Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
1
  • JOÃO PAULO OLIVEIRA MAIA
  • DIAGNÓSTICO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA DA FEIRA DE CIÊNCIAS DO SEMIÁRIDO POTIGUAR: um estudo a partir de visão da Propriedade Intelectual

  • Orientador : FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • Alecsandra Oliveira de Souza
  • FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
  • JOSÉ MARIA DAMASCENO S. NETO
  • WASHINGTON SALES DO MONTE
  • Data: 29/01/2024

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  • A tecnologia evoluiu juntamente com a humanidade e atualmente ocupa um espaço muito relevante em nosso cotidiano fazendo parte das tarefas rotineiras do nosso dia a dia, do trabalho e das atividades educacionais estando presente na rotina das escolas que atualmente utilizam muitos artefatos tecnológicos em seu cotidiano. As feiras de ciências são espaços que possibilitam a construção do saber pelos discentes por meio da pesquisa e utilização da metodologia científica. Nesses eventos os estudantes buscam soluções para o enfrentamento dos problemas do seu cotidiano e debatem temas relevantes como o meio ambiente e sustentabilidade e promovem a difusão do conhecimento quando apresentam os seus projetos para a comunidade visitante. A Feira de Ciências do Semiárido Potiguar projeto de extensão da UFERSA realizada na Cidade Mossoró/RN é um evento regional que aproxima docentes e discentes das escolas participantes da pesquisa científica. As feiras de ciências por serem espaços que favorecem a criatividade e inovação possuem ligação com propriedade intelectual área que cuida da proteção das criações do intelecto humano no campo da industrial e artístico estando fortemente vinculada aos processos de inovação. Diante desse contexto o objetivo geral da pesquisa é analisar o potencial inovador para o desenvolvimento de tecnologia da Feira de Ciências do Semiárido Potiguar/RN no ano 2023 e objetivos específicos: caracterizar a Feira de Ciências do Semiárido Potiguar como espaço para promoção e divulgação de ciência e tecnologia; descrever o perfil dos docentes participantes da Feira de Ciências do Semiárido Potiguar/RN; apresentar um mapeamento do potencial tecnológico da Feira de Ciências do Semiárido Potiguar/RN. Para se atingir os objetivos utilizou-se como metodologia revisão de literatura e aplicação de questionário estruturado para se identificar o perfil dos docentes orientadores de projetos, identificar o seu conhecimento sobre propriedade intelectual e transferência de tecnologia, seguida da análise lexométrica dos resumos dos projetos na área de ciências da natureza com a utilização do Software Iramuteq. Os resultados mostraram que os docentes participantes são majoritariamente vinculados a Rede de Ensino do Estado do Rio Grande do Norte e lecionam no ensino médio com predominância de docentes do sexo feminino. Em que pese as escolas se planejarem para a participação na Feira de Ciências os docentes precisam utilizar o seu tempo de descanso e laser para estarem desenvolvendo os projetos. Foi constatado que a maioria dos docentes não possui conhecimento sobre a propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Foi possível constatar que a Feira de Ciências do Semiárido Potiguar é um espaço de promoção e divulgação da ciência e tecnologia. Durante a análise dos resumos por meio do Iramuteq identificou-se que nos projetos da Feira de Ciências a formação de 6 classes de palavras que revelaram categorias como: procedimentos metodológicos de pesquisa, problemas abordados nos projetos, contexto e comunidade, público visitante, técnicas e tecnologias, além do contexto de ensino e aprendizagem. A análise revelou que todas as classes de palavras tiveram origem da classe procedimentos metodológicos de pesquisa e que apesar das técnicas e tecnologia está conectada as demais classes de palavras a tecnologia está intimamente ligada ao processo de ensino e aprendizagem dos discentes e não voltada ao desenvolvimento da tecnologia e da inovação.


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  • O presente projeto tem como objetivo diagnosticar o potencial tecnológico, inovador e a viabilidade para o desenvolvimento de tecnologia dos projetos apresentados na Feira de Ciências do Semiárido Potiguar. As feiras de ciências escolares são momentos espaços de culminância, demonstração e exteriorização das pesquisas realizadas por alunos e professores da educação básica e fundamental no ambiente escolar. Como proposta metodológica, está pesquisa tem uma abordagem quanti-qualitativa de caráter exploratória, terá como instrumento de coleta de dados questionários que serão aplicados aos professores participantes do evento, com a proposta de identificar o perfil dos docentes participantes da feira, bem como, analisar o potencial tecnológico dos projetos apresentados e sua possibilidade de se transformar em produtos de Propriedade Intelectual. A pesquisa espera compreender o nível de conhecimento acerca da propriedade intelectual dos docentes participantes da Feira de Ciências, bem como identificar o potencial tecnológico dos produtos apresentados nos projetos da Feira.

