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Banca de QUALIFICAÇÃO: ARTEVALDO DA SILVA RAMALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ARTEVALDO DA SILVA RAMALHO
DATA : 10/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: De forma Virtual
TÍTULO:

AVALIAÇÃO, DECOLONIALIDADE E PRÁTICAS DOCENTES.


PALAVRAS-CHAVES:

Avaliação. Decolonialidade. Educação. Formação docente.


PÁGINAS: 62
RESUMO:

Nosso problema questão surge de uma inquietação pessoal, de uma aflição que amedronta todo aquele que se dedica profundamente a uma profissão educacional. Essa angústia, surgiu quando, referimos a isso ou aquilo específico da profissão. No tocante ao nosso caso, são as práticas avaliativas do professor (a), o que nos preocupa são quais avaliações devam ser aplicadas com quais métodos e técnicas de ensino que não sejam "coloniais”. É a didática que nos perturba; a definição da grade curricular a ser seguida nas escolas. Também como ocorre o professor (a) um modus operandi em sala de aula. Todas essas coisas são de extrema importância e necessárias ao trabalho docente. E é ao ser professor que se devem essas preocupações e todas as outras que nos aparecem no cotidiano escolar. O que nos incomoda é que, percebamos ou não, a cada professor que cruza a porta da sala de aula nos coloca essa questão: Quais as expressões decolonialidade nas práticas docentes dos professores, apesar do contexto da colonialidade imposta no Ensino Médio público brasileiro na atualidade? Assim, a compreendemos como uma questão tradicional, pois que se dirige aos fundamentos daquilo que acreditamos ser. O estudo se caracteriza como uma pesquisa qualitativa e com investigação teórica bibliográfica direcionada para o campo das teorias pós-críticas, onde a questão principal se faz presente no título, investigamos o ofício de professor em relação ao estudo da decolonialidade e seu desdobramento disciplinar nas práticas avaliativas, ou seja, em sala de aula. Esses aspectos não se opõem, são, pelo contrário, interligados. Para atingir este objetivo geral dispusemos nosso escrito dividido em três seções, todas elas dissertativas divididas por subseções, onde discutimos sequencialmente e baseou-se nas seguintes etapas de investigação: revisão bibliográfica, estudo documental e realização de entrevistas. Como fundamento teórico, problematizamos Aníbal Quijano (2007), (2012), Walter Mignolo (2008), Nelson Maldonado-Torres (2012), Catherine Walsh (2013), José Carlos Libâneo (1994), Lopes e Macedo (2011), Dermival Saviani (2011), Cipriano Lukesi (2005) e Celso Vasconcellos (2005) dentre outros autores e parâmetros curriculares nacionais que contribuíram para pesquisa. Se a decolonialidade, e algo possível, não se esgotam as possibilidades de um fazer do trabalho do professor mais consciente no mundo mais humanizado e dinâmico. Com análise profunda dos documentos que regem a educação brasileira, especialmente no tocante à prática avaliativa dos docentes, como um estudo de mecanismos didáticos, além da observação em loco que possibilite uma melhor conclusão, posterior à pesquisa bibliográfica, onde ocorreu entrevistas semiestruturadas com professores e aplicação de questionários aos mesmos de duas escolas da cidade de Mossoró. A via interpretativa e investigativa que buscamos para mostrar uma explicação plausível das práticas avaliativas do docente em seu ambiente da linguagem formativa. A colonialidade pode ser superada pela compreensão de que o ser humano é ele próprio pode ter uma linguagem transformadora e íntima. Nós, docentes da educação básica, temos a responsabilidade ética para com a reinterpretação das nossas ações avaliativas. Nesse sentido podemos construir uma educação mais crítica-reflexiva e decolonial no nosso fazer profissional, como mediadores da informação e da escolarização.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 009.702.054-06 - ELIANE ANSELMO DA SILVA - UERN
Externo à Instituição - JOSÉLIA CARVALHO DE ARAÚJO - UERN
Interno - 1376380 - PAULO AUGUSTO TAMANINI
Notícia cadastrada em: 15/07/2022 11:56
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