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Dissertações |
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ADAMS MORAIS ALVES
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DISSEMINAÇÃO E ABSORÇÃO DE CONTEÚDOS DE INOVAÇÃO VEICULADOS POR MEIO DE RÁDIO / PODCASTS EM COMUNIDADES RURAIS DE MOSSORÓ: UM ESTUDO DE CASO NA COMUNIDADE MAISA
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Orientador : LEONARDO QUERIDO CARDENAS
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MEMBROS DA BANCA :
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LEONARDO QUERIDO CARDENAS
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CLAUDIO VINICIUS SILVA FARIAS
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FABIANO JOSÉ MORAIS DA SILVA
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Data: 12/04/2022
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Quando se fala em avanços tecnológicos e de inovação na zona rural, é natural fazer associação com as máquinas agrícolas, ferramentas eletrônicas de produção, veículos traçados, entre outros equipamentos. Mas quanto a outra necessidade básica do homem, fundamental para o acesso aos avanços tecnológicos, a comunicação: os(as) moradores(as) dessas regiões conseguem ter acesso à instantaneidade das conexões atuais? Esse estudo teve o objetivo de compreender como ocorre o processo de absorção e disseminação de conteúdos relativos à inovação, por meio do rádio/podcasts, na maior comunidade rural de Mossoró (RN): a comunidade da MAISA. Também foi alvo deste trabalho verificar o papel da expansão da conectividade e do acesso às novas tecnologias de informação por parte da comunidade em questão. Para isso, essa dissertação realizou um estudo de caso abordando uma pesquisa exploratória qualitativa por meio da coleta de dados primários com a aplicação de entrevistas abertas com perguntas semiestruturadas a 50 moradores, maiores de 18 anos, da comunidade MAISA. Pelos resultados, constatou-se que a audiência rural consultada está propensa a disseminar o conteúdo ouvido pelo rádio, seja ele qual for. Também foi observado que há uma relação entre os meios tradicionais de comunicação, a exemplo do rádio, com as novas ferramentas de tecnologia da informação que já estão ao alcance de alguns moradores e das moradoras da zona rural. É válido afirmar que o rádio tem um potencial protagonista, que não é de hoje, de ser um meio difusor e multiplicador de inovação para as famílias rurais. Por fim, constatou-se que as comunidades rurais brasileiras estão passando por um processo de digitalização com o acesso às conexões cada vez mais presentes. A questão é que esse processo de digitalização, ao nosso ver, não acontece de forma uniforme e na velocidade que essas populações rurais almejam ou merecem, se comparado, por exemplo, às cidades.
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Quando se fala em avanços tecnológicos e de inovação na zona rural, é natural fazer associação com as máquinas agrícolas, ferramentas eletrônicas de produção, veículos traçados, entre outros utensílios. Mas quanto a outra necessidade básica do homem, a comunicação: os camponeses conseguem ter acesso à instantaneidade das conexões atuais? Esse trabalho tem como objetivo principal compreender como a inovação é absorvida e disseminada no meio rural a partir do veículo de comunicação rádio e dos podcasts, a partir de um estudo de caso realizado na maior comunidade rural de Mossoró (RN), a MAISA. Considerando que as leis brasileiras no contexto da inovação estão passando por transformações, esse trabalho pode trazer análises, fomentando novos indicativos para governos e iniciativa privada buscarem melhoramentos na legislação e na adoção de novas políticas públicas, principalmente no meio rural.