2023
Dissertações
1
  • GIOVANNA MARTINS WANDERLEY
  • CERTIFICAÇÃO DE SALINAS COMO INOVAÇÃO DE MODELO DE NEGÓCIO APLICADA À EXPORTAÇÃO PARA UNIÃO EUROPEIA

  • Orientador : LEONARDO QUERIDO CARDENAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEONARDO QUERIDO CARDENAS
  • ROGERIO TAYGRA VASCONCELOS FERNANDES
  • MARIA LUCIANA DE ALMEIDA
  • Antônio Elian Lawand Júnior
  • Data: 12/12/2023

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  • O incentivo ao mercado baseado em métricas ambientais, sociais e de governança, adotado pela União Europeia, abriu espaço para importação facilitada de produtos estrangeiros certificados. Em 2022, o Brasil foi a primeira fonte de importação de alimentos pela Europa, neles incluído o sal marinho, no qual o estado brasileiro do Rio Grande do Norte é líder em produção. Embora exista autossuficiência na produção de sal e posição de destaque na cadeia de exportações gerais, o Brasil não possui regras para certificação nacional equivalente à encontrada na União Europeia. A lacuna pode ser suprida pela Lei Federal nº 9.279/96, a qual permite que marcas de certificação sejam criadas sob o crivo do Instituto Nacional de Propriedade Industrial para atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada. Nesse cenário, o objetivo geral da pesquisa intenciona identificar como uma marca brasileira de certificação para atestar a sustentabilidade na produção de sal pode ser considerada uma inovação de modelo de negócio com potencial para possibilitar o alcance do mercado europeu e reposicionar o produto no mercado nacional. Para atingir o objetivo proposto, a pesquisa foi realizada em duas fases, consecutivas, iniciando-se com o desenvolvimento de uma marca de certificação para atestar a implementação de medidas de controle ambiental, uso racional dos recursos naturais e governança por empresas salineiras. A segunda fase consistiu em conceituar, identificar e mensurar, sob a metodologia sugerida na 4ª Edição do Manual de Oslo (OECD, 2018), complementada por revisão de escopo e Benchmarking, o potencial competitivo da inovação de processo em modelo de negócio advinda com a certificação. Os resultados indicam que a certificação pode ser considerada uma inovação no modelo de negócio, uma vez que promovem mudanças nos padrões de produção e agregam o valor da sustentabilidade ao sal certificado. No que pertine à mensuração da inovação, sob o critério da melhora da competitividade, a obtenção da certificação “Salinas Sustentáveis” facilita a entrada no mercado europeu, desde que o produto e a empresa invistam em melhorias na rotulagem, diversifiquem os canais de venda, contemplando à rastreabilidade. No que pertine ao mercado nacional, os interesses dos consumidores estão mais direcionados às novas variedades de sal do que os produtos certificados. Quanto à aplicabilidade da certificação, embora o número de empresas com licença ambiental válida tenha sido baixo, os resultados apontam para confirmação da inovação em modelo de negócio e a melhora da competitividade das empresas certificadas, possibilitando o reposicionamento nacional e internacional do produto.


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  • Experiências estrangeiras, sobretudo da União Europeia, apontam para o potencial de inovação de modelo de negócio advindo com a certificação de produtos sustentáveis, o que, consequentemente, reflete no incremento do seu valor no mercado. Em que pese o Brasil seja autossuficiente na produção de sal marinho para consumo humano, tenha investido na qualidade da cadeia produtiva com produtos sob a rubrica “tipo exportação”, ainda não possui nenhuma marca de certificação nacional de sustentabilidade equivalente às encontradas na Europa, principal importador de alimentos brasileiros. Nesse cenário, com base nas normativas do PROFNIT e considerando o potencial inovador das marcas de certificação para fins de (re) posicionamento de produtos tradicionais em novos mercados, se apresenta plano de pesquisa que culminará com a dissertação provisoriamente intitulada como “Certificação de salinas como inovação de modelo de negócio aplicada à exportação para União Europeia”. O referido projeto contempla uma parte introdutória, seguido da justificativa,  relevância da pesquisa, objetivos, para então, nas seções consecutivas, trazer referencial teórico e a metodologia eleita para o trabalho. As seções finais apresentarão os resultados esperados, discussões, assim como a viabilidade de execução da pesquisa, escrita do trabalho final e entrega do produto tecnológico dentro do cronograma confeccionado. Como fechamento do plano, se acostam as referências, apêndices e anexos.

