um comportamento
    similar ao do comercial. Na massa média dos frutos, observou-se que a salinidade não
    interferiu, sendo então a redução do número de frutos, a principal causa de redução da
    produção. Na qualidade dos frutos, os SST tiveram elevação com o aumento da salinidade da
    água de irrigação, enquanto que a firmeza de polpa não sofreu variação com o incremento da
    salinidade.

2
  • DANIELLE DA SILVA OLIVEIRA MARTINS
  • Evolução de parâmetros de salinidade do solo durante um ciclo em duas áreas de produção de melão

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • Data: 07/06/2010

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  • Sabendo-se que o meloeiro é uma planta moderadamente sensível à salinidade, este trabalho foi desenvolvido com os objetivos de quantificar o aumento nos valores de parâmetros de salinidade do solo durante um ciclo em duas áreas de produção de melão, além de verificar se este aumento influenciou características de produção e de qualidade dos frutos. Para isto, foi acompanhado um ciclo de produção comercial de melão fertirrigado por gotejamento, em duas áreas da W.G Agropecuária Ltda., em Baraúna-RN, onde foi cultivado o híbrido Iracema. A amostragem foi realizada em malha com espaçamento regular de 20 m, totalizando quarenta parcelas, nas quais foram coletados os frutos para determinações de produtividade (número, produtividade e pesos médios dos frutos dos tipos exportação, mercado nacional e comerciáveis) e qualidade (conteúdo de sólidos solúveis (TSS), firmeza e espessura da polpa). As características do solo determinadas, no início e no fim do ciclo da cultura, foram pH, Condutividade Elétrica (CE), teores de Ca2+, Mg2+ e Na+, Percentagem de Sódio Trocável (PST) e relação Ca:Mg. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para levantamento exploratório; a correlação de Spearman e a análise de regressão para identificar as causas da variabilidade em produtividade e qualidade. A produtividade e qualidade dos frutos de melão foram mais influenciadas pelos valores iniciais do que pelos valores dos parâmetros de salinidade do solo. Os teores de Mg e a CE do solo não apresentaram aumento do início para o fim do ciclo do meloeiro, nas duas áreas estudadas. O teor de cálcio no solo aumentou apenas na área Bismarck, onde seus teores no final do ciclo apresentaram efeitos positivos sobre a firmeza e espessura da polpa dos frutos. A relação cálcio : magnésio do solo da área Bismarck aumentou 23,7 % e seus valores finais apresentaram efeito positivo sobre o número e produtividade de frutos dos tipos exportação e comerciáveis. Os teores de sódio e a PST do solo das duas áreas apresentaram aumentos ao redor de quatro vezes, do início para o final do ciclo. Apenas os valores finais na área Sumidouro destes parâmetros apresentaram efeitos positivos: o Na favoreceu número e produtividade de frutos dos tipos exportação e comerciáveis e a PST favoreceu as produtividades dos mesmos tipos. O aumento do pH do solo foi ao redor de 5% nas duas áreas, sendo que na área Sumidouro os valores finais apresentaram efeitos negativos sobre os pesos médios dos frutos dos tipos exportação e comerciáveis e sobre TSS.


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  • Sabendo-se que o meloeiro é uma planta moderadamente sensível à salinidade, este trabalho foi desenvolvido com os objetivos de quantificar o aumento nos valores de parâmetros de salinidade do solo durante um ciclo em duas áreas de produção de melão, além de verificar se este aumento influenciou características de produção e de qualidade dos frutos. Para isto, foi acompanhado um ciclo de produção comercial de melão fertirrigado por gotejamento, em duas áreas da W.G Agropecuária Ltda., em Baraúna-RN, onde foi cultivado o híbrido Iracema. A amostragem foi realizada em malha com espaçamento regular de 20 m, totalizando quarenta parcelas, nas quais foram coletados os frutos para determinações de produtividade (número, produtividade e pesos médios dos frutos dos tipos exportação, mercado nacional e comerciáveis) e qualidade (conteúdo de sólidos solúveis (TSS), firmeza e espessura da polpa). As características do solo determinadas, no início e no fim do ciclo da cultura, foram pH, Condutividade Elétrica (CE), teores de Ca2+, Mg2+ e Na+, Percentagem de Sódio Trocável (PST) e relação Ca:Mg. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para levantamento exploratório; a correlação de Spearman e a análise de regressão para identificar as causas da variabilidade em produtividade e qualidade. A produtividade e qualidade dos frutos de melão foram mais influenciadas pelos valores iniciais do que pelos valores dos parâmetros de salinidade do solo. Os teores de Mg e a CE do solo não apresentaram aumento do início para o fim do ciclo do meloeiro, nas duas áreas estudadas. O teor de cálcio no solo aumentou apenas na área Bismarck, onde seus teores no final do ciclo apresentaram efeitos positivos sobre a firmeza e espessura da polpa dos frutos. A relação cálcio : magnésio do solo da área Bismarck aumentou 23,7 % e seus valores finais apresentaram efeito positivo sobre o número e produtividade de frutos dos tipos exportação e comerciáveis. Os teores de sódio e a PST do solo das duas áreas apresentaram aumentos ao redor de quatro vezes, do início para o final do ciclo. Apenas os valores finais na área Sumidouro destes parâmetros apresentaram efeitos positivos: o Na favoreceu número e produtividade de frutos dos tipos exportação e comerciáveis e a PST favoreceu as produtividades dos mesmos tipos. O aumento do pH do solo foi ao redor de 5% nas duas áreas, sendo que na área Sumidouro os valores finais apresentaram efeitos negativos sobre os pesos médios dos frutos dos tipos exportação e comerciáveis e sobre TSS.

3
  • RAFAELLY SUZANYE DA SILVA SANTOS
  • Cultivo da rúcula em fibra de coco com solução nutritiva salinizadas em diferentes épocas.

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VALFISIO DA SILVA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 29/06/2010

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  • As águas salobras podem ser utilizadas na produção agrícola rentável, dependendo da adoção de práticas culturais adequadas, bem como da tolerância da cultura à salinidade. Os sistemas hidropônicos podem contribuir quando se utiliza água salobra na produção de hortaliças, pois o estado de saturação que as plantas estão submetidas, possibilita o aumento da tolerância das culturas a salinidade. Este trabalho avaliou o efeito da salinidade da solução nutritiva da rúcula (Eruca sativa Mill.; cultivar “Cultivada”) cultivada em substrato de fibra de coco em condições protegidas. Foi utilizado o delineamento aleatorizado em blocos, com quatro níveis de salinidade, adicionadas de NaCl, sendo uma testemunha (S1 = 2,0, S2 = 3,5, S3 = 4,5 e S4 = 5,5 dS m-1), aplicadas em 4 épocas de desenvolvimento (1ª semana, 2ª semana, 3ª semana e 4ª semana após o transplantio) com quatro repetições. As características avaliadas foram altura das plantas, diâmetro da copa, número de folhas, peso fresco e seco da parte aérea e análise foliar. Os resultados obtidos demonstram que o aumento nos níveis de salinidade as solução nutritiva proporcionou redução nos parâmetros de diâmetro da copa, matéria fresca e matéria seca da parte aérea. O resultado da análise foliar encontrou valores aceitáveis para alimentação humana. A solução salina de 3,5 e 4,5 dS m-1, se aplicadas na 1ª ou 2ª semana de cultivos aumentaram a produção de massa. É possível obter produções satisfatórias utilizando águas salinas no cultivo hidropônico em substrato de fibra de coco na produção da rúcula.


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  • As águas salobras podem ser utilizadas na produção agrícola rentável, dependendo da adoção de práticas culturais adequadas, bem como da tolerância da cultura à salinidade. Os sistemas hidropônicos podem contribuir quando se utiliza água salobra na produção de hortaliças, pois o estado de saturação que as plantas estão submetidas, possibilita o aumento da tolerância das culturas a salinidade. Este trabalho avaliou o efeito da salinidade da solução nutritiva da rúcula (Eruca sativa Mill.; cultivar “Cultivada”) cultivada em substrato de fibra de coco em condições protegidas. Foi utilizado o delineamento aleatorizado em blocos, com quatro níveis de salinidade, adicionadas de NaCl, sendo uma testemunha (S1 = 2,0, S2 = 3,5, S3 = 4,5 e S4 = 5,5 dS m-1), aplicadas em 4 épocas de desenvolvimento (1ª semana, 2ª semana, 3ª semana e 4ª semana após o transplantio) com quatro repetições. As características avaliadas foram altura das plantas, diâmetro da copa, número de folhas, peso fresco e seco da parte aérea e análise foliar. Os resultados obtidos demonstram que o aumento nos níveis de salinidade as solução nutritiva proporcionou redução nos parâmetros de diâmetro da copa, matéria fresca e matéria seca da parte aérea. O resultado da análise foliar encontrou valores aceitáveis para alimentação humana. A solução salina de 3,5 e 4,5 dS m-1, se aplicadas na 1ª ou 2ª semana de cultivos aumentaram a produção de massa. É possível obter produções satisfatórias utilizando águas salinas no cultivo hidropônico em substrato de fibra de coco na produção da rúcula.

4
  • JOSÉ SILEREUDO DA SILVA
  • Evapotranspiração e produção de melancia sob diferentes níveis de nitrogênio e da salinidade da água de irrigação

  • Orientador : FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 04/08/2010

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  • A água é um dos principais fatores que limitam o rendimento da cultura, reduzindo assim a eficiência da produção agrícola. Torna-se necessário então, um manejo adequado da irrigação de modo a permitir a manifestação do seu potencial produtivo. Assim para implantar programas estratégicos de desenvolvimento agrícola local ou regional baseados na disponibilidade de recursos hídricos é de fundamental importância o conhecimento da evapotranspiração da cultura nos seus diferentes estádios de desenvolvimento, bem como a qualidade da água de irrigação. No Nordeste, devido a escassez de água muitos agricultores são obrigados a utilizarem águas com salinidade alta, limitando com isso a produção da cultura. Diante do exposto este trabalho teve como objetivo determinar os coeficientes de cultivo durante o ciclo da cultura da melancia, na região de Mossoró - RN, bem como o efeito do nitrogênio e da salinidade na sua produção. Para tanto, foi realizado um experimento na cidade de Mossoró-RN. O experimento foi delineado em blocos inteiramente casualizados, usando o esquema em parcela subdivididas. Nas parcelas estudou-se cinco níveis de salinidade (S1 = 0,57; S2 = 1,36; S3 = 2,77; S4 = 3,86 e S5 = 4,91 dS m-1) e três níveis de nitrogênio nas subparcelas (N1 = 48,0; N2 = 96,0 e N3 = 144,0 kg ha-1). Para a estimativa da ETo foi utilizada a Equação Penman – Monteith – FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área
    experimental. A ET foi medida em quatro lisímetros de pesagem, que ocupava uma área de 3,00 m2, instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados mostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante o ciclo foi de 336,86 e 220,45 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,15, 0,87, 1,38 e 0,82 para o tratamento S1 e 0,15, 0,65, 0,83 e 0,51 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase I. Não houve efeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção. A produção total de frutos tanto para cultivar Quetzali quanto para a Shadow foram significativamente afetados pela qualidade da água de irrigação. Havendo uma redução linear da produtividade à medida que a salinidade da água de irrigação aumentou. Para a Quetzali a produtividade reduziu de 27,12 para 17,06 Mg ha-1 ; enquanto que para Shadow foi de 55,45 para 40,80 Mg ha-1, respectivamente para os níveis de salinidade S1 e S5.


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  • A água é um dos principais fatores que limitam o rendimento da cultura, reduzindo assim a eficiência da produção agrícola. Torna-se necessário então, um manejo adequado da irrigação de modo a permitir a manifestação do seu potencial produtivo. Assim para implantar programas estratégicos de desenvolvimento agrícola local ou regional baseados na disponibilidade de recursos hídricos é de fundamental importância o conhecimento da evapotranspiração da cultura nos seus diferentes estádios de desenvolvimento, bem como a qualidade da água de irrigação. No Nordeste, devido a escassez de água muitos agricultores são obrigados a utilizarem águas com salinidade alta, limitando com isso a produção da cultura. Diante do exposto este trabalho teve como objetivo determinar os coeficientes de cultivo durante o ciclo da cultura da melancia, na região de Mossoró - RN, bem como o efeito do nitrogênio e da salinidade na sua produção. Para tanto, foi realizado um experimento na cidade de Mossoró-RN. O experimento foi delineado em blocos inteiramente casualizados, usando o esquema em parcela subdivididas. Nas parcelas estudou-se cinco níveis de salinidade (S1 = 0,57; S2 = 1,36; S3 = 2,77; S4 = 3,86 e S5 = 4,91 dS m-1) e três níveis de nitrogênio nas subparcelas (N1 = 48,0; N2 = 96,0 e N3 = 144,0 kg ha-1). Para a estimativa da ETo foi utilizada a Equação Penman – Monteith – FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área
    experimental. A ET foi medida em quatro lisímetros de pesagem, que ocupava uma área de 3,00 m2, instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados mostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante o ciclo foi de 336,86 e 220,45 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,15, 0,87, 1,38 e 0,82 para o tratamento S1 e 0,15, 0,65, 0,83 e 0,51 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase I. Não houve efeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção. A produção total de frutos tanto para cultivar Quetzali quanto para a Shadow foram significativamente afetados pela qualidade da água de irrigação. Havendo uma redução linear da produtividade à medida que a salinidade da água de irrigação aumentou. Para a Quetzali a produtividade reduziu de 27,12 para 17,06 Mg ha-1 ; enquanto que para Shadow foi de 55,45 para 40,80 Mg ha-1, respectivamente para os níveis de salinidade S1 e S5.

5
  • JÚLIO JUSTINO DE ARAÚJO
  • Avaliação do estado nutricional da mangueira Tommy Atkins irrigada no Vale do Açu em diferentes épocas de amostragem foliar.

  • Orientador : CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
  • JOSÉ ARAÚJO DANTAS
  • Data: 05/08/2010

  • Mostrar Resumo
  • A avaliação do estado nutricional por meio da análise foliar vem sendo uma ferramenta
    bastante útil para o diagnóstico nutricional de várias culturas em diversas partes do mundo.
    Embora existam diversos métodos de interpretação de análise foliar, constatam-se poucos
    estudos sobre a utilização do sistema integrado de diagnose e recomendação (DRIS) e sobre a
    metodologia do nível crítico pela distribuição normal reduzida (NCRIZ), para avaliação
    nutricional da mangueira irrigada variedade Tommy Atkins. O objetivo deste trabalho foi
    avaliar o estado nutricional da mangueira no Baixo Açu em duas épocas de amostragem
    foliar, utilizando as metodologias do DRIS e do NCRIz, para identificar e herarquizar as
    limitações nutricionais e comparar as referidas metodologias de interpretação de análise
    foliar. O trabalho foi desenvolvido na região do Vale do Açu, importante Pólo produtor de
    manga do Estado do Rio Grande do Norte, com predominância de solos Neossolos Flúvicos.
    As amostras foliares foram analisadas quimicamente durante fases do desenvolvimento
    fenológico da mangueira, a partir dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn, Mn, Fe e Cu e
    respectivas produtividades foram coletadas em 106 talhões fornecidos pelos produtores e
    empresas produtoras de manga para exportação. Na determinação do DRIS, fez-se o
    estabelecimento das normas, cálculo do índice DRIS e determinado o índice de balanço
    nutricional para cada elemento e as relações dois a dois. Na determinação do nível crítico
    (NCRIZ), utilizou-se um método desenvolvido que utiliza a distribuição normal ou de Gauss-
    Laplace, que se baseia na distribuição contínua de probabilidade reduzida, na qual se adotou,
    para efeito de cálculo do nível crítico, o valor de P igual a 90% da máxima produção. As
    metodologias DRIS e NCRIZ mostraram-se eficientes na identificação dos nutrientes
    limitantes para a mangueira, havendo diferenças na ordem hierárquica da limitação. As
    normas DRIS apresentaram variações nas médias, em relação à população de baixa
    produtividade. As variações provavelmente representarão os níveis de nutrientes limitantes
    por excesso e por deficiência, enquanto que o NCRIZ permitiu calcular valores dentro da faixa
    de referência recomendada pela literatura, sendo, portanto, mais uma ferramenta para o
    diagnóstico nutricional da cultura, com a vantagem da não necessidade de experimentos em
    campo.


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  • A avaliação do estado nutricional por meio da análise foliar vem sendo uma ferramenta
    bastante útil para o diagnóstico nutricional de várias culturas em diversas partes do mundo.
    Embora existam diversos métodos de interpretação de análise foliar, constatam-se poucos
    estudos sobre a utilização do sistema integrado de diagnose e recomendação (DRIS) e sobre a
    metodologia do nível crítico pela distribuição normal reduzida (NCRIZ), para avaliação
    nutricional da mangueira irrigada variedade Tommy Atkins. O objetivo deste trabalho foi
    avaliar o estado nutricional da mangueira no Baixo Açu em duas épocas de amostragem
    foliar, utilizando as metodologias do DRIS e do NCRIz, para identificar e herarquizar as
    limitações nutricionais e comparar as referidas metodologias de interpretação de análise
    foliar. O trabalho foi desenvolvido na região do Vale do Açu, importante Pólo produtor de
    manga do Estado do Rio Grande do Norte, com predominância de solos Neossolos Flúvicos.
    As amostras foliares foram analisadas quimicamente durante fases do desenvolvimento
    fenológico da mangueira, a partir dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn, Mn, Fe e Cu e
    respectivas produtividades foram coletadas em 106 talhões fornecidos pelos produtores e
    empresas produtoras de manga para exportação. Na determinação do DRIS, fez-se o
    estabelecimento das normas, cálculo do índice DRIS e determinado o índice de balanço
    nutricional para cada elemento e as relações dois a dois. Na determinação do nível crítico
    (NCRIZ), utilizou-se um método desenvolvido que utiliza a distribuição normal ou de Gauss-
    Laplace, que se baseia na distribuição contínua de probabilidade reduzida, na qual se adotou,
    para efeito de cálculo do nível crítico, o valor de P igual a 90% da máxima produção. As
    metodologias DRIS e NCRIZ mostraram-se eficientes na identificação dos nutrientes
    limitantes para a mangueira, havendo diferenças na ordem hierárquica da limitação. As
    normas DRIS apresentaram variações nas médias, em relação à população de baixa
    produtividade. As variações provavelmente representarão os níveis de nutrientes limitantes
    por excesso e por deficiência, enquanto que o NCRIZ permitiu calcular valores dentro da faixa
    de referência recomendada pela literatura, sendo, portanto, mais uma ferramenta para o
    diagnóstico nutricional da cultura, com a vantagem da não necessidade de experimentos em
    campo.