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KATIANE DANTAS SOARES
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PROPOSTA DE UTILIZAÇÃO DE MÉTODO DE ESTRUTURAÇÃO DE PROBLEMAS PARA INOVAÇÃO: O CASO DA BAIXA ADESÃO AO PIBITI EM 2016 A 2020
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Orientador : THOMAS EDSON ESPINDOLA GONCALO
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO MILTON MENDES NETO
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MARCELO BARBOSA BEZERRA
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MARCIO LUIS VALENÇA ARAÚJO
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THOMAS EDSON ESPINDOLA GONCALO
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Data: 16/05/2022
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A existência de uma Lei de Inovação (Lei nº 10.973/2004) criada com fins de impulsionar a atividade inovadora nas instituições públicas, e as alterações destas propostas pelo novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016), por meio do Decreto 9.283/2018, foram estabelecidas medidas de incentivo à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo das ICTS. Medidas como a criação de programas voltados para a pesquisa em tecnologia e inovação, com base nesta legislação foram criados pelas ICTS. Um deles é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), existente na Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O programa foi criado e é executado por meio de processo seletivo para o qual os docentes fazem adesão submetendo propostas de pesquisa aplicada para a produção tecnológica. Porém, observando os registros de adesão ao processo de seleção, percebeu-se que há uma baixa adesão ao mesmo, em especial quando se compara a adesão ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Diante dessa percepção, neste trabalho de pesquisa o objetivo foi aplicar um modelo de estruturação de problemas para identificar as principais causas da baixa adesão docente ao PIBITI, utilizando a abordagem Strategic Options Development and Analysis (SODA). Para tanto, também objetivou-se identificar como funciona o processo de seleção do PIBITI; elaborar mapas cognitivos de stakeholders do programa PIBITI utilizando a abordagem SODA, elaborar o mapa cognitivo conjunto do problema, considerando as visões dos diversos envolvidos e propor ações para minimizar o problema da baixa adesão do PIBITI, considerando os mapas cognitivos. Trata-se de um estudo de caso de natureza bibliográfica- documental e aplicada, de abordagem quali-quantitativa e caráter exploratório. Os dados foram coletados por meio de entrevista com 05 professores envolvidos no processo seletivo do PIBITI. A partir destas entrevistas foram elaborados os mapas individuais e o mapa agregado, aplicando-se a metodologia SODA. Com o mapa agregado pronto foi possível identificar diversos fatores negativos associados ao processo seletivo e execução do PIBITI, bem como da política de inovação da UFERSA, dentre os quais a falta de recursos e projetos mais audaciosos e incentivadores voltados para a inovação tecnológica. Entre as ações propostas a partir dos resultados percebidos na elaboração dos mapas estão: criar um programa voluntário de inovação e desenvolvimento tecnológico; elaborar editais com foco na valorização de projetos tecnológicos, maior envolvimento do NIT no acompanhamento do Relatório institucional bienal do CNPq; além da instituição como um todo formular estratégias para uma eficiente interação com o setor produtivo, gerando novos produtos tecnológicos e ampliando assim a propriedade intelectual da UFERSA, que tem se revelado aquém do que se deseja para uma ICT de grande porte.
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De acordo com o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, o governo, representado pela União, Estados, Municípios, agências de fomento, fundações e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) de formal geral, concede bolsas de estímulo à inovação no ambiente produtivo, isso como forma de impulsionar a formação de recursos humanos, para alocação tanto nas ICTs quanto em empresas. Entre as atividades de estímulo à pesquisa, temos o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Apesar do PIBITI ter sido criado na UFERSA em 2012, não se observa o mesmo desenvolvimento quanto ao programa pois, no decorrer dos anos, não houve um avanço no que diz respeito ao interesse dos docentes em participarem e se envolverem no processo seletivo do referido programa, tal como tem sido no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC. Assim, diante do contexto apresentado, a dissertação desenvolvida a partir deste projeto busca resolver o seguinte questionamento: “Quais os fatores que implicam em uma baixa demanda dos docentes no processo seletivo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI?”. Para responder a questão, este projeto tem como objetivo Propor um modelo de estruturação de problemas relacionados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), utilizando a abordagem Strategic Options of Development and Analysis (SODA), para identificar as principais causas da baixa adesão docente e propor medidas para mitigação do problema. Serão entrevistados seis docentes envolvidos com o PIBITI, sendo dois participantes da Comissão do processo seletivo, dois docentes contemplados e dois docentes que já participaram do programa, mas não manifestaram mais interesse. Já foram obtidos resultados de quatro entrevistas, sendo montados os mapas cognitivos dos mesmos. Além dos resultados já obtidos, pretende-se realizar mais duas entrevistas. Em seguida, apresentar os mapas cognitivos individuais a cada um dos entrevistados. Posteriormente, será elaborado um mapa cognitivo para o grupo, resumindo todos os pontos de vista dos entrevistados. Os resultados serão apresentados aos mesmos e rediscutidos. Com base nas causas identificadas serão propostas melhorias que serão levadas ao Comitê para potencial utilização. Além disso, pretende-se propor ajustes para o processo seletivo, utilizando método de apoio à tomada de decisão multicritério ou de apoio a tomada de decisão em grupo.