2022
Dissertações
1
  • ADAMS MORAIS ALVES
  • DISSEMINAÇÃO E ABSORÇÃO DE CONTEÚDOS DE INOVAÇÃO VEICULADOS POR MEIO DE RÁDIO / PODCASTS EM COMUNIDADES RURAIS DE MOSSORÓ: UM ESTUDO DE CASO NA COMUNIDADE MAISA

  • Orientador : LEONARDO QUERIDO CARDENAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEONARDO QUERIDO CARDENAS
  • CLAUDIO VINICIUS SILVA FARIAS
  • FABIANO JOSÉ MORAIS DA SILVA
  • Data: 12/04/2022

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  • Quando se fala em avanços tecnológicos e de inovação na zona rural, é natural fazer associação com as máquinas agrícolas, ferramentas eletrônicas de produção, veículos traçados, entre outros equipamentos. Mas quanto a outra necessidade básica do homem, fundamental para o acesso aos avanços tecnológicos, a comunicação: os(as) moradores(as) dessas regiões conseguem ter acesso à instantaneidade das conexões atuais? Esse estudo teve o objetivo de compreender como ocorre o processo de absorção e disseminação de conteúdos relativos à inovação, por meio do rádio/podcasts, na maior comunidade rural de Mossoró (RN): a comunidade da MAISA. Também foi alvo deste trabalho verificar o papel da expansão da conectividade e do acesso às novas tecnologias de informação por parte da comunidade em questão. Para isso, essa dissertação realizou um estudo de caso abordando uma pesquisa exploratória qualitativa por meio da coleta de dados primários com a aplicação de entrevistas abertas com perguntas semiestruturadas a 50 moradores, maiores de 18 anos, da comunidade MAISA. Pelos resultados, constatou-se que a audiência rural consultada está propensa a disseminar o conteúdo ouvido pelo rádio, seja ele qual for. Também foi observado que há uma relação entre os meios tradicionais de comunicação, a exemplo do rádio, com as novas ferramentas de tecnologia da informação que já estão ao alcance de alguns moradores e das moradoras da zona rural. É válido afirmar que o rádio tem um potencial protagonista, que não é de hoje, de ser um meio difusor e multiplicador de inovação para as famílias rurais. Por fim, constatou-se que as comunidades rurais brasileiras estão passando por um processo de digitalização com o acesso às conexões cada vez mais presentes. A questão é que esse processo de digitalização, ao nosso ver, não acontece de forma uniforme e na velocidade que essas populações rurais almejam ou merecem, se comparado, por exemplo, às cidades.


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  • Quando se fala em avanços tecnológicos e de inovação na zona rural, é natural fazer associação com as máquinas agrícolas, ferramentas eletrônicas de produção, veículos traçados, entre outros utensílios. Mas quanto a outra necessidade básica do homem, a comunicação: os camponeses conseguem ter acesso à instantaneidade das conexões atuais? Esse trabalho tem como objetivo principal compreender como a inovação é absorvida e disseminada no meio rural a partir do veículo de comunicação rádio e dos podcasts, a partir de um estudo de caso realizado na maior comunidade rural de Mossoró (RN), a MAISA. Considerando que as leis brasileiras no contexto da inovação estão passando por transformações, esse trabalho pode trazer análises, fomentando novos indicativos para governos e iniciativa privada buscarem melhoramentos na legislação e na adoção de novas políticas públicas, principalmente no meio rural.

2
  • KATIANE DANTAS SOARES
  • PROPOSTA DE UTILIZAÇÃO DE MÉTODO DE ESTRUTURAÇÃO DE PROBLEMAS PARA INOVAÇÃO: O CASO DA BAIXA ADESÃO AO PIBITI EM 2016 A 2020

  • Orientador : THOMAS EDSON ESPINDOLA GONCALO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO MILTON MENDES NETO
  • MARCELO BARBOSA BEZERRA
  • MARCIO LUIS VALENÇA ARAÚJO
  • THOMAS EDSON ESPINDOLA GONCALO
  • Data: 16/05/2022