6
  • DANIEL DA COSTA DANTAS
  • "Funções de produção do meloeiro fertirrigado com nitrogênio e potássio"

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 19/08/2010

  • Mostrar Resumo
  • As condições climáticas favoráveis associadas ao emprego de tecnologia de irrigação
    posicionam o agropólo Assu Mossoró Baraúna em destaque no agronegócio nacional. Com o
    aumento dos custos de produção há necessidade de técnicas que maximizem a aplicação dos
    nutrientes. Com isso, a obtenção de funções de produção em resposta às aplicações de
    nutrientes é uma das ferramentas que pode ser utilizada. Este trabalho teve como objetivo
    geral estudar doses de nitrogênio e potássio aplicados via água na cultura do melão
    cantaloupe, nas condições de Mossoró, RN; e especificas: (i) determinar as dosagens de
    nitrogênio e potássio (K2O) para máximo rendimento físico; (ii) obter as dosagens de máxima
    eficiência econômica; e (iii) avaliar o efeito das doses de nitrogênio e potássio na qualidade
    dos frutos. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com duas repetições; os
    tratamentos foram formados pela combinação incompleta de dois fatores: doses de nitrogênio
    (N1 - 0, N2 - 38, N3 - 112, N4 - 238 kg ha-1) e doses de potássio (K1 - 0, K2 - 83, K3 - 196, K4 -
    365 kg ha-1 de K2O), obtendo-se os tratamentos: T1 - N1K1, T2 - N1K2, T3 - N1K3, T4 - N1K4,
    T5 - N2K1, T6 - N3K1, T7 - N4K1, T8 - N2K2, T9 - N2K3, T10 - N4K4. Os fertilizantes foram
    aplicados diariamente a partir do 9º dia após o transplantio (DAT) até o 57º DAT. O plantio
    foi realizado no espaçamento de 2,0 x 0,3 m, com o melão Caribbean Gold RZ. As colheitas
    foram realizadas aos 58 e 63 DAT, para avaliação da produção. O modelo obtido z(N, K) =
    20276,5 + 95,8506**N - 0,3418* N2 + 16,1171nsK - 0,0539nsK2 para expressar produtividade
    comercial (kg ha-1), apresentou efeito significativo pelo teste F (p<0,01), com R2 = 0,80; o
    máximo rendimento 28199 kg ha-1 estimado pelo modelo, pode ser obtido com as dosagens,
    140,17 kg ha-1 de N e 149,51 kg ha-1 de K2O; A máxima receita líquida estimada de R$
    23.519,92 foi obtida com um nível de rendimento de 28.157 kg ha-1, aplicando-se 135,07 kg
    ha-1 de N e 124,79 kg ha-1 de K2O. Quanto à firmeza de polpa, o nitrogênio apresentou efeito
    quadrático, sendo a firmeza mínima obtida com a dose de 100 kg ha-1 juntamente com as
    maiores doses de potássio, já que este apresentou efeito linear decrescente, enquanto os
    sólidos solúveis não foram afetados pelas doses dos nutrientes aplicados.


  • Mostrar Abstract
  • As condições climáticas favoráveis associadas ao emprego de tecnologia de irrigação
    posicionam o agropólo Assu Mossoró Baraúna em destaque no agronegócio nacional. Com o
    aumento dos custos de produção há necessidade de técnicas que maximizem a aplicação dos
    nutrientes. Com isso, a obtenção de funções de produção em resposta às aplicações de
    nutrientes é uma das ferramentas que pode ser utilizada. Este trabalho teve como objetivo
    geral estudar doses de nitrogênio e potássio aplicados via água na cultura do melão
    cantaloupe, nas condições de Mossoró, RN; e especificas: (i) determinar as dosagens de
    nitrogênio e potássio (K2O) para máximo rendimento físico; (ii) obter as dosagens de máxima
    eficiência econômica; e (iii) avaliar o efeito das doses de nitrogênio e potássio na qualidade
    dos frutos. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com duas repetições; os
    tratamentos foram formados pela combinação incompleta de dois fatores: doses de nitrogênio
    (N1 - 0, N2 - 38, N3 - 112, N4 - 238 kg ha-1) e doses de potássio (K1 - 0, K2 - 83, K3 - 196, K4 -
    365 kg ha-1 de K2O), obtendo-se os tratamentos: T1 - N1K1, T2 - N1K2, T3 - N1K3, T4 - N1K4,
    T5 - N2K1, T6 - N3K1, T7 - N4K1, T8 - N2K2, T9 - N2K3, T10 - N4K4. Os fertilizantes foram
    aplicados diariamente a partir do 9º dia após o transplantio (DAT) até o 57º DAT. O plantio
    foi realizado no espaçamento de 2,0 x 0,3 m, com o melão Caribbean Gold RZ. As colheitas
    foram realizadas aos 58 e 63 DAT, para avaliação da produção. O modelo obtido z(N, K) =
    20276,5 + 95,8506**N - 0,3418* N2 + 16,1171nsK - 0,0539nsK2 para expressar produtividade
    comercial (kg ha-1), apresentou efeito significativo pelo teste F (p<0,01), com R2 = 0,80; o
    máximo rendimento 28199 kg ha-1 estimado pelo modelo, pode ser obtido com as dosagens,
    140,17 kg ha-1 de N e 149,51 kg ha-1 de K2O; A máxima receita líquida estimada de R$
    23.519,92 foi obtida com um nível de rendimento de 28.157 kg ha-1, aplicando-se 135,07 kg
    ha-1 de N e 124,79 kg ha-1 de K2O. Quanto à firmeza de polpa, o nitrogênio apresentou efeito
    quadrático, sendo a firmeza mínima obtida com a dose de 100 kg ha-1 juntamente com as
    maiores doses de potássio, já que este apresentou efeito linear decrescente, enquanto os
    sólidos solúveis não foram afetados pelas doses dos nutrientes aplicados.

7
  • KELLY KALIANE REGO DA PAZ RODRIGUES
  • Índice para classificação da qualidade da água para irrigação.

  • Orientador : CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 08/10/2010

  • Mostrar Resumo
  • Devido à escassez de águas de boa qualidade nas condições do semi-árido do nordeste
    brasileiro é necessário recorrer à utilização das águas de qualidade inferior, sendo assim, deve
    existir um planejamento que permita o melhor uso possível destas águas. Uma forma de
    classificar a qualidade da água é por meio de índices, que podem resumir uma série de
    parâmetros analisados em um único número, facilitando a interpretação de extensas listas de
    variáveis ou indicadores, possibilitando classificar a qualidade da água. Com isso, o objetivo
    desse trabalho foi desenvolver um índice com base estatística para classificar as águas de
    acordo com o Índice de Qualidade de Água para Irrigação (IQAI), avaliar a composição
    iônica da água para uso na irrigação e classificá-la por fonte. Para isto, foi utilizado o banco
    de dados gerado durante o programa Geração e Adaptação de Tecnologia (GAT), no qual, a
    partir do ano de 1988, foram coletadas mensalmente amostras de água em fontes dos estados
    da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, onde foram realizadas coletas por períodos de 34,
    19 e 11 meses, respectivamente. Para avaliar a qualidade da água, tomou-se como referência a
    condutividade elétrica da água de irrigação (CE) cujo valor corresponde a 0,7 dS m-1. Os
    parâmetros físico-químicos utilizados nesse trabalho foram: pH, CE, Ca, Mg, Na, K, Cl,
    HCO3, CO3 e SO4 e, com esses valores, foram calculados os valores da RAS (Razão de
    Absorção de Sódio) e EqCaCO3 (Equivalente Carbonato de Cálcio); e das relações Na/Cl,
    Ca/Mg, Na/Ca e HCO3/Cl. Para todas as características avaliadas observou-se a normalidade
    dos dados pelo método de Lilliefors. Em seguida, foi determinado o índice de qualidade de
    água para irrigação por meio de uma equação que relaciona o valor padronizado da variável
    analisada com o número de características avaliadas. Assim, classificou-se o IQAI a partir de
    índices, considerando a distribuição normal. Finalmente, esses índices foram submetidos à
    regressão, permitindo, desta maneira, avaliar a sensibilidade dos índices em função da CE,
    pelo coeficiente angular da reta ajustada para cada fonte. A metodologia proposta para o IQAI
    permitiu classificar satisfatoriamente a qualidade da água para irrigação, podendo-se estimá-lo
    em função da CE para as três fontes. Observou-se variação na composição iônica entre as três
    fontes e em uma mesma fonte. Apesar de terem sido observadas águas de diferentes
    qualidades, predominaram águas de boa qualidade, com índice II.


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  • Devido à escassez de águas de boa qualidade nas condições do semi-árido do nordeste
    brasileiro é necessário recorrer à utilização das águas de qualidade inferior, sendo assim, deve
    existir um planejamento que permita o melhor uso possível destas águas. Uma forma de
    classificar a qualidade da água é por meio de índices, que podem resumir uma série de
    parâmetros analisados em um único número, facilitando a interpretação de extensas listas de
    variáveis ou indicadores, possibilitando classificar a qualidade da água. Com isso, o objetivo
    desse trabalho foi desenvolver um índice com base estatística para classificar as águas de
    acordo com o Índice de Qualidade de Água para Irrigação (IQAI), avaliar a composição
    iônica da água para uso na irrigação e classificá-la por fonte. Para isto, foi utilizado o banco
    de dados gerado durante o programa Geração e Adaptação de Tecnologia (GAT), no qual, a
    partir do ano de 1988, foram coletadas mensalmente amostras de água em fontes dos estados
    da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, onde foram realizadas coletas por períodos de 34,
    19 e 11 meses, respectivamente. Para avaliar a qualidade da água, tomou-se como referência a
    condutividade elétrica da água de irrigação (CE) cujo valor corresponde a 0,7 dS m-1. Os
    parâmetros físico-químicos utilizados nesse trabalho foram: pH, CE, Ca, Mg, Na, K, Cl,
    HCO3, CO3 e SO4 e, com esses valores, foram calculados os valores da RAS (Razão de
    Absorção de Sódio) e EqCaCO3 (Equivalente Carbonato de Cálcio); e das relações Na/Cl,
    Ca/Mg, Na/Ca e HCO3/Cl. Para todas as características avaliadas observou-se a normalidade
    dos dados pelo método de Lilliefors. Em seguida, foi determinado o índice de qualidade de
    água para irrigação por meio de uma equação que relaciona o valor padronizado da variável
    analisada com o número de características avaliadas. Assim, classificou-se o IQAI a partir de
    índices, considerando a distribuição normal. Finalmente, esses índices foram submetidos à
    regressão, permitindo, desta maneira, avaliar a sensibilidade dos índices em função da CE,
    pelo coeficiente angular da reta ajustada para cada fonte. A metodologia proposta para o IQAI
    permitiu classificar satisfatoriamente a qualidade da água para irrigação, podendo-se estimá-lo
    em função da CE para as três fontes. Observou-se variação na composição iônica entre as três
    fontes e em uma mesma fonte. Apesar de terem sido observadas águas de diferentes
    qualidades, predominaram águas de boa qualidade, com índice II.

8
  • HAROLDO MARCIO AVELINO BEZERRA
  • Influência da concentração do cloreto de sódio no coeficiente de descarga em orifícios.

  • Orientador : ROBERTO VIEIRA PORDEUS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ROBERTO VIEIRA PORDEUS
  • GLEIDSON VIEIRA MARQUES
  • JOSE ANCHIETA DE MORAIS
  • Data: 13/10/2010

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  • O coeficiente de descarga é um dos fatores de ajustes que tem aplicação bastante ampla no processo de quantificação de fluido em parte decorrente da placa de orifício ser um equipamento intensamente usado na medição de vazão. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da presença do cloreto de sódio no coeficiente de descarga. Os ensaios foram realizados junto ao laboratório de instrumentação do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia – IFRN. Foram ensaiadas oito soluções de diferentes concentrações com cinco repetições para cada vazão indicada no rotâmetro. Os coeficientes de descargas foram determinados pela relação entre a vazão teórica determinado por método analítico e a vazão real obtida através de instrumento de medição – rotâmetro e hidrômetro. Estes   coeficientes  obtidos experimentalmente para cada solução foram comparados entre si como também  com os obtidos para água destilada. Verificou-se que o coeficiente de descarga não apresentou variação considerável com a concentração de sódio. No entanto quanto a vazão a variação foi considerável. Para as concentrações analisadas, o valor máximo de variação do coeficiente de descarga tomando com parâmetro a água  foi de aproximadamente 4,20%, já para a vazão tomando com referência a vazão mínima foi de 26,56 %.


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  • O coeficiente de descarga é um dos fatores de ajustes que tem aplicação bastante ampla no processo de quantificação de fluido em parte decorrente da placa de orifício ser um equipamento intensamente usado na medição de vazão. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da presença do cloreto de sódio no coeficiente de descarga. Os ensaios foram realizados junto ao laboratório de instrumentação do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia – IFRN. Foram ensaiadas oito soluções de diferentes concentrações com cinco repetições para cada vazão indicada no rotâmetro. Os coeficientes de descargas foram determinados pela relação entre a vazão teórica determinado por método analítico e a vazão real obtida através de instrumento de medição – rotâmetro e hidrômetro. Estes   coeficientes  obtidos experimentalmente para cada solução foram comparados entre si como também  com os obtidos para água destilada. Verificou-se que o coeficiente de descarga não apresentou variação considerável com a concentração de sódio. No entanto quanto a vazão a variação foi considerável. Para as concentrações analisadas, o valor máximo de variação do coeficiente de descarga tomando com parâmetro a água  foi de aproximadamente 4,20%, já para a vazão tomando com referência a vazão mínima foi de 26,56 %.

2009
Dissertações
1
  • LUIZ AILTON DE ARAUJO SOUZA
  • Fluxo tridimensional de água no solo: aplicação de volumes finitos na simulação da irrigação por gotejamento superficial

  • Orientador : SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • WALTER MARTINS RODRIGUES
  • Data: 06/03/2009

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  • Neste trabalho, foi desenvolvido um modelo matemático para a simulação do
    movimento de água no solo sob irrigação por gotejamento superficial, utilizando-se o
    método dos volumes finitos para a resolução da equação diferencial parcial de
    escoamento de água em meios porosos. O fluxo de água no solo foi tratado
    tridimensionalmente para a determinação do seu movimento nas fases de infiltração
    e redistribuição. O modelo permite a determinação da forma e das dimensões do
    bulbo molhado, da dimensão parcial e final do raio do disco saturado e a
    determinação do volume de solo saturado, quando tratar-se de bulbo isolado. No
    caso de bulbos sobrepostos, o modelo permite a determinação da largura e
    profundidade da faixa molhada formada, possibilitando a escolha do espaçamento
    entre gotejadores que melhor se adeque às condições do projeto e manejo da
    irrigação. Um programa computacional foi desenvolvido com base no modelo, e os
    resultados obtidos foram validados a partir de comparações com dados de campo e
    resultados de simulações de outros modelos. Estas comparações demonstraram
    que o modelo apresenta resultados confiáveis e pode ser utilizado como ferramenta
    para o dimensionamento de instalações de irrigação por gotejamento. A análise de
    sensibilidade realizada a partir da variação de alguns parâmetros do solo e do
    emissor (umidade inicial, condutividade hidráulica do solo saturado e vazão do
    gotejador), demonstrou que, com relação à umidade final dentro do bulbo, o modelo
    é relativamente sensível tanto à variações positivas quanto negativas desses
    parâmetros.
    Neste trabalho, foi desenvolvido um modelo matemático para a simulação domovimento de água no solo sob irrigação por gotejamento superficial, utilizando-se ométodo dos volumes finitos para a resolução da equação diferencial parcial deescoamento de água em meios porosos. O fluxo de água no solo foi tratadotridimensionalmente para a determinação do seu movimento nas fases de infiltraçãoe redistribuição. O modelo permite a determinação da forma e das dimensões dobulbo molhado, da dimensão parcial e final do raio do disco saturado e adeterminação do volume de solo saturado, quando tratar-se de bulbo isolado. Nocaso de bulbos sobrepostos, o modelo permite a determinação da largura eprofundidade da faixa molhada formada, possibilitando a escolha do espaçamentoentre gotejadores que melhor se adeque às condições do projeto e manejo dairrigação. Um programa computacional foi desenvolvido com base no modelo, e osresultados obtidos foram validados a partir de comparações com dados de campo eresultados de simulações de outros modelos. Estas comparações demonstraramque o modelo apresenta resultados confiáveis e pode ser utilizado como ferramentapara o dimensionamento de instalações de irrigação por gotejamento. A análise desensibilidade realizada a partir da variação de alguns parâmetros do solo e doemissor (umidade inicial, condutividade hidráulica do solo saturado e vazão dogotejador), demonstrou que, com relação à umidade final dentro do bulbo, o modeloé relativamente sensível tanto à variações positivas quanto negativas dessesparâmetros.


