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Banca de DEFESA: MARIA LUIZA SOARES LOPES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA LUIZA SOARES LOPES
DATA : 28/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

FRAGMENTOS DE EXISTÊNCIAS EM RESISTÊNCIA: GÊNERO E SEXUALIDADE EM CENA NO GRUPO ANDALUZ DE TEATRO DO IFRN/MO.


PALAVRAS-CHAVES:

Gênero e sexualidade; Narrativa autobiográfica; Ensino de Teatro.


PÁGINAS: 130
RESUMO:

Os estudos de gênero vêm promovendo, desde a década de 1960, uma série de discussões e pesquisas que têm se dedicado à desnaturalização das formas sociais pelas quais enquadramos expressões de gênero e sexualidade. Esse movimento se dá contra um projeto social com fortes implicações na escola que estabelece no gênero as relações de poder. Diante disso, a presente dissertação objetiva analisar, a partir das narrativas autobiográficas, as percepções e vestígios de construções subjetivas sobre gênero e sexualidade de discentes LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis, Queer, Intersexuais, Assexuais e todas as demais nuances de gênero e sexualidade), integrantes do Grupo Andaluz de Teatro (IFRN/Mossoró), no processo de montagem do espetáculo “Fragmentos da Dor” (2015 a 2018). De abordagem qualitativa, compreendida a partir dos escritos de Bogdan e Biklen (1994) e Lüdke e André (1986), nosso trabalho se utiliza da pesquisa autobiográfica como método, ancorando-nos em referências como Nóvoa e Finger (2010); Passeggi (2011; 2014); Larrosa Bondía (2004) e Bourdieu (2006). A constituição dos dados aconteceu a partir de entrevistas narrativas e, para elaboração dos roteiros, debruçamo-nos sobre a obra de Jovchelovitch e Bauer (2002). Dessa forma, buscamos estimular a narração de experiências de vida pessoal e acadêmica que tenham significados no seu processo de percepção e elaboração das noções de gênero e sexualidade durante a montagem do espetáculo “Fragmentos da Dor”. Uma vez concluída a coleta e construção dos dados, esses foram analisados considerando o papel da escola no processo de elaboração das subjetividades das/dos estudantes. Essas narrativas nos apontam caminhos para a desconstrução da normatividade de gênero e sexualidade na escola, processo fundamental no combate à LGBTQIA+fobia dentro e fora do espaço escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - LUCIANE DE CONTI - UFRGS
Interno - 2324611 - FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
Presidente - 2259009 - SIMONE MARIA DA ROCHA
Notícia cadastrada em: 22/03/2022 07:55
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