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  • A existência de uma Lei de Inovação (Lei nº 10.973/2004) criada com fins de impulsionar a atividade inovadora nas instituições públicas, e as alterações destas propostas pelo novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016), por meio do Decreto 9.283/2018, foram estabelecidas medidas de incentivo à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo das ICTS. Medidas como a criação de programas voltados para a pesquisa em tecnologia e inovação, com base nesta legislação foram criados pelas ICTS. Um deles é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), existente na Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O programa foi criado e é executado por meio de processo seletivo para o qual os docentes fazem adesão submetendo propostas de pesquisa aplicada para a produção tecnológica. Porém, observando os registros de adesão ao processo de seleção, percebeu-se que há uma baixa adesão ao mesmo, em especial quando se compara a adesão ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Diante dessa percepção, neste trabalho de pesquisa o objetivo foi aplicar um modelo de estruturação de problemas para identificar as principais causas da baixa adesão docente ao PIBITI, utilizando a abordagem Strategic Options Development and Analysis (SODA). Para tanto, também objetivou-se identificar como funciona o processo de seleção do PIBITI; elaborar mapas cognitivos de stakeholders do programa PIBITI utilizando a abordagem SODA, elaborar o mapa cognitivo conjunto do problema, considerando as visões dos diversos envolvidos e propor ações para minimizar o problema da baixa adesão do PIBITI, considerando os mapas cognitivos. Trata-se de um estudo de caso de natureza bibliográfica- documental e aplicada, de abordagem quali-quantitativa e caráter exploratório. Os dados foram coletados por meio de entrevista com 05 professores envolvidos no processo seletivo do PIBITI. A partir destas entrevistas foram elaborados os mapas individuais e o mapa agregado, aplicando-se a metodologia SODA. Com o mapa agregado pronto foi possível identificar diversos fatores negativos associados ao processo seletivo e execução do PIBITI, bem como da política de inovação da UFERSA, dentre os quais a falta de recursos e projetos mais audaciosos e incentivadores voltados para a inovação tecnológica. Entre as ações propostas a partir dos resultados percebidos na elaboração dos mapas estão: criar um programa voluntário de inovação e desenvolvimento tecnológico; elaborar editais com foco na valorização de projetos tecnológicos, maior envolvimento do NIT no acompanhamento do Relatório institucional bienal do CNPq; além da instituição como um todo formular estratégias para uma eficiente interação com o setor produtivo, gerando novos produtos tecnológicos e ampliando assim a propriedade intelectual da UFERSA, que tem se revelado aquém do que se deseja para uma ICT de grande porte.


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  • De acordo com o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, o governo, representado pela União, Estados, Municípios, agências de fomento, fundações e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) de formal geral, concede bolsas de estímulo à inovação no ambiente produtivo, isso como forma de impulsionar a formação de recursos humanos, para alocação tanto nas ICTs quanto em empresas. Entre as atividades de estímulo à pesquisa, temos o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Apesar do PIBITI ter sido criado na UFERSA em 2012, não se observa o mesmo desenvolvimento quanto ao programa pois, no decorrer dos anos, não houve um avanço no que diz respeito ao interesse dos docentes em participarem e se envolverem no processo seletivo do referido programa, tal como tem sido no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC. Assim, diante do contexto apresentado, a dissertação desenvolvida a partir deste projeto busca resolver o seguinte questionamento: “Quais os fatores que implicam em uma baixa demanda dos docentes no processo seletivo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI?”. Para responder a questão, este projeto tem como objetivo Propor um modelo de estruturação de problemas relacionados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), utilizando a abordagem Strategic Options of Development and Analysis (SODA), para identificar as principais causas da baixa adesão docente e propor medidas para mitigação do problema. Serão entrevistados seis docentes envolvidos com o PIBITI, sendo dois participantes da Comissão do processo seletivo, dois docentes contemplados e dois docentes que já participaram do programa, mas não manifestaram mais interesse. Já foram obtidos resultados de quatro entrevistas, sendo montados os mapas cognitivos dos mesmos. Além dos resultados já obtidos, pretende-se realizar mais duas entrevistas. Em seguida, apresentar os mapas cognitivos individuais a cada um dos entrevistados. Posteriormente, será elaborado um mapa cognitivo para o grupo, resumindo todos os pontos de vista dos entrevistados. Os resultados serão apresentados aos mesmos e rediscutidos. Com base nas causas identificadas serão propostas melhorias que serão levadas ao Comitê para potencial utilização. Além disso, pretende-se propor ajustes para o processo seletivo, utilizando método de apoio à tomada de decisão multicritério ou de apoio a tomada de decisão em grupo.