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  • Neste trabalho, foi desenvolvido um modelo matemático para a simulação do
    movimento de água no solo sob irrigação por gotejamento superficial, utilizando-se o
    método dos volumes finitos para a resolução da equação diferencial parcial de
    escoamento de água em meios porosos. O fluxo de água no solo foi tratado
    tridimensionalmente para a determinação do seu movimento nas fases de infiltração
    e redistribuição. O modelo permite a determinação da forma e das dimensões do
    bulbo molhado, da dimensão parcial e final do raio do disco saturado e a
    determinação do volume de solo saturado, quando tratar-se de bulbo isolado. No
    caso de bulbos sobrepostos, o modelo permite a determinação da largura e
    profundidade da faixa molhada formada, possibilitando a escolha do espaçamento
    entre gotejadores que melhor se adeque às condições do projeto e manejo da
    irrigação. Um programa computacional foi desenvolvido com base no modelo, e os
    resultados obtidos foram validados a partir de comparações com dados de campo e
    resultados de simulações de outros modelos. Estas comparações demonstraram
    que o modelo apresenta resultados confiáveis e pode ser utilizado como ferramenta
    para o dimensionamento de instalações de irrigação por gotejamento. A análise de
    sensibilidade realizada a partir da variação de alguns parâmetros do solo e do
    emissor (umidade inicial, condutividade hidráulica do solo saturado e vazão do
    gotejador), demonstrou que, com relação à umidade final dentro do bulbo, o modelo
    é relativamente sensível tanto à variações positivas quanto negativas desses
    parâmetros.
    Neste trabalho, foi desenvolvido um modelo matemático para a simulação domovimento de água no solo sob irrigação por gotejamento superficial, utilizando-se ométodo dos volumes finitos para a resolução da equação diferencial parcial deescoamento de água em meios porosos. O fluxo de água no solo foi tratadotridimensionalmente para a determinação do seu movimento nas fases de infiltraçãoe redistribuição. O modelo permite a determinação da forma e das dimensões dobulbo molhado, da dimensão parcial e final do raio do disco saturado e adeterminação do volume de solo saturado, quando tratar-se de bulbo isolado. Nocaso de bulbos sobrepostos, o modelo permite a determinação da largura eprofundidade da faixa molhada formada, possibilitando a escolha do espaçamentoentre gotejadores que melhor se adeque às condições do projeto e manejo dairrigação. Um programa computacional foi desenvolvido com base no modelo, e osresultados obtidos foram validados a partir de comparações com dados de campo eresultados de simulações de outros modelos. Estas comparações demonstraramque o modelo apresenta resultados confiáveis e pode ser utilizado como ferramentapara o dimensionamento de instalações de irrigação por gotejamento. A análise desensibilidade realizada a partir da variação de alguns parâmetros do solo e doemissor (umidade inicial, condutividade hidráulica do solo saturado e vazão dogotejador), demonstrou que, com relação à umidade final dentro do bulbo, o modeloé relativamente sensível tanto à variações positivas quanto negativas dessesparâmetros.

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  • ALLISON MAGNO DE SOUSA OLIVEIRA
  • Alteração química e física em áreas cultivadas com meloeiro irrigado no Rio Grande do Norte

  • Orientador : CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
  • HANS RAJ GHEYI
  • Data: 29/04/2009

  • Mostrar Resumo
  • A agricultura é, atualmente, reconhecida como uma das atividades humanas que provoca
    maiores alterações no meio ambiente, diante disto, a qualidade do solo adquiriu grande
    importância na qualidade ambiental, principalmente, nas áreas irrigadas onde a questão da
    qualidade da água e a utilização da fertirrigação podem alterar suas condições naturais. Para quantificar estas alterações, ou até mesmo como indicadores de qualidade do solo, têm-se utilizado muitos atributos físicos, químicos e biológicos do solo, muito embora sejam bastante complexas devido à grande diversidade de usos, à multiplicidade de inter-relações entre estes fatores que controlam os processos e aos aspectos relacionados à sua variação no tempo e no espaço. Para tanto, observa-se no uso de índices, como uma ferramenta para agregação e simplifcação de informações de natureza diversa, de modo que, neste caso, ele irá “quantificar” a qualidade do solo. Desta forma, objetivou-se, neste trabalho, avaliar as alterações físico-químicas de áreas irrigadas de diferentes tempos de uso em relação à área de referência, de uma região produtora de melão, além de desenvolver metodologias com base na estatística, para que se possa avaliar a qualidade destas áreas. O trabalho foi realizado na Fazenda Famosa Ltda, localizada no Sítio Pau-Branco, distante, aproximadamente, 35 km da sede do município de Mossoró- RN. Foram avaliadas 09 áreas, no total, sendo 01 área de mata virgem denominada Background (BG), e oito outras áreas escolhidas por apresentarem diferentes tempos de uso do cultivo do melão. As amostras de solo foram coletadas na camada de 0-20 cm, sendo avaliados 29 parâmetros físico-químicos, dentre os quais estão: C, Ca, Mg, K, Na, Al, H+Al, P, Fe, Zn, Mn, Cu, SB,CTC, PST, m, V, pH e CE; e os físicos: AF, AG, Argila, Silte, CC, PMP, Ds, Dp, AD e PT. Analisando-se os desvios, observou-se que, apenas 10 parâmetros, não apresentaram diferenças estatísticas entre as médias das áreas cultivadas em relação ao background ao nível de 5% de probabilidade, dentre as quais estão: Na, H+Al, CTC, AF, argila, Ds, Dp, Mn, AD e PT. Dos parâmetros químicos, destacaram-se em ordem decrescente de percentual em seus desvios o P, Ca, Zn, Cu, CE, K, SB, Mg, V, pH, respectivamente, 5197, 236, 220, 211, 177, 118, 97, 87, 44, 40%. Na parte física, a fração silte foi a que teve o maior desvio, apresentou um aumento significativo de 157%. Os parâmetros que apresentaram maior efeito percentual de redução foi o elemento Al e o parâmetro saturação por alumínio (m). Detectou-se a importância do uso dos índices na avaliação dos impactos ambientais, concluindo-se que existe uma relação potencial positiva entre os índices e o tempo de uso do solo, expressa pela equação y= 0,2325.x1,611; esta mesma relação potencial foi determinada para a relação produtividade e índice, sendo, portanto, relativa a equação Y= 318,5.x0,2667.


  • Mostrar Abstract
  • A agricultura é, atualmente, reconhecida como uma das atividades humanas que provoca
    maiores alterações no meio ambiente, diante disto, a qualidade do solo adquiriu grande
    importância na qualidade ambiental, principalmente, nas áreas irrigadas onde a questão da
    qualidade da água e a utilização da fertirrigação podem alterar suas condições naturais. Para quantificar estas alterações, ou até mesmo como indicadores de qualidade do solo, têm-se utilizado muitos atributos físicos, químicos e biológicos do solo, muito embora sejam bastante complexas devido à grande diversidade de usos, à multiplicidade de inter-relações entre estes fatores que controlam os processos e aos aspectos relacionados à sua variação no tempo e no espaço. Para tanto, observa-se no uso de índices, como uma ferramenta para agregação e simplifcação de informações de natureza diversa, de modo que, neste caso, ele irá “quantificar” a qualidade do solo. Desta forma, objetivou-se, neste trabalho, avaliar as alterações físico-químicas de áreas irrigadas de diferentes tempos de uso em relação à área de referência, de uma região produtora de melão, além de desenvolver metodologias com base na estatística, para que se possa avaliar a qualidade destas áreas. O trabalho foi realizado na Fazenda Famosa Ltda, localizada no Sítio Pau-Branco, distante, aproximadamente, 35 km da sede do município de Mossoró- RN. Foram avaliadas 09 áreas, no total, sendo 01 área de mata virgem denominada Background (BG), e oito outras áreas escolhidas por apresentarem diferentes tempos de uso do cultivo do melão. As amostras de solo foram coletadas na camada de 0-20 cm, sendo avaliados 29 parâmetros físico-químicos, dentre os quais estão: C, Ca, Mg, K, Na, Al, H+Al, P, Fe, Zn, Mn, Cu, SB,CTC, PST, m, V, pH e CE; e os físicos: AF, AG, Argila, Silte, CC, PMP, Ds, Dp, AD e PT. Analisando-se os desvios, observou-se que, apenas 10 parâmetros, não apresentaram diferenças estatísticas entre as médias das áreas cultivadas em relação ao background ao nível de 5% de probabilidade, dentre as quais estão: Na, H+Al, CTC, AF, argila, Ds, Dp, Mn, AD e PT. Dos parâmetros químicos, destacaram-se em ordem decrescente de percentual em seus desvios o P, Ca, Zn, Cu, CE, K, SB, Mg, V, pH, respectivamente, 5197, 236, 220, 211, 177, 118, 97, 87, 44, 40%. Na parte física, a fração silte foi a que teve o maior desvio, apresentou um aumento significativo de 157%. Os parâmetros que apresentaram maior efeito percentual de redução foi o elemento Al e o parâmetro saturação por alumínio (m). Detectou-se a importância do uso dos índices na avaliação dos impactos ambientais, concluindo-se que existe uma relação potencial positiva entre os índices e o tempo de uso do solo, expressa pela equação y= 0,2325.x1,611; esta mesma relação potencial foi determinada para a relação produtividade e índice, sendo, portanto, relativa a equação Y= 318,5.x0,2667.

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  • ANTONIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES
  • CULTIVO DA ALFACE EM SISTEMAS HIDROPÔNICOS UTILIZANDO REJEITO DA DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • HANS RAJ GHEYI
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 22/07/2009

  • Mostrar Resumo
  • No município de Mossoró-RN, cerca de 50 comunidades rurais são abastecidas com água do
    aqüífero Jandaíra de salinidade elevada, a qual é tratada por dessalinização, possibilitando a
    sua utilização para consumo humano. Entretanto, faz-se necessário considerar os riscos
    ambientais decorrentes desta técnica, isto porque, na dessalinização se gera, além da água
    potável, uma água residuária (rejeito) altamente salina e com risco de contaminação
    ambiental. Esse rejeito deve ter utilização ambientalmente correta, possibilitando
    prioritáriamente a produção de alimentos, pois quase sempre os cursos d’água e o solo são os
    principais meios para sua deposição. Uma opção para dispor o rejeito da dessalinização é a
    sua utilização na solução nutritiva em cultivos hidropônicos de hortaliças, já que a tolerância
    das plantas à salinidade em sistemas hidropônicos é maior em relação ao sistema
    convencional, pois a inexistência do potencial mátrico sobre o potencial total da água irá
    reduzir a dificuldade de absorção de água pelas plantas. O sistema hidropônico permite ainda
    que o cultivo se realize com o potencial osmótico constante. Também, a própria estrutura da
    hidropônica funciona como um sistema de drenagem e, os sais acumulados ao final do cultivo
    podem ser facilmente descartados. Com essa hipótese, foram conduzidos três experimentos
    para investigar como a salinidade da solução nutritiva obtida com ou sem a necessidade de
    diluição da água de rejeito gerado pela osmose reversa influência a produção da alface em
    sistema hidropônica em ambiente protegido. A pesquisa concluiu no Experimento I que a
    cultivar de alface Babá de verão é mais resistente ao incremento de salinidade da solução
    nutritiva do que a cultivar de alface Verônica em todos os parâmetros analisados. Com relação
    ao Experimento II, concluiu-se que a produtividade comercial da alface utilizando o rejeito da
    dessalinização no preparo da solução (CE = 5,7 dS m-1) é permissível para o cultivo
    hidropônico com fibra de coco, com perdas entre 25,7% e 25,69% para a cultivares Verônica
    e Quatro estações, respectivamente. Já com relação ao Experimento III, a pesquisa concluiu
    que a cultivar de alface Babá de verão mostrou-se mais tolerante em relação à salinidade em
    todos os tempos de exposição da solução nutritiva com água de rejeito de dessalinizadores. Os
    efeitos da salinidade foram mais severos quando se aumentou o tempo de exposição das
    plantas ao sais e no final do ciclo da alface, demonstrando que a resposta da alface
    hidropônica à salinidade da água de rejeito em solução nutritiva depende do tempo de
    exposição e do estágio de desenvolvimento.

    No município de Mossoró-RN, cerca de 50 comunidades rurais são abastecidas com água doaqüífero Jandaíra de salinidade elevada, a qual é tratada por dessalinização, possibilitando asua utilização para consumo humano. Entretanto, faz-se necessário considerar os riscosambientais decorrentes desta técnica, isto porque, na dessalinização se gera, além da águapotável, uma água residuária (rejeito) altamente salina e com risco de contaminaçãoambiental. Esse rejeito deve ter utilização ambientalmente correta, possibilitandoprioritáriamente a produção de alimentos, pois quase sempre os cursos d’água e o solo são osprincipais meios para sua deposição. Uma opção para dispor o rejeito da dessalinização é asua utilização na solução nutritiva em cultivos hidropônicos de hortaliças, já que a tolerânciadas plantas à salinidade em sistemas hidropônicos é maior em relação ao sistemaconvencional, pois a inexistência do potencial mátrico sobre o potencial total da água iráreduzir a dificuldade de absorção de água pelas plantas. O sistema hidropônico permite aindaque o cultivo se realize com o potencial osmótico constante. Também, a própria estrutura dahidropônica funciona como um sistema de drenagem e, os sais acumulados ao final do cultivopodem ser facilmente descartados. Com essa hipótese, foram conduzidos três experimentospara investigar como a salinidade da solução nutritiva obtida com ou sem a necessidade dediluição da água de rejeito gerado pela osmose reversa influência a produção da alface emsistema hidropônica em ambiente protegido. A pesquisa concluiu no Experimento I que acultivar de alface Babá de verão é mais resistente ao incremento de salinidade da soluçãonutritiva do que a cultivar de alface Verônica em todos os parâmetros analisados. Com relaçãoao Experimento II, concluiu-se que a produtividade comercial da alface utilizando o rejeito dadessalinização no preparo da solução (CE = 5,7 dS m-1) é permissível para o cultivohidropônico com fibra de coco, com perdas entre 25,7% e 25,69% para a cultivares Verônicae Quatro estações, respectivamente. Já com relação ao Experimento III, a pesquisa concluiuque a cultivar de alface Babá de verão mostrou-se mais tolerante em relação à salinidade emtodos os tempos de exposição da solução nutritiva com água de rejeito de dessalinizadores. Osefeitos da salinidade foram mais severos quando se aumentou o tempo de exposição dasplantas ao sais e no final do ciclo da alface, demonstrando que a resposta da alfacehidropônica à salinidade da água de rejeito em solução nutritiva depende do tempo deexposição e do estágio de desenvolvimento.


  • Mostrar Abstract
  • No município de Mossoró-RN, cerca de 50 comunidades rurais são abastecidas com água do
    aqüífero Jandaíra de salinidade elevada, a qual é tratada por dessalinização, possibilitando a
    sua utilização para consumo humano. Entretanto, faz-se necessário considerar os riscos
    ambientais decorrentes desta técnica, isto porque, na dessalinização se gera, além da água
    potável, uma água residuária (rejeito) altamente salina e com risco de contaminação
    ambiental. Esse rejeito deve ter utilização ambientalmente correta, possibilitando
    prioritáriamente a produção de alimentos, pois quase sempre os cursos d’água e o solo são os
    principais meios para sua deposição. Uma opção para dispor o rejeito da dessalinização é a
    sua utilização na solução nutritiva em cultivos hidropônicos de hortaliças, já que a tolerância
    das plantas à salinidade em sistemas hidropônicos é maior em relação ao sistema
    convencional, pois a inexistência do potencial mátrico sobre o potencial total da água irá
    reduzir a dificuldade de absorção de água pelas plantas. O sistema hidropônico permite ainda
    que o cultivo se realize com o potencial osmótico constante. Também, a própria estrutura da
    hidropônica funciona como um sistema de drenagem e, os sais acumulados ao final do cultivo
    podem ser facilmente descartados. Com essa hipótese, foram conduzidos três experimentos
    para investigar como a salinidade da solução nutritiva obtida com ou sem a necessidade de
    diluição da água de rejeito gerado pela osmose reversa influência a produção da alface em
    sistema hidropônica em ambiente protegido. A pesquisa concluiu no Experimento I que a
    cultivar de alface Babá de verão é mais resistente ao incremento de salinidade da solução
    nutritiva do que a cultivar de alface Verônica em todos os parâmetros analisados. Com relação
    ao Experimento II, concluiu-se que a produtividade comercial da alface utilizando o rejeito da
    dessalinização no preparo da solução (CE = 5,7 dS m-1) é permissível para o cultivo
    hidropônico com fibra de coco, com perdas entre 25,7% e 25,69% para a cultivares Verônica
    e Quatro estações, respectivamente. Já com relação ao Experimento III, a pesquisa concluiu
    que a cultivar de alface Babá de verão mostrou-se mais tolerante em relação à salinidade em
    todos os tempos de exposição da solução nutritiva com água de rejeito de dessalinizadores. Os
    efeitos da salinidade foram mais severos quando se aumentou o tempo de exposição das
    plantas ao sais e no final do ciclo da alface, demonstrando que a resposta da alface
    hidropônica à salinidade da água de rejeito em solução nutritiva depende do tempo de
    exposição e do estágio de desenvolvimento.

