ENTRE A TRADIÇÃO E A DISCIPLINA: O QUE HÁ DE FILÓSOFO NO PROFESSOR DE FILOSOFIA?
ENSINO. FILOSOFIA. ACOLHIMENTO. LINGUAGEM. POLÍTICA
Nesta pesquisa-ação, onde a questão principal se faz presente no título, investigamos o ofício de professor de filosofia em relação ao estudo da tradição filosófica e seu desdobramento disciplinar, ou seja, em sala de aula. Esses aspectos não se opõem, são, pelo contrário, co-pertencentes. Para atingir este objetivo geral dispusemos nosso escrito primeiramente em um estado da arte onde estudamos a produção brasileira atual sobre o professor-filósofo; seguido pelo primeiro capítulo dissertativo dividido em três seções, onde discutimos sequencialmente: a) A questão fundamental da linguagem; b) A desconstrução do sujeito pela escritura; c) O ofício do professor de filosofia como acolhimento, hospitalidade. Isto permite a abertura de caminho para os passos ulteriores que engendram os dois últimos capítulos: a) entrevistas semiestruturadas com professores de filosofia do ensino médio sobre seus modos de ser professor; b) reflexão sobre o ofício de professor como prática política. Nossa dissertação tem como tema ‘Hermenêutica e Ensino de filosofia’ e arvora-se sobretudo nas filosofias contemporâneas de Martin Heidegger, Jacques Derrida, Jorge Larrosa, Friedrich Nietzsche e Peter Sloterdijk.