3
  • MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES FERNANDES
  • INFLUÊNCIA DAS EPIDEMIAS DE ZIKA E CHIKUNGUNYA NO BRASIL SOBRE O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM SAÚDE

  • Orientador : FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDA MONTENEGRO DE CARVALHO ARAÚJO
  • FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
  • SAMIRA ABDALLAH HANNA
  • WASHINGTON SALES DO MONTE
  • Data: 26/05/2022

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  • Frente ao relato de uma série de epidemias arbovirais na última década, a América do Sul
    registrou dois inesperados surtos de arboviroses transmitidas por mosquitos do gênero Aedes;
    Zika e Chikungunya. No cenário epidemiológico do Brasil, essas doenças são consideradas
    epidemias e se enquadram entre as arboviroses mais comuns, podendo gerar quadros graves
    em decorrência de sequelas e outras manifestações. Com elas, uma nova demanda foi
    apresentada à sociedade, o que impulsionou o desenvolvimento de produtos e processos
    inovadores. A acelerada disseminação de infecções como Zika e Chikungunya enfatiza a
    necessidade de obter capacidades para enfrentá-las. Esse estudo avaliou a influência das
    epidemias de Zika e Chikungunya no Brasil sobre o desenvolvimento tecnológico em saúde e
    criou um e-book acerca do processo inovativo associado à preparação contra emergência de
    doenças virais. Para avaliar o desenvolvimento tecnológico em saúde alcançado com as
    epidemias de Zika e Chikungunya no Brasil, realizou-se busca de dados epidemiológicos,
    mapeamento tecnológico a nível global; utilizando o software Questel Orbit Intelligence® e
    nacional; através da base de Patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
    Adicionalmente, produtos para a saúde desenvolvidos ou em desenvolvimento mundialmente;
    e registrados nacionalmente na ANVISA foram identificados e quantificados. Os resultados
    indicam que o ano de 2016 registrou o maior número de casos para ambas as doenças no
    Brasil. A prospecção tecnológica nacional revelou maior número de patentes para Zika em
    comparação à Chikungunya, interesse global em desenvolver tecnologias para essas doenças e
    depositar suas patentes no Brasil, empresas principais depositantes e A61K e A01N entre as
    subclasses de IPC mais observadas. A prospecção tecnológica global mostrou que o ano de
    2016 configura importante marco na evolução do número de patentes para Zika e
    Chikungunya, sugerindo que as epidemias brasileiras estimularam o mundo no
    desenvolvimento de novos insumos. Os Estados Unidos e China são as principais jurisdições,
    com participação das universidades como maior depositante. Dentro da IPC,
    subclasses A61K, C12N, A01N e o subgrupo A01G-0009/02 foram as principais observadas.
    A análise de produtos a nível global mostrou que a maioria ainda se encontra em
    desenvolvimento, com apenas 2 produtos lançados para Zika e 1 para Chikungunya, em
    decorrência da espera entre a fase exploratória, testes pré-clínicos e clínicos e aprovação por
    órgãos regulatórios. Instituições internacionais como o Centre National de la Recherche
    Scientifique e Institute Of Medicinal Biotechnology são os principais desenvolvedores e as
    vacinas configuram a principal categoria, especialmente pela ausência de vacinas
    comercialmente disponíveis para essas doenças. A busca na ANVISA revelou o registro de
    produtos para a saúde com abordagem diagnóstica, especialmente para Zika. Os principais
    fabricantes legais são empresas brasileiras, e os pedidos de registro foram realizados
    principalmente pelas empresas Diasorin LTDA, Eco diagnostica LTDA e Chembio
    Diagnostics. Iiniciativas como a transferência de tecnologia e a tríplice hélice podem facilitar
    a chegada de produtos patenteados ao mercado. A expectativa é de que o desenvolvimento de
    novos produtos e processos inovadores em saúde sejam impulsionados com a acontecimento
    de novas emergências de saúde. Adicionalmente, nesta dissertação, como produto
    tecnológico, um e-book foi confeccionado, e apresenta estratégias e ferramentas na preparação
    a emergência de doenças virais. Nesse contexto, as ações de preparação para emergências são
    cruciais para uma resposta eficaz e redução de danos, revelando a necessidade de que os
    países expandam suas capacidades, invistam e desempenhem ações de vigilância e
    planejamento em saúde.


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  • Para analisar a influência das epidemias brasileiras de Zika e Chikungunya sobre o desenvolvimento científico e tecnológico, esse estudo, do tipo longitudinal, se baseará principalmente em prospecção científica e tecnológica. O levantamento de dados epidemiológicos, a busca de diretórios de grupos de pesquisa, a identificação de produtos gerados e a busca por contratos de Transferência de Tecnologia para as doenças em questão também serão efetuados. Além disso, o estudo objetiva a produção de um manual de recomendações ao desenvolvimento de produtos de forma antecipada para doenças possivelmente emergentes no Brasil.