    No município de Mossoró-RN, cerca de 50 comunidades rurais são abastecidas com água doaqüífero Jandaíra de salinidade elevada, a qual é tratada por dessalinização, possibilitando asua utilização para consumo humano. Entretanto, faz-se necessário considerar os riscosambientais decorrentes desta técnica, isto porque, na dessalinização se gera, além da águapotável, uma água residuária (rejeito) altamente salina e com risco de contaminaçãoambiental. Esse rejeito deve ter utilização ambientalmente correta, possibilitandoprioritáriamente a produção de alimentos, pois quase sempre os cursos d’água e o solo são osprincipais meios para sua deposição. Uma opção para dispor o rejeito da dessalinização é asua utilização na solução nutritiva em cultivos hidropônicos de hortaliças, já que a tolerânciadas plantas à salinidade em sistemas hidropônicos é maior em relação ao sistemaconvencional, pois a inexistência do potencial mátrico sobre o potencial total da água iráreduzir a dificuldade de absorção de água pelas plantas. O sistema hidropônico permite aindaque o cultivo se realize com o potencial osmótico constante. Também, a própria estrutura dahidropônica funciona como um sistema de drenagem e, os sais acumulados ao final do cultivopodem ser facilmente descartados. Com essa hipótese, foram conduzidos três experimentospara investigar como a salinidade da solução nutritiva obtida com ou sem a necessidade dediluição da água de rejeito gerado pela osmose reversa influência a produção da alface emsistema hidropônica em ambiente protegido. A pesquisa concluiu no Experimento I que acultivar de alface Babá de verão é mais resistente ao incremento de salinidade da soluçãonutritiva do que a cultivar de alface Verônica em todos os parâmetros analisados. Com relaçãoao Experimento II, concluiu-se que a produtividade comercial da alface utilizando o rejeito dadessalinização no preparo da solução (CE = 5,7 dS m-1) é permissível para o cultivohidropônico com fibra de coco, com perdas entre 25,7% e 25,69% para a cultivares Verônicae Quatro estações, respectivamente. Já com relação ao Experimento III, a pesquisa concluiuque a cultivar de alface Babá de verão mostrou-se mais tolerante em relação à salinidade emtodos os tempos de exposição da solução nutritiva com água de rejeito de dessalinizadores. Osefeitos da salinidade foram mais severos quando se aumentou o tempo de exposição dasplantas ao sais e no final do ciclo da alface, demonstrando que a resposta da alfacehidropônica à salinidade da água de rejeito em solução nutritiva depende do tempo deexposição e do estágio de desenvolvimento.

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  • JEOVANIZELIO FIRMINO GOMES
  • Uma solução semi-analítica para a modelagem do bulbo molhado na irrigação por gotejamento superficial

  • Orientador : WALTER MARTINS RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • WALTER MARTINS RODRIGUES
  • Data: 28/08/2009

  • Mostrar Resumo
  • O conhecimento das características do bulbo molhado é substancialmente importante para o
    dimensionamento da irrigação por gotejamento. Devido à complexidade dos fenômenos
    físicos envolvidos no processo de infiltração e redistribuição de água no solo, desenvolver um
    modelo matemático que simule o fluxo de água no solo é uma tarefa não muito simples. O
    objetivo desse trabalho é desenvolver um modelo matemático semi-analítico para estimar as
    dimensões do bulbo molhado que depende de parâmetros de fácil obtenção no campo, tal
    como o diâmetro superficial do bulbo molhado. O modelo permite a simulação do formato e
    as dimensões do bulbo molhado por três formas diferentes: quando é dado o diâmetro do
    bulbo em duas profundidades de fácil obtenção no campo, isto é, na superfície do solo e na
    profundidade de 10 cm; a partir do diâmetro superficial e padrões existentes para a
    profundidade máxima de acordo com a textura do solo; a partir das superfícies de respostas. O
    modelo matemático foi obtido por simulação numérica das equações que governam o fluxo de
    água no solo, originando assim, solução semi-analítica para a formação do bulbo molhado. O
    modelo foi validado, a partir de dados de campo de um solo com textura média e, em seguida
    comparados com os dados simulados. As comparações realizadas demonstram que o modelo
    proposto estima satisfatoriamente as dimensões do bulbo molhado e pode ser utilizado como
    ferramenta auxiliar no dimensionamento da irrigação por gotejamento.
    O conhecimento das características do bulbo molhado é substancialmente importante para odimensionamento da irrigação por gotejamento. Devido à complexidade dos fenômenosfísicos envolvidos no processo de infiltração e redistribuição de água no solo, desenvolver ummodelo matemático que simule o fluxo de água no solo é uma tarefa não muito simples. Oobjetivo desse trabalho é desenvolver um modelo matemático semi-analítico para estimar asdimensões do bulbo molhado que depende de parâmetros de fácil obtenção no campo, talcomo o diâmetro superficial do bulbo molhado. O modelo permite a simulação do formato eas dimensões do bulbo molhado por três formas diferentes: quando é dado o diâmetro dobulbo em duas profundidades de fácil obtenção no campo, isto é, na superfície do solo e naprofundidade de 10 cm; a partir do diâmetro superficial e padrões existentes para aprofundidade máxima de acordo com a textura do solo; a partir das superfícies de respostas. Omodelo matemático foi obtido por simulação numérica das equações que governam o fluxo deágua no solo, originando assim, solução semi-analítica para a formação do bulbo molhado. Omodelo foi validado, a partir de dados de campo de um solo com textura média e, em seguidacomparados com os dados simulados. As comparações realizadas demonstram que o modeloproposto estima satisfatoriamente as dimensões do bulbo molhado e pode ser utilizado comoferramenta auxiliar no dimensionamento da irrigação por gotejamento.


  • Mostrar Abstract
  • O conhecimento das características do bulbo molhado é substancialmente importante para o
    dimensionamento da irrigação por gotejamento. Devido à complexidade dos fenômenos
    físicos envolvidos no processo de infiltração e redistribuição de água no solo, desenvolver um
    modelo matemático que simule o fluxo de água no solo é uma tarefa não muito simples. O
    objetivo desse trabalho é desenvolver um modelo matemático semi-analítico para estimar as
    dimensões do bulbo molhado que depende de parâmetros de fácil obtenção no campo, tal
    como o diâmetro superficial do bulbo molhado. O modelo permite a simulação do formato e
    as dimensões do bulbo molhado por três formas diferentes: quando é dado o diâmetro do
    bulbo em duas profundidades de fácil obtenção no campo, isto é, na superfície do solo e na
    profundidade de 10 cm; a partir do diâmetro superficial e padrões existentes para a
    profundidade máxima de acordo com a textura do solo; a partir das superfícies de respostas. O
    modelo matemático foi obtido por simulação numérica das equações que governam o fluxo de
    água no solo, originando assim, solução semi-analítica para a formação do bulbo molhado. O
    modelo foi validado, a partir de dados de campo de um solo com textura média e, em seguida
    comparados com os dados simulados. As comparações realizadas demonstram que o modelo
    proposto estima satisfatoriamente as dimensões do bulbo molhado e pode ser utilizado como
    ferramenta auxiliar no dimensionamento da irrigação por gotejamento.
    O conhecimento das características do bulbo molhado é substancialmente importante para odimensionamento da irrigação por gotejamento. Devido à complexidade dos fenômenosfísicos envolvidos no processo de infiltração e redistribuição de água no solo, desenvolver ummodelo matemático que simule o fluxo de água no solo é uma tarefa não muito simples. Oobjetivo desse trabalho é desenvolver um modelo matemático semi-analítico para estimar asdimensões do bulbo molhado que depende de parâmetros de fácil obtenção no campo, talcomo o diâmetro superficial do bulbo molhado. O modelo permite a simulação do formato eas dimensões do bulbo molhado por três formas diferentes: quando é dado o diâmetro dobulbo em duas profundidades de fácil obtenção no campo, isto é, na superfície do solo e naprofundidade de 10 cm; a partir do diâmetro superficial e padrões existentes para aprofundidade máxima de acordo com a textura do solo; a partir das superfícies de respostas. Omodelo matemático foi obtido por simulação numérica das equações que governam o fluxo deágua no solo, originando assim, solução semi-analítica para a formação do bulbo molhado. Omodelo foi validado, a partir de dados de campo de um solo com textura média e, em seguidacomparados com os dados simulados. As comparações realizadas demonstram que o modeloproposto estima satisfatoriamente as dimensões do bulbo molhado e pode ser utilizado comoferramenta auxiliar no dimensionamento da irrigação por gotejamento.

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  • TALYANA KADJA DE MELO
  • Evapotranspiração, coeficiente de cultura e produção do melão gália irrigado com água de diferentes salinidades

  • Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 04/09/2009

  • Mostrar Resumo
  • A irrigação se torna uma prática de grande importância quando se trata da região Nordeste,
    devido à má distribuição de chuvas, passando a ser a principal alternativa racional de
    exploração das culturas agrícolas, principalmente na área do Pólo Agrícola Mossoró-Açu/RN,
    onde a maior demanda por água para irrigação tem obrigado os agricultores a utilizarem águas
    com salinidade mais elevada, sendo que sua utilização fica condicionada à tolerância das
    culturas à salinidade e ao manejo da irrigação. Por outro lado, num projeto bem como no
    manejo da irrigação, a evapotranspiração da cultura (ETc) é a variável mais importante,
    podendo ser medida diretamente por meio de lisímetros. No entanto, na ausência de
    equipamentos de medidas de evapotranspiração da cultura, os produtores, muitas vezes,
    utilizam-se de estimativas baseadas na evapotranspiração de referência (ETo) e no coeficiente
    de cultura (Kc). Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo determinar a
    evapotranspiração e o coeficiente de cultura, utilizando-se água de irrigação de diferentes
    salinidades, bem como verificar seus efeitos sobre a produção da cultura. Para tanto, foi
    realizado um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à
    Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no distrito de Alagoinha, situada à 20 km de
    Mossoró-RN, com a cultura do melão tipo Gália, em uma área de 0,24 ha. Os níveis de
    salinidade da água de irrigação foram de S1=0,65, S2=1,65, S3=2,83, S4=3,06 e S5=4,73 dS
    m-1. O experimento constou de quatro blocos ao acaso, cada um dividido nos cinco níveis de
    salinidade e três níveis de nitrogênio subdivididos em cada parcela de salinidade (N1: 46,7,
    N2: 93,4 e N3: 140 kg ha-1). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman-
    Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da
    ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área
    experimental. A ETc foi medida por quatro lisímetros de pesagem, de área 2,25 m2, que
    encontravam-se instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados
    mostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5 onde a evapotranspiração
    total durante o ciclo foi de 204,5 e 172,4 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaramse
    os valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,08, 0,44, 1,06 e 0,88 para o
    tratamento S1 e 0,07, 0,54, 0,75 e 0,60 para o S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível
    S1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase II.
    Quanto à produção da cultura, verificou-se efeito da salinidade da água em todos os
    componentes de produção avaliados. As produtividades comercial e total tiveram reduções de
    4,07 e 3,16 Mg ha–1, respectivamente, por acréscimo de 1 dS m-1 de salinidade na água de
    irrigação.
    A irrigação se torna uma prática de grande importância quando se trata da região Nordeste,devido à má distribuição de chuvas, passando a ser a principal alternativa racional deexploração das culturas agrícolas, principalmente na área do Pólo Agrícola Mossoró-Açu/RN,onde a maior demanda por água para irrigação tem obrigado os agricultores a utilizarem águascom salinidade mais elevada, sendo que sua utilização fica condicionada à tolerância dasculturas à salinidade e ao manejo da irrigação. Por outro lado, num projeto bem como nomanejo da irrigação, a evapotranspiração da cultura (ETc) é a variável mais importante,podendo ser medida diretamente por meio de lisímetros. No entanto, na ausência deequipamentos de medidas de evapotranspiração da cultura, os produtores, muitas vezes,utilizam-se de estimativas baseadas na evapotranspiração de referência (ETo) e no coeficientede cultura (Kc). Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo determinar aevapotranspiração e o coeficiente de cultura, utilizando-se água de irrigação de diferentessalinidades, bem como verificar seus efeitos sobre a produção da cultura. Para tanto, foirealizado um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente àUniversidade Federal Rural do Semi-Árido, no distrito de Alagoinha, situada à 20 km deMossoró-RN, com a cultura do melão tipo Gália, em uma área de 0,24 ha. Os níveis desalinidade da água de irrigação foram de S1=0,65, S2=1,65, S3=2,83, S4=3,06 e S5=4,73 dSm-1. O experimento constou de quatro blocos ao acaso, cada um dividido nos cinco níveis desalinidade e três níveis de nitrogênio subdivididos em cada parcela de salinidade (N1: 46,7,N2: 93,4 e N3: 140 kg ha-1). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman-Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa daETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na áreaexperimental. A ETc foi medida por quatro lisímetros de pesagem, de área 2,25 m2, queencontravam-se instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultadosmostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5 onde a evapotranspiraçãototal durante o ciclo foi de 204,5 e 172,4 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaramseos valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,08, 0,44, 1,06 e 0,88 para otratamento S1 e 0,07, 0,54, 0,75 e 0,60 para o S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nívelS1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase II.Quanto à produção da cultura, verificou-se efeito da salinidade da água em todos oscomponentes de produção avaliados. As produtividades comercial e total tiveram reduções de4,07 e 3,16 Mg ha–1, respectivamente, por acréscimo de 1 dS m-1 de salinidade na água deirrigação.


  • Mostrar Abstract
  • A irrigação se torna uma prática de grande importância quando se trata da região Nordeste,
    devido à má distribuição de chuvas, passando a ser a principal alternativa racional de
    exploração das culturas agrícolas, principalmente na área do Pólo Agrícola Mossoró-Açu/RN,
    onde a maior demanda por água para irrigação tem obrigado os agricultores a utilizarem águas
    com salinidade mais elevada, sendo que sua utilização fica condicionada à tolerância das
    culturas à salinidade e ao manejo da irrigação. Por outro lado, num projeto bem como no
    manejo da irrigação, a evapotranspiração da cultura (ETc) é a variável mais importante,
    podendo ser medida diretamente por meio de lisímetros. No entanto, na ausência de
    equipamentos de medidas de evapotranspiração da cultura, os produtores, muitas vezes,
    utilizam-se de estimativas baseadas na evapotranspiração de referência (ETo) e no coeficiente
    de cultura (Kc). Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo determinar a
    evapotranspiração e o coeficiente de cultura, utilizando-se água de irrigação de diferentes
    salinidades, bem como verificar seus efeitos sobre a produção da cultura. Para tanto, foi
    realizado um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à
    Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no distrito de Alagoinha, situada à 20 km de
    Mossoró-RN, com a cultura do melão tipo Gália, em uma área de 0,24 ha. Os níveis de
    salinidade da água de irrigação foram de S1=0,65, S2=1,65, S3=2,83, S4=3,06 e S5=4,73 dS
    m-1. O experimento constou de quatro blocos ao acaso, cada um dividido nos cinco níveis de
    salinidade e três níveis de nitrogênio subdivididos em cada parcela de salinidade (N1: 46,7,
    N2: 93,4 e N3: 140 kg ha-1). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman-
    Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da
    ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área
    experimental. A ETc foi medida por quatro lisímetros de pesagem, de área 2,25 m2, que
    encontravam-se instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados
    mostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5 onde a evapotranspiração
    total durante o ciclo foi de 204,5 e 172,4 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaramse
    os valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,08, 0,44, 1,06 e 0,88 para o
    tratamento S1 e 0,07, 0,54, 0,75 e 0,60 para o S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível
    S1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase II.
    Quanto à produção da cultura, verificou-se efeito da salinidade da água em todos os
    componentes de produção avaliados. As produtividades comercial e total tiveram reduções de
    4,07 e 3,16 Mg ha–1, respectivamente, por acréscimo de 1 dS m-1 de salinidade na água de
    irrigação.
    A irrigação se torna uma prática de grande importância quando se trata da região Nordeste,devido à má distribuição de chuvas, passando a ser a principal alternativa racional deexploração das culturas agrícolas, principalmente na área do Pólo Agrícola Mossoró-Açu/RN,onde a maior demanda por água para irrigação tem obrigado os agricultores a utilizarem águascom salinidade mais elevada, sendo que sua utilização fica condicionada à tolerância dasculturas à salinidade e ao manejo da irrigação. Por outro lado, num projeto bem como nomanejo da irrigação, a evapotranspiração da cultura (ETc) é a variável mais importante,podendo ser medida diretamente por meio de lisímetros. No entanto, na ausência deequipamentos de medidas de evapotranspiração da cultura, os produtores, muitas vezes,utilizam-se de estimativas baseadas na evapotranspiração de referência (ETo) e no coeficientede cultura (Kc). Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo determinar aevapotranspiração e o coeficiente de cultura, utilizando-se água de irrigação de diferentessalinidades, bem como verificar seus efeitos sobre a produção da cultura. Para tanto, foirealizado um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente àUniversidade Federal Rural do Semi-Árido, no distrito de Alagoinha, situada à 20 km deMossoró-RN, com a cultura do melão tipo Gália, em uma área de 0,24 ha. Os níveis desalinidade da água de irrigação foram de S1=0,65, S2=1,65, S3=2,83, S4=3,06 e S5=4,73 dSm-1. O experimento constou de quatro blocos ao acaso, cada um dividido nos cinco níveis desalinidade e três níveis de nitrogênio subdivididos em cada parcela de salinidade (N1: 46,7,N2: 93,4 e N3: 140 kg ha-1). Para estimativa da ETo foi utilizada a equação de Penman-Monteith parametrizada pela FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa daETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na áreaexperimental. A ETc foi medida por quatro lisímetros de pesagem, de área 2,25 m2, queencontravam-se instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultadosmostraram que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5 onde a evapotranspiraçãototal durante o ciclo foi de 204,5 e 172,4 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaramseos valores médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,08, 0,44, 1,06 e 0,88 para otratamento S1 e 0,07, 0,54, 0,75 e 0,60 para o S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nívelS1 foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase II.Quanto à produção da cultura, verificou-se efeito da salinidade da água em todos oscomponentes de produção avaliados. As produtividades comercial e total tiveram reduções de4,07 e 3,16 Mg ha–1, respectivamente, por acréscimo de 1 dS m-1 de salinidade na água deirrigação.

