POSENSINO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO - CARAÚBAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA LUIZA SOARES LOPES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LUIZA SOARES LOPES
DATA: 02/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

FRAGMENTOS DE EXISTÊNCIAS EM RESISTÊNCIA: GÊNERO E SEXUALIDADE EM CENA NO GRUPO ANDALUZ DE TEATRO DO IFRN/MO


PALAVRAS-CHAVES:

Dissidências de gênero e sexualidade; Narrativa autobiográfica; Ensino de Teatro.


PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Desde a famosa frase de Simone de Beauvoir, “não se nasce mulher, torna-se mulher”, uma série de discussões e pesquisas tem se dedicado à desnaturalização das formas sociais pelas quais enquadramos expressões de gênero e sexualidade. Os chamados “estudos de gênero” emergem a partir das lutas libertárias da década de 1960, especialmente os movimentos sociais de 1968, ocorridos em várias partes do mundo. Contudo, esse “movimento” se dá contra um projeto social estabelecido com fortes implicações na escola, o que nas palavras de Berenice Bento (2011), “há um projeto social, uma engenharia de produção de corpos normais, que extrapola os muros da escola, mas que encontrará nesse espaço um terreno fértil de disseminação”. A escola reflete, portanto, os valores socialmente dominantes que nos são ensinados desde o nascimento (por vezes até antes dele) e estabelecem no gênero as relações de poder. É diante desse quadro que na presente dissertação se analisa, a partir das narrativas autobiográficas, as percepções e construções subjetivas sobre gênero e sexualidade de discentes do Grupo Andaluz de Teatro (IFRN/Mossoró) no processo de montagem do espetáculo “Fragmentos da Dor” (2015 a 2018). De abordagem qualitativa, compreendida a partir dos escritos de Bogdan e Biklen (1994) e Lüdke e André (1986), vamos refletir sobre a pesquisa autobiográfica enquanto método, usando como referência Nóvoa; Finger (2010); Passeggi (2004); Larrosa Bondía (2004) e Bourdieu (2006). A constituição dos dados se dará através de entrevistas narrativas. A opção pelas entrevistas narrativas se deu a partir da pandemia do COVID 19, que inviabilizou a realização dos grupos reflexivos presenciais. Para elaboração dos roteiros nos debruçaremos sobre a obra de Jovchelovitch e Bauer (2002), que sugere o uso de perguntas mais abertas e encorajadoras para as/os entrevistadas/os. Dessa forma, buscamos estimular a narração de experiência de sua vida pessoal e acadêmica que tenha significado no seu processo de percepção e elaboração das noções de gênero e sexualidade durante a montagem do espetáculo “Fragmentos da Dor”. Por se tratar de um grupo grande e diverso, priorizaremos estudantes LGBTQIA+ que atuaram como atrizes e atores do espetáculo, bem como estudantes que participaram da elaboração do texto dramatúrgico e/ou da assistência de direção do “Fragmentos da Dor”. Ainda não fizemos a seleção das pessoas a serem entrevistadas, no entanto, além dos critérios listados acima, o critério da representatividade também será levado em consideração, uma vez que compreendemos que é necessário visibilizar as diferenças entre os sujeitos da sigla LGBTQIA+.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2324611 - FRANCISCO VIEIRA DA SILVA
Presidente - 2259009 - SIMONE MARIA DA ROCHA
Interno - 422.700.904-97 - VERÔNICA MARIA DE ARAÚJO PONTES - UERN
Notícia cadastrada em: 09/07/2021 16:40
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa01.ufersa.edu.br.sigaa01