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  • FRANCISCO FERNANDES BEZERRA JUNIOR
  • CONHECIMENTO, MOTIVAÇÃO E PERCEPÇÃO DA PRÁTICA DE PATENTEAMENTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO.

  • Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS EDUARDO DE ANDRADE E SILVA
  • FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
  • SILVIA MANOELA SANTOS DE JESUS
  • TECIA VIEIRA CARVALHO
  • Data: 18/08/2022

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  • As Universidades constituem um ambiente propício para desenvolver projetos de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) com potencial de serem transformados em patentes de produtos e de processo que podem chegar ao mercado por meio das transferências de tecnologia e parcerias entre Universidade e empresa. O objetivo desse estudo é avaliar o nível de conhecimento, motivação e percepção dos docentes sobre o processo de patenteamento. Por meio de um questionário foram coletados os dados relativos ao entendimento sobre: caracterização do docente; percepção e conhecimento docente sobre patentes e ações de patenteamento; fatores que motivam os docentes a patentearem seus inventos; fatores que desmotivam os docentes a patentearem seus inventos. A base de dados é composta por 184 docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), nos quatro campis, localizados nos municípios de Mossoró (sede), Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. Entre os principais resultados são de destaque que 24,5% dos docentes sabem como realizar um depósito de patentes; 43,5% já leram documentos de patente e 30% conhecem as partes que compõe uma patente e 37% sabem como fazer uma busca sobre patentes. Porém, apenas 12,5% informaram que já participaram de algum curso ou treinamento sobre redação e depósito de patentes e 84,2% informaram que necessita gostariam de receber algum treinamento para aprender a redigir documentos de patentes. Os professores qualificaram o nível de preparo para fazer uma redação de uma patente entre muito pouca, pouca e razoavelmente, totalizando 90,2%. Entre as patentes concedidas para os docentes apenas três foram concedidas pela UFERSA; seguindo de duas patentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); uma da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); uma da Universidade Feredal da Paraíba (UFPB); uma da Universidade Tiradentes (UNIT) e uma da Universidade de São Paulo (USP). Entre os principais fatores que motivam os pesquisadores para desenvolver patentes nas universidades, estão: promoção do desenvolvimento econômico e tecnológico; o estímulo ao desenvolvimento de pesquisa; divulgação de conhecimento à sociedade. Por outro lado, os principais fatores e motivações dos pesquisadores que colabora para o desenvolvimento de patentes nas universidades estão relacionados com: à burocracia execciva da universidade; a falta de recursos para pagar os custos do patenteamento; a ecassez de tempo dos docentes; a falta de conhecimento sobre redação de patente; o pouco conhecimento do docente sobre a utilização da patente como forma de proteção e divulgação do conhecimento desenvolvido na universidade. Os resultados obtidos reforçam a existência de uma limitação ao nível local (baixa procura de tecnologia, devido à falta de dinamismo tecnológico da UFERSA), o problema da pouca ou falta cultura envolvendo a atividades de patentiamentos e a existência de um NIT pouco atuante que oferece pouco suporte à inovação na universidade.


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  • O estudo em questão busca descrever a percepção dos docentes com relação ao patenteamento acadêmico na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), com uma amostra total de 249 docentes, todos efetivos. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e de caráter descritivo e observacional com levantamento e mensuração estruturada de dados. Para a análise estatística os dados serão compilados através de planilhas eletrônicas do Microsoft Excel e os dados submetidos à análise de cluster. A parti do do diagnóstico provido pela pesquisa, objetiva-se criar práticas para disseminação do conhecimento sobre redação de patentes para docentes e pesquisadores da UFERSA

5
  • PRISCILLA FELIPE DE SOUSA
  • DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA GESTÃO DA INOVAÇÃO NOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
  • FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
  • ANA CAROLINA FERREIRA MATOS
  • VIVIANNI MARQUES LEITE DOS SANTOS
  • Data: 30/08/2022