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  • ANTONIO FERREIRA DE SOUSA DIAS
  • Crescimento, produção e necessidades hídricas da mamoneira irrigada por gotejamento

  • Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 28/09/2009

  • Mostrar Resumo
  • Ricinus communis L.. Balanço hídrico no solo. Produtividade de grãos.
    Rendimento de óleo.

    A mamoneira é uma oleaginosa de grande importância econômica, social e ambiental. A

    importância de seu óleo é evidenciado pelo seu amplo uso industrial, devido à sua alta

    viscosidade e estabilidade em ampla faixa de temperatura e alta capacidade de reações

    químicas, no entanto, os sistemas de produção utilizados no cultivo desta planta são suportados

    por bases muito rudimentares, sob a crença generalizada de que a cultura não exige muitos

    cuidados, e a literatura especializada recomenda o cultivo da mamona apenas em regiões com

    altitude entre 300 e 1500 metros. Assim, um experimento foi conduzido entre novembro de

    2007 e fevereiro de 2008, a fim de avaliar o crescimento e a produtividade e estimar a

    evapotranspiração desta cultura sob condições de baixa altitude e irrigação localizada. O

    trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, Universidade Federal Rural

    do Semi-Árido, com a variedade BRS Energia, densidade de 27.778 plantas por hectare. O

    suprimento de água à cultura foi viabilizado por um sistema de irrigação por gotejamento

    usando-se, para determinação das lâminas de irrigação valores de evapotranspiração de

    referência e coeficientes de cultura calculados de acordo com as recomendações da FAO. A

    adubação de fundação foi feita manualmente nas linhas de plantio e a adubação de cobertura

    via água de irrigação. A evapotranspiração da cultura foi estimada pelo método do balanço

    hídrico do solo, sendo observado maiores valores de ETc e Kc no período entre a 9ª e a 10ª

    semana após a semeadura. A emergência das plântulas teve início aos 7 dias após a semeadura

    e o florescimento das plantas aos 42. As plantas atingiram altura média de 2,32 metros aos 95

    dias após a semeadura, quando a irrigação foi suspensa. A cobertura completa do solo pela

    cultura deu-se aos 65 e o declínio da cultura teve início aos 84 dias após o semeio. A

    produtividade média foi de 3.554,7 e 1.722,3 kg ha-1 em massa de grãos e de óleo,

    respectivamente. Os racemos de segunda ordem foram os maiores contribuintes para a

    produção de grãos e óleo em função do maior número de racemos e teor de óleo dos grãos

    nessa ordem. A massa média dos grãos foi de 25,4 gramas por 100 grãos e a eficiência do uso

    da água foi de 0,91 e 0,44 quilogramas por hectare, em massa de grãos e de óleo,

    respectivamente.


  • Mostrar Abstract
  • Ricinus communis L.. Balanço hídrico no solo. Produtividade de grãos.
    Rendimento de óleo.

    A mamoneira é uma oleaginosa de grande importância econômica, social e ambiental. A

    importância de seu óleo é evidenciado pelo seu amplo uso industrial, devido à sua alta

    viscosidade e estabilidade em ampla faixa de temperatura e alta capacidade de reações

    químicas, no entanto, os sistemas de produção utilizados no cultivo desta planta são suportados

    por bases muito rudimentares, sob a crença generalizada de que a cultura não exige muitos

    cuidados, e a literatura especializada recomenda o cultivo da mamona apenas em regiões com

    altitude entre 300 e 1500 metros. Assim, um experimento foi conduzido entre novembro de

    2007 e fevereiro de 2008, a fim de avaliar o crescimento e a produtividade e estimar a

    evapotranspiração desta cultura sob condições de baixa altitude e irrigação localizada. O

    trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, Universidade Federal Rural

    do Semi-Árido, com a variedade BRS Energia, densidade de 27.778 plantas por hectare. O

    suprimento de água à cultura foi viabilizado por um sistema de irrigação por gotejamento

    usando-se, para determinação das lâminas de irrigação valores de evapotranspiração de

    referência e coeficientes de cultura calculados de acordo com as recomendações da FAO. A

    adubação de fundação foi feita manualmente nas linhas de plantio e a adubação de cobertura

    via água de irrigação. A evapotranspiração da cultura foi estimada pelo método do balanço

    hídrico do solo, sendo observado maiores valores de ETc e Kc no período entre a 9ª e a 10ª

    semana após a semeadura. A emergência das plântulas teve início aos 7 dias após a semeadura

    e o florescimento das plantas aos 42. As plantas atingiram altura média de 2,32 metros aos 95

    dias após a semeadura, quando a irrigação foi suspensa. A cobertura completa do solo pela

    cultura deu-se aos 65 e o declínio da cultura teve início aos 84 dias após o semeio. A

    produtividade média foi de 3.554,7 e 1.722,3 kg ha-1 em massa de grãos e de óleo,

    respectivamente. Os racemos de segunda ordem foram os maiores contribuintes para a

    produção de grãos e óleo em função do maior número de racemos e teor de óleo dos grãos

    nessa ordem. A massa média dos grãos foi de 25,4 gramas por 100 grãos e a eficiência do uso

    da água foi de 0,91 e 0,44 quilogramas por hectare, em massa de grãos e de óleo,

    respectivamente.

7
  • MARIA IVANISIA DE SENA DA SILVA
  • Fertirrigação em diferentes ciclos da cultura da bananeira

  • Orientador : ROBERTO VIEIRA PORDEUS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLEIDSON VIEIRA MARQUES
  • ROBERTO VIEIRA PORDEUS
  • SOLERNE CAMINHA COSTA
  • Data: 01/10/2009

  • Mostrar Resumo
  • O cultivo da banana cultivadas na FAPIJA – Federação das Associações do Projeto Irrigado
    Jaguaribe – Apodi, situa-se na região Nordeste do Estado, na chapada do Apodi, município de
    Limoeiro do Norte – CE tem evoluído seu padrão de qualidade e nível tecnológico dos
    cultivos irrigados da bananeira. Nesta região se destaca como as variedades de banana
    Pacovan, Prata, Willans, Maça, Grand Nine e Terrinha, respectivamente em maiores
    quantidades de áreas plantadas em todo o município. No entanto, no fator manejo necessitam
    de pesquisas mais precisas para otimização do uso da água e fertilizantes. Este trabalho tem o
    objetivo de avaliar os diferentes níveis de irrigação e doses de potássio na produção em quatro
    ciclos de cultivo e determinar a evapotranspiração em método direto através do lisímetro de
    drenagem, na Fazenda FRUTACOR, no período de 20/03/2008 a 14/04/2009, localizada
    dentro do Distrito de Irrigação Jaguaribe – Apodi (DIJA), situada no município de Limoeiro
    do Norte no Estado do Ceará, cujas coordenadas geográficas são 5o06’38” de latitude sul,
    37o52’21” de longitude a oeste de Greenwich e altitude de 143 m. O delineamento
    experimental foi feito em blocos ao acaso com arranjo em parcelas subdivididas com 03 (três)
    repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de 05 (cinco) lâminas de irrigação (L1
    = 50%, L2 = 75%, L3 = 100%, L4 = 125% e L5 = 150%) da evapotranspiração da cultura, 04
    doses de potássio (K1 = 0%, K2 = 60%, K3 = 140% e K4 = 200% do K indicado pela análise de
    solo, (kg ha-1). A evapotranspiração de referência foi determinada pela equação Penman-
    Monteith-FAO no programa REF ET com dados coletados no período de 20 de março de
    2008 a 06 de janeiro de 2009 da estação meteorológica instalada na área de produção da
    fazenda FRUTACOR. As fertirrigações foram feitas semanalmente por um injetor tipo
    Venturi com vazão de 5 L min-1 que injetava os adubos na água de irrigação. A Fertirrigação
    alterou o Número de frutos por cacho, Número de pencas, Peso da Penca Central, Diâmetro
    do fruto e comprimento do fruto, no entanto, não influenciou as características do Peso do
    cacho, Número de Penca por Cacho, ºBrix e Potássio no fruto. As características diferenciam
    de um ciclo para outro, evidenciando uma mudança no padrão de produção. O manejo
    adequado na cultura da bananeira deve ser recomendado quando se avalia diferentes ciclos de
    produção. Dentre os fatores analisados a melhor combinação foi L3K2, a lâmina de irrigação é
    L3 (100% da ETc) e a adubação de potássio K2 ( 60 %).
    O cultivo da banana cultivadas na FAPIJA – Federação das Associações do Projeto IrrigadoJaguaribe – Apodi, situa-se na região Nordeste do Estado, na chapada do Apodi, município deLimoeiro do Norte – CE tem evoluído seu padrão de qualidade e nível tecnológico doscultivos irrigados da bananeira. Nesta região se destaca como as variedades de bananaPacovan, Prata, Willans, Maça, Grand Nine e Terrinha, respectivamente em maioresquantidades de áreas plantadas em todo o município. No entanto, no fator manejo necessitamde pesquisas mais precisas para otimização do uso da água e fertilizantes. Este trabalho tem oobjetivo de avaliar os diferentes níveis de irrigação e doses de potássio na produção em quatrociclos de cultivo e determinar a evapotranspiração em método direto através do lisímetro dedrenagem, na Fazenda FRUTACOR, no período de 20/03/2008 a 14/04/2009, localizadadentro do Distrito de Irrigação Jaguaribe – Apodi (DIJA), situada no município de Limoeirodo Norte no Estado do Ceará, cujas coordenadas geográficas são 5o06’38” de latitude sul,37o52’21” de longitude a oeste de Greenwich e altitude de 143 m. O delineamentoexperimental foi feito em blocos ao acaso com arranjo em parcelas subdivididas com 03 (três)repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de 05 (cinco) lâminas de irrigação (L1= 50%, L2 = 75%, L3 = 100%, L4 = 125% e L5 = 150%) da evapotranspiração da cultura, 04doses de potássio (K1 = 0%, K2 = 60%, K3 = 140% e K4 = 200% do K indicado pela análise desolo, (kg ha-1). A evapotranspiração de referência foi determinada pela equação Penman-Monteith-FAO no programa REF ET com dados coletados no período de 20 de março de2008 a 06 de janeiro de 2009 da estação meteorológica instalada na área de produção dafazenda FRUTACOR. As fertirrigações foram feitas semanalmente por um injetor tipoVenturi com vazão de 5 L min-1 que injetava os adubos na água de irrigação. A Fertirrigaçãoalterou o Número de frutos por cacho, Número de pencas, Peso da Penca Central, Diâmetrodo fruto e comprimento do fruto, no entanto, não influenciou as características do Peso docacho, Número de Penca por Cacho, ºBrix e Potássio no fruto. As características diferenciamde um ciclo para outro, evidenciando uma mudança no padrão de produção. O manejoadequado na cultura da bananeira deve ser recomendado quando se avalia diferentes ciclos deprodução. Dentre os fatores analisados a melhor combinação foi L3K2, a lâmina de irrigação éL3 (100% da ETc) e a adubação de potássio K2 ( 60 %).


  • Mostrar Abstract
  • O cultivo da banana cultivadas na FAPIJA – Federação das Associações do Projeto Irrigado
    Jaguaribe – Apodi, situa-se na região Nordeste do Estado, na chapada do Apodi, município de
    Limoeiro do Norte – CE tem evoluído seu padrão de qualidade e nível tecnológico dos
    cultivos irrigados da bananeira. Nesta região se destaca como as variedades de banana
    Pacovan, Prata, Willans, Maça, Grand Nine e Terrinha, respectivamente em maiores
    quantidades de áreas plantadas em todo o município. No entanto, no fator manejo necessitam
    de pesquisas mais precisas para otimização do uso da água e fertilizantes. Este trabalho tem o
    objetivo de avaliar os diferentes níveis de irrigação e doses de potássio na produção em quatro
    ciclos de cultivo e determinar a evapotranspiração em método direto através do lisímetro de
    drenagem, na Fazenda FRUTACOR, no período de 20/03/2008 a 14/04/2009, localizada
    dentro do Distrito de Irrigação Jaguaribe – Apodi (DIJA), situada no município de Limoeiro
    do Norte no Estado do Ceará, cujas coordenadas geográficas são 5o06’38” de latitude sul,
    37o52’21” de longitude a oeste de Greenwich e altitude de 143 m. O delineamento
    experimental foi feito em blocos ao acaso com arranjo em parcelas subdivididas com 03 (três)
    repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de 05 (cinco) lâminas de irrigação (L1
    = 50%, L2 = 75%, L3 = 100%, L4 = 125% e L5 = 150%) da evapotranspiração da cultura, 04
    doses de potássio (K1 = 0%, K2 = 60%, K3 = 140% e K4 = 200% do K indicado pela análise de
    solo, (kg ha-1). A evapotranspiração de referência foi determinada pela equação Penman-
    Monteith-FAO no programa REF ET com dados coletados no período de 20 de março de
    2008 a 06 de janeiro de 2009 da estação meteorológica instalada na área de produção da
    fazenda FRUTACOR. As fertirrigações foram feitas semanalmente por um injetor tipo
    Venturi com vazão de 5 L min-1 que injetava os adubos na água de irrigação. A Fertirrigação
    alterou o Número de frutos por cacho, Número de pencas, Peso da Penca Central, Diâmetro
    do fruto e comprimento do fruto, no entanto, não influenciou as características do Peso do
    cacho, Número de Penca por Cacho, ºBrix e Potássio no fruto. As características diferenciam
    de um ciclo para outro, evidenciando uma mudança no padrão de produção. O manejo
    adequado na cultura da bananeira deve ser recomendado quando se avalia diferentes ciclos de
    produção. Dentre os fatores analisados a melhor combinação foi L3K2, a lâmina de irrigação é
    L3 (100% da ETc) e a adubação de potássio K2 ( 60 %).
    O cultivo da banana cultivadas na FAPIJA – Federação das Associações do Projeto IrrigadoJaguaribe – Apodi, situa-se na região Nordeste do Estado, na chapada do Apodi, município deLimoeiro do Norte – CE tem evoluído seu padrão de qualidade e nível tecnológico doscultivos irrigados da bananeira. Nesta região se destaca como as variedades de bananaPacovan, Prata, Willans, Maça, Grand Nine e Terrinha, respectivamente em maioresquantidades de áreas plantadas em todo o município. No entanto, no fator manejo necessitamde pesquisas mais precisas para otimização do uso da água e fertilizantes. Este trabalho tem oobjetivo de avaliar os diferentes níveis de irrigação e doses de potássio na produção em quatrociclos de cultivo e determinar a evapotranspiração em método direto através do lisímetro dedrenagem, na Fazenda FRUTACOR, no período de 20/03/2008 a 14/04/2009, localizadadentro do Distrito de Irrigação Jaguaribe – Apodi (DIJA), situada no município de Limoeirodo Norte no Estado do Ceará, cujas coordenadas geográficas são 5o06’38” de latitude sul,37o52’21” de longitude a oeste de Greenwich e altitude de 143 m. O delineamentoexperimental foi feito em blocos ao acaso com arranjo em parcelas subdivididas com 03 (três)repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de 05 (cinco) lâminas de irrigação (L1= 50%, L2 = 75%, L3 = 100%, L4 = 125% e L5 = 150%) da evapotranspiração da cultura, 04doses de potássio (K1 = 0%, K2 = 60%, K3 = 140% e K4 = 200% do K indicado pela análise desolo, (kg ha-1). A evapotranspiração de referência foi determinada pela equação Penman-Monteith-FAO no programa REF ET com dados coletados no período de 20 de março de2008 a 06 de janeiro de 2009 da estação meteorológica instalada na área de produção dafazenda FRUTACOR. As fertirrigações foram feitas semanalmente por um injetor tipoVenturi com vazão de 5 L min-1 que injetava os adubos na água de irrigação. A Fertirrigaçãoalterou o Número de frutos por cacho, Número de pencas, Peso da Penca Central, Diâmetrodo fruto e comprimento do fruto, no entanto, não influenciou as características do Peso docacho, Número de Penca por Cacho, ºBrix e Potássio no fruto. As características diferenciamde um ciclo para outro, evidenciando uma mudança no padrão de produção. O manejoadequado na cultura da bananeira deve ser recomendado quando se avalia diferentes ciclos deprodução. Dentre os fatores analisados a melhor combinação foi L3K2, a lâmina de irrigação éL3 (100% da ETc) e a adubação de potássio K2 ( 60 %).

