TORNAR-SE PROFESSOR(A) EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA: FORMAÇÃO DOCENTE E LETRAMENTO RACIAL.
Palavras chaves: Formação docente. Letramento racial. Experiência de Vida e Formação.
A presente pesquisa tematiza sobre: Tornar-se professor(a) em uma comunidade quilombola: formação docente e letramento racial. Tem como objetivo geral “Compreender como professores(as) de uma comunidade quilombola representam, em narrativas autobiográficas, suas histórias de profissionalização e processos de formação docente, sobretudo no campo das relações étnico-raciais”. Para tanto, a pesquisa se servirá das narrativa de si e da autorreflexão, como os(as) sujeitos(as) se tornaram professores(as) em uma comunidade quilombola e as implicações dessa profissionalização para seu letramento racial crítico. A abordagem, utilizaremos do método qualitativo, com o enfoque investigativo e do estudo autobiográfico pesquisa-formação. Essa decisão levou a buscar formas de apreensão dos aspectos que constituem a docência no contexto de trabalho da escola, a partir de (auto)biografias de professores(as). O trabalho inicia com a introdução, onde se apresenta a justificativa da temática, as problematizações e se levantam as hipóteses da pesquisa. O texto dissertativo está dividido em três seções: na primeira sessão. Relações étnico-raciais: entre abismos e possibilidades. Debruçaremos do Breve histórico da discriminação racial no brasil. Nesta, conheceremos que ao longo da história as formas de dominação, subjugação e subalternização que são realizadas em favor da dominação de um povo sobre outro e que marcam a trajetória destes, como subalternos das comunidades racializadas. Tanto no plano conceitual, quanto no plano histórico-social, os desafios e as possibilidades instituídas historicamente no ensino, que fortaleceu a práticas pedagógicas desumanizantes. Na segunda seção, “A narrativa de si e a formação docente: notas teórico-metodológicas”. Enfatizaremos a relação do pesquisador com o objeto da investigação e, neste apresentaremos um relato pessoal autobiográfico como se deu a minha formação inicial até a continuada e o relevante papel social que exerço na sociedade. A terceira e última seção, teremos. “O ateliê autobiográfico: dispositivo de pesquisa-formação”, dissertamos a respeito dos empreendimentos metodológicos sobre o método de pesquisa, o enfoque investigativo, o tipo de estudo, as técnicas de coleta e de análise de dados para a produção do próximo capitulo, os sujeitos que participaram da investigação, entre outros. Como resultado, observamos como os docentes sujeitos dessa pesquisa, vivenciarem experiências vividas durante seu processo formativo, tomando como base as histórias de vidas como método qualitativo e como prática de formação.