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  • Observada a escassez de estudos para avaliar a eficácia dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) na gestão da inovação, em especial no estado do Rio Grande do Norte (RN), foi proposto o presente estudo com base nas seguintes questões norteadoras: Quais as ações desses NITs para a promoção da propriedade intelectual e transferência de tecnologia? Quais as práticas de gestão da propriedade intelectual implementadas nesses NITs? Quais as principais limitações encontradas nas gestões desses NITs? Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi caracterizar e avaliar as práticas de gestão da propriedade intelectual pelos NITs do RN. Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo, com levantamento de dados por meio de questionário semiestruturado, utilizando o método de pesquisa quantitativa. O local de estudo desta pesquisa abrangeu somente o estado do RN e restringiu-se aos NITs das quatro IES públicas do estado. A população da pesquisa foi constituída por gestores dos NITs do RN, e a coleta de dados foi feita através de questionário. Delineou-se que as ações de propriedade intelectual efetuadas pelos respectivos NITs enfatizam, principalmente, as patentes e os programas de computador, e, em menor quantidade, o registro de marcas e desenho industrial, e não há nenhuma solicitação de proteção no exterior. Observou-se que metade dos NITs não tem experiência alguma em transferência de tecnologia, e os que têm, são experiências ínfimas. Verificou-se que as IES possuem um direcionamento estratégico alinhado ao seu planejamento institucional, o que justifica o crescimento de PIs desenvolvidas no RN.
    Percebeu-se, ainda, que os NITs possuem fluxos definidos, porém com necessidade de melhor organização, adaptação e divulgação entre os interessados. Por fim, foi possível identificar que as principais limitações encontradas nas gestões dos NITs do RN são diversas e percorrem desde a questão de pessoal, de cultura das instituições em geral, de recursos financeiros, de valoração de tecnologia, de burocracia, de sistema e de política até questões relacionadas à transferência de tecnologia. Concluiu-se, portanto, que os NITs do RN trabalham com falta de pessoal para atender às necessidades que lhes são atribuídas dentro das IES, e que o incentivo à capacitação na área de atuação é mínimo. Porém, são perceptíveis o reconhecimento, pelos gestores, da importância de enfrentar as dificuldades ora identificadas e a intenção de desenvolver atividades para atenuar os desafios e ampliar a atuação dos NITs de forma mais efetiva. Dessa maneira, o estímulo à proteção das propriedades intelectuais no RN mostra a progressão dos números, porém é preciso avançar nas parcerias com empresas para atingir a finalidade da inovação com mais transferências das tecnologias geradas nas IES. Para isso, a atualização e a disponibilidade dos portfólios e das vitrines tecnológicas precisam ser prioridade para os NITs do RN. É preciso expandir a divulgação das propriedades intelectuais geradas nas IES e seus benefícios, para que o público possa ter acesso e se beneficiar do resultado das pesquisas desenvolvidas nas IES do seu estado.


  • Mostrar Abstract
  • O grande desafio das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) brasileiras no século XXI é agregar a inovação e o empreendedorismo à sua função acadêmica de ensino, de pesquisa e de extensão desempenhando um papel no Sistema de Inovação e no desenvolvimento econômico e tecnológico (ANDRADE, 2016). Nesse contexto, observam-se no país movimentos formais de fomento à inovação através de políticas que têm como objetivo alavancar o progresso tecnológico, estimulando a interação entre três agentes: universidade, empresa e governo (DOS REIS; RODRIGUES, 2020). Para atender essa demanda, as ICTs foram obrigadas a criar um órgão interno chamado Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) (BRASIL, 2004). A estrutura ideal de um NIT, de acordo com Souza (2013), deve envolver todo o processo de inovação. O objetivo geral dessa pesquisa é realizar um diagnóstico situacional das ações dos NITs do Rio Grande do Norte para o seu sistema de inovação e propor ações de gestão da inovação em NITs através de um manual. Esse trabalho terá impacto direto nos NITs e IES do estado, proporcionando vantagem competitiva a partir da maximização do aproveitamento estratégico da inovação e terá alta aplicabilidade nos NITs com abrangência estadual.

2021
Dissertações
1
  • YGO BISERRA PEREIRA
  • IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO NÍVEL DE MATURIDADE TECNOLÓGICA DE PROJETOS DE EMPRESAS INCUBADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : DAVID CUSTODIO DE SENA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA LUCIA BRENNER BARRETO MIRANDA
  • CLAUDINE PINHEIRO CARRILHO
  • DAVID CUSTODIO DE SENA
  • TECIA VIEIRA CARVALHO
  • Data: 17/12/2021