2008
Dissertações
1
  • SILVIO ANTONIO BASTOS FREIRE
  • Efeito da lâmina de irrigação no crescimento e na produção do algodão herbáceo irrigado por gotejamento, no semi - árido do Rio Grande do Norte.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
  • Data: 13/06/2008

  • Mostrar Resumo
  • A água é um dos principais fatores que limitam o rendimento da cultura, reduzindo
    assim a eficiência da produção agrícola. Torna-se necessário então, um manejo adequado da
    irrigação de modo a permitir a manifestação do seu potencial produtivo. Assim para implantar
    programas estratégicos de desenvolvimento agrícola local ou regional baseados na
    disponibilidade de recursos hídricos é de fundamental importância o conhecimento da
    evapotranspiração da cultura nos seus diferentes estádios de desenvolvimento, bem como a
    qualidade da água de irrigação. No Nordeste, devido a escassez de água muitos agricultores são
    obrigados a utilizarem águas com salinidade alta, limitando com isso a produção da cultura.
    Diante do exposto este trabalho teve como objetivo determinar os coeficientes de cultivo
    durante o ciclo da cultura da melancia, na região de Mossoró - RN, bem como o efeito do
    nitrogênio e da salinidade na sua produção. Para tanto, foi realizado um experimento na cidade
    de Mossoró-RN. O experimento foi delineado em blocos inteiramente casualizados, usando o
    esquema em parcela subdivididas. Nas parcelas estudou-se cinco níveis de salinidade (S1 =
    0,57; S2 = 1,36; S3 = 2,77; S4 = 3,86 e S5 = 4,91 dS m-1) e três níveis de nitrogênio nas
    subparcelas (N1 = 48,0; N2 = 96,0 e N3 = 144,0 kg ha-1). Para a estimativa da ETo foi utilizada
    a Equação Penman – Monteith – FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa
    da ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área
    experimental. A ET foi medida em quatro lisímetros de pesagem, que ocupava uma área de
    3,00 m2, instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados mostraram
    que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante o
    ciclo foi de 336,86 e 220,45 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valores
    médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,15, 0,87, 1,38 e 0,82 para o tratamento S1
    e 0,15, 0,65, 0,83 e 0,51 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1
    foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase I. Não houve
    efeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção. A produção total de
    frutos tanto para cultivar Quetzali quanto para a Shadow foram significativamente afetados
    pela qualidade da água de irrigação. Havendo uma redução linear da produtividade à medida
    que a salinidade da água de irrigação aumentou. Para a Quetzali a produtividade reduziu de
    27,12 para 17,06 Mg ha-1 ; enquanto que para Shadow foi de 55,45 para 40,80 Mg ha-1,
    respectivamente para os níveis de salinidade S1 e S5.
    A água é um dos principais fatores que limitam o rendimento da cultura, reduzindoassim a eficiência da produção agrícola. Torna-se necessário então, um manejo adequado dairrigação de modo a permitir a manifestação do seu potencial produtivo. Assim para implantarprogramas estratégicos de desenvolvimento agrícola local ou regional baseados nadisponibilidade de recursos hídricos é de fundamental importância o conhecimento daevapotranspiração da cultura nos seus diferentes estádios de desenvolvimento, bem como aqualidade da água de irrigação. No Nordeste, devido a escassez de água muitos agricultores sãoobrigados a utilizarem águas com salinidade alta, limitando com isso a produção da cultura.Diante do exposto este trabalho teve como objetivo determinar os coeficientes de cultivodurante o ciclo da cultura da melancia, na região de Mossoró - RN, bem como o efeito donitrogênio e da salinidade na sua produção. Para tanto, foi realizado um experimento na cidadede Mossoró-RN. O experimento foi delineado em blocos inteiramente casualizados, usando oesquema em parcela subdivididas. Nas parcelas estudou-se cinco níveis de salinidade (S1 =0,57; S2 = 1,36; S3 = 2,77; S4 = 3,86 e S5 = 4,91 dS m-1) e três níveis de nitrogênio nassubparcelas (N1 = 48,0; N2 = 96,0 e N3 = 144,0 kg ha-1). Para a estimativa da ETo foi utilizadaa Equação Penman – Monteith – FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativada ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na áreaexperimental. A ET foi medida em quatro lisímetros de pesagem, que ocupava uma área de3,00 m2, instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados mostraramque a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante ociclo foi de 336,86 e 220,45 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valoresmédios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,15, 0,87, 1,38 e 0,82 para o tratamento S1e 0,15, 0,65, 0,83 e 0,51 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase I. Não houveefeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção. A produção total defrutos tanto para cultivar Quetzali quanto para a Shadow foram significativamente afetadospela qualidade da água de irrigação. Havendo uma redução linear da produtividade à medidaque a salinidade da água de irrigação aumentou. Para a Quetzali a produtividade reduziu de27,12 para 17,06 Mg ha-1 ; enquanto que para Shadow foi de 55,45 para 40,80 Mg ha-1,respectivamente para os níveis de salinidade S1 e S5.


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  • A água é um dos principais fatores que limitam o rendimento da cultura, reduzindo
    assim a eficiência da produção agrícola. Torna-se necessário então, um manejo adequado da
    irrigação de modo a permitir a manifestação do seu potencial produtivo. Assim para implantar
    programas estratégicos de desenvolvimento agrícola local ou regional baseados na
    disponibilidade de recursos hídricos é de fundamental importância o conhecimento da
    evapotranspiração da cultura nos seus diferentes estádios de desenvolvimento, bem como a
    qualidade da água de irrigação. No Nordeste, devido a escassez de água muitos agricultores são
    obrigados a utilizarem águas com salinidade alta, limitando com isso a produção da cultura.
    Diante do exposto este trabalho teve como objetivo determinar os coeficientes de cultivo
    durante o ciclo da cultura da melancia, na região de Mossoró - RN, bem como o efeito do
    nitrogênio e da salinidade na sua produção. Para tanto, foi realizado um experimento na cidade
    de Mossoró-RN. O experimento foi delineado em blocos inteiramente casualizados, usando o
    esquema em parcela subdivididas. Nas parcelas estudou-se cinco níveis de salinidade (S1 =
    0,57; S2 = 1,36; S3 = 2,77; S4 = 3,86 e S5 = 4,91 dS m-1) e três níveis de nitrogênio nas
    subparcelas (N1 = 48,0; N2 = 96,0 e N3 = 144,0 kg ha-1). Para a estimativa da ETo foi utilizada
    a Equação Penman – Monteith – FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativa
    da ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na área
    experimental. A ET foi medida em quatro lisímetros de pesagem, que ocupava uma área de
    3,00 m2, instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados mostraram
    que a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante o
    ciclo foi de 336,86 e 220,45 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valores
    médios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,15, 0,87, 1,38 e 0,82 para o tratamento S1
    e 0,15, 0,65, 0,83 e 0,51 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1
    foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase I. Não houve
    efeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção. A produção total de
    frutos tanto para cultivar Quetzali quanto para a Shadow foram significativamente afetados
    pela qualidade da água de irrigação. Havendo uma redução linear da produtividade à medida
    que a salinidade da água de irrigação aumentou. Para a Quetzali a produtividade reduziu de
    27,12 para 17,06 Mg ha-1 ; enquanto que para Shadow foi de 55,45 para 40,80 Mg ha-1,
    respectivamente para os níveis de salinidade S1 e S5.
    A água é um dos principais fatores que limitam o rendimento da cultura, reduzindoassim a eficiência da produção agrícola. Torna-se necessário então, um manejo adequado dairrigação de modo a permitir a manifestação do seu potencial produtivo. Assim para implantarprogramas estratégicos de desenvolvimento agrícola local ou regional baseados nadisponibilidade de recursos hídricos é de fundamental importância o conhecimento daevapotranspiração da cultura nos seus diferentes estádios de desenvolvimento, bem como aqualidade da água de irrigação. No Nordeste, devido a escassez de água muitos agricultores sãoobrigados a utilizarem águas com salinidade alta, limitando com isso a produção da cultura.Diante do exposto este trabalho teve como objetivo determinar os coeficientes de cultivodurante o ciclo da cultura da melancia, na região de Mossoró - RN, bem como o efeito donitrogênio e da salinidade na sua produção. Para tanto, foi realizado um experimento na cidadede Mossoró-RN. O experimento foi delineado em blocos inteiramente casualizados, usando oesquema em parcela subdivididas. Nas parcelas estudou-se cinco níveis de salinidade (S1 =0,57; S2 = 1,36; S3 = 2,77; S4 = 3,86 e S5 = 4,91 dS m-1) e três níveis de nitrogênio nassubparcelas (N1 = 48,0; N2 = 96,0 e N3 = 144,0 kg ha-1). Para a estimativa da ETo foi utilizadaa Equação Penman – Monteith – FAO. Os dados meteorológicos necessários para a estimativada ETo foram coletados por uma estação agrometeorológica automática, instalada na áreaexperimental. A ET foi medida em quatro lisímetros de pesagem, que ocupava uma área de3,00 m2, instalados nos blocos 1 e 2, nos níveis de salinidade S1 e S5. Os resultados mostraramque a ETc diminuiu entre a água de irrigação S1 e S5, onde a evapotranspiração total durante ociclo foi de 336,86 e 220,45 mm, respectivamente. Quanto aos Kc’s verificaram-se os valoresmédios nos estádios fenológicos I, II, III e IV, de 0,15, 0,87, 1,38 e 0,82 para o tratamento S1e 0,15, 0,65, 0,83 e 0,51 para o tratamento S5, mostrando que os Kc’s obtidos para o nível S1foram sempre maiores que os Kc’s obtidos para o nível S5, excetuando-se a fase I. Não houveefeito significativo do nitrogênio sobre os componentes de produção. A produção total defrutos tanto para cultivar Quetzali quanto para a Shadow foram significativamente afetadospela qualidade da água de irrigação. Havendo uma redução linear da produtividade à medidaque a salinidade da água de irrigação aumentou. Para a Quetzali a produtividade reduziu de27,12 para 17,06 Mg ha-1 ; enquanto que para Shadow foi de 55,45 para 40,80 Mg ha-1,respectivamente para os níveis de salinidade S1 e S5.

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  • GIORGIO MENDES RIBEIRO
  • Avaliação de métodos na diagnose nutricional do melão cantaloupe irrigado na Chapada do Apodi - RN

  • Orientador : CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
  • JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA
  • Data: 27/06/2008

  • Mostrar Resumo
  • A avaliação do estado nutricional através da análise foliar vem sendo uma ferramenta bastante
    útil para o diagnóstico nutricional de várias culturas em diversas partes do mundo. Para
    interpretar as análises foliares são sugeridas diversas metodologias: Sistema Integrado de
    Diagnose e Recomendação (DRIS), Índices Balanceados de Kenworthy (IBK), Nível Critico
    pela Distribuição Normal Reduzida (NCRIz), Faixas Críticas (FC) e Chance Matemática
    (CM). Essas metodologias vêm sendo utilizadas para interpretar análises químicas de
    vegetais, principalmente na folha, determinando a concentração do nutriente ideal no tecido
    vegetal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as metodologias na diagnose nutricional
    do melão cantaloupe irrigado na região da Chapada do Apodi-RN. O trabalho foi
    desenvolvido na região produtora de melão entre os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará,
    com predominância de “Cambissolo Háplico”. Amostras foliares (analisadas quanto a N, P,
    K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn, e B) e respectivas produtividades foram coletadas em 100
    talhões fornecidos pelos produtores de melão da Chapada do Apodi – RN. Na interpretação
    dos resultados, as classes de valores de concentrações de nutrientes para a maioria das
    metodologias são concordantes, exceto para a metodologia da chance matemática que diferiu
    em grande parte dos padrões de referência. O Fe, o B e o P estão entre os cinco nutrientes
    mais deficientes e o cobre e o enxofre em concentrações excessivas na maioria das
    metodologias. As metodologias DRIS, IBK, NCRIz e FC foram equiparáveis e igualmente
    eficientes na interpretação da diagnose foliar do melão cantaloupe irrigado na Chapada do
    Apodi-RN, estabelecendo padrões de referência para a cultura em ordem hierárquica de
    limitação nutricional com valores similares as médias de adequação de talhões de alta
    produtividade.
    A avaliação do estado nutricional através da análise foliar vem sendo uma ferramenta bastanteútil para o diagnóstico nutricional de várias culturas em diversas partes do mundo. Parainterpretar as análises foliares são sugeridas diversas metodologias: Sistema Integrado deDiagnose e Recomendação (DRIS), Índices Balanceados de Kenworthy (IBK), Nível Criticopela Distribuição Normal Reduzida (NCRIz), Faixas Críticas (FC) e Chance Matemática(CM). Essas metodologias vêm sendo utilizadas para interpretar análises químicas devegetais, principalmente na folha, determinando a concentração do nutriente ideal no tecidovegetal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as metodologias na diagnose nutricionaldo melão cantaloupe irrigado na região da Chapada do Apodi-RN. O trabalho foidesenvolvido na região produtora de melão entre os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará,com predominância de “Cambissolo Háplico”. Amostras foliares (analisadas quanto a N, P,K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn, e B) e respectivas produtividades foram coletadas em 100talhões fornecidos pelos produtores de melão da Chapada do Apodi – RN. Na interpretaçãodos resultados, as classes de valores de concentrações de nutrientes para a maioria dasmetodologias são concordantes, exceto para a metodologia da chance matemática que diferiuem grande parte dos padrões de referência. O Fe, o B e o P estão entre os cinco nutrientesmais deficientes e o cobre e o enxofre em concentrações excessivas na maioria dasmetodologias. As metodologias DRIS, IBK, NCRIz e FC foram equiparáveis e igualmenteeficientes na interpretação da diagnose foliar do melão cantaloupe irrigado na Chapada doApodi-RN, estabelecendo padrões de referência para a cultura em ordem hierárquica delimitação nutricional com valores similares as médias de adequação de talhões de altaprodutividade.


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  • A avaliação do estado nutricional através da análise foliar vem sendo uma ferramenta bastante
    útil para o diagnóstico nutricional de várias culturas em diversas partes do mundo. Para
    interpretar as análises foliares são sugeridas diversas metodologias: Sistema Integrado de
    Diagnose e Recomendação (DRIS), Índices Balanceados de Kenworthy (IBK), Nível Critico
    pela Distribuição Normal Reduzida (NCRIz), Faixas Críticas (FC) e Chance Matemática
    (CM). Essas metodologias vêm sendo utilizadas para interpretar análises químicas de
    vegetais, principalmente na folha, determinando a concentração do nutriente ideal no tecido
    vegetal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as metodologias na diagnose nutricional
    do melão cantaloupe irrigado na região da Chapada do Apodi-RN. O trabalho foi
    desenvolvido na região produtora de melão entre os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará,
    com predominância de “Cambissolo Háplico”. Amostras foliares (analisadas quanto a N, P,
    K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn, e B) e respectivas produtividades foram coletadas em 100
    talhões fornecidos pelos produtores de melão da Chapada do Apodi – RN. Na interpretação
    dos resultados, as classes de valores de concentrações de nutrientes para a maioria das
    metodologias são concordantes, exceto para a metodologia da chance matemática que diferiu
    em grande parte dos padrões de referência. O Fe, o B e o P estão entre os cinco nutrientes
    mais deficientes e o cobre e o enxofre em concentrações excessivas na maioria das
    metodologias. As metodologias DRIS, IBK, NCRIz e FC foram equiparáveis e igualmente
    eficientes na interpretação da diagnose foliar do melão cantaloupe irrigado na Chapada do
    Apodi-RN, estabelecendo padrões de referência para a cultura em ordem hierárquica de
    limitação nutricional com valores similares as médias de adequação de talhões de alta
    produtividade.
    A avaliação do estado nutricional através da análise foliar vem sendo uma ferramenta bastanteútil para o diagnóstico nutricional de várias culturas em diversas partes do mundo. Parainterpretar as análises foliares são sugeridas diversas metodologias: Sistema Integrado deDiagnose e Recomendação (DRIS), Índices Balanceados de Kenworthy (IBK), Nível Criticopela Distribuição Normal Reduzida (NCRIz), Faixas Críticas (FC) e Chance Matemática(CM). Essas metodologias vêm sendo utilizadas para interpretar análises químicas devegetais, principalmente na folha, determinando a concentração do nutriente ideal no tecidovegetal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as metodologias na diagnose nutricionaldo melão cantaloupe irrigado na região da Chapada do Apodi-RN. O trabalho foidesenvolvido na região produtora de melão entre os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará,com predominância de “Cambissolo Háplico”. Amostras foliares (analisadas quanto a N, P,K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn, e B) e respectivas produtividades foram coletadas em 100talhões fornecidos pelos produtores de melão da Chapada do Apodi – RN. Na interpretaçãodos resultados, as classes de valores de concentrações de nutrientes para a maioria dasmetodologias são concordantes, exceto para a metodologia da chance matemática que diferiuem grande parte dos padrões de referência. O Fe, o B e o P estão entre os cinco nutrientesmais deficientes e o cobre e o enxofre em concentrações excessivas na maioria dasmetodologias. As metodologias DRIS, IBK, NCRIz e FC foram equiparáveis e igualmenteeficientes na interpretação da diagnose foliar do melão cantaloupe irrigado na Chapada doApodi-RN, estabelecendo padrões de referência para a cultura em ordem hierárquica delimitação nutricional com valores similares as médias de adequação de talhões de altaprodutividade.