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MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES FERNANDES
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INFLUÊNCIA DAS EPIDEMIAS DE ZIKA E CHIKUNGUNYA NO BRASIL SOBRE O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM SAÚDE
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Orientador : FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA MONTENEGRO DE CARVALHO ARAÚJO
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FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
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SAMIRA ABDALLAH HANNA
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WASHINGTON SALES DO MONTE
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Data: 26/05/2022
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Frente ao relato de uma série de epidemias arbovirais na última década, a América do Sul registrou dois inesperados surtos de arboviroses transmitidas por mosquitos do gênero Aedes; Zika e Chikungunya. No cenário epidemiológico do Brasil, essas doenças são consideradas epidemias e se enquadram entre as arboviroses mais comuns, podendo gerar quadros graves em decorrência de sequelas e outras manifestações. Com elas, uma nova demanda foi apresentada à sociedade, o que impulsionou o desenvolvimento de produtos e processos inovadores. A acelerada disseminação de infecções como Zika e Chikungunya enfatiza a necessidade de obter capacidades para enfrentá-las. Esse estudo avaliou a influência das epidemias de Zika e Chikungunya no Brasil sobre o desenvolvimento tecnológico em saúde e criou um e-book acerca do processo inovativo associado à preparação contra emergência de doenças virais. Para avaliar o desenvolvimento tecnológico em saúde alcançado com as epidemias de Zika e Chikungunya no Brasil, realizou-se busca de dados epidemiológicos, mapeamento tecnológico a nível global; utilizando o software Questel Orbit Intelligence® e nacional; através da base de Patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Adicionalmente, produtos para a saúde desenvolvidos ou em desenvolvimento mundialmente; e registrados nacionalmente na ANVISA foram identificados e quantificados. Os resultados indicam que o ano de 2016 registrou o maior número de casos para ambas as doenças no Brasil. A prospecção tecnológica nacional revelou maior número de patentes para Zika em comparação à Chikungunya, interesse global em desenvolver tecnologias para essas doenças e depositar suas patentes no Brasil, empresas principais depositantes e A61K e A01N entre as subclasses de IPC mais observadas. A prospecção tecnológica global mostrou que o ano de 2016 configura importante marco na evolução do número de patentes para Zika e Chikungunya, sugerindo que as epidemias brasileiras estimularam o mundo no desenvolvimento de novos insumos. Os Estados Unidos e China são as principais jurisdições, com participação das universidades como maior depositante. Dentro da IPC, subclasses A61K, C12N, A01N e o subgrupo A01G-0009/02 foram as principais observadas. A análise de produtos a nível global mostrou que a maioria ainda se encontra em desenvolvimento, com apenas 2 produtos lançados para Zika e 1 para Chikungunya, em decorrência da espera entre a fase exploratória, testes pré-clínicos e clínicos e aprovação por órgãos regulatórios. Instituições internacionais como o Centre National de la Recherche Scientifique e Institute Of Medicinal Biotechnology são os principais desenvolvedores e as vacinas configuram a principal categoria, especialmente pela ausência de vacinas comercialmente disponíveis para essas doenças. A busca na ANVISA revelou o registro de produtos para a saúde com abordagem diagnóstica, especialmente para Zika. Os principais fabricantes legais são empresas brasileiras, e os pedidos de registro foram realizados principalmente pelas empresas Diasorin LTDA, Eco diagnostica LTDA e Chembio Diagnostics. Iiniciativas como a transferência de tecnologia e a tríplice hélice podem facilitar a chegada de produtos patenteados ao mercado. A expectativa é de que o desenvolvimento de novos produtos e processos inovadores em saúde sejam impulsionados com a acontecimento de novas emergências de saúde. Adicionalmente, nesta dissertação, como produto tecnológico, um e-book foi confeccionado, e apresenta estratégias e ferramentas na preparação a emergência de doenças virais. Nesse contexto, as ações de preparação para emergências são cruciais para uma resposta eficaz e redução de danos, revelando a necessidade de que os países expandam suas capacidades, invistam e desempenhem ações de vigilância e planejamento em saúde.