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  • Os hábitos de consumo da sociedade evoluíram ao longo dos anos, puxados pelo impactante avanço tecnológico, que, por sua vez, demanda uma capacidade de desenvolvimento, adaptação e evolução constantes para as organizações comerciais. Assim, a inovação tornou-se o ponto central da economia no mundo. Em um primeiro momento houve três agentes condutores do ecossistema de inovação (governo – academia – indústria), que ficou conceitualmente conhecido como modelo da tríplice hélice. Nesse prisma nascem as incubadoras de empresas nas instituições de ciência e tecnologia (ICTs), que despontam como entidades capazes de gerar inovação, fomentar o empreendedorismo inovador, articular parcerias e trazer ainda mais resultados para a academia. As incubadoras buscam constantemente trazer para sua rotina ferramentas que apoiem a gestão de projetos inovadores, e a Technology Readiness Level (TRL) surge como alternativa para o monitoramento e a mensuração do desenvolvimento tecnológico. Nesse sentido, este estudo visou à identificação e à análise do nível de maturidade tecnológica (NMT) de projetos de empresas incubadas no Rio Grande do Norte. Com base nos resultados obtidos foi possível construir um mapa com todas as empresas e seus projetos inovadores incubados atualmente. Entre os principais resultados podemos destacar que, ao todo, existem 63 projetos incubados, dos quais 78% atuam com serviços inovadores e 22% com produtos diferenciados. Foram identificadas ainda 11 áreas de atuação dessas empresas, sendo a área de tecnologia da informação (TI) a que possui maior número (69% das empresas). Já os setores econômicos que receberão as inovações somam 17, sendo o comércio, com 25,38%, o que mais se destacou como cliente dessas startups, seguido pelo agronegócio, com 10,15%. Quanto ao tempo em que estão incubadas, obteve-se que 51% possuem até 12 meses de incubadora, enquanto 27% têm entre 24 e 36 meses de processo de incubação. Quanto aos níveis de maturidade tecnológica, observou-se que 9,5% da amostra se encontra distribuída nas TRLs de 1 a 3, consideradas níveis iniciais da escala. Na etapa intermediária e mais complexa da escala (TRLs 4 a 7) se concentram 37,85% da amostra. Já na etapa final, estão 20,32%. Com base na análise desses NMTs, pode-se dizer que as incubadoras do Rio Grande do Norte apoiam projetos inovadores em seus momentos mais complexos do ponto de vista de desenvolvimento técnico e mercadológico, fato que converge com a teoria sobre incubadoras de empresas e seu propósito.


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  • Os hábitos de consumo da sociedade evoluíram ao longo dos anos, puxados pelo impactante avanço tecnológico, que, por sua vez, demanda uma capacidade de desenvolvimento, adaptação e evolução constantes para as organizações comerciais. Assim, a inovação tornou-se o ponto central da economia no mundo. Em um primeiro momento houve três agentes condutores do ecossistema de inovação (governo – academia – indústria), que ficou conceitualmente conhecido como modelo da tríplice hélice. Nesse prisma nascem as incubadoras de empresas nas instituições de ciência e tecnologia (ICTs), que despontam como entidades capazes de gerar inovação, fomentar o empreendedorismo inovador, articular parcerias e trazer ainda mais resultados para a academia. As incubadoras buscam constantemente trazer para sua rotina ferramentas que apoiem a gestão de projetos inovadores, e a Technology Readiness Level (TRL) surge como alternativa para o monitoramento e a mensuração do desenvolvimento tecnológico. Nesse sentido, este estudo visou à identificação e à análise do nível de maturidade tecnológica (NMT) de projetos de empresas incubadas no Rio Grande do Norte. Com base nos resultados obtidos foi possível construir um mapa com todas as empresas e seus projetos inovadores incubados atualmente. Entre os principais resultados podemos destacar que, ao todo, existem 63 projetos incubados, dos quais 78% atuam com serviços inovadores e 22% com produtos diferenciados. Foram identificadas ainda 11 áreas de atuação dessas empresas, sendo a área de tecnologia da informação (TI) a que possui maior número (69% das empresas). Já os setores econômicos que receberão as inovações somam 17, sendo o comércio, com 25,38%, o que mais se destacou como cliente dessas startups, seguido pelo agronegócio, com 10,15%. Quanto ao tempo em que estão incubadas, obteve-se que 51% possuem até 12 meses de incubadora, enquanto 27% têm entre 24 e 36 meses de processo de incubação. Quanto aos níveis de maturidade tecnológica, observou-se que 9,5% da amostra se encontra distribuída nas TRLs de 1 a 3, consideradas níveis iniciais da escala. Na etapa intermediária e mais complexa da escala (TRLs 4 a 7) se concentram 37,85% da amostra. Já na etapa final, estão 20,32%. Com base na análise desses NMTs, pode-se dizer que as incubadoras do Rio Grande do Norte apoiam projetos inovadores em seus momentos mais complexos do ponto de vista de desenvolvimento técnico e mercadológico, fato que converge com a teoria sobre incubadoras de empresas e seu propósito.

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