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  • LUDIMILLA DUARTE APOLINÁRIO FREITAS
  • Crescimento, produção e acúmulo de nutrientes do meloeiro sob diferentes níveis de salinidade e de nitrogênio

  • Orientador : FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • Data: 07/08/2008

  • Mostrar Resumo
  • Com o objetivo de analisar o crescimento, a produção e acúmulo de nutrientes do melão Orange Flesh cultivado sob diferentes níveis de salinidade e nitrogênio, foi conduzido experimento na Fazenda Experimental da UFERSA, Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em um esquema de parcelas divididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por cinco níveis de salinidade da água de irrigação (S1=0,57 dS m-1, S2=1,65 dS m-1, S3= 2,65 dS m-1, S4=3,5 dS m-1 e S5=4,5 dS m-1) e três níveis de nitrogênio (N1=68%, N2=90% e N3=135% da aplicação recomendada) aplicados via fertirrigação. O crescimento do meloeiro foi analisado aos 23, 31, 41, 50, e 64 DAT, através da área foliar (AF), número de folhas (NF), massa seca das folhas (MSF), do caule (MSC) e do fruto (MSFR). Foram determinados os acúmulos de Na, K, P, N , Ca e Mg. Aos 23 DAT não houve diferenças significativas da salinidade e níveis de nitrogênio, para outras épocas não houve diferença para o nitrogênio; aos 31 DAT e 41 DAT só houve diferença significativa da salinidade para as variáveis AF, MSF e MST, aos 50 DAT diferença para AF, MSF e MSC e aos 64 DAT diferenças significativas da salinidade para AF, MSF e MST. A taxa de absorção dos nutrientes pelas plantas foi baixa nos primeiros 23 DAT e foi máxima após a frutificação. O crescimento e a produção do meloeiro não foram afetados pelos níveis de nitrogênio e foram decrescentes com o aumento dos níveis de salinidade, que também afetaram o acúmulo de nutrientes pelo meloeiro.


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  • Com o objetivo de analisar o crescimento, a produção e acúmulo de nutrientes do melão Orange Flesh cultivado sob diferentes níveis de salinidade e nitrogênio, foi conduzido experimento na Fazenda Experimental da UFERSA, Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em um esquema de parcelas divididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por cinco níveis de salinidade da água de irrigação (S1=0,57 dS m-1, S2=1,65 dS m-1, S3= 2,65 dS m-1, S4=3,5 dS m-1 e S5=4,5 dS m-1) e três níveis de nitrogênio (N1=68%, N2=90% e N3=135% da aplicação recomendada) aplicados via fertirrigação. O crescimento do meloeiro foi analisado aos 23, 31, 41, 50, e 64 DAT, através da área foliar (AF), número de folhas (NF), massa seca das folhas (MSF), do caule (MSC) e do fruto (MSFR). Foram determinados os acúmulos de Na, K, P, N , Ca e Mg. Aos 23 DAT não houve diferenças significativas da salinidade e níveis de nitrogênio, para outras épocas não houve diferença para o nitrogênio; aos 31 DAT e 41 DAT só houve diferença significativa da salinidade para as variáveis AF, MSF e MST, aos 50 DAT diferença para AF, MSF e MSC e aos 64 DAT diferenças significativas da salinidade para AF, MSF e MST. A taxa de absorção dos nutrientes pelas plantas foi baixa nos primeiros 23 DAT e foi máxima após a frutificação. O crescimento e a produção do meloeiro não foram afetados pelos níveis de nitrogênio e foram decrescentes com o aumento dos níveis de salinidade, que também afetaram o acúmulo de nutrientes pelo meloeiro.

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  • ABILIO TEIXEIRA DE MORAIS
  • Frequência de irrigação na produtividade e qualidade do melão cantaloupe, em Mossoró - RN

  • Orientador : SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELSEMY ELEUTERIO MAIA
  • JOSÉ MARIA PINTO
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • Data: 01/09/2008

  • Mostrar Resumo
  • O manejo de irrigação, com aplicações freqüentes, condiciona o solo a manter-se com ótimo teor de água, favorecendo o desenvolvimento da cultura e conseqüentemente maior produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da freqüência de irrigação na produtividade e qualidade do meloeiro do tipo Cantaloupe, na região de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental “Rafael Fernandes” da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), na localidade de Alagoinha, no município de Mossoró-RN, O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos são diferentes freqüências de irrigação (F): T1 = irrigação a cada dois dias (F = 0,5 dia-1); T2 = irrigação diária (F = 1,0 dia-1); T3 = irrigação duas vezes ao dia (F = 2,0 dia-1); T4 = irrigação três vezes ao dia (F = 3,0 dia-1); T5 = irrigação quatro vezes ao dia (F = 4,0 dia-1). Os frutos colhidos foram pesados individualmente e a produtividade foi classificada de acordo com o peso do fruto. Para a análise pós-colheita foram selecionados 3 frutos representativos de cada unidade experimental em 3 blocos e levados ao laboratório. Foram analisados o teor de sólidos solúveis totais, firmeza e espessura da polpa. Os dados coletados, de produtividade, pós-colheita e eficiência de uso de água, foram submetidos a análises estatísticas. Para as condições do experimento, a freqüência de 2,0 dia-1 apresentou maiores produtividades e eficiências de uso de água e a freqüência de 0,5 dia-1 apresentou maiores valores de teor de sólidos solúveis e firmeza da polpa.


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  • O manejo de irrigação, com aplicações freqüentes, condiciona o solo a manter-se com ótimo teor de água, favorecendo o desenvolvimento da cultura e conseqüentemente maior produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da freqüência de irrigação na produtividade e qualidade do meloeiro do tipo Cantaloupe, na região de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental “Rafael Fernandes” da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), na localidade de Alagoinha, no município de Mossoró-RN, O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos são diferentes freqüências de irrigação (F): T1 = irrigação a cada dois dias (F = 0,5 dia-1); T2 = irrigação diária (F = 1,0 dia-1); T3 = irrigação duas vezes ao dia (F = 2,0 dia-1); T4 = irrigação três vezes ao dia (F = 3,0 dia-1); T5 = irrigação quatro vezes ao dia (F = 4,0 dia-1). Os frutos colhidos foram pesados individualmente e a produtividade foi classificada de acordo com o peso do fruto. Para a análise pós-colheita foram selecionados 3 frutos representativos de cada unidade experimental em 3 blocos e levados ao laboratório. Foram analisados o teor de sólidos solúveis totais, firmeza e espessura da polpa. Os dados coletados, de produtividade, pós-colheita e eficiência de uso de água, foram submetidos a análises estatísticas. Para as condições do experimento, a freqüência de 2,0 dia-1 apresentou maiores produtividades e eficiências de uso de água e a freqüência de 0,5 dia-1 apresentou maiores valores de teor de sólidos solúveis e firmeza da polpa.

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  • MARISA CRISTINA DE OLIVEIRA LEITE
  • Uso de malhas termo-refletoras e malha negra no cultivo hidropônico da alface.

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • Data: 03/09/2008

  • Mostrar Resumo
  • Considerando que as malhas termo-refletoras e a malha negra fornecerem sombreamento às plantas e possuem propriedades particulares que melhoram as condições microclimáticas dos ambientes, objetivou-se avaliar o crescimento e a produção de alface (Lactuca sativa L, cv. Olinda) em sistema hidropônico de cultivo, sob o efeito das malhas termo-refletoras com diferentes porcentagens de atenuação da radiação solar. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com cinco tratamentos e três repetições, totalizando 15 parcelas, as quais receberam fechamento superior e nas laterais com a tradicional malha negra 50% (testemunha) e as malhas termo-refletoras com 40; 50; 60 e 70% de atenuação da radiação solar. Observou-se diferenças significativas em função dos tratamentos para todas as características como número de folhas, diâmetro caulinar, matéria fresca, matéria seca, área foliar e a distancia media do entrenó. As malhas termo refletoras 40 e 50% proporcionaram melhor crescimento para a cultura da alface, sendo indicadas para fornecer sombreamento em ambiente protegido em regiões semiáridas. Além disso, proporcionaram um melhor controle e aproveitamento da radiação solar, temperatura e umidade relativa, sendo o microclima gerado, mais propício para o crescimento e produção da cultura da alface. Quanto aos efeitos das malhas sob a qualidade pós-colheita da alface, verificou-se que o excesso de sombreamento ocasionado pelas malhas termo-refletoras 60 e 70% e malha negra 50% comprometeram o acúmulo de matéria fresca e seca, assim como, a aparência da alface. As plantas submetidas ao sombreamento com a malha termo-refletora 40% apresentou menor perda de massa ao final de quatro dias de armazenamento. O sombreamento ocasionado pelas malhas termo-refletoras e a malha negra não influenciou nos teores de ácidos, sólidos solúveis, vitamina C e clorofila total da alface; não comprometendo sua qualidade organoleptica e nutricional quando submetida a diferentes condições de luminosidade.


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  • Considerando que as malhas termo-refletoras e a malha negra fornecerem sombreamento às plantas e possuem propriedades particulares que melhoram as condições microclimáticas dos ambientes, objetivou-se avaliar o crescimento e a produção de alface (Lactuca sativa L, cv. Olinda) em sistema hidropônico de cultivo, sob o efeito das malhas termo-refletoras com diferentes porcentagens de atenuação da radiação solar. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com cinco tratamentos e três repetições, totalizando 15 parcelas, as quais receberam fechamento superior e nas laterais com a tradicional malha negra 50% (testemunha) e as malhas termo-refletoras com 40; 50; 60 e 70% de atenuação da radiação solar. Observou-se diferenças significativas em função dos tratamentos para todas as características como número de folhas, diâmetro caulinar, matéria fresca, matéria seca, área foliar e a distancia media do entrenó. As malhas termo refletoras 40 e 50% proporcionaram melhor crescimento para a cultura da alface, sendo indicadas para fornecer sombreamento em ambiente protegido em regiões semiáridas. Além disso, proporcionaram um melhor controle e aproveitamento da radiação solar, temperatura e umidade relativa, sendo o microclima gerado, mais propício para o crescimento e produção da cultura da alface. Quanto aos efeitos das malhas sob a qualidade pós-colheita da alface, verificou-se que o excesso de sombreamento ocasionado pelas malhas termo-refletoras 60 e 70% e malha negra 50% comprometeram o acúmulo de matéria fresca e seca, assim como, a aparência da alface. As plantas submetidas ao sombreamento com a malha termo-refletora 40% apresentou menor perda de massa ao final de quatro dias de armazenamento. O sombreamento ocasionado pelas malhas termo-refletoras e a malha negra não influenciou nos teores de ácidos, sólidos solúveis, vitamina C e clorofila total da alface; não comprometendo sua qualidade organoleptica e nutricional quando submetida a diferentes condições de luminosidade.

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  • CARLOS GEORG FERNANDES NUNES
  • VARIABILIDADE ESPACIAL DE ATRIBUTOS QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO DE ARROZ VERMELHO IRRIGADO NO MUNICÍPIO DE APODI-RN

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • PAULO CESAR MOURA DA SILVA
  • Data: 03/09/2008

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  • A cultura do arroz irrigado no vale do rio Apodi, RN, teve um aumento significativo na área plantada devido à construção da barragem de Santa Cruz, que melhorou a disponibilidade hídrica à jusante deste reservatório. Esta cultura vem sofrendo uma série de problemas, passando desde a desorganização dos plantadores, comercialização deficiente, inexistência de valor agregado ao produto, uso indiscriminado de insumos químicos, perda da produtividade, diminuição do vigor das plantas e menor perfilhamento. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo estudar as causas das perdas de produtividade na cultura arroz vermelho irrigado no vale do rio Apodi; em particular estudar os efeitos da água de irrigação utilizada e da salinização do solo sobre a produtividade da cultura e estudar a variabilidade espacial das propriedades físicas e químicas do solo, irrigado e cultivado com arroz vermelho. O trabalho foi realizado em três pequenas propriedades, em cada uma das quais foi delimitada uma malha de pontos de amostragem georeferenciados com espaçamento regular e, nestes pontos, foram realizadas as coletas de solo e de planta para determinar atributos químicos e físicos do solo e, em duas delas, os componentes de produção do arroz vermelho, permitindo assim o uso da geoestatística para estudar a variabilidade espacial dos atributos. A produtividade do arroz e seus componentes apresentaram dependência espacial sendo possível a construção de mapas de isolinhas das áreas em estudo; constatou-se também variabilidade dos atributos físicos e químicos dos solos estudados e a existência de correlações entre os componentes de produção e alguns destes atributos. As duas áreas em que foram estudados os componentes de produção apresentaram comportamento diferenciado quanto à dependência espacial e as correlações, sendo que na área de Francisco a produtividade apresentou correlações principalmente com a distância da entrada de água na área e com a relação cálcio:magnésio, enquanto que na área de Márcio as correlações mais evidenciadas foram com potássio.


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  • A cultura do arroz irrigado no vale do rio Apodi, RN, teve um aumento significativo na área plantada devido à construção da barragem de Santa Cruz, que melhorou a disponibilidade hídrica à jusante deste reservatório. Esta cultura vem sofrendo uma série de problemas, passando desde a desorganização dos plantadores, comercialização deficiente, inexistência de valor agregado ao produto, uso indiscriminado de insumos químicos, perda da produtividade, diminuição do vigor das plantas e menor perfilhamento. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo estudar as causas das perdas de produtividade na cultura arroz vermelho irrigado no vale do rio Apodi; em particular estudar os efeitos da água de irrigação utilizada e da salinização do solo sobre a produtividade da cultura e estudar a variabilidade espacial das propriedades físicas e químicas do solo, irrigado e cultivado com arroz vermelho. O trabalho foi realizado em três pequenas propriedades, em cada uma das quais foi delimitada uma malha de pontos de amostragem georeferenciados com espaçamento regular e, nestes pontos, foram realizadas as coletas de solo e de planta para determinar atributos químicos e físicos do solo e, em duas delas, os componentes de produção do arroz vermelho, permitindo assim o uso da geoestatística para estudar a variabilidade espacial dos atributos. A produtividade do arroz e seus componentes apresentaram dependência espacial sendo possível a construção de mapas de isolinhas das áreas em estudo; constatou-se também variabilidade dos atributos físicos e químicos dos solos estudados e a existência de correlações entre os componentes de produção e alguns destes atributos. As duas áreas em que foram estudados os componentes de produção apresentaram comportamento diferenciado quanto à dependência espacial e as correlações, sendo que na área de Francisco a produtividade apresentou correlações principalmente com a distância da entrada de água na área e com a relação cálcio:magnésio, enquanto que na área de Márcio as correlações mais evidenciadas foram com potássio.

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  • JONAS DE OLIVEIRA FREIRE
  • Resposta do mamoeiro golden a diferentes lâminas e freqüências de irrigação

  • Orientador : JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • DALMÁCIO ESPÍNDULA NETO
  • Data: 08/09/2008

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes lâminas e freqüências de irrigação, na cultura do mamão (Carica papaya L.) grupo Solo, cultivar Golden nas condições edafoclimáticas do leste do estado do Rio Grande do Norte. A cultura foi irrigada com sistema de irrigação por gotejamento, com emissores espaçados em 0,60 m e vazão nominal de 2,0 L h-1, para uma pressão de serviço de 100 kPa. Utilizou-se quatro lâminas de irrigação, definidas em função da necessidade total de irrigação – NTI (0.8, 1.0, 1.2 e 1.4 NTI), aplicadas em três freqüências de irrigação (2, 3 e 4 vezes ao dia). O delineamento experimental foi em blocos casualizado com quatro repetições e seis tratamentos, compostos pelas lâminas de irrigação combinada a uma freqüência de irrigação, variando as lâminas e fixando a freqüência de duas vezes ao dia e variando as freqüências dentro da lâmina 100% NTI, (T1= L1F3; T2= L2F2; T3= L2F3 (padrão); T4= L2F4; T5= L3F3; T6= L4F3). O tratamento T4 foi composto por uma linha de irrigação e os demais tratamentos por duas linhas. As variáveis analisadas foram: distribuição espacial da densidade e da umidade do solo, intervalo de tempo entre a abertura da flor e a colheita do fruto, produtividade, número médio de frutos por planta e massa média de frutos. Os resultados obtidos demonstram que os maiores valores de umidade no perfil do solo localizaram-se nas regiões com menores densidades do solo. A utilização do gotejamento em solos arenosos, com uma linha de distribuição, influenciou de maneira negativa no teor de umidade no perfil do solo. O menor intervalo de tempo (146,7 dias) entre a abertura da flor e a colheita do fruto ocorreu o tratamento T4. A maior produtividade, 2.117,1 kg ha-1 semana-1 foi obtido no tratamento T2. O número médio de frutos por planta por semana decresceu linearmente com o aumento das lâminas de irrigação e a maior massa média de frutos (0,404 kg) foi obtido com o tratamento T2.


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes lâminas e freqüências de irrigação, na cultura do mamão (Carica papaya L.) grupo Solo, cultivar Golden nas condições edafoclimáticas do leste do estado do Rio Grande do Norte. A cultura foi irrigada com sistema de irrigação por gotejamento, com emissores espaçados em 0,60 m e vazão nominal de 2,0 L h-1, para uma pressão de serviço de 100 kPa. Utilizou-se quatro lâminas de irrigação, definidas em função da necessidade total de irrigação – NTI (0.8, 1.0, 1.2 e 1.4 NTI), aplicadas em três freqüências de irrigação (2, 3 e 4 vezes ao dia). O delineamento experimental foi em blocos casualizado com quatro repetições e seis tratamentos, compostos pelas lâminas de irrigação combinada a uma freqüência de irrigação, variando as lâminas e fixando a freqüência de duas vezes ao dia e variando as freqüências dentro da lâmina 100% NTI, (T1= L1F3; T2= L2F2; T3= L2F3 (padrão); T4= L2F4; T5= L3F3; T6= L4F3). O tratamento T4 foi composto por uma linha de irrigação e os demais tratamentos por duas linhas. As variáveis analisadas foram: distribuição espacial da densidade e da umidade do solo, intervalo de tempo entre a abertura da flor e a colheita do fruto, produtividade, número médio de frutos por planta e massa média de frutos. Os resultados obtidos demonstram que os maiores valores de umidade no perfil do solo localizaram-se nas regiões com menores densidades do solo. A utilização do gotejamento em solos arenosos, com uma linha de distribuição, influenciou de maneira negativa no teor de umidade no perfil do solo. O menor intervalo de tempo (146,7 dias) entre a abertura da flor e a colheita do fruto ocorreu o tratamento T4. A maior produtividade, 2.117,1 kg ha-1 semana-1 foi obtido no tratamento T2. O número médio de frutos por planta por semana decresceu linearmente com o aumento das lâminas de irrigação e a maior massa média de frutos (0,404 kg) foi obtido com o tratamento T2.