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Para analisar a influência das epidemias brasileiras de Zika e Chikungunya sobre o desenvolvimento científico e tecnológico, esse estudo, do tipo longitudinal, se baseará principalmente em prospecção científica e tecnológica. O levantamento de dados epidemiológicos, a busca de diretórios de grupos de pesquisa, a identificação de produtos gerados e a busca por contratos de Transferência de Tecnologia para as doenças em questão também serão efetuados. Além disso, o estudo objetiva a produção de um manual de recomendações ao desenvolvimento de produtos de forma antecipada para doenças possivelmente emergentes no Brasil.
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FRANCISCO FERNANDES BEZERRA JUNIOR
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CONHECIMENTO, MOTIVAÇÃO E PERCEPÇÃO DA PRÁTICA DE PATENTEAMENTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO.
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Orientador : LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
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MEMBROS DA BANCA :
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CARLOS EDUARDO DE ANDRADE E SILVA
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FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
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SILVIA MANOELA SANTOS DE JESUS
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TECIA VIEIRA CARVALHO
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Data: 18/08/2022
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As Universidades constituem um ambiente propício para desenvolver projetos de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) com potencial de serem transformados em patentes de produtos e de processo que podem chegar ao mercado por meio das transferências de tecnologia e parcerias entre Universidade e empresa. O objetivo desse estudo é avaliar o nível de conhecimento, motivação e percepção dos docentes sobre o processo de patenteamento. Por meio de um questionário foram coletados os dados relativos ao entendimento sobre: caracterização do docente; percepção e conhecimento docente sobre patentes e ações de patenteamento; fatores que motivam os docentes a patentearem seus inventos; fatores que desmotivam os docentes a patentearem seus inventos. A base de dados é composta por 184 docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), nos quatro campis, localizados nos municípios de Mossoró (sede), Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. Entre os principais resultados são de destaque que 24,5% dos docentes sabem como realizar um depósito de patentes; 43,5% já leram documentos de patente e 30% conhecem as partes que compõe uma patente e 37% sabem como fazer uma busca sobre patentes. Porém, apenas 12,5% informaram que já participaram de algum curso ou treinamento sobre redação e depósito de patentes e 84,2% informaram que necessita gostariam de receber algum treinamento para aprender a redigir documentos de patentes. Os professores qualificaram o nível de preparo para fazer uma redação de uma patente entre muito pouca, pouca e razoavelmente, totalizando 90,2%. Entre as patentes concedidas para os docentes apenas três foram concedidas pela UFERSA; seguindo de duas patentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); uma da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); uma da Universidade Feredal da Paraíba (UFPB); uma da Universidade Tiradentes (UNIT) e uma da Universidade de São Paulo (USP). Entre os principais fatores que motivam os pesquisadores para desenvolver patentes nas universidades, estão: promoção do desenvolvimento econômico e tecnológico; o estímulo ao desenvolvimento de pesquisa; divulgação de conhecimento à sociedade. Por outro lado, os principais fatores e motivações dos pesquisadores que colabora para o desenvolvimento de patentes nas universidades estão relacionados com: à burocracia execciva da universidade; a falta de recursos para pagar os custos do patenteamento; a ecassez de tempo dos docentes; a falta de conhecimento sobre redação de patente; o pouco conhecimento do docente sobre a utilização da patente como forma de proteção e divulgação do conhecimento desenvolvido na universidade. Os resultados obtidos reforçam a existência de uma limitação ao nível local (baixa procura de tecnologia, devido à falta de dinamismo tecnológico da UFERSA), o problema da pouca ou falta cultura envolvendo a atividades de patentiamentos e a existência de um NIT pouco atuante que oferece pouco suporte à inovação na universidade.
