Banca de DEFESA: JORGE RICARDO FERREIRA BRAUNA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORGE RICARDO FERREIRA BRAUNA
DATA: 31/08/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:

FOREGROUNDS E MOTIVAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: NARRATIVAS DE ESTUDANTES EM UMA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN

PALAVRAS-CHAVES:

Educação Matemática Crítica, aprendizagem matemática, subjetividade, sociopoética.

PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Teorias da Instrução
RESUMO:

Esta pesquisa tem por objetivo geral elaborar compreensões sobre as relações existentes entre a aprendizagem dos conteúdos matemáticos e os foreground de alunos de uma escola pública do ensino médio, em tempo integral, no município de Mossoró. Para isto, buscamos verificar possíveis relações entre os backgrounds dos alunos com o significado que atribuem à aprendizagem dos conteúdos matemáticos; entender a percepção dos alunos a respeito das suas vivências no ambiente escolar com os conteúdos curriculares de matemática ensinados na sala de aula; e entender possíveis significados atribuídos à matemática escolar, mediante uma situação limite, a partir das relações vivenciadas no processo de ensino. Nos serviram de referência teórica as ideias de Paulo Freire e Ole Skovsmose, Edgard Morin, Jacques Gauthier, Iraci dos Santos, entre outros. Utilizamos a Sociopoética como inspiração metodológica de pesquisa e a atividade essencial do estudo se deu com a instalação do grupo pesquisador que tem por pressuposto a produção coletiva do conhecimento. Buscamos contemplar os objetivos desta pesquisa ao acionar as memórias do grupo-pesquisador referentes às suas vivências com a aprendizagem matemática (background), que se mostraram predominantemente conflituosas contribuindo para o desempoderamento das estudantes e influindo negativamente no desenvolvimento dos seus foregrounds; que o ambiente na sala de aula e a maneira de se ensinar matemática recupera o passado da tradição conservadora e que este ambiente tem forte relação com a estruturação (ou não) de foregrounds e a consequente (des)motivação dos alunos para aprenderem os conteúdos de matemática. Aprendemos sobre sensibilidade ao escutarmos as narrativas das copesquisadoras e concluímos que há necessidade de abertura do diálogo numa relação de educação matemática marcada pela prescrição.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 077.412.754-61 - MARCELO BEZERRA DE MORAIS - UERN
Interno - 242.589.384-91 - MÁRCIA MARIA ALVES DE ASSIS - UERN
Externo à Instituição - RAQUEL MILANI - USP
Interno - 2259009 - SIMONE MARIA DA ROCHA