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  • PAULO SERGIO DE SOUSA
  • Produção de mamona sob diferentes lâminas de irrigação e densidade de plantio nas condições climáticas de Mossoró-RN

  • Orientador : FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE QUEIROZ PORTO FILHO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ RENATO CORTEZ BEZERRA
  • Data: 29/12/2008

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  •  

    O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró,
    RN, com o objetivo verificar o efeito de lâminas de irrigação e densidades de plantio sobre a
    produção da mamoneira, cultivar “BRS ENERGIA”. Para tanto, utilizou-se o delineamento
    experimental em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas 5 x 2, com quatro
    repetições. Os tratamentos foram constituídos das lâminas de irrigação (0,6; 0,8; 1,0; 1,2; e
    1,4 da ETc) nas parcelas principais e as densidades de planta nas sub-parcelas formadas pelos
    arranjos 1,50 m x 0,30 m x 0,30 m (D1 - 37.037 plantas ha-1) e 1,50 m x 0,30 m x 0,40 m (D2 -
    27.778 plantas ha-1). As parcelas principais tinham 18 m de comprimento, sendo 9 m para
    cada uma das densidades. As lâminas foram diferenciadas através do tempo de aplicação
    utilizando-se válvulas, sendo que cada uma das lâminas teve um sistema de distribuição de
    água independente. O rendimento de frutos dos racemos principais decresceu com as lâminas
    aplicadas e o rendimento dos racemos secundários (em frutos e em grãos) seguiu modelo
    polinomial quadrático. Quanto ao rendimento total, obteve-se 3.974 kg ha-1 de frutos e 2.691
    kg ha-1 de grãos com irrigação baseada em 1,20 e 1,25 da ETc, respectivamente.

    O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró,RN, com o objetivo verificar o efeito de lâminas de irrigação e densidades de plantio sobre aprodução da mamoneira, cultivar “BRS ENERGIA”. Para tanto, utilizou-se o delineamentoexperimental em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas 5 x 2, com quatrorepetições. Os tratamentos foram constituídos das lâminas de irrigação (0,6; 0,8; 1,0; 1,2; e1,4 da ETc) nas parcelas principais e as densidades de planta nas sub-parcelas formadas pelosarranjos 1,50 m x 0,30 m x 0,30 m (D1 - 37.037 plantas ha-1) e 1,50 m x 0,30 m x 0,40 m (D2 -27.778 plantas ha-1). As parcelas principais tinham 18 m de comprimento, sendo 9 m paracada uma das densidades. As lâminas foram diferenciadas através do tempo de aplicaçãoutilizando-se válvulas, sendo que cada uma das lâminas teve um sistema de distribuição deágua independente. O rendimento de frutos dos racemos principais decresceu com as lâminasaplicadas e o rendimento dos racemos secundários (em frutos e em grãos) seguiu modelopolinomial quadrático. Quanto ao rendimento total, obteve-se 3.974 kg ha-1 de frutos e 2.691kg ha-1 de grãos com irrigação baseada em 1,20 e 1,25 da ETc, respectivamente.

     


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  •  

    O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró,
    RN, com o objetivo verificar o efeito de lâminas de irrigação e densidades de plantio sobre a
    produção da mamoneira, cultivar “BRS ENERGIA”. Para tanto, utilizou-se o delineamento
    experimental em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas 5 x 2, com quatro
    repetições. Os tratamentos foram constituídos das lâminas de irrigação (0,6; 0,8; 1,0; 1,2; e
    1,4 da ETc) nas parcelas principais e as densidades de planta nas sub-parcelas formadas pelos
    arranjos 1,50 m x 0,30 m x 0,30 m (D1 - 37.037 plantas ha-1) e 1,50 m x 0,30 m x 0,40 m (D2 -
    27.778 plantas ha-1). As parcelas principais tinham 18 m de comprimento, sendo 9 m para
    cada uma das densidades. As lâminas foram diferenciadas através do tempo de aplicação
    utilizando-se válvulas, sendo que cada uma das lâminas teve um sistema de distribuição de
    água independente. O rendimento de frutos dos racemos principais decresceu com as lâminas
    aplicadas e o rendimento dos racemos secundários (em frutos e em grãos) seguiu modelo
    polinomial quadrático. Quanto ao rendimento total, obteve-se 3.974 kg ha-1 de frutos e 2.691
    kg ha-1 de grãos com irrigação baseada em 1,20 e 1,25 da ETc, respectivamente.

    O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró,RN, com o objetivo verificar o efeito de lâminas de irrigação e densidades de plantio sobre aprodução da mamoneira, cultivar “BRS ENERGIA”. Para tanto, utilizou-se o delineamentoexperimental em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas 5 x 2, com quatrorepetições. Os tratamentos foram constituídos das lâminas de irrigação (0,6; 0,8; 1,0; 1,2; e1,4 da ETc) nas parcelas principais e as densidades de planta nas sub-parcelas formadas pelosarranjos 1,50 m x 0,30 m x 0,30 m (D1 - 37.037 plantas ha-1) e 1,50 m x 0,30 m x 0,40 m (D2 -27.778 plantas ha-1). As parcelas principais tinham 18 m de comprimento, sendo 9 m paracada uma das densidades. As lâminas foram diferenciadas através do tempo de aplicaçãoutilizando-se válvulas, sendo que cada uma das lâminas teve um sistema de distribuição deágua independente. O rendimento de frutos dos racemos principais decresceu com as lâminasaplicadas e o rendimento dos racemos secundários (em frutos e em grãos) seguiu modelopolinomial quadrático. Quanto ao rendimento total, obteve-se 3.974 kg ha-1 de frutos e 2.691kg ha-1 de grãos com irrigação baseada em 1,20 e 1,25 da ETc, respectivamente.

     

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  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • Manejo da fertirrigação para a cultura do melão utilizando extratores de solução do solo

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • INDALECIO DUTRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 30/12/2008

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  • A aplicação de fertilizantes via fertirrigação tem sido difundida como a técnica de adubação
    com maior eficiência econômica e nutricional, uma vez que possibilita o fornecimento de
    nutrientes conforme a necessidade das plantas, reduzindo custos e distúrbios nutricionais.
    Como a fertirrigação possibilita um maior parcelamento da adubação; a maioria dos
    produtores realiza este parcelamento conforme o desenvolvimento da cultura, com base na
    marcha de crescimento e de absorção de nutrientes pelas plantas. O uso de extratores de
    cápsulas porosas tem sido utilizado para monitorar a salinidade e a concentração de íons na
    solução do solo, apresentando satisfatórios resultados. Este trabalho foi desenvolvido com o
    objetivo de avaliar o uso de extratores de solução do solo no controle da concentração de
    Nitrogênio (N) e Potássio (K) visando o manejo da fertirrigação com esses nutrientes. O
    trabalho foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira realizada em laboratório, para fins
    de calibração dos extratores e a segunda em casa de vegetação visando à viabilidade do
    monitoramento da concentração de íons na solução do solo. Os tratamentos foram compostos
    por diferentes percentuais de N e K na solução do solo, em relação a uma concentração
    considerada padrão, ficando assim definidas: 0-0, 0-100, 0-200, 50-50, 50-150, 100-0, 100-
    100, 100-200, 150-50, 150-150, 200-0, 200-100, 200-200, respectivamente. Para o solo
    arenoso foram adotadas as concentrações de 168 e 234 mg L-1 de N e K, respectivamente.
    Para o solo argiloso adotou-se de concentração de 168 e 42 mg L-1. Foram realizadas coletas
    de solução do solo através dos extratores de cápsulas porosas, e a fertirrigação realizada
    quando o resultado das análises apresentava uma redução maior que 20% das concentrações
    estudadas. Os resultados evidenciam a viabilidade do uso de extratores para monitoramento
    da fertirrigação. A condutividade elétrica da solução do solo e os teores de nitrogênio e
    potássio podem ser estimados com satisfatória precisão a partir da análise da solução coletada
    com extratores de cápsulas porosas. Não foi possível obter correlação entre a concentração de
    potássio na solução do solo coletada através dos extratores de cápsula porosa com a
    concentração de potássio obtida pelo extrator químico Mehlich 1. O monitoramento da
    concentração de nitrogênio e potássio na solução do solo pode ser realizado com precisão com
    o uso de extratores de cápsulas porosas. Devido ao elevado teor de potássio natural no solo
    argiloso, não foi possível encontrar resposta do meloeiro a adubação potássica. O teor de
    potássio no tecido foliar foi influenciado de forma quadrática pela concentração de nitrogênio
    na solução do solo, apresentando os maiores valores com a concentração de 255 mg L-1 de
    nitrogênio. O maior teor de N no tecido foliar foi obtido nas maiores concentrações de N e K
    (336 e 84 mg L-1, respectivamente).
    A aplicação de fertilizantes via fertirrigação tem sido difundida como a técnica de adubaçãocom maior eficiência econômica e nutricional, uma vez que possibilita o fornecimento denutrientes conforme a necessidade das plantas, reduzindo custos e distúrbios nutricionais.Como a fertirrigação possibilita um maior parcelamento da adubação; a maioria dosprodutores realiza este parcelamento conforme o desenvolvimento da cultura, com base namarcha de crescimento e de absorção de nutrientes pelas plantas. O uso de extratores decápsulas porosas tem sido utilizado para monitorar a salinidade e a concentração de íons nasolução do solo, apresentando satisfatórios resultados. Este trabalho foi desenvolvido com oobjetivo de avaliar o uso de extratores de solução do solo no controle da concentração deNitrogênio (N) e Potássio (K) visando o manejo da fertirrigação com esses nutrientes. Otrabalho foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira realizada em laboratório, para finsde calibração dos extratores e a segunda em casa de vegetação visando à viabilidade domonitoramento da concentração de íons na solução do solo. Os tratamentos foram compostospor diferentes percentuais de N e K na solução do solo, em relação a uma concentraçãoconsiderada padrão, ficando assim definidas: 0-0, 0-100, 0-200, 50-50, 50-150, 100-0, 100-100, 100-200, 150-50, 150-150, 200-0, 200-100, 200-200, respectivamente. Para o soloarenoso foram adotadas as concentrações de 168 e 234 mg L-1 de N e K, respectivamente.Para o solo argiloso adotou-se de concentração de 168 e 42 mg L-1. Foram realizadas coletasde solução do solo através dos extratores de cápsulas porosas, e a fertirrigação realizadaquando o resultado das análises apresentava uma redução maior que 20% das concentraçõesestudadas. Os resultados evidenciam a viabilidade do uso de extratores para monitoramentoda fertirrigação. A condutividade elétrica da solução do solo e os teores de nitrogênio epotássio podem ser estimados com satisfatória precisão a partir da análise da solução coletadacom extratores de cápsulas porosas. Não foi possível obter correlação entre a concentração depotássio na solução do solo coletada através dos extratores de cápsula porosa com aconcentração de potássio obtida pelo extrator químico Mehlich 1. O monitoramento daconcentração de nitrogênio e potássio na solução do solo pode ser realizado com precisão como uso de extratores de cápsulas porosas. Devido ao elevado teor de potássio natural no soloargiloso, não foi possível encontrar resposta do meloeiro a adubação potássica. O teor depotássio no tecido foliar foi influenciado de forma quadrática pela concentração de nitrogêniona solução do solo, apresentando os maiores valores com a concentração de 255 mg L-1 denitrogênio. O maior teor de N no tecido foliar foi obtido nas maiores concentrações de N e K(336 e 84 mg L-1, respectivamente).


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  • A aplicação de fertilizantes via fertirrigação tem sido difundida como a técnica de adubação
    com maior eficiência econômica e nutricional, uma vez que possibilita o fornecimento de
    nutrientes conforme a necessidade das plantas, reduzindo custos e distúrbios nutricionais.
    Como a fertirrigação possibilita um maior parcelamento da adubação; a maioria dos
    produtores realiza este parcelamento conforme o desenvolvimento da cultura, com base na
    marcha de crescimento e de absorção de nutrientes pelas plantas. O uso de extratores de
    cápsulas porosas tem sido utilizado para monitorar a salinidade e a concentração de íons na
    solução do solo, apresentando satisfatórios resultados. Este trabalho foi desenvolvido com o
    objetivo de avaliar o uso de extratores de solução do solo no controle da concentração de
    Nitrogênio (N) e Potássio (K) visando o manejo da fertirrigação com esses nutrientes. O
    trabalho foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira realizada em laboratório, para fins
    de calibração dos extratores e a segunda em casa de vegetação visando à viabilidade do
    monitoramento da concentração de íons na solução do solo. Os tratamentos foram compostos
    por diferentes percentuais de N e K na solução do solo, em relação a uma concentração
    considerada padrão, ficando assim definidas: 0-0, 0-100, 0-200, 50-50, 50-150, 100-0, 100-
    100, 100-200, 150-50, 150-150, 200-0, 200-100, 200-200, respectivamente. Para o solo
    arenoso foram adotadas as concentrações de 168 e 234 mg L-1 de N e K, respectivamente.
    Para o solo argiloso adotou-se de concentração de 168 e 42 mg L-1. Foram realizadas coletas
    de solução do solo através dos extratores de cápsulas porosas, e a fertirrigação realizada
    quando o resultado das análises apresentava uma redução maior que 20% das concentrações
    estudadas. Os resultados evidenciam a viabilidade do uso de extratores para monitoramento
    da fertirrigação. A condutividade elétrica da solução do solo e os teores de nitrogênio e
    potássio podem ser estimados com satisfatória precisão a partir da análise da solução coletada
    com extratores de cápsulas porosas. Não foi possível obter correlação entre a concentração de
    potássio na solução do solo coletada através dos extratores de cápsula porosa com a
    concentração de potássio obtida pelo extrator químico Mehlich 1. O monitoramento da
    concentração de nitrogênio e potássio na solução do solo pode ser realizado com precisão com
    o uso de extratores de cápsulas porosas. Devido ao elevado teor de potássio natural no solo
    argiloso, não foi possível encontrar resposta do meloeiro a adubação potássica. O teor de
    potássio no tecido foliar foi influenciado de forma quadrática pela concentração de nitrogênio
    na solução do solo, apresentando os maiores valores com a concentração de 255 mg L-1 de
    nitrogênio. O maior teor de N no tecido foliar foi obtido nas maiores concentrações de N e K
    (336 e 84 mg L-1, respectivamente).
    A aplicação de fertilizantes via fertirrigação tem sido difundida como a técnica de adubaçãocom maior eficiência econômica e nutricional, uma vez que possibilita o fornecimento denutrientes conforme a necessidade das plantas, reduzindo custos e distúrbios nutricionais.Como a fertirrigação possibilita um maior parcelamento da adubação; a maioria dosprodutores realiza este parcelamento conforme o desenvolvimento da cultura, com base namarcha de crescimento e de absorção de nutrientes pelas plantas. O uso de extratores decápsulas porosas tem sido utilizado para monitorar a salinidade e a concentração de íons nasolução do solo, apresentando satisfatórios resultados. Este trabalho foi desenvolvido com oobjetivo de avaliar o uso de extratores de solução do solo no controle da concentração deNitrogênio (N) e Potássio (K) visando o manejo da fertirrigação com esses nutrientes. Otrabalho foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira realizada em laboratório, para finsde calibração dos extratores e a segunda em casa de vegetação visando à viabilidade domonitoramento da concentração de íons na solução do solo. Os tratamentos foram compostospor diferentes percentuais de N e K na solução do solo, em relação a uma concentraçãoconsiderada padrão, ficando assim definidas: 0-0, 0-100, 0-200, 50-50, 50-150, 100-0, 100-100, 100-200, 150-50, 150-150, 200-0, 200-100, 200-200, respectivamente. Para o soloarenoso foram adotadas as concentrações de 168 e 234 mg L-1 de N e K, respectivamente.Para o solo argiloso adotou-se de concentração de 168 e 42 mg L-1. Foram realizadas coletasde solução do solo através dos extratores de cápsulas porosas, e a fertirrigação realizadaquando o resultado das análises apresentava uma redução maior que 20% das concentraçõesestudadas. Os resultados evidenciam a viabilidade do uso de extratores para monitoramentoda fertirrigação. A condutividade elétrica da solução do solo e os teores de nitrogênio epotássio podem ser estimados com satisfatória precisão a partir da análise da solução coletadacom extratores de cápsulas porosas. Não foi possível obter correlação entre a concentração depotássio na solução do solo coletada através dos extratores de cápsula porosa com aconcentração de potássio obtida pelo extrator químico Mehlich 1. O monitoramento daconcentração de nitrogênio e potássio na solução do solo pode ser realizado com precisão como uso de extratores de cápsulas porosas. Devido ao elevado teor de potássio natural no soloargiloso, não foi possível encontrar resposta do meloeiro a adubação potássica. O teor depotássio no tecido foliar foi influenciado de forma quadrática pela concentração de nitrogêniona solução do solo, apresentando os maiores valores com a concentração de 255 mg L-1 denitrogênio. O maior teor de N no tecido foliar foi obtido nas maiores concentrações de N e K(336 e 84 mg L-1, respectivamente).

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