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O estudo em questão busca descrever a percepção dos docentes com relação ao patenteamento acadêmico na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), com uma amostra total de 249 docentes, todos efetivos. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e de caráter descritivo e observacional com levantamento e mensuração estruturada de dados. Para a análise estatística os dados serão compilados através de planilhas eletrônicas do Microsoft Excel e os dados submetidos à análise de cluster. A parti do do diagnóstico provido pela pesquisa, objetiva-se criar práticas para disseminação do conhecimento sobre redação de patentes para docentes e pesquisadores da UFERSA
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PRISCILLA FELIPE DE SOUSA
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DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA GESTÃO DA INOVAÇÃO NOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO RIO GRANDE DO NORTE
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Orientador : FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
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FRANCISCO SILVESTRE BRILHANTE BEZERRA
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ANA CAROLINA FERREIRA MATOS
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VIVIANNI MARQUES LEITE DOS SANTOS
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Data: 30/08/2022
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Observada a escassez de estudos para avaliar a eficácia dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) na gestão da inovação, em especial no estado do Rio Grande do Norte (RN), foi proposto o presente estudo com base nas seguintes questões norteadoras: Quais as ações desses NITs para a promoção da propriedade intelectual e transferência de tecnologia? Quais as práticas de gestão da propriedade intelectual implementadas nesses NITs? Quais as principais limitações encontradas nas gestões desses NITs? Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi caracterizar e avaliar as práticas de gestão da propriedade intelectual pelos NITs do RN. Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo, com levantamento de dados por meio de questionário semiestruturado, utilizando o método de pesquisa quantitativa. O local de estudo desta pesquisa abrangeu somente o estado do RN e restringiu-se aos NITs das quatro IES públicas do estado. A população da pesquisa foi constituída por gestores dos NITs do RN, e a coleta de dados foi feita através de questionário. Delineou-se que as ações de propriedade intelectual efetuadas pelos respectivos NITs enfatizam, principalmente, as patentes e os programas de computador, e, em menor quantidade, o registro de marcas e desenho industrial, e não há nenhuma solicitação de proteção no exterior. Observou-se que metade dos NITs não tem experiência alguma em transferência de tecnologia, e os que têm, são experiências ínfimas. Verificou-se que as IES possuem um direcionamento estratégico alinhado ao seu planejamento institucional, o que justifica o crescimento de PIs desenvolvidas no RN. Percebeu-se, ainda, que os NITs possuem fluxos definidos, porém com necessidade de melhor organização, adaptação e divulgação entre os interessados. Por fim, foi possível identificar que as principais limitações encontradas nas gestões dos NITs do RN são diversas e percorrem desde a questão de pessoal, de cultura das instituições em geral, de recursos financeiros, de valoração de tecnologia, de burocracia, de sistema e de política até questões relacionadas à transferência de tecnologia. Concluiu-se, portanto, que os NITs do RN trabalham com falta de pessoal para atender às necessidades que lhes são atribuídas dentro das IES, e que o incentivo à capacitação na área de atuação é mínimo. Porém, são perceptíveis o reconhecimento, pelos gestores, da importância de enfrentar as dificuldades ora identificadas e a intenção de desenvolver atividades para atenuar os desafios e ampliar a atuação dos NITs de forma mais efetiva. Dessa maneira, o estímulo à proteção das propriedades intelectuais no RN mostra a progressão dos números, porém é preciso avançar nas parcerias com empresas para atingir a finalidade da inovação com mais transferências das tecnologias geradas nas IES. Para isso, a atualização e a disponibilidade dos portfólios e das vitrines tecnológicas precisam ser prioridade para os NITs do RN. É preciso expandir a divulgação das propriedades intelectuais geradas nas IES e seus benefícios, para que o público possa ter acesso e se beneficiar do resultado das pesquisas desenvolvidas nas IES do seu estado.
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O grande desafio das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) brasileiras no século XXI é agregar a inovação e o empreendedorismo à sua função acadêmica de ensino, de pesquisa e de extensão desempenhando um papel no Sistema de Inovação e no desenvolvimento econômico e tecnológico (ANDRADE, 2016). Nesse contexto, observam-se no país movimentos formais de fomento à inovação através de políticas que têm como objetivo alavancar o progresso tecnológico, estimulando a interação entre três agentes: universidade, empresa e governo (DOS REIS; RODRIGUES, 2020). Para atender essa demanda, as ICTs foram obrigadas a criar um órgão interno chamado Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) (BRASIL, 2004). A estrutura ideal de um NIT, de acordo com Souza (2013), deve envolver todo o processo de inovação. O objetivo geral dessa pesquisa é realizar um diagnóstico situacional das ações dos NITs do Rio Grande do Norte para o seu sistema de inovação e propor ações de gestão da inovação em NITs através de um manual. Esse trabalho terá impacto direto nos NITs e IES do estado, proporcionando vantagem competitiva a partir da maximização do aproveitamento estratégico da inovação e terá alta aplicabilidade nos NITs com abrangência estadual.
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